Os primeiros cristãos eram perseguidos após a morte de Jesus, faziam reuniões secretas para estudar os ensinamentos de Jesus. Paulo de Tarso ajudou a espalhar o cristianismo. Os primeiros mártires cristãos morreram com fé e coragem na arena romana, rezando o Pai Nosso.
1. Os Primeiros Cristãos
Incentivação Inicial:
Perguntar aos alunos alguma coisa que eles gostariam muito de ter, depois perguntar se eles morreriam por
isso? Perguntar se existe alguma pessoa que eles amam muito por quem eles dariam a vida se fosse
necessário.
Desenvolvimento:
O que vocês acham que aconteceu com os seguidores de Jesus depois que ele foi crucificado?
O cristianismo, logo após a morte de Cristo, foi proibido e os seus seguidores perseguidos. Passaram então a
fazer suas reuniões de maneira secreta.
O cristianismo na antiguidade era bem diferente do que a Igreja Católica prega atualmente e tinha alguns
pontos muito semelhantes com o espiritismo. A mediunidade era amplamente conhecida pelos apóstolos que
mantinham contato com a espiritualidade, além da cura pela imposição das mãos ensinada a eles por Jesus
que é o que hoje chamamos de passe. Acreditavam também na reencarnação que mais tarde foi alterada nos
evangelhos para ressurreição por conta dos interesses dos líderes que adotaram oficialmente o cristianismo
em lugar das doutrinas anteriores.
Os primeiros cristãos eram inicialmente judeus que se converteram, a adoção da religião cristã
demandava moralidade completamente nova, assim como nova teologia. Jesus dissera que a fé deve
refletir-se em boas obras e, especialmente para o convertido gentio, isso significava maior desapego
da vida pagã que conhecera. Teatros, jogos, festejos e mesmo o serviço público foram proibidos
como idólatras.
A vida desses cristãos voltava-se exclusivamente para o trabalho durante o dia e, à noite, reuniam-se
a comentar passagens da vida de Jesus, tentando assimilar as mensagens proferidas pelo Mestre.
O culto cristão dos primeiros tempos caracterizava-se pela simplicidade do ritual, celebrado, entretanto, com
grande alegria e piedade, decorrentes da esperança na volta iminente do Senhor. Os recém-convertidos
cediam suas casas para que os cristãos pudessem reunir-se diariamente a fim de orar, conhecer a doutrina
evangélica e participar da "fração do pão", expressão pela qual é designado o sacramento da Eucaristia nos
Atos dos Apóstolos.
Se hoje conhecemos o evangelho e temos a doutrina espírita isso foi graças aos primeiros cristãos que
passaram adiante os ensinamentos de Jesus. Principalmente um homem chamado Paulo de Tarso.
Falar um pouco sobre Paulo.
Primeiros mártires
Em uma certa noite, um grupo de pessoas simples estava reunido em uma pequena casa, numa cidade não
muito importante.
E a discussão em torno de um certo assunto já durava horas, sem chegarem a um resultado satisfatório, a um
consenso.
Nisto levanta um jovem e pede a palavra, para colocar o seu ponto de vista à análise dos presentes.
Começa a falar de um modo simples e objetivo, argumentando com serenidade e bom senso, impressionando
as pessoas com a profundidade de seus pensamentos e a clareza de sua razão.
Terminada a exposição, este jovem é cercado pelos seus pares com júbilo e reconhecimento, pois em suas
idéias tinha resolvido os problemas sobre os quais aquela reunião tinha sido convocada.
Já no adiantado das horas, aquele grupo se dispersa, cada qual retornando à sua residência, com a sensação
do dever cumprido e com o coração leve dos problemas já solucionados.
Mas o que o grupo não sabia, é que estavam sendo vigiados por soldados e pessoas contrárias às suas idéias,
2. e logo na saída, os soldados tomaram a frente e prenderam a todos, colocando-os a ferros e os jogando aos
calabouços úmidos, à esperado julgamento.
Este dia chega e todos, sem nenhuma exceção, são condenados à morte e levados ao circo, para que a
sentença seja cumprida publicamente e à frente das autoridades constituídas.
O jovem que tinha encontrado a solução dos problemas, tinha se tornado como um líder informal daquele
grupo, e também estava a ferros esperando a execução da terrível sentença.
No seu coração, não existia ódio e nem tristeza, mas havia uma certeza, e esta lhe dava a força para enfrentar
o futuro e ter esperanças firmes como rocha, no bom desenvolvimento do seu destino.
É chegada a hora, o grupo é levado à arena lotada, para servirem ao terrível espetáculo.
Alguns choravam, outros rezavam, mas a maioria estava à espera do desfecho que estava programado.
E esta serenidade chocou a multidão e os seus sequazes, pois não se tinha visto tal atitude até então.
Chegado o terrível momento da libertação das feras que iam cumprir a sentença fatal, o jovem se destaca do
grupo e começa a rezar em voz alta, incentivando os seus companheiros a segui-lo.
Esta prece era o Pai Nosso ensinado por Jesus, e assim se fez. O público sedento de sangue, recebeu também
o exemplo dos cristãos e o conhecimento da divina prece.
Estes foram os primeiros cristãos executados em Roma por causa de sua crença, não sabemos o nome de
nenhum deles, mas temos o exemplo magnífico, em que a fé robusta venceu a banalidade e a ignorância.
Curiosidade: Símbolo Cristão
O peixe não é um símbolo cristão por causa dos discípulos que eram pescadores, nem porque Jesus
multiplicou os pães e os peixes, nem porque Pedro pegou a moeda na boca do peixe.
A verdade é que essas pessoas resistiram à perseguição e criaram um símbolo que identificasse a
sua fé: O peixe é um símbolo cristão por causa das iniciais da expressão grega “Iesous Christos
Theou Uios Soter” (Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador). As iniciais formam a palavra “ictus”,
que significa “peixe” em grego. Sabe-se que os mais antigos símbolos cristãos, pela ordem, foram a
cruz, a âncora e o peixe que passou a ser utilizado no século II.
Quando Jesus já não vivia mais entre os seus discípulos, o Império Romano e outras religiões
queriam acabar com o cristianismo. Mas os seguidores de Jesus não cederam às ameaças e
continuaram reunindo-se, ensinando o que Jesus havia dito.
O certo é que o desenho de um peixe tornou-se símbolo dos primeiros cristãos que, em tempos de
perseguição, o usavam como sinal secreto da fé. O peixe era usado como senha. Por meio da figura,
os cristãos se identificavam nos tempos difíceis de perseguição.
O peixe surgiu na época da formação das primeiras comunidades cristãs. E para um cristão saber se uma
outra pessoa era irmão na fé, desenhava um arco na areia. Se a outra pessoa era cristã, desenhava o arco ao
contrário, formando assim, o desenho de um peixe.
Falar um pouco sobre Francisco de Assis.
Falar do nosso papel como cristãos.
Passar o vídeo.