inteligencia artificial, saúde digital e medicina

1. SAÚDE 4.0
&
SAÚDE DIGITAL
Prof. Dr. Luiz Carlos Lobo
Doutor em Medicina
Livre Docente em Biofísica
Abril - 2023
AULA 1
Rev. 2

2. SAÚDE 4.0 – SAÚDE DIGITAL
• Saúde 4.0 é um conceito da OMS que propõe a incorporação de
tecnologias visando a otimização de ações voltadas à prevenção,
diagnóstico e tratamento de enfermidades e a garantia de um
atendimento humanizado e tempestivo dos pacientes.
• Maior eficiência e produtividade, mas assegurando sempre a
integralidade, continuidade e qualidade dos serviços prestados.

3. IA Inteligência Artificial
• Consiste no uso de computadores capazes de
analisar um grande volume de dados e com
grande velocidade.
• Seguem algoritmos definidos por especialistas na
matéria.
• Essas duas características lhes permitem propor
soluções a vários problemas, entre eles os da
saúde.

4. Deep Medicine
• A próxima revolução nos cuidados de saúde e na
medicina pode estar ligada aos avanços no
aprendizado profundo, o ramo da inteligência
artificial que se tornou muito popular na última
década.
• O aprendizado profundo já fez várias conquistas
notáveis na medicina, e há muito entusiasmo sobre
como a inteligência artificial pode mudar os
cuidados de saúde e há muitos artigos que exploram
como os algoritmos de aprendizado profundo
podem ajudar a diagnosticar e tratar doenças
complexas.

5. A Máquina de Turing 1942
Filme Disponível na Netflix: O Jogo da Imitação

6. 1974
DEC PDP-15
32 kbyte de memória
discos de 20 mbyte
US$140.000
1975
Alunos de Medicina,
Odontologia e Enfermagem
em cursos auto-instrucionais
de fisiologia e biofísica
2015
Smartphone 32 Gb
US$ 250

7. IBM WATSON
2011
80 TRILHÕES
DE OPERAÇÕES/seg.

8. Inteligência Artificial
• Usando diferentes algoritmos e estratégias de
tomada de decisão e um grande volume de
dados, processados em grande velocidade,
sistemas IA são capazes de propor e tomar ações
quando solicitados.

9. Algoritmo Diagnóstico
DOR ABDOMINAL
Healey & Jacobson

10. • Projetado para referência rápida, este livro contém
algoritmos de diagnóstico para ajuda a interpretar
mais de 230 sintomas e sinais.
• A ajuda ideal para o clínico ocupado, este recurso
portátil promove uma avaliação econômica do
paciente, destacando quais exames solicitar e
quando encaminhar a um especialista.
• Inclui vários testes laboratoriais úteis, histórias de
casos reais que ajudam os leitores a aplicar
algoritmos na prática clínica e um apêndice que
fornece uma extensa lista de testes diagnósticos a
serem solicitados diante dos sintomas mais comuns.

11. IMPORTANTE
Sistemas com inteligência artificial são capazes de aprender com
seus erros, CORRIGINDO seus algoritmos de decisão, configurando
uma “machine learning”.
Exemplo: vídeo AlphaGo (Disponível no Netflix)

12. Geofrey Hinton - 2010

13. • Corresponde a uma série de neurônios
(86 Milhões) interconectados no cérebro
humano.
• O meio pelo qual os neurônios interagem
com seus vizinhos ocorre normalmente
por meio de vários terminais axônicos
conectados, via sinapses, a dendritos de
outros neurônios (100 Trilhões de
sinapses).
Rede Neural Biológica

14. Como Funciona
• Quando a somatória dos sinais de entrada ultrapassa um certo nível crítico, o
neurônio gera um potencial de ação (PA), propagado ao longo de seu axônio.
• O PA é transmitido via neurotransmissores químicos, ou como um sinal elétrico,
a outros neurônios.

16. Inteligência Cognitiva
É a capacidade de integrar
conhecimentos presentes e
passados, para:
• Planejar ações e resolver problemas
• Compreender ideias complexas
• Realizar pensamentos abstrato

17. Inteligência Cognitiva
Visa ainda:
• Discernir, compreender, criar, inovar.
• Aprender rápido.
• Aprender com a experiência.
• Construir a visão do mundo

18. Visão
É um dos sentidos que nos fazem conhecer e
interagir com o mundo.
• Compreende um estímulo a células da retina
(cones e bastonetes)
• Transmitido ao cérebro pelo nervo ótico, envolve
uma complexa rede de neurônios
• Estes processam a informação em vários setores
cerebrais e, por diferentes funções, permitem
perceber, interpretar, memorizar e recordar
imagens, cores e movimentos.

