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Faculdade de Medicina de Petrópolis
   Disciplina de Tocoginecologia




         Prof. Dr. Claudio S Batista
                    2012
menarca       puberdade        menacme        menopausa




pré adolescência   adolescência       menacme        climatério
    8–11             12 – 18           19 – 39       40 – 64      anos
Puberdade Normal

 Critérios estabelecidos na década de 40

Reynolds EL, Wine JV. Individual difference in physical changes associated with adolescence in
                                                                 girls. Am J Dis Child 1948;75:329-50.


 revisados na década de 60 estabeleceram o limite de normalidade
   para o início puberal em 8 anos para as meninas e em 9 anos para
   os meninos.

                    Marshall WA, Tanner JM. Variations in the pattern of pubertal changes in girls. Arch
                                                                             Dis Child 1969;44:291-303.


                  De Sanctis V, et al. Etiology of central precocious puberty in males: the results of the
                       Italian study group for physiopathology of puberty. J Pediatr Endocrinol Metab
                                                                                        2000;13:687-93.


                                                                                                   3/nº
Puberdade Normal

 Período de transição entre a infância e idade adulta
  caracterizada:

           maturação   gonadal;

             aparecimento dos caracteres sexuais secundários;

             aquisição das funções reprodutivas;

             Modificações físicas e psicológicas.


                Início entre 8 e 13 anos
                                                                 4
Puberdade Normal
 Fisiologia


 Inicia – se com
                • secreção pulsátil do hormônio hipotalâmico
                  (GnRH) na circulação porto-hipofisária, que
                  vai atuar na hipófise anterior, estimulando a
                  síntese de LH e FSH.


 LH – LHR (ovários) -> estimula produção de andrógenos
 que são aromatizados em estrógenos por ação do FSH
 nas células da granulosa.
                                                            5
Fisiologia da Puberdade Normal




                                 6
Puberdade Normal
 Sinais

 Aceleração da velocidade de crescimento antecede a telarca.

 Telarca
              desenvolvimento das mamas
              dependente dos estrogenios de origem ovariana

 Pubarca
              aparecimento dos pêlos pubianos e axilares
              decorrente da ação de androgênios adrenais.

 Menarca
              Primeira menstruação.
              Marcador tardio da puberdade feminina.
                                                               7/35
Critérios de Tanner
                                       mamas
 M1 - mama infantil, com elevação somente da papila;


 M2 - broto mamário; aumento inicial da glândula
 mamária, com elevação da aréola e papila, aumento do
 diâmetro da aréola, e modificação de sua textura;

 M3 - maior aumento da mama e da aréola, mas sem
 separação dos contornos;




                                                        8
Critérios de Tanner
                                     mamas
 M4 - maior crescimento da mama e da aréola, com
 formação de uma segunda saliência acima do contorno
 da mama;

 M5 - mamas com aspecto adulto; e contorno areolar
 novamente incorporado ao contorno da mama




                                                  9
Critérios de Tanner
                                  pelos pubianos
 P1 - ausência de pelos pubianos ou leve penugem
 semelhante à observada na parede abdominal;

 P2 - pelos longos e finos, levemente pigmentados, lisos
 ou pouco encaracolados, principalmente ao longo dos
 grandes lábios;

 P3 - maior quantidade de pelos, mais grossos, escuros
 e encaracolados, espalhando-se esparsamente pela
 sínfise púbica;


                                                      10
Critérios de Tanner
                                  pelos pubianos
 P4 - pelos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a
 região púbica, mas ainda sem atingir a face interna das
 coxas;

 P5 - pilosidade pubiana igual a do adulto, em
 quantidade e distribuição, invadindo a face interna das
 coxas;

 P6 - extensão dos pelos para cima da região púbica.




                                                        11
12
Puberdade precoce

   Aparecimento de caracteres sexuais secundários antes
        dos 8 anos de idade cronológica na menina
              ou antes dos 9 anos no menino

De Sanctis V, Corrias A, Riozzo V, Bertelloni S, Urso L, Galluzzi F, et al. Etiology of central precocious puberty
    in males: the results of the Italian study group for physiopathology of puberty. J Pediatr Endocrinol Metab
                                                                                                   .2000;13:687-93.




                                                                                                           13/nº
Classificação

 Puberdade    precoce verdadeira – (constitucional
 completa, isossexual, central ou dependente do GnRH.)

