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Mamografia
Mamografia
Mamografia, mastografia ou senografia, é o exame de
diagnóstico por imagem que tem como finalidade estudar o
tecido mamário, que pode detectar um nódulo, mesmo que este
ainda não seja palpável.
Recomenda-se a realização de mamografia bienal para mulheres
entre 50 a 69 anos e exame clínico anual das mamas a partir dos
40 anos (35 anos para casos de histórico familiar de câncer de
mama em parentes de primeiro grau).
A mama masculina também pode ser acometida por doença
maligna, que se expressa radiologicamente com as mesmas
formas que na mama feminina.
Mamografia
Aspectos Históricos
• 1913: A. Salomon, na Alemanha, realizou radiografias de 3.000
peças de mastectomia e encontrou pequenos pontos
denominados de microcalcificações.
• 1930: StafordWarren, nos EUA, utilizou equipamentos de raios-X
com "novas" telas intensificadoras com finas partículas de cálcio
e grade de Potter Bucky.
• 1950: O médico radiologista uruguaio, Raul Leborgne, descobriu
a importância do melhor posicionamento e a necessidade da
compressão da mama para melhorar as suas imagens
anatômicas.
Mamografia
Aspectos Históricos
• 1956: É criada a primeira processadora de transporte rolante,
chamada Eastman Kodak, facilitando a revelação.
• 1960: Robert Egan descobriu em 1960 que baixa kV e alta mAs
aumentavam a resolução da imagem (mas só publicou tal estudo
em 1962).
• 1963 a 1966: Após Gerald Dodd realizou a primeira localização de
uma lesão não palpável, os médicos Phillip Strax, LouisVenet e
Sam Shapiro observaram a redução de mortalidade em 1/3,
rastreando as pacientes com exames clínicos e radiológicos.
Mamografia
Aspectos Históricos
• 1965: De Gros crioa o primeiro protótipo para senógrafo
(mamógrafo), chamado de trepied ("três pés").
• 1967: a Compagnie General de Radiologia (CGR), juntamente
com Charles Gros, lançou o primeiro mamógrafo.
• Durante os anos 70 surgem outros mamógrafos – Mammomat
(Siemens), Mamodiagnost (Phillips).
Mamografia
Aspectos Históricos
• 1971: Gallager e Martin reconheceram que uma neodensidade na
mamografia poderia ser um sinal precoce da existência de tumor
na mama.
• 1975: Uma combinação tela-filme fluorescente, especialmente
para a mamografia, foi introduzida pela Du Pont.
• 1977: Surge o modelo com tubo de raios X possuindo dois pontos
focais para a mamografia convencional. É desenvolvido o
primeiro sistema de estereotaxia por Nordestron do Instituto
Karolinkas de Estocolmo, Suécia.
Mamografia
Aspectos Históricos
• Durante a década de 1980, novos avanços são observados,
dentre eles os primeiros equipamentos motorizados par a
compressão, desenvolvido pela GE.
• 1992: A GE lançou em seus equipamentos um filtro de Ródio.
• 1998: foi desenvolvido um cassete único, que permite a troca de
imagem de cassete (em filme écrans) para ponto digital em uma
máquina, localização de agulha e aquisição de imagem
estereotáxica bidimensional.
Mamografia
Aspectos Históricos
• 1971: o Instituto Brasileiro de controle de Câncer (IBCC), trás o
primeiro mamógrafo para o País.
• 1996: Destaca-se o aumento do nível de adesão à triagem,
levando mais mulheres aos serviços de mamografia, devido à
melhora da técnica implantada nos equipamentos.
Mamografia
Anatomia Mamária
As mamas são glândulas cutâneas, sudoríparas pares,
modificadas na fáscia superficial, extremamente desenvolvidas
e orientadas para produção de secreção láctea.
Seus limites superficiais exteriores são pouco nítidos quando
visualizados de cima. Quando observados de baixo, o sulco
submamário é côncavo e não deve ser confundido com a borda
inferior do músculo grande peitoral. As duas mamas estão
separadas pelo sulco intermamário.
Mamografia
Anatomia Mamária
Mamografia
Anatomia Mamária
A face profunda é circular e está na maior parte (2/3)
relacionada à fáscia do músculo grande peitoral, cuja borda
lateral da mama ultrapassa para fora. A parte restante da face
relaciona-se com o músculo serratus anterior, e apenas uma
pequena parte com a aponevrose do músculo oblíquo externo.
Esta face da mama está separada da fáscia do músculo grande
peitoral por uma camada fina de tecido conjuntivo laxo, com
tecido adiposo, conhecida por bolsa serosa ou espaço
retromamário. Esta camada permite alguma mobilidade da
mama sobre a fáscia peitoral.
Mamografia
Anatomia Mamária
A face superficial (anterior) convexa está revestida pela pele que é
lisa, uniforme, delgada, muito aderente à camada subjacente e
possui na parte média e mais saliente a aréola e a papila mamárias.
O tecido glandular é formado pelo conjunto de lobos e ductos.
O lobo mamário é o conjunto de lóbulos mamários que se liga à
papila através de um ducto. Cada lobo tem a sua via de drenagem
que converge para a papila, por meio do sistema ductal.
O sistema ductal é composto de ductos lactíferos responsáveis por
conduzir o leite até a papila, exteriorizando-o por meio do orifício
ductal.
Mamografia
Anatomia Mamária
A aréola possui saliências pequenas, em número de 12 a 20,
denominadas de tubérculos areolares, que são glândulas sebáceas
com características particulares, consideradas estruturas
intermédias entre glândulas mamárias e glândulas sebáceas. Os
tubérculos areolares aumentam de volume durante a gravidez.
