SlideShare uma empresa Scribd logo
Malformações genitais:
Classificação e Conduta
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Residente: Thays Clarindo
Orientador: Dra Lenita
Panaro
Malformações uterinas:
Classificação e Conduta
Malformações Uterinas
 Acometimentos de difícil abordagem
Etiologia desconhecida / Herança
poligênica
 Assintomática x Sintomas debilitantes
 Exame físico, Laparoscopia, HSG, USG,
RNM
 RNM: Diagnóstico e planejamento
Origem das Malformações
Mutações genéticas
Parada no desenvolvimento
Exposição a hormônios
Agressões ambientais
Efeitos no desenvolvimento
Malformações Congênitas
 Ausência congênita de vagina
 Ausência congênita de útero
 Defeitos na na fusão lateral dos
ductos
 Defeitos na na fusão vertical dos
ductos
 Genitálias externa ambígua
 Malformações anatômicas do trato
urinário
Embriologia Normal - Visão
Geral
Embriologia - Diferenciação
Gonadal
Embriologia Normal - Visão
Geral
Embriologia
Desenvolvimento do sistema
ductal
Embriologia - Genitália
externa
Distúrbios do desenvolvimento
sexual
Pseudo-hemarfroditismo feminino
(Categoria I)
Pseudo-hemarfroditismo masculino
(Categoria II)
Distúrbios do desenvolvimento
genético ou gonadal (Categoria III)
• Disgenesia Gonadal
• Hemarfroditismo Autêntico
• Regressão testicular embrionária
Malformações Genitais
 Clitóris
o Duplicação
o Clitoromegalia
 Hímen
 Septos vaginais
o Longitudinais
o Transversos
 Cistos vaginais
o Cistos de Gartner: remanescentes mesonéfricos
o Cistos vaginais: remanescentes paramesonéfricos
Malformações Genitais
 Tubas uterinas
o Óstios acessórios
o Ausência total ou segmentar
o Epóforos e paraóforos
o Hidátide de Morgagni
 Ovários
o Ovários supranumerários
o Ovário acessório
o Agenesia congênita de ovário
Malformações himenais
Septos Vaginais
Septos Vaginais
Anomalias Müllerianas
 Incidência real: desconhecida
 57% das portadoras são férteis:
incidência real de malformações
Müllerianas subestimada.
 Anormalidades menstruais / dor
pélvica / infertilidade / perda de
gravidez / trabalho de parto prematuro
/ apresentações anômalas /
prematuridade
Anomalias Müllerianas
Anomalias Müllerianas
Agenesia ou hipoplasia segmentar
Mülleriana:
o Atresia Vaginal
oAgenesia do Colo
oAgenesia Mülleriana
Anomalias Müllerianas
Útero Unicorno
Anomalias Müllerianas
Útero Didelfo
Anomalias Müllerianas
Útero Bicorno
Anomalias Müllerianas
Útero Septado
Anomalias Müllerianas
Útero Arqueado
CONUTA Congenital Uterine
Anomalies
10-12ª
sem
13-17ª
sem
6-9ªsem
CONUTA
• 6-9ªsem
• 10-12ª sem
• 13-17ª sem
CONUTA
 Classe I: Útero dismórfico
o Úteros com contorno externo normal e cavidade
endometrial alterada.
o Ia- em forma de T, com 2/3 de corpo e 1/3 de
cérvix
o Ib- útero infantil, que apresenta uma inversão
dessa correlação
o Semelhantes na histerossalpingografia e na RNM
o Diagnóstico diferencial: histeroscopia com
biópsia.
CONUTA
 Classe II: Útero septado
o Fusão normal e falha na reabsorção do septo:
contorno externo normal e identação na linha
média.
o Correção cirúrgica: dor pélvica, dismenorreia e
perdas gestacionais.
o Metroplastia HSCP: tratamento de escolha
o Resultados obstétricos desanimadores:
 Taxa de nascidos-vivos (50% a 72%)
 Abortos (21 % a 44%)
CONUTA
 Classe III: Úteros bicornos e didelfos
o Defeitos de fusão / Contorno externo anormal
o (IIIa) - Parcial: bicorno
 Resultados obstétricos: população geral
 Correção cirúrgica: perdas recorrentes
o (IIIb) - Completo, atingindo inclusive a cérvix:
didelfo
 Prognóstico não favorável
 Melhora com a cirurgia ??? Não há dados
 Em até 75%: a vagina é septada
Anomalias Müllerianas
Útero Bicorno
CONUTA
 Classe IV: Útero unicorno
o Formação unilateral com aplasia ou displasia da outra
metade
o Divididas de acordo com a presença de cavidade no
corno rudimentar: se presente = remoção cirúrgica
o Malformação renal (40%) e ovários ectópicos
o Resultados obstétricos
 Gestação a termo com feto vivo (49,9%)
 Gestações ectópicas (2,7%)
 Abortos: 1º trim. (24,3%) e 2º trim. (9,7%)
 Partos prematuros (20%)
 Óbitos fetais: 10,5%
CONUTA
 Classe V: Aplasia ou Displasia Uterina
o Síndrome de Mayer Rokitanski Kuster Hauser
o Técnicas de anastomose útero-vaginal, com
fistulização do útero para a neovagina.
CONUTA
• 6-9ªsem
• 10-12ª sem
• 13-17ª sem
Bibliografia
 Ginecologia de Williams, 2ª edição, 2014
 Alessandra Lorenti Ribeiro, José Mendes Aldrighi; Ginecologia série das evidências à prática:
Entendendo as Malformações Genitais; 2014
 Vicente Renato Bagnoli, Angela Maggio da Fonseca, George Fassolas, Maria Hermínia
Alegre Arie, Wilson Maça Yuki Arie, Edmund Chada Baracat; Medical care for uterine
genital malformations: evidence-based review; Conduta frente às malformações genitais
uterinas: revisão baseada em evidências; FEMINA, Abril 2010, vol 38, nº 4
 Sílvia Sousa, Carla Silva, Carla Rodrigues, Helena Leite, Fernanda Geraldes, Fernanda
Águas; Management of Mayer-Rokitansky-Kurster-Hauser syndrome; Abordagem
diagnóstica e terapêutica no síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser; Serviço de
Ginecologia da Maternidade Bissaya Barreto – Centro Hospitalar e Universitário de
Coimbra, EPE

