O documento discute abordagens cirúrgicas para lesões pré-cancerosas e câncer de colo uterino. Ele descreve os estágios do câncer de colo uterino de acordo com a FIGO e as opções de tratamento cirúrgico e radioterápico para cada estágio, incluindo a sobrevida em 5 anos.
Câncer do colo do útero: Aspectos Gerais e OncogêneseMaria Clara Leite
Trabalho sobre os aspectos gerais do câncer do colo de útero (tais como aspectos anatômicos, epidemiologia, quadro clínico e tratamento), bem como o papel dos tipos carcinogênicos do HPV na sua oncogênese.
Programa Saúde em Rede - ed. Montenegro 2014.
Enfrentamento do Câncer de Colo do Útero e do Câncer de Mama.
Aula sobre formação de redes, câncer de colo de útero.
Câncer do colo do útero: Aspectos Gerais e OncogêneseMaria Clara Leite
Trabalho sobre os aspectos gerais do câncer do colo de útero (tais como aspectos anatômicos, epidemiologia, quadro clínico e tratamento), bem como o papel dos tipos carcinogênicos do HPV na sua oncogênese.
Programa Saúde em Rede - ed. Montenegro 2014.
Enfrentamento do Câncer de Colo do Útero e do Câncer de Mama.
Aula sobre formação de redes, câncer de colo de útero.
O que se deve buscar não é o diagnóstico de HPV, mas a detecção precoce do câncer de colo do útero ou de suas lesões precursoras, que tem tratamento.
Material de 15 de abril de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
CITOLOGIA CLÍNICA
Dr. George Nikolas Papanicolaou
1904 forma-se em medicina pela Universidade
de Atenas
1910 inicia pós graduação na Universidade de
Munique
1913 pesquisador na Faculdade de Medicina de
Cornell, EUA
papel dos cromossomos na determinação do
sexo nas espécies nota mudanças citológicas
recorrentes na cobaia durante o 15-16 dia do
ciclo menstrual;
descreve junto ao Dr. Charles R. Stockard a
técnica que possibilita o estudo dos ciclos
sexuais
1923 mudanças no esfregaço vaginal
mulheres com câncer uterino exibem “
células anormais com núcleo hipercromático,
aumentado e deformado ”
1939 associa-se ao ginecologista Hebert F.
Traut
1943 publicam “ Diagnóstico de Câncer
através do esfregaço vaginal ”
1948 Simpósio da Sociedade Americana de
Patologistas Clínicos com o trabalho “
Diagnóstico Citológico de Câncer ”
aceitação internacional da técnica que fica
conhecida como “Exame de Papanicolaou” ou
Pap smear
ampliação da técnica: diagnóstico de
câncer nos tratos urinário, respiratório e
gastrointestinal além do câncer de mama
1954 publica “Atlas de Citologia Esfoliativa”
O que se deve buscar não é o diagnóstico de HPV, mas a detecção precoce do câncer de colo do útero ou de suas lesões precursoras, que tem tratamento.
Material de 15 de abril de 2021
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Eixo: Atenção às Mulheres
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CITOLOGIA CLÍNICA
Dr. George Nikolas Papanicolaou
1904 forma-se em medicina pela Universidade
de Atenas
1910 inicia pós graduação na Universidade de
Munique
1913 pesquisador na Faculdade de Medicina de
Cornell, EUA
papel dos cromossomos na determinação do
sexo nas espécies nota mudanças citológicas
recorrentes na cobaia durante o 15-16 dia do
ciclo menstrual;
descreve junto ao Dr. Charles R. Stockard a
técnica que possibilita o estudo dos ciclos
sexuais
1923 mudanças no esfregaço vaginal
mulheres com câncer uterino exibem “
células anormais com núcleo hipercromático,
aumentado e deformado ”
1939 associa-se ao ginecologista Hebert F.
