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ANATOMIA DAS MAMAS
PATOLOGIA DAS MAMAS
SÃO PAULO
2016
SUMÁRIO
1. ANATOMIA DAS MAMAS....................................................................................... 4
1.2. Anatomia da Superfície ................................................................................. 5
1.3 Fisiologias da mama........................................................................................... 6
1.4. Principais tipos de Tecido ................................................................................ 7
2. PATOLOGIAS DAS MAMAS.................................................................................. 9
2.1 Lesões Benignas ............................................................................................... 9
2.2 Lesões Malignas ..............................................................................................11
2.3 Microcalcificações.............................................................................................12
2.4 Macrocalcificações ..........................................................................................13
2.5 Cistos Mamários ..............................................................................................14
2.6 Nódulos Mamários............................................................................................13
2.7 Linfonodo Sentinela..........................................................................................17
3. FORMAÇÃO DO CANCER DE MAMA.............................................................14
BIBLIOGRAFIA ...........................................................................................................15
ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1. Anatomia das mamas............................................................................... 4
FIGURA 2. Anatomia da superfície da mama........................................................... 5
FIGURA 3. Glândula mamária..................................................................................... 6
FIGURA 4. Fases mamárias ....................................................................................... 7
FIGURA 5. Fibroadenoma na mama........................................................................10
FIGURA 6. Carcinoma Ductal in Situ ......................................................................11
FIGURA 7. Carcinoma Ductal in Situ ......................................................................11
FIGURA 8. Carcinoma Ductal Invasor .....................................................................12
FIGURA 9. Carcinoma Tubular ................................................................................12
FIGURA 10. Filme de Microcalcificações na mama retirada................................13
FIGURA 11. Cisto simples, de forma ovalada ........................................................14
FIGURA 12. Cisto projeção sólida no interior .........................................................15
FIGURA 13. Ilustração de diferentes tipos de nódulos .........................................16
FIGURA 14. Nódulo benigno com contorno circunscrito .....................................16
FIGURA 15. Nódulo benigno com contorno espiculado........................................17
FIGURA 16. Células defeituosas .............................................................................18
4
1.- ANATOMIA DAS MAMAS
A anatomia da mama é descrita da seguinte forma: mamas são glândulas
exócrinas, que fazem parte do sistema reprodutor, lembrando que a mama esta
presente nas mulheres e nos homens, porem vale ressaltar que a mama se
desenvolve na mulher. São estruturas complexas constituídas por tecido
glandular (onde é produzido o leite) rodeado por tecido gorduroso e por tecido
de sustentação. A anatomia interna da mama é composta por: lobos, lóbulos,
ducto, ampola, tecido adiposo e ligamento de Cooper. A anatomia externa da
mama é composta por: mamilo, aréola, prega inframamária e processo axilar. A
mama está localizada entre a 2 ª costela e a 6ª costela, na borda lateral do
esterno até a axila e anterior aos músculos peitorais (D. DADAN,2009).
Figura 1. Anatomia da mama
Fonte: (D. DADAN,2009)
5
1.2 Anatomia Da Superfície
A anatomia da superfície inclui uma pequena projeção, a qual chamamos de
mamilo, que contem cerca de 15 a 20 aberturas das glândulas secretórias no
interior do tecido mamário. O mamilo é circundado por uma área, que possui
uma pigmentação escura e áspera, denominada aréola. A união da porção
inferior da mama, com a parede anterior do tórax, é chamada de prega
inframamária.O tecido mamário se sobrepõe as cartilagens costais, que estão
próximas ao esterno, estendendo-se na direção axilar, envolvendo o musculo
peitoral, formando o prolongamento axilar, uma região onde ocorre muita
incidência de câncer da mama. O tecido fibroso engloba a mama, por baixo da
superfície cutânea, e o mesmo tecido irá encobrir também o musculo grande
peitoral. Com a junção desses dois tecidos será formado o espaço
retromamário. Nas radiografias mamarias, é importante que o espaço
retromamario, apareça em pelo menos uma incidência.A glândula mamaria
possui uma determinada largura, chamada de diâmetro médio lateral, sendo
mais ampla que a medida vertical, que esta localizada no topo da base. A
medida vertical também conhecida como diâmetro crânio- caudal, tem
uma variação de 15 a 20 cm da parede torácica (MELDAU, 2010)
Figura 2. Anatomia da superfície da mama
Fonte: (Adaptada do livro BONTRAGER ANO 2012)
6
A glândula mamaria possui vasos sanguíneos e linfáticos, que transportam o
sangue e a linfa, uma substancia liquida contida nos vasos linfáticos. Nessa
região, existem vários grupos de gânglios linfáticos: nas axilas, acima da
clavícula e na região peitoral. A principal função dos gânglios linfáticos é
prender e reter substâncias estranhas ao nosso organismo como bactérias,
células cancerosas e outras. (MELDAU, 2010).
