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RESIDÊNCIA MÉDICA EM PEDIATRIA
SEMINÁRIOS DE PEDIATRIA

SARAH SELLA LANGER
CAUSAS MAIS FREQUENTES:
Abuso sexual
Anticoncepção
Dismenorréia
Distúbios menstruais
Doença Inflamatória Pélvica
Doenças Sexualmente transmissíveis
Hiperandrogenismo
Intersexo
Malformações ginecológicas
Patologias Mamárias
Puberdade atrasada
Puberdade normal
Puberdade precoce
Sangramento genital na infância
Síndrome pré Menstrual
Tumores ginecológicos
Vulvovaginites
CAUSAS MAIS FREQUENTES:
Até 2 anos de idade
Sinéquia de pequenos lábios
2-7 anos
Vulvovaginites
Sangramentos Vaginais
7-8 anos
Puberdade normal
Puberdade precoce
Puberdade atrasada
Sangramentos vaginais
12-14 anos
Dismenorréia
Síndrome Pré menstrual
Sangramentos vaginais
Mais de 14 anos
Anticoncepção
DSTs
DIP
SINÉQUIA DE PEQUENOS LÁBIOS:
DEFINIÇÃO
Fusão total ou parcial dos pequenos lábios
EPIDEMIOLOGIA
0,6-3% das meninas pré-púberes
FISIOPATOLOGIA
Hipoestrogenismo – até a sexta semana raramente apresentam
coalescência pois ainda estão sob efeito do estrogênio materno
Inflamatória – após irritação surge processo de reepitelização
com posterior formação de membrana avascular
SINÉQUIA DE PEQUENOS LÁBIOS:
FATORES PREDISPONENTES
Vulvovaginites recorrentes
ITU recorrente
Má higiene
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Assintomática
Disúria
Vulvovaginites de repetição
Retenção Urinária *
DIAGNÓSTICO
Coalescência Total – superfície plana do períneo ao clitóris
Coalescência Parcial - um a dois terços dos pequenos lábios
estão aderidos
SINÉQUIA DE PEQUENOS LÁBIOS:
DIAGNÓSTICO
SINÉQUIA DE PEQUENOS LÁBIOS:
TRATAMENTO
Expectante
Vaselina
Pomada de vit A+D
Estrogênio conjugado creme vaginal
Betametasona creme 0,05%
Cirúrgico*
SEGUIMENTO
a cada 3-6 meses antes da puberdade

PROGNÓSTICO
23-40% recorrência
AMBIGUIDADE GENITAL:
DEFINIÇÃO
As anomalias de diferenciação sexual são condições congênitas
em que a definição do sexo cromossômico, gonadal ou anatômico é
atípico.
CLASSIFICAÇÃO
Anomalias ligadas ao cromossomo sexual
Anomalias do desenvolvimento gonadal testicular e ovariano
Anomalias de síntese e ação androgênica
DIAGNÓSTICO
Clara ambiguidade genital (extrofia cloacal);
Genitália com aparência feminina com aumento clitoriano, fusão
labial posterior ou massa inguinal ou labial;
Genitália com aparência masculina com criptorquidia bilateral,
micropênis, hipospádia perineal isolada ou hipospádia leve com
testículos não descidos;
AMBIGUIDADE GENITAL:
DIAGNÓSTICO
História familial de ADS (insensibilidade androgênica completa);
Discordância entre a aparência genital e o cariótipo pré-natal;
Genitália de aparente aspecto masculino
Gônadas não palpáveis
Tamanho peniano esticado abaixo de -2,5 desvios padrão em
relação à média para a idade
Gônadas < 8 mm de diâmetro
Presença de massa inguinal (que poderá corresponder a trompas
e útero rudimentares)
Hipospádia.
