O documento discute a preparação física de atletas de futebol de forma integrada. Aborda a importância do treinamento aeróbico e de força para o desempenho, e propõe métodos que integram esses aspectos de forma específica ao futebol.
Estudo comparatvo de desempenho tatico em atletas sub11 e sub13
Preparacao contemporanea no futebol
1. SILAS PAIXÃO
Especialista em Fisiologia do Exercicio – Universidade Gama
Filho
Graduado em Educação Fisica – Universidade do Vale do
Sapucaí
PREPARACAO CONTEMPORANEA NO
FUTEBOL: PERFORMANCE INTEGRADA
3. A CONDIÇÃO FÍSICA DO ATLETA DE FUTEBOL
• 60-70 partidas/ano
• Clubes, Seleção
nacional,
amistosos.
• Viagens.
PROFISSIONAIS
• 50-60 partidas no
• Clubes, Seleção
nacional,
amistosos.
• Viagens nacionais
e internacionais.
JUVENIS (16-20
ANOS)
4. A CONDIÇÃO FÍSICA DO ATLETA DE FUTEBOL
93
Duração da Partida de Futebol
98
50
1990 Atualemte
60
Tempo JOGO JOGO Efetivo
5. A CONDIÇÃO FÍSICA DO ATLETA DE FUTEBOL
12
10
8
6
4
2
0
DEFENSORES VOLANTES MEIOCAMPISTAS ATACANTES
6. 300 – 400m deslocamentos
laterais ou costas
600 – 1200m sprints (50-70
por jogo)
1,5 – 2,5 km (90-100% FC
máx)
2,3 - 3,5 km (80-90% FC
máx)
5 - 6 km (60-70% FC máx)
AÇÕES
DECISIVAS
AÇÕES DE
RECUPERAÇÃO
8. PERCENTUAL DE CONTRIBUIÇÃO DAS VIAS
METABOLICAS
Percentual de Contribuição das Vias Energeticas na
10%
21%
70%
Partida de FUTEBOL
Sistema ATP-CrP
Sistema Glicolitico
Sistema Aerobico
fonte: Federation International Football Association
(FIFA)
9.
10.
11. “Quanto maior a capacidade de reserva de O² e
maior a capacidade de extrair dessa reserva o O²,
maior a capacidade de rendimento do Atleta de
FUTEBOL”.
VO2MÁX DO
ATLETA ADULTO
VO2MÁX DO
ATLETA JOVEM
12.
13. POTENCIA AEROBICA X CAPACIDADE AEROBICA
“Quanto maior a capacidade aerobica,
maior será a potencia aerobica de um
atleta? Qual é mais importante para o
atleta?”
Capacidade de extração
e utilização da reserva
de O². Manifesta-se até
o II LV, ou o II LA.
Quantidade maxima de
capitação, transporte e
utilização de O² atingida
durante o teste de
VO²máx.
14. EFEITOS DO TREINAMENTO AEROBICO
Melhora recuperação a curto prazo;
Diminui fadiga fisica e mental;
Melhora a circulação e capilarização do musculo;
Respiração mais profunda;
Aumenta a eficiente do transporte e utilização de Gorduras como
substrato;
Aumenta a remoção de co-produtos do metabolismo.
16. ZONAS DE TREINAMENTO MEDIANTE A
FREQUENCIA CARDIACA
AREA FUNCIONAL FC (Bpm) %FCmáx
REGENERATIVA < 140 60 – 70%
AEROBICA 140 – 160 70 – 80%
TRANSIÇÃO METABOLICA
(LIMIAR)
160 - 180 80 – 90%
GLICOLITICA 180 - 185 90 – 95%
ALÁTICA 185 - 190 95 – 100%
17. DETERMINAÇÃO DAS ZONAS DE TREINAMENTO
EXEMPLO: Atleta de 21 anos atinge o VO2máx de 65 mL.kg.min á uma
FREQUENCIA CARDÍACA de 188 bpm
FC máx: 188 bpm
TANAKA 208-(0,7 x idade): 193 bpm
ZONA 1 = 60 – 70% FC
máx
ZONA 2 = 70 – 80% FC
máx
ZONA 1 = 80 – 90% FC
máx
ZONA 1 = 90 – 95% FC
máx
ZONA 1 = 95 – 100% FC
máx
FCmáx (TESTE) EQUAÇÃO
112 – 131 Bpm
131 - 150 Bpm
150 - 169 Bpm
169 - 178 Bpm
178 – 188 Bpm
115 – 135 Bpm
135 – 154 Bpm
154 - 173 Bpm
173 - 183 Bpm
183 - 193 Bpm
18. FORÇA, UMA DETERMINANTE DA
PERFORMANCE DO ATLETA DE FUTEBOL
Distribuição Percentual do TEMPO EFETIVO de
17%
40%
35%
8%
JOGO
Ficam Parados
Andam
Correm em Baixa
Intensidade
Ações Decisivas
24. AÇÕES DETERMINANTES DA PARTIDA DE
FUTEBOL
Ações dependentes de
força na partida
2 – 6 segundos
Saltos Sprints 1:1 Chute
25. OBJETIVOS DO TREINO DE FORÇA PARA O
FUTEBOLISTA
Aumentar a velocidade de ativação muscular;
Aumentar a coordenação intramuscular;
Aumentar a coordenação intermuscular;
Aumentar a potencia (FORÇA RAPIDA);
Diminuir riscos de lesões musculares decorresntes
dos jogos.