Resulta da ativação precoce do eixo hipotálamo-hipófise-
  ovário, levando ao desenvolvimento puberal precoce,
    porém com padrão semelhante ao da puberdade
                        fisiológica




                                                    1414º
Classificação

 Pseudopuberdade sexual – (incompleta, periférica, iso
 ou   heterossexual   ou    independente    do   GnRH)

Resulta do estímulo por esteróides sexuais não associado
        à produção de gonadotrofinas hipofisárias




                                                    1515º
Etiologia da Puberdade Precoce Central
         (Modificado de Olshan)

 Idiopática

 Tumores do Sistema Nervoso Central

                 Astrocitomas,
                 Ependimomas,
                 Glioma de nervo óptico ou de hipotálamo,
                 Germinomas,
                 Craniofaringeomas.


 Damiani D. Diagnóstico Laboratorial da Puberdade Precoce. Arq Bras Endocrinol Metab, 2002;
 46(1):85-90
Etiologia da Puberdade Precoce Central (Modificado de Olshan
                                   (continuação))


Outros Distúrbios do Sistema Nervoso Central

                       Hamartoma hipotalâmico do túber cinereum
                       Encefalite
                       Abscesso Cerebral
                       Granuloma tuberculoso
                       Sarcoidose
                       Infecção congênita (Toxoplasmose, Rubéola)
                       Trauma de crânio
                       Lesões vasculares
                       Irradiação craniana
                       Neurofibromatose tipo I (freqüentemente
                       associada a glioma óptico)
 Damiani D. Diagnóstico Laboratorial da Puberdade Precoce. Arq Bras Endocrinol Metab, 2002;
 46(1):85-90
Puberdade precoce
                    diagnóstico
 É clínico !!!!!!!

Baseado em:
             dados populacionais que nos permitem
  estabelecer limites de normalidade.



Dados necessariamente imprecisos já que se trata de
       fenômeno biológico e não matemático


                                                 18
Puberdade precoce
                                       diagnóstico

 Avaliação dos caracteres sexuais secundários
              • telarca
              • pubarca



        comparando-os aos critérios de Tanner




                                                 19
Puberdade precoce
                                               diagnóstico
 Estadiamento de:
 pelos,
 mamas,
 avaliação da genitália externa (clitóris),
 sinais de androgenização, de acordo com os critérios de
  Tanner.

           Estabelecer curvas de crescimento, se possível
                  com dados obtidos pelo pediatra


                                                            2020º
Puberdade precoce
                                         diagnóstico
 Exames complementares

Citologia vaginal, com índice de Frost

 Radiografia de punho esquerdo (idade óssea).

 TSH
           se idade óssea retardada.

 Ultrassonografia pélvica e adrenal.



                                                 22/nº
Puberdade precoce
                                            diagnóstico
Avaliação hormonal básica:

 PP isossexual
                      LH e FSH


 PP Heterossexual
                  •    testosterona,
                  •     androstenediona,
                  •     DHEA-S,
                  •     170H-progesterona


                                                    23/nº
Puberdade precoce
                                                diagnóstico
 TC de crânio e sela túrcica nos casos de suspeita de
 puberdade precoce verdadeira.
 Estudo do esqueleto (nos casos suspeitos da S. McCune
 Albright).
 Teste do GnRH:
                    ministração de 100 mg GnRH / EV.
Puberdade precoce verdadeira aumento predominante do LH em
                       relação ao FSH


      aumento de 200% ou mais em relação aos valores basais, ou
    incremento absoluto maior que 15 mUI/ml (radioimunoensaio), ou
               maior que 6,9 mUI/ml (imunofluorimétrico)
                                                                 24/nº
Puberdade precoce
                                          tratamento
 considerar:
                • idade,
                • Velocidade de crescimento,
                • idade óssea avançada e
                • aspectos psicossociais.




                                                  2525º
Puberdade precoce
                                                    tratamento
 considerar
                Tratamento      etiológico   sempre   que    possível.

                Diagnóstico   e tratamento das doenças sistêmicas

                Interromper   o processo de desenvolvimento da PP.

                Diminuir   os sinais de precocidade

                Garantir   estatura final máxima

                  Diminuir o impacto emocional, social e reprodutivo .

                                                                2626º
Puberdade precoce
                                      tratamento
                   O que usar?

  Acetato de medroxiprogesterona (AMP) 50mg IM/ mês
                          ou
                    10 mg VO / dia



         Acetato de ciproterona 50 mg VO / dia
           •
           •                 na puberdade heterossexual.

                                                    2727º
Puberdade precoce
                                         tratamento
                    Até quando ?

        Até que ocorra a fusão das epífises ósseas,


                            ou

 Até a paciente atingir a idade adequada para a puberdade.