Figura 3. Glândula mamária
Fonte: (MELDAU, 2010)
1.3 Fisiologia da Mama
A mama é composta por glândulas mamárias que produzem o Leite materno
através da Ação da hormona Prolactina. Esta hormona é estimulada através da
sucção do bebé na mama. Isto significa que quanto mais o bebé mamar, maior
o nível de prolactina e maior a produção de leite. Existe ainda um hormônio que
participa no processo. É a Oxitocina, também conhecida como o hormônio do
7
Amor (por estar relacionada com o Orgasmo, e com a sensação de bem-estar
que a hormônio produz).
Este hormônio tem como função ajudar o leite a sair desde a glândula
produtora de leite, até aos ductos (canais que levam o leite das glândulas ao
mamilo). Esta hormona também é estimulada com a sucção do bebé na mama,
mas não só. Esta hormona está muito relacionada com o estado de
relaxamento, e assim, quanto mais relaxada estiver à mãe, melhor o leite vai
sair. E o bebê agradece. (MELDAU, 2010).
Fases Mamárias:
Figura 4. Fases mamárias
Fonte: (GENESIS CLINICA,2012)
1.4 Principais Tipos de Tecidos
Resumindo um dos grandes desafios no exame radiográfico da mama são os
diversos tecidos que apresentam baixo contraste, já que não tem ar para
contrastar e acabam disfarçando o tecido mamário.
Podemos então classifica-los em três principais tipos:
Mama Fibroglandular
 Pós-puberdade até cerca de 30 anos de idade. Mulheres acima dos 30
anos de idade que nunca deram a luz.
8
 Mulheres grávidas ou lactantes de qualquer idade.
 Genética (pôde influenciar nesse tipo de tecido, entendendo assim que a
idade não é um fator determinante).
 Radiograficamente denso (pouca gordura).
Mama Fibrogordurosa
 Entre 30 aos 50 anos de idade;
 Mulheres jovens com três ou mais gestações;
 Densidade radiograficamente média (50% gordura e 50% fibroglandular)
Mama Adiposa
 Após a menopausa;
 Após os 50 anos de idade ou mais;
 Mamas de crianças;
 Mamas de Homens;
 Densidade mínima;
 Densidade radiograficamente mínima;
Sabemos que quando se fala de mamografia, lembramos logo de um exame
voltado para mulheres, Porem estima-se que entre 1% e 2% de todos os
cânceres de mama são encontrados em homens. Portanto é realizado
mamografias em homens também.
9
2 PATOLOGIAS DAS MAMAS
As mamas podem conter lesões que não são palpáveis. Essas lesões podem
ser vistas no ultrassom e/ou na mamografia. Algumas vezes não são palpáveis
pela localização profunda, pela dificuldade de palpação devido ao tamanho das
mamas ou por serem lesões muito pequenas. Existem lesões, mesmo muito
pequenas, que são suspeitas e podem esconder um câncer de mama.
Suspeitamos, por exemplo, dos nódulos mal delimitados, de contornos
indefinidos e de densidade diferente da densidade mamária habitual; de cistos
de conteúdo espesso ou com partes sólidas; de microcalcificações agrupadas e
de densidades assimétricas. As microcalcificações não são visualizadas pelo
ultrassom, somente pela mamografia. Além da mamografia simples ou digital,
existe a magnificação que é como se fosse uma ampliação somente da área
alterada. Com essa ampliação podemos contar as microcalcificações, além de
avaliar melhor suas características. Quando as lesões são suspeitas, são
necessárias investigações mais cuidadosas o que sugere as biópsias.
2.1 Lesões Benignas
 Fibroadenoma: Sólido, sem líquido interior, composto de tecido fibroso
e geralmente indolor. Originário no tecido de sustentação dos seios,
pode ser palpável de acordo com o tamanho; identificado através de
mamografia e/ou ultrassom. Muito comum entre mulheres jovens, de 16
a 30 anos.
10
Figura 5. Fibroadenoma na mama
Fonte: (PRIME HEALTH, 2011).
 Adenolipomas: São nódulos formados por elementos gordurosos,
contendo lóbulos e ductos intercalados.
 Hamartomas: São tumores discretos, sendo sólidos e medindo de 2 a 4
mm.
 Tumor Plyllodes: É um tumor grande, que pode ocorrer no período da
perimenopausa.