20. Saúde Digital
Saúde Digital (SD) abrange uma ampla gama de tecnologias que
podem ser classificadas como:
• De uso amplo
• De uso especializado

21. Saúde Digital
Em 20 anos, todos os trabalhadores da área de saúde deverão ser
capacitados em tecnologias que caracterizam a saúde digital.
Eric Topol - NHS Review on Manpower on Digital Health.

22. Saúde Digital
Nenhuma tecnologia será usada e incorporada pelo homem, por mais
inovadora e atual que seja, caso não aumente a eficiência e a resolutividade
do trabalho a ser desenvolvido.

23. Saúde Digital
Processamento de linguagem natural deve ser oferecido ao
profissional de saúde, evitando que ele tenha que ficar digitalizando dados
do seu paciente no computador.
• Eric Topol indica que na atualidade o médico passa mais tempo voltado ao seu
computador que interagindo com o enfermo.

24. Saúde Digital
Tecnologias classificadas como de uso amplo.
• Prontuário Eletrônico:
o Atenção Hospitalar
o Atenção Primária
• Telessaúde e Telemedicina:
o Acesso a bancos de imagens em várias áreas
• Uso de sistemas baseados em dispositivos de acesso único (smartphones, tablets...)
o Sistemas de apoio à decisão clínica
o Busca em bases de dados e protocolos

25. IMPORTANTE
O Prontuário do Cidadão foi adotado por todos os municípios e
estados do país na Atenção Primária à Saúde (e.SUS AP)

26. IMPORTANTE
Centralizar a informação no paciente.
Significa registrar no seu prontuário todas as suas informações, do seu ambiente sócio
econômico, dados de saúde obtidos na atenção primária e coligidos em outros níveis de
atenção, exames complementares realizados, com seus laudos e medicações propostas.

27. IMPORTANTE
• Esse prontuário obtido pela equipe de
saúde (e.SUS AP) deverá estar
espelhado no smartphone do paciente
e disponibilizado via “nuvem” a
pessoas autorizadas.
• A Tecnologia “Block Chain” poderia ser
empregada para assegurar a
privacidade da informação. Um
embrião desse processo está sendo
desenvolvido no DATASUS como
ConecteSUS.

28. IMPORTANTE
Sistemas funcionando em “background”:
• Podem ser utilizados para verificar dados
de pacientes de uma unidade, ou
sistema de saúde, tais como:
ü Interação e incompatibilidade de
medicamentos,
ü Dados de exames complementares
discrepantes,
ü Exames solicitados e/ou a serem
realizados.

29. IA e Telemedicina
Possibilidades:
• Acesso a Facilidades Centralizadas • Acesso Individualizado

30. IA e Telemedicina
Acesso a facilidades centralizadas
1. Acesso a um especialista
2. Acesso a sistemas de apoio à decisão
• Disponibilizados via internet para acesso de profissionais (DxPlain, Isabel Health)
ü “Clinical decision support coalition” indicando os parâmetros como
transparência
ü Indicando algoritmos ou critérios de tomada de decisão empregados

31. IA e Telemedicina
Acesso a facilidades centralizadas
3. Acesso a informações médicas: disponíveis em Bancos de Dados
(Watson, Deep Mind, CIDACS -FIOCRUZ)
4. Acesso a redes de informação: (Patients likeme, CrowdMed, SmartPatients,
ACOR)

32. IA e Telemedicina O reconhecimento
de padrões (pattern
recognition) pelo
computador poderá
indicar o “know-what”
de um problema de
Saúde.

33. IA e Telemedicina
Deep Mind da Google
Avaliando um conjunto de imagens dermatológicas na pesquisa de melanoma
indicou um desempenho maior do que o de especialistas (76% versus 70,5%)
com especificidade de 62% versus 59% e sensibilidade de 82%.

34. IA e Telemedicina
Caberá ao médico discutir o caso com seu paciente agregando o seu “know-
why”, orientando-o e aliviando suas tensões, já que o computador não tem
emoções e nem compreensão do “outro”.

35. Saúde Digital
Tecnologias classificadas como de uso especializado:
• Sensores vestíveis (wearable) e implantáveis
• Internet das coisas – controle de pacientes remotos
• Inteligência artificial – Big data
• Realidade virtual e ampliada
• Genômica
• Robótica
• Impressão 3D
• Análise preditiva de dados

36. Muito Obrigado!
Prof. Dr. Luiz Carlos Lobo
Doutor em Medicina
Livre Docente em Biofísica
AULA 1
Rev. 2