Traut
1943 publicam “ Diagnóstico de Câncer
através do esfregaço vaginal ”
1948 Simpósio da Sociedade Americana de
Patologistas Clínicos com o trabalho “
Diagnóstico Citológico de Câncer ”
aceitação internacional da técnica que fica
conhecida como “Exame de Papanicolaou” ou
Pap smear
ampliação da técnica: diagnóstico de
câncer nos tratos urinário, respiratório e
gastrointestinal além do câncer de mama
1954 publica “Atlas de Citologia Esfoliativa”
A cada dia muitas mulheres são submetidas às cirurgias de histerectomia. As mulheres são castradas pelos médicos e não são informadas das consequências pós-operatórias como depressão, dores, secamento vaginal, perda pelo interesse sexual, etc. Está na hora de refletir melhor sobre esse tipo de castração feminina. Proteja a sua saúde. Não fique apenas com a opinião de um único médico. Proteja a sua vida.
O Prof. Marcelo Lima apresenta os 20 benefícios do óleo de coco para a saúde humana. Desmistifica algumas ideias de que a gordura saturada do coco faz mal a saúde. Então, com essa apresentação, você será informada da verdade sobre o puro óleo de coco e suas aplicações.
É necessário ter um programa organizado de rastreio populacional e fluxo adequado de exames de diagnóstico, buscando o tratamento das lesões precursoras do câncer de colo conforme diretrizes nacionais vigentes.
Material de 03 de março de 2023
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Videolaparoscopia na endometriose, apresentado no II Simpósio das Residências de Ginecologia e Obstetrícia - Belo Horizonte, MG, Brasil em maio de 2015.
Definir a enterocolite necrosante permite adotar medidas preventivas e terapêuticas precoces, levando a uma menor morbimortalidade pela doença, tanto no período neonatal, como na vida futura desta criança.
Material de 12 de outubro de 2020
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Eixo: Atenção ao Recém-nascido
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A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Abordagem das lesões pré malignas e do câncer de colo do útero
1. ABORDAGEM CIRÚRGICA DAS
LESÕES PRÉ-NEOPLÁSICAS
E
DO CÂNCER DO COLO UTERINO
CLAUDIO SERGIO BATISTA
1
MAIO – 2006
2. ...
O CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
É DOENÇA PREVENÍVEL...
2
3. Lesões pré-malignas
Displasia Leve -SIL Baixo Grau – NIC I
Expectante / Cauterização / Exérese da Lesão
Controle Citológico – 3 / 6 meses
3
http://www.ufes.br/~dgo/protoc.htm - 21-04-06
4. Displasia Moderada – NIC II
Paciente com prole Paciente com prole não
definida definida
Cauterização
Conização
CAF
Controle citológico 3 / 6 meses
Citologia Classe III
Citologia Classe II
Nova propedêutica
Controle 3 / 6 meses
NIC II ou NIC III
Reconização ou Histerectomia Total 4
http://www.ufes.br/~dgo/protoc.htm - 21-04-06
5. Displasia Acentuada – Ca “IN SITU” (NIC III – SIL Alto Grau)
Paciente com prole definida
Conização
NIC II
NIC III Ca Microinvasor Ca Invasor
Margens Margens
Livres Comprometidas
HTA com Werthein Meigs
Manguito Vaginal Radioterapia
Controle HTA
3 / 6 meses Reconização
5
http://www.ufes.br/~dgo/protoc.htm - 21-04-06
6. Displasia Acentuada – Ca “IN SITU” (NIC III – SIL Alto Grau)
Paciente sem prole definida
Exérese da lesão com CAF
Cauterização profunda sob visão colposcópica
Controle 3 / 6 meses
Classe II Classe III
Controle conização
3 / 6 meses
NIC II
NICIII Ca Microinvasor Ca Invasor
Margens
Livres Margens
Comprometidas
Controle HTA com Werthein Meigs
3 / 6 meses HTA Manguito Vaginal Radioterapia
6
Reconização
9. Estadiamento
Exame clínico completo:
Exame Pélvico;
Exame Retal;
Se necessário sob anestesia
Ultra-sonografia pélvica;
Raio-X de tórax;
Cistoscopia;
Reto-sigmoidoscopia.