Genitália de aparente aspecto feminino
Diâmetro clitoriano superior a 6 mm
Gônada palpável em saliência labioescrotal
Fusão labial posterior
Massa inguinal que possa corresponder a testículo
AMBIGUIDADE GENITAL:
DIAGNÓSTICO
Cariótipo
Avaliação Hormonal
Avaliação por imagem
Avaliação por anatomia patológica
TRATAMENTO
Cirúrgico – antes dos 2 anos de idade
Clínico – uso de hormônios
AMBIGUIDADE GENITAL:
VULVOVAGINITES:
DEFINIÇÃO
Inflamação dos tecidos vulvares e vaginais
FATORES DE RISCO
Proximidade entre vagina e ânus
Pequena abertura himenal obstruindo a saída de secreções
Pequenos lábios pouco desenvolvidos
Ausência de coxins adiposos vulvares e pêlos pubianos
Vagina atrófica não estrogenizada
Mucosa vulvar fina,sensível e facilmente irritável
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Deficiência de anticorpos, lisossoma, lactoferrina e zinco
Higiene abaixo do ideal
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Traumatismos
VULVOVAGINITES:
SINTOMAS
Descarga vaginal
Vermelhidão
Dolorimento
Coceira
Disúria
Sangramento
ETIOLOGIA
Leucorréia Fisiológica secreção inodora, leitosa ou
transparente, não pruriginosa e não infecciosa. Composta por células
superficiais e exsudato vaginal
Vulvovaginite Inespecífica – alterações da flora saprófita habitual
causando inflamação, associada à higiene fecal e urinária inadequadas
Vulvovaginite Específica – germes específicos
Candida sp : prurido, ardência vulvar, secreção esbranquiçada e
hiperemia que pode se estender até a face interna da coxa
VULVOVAGINITES:
ETIOLOGIA
Shigella sp : secreção vaginal purulenta e/ou sanguinolenta
associada à diarréia
Enterobius vermicularis: prurido anal e vulvar a noite, eritema em
forma de 8 que envolve ânus e vagina
Streptococcus
pneumoniae,
Haemophilus
influenza,
Streptococcus B hemolítico do grupo
A: secreção purulenta.
Estreptococo grupo A pode causar sangramento vaginal
Gardnerella vaginalis: secreção amarelada com odor típico, pode
ou não indicar abuso sexual
Trichomonas vaginalis: secreção esverdeada e bolhosa
associada à ardência ou prurido genital, é altamente suspeita mas não
diagnóstica de abuso sexual
Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae: podem ser
assintomáticas, mas podem causar secreção abundante, disúria e
prurido. Diagnóstico de abuso sexual
VULVOVAGINITES:
ETIOLOGIA
Dermatoses não infecciosas :
Dermatite de contato alérgica: reação alérgica
Dermatite de contato irritativa: se a barreira da pele
estiver comprometida e entrar em contato com algum agente irritativo
Líquen escleroso: prurido intenso, ardência e fissuras.
Áreas esbranquiçadas até hemorragia subepitelial
DIAGNÓSTICO
Anamnese
Exame Físico
Exame direto de secreção vaginal
Gram
Bacteriológico
Exame qualitativo de urina
Urocultura
Parasitológico de fezes
VULVOVAGINITES:
TRATAMENTO
Leucorréia fisiológica – orientações
Vulvovaginite inespecífica – orientações
Permanganato de potássio 6%
Chá de camomila
Benzidamina
Vit A+ D
Dersani
Vulvovaginite específica
• Streptococcus pyogenes (Streptococo grupo A):
Amoxacilina 20-40 mg /kg/dia - 3 x dia por 7 dias;
Eritromicina 30mg/kg/dia – 4x dia por 10 dias;
• Haemophilus influenzae: Amoxicilina: 20 - 40 mg/kg/dia por 7
dias;
VULVOVAGINITES:
TRATAMENTO
Vulvovaginite específica
• Staphylococcus aureus: Cefalexina: 25 – 50 mg/kg/dia por 710 dias; Amoxicilina-clavulanato: 20 - 40 mg/Kg/d por 7-10 d; Cefuroxime
suspensão: 30 mg/kg/d por 10 dias;
• Shigella: Sulfametoxazol + trimetropim: 50 mg +10 mg/Kg/d por
7 dias;
• Chlamydia trachomatis: < 45 kg: Eritromicina 50 mg/kg/dia por
14 dias; 45 kg <8 anos: Azitromicina 1g dose única dose única); 45 kg >8
anos: Azitromicina 1g dose única ou Doxiciclina 100 mg 2 x dia por 10
dias;
• Neisseria gonorrheae: < 45 kg: Ceftriaxone 125 mg IM dose
única; > 45 Kg: Ceftriaxone 250 mg IM dose única;
• Trichomonas vaginalis: Metronidazol 15 mg/kg/dia por 7 dias;
• Enterobius vermicularis: > 2 anos: Mebendazol: 100 mg 2 x
dia por 3 dias. Repetir em 2 semanas. Tratar familiares
VULVOVAGINITES:
TRATAMENTO
Vulvovaginite específica
• Candida sp: Cremes tópicos de nistatina, miconazol,
terconazol ou clotrimazol Fluconazol oral;
• Streptococcus pneumoniae: Amoxicilina 20-40 mg/Kg/d – por
7 dias.