                                                        2828º
Puberdade precoce
                                              tratamento
 Apoio psicoterapêutico
                           qualquer que seja a causa, direcionado
                           à paciente e à família é imprescindível.

       A questão da prematuridade reprodutiva deve ser
           cuidadosamente observada, e a menina
             e os familiares devem ser orientados
                  quanto a esta possibilidade.


      O abuso sexual é mais freqüente nessas pacientes
                                                              2929º
Puberdade precoce
                    tratamento




                            30/nº

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Puberdade precoce

  • 1. Faculdade de Medicina de Petrópolis Disciplina de Tocoginecologia Prof. Dr. Claudio S Batista 2012
  • 2. menarca puberdade menacme menopausa pré adolescência adolescência menacme climatério 8–11 12 – 18 19 – 39 40 – 64 anos
  • 3. Puberdade Normal  Critérios estabelecidos na década de 40 Reynolds EL, Wine JV. Individual difference in physical changes associated with adolescence in girls. Am J Dis Child 1948;75:329-50.  revisados na década de 60 estabeleceram o limite de normalidade para o início puberal em 8 anos para as meninas e em 9 anos para os meninos. Marshall WA, Tanner JM. Variations in the pattern of pubertal changes in girls. Arch Dis Child 1969;44:291-303. De Sanctis V, et al. Etiology of central precocious puberty in males: the results of the Italian study group for physiopathology of puberty. J Pediatr Endocrinol Metab 2000;13:687-93. 3/nº
  • 4. Puberdade Normal  Período de transição entre a infância e idade adulta caracterizada:  maturação gonadal;  aparecimento dos caracteres sexuais secundários;  aquisição das funções reprodutivas;  Modificações físicas e psicológicas. Início entre 8 e 13 anos 4
  • 5. Puberdade Normal  Fisiologia  Inicia – se com • secreção pulsátil do hormônio hipotalâmico (GnRH) na circulação porto-hipofisária, que vai atuar na hipófise anterior, estimulando a síntese de LH e FSH.  LH – LHR (ovários) -> estimula produção de andrógenos que são aromatizados em estrógenos por ação do FSH nas células da granulosa. 5
  • 7. Puberdade Normal  Sinais  Aceleração da velocidade de crescimento antecede a telarca.  Telarca  desenvolvimento das mamas  dependente dos estrogenios de origem ovariana  Pubarca  aparecimento dos pêlos pubianos e axilares  decorrente da ação de androgênios adrenais.  Menarca  Primeira menstruação.  Marcador tardio da puberdade feminina. 7/35
  • 8. Critérios de Tanner mamas  M1 - mama infantil, com elevação somente da papila;  M2 - broto mamário; aumento inicial da glândula mamária, com elevação da aréola e papila, aumento do diâmetro da aréola, e modificação de sua textura;  M3 - maior aumento da mama e da aréola, mas sem separação dos contornos; 8
  • 9. Critérios de Tanner mamas  M4 - maior crescimento da mama e da aréola, com formação de uma segunda saliência acima do contorno da mama;  M5 - mamas com aspecto adulto; e contorno areolar novamente incorporado ao contorno da mama 9
  • 10. Critérios de Tanner pelos pubianos  P1 - ausência de pelos pubianos ou leve penugem semelhante à observada na parede abdominal;  P2 - pelos longos e finos, levemente pigmentados, lisos ou pouco encaracolados, principalmente ao longo dos grandes lábios;  P3 - maior quantidade de pelos, mais grossos, escuros e encaracolados, espalhando-se esparsamente pela sínfise púbica; 10
  • 11. Critérios de Tanner pelos pubianos  P4 - pelos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a região púbica, mas ainda sem atingir a face interna das coxas;  P5 - pilosidade pubiana igual a do adulto, em quantidade e distribuição, invadindo a face interna das coxas;  P6 - extensão dos pelos para cima da região púbica. 11
  • 12. 12
  • 13. Puberdade precoce Aparecimento de caracteres sexuais secundários antes dos 8 anos de idade cronológica na menina ou antes dos 9 anos no menino De Sanctis V, Corrias A, Riozzo V, Bertelloni S, Urso L, Galluzzi F, et al. Etiology of central precocious puberty in males: the results of the Italian study group for physiopathology of puberty. J Pediatr Endocrinol Metab .2000;13:687-93. 13/nº