26. Os 3 Tipos de Força
Força Máxima
Maior força produzida
pelo jogador manifestada
de uma forma dinâmica
ou estática para vencer
uma resistencia
Força Rapida
Capacidade de mobilizar
o corpo ou suas partes,
na menor unidade de
tempo possivel
Resistencia de Força
Capacidade de resistir á
FADIGA mediante á
realização de uma força.
27. MODELOS CONTEMPORÂNEOS DE PREPARAÇÃO
QUAIS SÃO OS MÉTODOS DE
TREINAMENTO EXISTENTES?
ELES SE APLICAM AO FUTEBOL?
DOS MODELOS DE TREINAMENTO
EXISTENTES E APLICAVEIS AO FUTEBOL.
SE ADAPTAM DENTRO DO CALENDÁRIO
ESPORTIVO
EM TERMOS DE FORMAÇÃO DO ATLETA
NA BASE, OS MODELOS QUE TEMOS SÃO
TAMBÉM APLICÁVEIS?
AQUILO QUE SE SABE E SE APLICA PRO
ATLETA PROFISSIONAL SERÁ MESMO
APLICAVELAO ATLETA DA BASE?
28.
29. CAT JAN A
B
R
MAI J
U
N
JUL AGO S
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T
O
U
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N
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V
DEZ
PRO Estaduai
s/LIBER
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S
I
L
BRASILE
IRO/ Fim
Estaduais
I
N
T
E
R
V
A
L
O
REINICIO DAS
COMPETIÇÕES
SUL
AMERICA
NA
MUNDIA
L
INTER-CLUBES
33. “REDUZIR SEM EMPOBRECER”
“Uma coisa é querer analisar o bolo reduzindo-o á seus
ingredientes (ovos, farinha, leite, etc). Outra coisa é analisar o
bolo, tomando como medida um pedaço do proprio bolo”.
(Rodrigo Azevedo Leitão)
34.
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58. PROPOSTA INICIALMENTE PELO PROFESSOR VITOR
FRADE (a. ano 2000);
DISEMINADA NO FUTEBOL MUNDIAL POR JOSÉ
MOURINHO (~ ano 2000);
EXCLUI TOTALMENTE DO TREINAMENTO DO
ATLETA, O TRABALHO DE FORÇA;
59. PORQUE O TREINAMENTO INTEGRADO?
QUAL É A FORÇA QUE O ATLETA
PRECISA?
SÓ A ABORDAGEM DO TREINAMENTO
REDUZIDO É SUFICIENTE PARA
AUMENTAR/MANTER OS NIVEIS DE
FORÇA DO ATLETA?
ISSO É VALIDO PARA UM ATLETA EM
FORMAÇÃO?
61. CONSISTE BASICAMENTE NA INTEGRAÇÃO DE UM TRABALHO DE
FORÇA ESPECÍFICO ASSOCIADO Á UMA SITUAÇÃO SIMPLIFICADA DE
JOGO.
JUSTIFICATIVA:
PRINCIPIO DA TRANSFERENCIA
PRINCIPIO DA ESPECIFICIDADE
66. “Procuramos pela forma mais simples de pensamento
que possa ligar os fatos observáveis”(Albert Einstein)
“Penso que tem de haver no fundo de tudo, não uma equação, mas uma
ideia extremamente simples. E para mim essa ideia, quando por fim a
descobrirmos, será tão convincente, tão inevitável, que diremos uns aos
outros:
“Que maravilha! Como poderia ter sido de outra maneira?”
(John Archibald Wheeler cit. in Wheatley, 1992:18)
67. “Cada verdade tem o seu momento mas quando se elege
uma verdade devese defendê-la em todo o momento”
(Valdano, 1998: 207)
SILAS PAIXÃO
PREPARADOR FISICO/FISIOLOGISTA
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