SANGRAMENTO VAGINAL:
SANGRAMENTO GENITAL FISIOLÓGICO
Causado pela queda de hormônios maternos na circulação fetal;
SANGRAMENTO GENITAL PATOLÓGICO
Vulvovaginites
Traumatismos
Parasitoses
Corpo estranho
Distúrbios dermatológicos
Hemangioma
Distúrbios Urológicos
Tumores benignos
Tumores malignos vaginais e vulvares
Menarca Prematura Isolada
TRAUMATISMOS:
DEFINIÇÃO
Trauma físico que atinge a genitália externa e pode determinar
lesões de graus variáveis podendo acometer a genitália interna e outros
órgãos pélvicos e intra-abdominais
EPIDEMIOLOGIA
Causas acidentais - impacto direto de objetos sobre a genitália e
o períneo. Pico aos 7 anos de idade
Causas sinusiogenéticas - lesões decorrentes do intercurso
sexual
Causas iatrogênicas – decorrentes de atos médicos
propedêuticos e terapêuticos
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Hematomas
Lacerações
Perfurações
TRAUMATISMOS:
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Hematomas
Lacerações
Perfurações
Eritema
Corpo Estranho
Queimadura
DIAGNÓSTICO
Anamnese + Exame físico
TRATAMENTO
Hematomas
Gelo
Repouso
AINEs e Analgésicos
Abertura e hemostasia de vasos
TRAUMATISMOS:
TRATAMENTO
Lacerações
Oclusão e gelo
Hemostasia e sutura
Antibióticos e vacina anti tetânica
Eritema e equimoses
Acompanhamento clínico
Queimaduras
Curativos
Cicatrizantes
Analgésicos
PUBERDADE PRECOCE :
DEFINIÇÃO
Aparecimento de caracteres sexuais secundários antes dos 8
anos na menina e antes dos 9 anos no menino
EPIDEMIOLOGIA
Incidência de 20:10000 em meninas e 5:10000 em meninos
CLASSIFICAÇÃO
Puberdade precoce verdadeira (completa, isossexual, central ou
dependente do GnRH): decorrente da ativação precoce do eixo
hipotálamo-hipófise-ovário, levando à produção de esteróides sexuais
pelos ovários e desenvolvimento puberal precoce, porém com padrão
semelhante ao da puberdade fisiológica.
Pseudopuberdade precoce (incompleta, periférica, iso ou
heterossexual ou independente do GnRH): estímulo por esteróides
sexuais, ovarianos ou das supra renais, não associado à produção de
gonadotrofinas hipofisárias.
PUBERDADE PRECOCE :
DIAGNÓSTICO
Anamnese
Dosagens hormonais
Rx mãos e punhos
USG pélvica e de abdomen
TRATAMENTO
Agonistas de GnrH
Hormônio GH
PUBERDADE FISIOLÓGICA:
DEFINIÇÃO
Período de transição entre a infância e a vida adulta durante a
qual é adquirida a maturidade sexual.
SINAIS CLÍNICOS
Estirão de crescimento
Pubarca
Telarca
Menarca
FUNÇÃO DO PEDIATRA
Acompanhamento e orientações
PUBERDADE TARDIA :
DEFINIÇÃO
Ausência do desenvolvimento dos caracteres sexuais em
meninas acima de 13,4 anos ou acima 2 desvios padrão do esperado
para a população.
CLASSIFICAÇÃO
Hipogonadismo hipogonadotrófico: deficiência hipotalâmicohipofisária, dosagens de FSH e LH baixas
Hipogonadismo hipergonadotrófico: disfunção gonadal, dosagens
de FSH e LH altas
Atraso constitucional do desenvolvimento puberal
DIAGNÓSTICO
Anamnese
Dosangens Hormonais
Rx idade óssea
USG
PUBERDADE TARDIA :
TRATAMENTO
Reposição de estrogênios
SÓ QUE NÃO...
ALTERAÇÕES MAMÁRIAS:
GINECOMASTIA NEONATAL
- Altos níveis de estradiol e progesterona transferidos da mãe
para o RN, pela placenta
- Bilateral
- Pode acometer 90% dos RN
- Auto-limitada, regride até o 6 mês de vida
GINECOMASTIA PUBERAL
- Pico de incidência aos 14 anos;
- Bilateral, na maior parte dos casos
- Diminuição relação andrógenos/estrógenos
ALTERAÇÕES MAMÁRIAS:
FIBROADENOMA
- 75-94% dos nódulos na mama de uma adolescente
- Benigno, composto por epitélio e estroma
- Forma arredonda, elástico, móvel e bem delimitado
Tratamento
- até 3 cm: seguimento trimestral
- >3 cm: excisão cirúrgica
TUMOR PHYLLODES
- Raro mas pode aparecer em adolescentes
- Crescimento rápido, lobulado, e circulação em torno exuberante
Tratamento
- Excisão cirúrgica com margem de 1cm
PAPILOMA INTRADUCTAL E ECTASIA DUCTAL
- Tumor benigno e raro
- Retropapilar
ALTERAÇÕES MAMÁRIAS:
- Manifestação ; sangramento ou secreção serossanguinolenta
(papiloma)
- Manifestação: fluxo sanguíneo papilar ou secreção amarelada e
espessa (ectasia)
Tratamento
- Papiloma – ressecção
CISTOS MAMÁRIOS
- Regressão espontânea
ABSCESSOS MAMÁRIOS
- Associado a depilação e extração de pelos periareolares,
piercings ou trauma
- Mastite ou secreção purulenta associada
ALTERAÇÕES MAMÁRIAS:
MASTALGIA:
DEFINIÇÃO
Dor nas mamas relacionada ou não ao período menstrual pode
ser cíclica ou acíclica.