A papila mamária é uma protuberância composta de fibras
musculares lisas, que comprimem os ductos lactíferos durante a
lactação. Possui forma cônica e está situada no centro da aréola,
irregular, redonda e rugosa na extremidade livre pela presença de
muitos sulcos e papilas.O seu vértice tem 12-20 orifícios
correspondentes à terminação de outros tantos canais lactíferos.
Mamografia
Anatomia Mamária
O tecido adiposo é todo aquele restante que preenche a mama,
podendo ser adiposo ou gorduroso. Este tecido subcutâneo
reveste a glândula completamente. É descrito em duas partes:
a) anterior, superficial, situada entre a glândula e a pele; e
b) parte posterior ou profunda, denominada bolsa serosa ou
espaço retromamário. É fina e facilita o deslizamento da mama
sobre o músculo. Esta mobilidade desaparece quando um tumor
maligno invade a aponevrose.
Mamografia
Anatomia Mamária
O contorno circunferencial da base da glândula é irregular, devido
às saliências mais ou menos limitadas, denominadas
prolongamentos mamários, distribuídos da seguinte forma:
a) súpero-externo ou axilar, o mais importante e não laxo,
contorna a borda lateral do grande peitoral e alcança o fundo da
axila em maior ou menor extensão;
b) superior ou clavicular, quando se dirige para a clavícula;
c) inferior ou epigástrico;
d) ínfero-externo ou hipocôndrico direito; e,
e) medial ou esternal, que é o prolongamento axilar, sendo estável
e bem desenvolvido
Mamografia
Anatomia Mamária
Cada mama é irrigada por meio da artéria axilar, dos ramos
mediais da artéria torácica interna e dos ramos das 2ª a 6ª artérias
intercostais posteriores. O trajeto das veias mamárias segue
basicamente o das artérias.
As principais alterações identificadas na mama são classificadas
como primárias (representadas por nódulos, microcalcificações,
densidades assimétricas e neodensidade) e secundárias
(relacionadas às neoplasias mamárias são descritos como
espeçamento da pele, permeação linfática, vascularidade
aumentada, comprometimento linfonodal e dilatação ductal).
Mamografia
Anatomia Mamária
Os nódulos possuem características que podem ser detectadas
através da mamografia, por apresentar contornos regulares na
forma lobular, irregulares ou espiculados.À medida que ocorre a
variação do contorno aumenta o grau da malignidade. Esse tipo de
alteração representa cerca de 40% dos casos de câncer não
palpáveis.
A mama é um tecido mole, não possui alta densidade ou cheio de
ar para fornecer contraste. Pode ser dividido em três tipos
principais: glandular, fibroso e adiposo. Os tecidos fibrosos e
glandulares têm densidade quase heterogênea, por isso a radiação
é absorvida por esse tipo de tecido de forma similar
Mamografia
Anatomia Mamária
 Podem ser classificadas em três categorias gerais, dependendo
das quantidades relativas de tecido fibroglandular versus tecido
gorduroso:
• Mama fibroglandular;
• Mama fibroadiposa;
• Mama fibroadiposa.
Mamografia
Anatomia Mamária
 A prescrição para a mamografia é observada de suas formas,
como descrito a seguir:
• Mamografia de rotina;
• Mamografia de rastreamento.
Mamografia
Anatomia Mamária
 Há dois métodos utilizados para registrar as alterações na mama
e identificar um tumor: a divisão dos quadrantes e o método do
relógio, sendo este último muito utilizado na ultrassonografia
mamária.
Atividade em grupo
Primeiro grupo - 1913: A. Salomon
1930: Staford Warren
1950: O médico radiologista uruguaio, Raul Leborgne
1963 a 1966: Gerald Dodd
1967: a Compagnie General
1971: o Instituto Brasileiro de controle de Câncer
Segundo grupo
Terceiro grupo
Quarto grupo
Quinto grupo
Sexto grupo
Mamografia
1. Dois métodos são comumente utilizados para subdividir a mama em áreas menores para
propósitos de localização, sendo estes: sistema quadrante e o sistema relógio. Entre os dois,
o sistema quadrante é o mais simples de usar para localização de lesões generalizadas.
Ilustre como a mama é dividida no sistema quadrante:
2. Descreva, detalhadamente, como um paciente deve ser posicionado nas incidências
básicas de rotina de mamografia? Qual é a incidência do raio central?
3. Os posicionamentos crânio caudal (CC) e MLO (médio lateral oblíqua) em mamografia são
incidências a fim de avaliar quais estruturas? Em cada uma dessas incidências, a imagem
deve incluir qual área?
Atividade
Mamógrafo
Devido a diferença de densidade entre os tecidos mamários que
compõem a mama, é necessário um feixe de radiação de baixa
energia para atingir o nível de contraste indicado
O mamógrafo é projetado de modo a proporcionar um feixe de
raios-X, que alcance as estruturas mamárias próximas à parede
torácica para restringir o campo de radiação à área requerida.
Mamógrafo
De acordo com o item 4.18 da Portaria n.º 453/98 do Ministério
da Saúde, "Diretrizes de proteção radiológica em
radiodiagnóstico médico e odontológico", os mamógrafos devem
ter, no mínimo, as seguintes especificações:
a) Gerador trifásico ou de alta frequência;
b)Tubo especificamente projetado para mamografia com janela de
erílio e filtro de molibdênio;
c) Escala de tensão em incrementos de 1 kV;
d) Dispositivo de compressão firme (força de compressão
entre 11 e 18 kgf);
e) Diafragma regulável com localização luminosa;
f) Distância foco-filme não inferior a 30 cm;
g)Tamanho de ponto focal não superior a 4 mm de diâmetro.