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Seminario de fisiologia reflexo da micção
Seminario de fisiologia reflexo da micçãoSeminario de fisiologia reflexo da micção
Seminario de fisiologia reflexo da micção
Patrícia Oliver
 
Cesariana
CesarianaCesariana
Cesariana
tvf
 

Mais procurados (20)

Infecção do Trato Urinário durante a Gestação
Infecção do Trato Urinário durante a GestaçãoInfecção do Trato Urinário durante a Gestação
Infecção do Trato Urinário durante a Gestação
 
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de TannerEstadiamento Puberal : Critérios de Tanner
Estadiamento Puberal : Critérios de Tanner
 
Semiologia das Linfadenopatias
Semiologia das LinfadenopatiasSemiologia das Linfadenopatias
Semiologia das Linfadenopatias
 
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicosEspessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
 
Exame ginecológico
Exame ginecológicoExame ginecológico
Exame ginecológico
 
Bacia obstétrica - aula para graduação de medicina
Bacia obstétrica - aula para graduação de medicinaBacia obstétrica - aula para graduação de medicina
Bacia obstétrica - aula para graduação de medicina
 
Hemorragias na gestação
Hemorragias na gestaçãoHemorragias na gestação
Hemorragias na gestação
 
Sangramento no Primeiro Trimestre
Sangramento no Primeiro TrimestreSangramento no Primeiro Trimestre
Sangramento no Primeiro Trimestre
 
Síndrome Metabólica na Infância
Síndrome Metabólica na InfânciaSíndrome Metabólica na Infância
Síndrome Metabólica na Infância
 
Aula sobre citologia normal
Aula sobre citologia normalAula sobre citologia normal
Aula sobre citologia normal
 
Dst
DstDst
Dst
 
Seminario de fisiologia reflexo da micção
Seminario de fisiologia reflexo da micçãoSeminario de fisiologia reflexo da micção
Seminario de fisiologia reflexo da micção
 
Cesariana
CesarianaCesariana
Cesariana
 
Conduta no carcinoma microinvasivo do colo uterino lpjn
Conduta no carcinoma microinvasivo do colo uterino   lpjnConduta no carcinoma microinvasivo do colo uterino   lpjn
Conduta no carcinoma microinvasivo do colo uterino lpjn
 
Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptx
Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptxSíndromes Hipertensivas da Gestação.pptx
Síndromes Hipertensivas da Gestação.pptx
 
Sinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de TóraxSinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de Tórax
 
Abortamento
AbortamentoAbortamento
Abortamento
 
Aula 02.2 Fisiologia da Mama
Aula 02.2   Fisiologia da MamaAula 02.2   Fisiologia da Mama
Aula 02.2 Fisiologia da Mama
 
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
 
Pontos fracos da parede abdominal
Pontos fracos da parede abdominal Pontos fracos da parede abdominal
Pontos fracos da parede abdominal
 

Semelhante a Malformações genitais

Hemorragias na gestação
Hemorragias na gestaçãoHemorragias na gestação
Hemorragias na gestação
tvf
 
Seminário câncer de mama
Seminário câncer de mamaSeminário câncer de mama
Seminário câncer de mama
Thiessa Vieira
 
Causas de infertilidade e reprodução assistida
Causas de infertilidade e reprodução assistidaCausas de infertilidade e reprodução assistida
Causas de infertilidade e reprodução assistida
Maria Carolina Esteves
 
Grupo 2 Causas De Infertilidade E T%C3%A9cnicas De Reprodu%C3%A7%C3%A3o Assis...
Grupo 2 Causas De Infertilidade E T%C3%A9cnicas De Reprodu%C3%A7%C3%A3o Assis...Grupo 2 Causas De Infertilidade E T%C3%A9cnicas De Reprodu%C3%A7%C3%A3o Assis...
Grupo 2 Causas De Infertilidade E T%C3%A9cnicas De Reprodu%C3%A7%C3%A3o Assis...
guestfcb1d
 
Papel do ginecologista na infertilidade
Papel do ginecologista na infertilidadePapel do ginecologista na infertilidade
Papel do ginecologista na infertilidade
itpack
 
Saúde ginecológica preparatório 2016 c
Saúde ginecológica  preparatório 2016 cSaúde ginecológica  preparatório 2016 c
Saúde ginecológica preparatório 2016 c
angelalessadeandrade
 
Estudo de Casos de ABORTO em Mocambique.pptx
Estudo de Casos de ABORTO em Mocambique.pptxEstudo de Casos de ABORTO em Mocambique.pptx
Estudo de Casos de ABORTO em Mocambique.pptx
valentimamuge
 

Semelhante a Malformações genitais (20)

Aula de Patologia do Sistema Genital Feminino
Aula de Patologia do Sistema Genital FemininoAula de Patologia do Sistema Genital Feminino
Aula de Patologia do Sistema Genital Feminino
 
Hemorragias na gestação
Hemorragias na gestaçãoHemorragias na gestação
Hemorragias na gestação
 
Seminário câncer de mama
Seminário câncer de mamaSeminário câncer de mama
Seminário câncer de mama
 
CANCER DO COLO DO UTERO.pdf
CANCER DO COLO DO UTERO.pdfCANCER DO COLO DO UTERO.pdf
CANCER DO COLO DO UTERO.pdf
 
Abortamentoh
AbortamentohAbortamentoh
Abortamentoh
 
Causas de infertilidade e reprodução assistida
Causas de infertilidade e reprodução assistidaCausas de infertilidade e reprodução assistida
Causas de infertilidade e reprodução assistida
 
Grupo 2 Causas De Infertilidade E T%C3%A9cnicas De Reprodu%C3%A7%C3%A3o Assis...
Grupo 2 Causas De Infertilidade E T%C3%A9cnicas De Reprodu%C3%A7%C3%A3o Assis...Grupo 2 Causas De Infertilidade E T%C3%A9cnicas De Reprodu%C3%A7%C3%A3o Assis...
Grupo 2 Causas De Infertilidade E T%C3%A9cnicas De Reprodu%C3%A7%C3%A3o Assis...
 