CLASSIFICAÇÃO
Acíclica
Processos inflamatórios – mastites
Cistos mamários
Causas não mamárias
Cíclica
Síndrome Pré Menstrual
SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL:
DEFINIÇÃO
Grupo de sintomas físicos e/ou emocionais que ocorrem na
segunda fase do ciclo menstrual, seguidos por períodos totalmente
assintomáticos
SINAIS E SINTOMAS
Distensão Abdominal
Fadiga
Cefaléia
Mastalgia
Irritabilidade
Humor depressivo
Labilidade Emocional
Aumento do Apetite
Dificuldade de concentração
SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL:
TRATAMENTO
Orientações
Mudança estilo de vida
Diuréticos
ACO
Inibidores da recaptação de serotonina
Tratamento cirúrgico com ooforectomia e histerectomia
ALTERAÇÕES MENSTRUAIS
AMENORRÉIA PRIMÁRIA
- Ausência de menstruação até os 16 anos
AMENORRÉIA SECUNDÁRIA
- Ausência de menstruação por mais de 3 ciclos menstruais ou
90 dias
OLIGOMENORRÉIA
- Ciclos menstruais com mais de 35 dias
POLIMENORRÉIA
- Ciclos menstruais com menos de 21 dias
MENORRAGIA
- Fluxo
(+80mL/ciclo)

menstrual

excessivo

com

intervalos

regulares
ALTERAÇÕES MENSTRUAIS
HIPERMENORRÉIA
- Fluxo menstrual com mais de 8 dias e intervalos regulares

METRORRAGIA
- Sangramento menstrual irregular, com intervalos frequentes e
quantidade variável

MENOMETRORRAGIA
- Sangramento prolongado ou excessivo com intervalos regulares
ALTERAÇÕES MENSTRUAIS

- LH
- FSH
- Estradiol
- Testosterona
- Androstenediona
- Prolactina
- TSH
- 17OHP
- USG pélvica
DISMENORRÉIA:
DEFINIÇÃO
A dismenorréia é uma síndrome caracterizada por um ou mais
sintomas que se manifestam no período pré ou intra-menstrual. Essa
cólica menstrual habitualmente inicia no abdômen inferior .
SINAIS E SINTOMAS
Dor abdominal
Náuseas
Vômitos
Palidez
Cefaléia
Vertigem
Desmaio
TRATAMENTO
ACO
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CHEGANDO AO FIM...
SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS:
DEFINIÇÃO
A síndrome dos ovários policísticos consiste na principal causa
de hiperandrogenismo, anovulação crônica e ovários policísticos ao
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DIAGNÓSTICO
SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS:
QUANDO INVESTIGAR SOP ??
Oligo/amenorréia que persiste por mais de 2 anos após a
menarca
Sangramento uterino disfuncional com hiperplasia endometrial
Acne e/ou hirsutismo graves
Acantose nigricans e adiposidade visceral; resistência insulínica
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Antecedente de puberdade precoce ou adrenarca precoce
Histórico familiar de SOP, CIUR ou baixo peso ao nascer
DIAGNÓSTICO
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Cálculo do IMC
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SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS:
SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS:
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FSH, LH, prolactina, TSH, T4 livre, anti TPO, anti
tireoglobulina
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TOTG, insulina
Triglicerídeos, HDL, colesterol total, HDL
TRATAMENTO
ACO – irregularidade menstrual
Anticoncepcionais com efeito anti androgênico – ciproterona
Eflornitina – hirsutismo grave
Metformina – Sd metabólica e resistência insulínica
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Manual FEBRASGO GINECOLOGIA INFANTO PUBERAL
2010.
SCHMIDT,
Ellen
y
HERTER,
Liliane
Diefenthaeler.
Dismenorréia
em
adolescentes
escolares.Adolesc. Latinoam., ago. 2002, vol.3, no.1.