Mamógrafo
O sistema do mamógrafo, em geral, utiliza seis componentes
básicos, com características especiais:
• Cabeçote;
• Filtração;
• Colimação;
• Compressor;
• Grade antidifusora;
• Porta chassi.
Mamógrafo
Compressor.
Esquema da mama posicionada, para tracionar com mais eficiência. A linha
pontilhada representa a mama em sua posição relaxada
Mamógrafo
Compressor.
Efeitos da compressão da mama
Mamógrafo
Compressor.
Posição para magnificação de imagem
Mamógrafo
Grade Antidifusora.
Esquema da Grade difusora
Mamógrafo
Controle automático de exposição
Estes equipamentos são dotados de um sistema que realiza uma
medição da intensidade da radiação no nível do receptor de
imagem, útil para avaliação da dose, denominado de controle
automático de exposição ou AEC (Automatic Exposure Control).
Sua célula deve ser posicionada em correspondência com a região
de maior espessura a ser radiografada. Em geral, a base da mama
e a parede do tórax. Caso o profissional não tenha avaliado
corretamente as características da mama, o próprio aparelho pode
ser ajustado para interromper o feixe de radiação, evitando a
superexposição e garantindo qualidade uniforme das imagens
Mamógrafo
Controle automático de exposição
Os mamógrafos atuais permitem realizar exames em três modos
de operação:
a) Automático: de acordo com a espessura da mama comprimida,
o aparelho seleciona o kV e o mAs adequado;
b) Semiautomático: de acordo com a espessura da mama
comprimida, o aparelho calcula o mAs e o operador seleciona o kV.
Para calcular kV, utiliza-se a seguinte regra: kV = 2 X a espessura
(da mama) + constante do aparelho (em torno de 20); (Isso
colocado no sistema)
c) Manual: o operador seleciona kV utilizando a regra e mAs,
utilizando a seguinte regra: mAs = mA x t.
Mamógrafo
Preparo do paciente para realização da incidência
Antes de executar o exame de mamografia, devem ser feitas
algumas observações e diversas perguntas, tais como:
a) Os problemas que ocorreram nas mamas no passado ou se há
algum problema atual, o tempo que eles existem. No caso de um
tumor conhecido, quando foi palpado e onde está localizado, se há
uma história de biópsia prévia;
b) Devem ser retirados adornos para não comprometer a imagem,
em seguida deve ser realizada a inspeção das mamas antes do
posicionamento e observar se há alguma característica anatômica
específica que precisa ser levada em consideração;
Mamógrafo
Preparo do paciente para realização da incidência
 As incidências seguem uma padronização, tanto do
posicionamento da paciente quanto da angulação do tubo, em
que são utilizadas incidências básicas e incidências
complementares.
 As incidências básicas, craniocaudal (CC) e mediolateral oblíqua
(MLO), representam a base de todos os exames. As incidências
complementares esclarecem situações detectadas nas incidências
básicas e servem para realizar manobras e estudar regiões
específicas.
Mamógrafo
Incidências básicas:
 São as incidências ou posições comumente realizadas na
maioria dos serviços de mamografia.
 Podem ser craniocaudal ou CC (com o feixe perpendicular à
mama), ou mediolateral (o tubo é rotacionado até que o bucky
esteja paralelo ao músculo grande peitoral), como ilustrado a
seguir.
Mamógrafo
Incidências básicas:
Posicionamento da paciente em um mamógrafo para realizar incidência
craniocaudal e Incidência de CC lado esquerdo
Mamógrafo
Incidências básicas:
Esquema da posição MLO e Posicionamento da incidência mediolateral oblíquo
Mamógrafo
Incidências avançadas:
Tratam-se de incidências ou posições mais comuns realizadas
como extras ou adicionais, para demonstrar melhor certas
condições patológicas ou partes específicas do corpo.
 A incidência mediolateral (ML) ou Perfil LateralVerdadeira
(perfil externo) deve incluir, obrigatoriamente, parte do
prolongamento axilar. Se necessário, fazer o paciente retrair
ligeiramente a mama oposta com a outra mão, para evitar a
superposição.
Mamógrafo
Incidências avançadas:
Tratam-se de incidências ou posições mais comuns realizadas
como extras ou adicionais, para demonstrar melhor certas
condições patológicas ou partes específicas do corpo.
 Podem ser incidência mediolateral (ML) ou Perfil Lateral
Verdadeira (perfil externo), A incidência lateromedial ou perfil
interno ou contact – LM ou contact, Incidência craniocaudal
exagerada (lateralmente) ou craniocaudal forçada ou
"Cleópatra", A incidência craniocaudal exagerada medial
(unilateral ou bilateral), A incidência axilar, A incidência
craniocaudal rolada e Incidência caudocranial (RCC).
prova
Mamógrafo
Incidências avançadas:
Podem ser indicadas por:
 incidência mediolateral (ML) ou Perfil LateralVerdadeira (perfil
externo),
 A incidência lateromedial ou perfil interno ou contact – LM ou
contact,
 Incidência craniocaudal exagerada (lateralmente) ou
craniocaudal forçada ou "Cleópatra",
 A incidência craniocaudal exagerada medial (unilateral ou
bilateral),
 A incidência axilar,
 A incidência craniocaudal rolada e
 Incidência caudocranial (RCC).