9
10. ESTÁDIO I - Limitado ao colo uterino.
Estádio Ia: Carcinoma micro- invasor do colo uterino,
diagnosticado somente pela microscopia.
Ia1 - Invasão estromal mínima, confirmada pela microscopia.
10
11. ESTÁDIO Ia2 – Lesões detectadas microscopicamente que
podem ser medidas. O limite superior da medida não pode
mostrar invasão maior que 5 mm tomada da base do epitélio
glandular, escamoso ou metaplásico, de onde é originado, e a
segunda dimensão, a horizontal, não pode exceder a 7 mm
11
12. Estádio I b – Lesões maiores que as dimensões do estádio Ia2
12
13. ESTÁDIO II - Carcinoma invade além do colo, mas não
invade 1/3 inferior da vagina nem parede pélvica.
Estádio II a – Envolvimento não evidente de paramétrio.
Extensão aos 2/3 superiores da vagina
13
14. Estádio II b – Extensão ao paramétrio junto ao útero
14
15. ESTÁDIO III - Carcinoma estende-se até 1/3 inferior da
vagina e / ou parede pélvica e / ou causa hidronefrose ou rim
não funcionante.
Estádio III a - não há extensão à parede pélvica. Extensão
até 1/3 inferior da vagina.
15
16. Estádio III b – extensão parametrial até parede pélvica ou
obstrução ureteral na urografia excretora.
16
17. Estádio IV - Tumor invade mucosa de reto e /ou bexiga e /ou
estende-se além da pelve verdadeira.
Estádio IV a – o tumor estende-se aos órgãos adjacentes,
envolvendo reto e/ou bexiga.
17
18. Estádio IV b – extensão a órgãos distantes – metátases
18
23. Guideline da FIGO – 2000
Estádio IA1
Conização ou...
Histerectomia simples (sem invasão do
espaço linfovascular).
Estádio IA 2, IB, IIA
Histerectomia radical, com linfadenectomia
pélvica bilateral ou...
Radioterapia externa e intracavitária.
Traquelectomia radical com parametrectomia
e linfadenectomia pélvica
alternativa para mulheres com tumores pequenos e
que desejam preservar a fertilidade.
23
24. Guideline da FIGO – 2000
Estádio IIB, III e IVA
Radioterapia externa e intracavitária.
Quimiorradiação
com cisplatina mostrou resultados melhores
que os da radioterapia isolada em tumores
localmente avançados.
Estádio IVB
Radioterapia pélvica e quimioterapia
paliativas. 24
It had been anticipated that widespread implementation of screening programs and treatment of cervical precancers would lead to the virtual elimination of invasive cervical cancer. Large segments of the population who do not undergo regular screening account for most of the patients with invasive cancers worldwide. However, invasive squamous cervical cancers develop even in screened populations, and adenocarcinoma of the cervix, is on the rise. Thus, given present methodology, it is unlikely that invasive cervical cancer is an entirely preventable disease. The screening-prevention system for cervical neoplasia is prone to several sources of error: the false-negative rate of the Pap smear; precancers and cancers arising high in the endocervical canal that may escape sampling; a rapid transit from a preinvasive to an invasive lesion in some cases; and de novo development of invasive cancers without a preliminary preinvasive state. It is within our grasp to make cervical cancer a largely preventable disease. Future directions in cervical cancer screening should include efforts at inclusion of the entire population at risk and improvements in screening methodology. Incorporating the unscreened population into screening programs will involve resource allocation and education. Methods that will reduce the false-negative and false-positive rates to more acceptable levels are needed to improve the effectiveness of screening. Biochemical changes in the cervix develop prior to the development of the earliest histopathologic change, but so far, a test based on biochemical indicators such as pentose shunt enzymes has eluded us.
The extent of reduction in cervical cancer mortality is in proportion to the number of women being screened, with no decrease in incidence or mortality in unscreened populations. The reasons for the reduction in cervical cancer mortality in screened populations are not clear. Although identification of invasive cancer at an earlier and more curable stage certainly contributes to the lower rate, most of the benefit is thought to be the result of identification and treatment of precancerous cervical lesions, thereby preventing invasive disease.