PEREIRA, José Paulo. Pediatria: Diagnóstico e Tratamento,
Porto Alegre , 2007.
OBRIGADA PELA
ATENÇÃO!!!!!

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Ginecologia infanto puberal

  • 1. HOSPITAL DA CRIANÇA CONCEIÇÃO RESIDÊNCIA MÉDICA EM PEDIATRIA SEMINÁRIOS DE PEDIATRIA SARAH SELLA LANGER
  • 2. CAUSAS MAIS FREQUENTES: Abuso sexual Anticoncepção Dismenorréia Distúbios menstruais Doença Inflamatória Pélvica Doenças Sexualmente transmissíveis Hiperandrogenismo Intersexo Malformações ginecológicas Patologias Mamárias Puberdade atrasada Puberdade normal Puberdade precoce Sangramento genital na infância Síndrome pré Menstrual Tumores ginecológicos Vulvovaginites
  • 3. CAUSAS MAIS FREQUENTES: Até 2 anos de idade Sinéquia de pequenos lábios 2-7 anos Vulvovaginites Sangramentos Vaginais 7-8 anos Puberdade normal Puberdade precoce Puberdade atrasada Sangramentos vaginais 12-14 anos Dismenorréia Síndrome Pré menstrual Sangramentos vaginais Mais de 14 anos Anticoncepção DSTs DIP
  • 4. SINÉQUIA DE PEQUENOS LÁBIOS: DEFINIÇÃO Fusão total ou parcial dos pequenos lábios EPIDEMIOLOGIA 0,6-3% das meninas pré-púberes FISIOPATOLOGIA Hipoestrogenismo – até a sexta semana raramente apresentam coalescência pois ainda estão sob efeito do estrogênio materno Inflamatória – após irritação surge processo de reepitelização com posterior formação de membrana avascular
  • 5. SINÉQUIA DE PEQUENOS LÁBIOS: FATORES PREDISPONENTES Vulvovaginites recorrentes ITU recorrente Má higiene MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Assintomática Disúria Vulvovaginites de repetição Retenção Urinária * DIAGNÓSTICO Coalescência Total – superfície plana do períneo ao clitóris Coalescência Parcial - um a dois terços dos pequenos lábios estão aderidos
  • 6. SINÉQUIA DE PEQUENOS LÁBIOS: DIAGNÓSTICO
  • 7. SINÉQUIA DE PEQUENOS LÁBIOS: TRATAMENTO Expectante Vaselina Pomada de vit A+D Estrogênio conjugado creme vaginal Betametasona creme 0,05% Cirúrgico* SEGUIMENTO a cada 3-6 meses antes da puberdade PROGNÓSTICO 23-40% recorrência
  • 8. AMBIGUIDADE GENITAL: DEFINIÇÃO As anomalias de diferenciação sexual são condições congênitas em que a definição do sexo cromossômico, gonadal ou anatômico é atípico. CLASSIFICAÇÃO Anomalias ligadas ao cromossomo sexual Anomalias do desenvolvimento gonadal testicular e ovariano Anomalias de síntese e ação androgênica DIAGNÓSTICO Clara ambiguidade genital (extrofia cloacal); Genitália com aparência feminina com aumento clitoriano, fusão labial posterior ou massa inguinal ou labial; Genitália com aparência masculina com criptorquidia bilateral, micropênis, hipospádia perineal isolada ou hipospádia leve com testículos não descidos;
  • 9. AMBIGUIDADE GENITAL: DIAGNÓSTICO História familial de ADS (insensibilidade androgênica completa); Discordância entre a aparência genital e o cariótipo pré-natal; Genitália de aparente aspecto masculino Gônadas não palpáveis Tamanho peniano esticado abaixo de -2,5 desvios padrão em relação à média para a idade Gônadas < 8 mm de diâmetro Presença de massa inguinal (que poderá corresponder a trompas e útero rudimentares) Hipospádia. Genitália de aparente aspecto feminino Diâmetro clitoriano superior a 6 mm Gônada palpável em saliência labioescrotal Fusão labial posterior Massa inguinal que possa corresponder a testículo
  • 10. AMBIGUIDADE GENITAL: DIAGNÓSTICO Cariótipo Avaliação Hormonal Avaliação por imagem Avaliação por anatomia patológica TRATAMENTO Cirúrgico – antes dos 2 anos de idade Clínico – uso de hormônios