Mamógrafo
Incidências avançadas:
• incidência mediolateral (ML) ou Perfil LateralVerdadeira (perfil
externo),
Mamógrafo
Incidências avançadas:
• Incidência craniocaudal exagerada (lateralmente), craniocaudal
forçada
Mamógrafo
Incidências avançadas:
• Incidência craniocaudal exagerada medial (unilateral e bilateral)
Mamógrafo
Incidências avançadas:
• Incidência axilar
Mamógrafo
Incidências avançadas:
• Incidência craniocaudal rolada
Mamógrafo
Incidências avançadas:
• Incidência caudocranial (RCC)
Mamógrafo
Manobras:
São recursos para estudar as alterações detectadas na mamografia e
que podem ser associados a qualquer incidência. As manobras mais
utilizadas são:
• Compressão localizada;
• Ampliação;
• Compressão e ampliação;
• Manobra angular;
• Manobra rotacional (ROLL – RL ou RM);
• Manobra tangencial (TAN).
Como realizar uma mamografia de pacientes que fazem uso de prótese de
silicone ?!
Hora da atividade
O filme
Em relação ao filme, devem ser observadas a sua identificação,
localização e padronização.
No que diz respeito à identificação, o modelo sugerido pelo Inca
utiliza letras e números de chumbo de 4mm, assim como
logomarca discreta, para não “desviar” a atenção do filme.
Quanto à localização, nas incidências axiais, o numerador deve
ser colocado do lado externo, obliquamente. Nas incidências
laterais, o numerador será colocado na metade superior, sem
inclinação, exceto nas incidências axilares, quando o numerador
deve ocupar a metade inferior do filme.
O filme
Responsabilidades do técnico
Observam-se a seguir as responsabilidades atribuídas ao técnico
em radiologia, conforme preconiza o Inca (2007).
• Preencher corretamente a ficha de anamnese, assinalando
nódulos, cicatrizes, verrugas, etc.;
• Planejar cada exame, de acordo com cada caso, escolhendo a
técnica radiográfica (saber o que fazer, como e porque, implica em
evitar exposições desnecessárias para a paciente, conservação do
aparelho e economia de filme);
• Mostrar o exame ao médico da câmara clara e liberar a paciente;
• Deixar as mamografias em ordem, para liberação pelo médico
responsável;
O filme
Responsabilidades do técnico
• Zelar pela manutenção da ordem no ambiente de trabalho;
• Verificar e/ou executar a limpeza do material - écrans (diária, antes
do início dos exames, utilizando compressa cirúrgica), câmara
escura (diária), processadora (semanal);
• Fazer e/ou repor os químicos na processadora;
• Acompanhar a manutenção do mamógrafo e da processadora;
• Comunicar ao médico responsável se houver mau funcionamento
de qualquer aparelho;
• Zelar pela conservação do material - écrans, numerador,
acessórios do mamógrafo.
O filme
Responsabilidades do técnico
É importante que o técnico em radiologia atente para as
seguintes recomendações
 “Câmara clara” significa liberar as mamografias após análise de
cada exame e esclarecimento de algumas situações. As situações
mais comuns, assim como as soluções, como:
 A lesão só aparece em uma incidência;
 A lesão visibilizada é verdadeira;
 Distorção arquitetural e cirurgia anterior;
 Nódulo palpável;
 Microcalcificações;
 Artefatos;
 Lesão cutânea
O filme
Responsabilidades do técnico
Antes de iniciar o trabalho, verifique se o ambiente possui as
condições necessárias:
 Iluminação - a sala de laudo deve ter pouca iluminação, de
preferência um ponto de luz indireta, que possa ser graduada de
acordo com a necessidade, para que o excesso de luz não
atrapalhe na interpretação das radiografias;
 Negatoscópios - devem ser próprios para mamografia. Na falta,
podemos adaptar os negatoscópios comuns, desde que tenham
boas e intensa luminosidade e que filmes velados sejam usados
como máscaras, para cobrir as áreas não utilizadas;
O filme
Responsabilidades do técnico
Antes de iniciar o trabalho, verifique se o ambiente possui as
condições necessárias:
 Luz forte - de extrema importância, principalmente para avaliação
da pele, que normalmente não é visibilizada com a luz comum;
 Lupa - a utilização da lupa é imprescindível para a análise da
mamografia, sobretudo no estudo das microcalcificações.A lente
utilizada deve ser convexa, com diâmetro de aproximadamente 9
- 10 cm (lupas muito pequenas não permitem analisar um setor
maior da mama, lupas muito grandes produzem cansaço pelo
peso excessivo) e com aumento de cerca de 2 vezes. A lupa deve
ser limpa diariamente e guardada com cuidado, para evitar quebra
e arranhões;
O filme
Controle de qualidade em mamografia
 O controle de qualidade em mamografia diz respeito ao conjunto
de testes para assegurar a qualidade da imagem neste tipo e
exame.
 Os testes têm como base os requisitos técnicos da mamografia
estabelecidos na Portaria nº 453/98, Anvisa/ Ministério da Saúde
(MS), "Diretrizes de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico
Médico e Odontológico", e na experiência de grupos que realizam
o controle de qualidade de equipamentos para mamografia.
O filme
Processamento radiográfico
Após o processamento, na câmera clara, uma sala bem iluminada
que se comunica com a câmara escura, momento em que é feito o
controle de qualidade do exame. A seguir, observam-se as
técnicas de conversão.
• Detectores de conversão direta, que convertem diretamente os
fótons de raios-X em carga elétrica, por meio de um fotocondutor
de raio-X (selênio amorfo). Existe apenas uma etapa que os
transformam em imagem num monitor a partir de um sistema
digital, variável com o equipamento;
O filme
Processamento radiográfico
• A aquisição de imagem faz-se diretamente através de um écran
plano ou conjunto de detectores, sem necessidade de um
conversor de leitura intermediário (película, no método
convencional, ou placa de fósforo, na radiologia computorizada);
• Detectores de conversão indireta convertem primeiramente os
fótons de raios-X em luz através de um cintilador, e em seguida a
luz é convertida em carga elétrica mediante fotodetectores
(silicone amorfo integrado com fotodiodos ou CCD). CCD é o
sensor responsável pela captura das imagens. É formado por
matriz de fotodiodos que se carregam eletricamente ao receber
luz, ou seja, necessitam de passagens intermédias entre a imagem
latente e a imagem real.