Template bios
Template biosTemplate bios
Template bios
 
Papel do ginecologista na infertilidade
Papel do ginecologista na infertilidadePapel do ginecologista na infertilidade
Papel do ginecologista na infertilidade
 
Aula de Câncer de Ovário
Aula de Câncer de OvárioAula de Câncer de Ovário
Aula de Câncer de Ovário
 
Saúde ginecológica preparatório 2016 c
Saúde ginecológica  preparatório 2016 cSaúde ginecológica  preparatório 2016 c
Saúde ginecológica preparatório 2016 c
 
Disbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Disbioses, Infecções Genitais e InfertilidadeDisbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Disbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
 
Anomalias mullerianas xvii congr fert assist mario approbato ago 2013
Anomalias mullerianas xvii congr fert assist   mario approbato  ago 2013Anomalias mullerianas xvii congr fert assist   mario approbato  ago 2013
Anomalias mullerianas xvii congr fert assist mario approbato ago 2013
 
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU) Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
 
Agenesia renal
Agenesia renalAgenesia renal
Agenesia renal
 
Interssexualidade (2)
Interssexualidade (2)Interssexualidade (2)
Interssexualidade (2)
 
SESSÃOCLÍNICAANDRÉ.pptx
SESSÃOCLÍNICAANDRÉ.pptxSESSÃOCLÍNICAANDRÉ.pptx
SESSÃOCLÍNICAANDRÉ.pptx
 
Estudo de Casos de ABORTO em Mocambique.pptx
Estudo de Casos de ABORTO em Mocambique.pptxEstudo de Casos de ABORTO em Mocambique.pptx
Estudo de Casos de ABORTO em Mocambique.pptx
 
Infertilidade masculina
Infertilidade masculinaInfertilidade masculina
Infertilidade masculina
 
Apr.hiperplasia+endometrial
Apr.hiperplasia+endometrialApr.hiperplasia+endometrial
Apr.hiperplasia+endometrial
 

Mais de Hospital Universitário - Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mais de Hospital Universitário - Universidade Federal do Rio de Janeiro (20)

Seminario canadian recovered
Seminario canadian recoveredSeminario canadian recovered
Seminario canadian recovered
 
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovárioQuimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
 
Avaliação laboratorial pré_trh_revisado
Avaliação laboratorial pré_trh_revisadoAvaliação laboratorial pré_trh_revisado
Avaliação laboratorial pré_trh_revisado
 
Hormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mama
Hormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mamaHormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mama
Hormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mama
 
Cirurgia oncoplástica da_mama
Cirurgia oncoplástica da_mamaCirurgia oncoplástica da_mama
Cirurgia oncoplástica da_mama
 
Radioterapia adjuvante no_câncer_de_mama
Radioterapia adjuvante no_câncer_de_mamaRadioterapia adjuvante no_câncer_de_mama
Radioterapia adjuvante no_câncer_de_mama
 
Trabalho colposcopia final
Trabalho colposcopia finalTrabalho colposcopia final
Trabalho colposcopia final
 
Assistência à vítima de abuso sexual lpjn
Assistência à vítima de abuso sexual   lpjnAssistência à vítima de abuso sexual   lpjn
Assistência à vítima de abuso sexual lpjn
 
Abordagem Atual no Diagnostico dos Tumores Ovarianos
Abordagem Atual no Diagnostico dos Tumores OvarianosAbordagem Atual no Diagnostico dos Tumores Ovarianos
Abordagem Atual no Diagnostico dos Tumores Ovarianos
 
Dor Pelvica Cronica
Dor Pelvica CronicaDor Pelvica Cronica
Dor Pelvica Cronica
 
Cirurgia radioguiada no câncer de mama
Cirurgia radioguiada no câncer de mamaCirurgia radioguiada no câncer de mama
Cirurgia radioguiada no câncer de mama
 
Carcinoma ductal in situ apresentação
Carcinoma ductal in situ   apresentaçãoCarcinoma ductal in situ   apresentação
Carcinoma ductal in situ apresentação
 
Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas
Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas
Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas
 
NIV
NIVNIV
NIV
 
Aplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mama
Aplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mamaAplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mama
Aplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mama
 
Highlights xvii congresso brasileiro de mastologia
Highlights xvii congresso brasileiro de mastologiaHighlights xvii congresso brasileiro de mastologia
Highlights xvii congresso brasileiro de mastologia
 
Rastreamento mamográfico seminario 20.09
Rastreamento mamográfico seminario 20.09Rastreamento mamográfico seminario 20.09
Rastreamento mamográfico seminario 20.09
 