  • 12. VULVOVAGINITES: DEFINIÇÃO Inflamação dos tecidos vulvares e vaginais FATORES DE RISCO Proximidade entre vagina e ânus Pequena abertura himenal obstruindo a saída de secreções Pequenos lábios pouco desenvolvidos Ausência de coxins adiposos vulvares e pêlos pubianos Vagina atrófica não estrogenizada Mucosa vulvar fina,sensível e facilmente irritável pH 6,5-7,5 Deficiência de anticorpos, lisossoma, lactoferrina e zinco Higiene abaixo do ideal Uso de irritantes (xampu, sabonetes) Uso de roupas íntimas apertadas e pouco absorventes Traumatismos
  • 13. VULVOVAGINITES: SINTOMAS Descarga vaginal Vermelhidão Dolorimento Coceira Disúria Sangramento ETIOLOGIA Leucorréia Fisiológica secreção inodora, leitosa ou transparente, não pruriginosa e não infecciosa. Composta por células superficiais e exsudato vaginal Vulvovaginite Inespecífica – alterações da flora saprófita habitual causando inflamação, associada à higiene fecal e urinária inadequadas Vulvovaginite Específica – germes específicos Candida sp : prurido, ardência vulvar, secreção esbranquiçada e hiperemia que pode se estender até a face interna da coxa
  • 14. VULVOVAGINITES: ETIOLOGIA Shigella sp : secreção vaginal purulenta e/ou sanguinolenta associada à diarréia Enterobius vermicularis: prurido anal e vulvar a noite, eritema em forma de 8 que envolve ânus e vagina Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenza, Streptococcus B hemolítico do grupo A: secreção purulenta. Estreptococo grupo A pode causar sangramento vaginal Gardnerella vaginalis: secreção amarelada com odor típico, pode ou não indicar abuso sexual Trichomonas vaginalis: secreção esverdeada e bolhosa associada à ardência ou prurido genital, é altamente suspeita mas não diagnóstica de abuso sexual Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae: podem ser assintomáticas, mas podem causar secreção abundante, disúria e prurido. Diagnóstico de abuso sexual
  • 15. VULVOVAGINITES: ETIOLOGIA Dermatoses não infecciosas : Dermatite de contato alérgica: reação alérgica Dermatite de contato irritativa: se a barreira da pele estiver comprometida e entrar em contato com algum agente irritativo Líquen escleroso: prurido intenso, ardência e fissuras. Áreas esbranquiçadas até hemorragia subepitelial DIAGNÓSTICO Anamnese Exame Físico Exame direto de secreção vaginal Gram Bacteriológico Exame qualitativo de urina Urocultura Parasitológico de fezes
  • 16. VULVOVAGINITES: TRATAMENTO Leucorréia fisiológica – orientações Vulvovaginite inespecífica – orientações Permanganato de potássio 6% Chá de camomila Benzidamina Vit A+ D Dersani Vulvovaginite específica • Streptococcus pyogenes (Streptococo grupo A): Amoxacilina 20-40 mg /kg/dia - 3 x dia por 7 dias; Eritromicina 30mg/kg/dia – 4x dia por 10 dias; • Haemophilus influenzae: Amoxicilina: 20 - 40 mg/kg/dia por 7 dias;
  • 17. VULVOVAGINITES: TRATAMENTO Vulvovaginite específica • Staphylococcus aureus: Cefalexina: 25 – 50 mg/kg/dia por 710 dias; Amoxicilina-clavulanato: 20 - 40 mg/Kg/d por 7-10 d; Cefuroxime suspensão: 30 mg/kg/d por 10 dias; • Shigella: Sulfametoxazol + trimetropim: 50 mg +10 mg/Kg/d por 7 dias; • Chlamydia trachomatis: < 45 kg: Eritromicina 50 mg/kg/dia por 14 dias; 45 kg <8 anos: Azitromicina 1g dose única dose única); 45 kg >8 anos: Azitromicina 1g dose única ou Doxiciclina 100 mg 2 x dia por 10 dias; • Neisseria gonorrheae: < 45 kg: Ceftriaxone 125 mg IM dose única; > 45 Kg: Ceftriaxone 250 mg IM dose única; • Trichomonas vaginalis: Metronidazol 15 mg/kg/dia por 7 dias; • Enterobius vermicularis: > 2 anos: Mebendazol: 100 mg 2 x dia por 3 dias. Repetir em 2 semanas. Tratar familiares
  • 18. VULVOVAGINITES: TRATAMENTO Vulvovaginite específica • Candida sp: Cremes tópicos de nistatina, miconazol, terconazol ou clotrimazol Fluconazol oral; • Streptococcus pneumoniae: Amoxicilina 20-40 mg/Kg/d – por 7 dias.