 Adenose Esclerosante: É formada através da proliferação de
elementos glandular, causando o aumento de unidades lobulares. Site
 Cisto: Nódulo derivado do ducto mamário, com interior líquido, que pode
ou não provocar dor. Na maioria dos casos, são impalpáveis,
diagnosticados por mamografia e/ou ultrassom (são palpáveis os cistos
mais superficiais). É o tipo mais comum de nódulo e aparece em
mulheres entre 25 e 40 anos.
 Secreção: Deve ser investigada sempre que ocorrer. Se for
sanguinolenta, há duas possíveis causas: o tumor benigno chamado
papiloma (que cresce como uma verruga no ducto mamário) ou um
tumor maligno. Normalmente, é preciso fazer uma pequena cirurgia para
retirar e depois identificar o tipo.
11
2.2 Lesões Malignas
 Carcinoma Ductal in situ: É a proliferação de células malignas dentro
de um ducto, causando dilatação e solidificação, também podendo
causar obstruções nos ductos.
Figura 6. Carcinoma Ductal in Situ
Fonte: (CURSO PRÁTICO EM ULTRASSONOGRAFIA, 2010).
Figura 7. Carcinoma Ductal in Situ
Fonte: (RADIOGRAPHICS, 2010)
 Carcinoma Ductal Invasor: Essa é uma das lesões malignas que mais
acomete mulheres. O tumor é formado pela proliferação de elementos
epiteliais, com tendência de formar estruturas semelhantes aos ductos, e
com atividade mitótica variável.
12
Figura 8. Carcinoma Ductal Invasor
Fonte: (RADIOLOGIA CLINICA DE CAMPINAS, 2012).
 Carcinoma Tubular: É formado por proliferação de túbulos glandulares,
causando secreções apócrina. Geralmente esse tumor acomete
mulheres, na faixa etária de 44 a 49 anos.
Figura 9. Carcinoma Tubular
Fonte: (CAMPANA, 2012)
2.3 Microcalcificações
As calcificações são um dos achados mais frequentes nas mamografias.
Aparecem na forma de pequenos pontos brancos ou áreas maiores, também
brancas. São, de fato, depósitos de cálcio formados dentro dos tecidos da
mama e na maioria das vezes estão associadas a lesões benignas.
13
2.4. Macrocalcificações
Tem vários milímetros de diâmetro, com forma irregular, são vistas como
pequenos pontos brancos na mamografia, medindo cerca de 1 milímetro.
Podem ser isoladas (o que sugere normalmente uma condição benigna) e
visualizadas em uma ou várias regiões da mama ou ainda se apresentar em
agrupamentos com poucas até várias dezenas de pontos calcificados. Outro
padrão de distribuição é em forma de círculos ou em linha. Quando as
microcalcificações se mostram numerosas e agrupadas em uma área limitada
da mama, isto pode indicar a presença de um câncer de mama em fase inicial.
Figura 10. Filme de Microcalcificações na mama retirada
Fonte: (FORTALEZA, 2010)
14
2.5 Cistos Mamários
Os cistos fazem parte de uma variedade de alterações benignas da mama,
designadas como mudanças fibrocísticas, e constituem uma das causas mais
frequentes de tumores mamários. Os cistos são definidos como espaços
redondos ou ovóides preenchidos por fluido e são oriundo da unidade ducto-
lobular alveolar.
Histologicamente, os cistos são revestidos por células epiteliais e mioepiteliais.
São divididos, quanto ao seu revestimento epitelial, em cistos apócrinos,
revestidos por células grandes, colunares ou cuboidais, em uma única ou em
várias camadas, formando uma configuração papilar; e cistos com revestimento
atenuado, revestidos por uma única camada de células ductais (Rosen, 1996).
A parede do cisto pode ser fina e delicada ou, nos de maior tamanho, espessa
e fibrosa. Geralmente são uniloculares, mas podem ter septações
(multiloculares). Os lumens são preenchidos por um fluido que geralmente
contém células de vários tamanhos, conhecidas como células espumosas
(foam cells). Uma quantidade de eletrólitos, hormônios e proteínas é
identificada no fluido cístico. Os cistos de revestimento atenuado contêm alta
concentração de sódio e baixa de potássio, enquanto que os cistos apócrinos
contêm o inverso. Calcificação nos fluidos ocorre em 25% dos casos. A ruptura
desses cistos leva à reação inflamatória, com infiltração de leucócitos e
histiócitos e mudanças reparativas no estroma mamário, causando,
posteriormente, fibrose (Tavassoli, 1992).