O filme
Processamento radiográfico
A qualidade da imagem está ligada a vários parâmetros e
processos:
• Filme radiográfico/cassetes;
• Tela intensificadora;
• Processamento do filme;
• Técnica radiográfica utilizada e tamanho do campo de irradiação.

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  • 2. Mamografia Mamografia, mastografia ou senografia, é o exame de diagnóstico por imagem que tem como finalidade estudar o tecido mamário, que pode detectar um nódulo, mesmo que este ainda não seja palpável. Recomenda-se a realização de mamografia bienal para mulheres entre 50 a 69 anos e exame clínico anual das mamas a partir dos 40 anos (35 anos para casos de histórico familiar de câncer de mama em parentes de primeiro grau). A mama masculina também pode ser acometida por doença maligna, que se expressa radiologicamente com as mesmas formas que na mama feminina.
  • 3. Mamografia Aspectos Históricos • 1913: A. Salomon, na Alemanha, realizou radiografias de 3.000 peças de mastectomia e encontrou pequenos pontos denominados de microcalcificações. • 1930: StafordWarren, nos EUA, utilizou equipamentos de raios-X com "novas" telas intensificadoras com finas partículas de cálcio e grade de Potter Bucky. • 1950: O médico radiologista uruguaio, Raul Leborgne, descobriu a importância do melhor posicionamento e a necessidade da compressão da mama para melhorar as suas imagens anatômicas.
  • 4. Mamografia Aspectos Históricos • 1956: É criada a primeira processadora de transporte rolante, chamada Eastman Kodak, facilitando a revelação. • 1960: Robert Egan descobriu em 1960 que baixa kV e alta mAs aumentavam a resolução da imagem (mas só publicou tal estudo em 1962). • 1963 a 1966: Após Gerald Dodd realizou a primeira localização de uma lesão não palpável, os médicos Phillip Strax, LouisVenet e Sam Shapiro observaram a redução de mortalidade em 1/3, rastreando as pacientes com exames clínicos e radiológicos.
  • 5. Mamografia Aspectos Históricos • 1965: De Gros crioa o primeiro protótipo para senógrafo (mamógrafo), chamado de trepied ("três pés"). • 1967: a Compagnie General de Radiologia (CGR), juntamente com Charles Gros, lançou o primeiro mamógrafo. • Durante os anos 70 surgem outros mamógrafos – Mammomat (Siemens), Mamodiagnost (Phillips).
  • 6. Mamografia Aspectos Históricos • 1971: Gallager e Martin reconheceram que uma neodensidade na mamografia poderia ser um sinal precoce da existência de tumor na mama. • 1975: Uma combinação tela-filme fluorescente, especialmente para a mamografia, foi introduzida pela Du Pont. • 1977: Surge o modelo com tubo de raios X possuindo dois pontos focais para a mamografia convencional. É desenvolvido o primeiro sistema de estereotaxia por Nordestron do Instituto Karolinkas de Estocolmo, Suécia.
  • 7. Mamografia Aspectos Históricos • Durante a década de 1980, novos avanços são observados, dentre eles os primeiros equipamentos motorizados par a compressão, desenvolvido pela GE. • 1992: A GE lançou em seus equipamentos um filtro de Ródio. • 1998: foi desenvolvido um cassete único, que permite a troca de imagem de cassete (em filme écrans) para ponto digital em uma máquina, localização de agulha e aquisição de imagem estereotáxica bidimensional.
  • 8. Mamografia Aspectos Históricos • 1971: o Instituto Brasileiro de controle de Câncer (IBCC), trás o primeiro mamógrafo para o País. • 1996: Destaca-se o aumento do nível de adesão à triagem, levando mais mulheres aos serviços de mamografia, devido à melhora da técnica implantada nos equipamentos.
  • 9. Mamografia Anatomia Mamária As mamas são glândulas cutâneas, sudoríparas pares, modificadas na fáscia superficial, extremamente desenvolvidas e orientadas para produção de secreção láctea. Seus limites superficiais exteriores são pouco nítidos quando visualizados de cima. Quando observados de baixo, o sulco submamário é côncavo e não deve ser confundido com a borda inferior do músculo grande peitoral. As duas mamas estão separadas pelo sulco intermamário.
  • 11. Mamografia Anatomia Mamária A face profunda é circular e está na maior parte (2/3) relacionada à fáscia do músculo grande peitoral, cuja borda lateral da mama ultrapassa para fora. A parte restante da face relaciona-se com o músculo serratus anterior, e apenas uma pequena parte com a aponevrose do músculo oblíquo externo. Esta face da mama está separada da fáscia do músculo grande peitoral por uma camada fina de tecido conjuntivo laxo, com tecido adiposo, conhecida por bolsa serosa ou espaço retromamário. Esta camada permite alguma mobilidade da mama sobre a fáscia peitoral.
  • 12. Mamografia Anatomia Mamária A face superficial (anterior) convexa está revestida pela pele que é lisa, uniforme, delgada, muito aderente à camada subjacente e possui na parte média e mais saliente a aréola e a papila mamárias. O tecido glandular é formado pelo conjunto de lobos e ductos. O lobo mamário é o conjunto de lóbulos mamários que se liga à papila através de um ducto. Cada lobo tem a sua via de drenagem que converge para a papila, por meio do sistema ductal. O sistema ductal é composto de ductos lactíferos responsáveis por conduzir o leite até a papila, exteriorizando-o por meio do orifício ductal.
