O documento descreve a história e o desenvolvimento da mamografia. Começa explicando como a mamografia permite a análise da glândula mamária e detecção precoce de câncer. Descreve como os equipamentos evoluíram para melhorar o diagnóstico e como a mamografia de rotina se tornou o melhor exame para detecção inicial de câncer de mama. Resume os principais marcos históricos do desenvolvimento da mamografia desde o século XIX até os equipamentos modernos de hoje.
2. • A MAMOGRAFIA ou MASTOGRAFIA simples permite a análise de toda a glândula em
conjunto, bem como as minúcias da sua constituição, identificando muito bem não
apenas as características e alterações do revestimento cutâneo, como também do tecido
subcutâneo, do estroma conjuntivo glandular e de patologia incipiente do parênquima
mamário, benigna ou maligna.
• A mamografia e seus equipamentos evoluíram com o tempo para poder obter um
diagnóstico melhor e mais preciso, pois o mundo evoluiu e com ele as doenças na mama
também.
• Hoje em dia a mamografia de rotina, aquela feita anualmente é considerada o melhor
exame para detectar o câncer de mama em sua forma mais discreta e inicial, antes
mesmo de sua evolução.
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3. Aspectos Históricos
• No século passado em sua última década recomendava-se que as mulheres
iniciassem sua mamografia de rotina aos 40 anos.
• No início do século XXI antes de completar a primeira década recomenda-se que
as mulheres iniciem a mamografia de rotina aos 30 anos, pois os equipamentos
hoje em dia conseguem avaliar mamas mais jovens e densas, pois os
equipamentos antigos não conseguiam detectar o diagnóstico de mamas mais
jovens, e hoje os equipamentos modernos conseguem.
• A evolução tecnológica dos mamógrafos aumenta a possibilidade de melhor
utilização deste exame, e sua execução com técnica adequada é prioritária para
uma boa interpretação, o que enriquece o arsenal propedêutico em relação ao
diagnóstico do câncer de mama.
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4. • O primeiro aparelho de mamografia foi desenvolvido pelo médico alemão, Albert Salomon ,
considerado o inventor da radiologia mamária.
• Suas primeiras pesquisas foram publicadas em 1913. Para isso ele radiografou cerca de 3 mil
peças mastectomizadas.
• Albert Salomon nunca usou a técnica na prática médica e, nos anos 20, outros cientistas
alemães continuaram seu trabalho.
• Era basicamente um tripé apoiando uma câmara especial de raios-x, assim foi criada a primeira
máquina projetada especificamente para produzir mamografias.
• Em 1932 Hermann Walter Vogel descreveu de modo completo como os raios-x poderiam
detectar a diferença entre tecidos cancerosos e sadios.
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7. • Nos anos 50 o médico uruguaio Raul Leborgne descobre a importância de
um melhor posicionamento e a necessidade da compressão da mama
obtendo assim uma imagem de melhor qualidade.
• Foi ele também que Foi o primeiro médico a associar câncer de mama a
microcalcificações ao encontrá-las em 30% de uma quantidade de casos
radiografados. A compressão e um fator importantíssimo para uma boa
imagem radiográfica.
• Diminuindo- se a espessura da mama, a paciente receberá menor dose de
radiação, além de reduzir a indefinição causada pelo movimento.
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10. • Em 1960 - Robert Egan, descobre que baixo KV e alto mAs, aumentam a
resolução da imagem.
• Tendo Robert publicado em 1962, 53 casos de carcinoma oculto detectados em
2000 exames de mamografia e criou uma equipe de médicos e técnicos treinados
e especializados em mamografia.
• Em 1963 Gerald Dodd, foi o primeiro a realizar a localização de uma lesão não
palpável. Tornando as retiradas de tecido mamário menor.
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11. • Em 1966: a companhia Francesa CGR, lança o Senographe,
mamógrafo dedicado que durante anos foi e é o padrão em
mamografia. Senographe: “pintura do seio” em francês.
• Phillip Strax , Louis Venet e Sam Shapiro, observaram a redução de
mortalidade em 1/3, rastreando as pacientes com exames clínicos e
radiológicos.
• 1971: Ecklund publica “ A arte do posicionamento mamográfico”.
• 1980: criação dos equipamentos motorizados para compressão.
Simplificou os procedimentos - Triagem em massa.
• 1992: o ACR publica a primeira versão do BI-RADS.
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12. Senographe
• Senographe uma unidade básica,
incorporando um espectro de raios X mais
específico (molibdênio-Mo), e um tubo para
obter melhor foco no tecido.
• Por meio da implementação de um filtro de
molibdênio, um componente metálico
resistente essa máquina que era composta
por um tubo e uma lente apoiados em um
tripé, produziu imagens de melhor qualidade
do que as mamografias improvisadas que
eram obtidas por aparelhos de raios X da
época.
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Senographe CGR (Compagnie Générale
de Radiologie) Âmpola de molibdênio.
13. Primeiro Mamógrafo trazido para o Brasil em 1971imagem retirada do livro
Mamografia - Posicionamentos Radiológicos
Autora: Nancy de Oliveira Costa
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14. O equipamento de
mamografia
Hoje em dia o equipamento evoluiu muito principalmente no seu
design
Veremos cada parte dele e como funciona e pra que serve
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20. ALFABETOS E DÍSTICOS DE
CHUMBO
• Servem para identificar, desde de o lado do exame, incidência, tempo de
exposição, identificação do(a) paciente. Eles são feitos de uma base de
acrílico (ou qualquer material radiotransparente) e as letras são
preenchidas de chumbo.
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26. 26
CHASSIS E ÉCRAN
ESPECIAIS
• Os chassis e écrans na mamografia se diferenciam da radiologia
convencional.
• A começar pelo fato de que no chassis da mamografia vai só um
écran, pois o filme possui emulsão apenas de um lado.
• Essa emulsão também sua granulação é menor do que a do raios X
convencional.
28. PROCESSADORA AUTOMÁTICA
Em locais que ainda se usa o processamento de imagem analógico a processadora automática
dedicada á mamografia:
• Utiliza-se temperaturas mais baixas de secagem 33 a 35°C
• Utiliza-se tempo mais longo de revelação 90 segundos à 3 minutos.
TUDO PARA OBTER UMA MELHOR QUALIDADE DE IMAGEM
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29. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
• MAIERHOFER, Lúcia. Guia Prático em diagnóstico por imagem da Mama. Editora
Difusão. 2008. São Caetano do Sul – SP 1ª Edição.
• SUGAWARA, Alexandra Massao; NOBREGA, Almir Inacio; SANTOS, Ben Hesed
et.al.. Tecnologia Radiológica e Diagnóstico por Imagem. 2.ed.. São Caetano do
Sul: Difusão Editora, 2007. v.1. 415 p.
• SOARES, Aldemir Humberto (Coord.). Critérios de Adequação de Exames de
Imagem e Radioterapia. São Paulo: Colégio Bras. de Radiologia, 2005. 1. 707 p.
• PRO RAD, Diretrizes de Proteção Radiológica em Radiodiagnostico Médicos e
Odontológicos, 1ª edição, editora PRO RAD, São Paulo, 2005.
• SOUTO, Debora . Introdução a Mamografia. CETEM 2009.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAiqoAE/introducao-mamografia# Visitado
dia 24/04/2013 14:07.
• Autor desconhecido da página. História da Mamografia. RadioInMama. Visitado
dia: 24/04/2013 15:47. http://www.radioinmama.com.br/historiadamama.html
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