  • 14. Classificação  Puberdade precoce verdadeira – (constitucional completa, isossexual, central ou dependente do GnRH.) Resulta da ativação precoce do eixo hipotálamo-hipófise- ovário, levando ao desenvolvimento puberal precoce, porém com padrão semelhante ao da puberdade fisiológica 1414º
  • 15. Classificação  Pseudopuberdade sexual – (incompleta, periférica, iso ou heterossexual ou independente do GnRH) Resulta do estímulo por esteróides sexuais não associado à produção de gonadotrofinas hipofisárias 1515º
  • 16. Etiologia da Puberdade Precoce Central (Modificado de Olshan)  Idiopática  Tumores do Sistema Nervoso Central Astrocitomas, Ependimomas, Glioma de nervo óptico ou de hipotálamo, Germinomas, Craniofaringeomas. Damiani D. Diagnóstico Laboratorial da Puberdade Precoce. Arq Bras Endocrinol Metab, 2002; 46(1):85-90
  • 17. Etiologia da Puberdade Precoce Central (Modificado de Olshan (continuação)) Outros Distúrbios do Sistema Nervoso Central Hamartoma hipotalâmico do túber cinereum Encefalite Abscesso Cerebral Granuloma tuberculoso Sarcoidose Infecção congênita (Toxoplasmose, Rubéola) Trauma de crânio Lesões vasculares Irradiação craniana Neurofibromatose tipo I (freqüentemente associada a glioma óptico) Damiani D. Diagnóstico Laboratorial da Puberdade Precoce. Arq Bras Endocrinol Metab, 2002; 46(1):85-90
  • 18. Puberdade precoce diagnóstico  É clínico !!!!!!! Baseado em: dados populacionais que nos permitem estabelecer limites de normalidade. Dados necessariamente imprecisos já que se trata de fenômeno biológico e não matemático 18
  • 19. Puberdade precoce diagnóstico  Avaliação dos caracteres sexuais secundários • telarca • pubarca comparando-os aos critérios de Tanner 19
  • 20. Puberdade precoce diagnóstico  Estadiamento de:  pelos,  mamas,  avaliação da genitália externa (clitóris),  sinais de androgenização, de acordo com os critérios de Tanner. Estabelecer curvas de crescimento, se possível com dados obtidos pelo pediatra 2020º
  • 21.
  • 22. Puberdade precoce diagnóstico  Exames complementares Citologia vaginal, com índice de Frost  Radiografia de punho esquerdo (idade óssea).  TSH  se idade óssea retardada.  Ultrassonografia pélvica e adrenal. 22/nº
  • 23. Puberdade precoce diagnóstico Avaliação hormonal básica:  PP isossexual LH e FSH  PP Heterossexual • testosterona, • androstenediona, • DHEA-S, • 170H-progesterona 23/nº
  • 24. Puberdade precoce diagnóstico  TC de crânio e sela túrcica nos casos de suspeita de puberdade precoce verdadeira. Estudo do esqueleto (nos casos suspeitos da S. McCune Albright). Teste do GnRH: ministração de 100 mg GnRH / EV. Puberdade precoce verdadeira aumento predominante do LH em relação ao FSH aumento de 200% ou mais em relação aos valores basais, ou incremento absoluto maior que 15 mUI/ml (radioimunoensaio), ou maior que 6,9 mUI/ml (imunofluorimétrico) 24/nº
  • 25. Puberdade precoce tratamento  considerar: • idade, • Velocidade de crescimento, • idade óssea avançada e • aspectos psicossociais. 2525º
  • 26. Puberdade precoce tratamento  considerar  Tratamento etiológico sempre que possível.  Diagnóstico e tratamento das doenças sistêmicas  Interromper o processo de desenvolvimento da PP.  Diminuir os sinais de precocidade  Garantir estatura final máxima  Diminuir o impacto emocional, social e reprodutivo . 2626º
  • 27. Puberdade precoce tratamento  O que usar?  Acetato de medroxiprogesterona (AMP) 50mg IM/ mês ou  10 mg VO / dia Acetato de ciproterona 50 mg VO / dia • • na puberdade heterossexual. 2727º
  • 28. Puberdade precoce tratamento Até quando ? Até que ocorra a fusão das epífises ósseas, ou Até a paciente atingir a idade adequada para a puberdade. 2828º
  • 29. Puberdade precoce tratamento  Apoio psicoterapêutico qualquer que seja a causa, direcionado à paciente e à família é imprescindível. A questão da prematuridade reprodutiva deve ser cuidadosamente observada, e a menina e os familiares devem ser orientados quanto a esta possibilidade. O abuso sexual é mais freqüente nessas pacientes 2929º
  • 30. Puberdade precoce tratamento 30/nº