  • 13. Mamografia Anatomia Mamária A aréola possui saliências pequenas, em número de 12 a 20, denominadas de tubérculos areolares, que são glândulas sebáceas com características particulares, consideradas estruturas intermédias entre glândulas mamárias e glândulas sebáceas. Os tubérculos areolares aumentam de volume durante a gravidez. A papila mamária é uma protuberância composta de fibras musculares lisas, que comprimem os ductos lactíferos durante a lactação. Possui forma cônica e está situada no centro da aréola, irregular, redonda e rugosa na extremidade livre pela presença de muitos sulcos e papilas.O seu vértice tem 12-20 orifícios correspondentes à terminação de outros tantos canais lactíferos.
  • 14. Mamografia Anatomia Mamária O tecido adiposo é todo aquele restante que preenche a mama, podendo ser adiposo ou gorduroso. Este tecido subcutâneo reveste a glândula completamente. É descrito em duas partes: a) anterior, superficial, situada entre a glândula e a pele; e b) parte posterior ou profunda, denominada bolsa serosa ou espaço retromamário. É fina e facilita o deslizamento da mama sobre o músculo. Esta mobilidade desaparece quando um tumor maligno invade a aponevrose.
  • 15. Mamografia Anatomia Mamária O contorno circunferencial da base da glândula é irregular, devido às saliências mais ou menos limitadas, denominadas prolongamentos mamários, distribuídos da seguinte forma: a) súpero-externo ou axilar, o mais importante e não laxo, contorna a borda lateral do grande peitoral e alcança o fundo da axila em maior ou menor extensão; b) superior ou clavicular, quando se dirige para a clavícula; c) inferior ou epigástrico; d) ínfero-externo ou hipocôndrico direito; e, e) medial ou esternal, que é o prolongamento axilar, sendo estável e bem desenvolvido
  • 16. Mamografia Anatomia Mamária Cada mama é irrigada por meio da artéria axilar, dos ramos mediais da artéria torácica interna e dos ramos das 2ª a 6ª artérias intercostais posteriores. O trajeto das veias mamárias segue basicamente o das artérias. As principais alterações identificadas na mama são classificadas como primárias (representadas por nódulos, microcalcificações, densidades assimétricas e neodensidade) e secundárias (relacionadas às neoplasias mamárias são descritos como espeçamento da pele, permeação linfática, vascularidade aumentada, comprometimento linfonodal e dilatação ductal).
  • 17. Mamografia Anatomia Mamária Os nódulos possuem características que podem ser detectadas através da mamografia, por apresentar contornos regulares na forma lobular, irregulares ou espiculados.À medida que ocorre a variação do contorno aumenta o grau da malignidade. Esse tipo de alteração representa cerca de 40% dos casos de câncer não palpáveis. A mama é um tecido mole, não possui alta densidade ou cheio de ar para fornecer contraste. Pode ser dividido em três tipos principais: glandular, fibroso e adiposo. Os tecidos fibrosos e glandulares têm densidade quase heterogênea, por isso a radiação é absorvida por esse tipo de tecido de forma similar
  • 18. Mamografia Anatomia Mamária  Podem ser classificadas em três categorias gerais, dependendo das quantidades relativas de tecido fibroglandular versus tecido gorduroso: • Mama fibroglandular; • Mama fibroadiposa; • Mama fibroadiposa.
  • 19. Mamografia Anatomia Mamária  A prescrição para a mamografia é observada de suas formas, como descrito a seguir: • Mamografia de rotina; • Mamografia de rastreamento.
  • 20. Mamografia Anatomia Mamária  Há dois métodos utilizados para registrar as alterações na mama e identificar um tumor: a divisão dos quadrantes e o método do relógio, sendo este último muito utilizado na ultrassonografia mamária.
  • 21. Atividade em grupo Primeiro grupo - 1913: A. Salomon 1930: Staford Warren 1950: O médico radiologista uruguaio, Raul Leborgne 1963 a 1966: Gerald Dodd 1967: a Compagnie General 1971: o Instituto Brasileiro de controle de Câncer Segundo grupo Terceiro grupo Quarto grupo Quinto grupo Sexto grupo
  • 23. 1. Dois métodos são comumente utilizados para subdividir a mama em áreas menores para propósitos de localização, sendo estes: sistema quadrante e o sistema relógio. Entre os dois, o sistema quadrante é o mais simples de usar para localização de lesões generalizadas. Ilustre como a mama é dividida no sistema quadrante: 2. Descreva, detalhadamente, como um paciente deve ser posicionado nas incidências básicas de rotina de mamografia? Qual é a incidência do raio central? 3. Os posicionamentos crânio caudal (CC) e MLO (médio lateral oblíqua) em mamografia são incidências a fim de avaliar quais estruturas? Em cada uma dessas incidências, a imagem deve incluir qual área? Atividade
  • 24. Mamógrafo Devido a diferença de densidade entre os tecidos mamários que compõem a mama, é necessário um feixe de radiação de baixa energia para atingir o nível de contraste indicado O mamógrafo é projetado de modo a proporcionar um feixe de raios-X, que alcance as estruturas mamárias próximas à parede torácica para restringir o campo de radiação à área requerida.
  • 25. Mamógrafo De acordo com o item 4.18 da Portaria n.º 453/98 do Ministério da Saúde, "Diretrizes de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico", os mamógrafos devem ter, no mínimo, as seguintes especificações: a) Gerador trifásico ou de alta frequência; b)Tubo especificamente projetado para mamografia com janela de erílio e filtro de molibdênio; c) Escala de tensão em incrementos de 1 kV; d) Dispositivo de compressão firme (força de compressão entre 11 e 18 kgf); e) Diafragma regulável com localização luminosa; f) Distância foco-filme não inferior a 30 cm; g)Tamanho de ponto focal não superior a 4 mm de diâmetro.