Figura 11: A- Cisto simples, de forma ovalada. B – Cisto simples, de forma arredondada
Aspecto ecográfico benigno (Categoria 2 BI-RADS):
Fonte: American College of Radiology, 2003, 2005
15
Figura 12: A- Cisto projeção sólida no interior. B - Cisto com septação grosseira no interior.
Aspecto ecográfico suspeito (Categoria 4 BI-RADS)
Fonte: American College of Radiology, 2003, 2005.
2.6 Nódulos Mamários
Há vários tipos de nódulos mamários e várias razões por que se desenvolvem.
A doença fibroquística da mama (fibroadenose) corresponde a uma
protuberância anormal na mama comum em mulheres na pré-menopausa e
torna a mama mais sensível e nodular. O fibroadenoma é um pequeno tumor
(protuberância) na mama que se desenvolve muitas vezes em mulheres
adolescentes, mas pode ocorrer em qualquer idade. Os fibroadenomas são
benignos e não estão associados a um aumento do risco de cancro da mama.
Os quistos mamários (nódulos com líquido) são mais comuns em mulheres na
pré-menopausa, com idades entre os 40 e os 55 anos, e em mulheres de
qualquer idade que tenham terapia de reposição hormonal. A necrose gorda é
um nódulo duro e irregular, muitas vezes causado por traumatismos, que
normalmente desaparece espontaneamente. O lipoma é uma protruberância
gorda que causa um nódulo que altera a forma da mama. Não necessita de
tratamento.
16
Figura 13. Ilustração de diferentes tipos de nódulos. a)Nódulo benigno circunscrito
b) Nódulo benigno micro lobulado c)Tumor maligno espiculado d)Tumor maligno
espiculado
Fonte: American College of Radiology, 2003, 2005.
Figura 14. Nódulo benigno com contorno circunscrito
Fonte. RANGAYYAN et al. , 1997
17
Figura 15. Nódulo benigno com contorno espiculado
Fonte. RANGAYYAN et al. , 1997.
2.7 Linfonodo Sentinela
O linfonodo sentinela é aquele que primeiro recebe a drenagem linfática de um
tumor conceitualmente é o 1º linfonodo (também conhecido por gânglio
linfático) a receber células provenientes do tumor primário através da
circulação dos vasos linfáticos. O exame do linfonodo sentinela é capaz de
informar com alto grau de certeza o estado dos outros linfonodos da região
linfática estudada (axilar inguinal etc.).
3. FORMAÇÃO DO CANCER DE MAMA
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em
comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os
tecidos e órgãos, podendo espalhar para outras regiões do corpo. Dividindo-se
rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis,
determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou
neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente
18
uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se
assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida. O
câncer de mama é uma das formas mais frequentes de câncer entre mulheres,
sendo mais comum entre as mais velhas. Homens também podem ter câncer
de mama, porém respondem por apenas 1% dos casos relatados.
Figura 16. Células defeituosas
Fonte: (Imagem adaptada de POP. EU, 2012).
As células normais se transformam em células cancerosas ou malignas. Isto é,
adquirem a capacidade de se multiplicarem e invadirem os tecidos e outros
órgãos.
19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BONTRAGER, Kenneth L.; LAMPIGNANO, John P.. Bontrager - Manual
Prático de Técnicas e Posicionamento Radiográfico: Atlas de bolso. 7. ed.
São Paulo: Elsevier, 2010. 336 p. Anatomia da mama (imagem adaptada).
Bontrager; Kenneth L. (2003). Tratado de Técnica Radiológica e Base
Anatômica. 5ª Edição, Editora Guanabara Koogan.
Spence; Alexander P. (1991). Anatomia Humana Básica. 2ª Edição, Editora
Manole LTDA.
WEB GRÁFICA
NSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. Como se forma um câncer. Disponível
em: <http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=322>. Acesso em: 01 maio
de 2016.
LINEA. Fatores de risco para o câncer de mama: Fator para cancer de
mama.
Disponívelem:<http://www.lineadiagnosticos.com.br/informativos/vercod=10>.
Acesso em: 6 maio de 2016.
GENESIS CLINICA; 2010. Fases Mamárias. Disponível em:
<http://www.infoescola.com/anatomia-humana/glandulas-mamarias/>. Acesso
em: 6 maio de 2016.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Falando de mamografia: 2002. Disponível em:
<http://www.saude.pb.gov.br/web_data/saude/cancer/aula12.pdf>. Acesso em:
6 maio de 2016.
SAÚDE, Ministério da; COSTA, Humberto. Detecção Precoce. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Consensointegra.pdf>. Acesso em:
7 maio de 2016.