  • 19. SANGRAMENTO VAGINAL: SANGRAMENTO GENITAL FISIOLÓGICO Causado pela queda de hormônios maternos na circulação fetal; SANGRAMENTO GENITAL PATOLÓGICO Vulvovaginites Traumatismos Parasitoses Corpo estranho Distúrbios dermatológicos Hemangioma Distúrbios Urológicos Tumores benignos Tumores malignos vaginais e vulvares Menarca Prematura Isolada
  • 20. TRAUMATISMOS: DEFINIÇÃO Trauma físico que atinge a genitália externa e pode determinar lesões de graus variáveis podendo acometer a genitália interna e outros órgãos pélvicos e intra-abdominais EPIDEMIOLOGIA Causas acidentais - impacto direto de objetos sobre a genitália e o períneo. Pico aos 7 anos de idade Causas sinusiogenéticas - lesões decorrentes do intercurso sexual Causas iatrogênicas – decorrentes de atos médicos propedêuticos e terapêuticos MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Hematomas Lacerações Perfurações
  • 21. TRAUMATISMOS: MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Hematomas Lacerações Perfurações Eritema Corpo Estranho Queimadura DIAGNÓSTICO Anamnese + Exame físico TRATAMENTO Hematomas Gelo Repouso AINEs e Analgésicos Abertura e hemostasia de vasos
  • 22. TRAUMATISMOS: TRATAMENTO Lacerações Oclusão e gelo Hemostasia e sutura Antibióticos e vacina anti tetânica Eritema e equimoses Acompanhamento clínico Queimaduras Curativos Cicatrizantes Analgésicos
  • 23. PUBERDADE PRECOCE : DEFINIÇÃO Aparecimento de caracteres sexuais secundários antes dos 8 anos na menina e antes dos 9 anos no menino EPIDEMIOLOGIA Incidência de 20:10000 em meninas e 5:10000 em meninos CLASSIFICAÇÃO Puberdade precoce verdadeira (completa, isossexual, central ou dependente do GnRH): decorrente da ativação precoce do eixo hipotálamo-hipófise-ovário, levando à produção de esteróides sexuais pelos ovários e desenvolvimento puberal precoce, porém com padrão semelhante ao da puberdade fisiológica. Pseudopuberdade precoce (incompleta, periférica, iso ou heterossexual ou independente do GnRH): estímulo por esteróides sexuais, ovarianos ou das supra renais, não associado à produção de gonadotrofinas hipofisárias.
  • 24. PUBERDADE PRECOCE : DIAGNÓSTICO Anamnese Dosagens hormonais Rx mãos e punhos USG pélvica e de abdomen TRATAMENTO Agonistas de GnrH Hormônio GH
  • 25. PUBERDADE FISIOLÓGICA: DEFINIÇÃO Período de transição entre a infância e a vida adulta durante a qual é adquirida a maturidade sexual. SINAIS CLÍNICOS Estirão de crescimento Pubarca Telarca Menarca FUNÇÃO DO PEDIATRA Acompanhamento e orientações
  • 26.
  • 27. PUBERDADE TARDIA : DEFINIÇÃO Ausência do desenvolvimento dos caracteres sexuais em meninas acima de 13,4 anos ou acima 2 desvios padrão do esperado para a população. CLASSIFICAÇÃO Hipogonadismo hipogonadotrófico: deficiência hipotalâmicohipofisária, dosagens de FSH e LH baixas Hipogonadismo hipergonadotrófico: disfunção gonadal, dosagens de FSH e LH altas Atraso constitucional do desenvolvimento puberal DIAGNÓSTICO Anamnese Dosangens Hormonais Rx idade óssea USG
  • 30. ALTERAÇÕES MAMÁRIAS: GINECOMASTIA NEONATAL - Altos níveis de estradiol e progesterona transferidos da mãe para o RN, pela placenta - Bilateral - Pode acometer 90% dos RN - Auto-limitada, regride até o 6 mês de vida GINECOMASTIA PUBERAL - Pico de incidência aos 14 anos; - Bilateral, na maior parte dos casos - Diminuição relação andrógenos/estrógenos
  • 31. ALTERAÇÕES MAMÁRIAS: FIBROADENOMA - 75-94% dos nódulos na mama de uma adolescente - Benigno, composto por epitélio e estroma - Forma arredonda, elástico, móvel e bem delimitado Tratamento - até 3 cm: seguimento trimestral - >3 cm: excisão cirúrgica TUMOR PHYLLODES - Raro mas pode aparecer em adolescentes - Crescimento rápido, lobulado, e circulação em torno exuberante Tratamento - Excisão cirúrgica com margem de 1cm PAPILOMA INTRADUCTAL E ECTASIA DUCTAL - Tumor benigno e raro - Retropapilar