  • 26. Mamógrafo O sistema do mamógrafo, em geral, utiliza seis componentes básicos, com características especiais: • Cabeçote; • Filtração; • Colimação; • Compressor; • Grade antidifusora; • Porta chassi.
  • 27. Mamógrafo Compressor. Esquema da mama posicionada, para tracionar com mais eficiência. A linha pontilhada representa a mama em sua posição relaxada
  • 31. Mamógrafo Controle automático de exposição Estes equipamentos são dotados de um sistema que realiza uma medição da intensidade da radiação no nível do receptor de imagem, útil para avaliação da dose, denominado de controle automático de exposição ou AEC (Automatic Exposure Control). Sua célula deve ser posicionada em correspondência com a região de maior espessura a ser radiografada. Em geral, a base da mama e a parede do tórax. Caso o profissional não tenha avaliado corretamente as características da mama, o próprio aparelho pode ser ajustado para interromper o feixe de radiação, evitando a superexposição e garantindo qualidade uniforme das imagens
  • 32. Mamógrafo Controle automático de exposição Os mamógrafos atuais permitem realizar exames em três modos de operação: a) Automático: de acordo com a espessura da mama comprimida, o aparelho seleciona o kV e o mAs adequado; b) Semiautomático: de acordo com a espessura da mama comprimida, o aparelho calcula o mAs e o operador seleciona o kV. Para calcular kV, utiliza-se a seguinte regra: kV = 2 X a espessura (da mama) + constante do aparelho (em torno de 20); (Isso colocado no sistema) c) Manual: o operador seleciona kV utilizando a regra e mAs, utilizando a seguinte regra: mAs = mA x t.
  • 33. Mamógrafo Preparo do paciente para realização da incidência Antes de executar o exame de mamografia, devem ser feitas algumas observações e diversas perguntas, tais como: a) Os problemas que ocorreram nas mamas no passado ou se há algum problema atual, o tempo que eles existem. No caso de um tumor conhecido, quando foi palpado e onde está localizado, se há uma história de biópsia prévia; b) Devem ser retirados adornos para não comprometer a imagem, em seguida deve ser realizada a inspeção das mamas antes do posicionamento e observar se há alguma característica anatômica específica que precisa ser levada em consideração;
  • 34. Mamógrafo Preparo do paciente para realização da incidência  As incidências seguem uma padronização, tanto do posicionamento da paciente quanto da angulação do tubo, em que são utilizadas incidências básicas e incidências complementares.  As incidências básicas, craniocaudal (CC) e mediolateral oblíqua (MLO), representam a base de todos os exames. As incidências complementares esclarecem situações detectadas nas incidências básicas e servem para realizar manobras e estudar regiões específicas.
  • 35. Mamógrafo Incidências básicas:  São as incidências ou posições comumente realizadas na maioria dos serviços de mamografia.  Podem ser craniocaudal ou CC (com o feixe perpendicular à mama), ou mediolateral (o tubo é rotacionado até que o bucky esteja paralelo ao músculo grande peitoral), como ilustrado a seguir.
  • 36. Mamógrafo Incidências básicas: Posicionamento da paciente em um mamógrafo para realizar incidência craniocaudal e Incidência de CC lado esquerdo
  • 37. Mamógrafo Incidências básicas: Esquema da posição MLO e Posicionamento da incidência mediolateral oblíquo
  • 38. Mamógrafo Incidências avançadas: Tratam-se de incidências ou posições mais comuns realizadas como extras ou adicionais, para demonstrar melhor certas condições patológicas ou partes específicas do corpo.  A incidência mediolateral (ML) ou Perfil LateralVerdadeira (perfil externo) deve incluir, obrigatoriamente, parte do prolongamento axilar. Se necessário, fazer o paciente retrair ligeiramente a mama oposta com a outra mão, para evitar a superposição.
  • 39. Mamógrafo Incidências avançadas: Tratam-se de incidências ou posições mais comuns realizadas como extras ou adicionais, para demonstrar melhor certas condições patológicas ou partes específicas do corpo.  Podem ser incidência mediolateral (ML) ou Perfil Lateral Verdadeira (perfil externo), A incidência lateromedial ou perfil interno ou contact – LM ou contact, Incidência craniocaudal exagerada (lateralmente) ou craniocaudal forçada ou "Cleópatra", A incidência craniocaudal exagerada medial (unilateral ou bilateral), A incidência axilar, A incidência craniocaudal rolada e Incidência caudocranial (RCC). prova
  • 40. Mamógrafo Incidências avançadas: Podem ser indicadas por:  incidência mediolateral (ML) ou Perfil LateralVerdadeira (perfil externo),  A incidência lateromedial ou perfil interno ou contact – LM ou contact,  Incidência craniocaudal exagerada (lateralmente) ou craniocaudal forçada ou "Cleópatra",  A incidência craniocaudal exagerada medial (unilateral ou bilateral),  A incidência axilar,  A incidência craniocaudal rolada e  Incidência caudocranial (RCC).
  • 41. Mamógrafo Incidências avançadas: • incidência mediolateral (ML) ou Perfil LateralVerdadeira (perfil externo),
  • 42. Mamógrafo Incidências avançadas: • Incidência craniocaudal exagerada (lateralmente), craniocaudal forçada
  • 43. Mamógrafo Incidências avançadas: • Incidência craniocaudal exagerada medial (unilateral e bilateral)
  • 47. Mamógrafo Manobras: São recursos para estudar as alterações detectadas na mamografia e que podem ser associados a qualquer incidência. As manobras mais utilizadas são: • Compressão localizada; • Ampliação; • Compressão e ampliação; • Manobra angular; • Manobra rotacional (ROLL – RL ou RM); • Manobra tangencial (TAN).