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Trabalho da sueli anatomia das mamas

  • 1. UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – UNINOVE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA ADRIANA ABDUCH LOPES DE SOUZA RA 916108075 ADALBERTO LIMA DA SILVA RA 313102863 MARIA DENISE DA SILVA RA 914103614 SUELI DA SILVA OLIVEIRA RA 916108782 SUELY AMARAL RA 914202579 MAICON CAMPOS RA 914203201 ANATOMIA DAS MAMAS PATOLOGIA DAS MAMAS SÃO PAULO 2016
  • 2. SUMÁRIO 1. ANATOMIA DAS MAMAS....................................................................................... 4 1.2. Anatomia da Superfície ................................................................................. 5 1.3 Fisiologias da mama........................................................................................... 6 1.4. Principais tipos de Tecido ................................................................................ 7 2. PATOLOGIAS DAS MAMAS.................................................................................. 9 2.1 Lesões Benignas ............................................................................................... 9 2.2 Lesões Malignas ..............................................................................................11 2.3 Microcalcificações.............................................................................................12 2.4 Macrocalcificações ..........................................................................................13 2.5 Cistos Mamários ..............................................................................................14 2.6 Nódulos Mamários............................................................................................13 2.7 Linfonodo Sentinela..........................................................................................17 3. FORMAÇÃO DO CANCER DE MAMA.............................................................14 BIBLIOGRAFIA ...........................................................................................................15
  • 3. ILUSTRAÇÕES FIGURA 1. Anatomia das mamas............................................................................... 4 FIGURA 2. Anatomia da superfície da mama........................................................... 5 FIGURA 3. Glândula mamária..................................................................................... 6 FIGURA 4. Fases mamárias ....................................................................................... 7 FIGURA 5. Fibroadenoma na mama........................................................................10 FIGURA 6. Carcinoma Ductal in Situ ......................................................................11 FIGURA 7. Carcinoma Ductal in Situ ......................................................................11 FIGURA 8. Carcinoma Ductal Invasor .....................................................................12 FIGURA 9. Carcinoma Tubular ................................................................................12 FIGURA 10. Filme de Microcalcificações na mama retirada................................13 FIGURA 11. Cisto simples, de forma ovalada ........................................................14 FIGURA 12. Cisto projeção sólida no interior .........................................................15 FIGURA 13. Ilustração de diferentes tipos de nódulos .........................................16 FIGURA 14. Nódulo benigno com contorno circunscrito .....................................16 FIGURA 15. Nódulo benigno com contorno espiculado........................................17 FIGURA 16. Células defeituosas .............................................................................18
  • 4. 4 1.- ANATOMIA DAS MAMAS A anatomia da mama é descrita da seguinte forma: mamas são glândulas exócrinas, que fazem parte do sistema reprodutor, lembrando que a mama esta presente nas mulheres e nos homens, porem vale ressaltar que a mama se desenvolve na mulher. São estruturas complexas constituídas por tecido glandular (onde é produzido o leite) rodeado por tecido gorduroso e por tecido de sustentação. A anatomia interna da mama é composta por: lobos, lóbulos, ducto, ampola, tecido adiposo e ligamento de Cooper. A anatomia externa da mama é composta por: mamilo, aréola, prega inframamária e processo axilar. A mama está localizada entre a 2 ª costela e a 6ª costela, na borda lateral do esterno até a axila e anterior aos músculos peitorais (D. DADAN,2009). Figura 1. Anatomia da mama Fonte: (D. DADAN,2009)