  • 32. ALTERAÇÕES MAMÁRIAS: - Manifestação ; sangramento ou secreção serossanguinolenta (papiloma) - Manifestação: fluxo sanguíneo papilar ou secreção amarelada e espessa (ectasia) Tratamento - Papiloma – ressecção CISTOS MAMÁRIOS - Regressão espontânea ABSCESSOS MAMÁRIOS - Associado a depilação e extração de pelos periareolares, piercings ou trauma - Mastite ou secreção purulenta associada
  • 34. MASTALGIA: DEFINIÇÃO Dor nas mamas relacionada ou não ao período menstrual pode ser cíclica ou acíclica. CLASSIFICAÇÃO Acíclica Processos inflamatórios – mastites Cistos mamários Causas não mamárias Cíclica Síndrome Pré Menstrual
  • 35. SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL: DEFINIÇÃO Grupo de sintomas físicos e/ou emocionais que ocorrem na segunda fase do ciclo menstrual, seguidos por períodos totalmente assintomáticos SINAIS E SINTOMAS Distensão Abdominal Fadiga Cefaléia Mastalgia Irritabilidade Humor depressivo Labilidade Emocional Aumento do Apetite Dificuldade de concentração
  • 36. SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL: TRATAMENTO Orientações Mudança estilo de vida Diuréticos ACO Inibidores da recaptação de serotonina Tratamento cirúrgico com ooforectomia e histerectomia
  • 37. ALTERAÇÕES MENSTRUAIS AMENORRÉIA PRIMÁRIA - Ausência de menstruação até os 16 anos AMENORRÉIA SECUNDÁRIA - Ausência de menstruação por mais de 3 ciclos menstruais ou 90 dias OLIGOMENORRÉIA - Ciclos menstruais com mais de 35 dias POLIMENORRÉIA - Ciclos menstruais com menos de 21 dias MENORRAGIA - Fluxo (+80mL/ciclo) menstrual excessivo com intervalos regulares
  • 38. ALTERAÇÕES MENSTRUAIS HIPERMENORRÉIA - Fluxo menstrual com mais de 8 dias e intervalos regulares METRORRAGIA - Sangramento menstrual irregular, com intervalos frequentes e quantidade variável MENOMETRORRAGIA - Sangramento prolongado ou excessivo com intervalos regulares
  • 39. ALTERAÇÕES MENSTRUAIS - LH - FSH - Estradiol - Testosterona - Androstenediona - Prolactina - TSH - 17OHP - USG pélvica
  • 40. DISMENORRÉIA: DEFINIÇÃO A dismenorréia é uma síndrome caracterizada por um ou mais sintomas que se manifestam no período pré ou intra-menstrual. Essa cólica menstrual habitualmente inicia no abdômen inferior . SINAIS E SINTOMAS Dor abdominal Náuseas Vômitos Palidez Cefaléia Vertigem Desmaio TRATAMENTO ACO AINES e analgésicos
  • 42. SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS: DEFINIÇÃO A síndrome dos ovários policísticos consiste na principal causa de hiperandrogenismo, anovulação crônica e ovários policísticos ao ultrassom DIAGNÓSTICO
  • 43. SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS: QUANDO INVESTIGAR SOP ?? Oligo/amenorréia que persiste por mais de 2 anos após a menarca Sangramento uterino disfuncional com hiperplasia endometrial Acne e/ou hirsutismo graves Acantose nigricans e adiposidade visceral; resistência insulínica ou DM II Antecedente de puberdade precoce ou adrenarca precoce Histórico familiar de SOP, CIUR ou baixo peso ao nascer DIAGNÓSTICO Anamnese Exame Físico Medida de PA, altura e peso Cálculo do IMC Grau de Hirsutismo Sinais de resistência insulínica
  • 44. SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS:
  • 45. SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS: DIAGNÓSTICO Exames laboratoriais e de imagem USG abdominal ou endovaginal FSH, LH, prolactina, TSH, T4 livre, anti TPO, anti tireoglobulina Testosterona total, SHBG, SDHEA, 17OH basal TOTG, insulina Triglicerídeos, HDL, colesterol total, HDL TRATAMENTO ACO – irregularidade menstrual Anticoncepcionais com efeito anti androgênico – ciproterona Eflornitina – hirsutismo grave Metformina – Sd metabólica e resistência insulínica
  • 46. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Manual FEBRASGO GINECOLOGIA INFANTO PUBERAL 2010. SCHMIDT, Ellen y HERTER, Liliane Diefenthaeler. Dismenorréia em adolescentes escolares.Adolesc. Latinoam., ago. 2002, vol.3, no.1. PEREIRA, José Paulo. Pediatria: Diagnóstico e Tratamento, Porto Alegre , 2007.