  • 48. Como realizar uma mamografia de pacientes que fazem uso de prótese de silicone ?!
  • 50. O filme Em relação ao filme, devem ser observadas a sua identificação, localização e padronização. No que diz respeito à identificação, o modelo sugerido pelo Inca utiliza letras e números de chumbo de 4mm, assim como logomarca discreta, para não “desviar” a atenção do filme. Quanto à localização, nas incidências axiais, o numerador deve ser colocado do lado externo, obliquamente. Nas incidências laterais, o numerador será colocado na metade superior, sem inclinação, exceto nas incidências axilares, quando o numerador deve ocupar a metade inferior do filme.
  • 51. O filme Responsabilidades do técnico Observam-se a seguir as responsabilidades atribuídas ao técnico em radiologia, conforme preconiza o Inca (2007). • Preencher corretamente a ficha de anamnese, assinalando nódulos, cicatrizes, verrugas, etc.; • Planejar cada exame, de acordo com cada caso, escolhendo a técnica radiográfica (saber o que fazer, como e porque, implica em evitar exposições desnecessárias para a paciente, conservação do aparelho e economia de filme); • Mostrar o exame ao médico da câmara clara e liberar a paciente; • Deixar as mamografias em ordem, para liberação pelo médico responsável;
  • 52. O filme Responsabilidades do técnico • Zelar pela manutenção da ordem no ambiente de trabalho; • Verificar e/ou executar a limpeza do material - écrans (diária, antes do início dos exames, utilizando compressa cirúrgica), câmara escura (diária), processadora (semanal); • Fazer e/ou repor os químicos na processadora; • Acompanhar a manutenção do mamógrafo e da processadora; • Comunicar ao médico responsável se houver mau funcionamento de qualquer aparelho; • Zelar pela conservação do material - écrans, numerador, acessórios do mamógrafo.
  • 53. O filme Responsabilidades do técnico É importante que o técnico em radiologia atente para as seguintes recomendações  “Câmara clara” significa liberar as mamografias após análise de cada exame e esclarecimento de algumas situações. As situações mais comuns, assim como as soluções, como:  A lesão só aparece em uma incidência;  A lesão visibilizada é verdadeira;  Distorção arquitetural e cirurgia anterior;  Nódulo palpável;  Microcalcificações;  Artefatos;  Lesão cutânea
  • 54. O filme Responsabilidades do técnico Antes de iniciar o trabalho, verifique se o ambiente possui as condições necessárias:  Iluminação - a sala de laudo deve ter pouca iluminação, de preferência um ponto de luz indireta, que possa ser graduada de acordo com a necessidade, para que o excesso de luz não atrapalhe na interpretação das radiografias;  Negatoscópios - devem ser próprios para mamografia. Na falta, podemos adaptar os negatoscópios comuns, desde que tenham boas e intensa luminosidade e que filmes velados sejam usados como máscaras, para cobrir as áreas não utilizadas;
  • 55. O filme Responsabilidades do técnico Antes de iniciar o trabalho, verifique se o ambiente possui as condições necessárias:  Luz forte - de extrema importância, principalmente para avaliação da pele, que normalmente não é visibilizada com a luz comum;  Lupa - a utilização da lupa é imprescindível para a análise da mamografia, sobretudo no estudo das microcalcificações.A lente utilizada deve ser convexa, com diâmetro de aproximadamente 9 - 10 cm (lupas muito pequenas não permitem analisar um setor maior da mama, lupas muito grandes produzem cansaço pelo peso excessivo) e com aumento de cerca de 2 vezes. A lupa deve ser limpa diariamente e guardada com cuidado, para evitar quebra e arranhões;
  • 56. O filme Controle de qualidade em mamografia  O controle de qualidade em mamografia diz respeito ao conjunto de testes para assegurar a qualidade da imagem neste tipo e exame.  Os testes têm como base os requisitos técnicos da mamografia estabelecidos na Portaria nº 453/98, Anvisa/ Ministério da Saúde (MS), "Diretrizes de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico e Odontológico", e na experiência de grupos que realizam o controle de qualidade de equipamentos para mamografia.
  • 57. O filme Processamento radiográfico Após o processamento, na câmera clara, uma sala bem iluminada que se comunica com a câmara escura, momento em que é feito o controle de qualidade do exame. A seguir, observam-se as técnicas de conversão. • Detectores de conversão direta, que convertem diretamente os fótons de raios-X em carga elétrica, por meio de um fotocondutor de raio-X (selênio amorfo). Existe apenas uma etapa que os transformam em imagem num monitor a partir de um sistema digital, variável com o equipamento;
  • 58. O filme Processamento radiográfico • A aquisição de imagem faz-se diretamente através de um écran plano ou conjunto de detectores, sem necessidade de um conversor de leitura intermediário (película, no método convencional, ou placa de fósforo, na radiologia computorizada); • Detectores de conversão indireta convertem primeiramente os fótons de raios-X em luz através de um cintilador, e em seguida a luz é convertida em carga elétrica mediante fotodetectores (silicone amorfo integrado com fotodiodos ou CCD). CCD é o sensor responsável pela captura das imagens. É formado por matriz de fotodiodos que se carregam eletricamente ao receber luz, ou seja, necessitam de passagens intermédias entre a imagem latente e a imagem real.
  • 59. O filme Processamento radiográfico A qualidade da imagem está ligada a vários parâmetros e processos: • Filme radiográfico/cassetes; • Tela intensificadora; • Processamento do filme; • Técnica radiográfica utilizada e tamanho do campo de irradiação.