  • 5. 5 1.2 Anatomia Da Superfície A anatomia da superfície inclui uma pequena projeção, a qual chamamos de mamilo, que contem cerca de 15 a 20 aberturas das glândulas secretórias no interior do tecido mamário. O mamilo é circundado por uma área, que possui uma pigmentação escura e áspera, denominada aréola. A união da porção inferior da mama, com a parede anterior do tórax, é chamada de prega inframamária.O tecido mamário se sobrepõe as cartilagens costais, que estão próximas ao esterno, estendendo-se na direção axilar, envolvendo o musculo peitoral, formando o prolongamento axilar, uma região onde ocorre muita incidência de câncer da mama. O tecido fibroso engloba a mama, por baixo da superfície cutânea, e o mesmo tecido irá encobrir também o musculo grande peitoral. Com a junção desses dois tecidos será formado o espaço retromamário. Nas radiografias mamarias, é importante que o espaço retromamario, apareça em pelo menos uma incidência.A glândula mamaria possui uma determinada largura, chamada de diâmetro médio lateral, sendo mais ampla que a medida vertical, que esta localizada no topo da base. A medida vertical também conhecida como diâmetro crânio- caudal, tem uma variação de 15 a 20 cm da parede torácica (MELDAU, 2010) Figura 2. Anatomia da superfície da mama Fonte: (Adaptada do livro BONTRAGER ANO 2012)
  • 6. 6 A glândula mamaria possui vasos sanguíneos e linfáticos, que transportam o sangue e a linfa, uma substancia liquida contida nos vasos linfáticos. Nessa região, existem vários grupos de gânglios linfáticos: nas axilas, acima da clavícula e na região peitoral. A principal função dos gânglios linfáticos é prender e reter substâncias estranhas ao nosso organismo como bactérias, células cancerosas e outras. (MELDAU, 2010). Figura 3. Glândula mamária Fonte: (MELDAU, 2010) 1.3 Fisiologia da Mama A mama é composta por glândulas mamárias que produzem o Leite materno através da Ação da hormona Prolactina. Esta hormona é estimulada através da sucção do bebé na mama. Isto significa que quanto mais o bebé mamar, maior o nível de prolactina e maior a produção de leite. Existe ainda um hormônio que participa no processo. É a Oxitocina, também conhecida como o hormônio do
  • 7. 7 Amor (por estar relacionada com o Orgasmo, e com a sensação de bem-estar que a hormônio produz). Este hormônio tem como função ajudar o leite a sair desde a glândula produtora de leite, até aos ductos (canais que levam o leite das glândulas ao mamilo). Esta hormona também é estimulada com a sucção do bebé na mama, mas não só. Esta hormona está muito relacionada com o estado de relaxamento, e assim, quanto mais relaxada estiver à mãe, melhor o leite vai sair. E o bebê agradece. (MELDAU, 2010). Fases Mamárias: Figura 4. Fases mamárias Fonte: (GENESIS CLINICA,2012) 1.4 Principais Tipos de Tecidos Resumindo um dos grandes desafios no exame radiográfico da mama são os diversos tecidos que apresentam baixo contraste, já que não tem ar para contrastar e acabam disfarçando o tecido mamário. Podemos então classifica-los em três principais tipos: Mama Fibroglandular  Pós-puberdade até cerca de 30 anos de idade. Mulheres acima dos 30 anos de idade que nunca deram a luz.
  • 8. 8  Mulheres grávidas ou lactantes de qualquer idade.  Genética (pôde influenciar nesse tipo de tecido, entendendo assim que a idade não é um fator determinante).  Radiograficamente denso (pouca gordura). Mama Fibrogordurosa  Entre 30 aos 50 anos de idade;  Mulheres jovens com três ou mais gestações;  Densidade radiograficamente média (50% gordura e 50% fibroglandular) Mama Adiposa  Após a menopausa;  Após os 50 anos de idade ou mais;  Mamas de crianças;  Mamas de Homens;  Densidade mínima;  Densidade radiograficamente mínima; Sabemos que quando se fala de mamografia, lembramos logo de um exame voltado para mulheres, Porem estima-se que entre 1% e 2% de todos os cânceres de mama são encontrados em homens. Portanto é realizado mamografias em homens também.
  • 9. 9 2 PATOLOGIAS DAS MAMAS As mamas podem conter lesões que não são palpáveis. Essas lesões podem ser vistas no ultrassom e/ou na mamografia. Algumas vezes não são palpáveis pela localização profunda, pela dificuldade de palpação devido ao tamanho das mamas ou por serem lesões muito pequenas. Existem lesões, mesmo muito pequenas, que são suspeitas e podem esconder um câncer de mama. Suspeitamos, por exemplo, dos nódulos mal delimitados, de contornos indefinidos e de densidade diferente da densidade mamária habitual; de cistos de conteúdo espesso ou com partes sólidas; de microcalcificações agrupadas e de densidades assimétricas. As microcalcificações não são visualizadas pelo ultrassom, somente pela mamografia. Além da mamografia simples ou digital, existe a magnificação que é como se fosse uma ampliação somente da área alterada. Com essa ampliação podemos contar as microcalcificações, além de avaliar melhor suas características. Quando as lesões são suspeitas, são necessárias investigações mais cuidadosas o que sugere as biópsias. 2.1 Lesões Benignas  Fibroadenoma: Sólido, sem líquido interior, composto de tecido fibroso e geralmente indolor. Originário no tecido de sustentação dos seios, pode ser palpável de acordo com o tamanho; identificado através de mamografia e/ou ultrassom. Muito comum entre mulheres jovens, de 16 a 30 anos.