Pronto !! distúrbios urinários do climatér ioooo
Pronto !!   distúrbios urinários do climatér iooooPronto !!   distúrbios urinários do climatér ioooo
Pronto !! distúrbios urinários do climatér ioooo
 
Otimização dos métodos de imagem
Otimização dos métodos de imagemOtimização dos métodos de imagem
Otimização dos métodos de imagem
 
Puberdade Precoce: como conduzir
Puberdade Precoce: como conduzirPuberdade Precoce: como conduzir
Puberdade Precoce: como conduzir
 

Último

manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
rarakey779
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
ESCRIBA DE CRISTO
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
ssuserbb4ac2
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
rarakey779
 

Último (20)

04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
 
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadessDesastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
 
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
 
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco LeiteOs Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
 
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anosFotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
 
hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade genetic
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
Poema - Reciclar é preciso
Poema            -        Reciclar é precisoPoema            -        Reciclar é preciso
Poema - Reciclar é preciso
 
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxAtividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
 
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
 

Malformações genitais

Notas do Editor

  1. ANOMALIAS MÜLLERIANAS As anomalias uterinas podem ser congênitas ou adquiridas e as pacientes geralmente se apresentam com anormalidades menstruais, dor pélvica, infertilidade ou perda de gravidez. A incidência real das anomalias müllerianas congênitas, das quais as malformações uterinas representam a maioria, é desconhecida. A maioria dos casos é diagnosticada durante investigações para problemas obstétricos ou ginecológicos, mas, quando não há sintomas, grande parte das anomalias não é diagnosticada. Como cerca de 57% das mulheres portadoras de malformações uterinas são férteis e evoluem com gravidez bem-sucedida, a incidência real de malformações müllerianas congênitas talvez esteja significativamente subestimada. Simon e colaboradores (1991) observaram anomalias uterinas em 3% das 679 mulheres férteis estudadas submetidas à esterilização tubária laparoscópica. Nahum (1998) observou prevalência de anomalias uterinas na população geral de 0,5%, ou 1 em 201 mulheres. As malformações anatômicas uterinas há muito foram reconhecidas como causas de complicações obstétricas. Perda recorrente de gravidez, trabalho de parto prematuro, apresentação fetal anormal e prematuridade são os principais problemas reprodutivos encontrados. Cunningham e colaboradores (2010) apresentaram uma discussão ampla sobre as malformações müllerianas e sua importância na obstetrícia. As anomalias müllerianas também estão associadas a anomalias renais em 30 a 50% dos casos, incluindo agenesia renal, hipoplasia renal grave e ureteres ectópicos ou duplicados (Sharara, 1998).
  2. Classificação Buttram e Gibbons (1979) American Fertility Society (1988) Embora haja vários esquemas de classificação de anomalias do trato reprodutivo feminino, o mais comum ente usado foi proposto por Buttram e Gibbons (1979) e adaptado pela American Society for Reproductive Medicine (American Fertility Sociery, 1988) (Tabela 18-3). De acordo com esse sistema, seis categorias organizam malformações semelhantes no desenvolvimento embrionário. Além disso, Acien (2009) e Rock (2010) descreveram tipos de malformação uterovaginal que não se adaptam aos sistemas usuais de classificação. Tais anomalias devem ser descritas e desenhadas em detalhes na ficha médica da paciente para referência futura.