  • 10. 10 Figura 5. Fibroadenoma na mama Fonte: (PRIME HEALTH, 2011).  Adenolipomas: São nódulos formados por elementos gordurosos, contendo lóbulos e ductos intercalados.  Hamartomas: São tumores discretos, sendo sólidos e medindo de 2 a 4 mm.  Tumor Plyllodes: É um tumor grande, que pode ocorrer no período da perimenopausa.  Adenose Esclerosante: É formada através da proliferação de elementos glandular, causando o aumento de unidades lobulares. Site  Cisto: Nódulo derivado do ducto mamário, com interior líquido, que pode ou não provocar dor. Na maioria dos casos, são impalpáveis, diagnosticados por mamografia e/ou ultrassom (são palpáveis os cistos mais superficiais). É o tipo mais comum de nódulo e aparece em mulheres entre 25 e 40 anos.  Secreção: Deve ser investigada sempre que ocorrer. Se for sanguinolenta, há duas possíveis causas: o tumor benigno chamado papiloma (que cresce como uma verruga no ducto mamário) ou um tumor maligno. Normalmente, é preciso fazer uma pequena cirurgia para retirar e depois identificar o tipo.
  • 11. 11 2.2 Lesões Malignas  Carcinoma Ductal in situ: É a proliferação de células malignas dentro de um ducto, causando dilatação e solidificação, também podendo causar obstruções nos ductos. Figura 6. Carcinoma Ductal in Situ Fonte: (CURSO PRÁTICO EM ULTRASSONOGRAFIA, 2010). Figura 7. Carcinoma Ductal in Situ Fonte: (RADIOGRAPHICS, 2010)  Carcinoma Ductal Invasor: Essa é uma das lesões malignas que mais acomete mulheres. O tumor é formado pela proliferação de elementos epiteliais, com tendência de formar estruturas semelhantes aos ductos, e com atividade mitótica variável.
  • 12. 12 Figura 8. Carcinoma Ductal Invasor Fonte: (RADIOLOGIA CLINICA DE CAMPINAS, 2012).  Carcinoma Tubular: É formado por proliferação de túbulos glandulares, causando secreções apócrina. Geralmente esse tumor acomete mulheres, na faixa etária de 44 a 49 anos. Figura 9. Carcinoma Tubular Fonte: (CAMPANA, 2012) 2.3 Microcalcificações As calcificações são um dos achados mais frequentes nas mamografias. Aparecem na forma de pequenos pontos brancos ou áreas maiores, também brancas. São, de fato, depósitos de cálcio formados dentro dos tecidos da mama e na maioria das vezes estão associadas a lesões benignas.
  • 13. 13 2.4. Macrocalcificações Tem vários milímetros de diâmetro, com forma irregular, são vistas como pequenos pontos brancos na mamografia, medindo cerca de 1 milímetro. Podem ser isoladas (o que sugere normalmente uma condição benigna) e visualizadas em uma ou várias regiões da mama ou ainda se apresentar em agrupamentos com poucas até várias dezenas de pontos calcificados. Outro padrão de distribuição é em forma de círculos ou em linha. Quando as microcalcificações se mostram numerosas e agrupadas em uma área limitada da mama, isto pode indicar a presença de um câncer de mama em fase inicial. Figura 10. Filme de Microcalcificações na mama retirada Fonte: (FORTALEZA, 2010)
  • 14. 14 2.5 Cistos Mamários Os cistos fazem parte de uma variedade de alterações benignas da mama, designadas como mudanças fibrocísticas, e constituem uma das causas mais frequentes de tumores mamários. Os cistos são definidos como espaços redondos ou ovóides preenchidos por fluido e são oriundo da unidade ducto- lobular alveolar. Histologicamente, os cistos são revestidos por células epiteliais e mioepiteliais. São divididos, quanto ao seu revestimento epitelial, em cistos apócrinos, revestidos por células grandes, colunares ou cuboidais, em uma única ou em várias camadas, formando uma configuração papilar; e cistos com revestimento atenuado, revestidos por uma única camada de células ductais (Rosen, 1996). A parede do cisto pode ser fina e delicada ou, nos de maior tamanho, espessa e fibrosa. Geralmente são uniloculares, mas podem ter septações (multiloculares). Os lumens são preenchidos por um fluido que geralmente contém células de vários tamanhos, conhecidas como células espumosas (foam cells). Uma quantidade de eletrólitos, hormônios e proteínas é identificada no fluido cístico. Os cistos de revestimento atenuado contêm alta concentração de sódio e baixa de potássio, enquanto que os cistos apócrinos contêm o inverso. Calcificação nos fluidos ocorre em 25% dos casos. A ruptura desses cistos leva à reação inflamatória, com infiltração de leucócitos e histiócitos e mudanças reparativas no estroma mamário, causando, posteriormente, fibrose (Tavassoli, 1992). Figura 11: A- Cisto simples, de forma ovalada. B – Cisto simples, de forma arredondada Aspecto ecográfico benigno (Categoria 2 BI-RADS): Fonte: American College of Radiology, 2003, 2005