  3. Agenesia ou hipoplasia segmentar mülleriana Alguma forma de aplasia, agenesia ou hipoplasia mülleriana afeta 1 em 4.000 a 10.000 mulheres, sendo uma causa comum de amenorreia primária (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2006). A agenesia uterina ocorre em função de insucesso no desenvolvimento da parte inferior dos ductos müllerianos e geralmente leva à ausência de útero, colo e parte superior da vagina (Patton, 1994). Entre as possíveis variações está ausência da parte superior da vagina com útero presente. Os ovários são normais e as mulheres afetadas têm desenvolvimento fenotípico de resto normal apresentando-se com queixa de amenorreia primária. Atresia vaginal Mulheres com atresia vaginal não têm a parte inferior da vagina, mas o restante da genitália externa é normal (Fig. 18-15A). Embriologicamente, o seio urogenital não contribui como seria esperado para a formação da parte caudal da vagina (Simpson, 1999). Como resultado, a parte inferior da vagina, em geral de um quinto a um terço do comprimento total, é substituída por 2 a 3 em de tecido fibroso. Entretanto, em algumas mulheres, a atresia vaginal se estende até as proximidades do colo. Levando em consideração que grande parte das mulheres afetadas tem genitália externa e órgãos do trato reprodutivo superior normais, a atresia vaginal frequentemente não se evidencia até a menarca. Em geral, as adolescentes se apresentam imediatamente após a menarca fisiológica, com dor pélvica cíclica resultante de hematocolpo ou hematometra. Ao exame físico, observam-se mamas, distribuição de pelos pubianos e anel himenal normais. Mas, além do anel himenal, observa-se apenas uma pequena bolsa vaginal. O exame bimanual reto-abdominal confirma a presença de órgãos na linha média. Além disso, as imagens ultrassonográficas ou por ressonância magnética mostram os órgãos do trato reprodutivo superior. A ressonância magnética é a ferramenta diagnóstica de maior acurácia, tendo em vista a possibilidade de identificar extensão da atresia, grau de dilatação superior da vagina e presença ou ausência do colo uterino. A identificação do colo uterino uterino nesses casos distingue entre atresia vaginal e agenesia mülleriana. Entretanto, a laparoscopia frequentemente é necessária quando com os estudos radiográficos não seja possível avaliar totalmente a anatomia. O tratamento é semelhante ao descrito para agenesia mülleriana. Agenesia do colo uterino Considerando a origem mülleriana comum, as mulheres com ausência congênita de colo uterino geralmente não apresentam também a parte superior da vagina. Entretanto, o útero geralmente tem desenvolvimento normal. Além da agenesia, Rock (2010) descreveu diversas formas de disgenesia do colo uterino. As mulheres com agenesia do colo uterino apresentam-se inicialmente com quadro semelhante ao de outras anomalias obstrutivas do trato reprodutivo, ou seja, amenorreia primária e dor abdominal ou pélvica cíclica. Se houver endométrio funcional, a paciente pode apresentar útero distendido, sendo possível haver endometriose em razão de fluxo menstrual retrógrado. A norma é encontrar fundo de útero na linha média, embora tenham sido descritos hemiúteros bilaterais. Os estudos radiográficos, ultrassonográficos e e por RNM são úteis na avaliação da anatomia. Se a imagem demonstrar obstrução uterina, alguns autores recomendam histerectomia. Por outro lado, Niver (1980), entre outros relataram a criação de trato endocervical e vaginal eptelizados. Contudo, houve morbidade significativa, incluindo infecção, obstrução recorrente requerendo histerectomia e morte por sepse, relacionados com o estabelecimento de tal conecção entre vagina e útero. Como alternativa pode-se optar por tratamento conservador usando antagosnistas ou agonistas de GnRH ou contraceptivos orais combinados para supressão da menstruação retrógrada e prevenção de endometriose até que a paciente esteja pronta para as opções reprodutivas. Desta forma, o útero pode ser preservado para possível reprodução futura. Thijssen e colaboradores (1990) relataram gestação bem-sucedida usando transferência intratubária de zigoto em uma paciente com agenesia do colo uterino. Outra opção viável para essas mulheres é o uso de útero substituto. Agenesia mülleriana A ausência congênita de útero e vagina, é denominada aplasia mülleriana, agenesia mülleriana ou síndrome de Mayer- Rokitansky-Kuster-Hauser (ACOG, 2006). Na agenesia mülleriana clássica as pacientes apresentam uma bolsa vaginal rasa, com apenas 2,5 a 5cm de profundidade. Além disso, há ausência de útero, colo e parte superior da vagina. Caracteristicamente, observa-se a parte distal das tubas uterinas. Além disso, espera-se encontrar ovários normais, considerando sua origem embrionária distinta. A maioria das pacientes com agenesia rnülleriana apresenta apenas pequenos bulbos de Müller rudimentares, sem atividade endometrial. Entretanto, em 2 a 7% das mulheres com essa condição, há desenvolvimento de endométrio ativo e as pacientes caracteristicamente se apresentam com dor abdominal cíclica. É necessária excisâo cirúrgica dos bulbos rudimentares sintomáticos. Nos casos de agenesia mülleriana, a concepção tradicional é impossível, embora a reprodução seja viável usando recuperação de oócitos, fertilização in vitro e implantação em útero substituto. Em mulheres com agenesia ou hipoplasia mülleriana éessecial investigar a possibilidade de anormalidades renais congênitas ou outras malformações esqueléticas associadas. Aproximadamente 15 a 36% das mulheres com agenesia uterina também apresentam malformações no sistema urinário e 12% podem ter escoliose. Recentemente, foi descrita uma síndrome denominada MURCS (de müllerian duct aplasia, renal aplasia, cervicothoracic somite dysplasia - aplasia de ducto mülleriano, aplasia renal e displasia de somito cervicotorácico). Outras malformações esqueléticas observadas incluem espinha bífida, sacralização (fusão parcial ao sacro) e lombarização (ausência de fusão dos primeiro e segundo segmentos sacrais) do osso sacro e malformações de vértebras cervicais. Malformações cardíacas e distúrbios neurológicos parecem ter papel coadjuvante e incluem defeitos no septo ventricular e problemas auditivos unilaterais. De 50 a 60% das mulheres com agenesia mülleriana apresentam malformações secundárias e devem ser consideradas portadoras de síndrome multissistêmica ou multiorgânica. Tratamento Um dos objetivos do tratamento dessas mulheres é a criação de uma vagina funcional. Isso pode ser feito de uma forma conservadora ou por meios cirúrgicos. Há várias abordagens conservadoras para invaginar progressivamente a depressão vaginal e criar um canal de tamanho adequado. O uso de dilatadores graduados de vidro rígido foi recomendado inicialmente por Frank (1938). Ingram (1981) modificou o método de Frank fixando os dilatadores em um assento de bicicleta montado sobre um tamborete. Isso permite que as pacientes mantenham as mãos livres para executar outras atividades durante o período de 30 minutos a 2 horas diárias de dilatação passiva (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2002). Também é possível também criar uma vagina com coitos repetidos. De maneira geral, com as técnicas de dilatação vaginal bem-sucedida obtêm-se sucesso na formação de vaginas funcionais em até 90% dos casos (Croak, 2003; Roberts, 2001). Muitos consideram que os procedimentos cirúrgicos sejam uma solução mais imediata para criar neovaginas, e foram descritos vários métodos. O método usado com maior frequência por ginecologistas é a vaginoplastia de McIndoe (McIndoe, 1950). Como ilustrado na Seção 41-25 (p. l.075), cria-se um canal dentro do tecido conectivo entre a bexiga e o reto. Um enxerto cutâneo de espessura parcial obtido em nádega ou coxa da paciente é usado para revestir a neovagina. Strickland (1993) relatou função excelente e satisfação das pacientes. Entre as modificações no procedimento de McIndo e está o uso de ourros materiais para revestir a neovagina. Todos esses métodos requerem comprometimento com dilatações pós-operatórias programadas, para evitar estreitamente significativo da vagina (Breech, 1999). Portanto, esses procedimentos devem ser considerados apenas quando a paciente for considerada madura e estiver disposta a aderir a um regime pós-operatório de relações sexuais regulares ou dilatação manual com dilatadores. Para evitar tais exigências pós-operatórias, os cirurgiões pediátricos frequentemente urilizam segmentos intestinais para criar a vagina. De maneira geral, para essas colpoplastias utilizam-se segmentos de íleo ou de sigmoidee há necessidade delaparoromia e anasromose intestinal. Muitas pacientes se queixam de leucorreia vaginal persistente produzida pelamucosa gastrintestinal. Kapoor (2006) publicou os resultados de 14 vaginoplastias utilizando sigmoide e concluiu ter havido bons resultados cosméticos e nenhum caso de colite, estenose ou muco em excesso. Por outro lado, no procedimento de Vecchierti utiliza-secirurgia abdominal inicial para criar um aparelho de dilatação vaginal passiva. Uma esfera fixada a dois fios-guia é instalada na depressão vaginal. Os fios são guiados pelo espaço neovaginal potencial e saem pela parede anterior do abdome. Os fios são mantidos sob tensão contínua, aumentada periodicamente para distender a bolsa vaginal cega (Vecchietti, 1965).