  • 15. 15 Figura 12: A- Cisto projeção sólida no interior. B - Cisto com septação grosseira no interior. Aspecto ecográfico suspeito (Categoria 4 BI-RADS) Fonte: American College of Radiology, 2003, 2005. 2.6 Nódulos Mamários Há vários tipos de nódulos mamários e várias razões por que se desenvolvem. A doença fibroquística da mama (fibroadenose) corresponde a uma protuberância anormal na mama comum em mulheres na pré-menopausa e torna a mama mais sensível e nodular. O fibroadenoma é um pequeno tumor (protuberância) na mama que se desenvolve muitas vezes em mulheres adolescentes, mas pode ocorrer em qualquer idade. Os fibroadenomas são benignos e não estão associados a um aumento do risco de cancro da mama. Os quistos mamários (nódulos com líquido) são mais comuns em mulheres na pré-menopausa, com idades entre os 40 e os 55 anos, e em mulheres de qualquer idade que tenham terapia de reposição hormonal. A necrose gorda é um nódulo duro e irregular, muitas vezes causado por traumatismos, que normalmente desaparece espontaneamente. O lipoma é uma protruberância gorda que causa um nódulo que altera a forma da mama. Não necessita de tratamento.
  • 16. 16 Figura 13. Ilustração de diferentes tipos de nódulos. a)Nódulo benigno circunscrito b) Nódulo benigno micro lobulado c)Tumor maligno espiculado d)Tumor maligno espiculado Fonte: American College of Radiology, 2003, 2005. Figura 14. Nódulo benigno com contorno circunscrito Fonte. RANGAYYAN et al. , 1997
  • 17. 17 Figura 15. Nódulo benigno com contorno espiculado Fonte. RANGAYYAN et al. , 1997. 2.7 Linfonodo Sentinela O linfonodo sentinela é aquele que primeiro recebe a drenagem linfática de um tumor conceitualmente é o 1º linfonodo (também conhecido por gânglio linfático) a receber células provenientes do tumor primário através da circulação dos vasos linfáticos. O exame do linfonodo sentinela é capaz de informar com alto grau de certeza o estado dos outros linfonodos da região linfática estudada (axilar inguinal etc.). 3. FORMAÇÃO DO CANCER DE MAMA Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar para outras regiões do corpo. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente
  • 18. 18 uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida. O câncer de mama é uma das formas mais frequentes de câncer entre mulheres, sendo mais comum entre as mais velhas. Homens também podem ter câncer de mama, porém respondem por apenas 1% dos casos relatados. Figura 16. Células defeituosas Fonte: (Imagem adaptada de POP. EU, 2012). As células normais se transformam em células cancerosas ou malignas. Isto é, adquirem a capacidade de se multiplicarem e invadirem os tecidos e outros órgãos.
  • 19. 19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BONTRAGER, Kenneth L.; LAMPIGNANO, John P.. Bontrager - Manual Prático de Técnicas e Posicionamento Radiográfico: Atlas de bolso. 7. ed. São Paulo: Elsevier, 2010. 336 p. Anatomia da mama (imagem adaptada). Bontrager; Kenneth L. (2003). Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. 5ª Edição, Editora Guanabara Koogan. Spence; Alexander P. (1991). Anatomia Humana Básica. 2ª Edição, Editora Manole LTDA. WEB GRÁFICA NSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. Como se forma um câncer. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=322>. Acesso em: 01 maio de 2016. LINEA. Fatores de risco para o câncer de mama: Fator para cancer de mama. Disponívelem:<http://www.lineadiagnosticos.com.br/informativos/vercod=10>. Acesso em: 6 maio de 2016. GENESIS CLINICA; 2010. Fases Mamárias. Disponível em: <http://www.infoescola.com/anatomia-humana/glandulas-mamarias/>. Acesso em: 6 maio de 2016. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Falando de mamografia: 2002. Disponível em: <http://www.saude.pb.gov.br/web_data/saude/cancer/aula12.pdf>. Acesso em: 6 maio de 2016. SAÚDE, Ministério da; COSTA, Humberto. Detecção Precoce. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Consensointegra.pdf>. Acesso em: 7 maio de 2016.