Este documento descreve uma dissertação de mestrado que analisou a variação da frequência cardíaca, percepção subjectiva do esforço e perfil de ações técnicas em jogos reduzidos de futebol com diferentes números de jogadores e fases de jogo. O estudo avaliou 16 jogadores masculinos sub-16 em situações de 3x3 e 4x4 sempre a atacar, sempre a defender ou ataque e defesa. A frequência cardíaca, percepção do esforço e ações técnicas foram medidas e comparadas entre as situações.
Jogos com campo reduzido (pasquarelli et al., 2011)Fernando Farias
1) O documento discute os jogos com campo reduzido no futebol e seu uso como método de treinamento.
2) Os jogos com campo reduzido podem ser usados para melhorar o condicionamento aeróbio específico dos jogadores de futebol ao simular ações competitivas.
3) A intensidade dos jogos com campo reduzido pode ser controlada manipulando variáveis como o tamanho do campo, número de jogadores e regras, e deve ser monitorada para orientar a prescrição do treinamento.
Impacto agudo dos jogos reduzidos (artigo proprio 01)Silas Paixao
Este documento discute o impacto agudo de diferentes formas de treinamento com jogos reduzidos na capacidade de gerar potência em atletas de futebol. Os resultados mostraram um aumento na potência máxima para ambos os grupos após o treinamento, embora sem diferenças estatisticamente significativas. O grupo que realizou jogos reduzidos menores apresentou um aumento mais expressivo na potência máxima.
Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos em campo reduzidoFernando Farias
O futebol é uma forma de exercício muito exigente e extenuante fisicamente,
além de cobrir distâncias maiores que 10 km em velocidades variadas, outras atividades
que consomem energia incluem tomada de bola, pular e chutar.
respostas fisiológicas durante jogos com campo reduzidoFernando Farias
Este estudo comparou os efeitos de dois formatos de jogos com campo reduzido (JCRs) com diferentes números de jogadores sobre as respostas fisiológicas e características de desempenho físico em jogadores de futebol adolescentes. Os resultados mostraram que a intensidade e a demanda física foram maiores durante o JCR 3 vs 3 do que no JCR 7 vs 7, com maiores valores de frequência cardíaca, lactato sanguíneo, percepção subjetiva de esforço, distância total percorrida e em alta veloc
A especificidade na aplicação do treino para futebolistas a quebra de paradig...Jose Augusto Leal
1) A especificidade é essencial no treinamento de futebolistas, que deve simular os gestos e intensidade do jogo de futebol.
2) Os gestos no futebol são curtos e intensos, com períodos longos de recuperação, diferente de treinos tradicionais de corrida longa.
3) O treino específico para futebol deve ser realizado no gramado com chuteiras para maximizar a transferência de habilidades.
Quantificação e correlação entre incidência de gols e potência muscular (acbf...Jose Augusto Leal
1) O estudo quantificou a potência muscular e incidência de gols da equipe de futsal ACBF/Carlos Barbosa.
2) A potência foi medida por saltos verticais e a incidência de gols foi obtida de súmulas de jogos.
3) O estudo busca correlacionar a potência muscular com o desempenho técnico-tático da equipe medido pela incidência de gols.
O documento discute como manter um alto rendimento no futebol de forma eficiente durante uma temporada com muitos jogos e viagens. Ele enfatiza a importância de planejamento, escolha de exercícios específicos, estimulação cognitiva, recuperação, e adaptação constante às novas demandas do esporte.
Este documento descreve um curso avançado de preparação física contextualizada em futebol oferecido pelo ISCE. O curso abrange vários tópicos relacionados ao treinamento e desempenho no futebol como fisiologia da fadiga, planejamento do treino, prevenção de lesões e nutrição. O curso tem duração de 10 semanas com aulas às sextas-feiras à noite e sábados de manhã e é coordenado por professores e treinadores experientes.
Jogos com campo reduzido (pasquarelli et al., 2011)Fernando Farias
1) O documento discute os jogos com campo reduzido no futebol e seu uso como método de treinamento.
2) Os jogos com campo reduzido podem ser usados para melhorar o condicionamento aeróbio específico dos jogadores de futebol ao simular ações competitivas.
3) A intensidade dos jogos com campo reduzido pode ser controlada manipulando variáveis como o tamanho do campo, número de jogadores e regras, e deve ser monitorada para orientar a prescrição do treinamento.
Impacto agudo dos jogos reduzidos (artigo proprio 01)Silas Paixao
Este documento discute o impacto agudo de diferentes formas de treinamento com jogos reduzidos na capacidade de gerar potência em atletas de futebol. Os resultados mostraram um aumento na potência máxima para ambos os grupos após o treinamento, embora sem diferenças estatisticamente significativas. O grupo que realizou jogos reduzidos menores apresentou um aumento mais expressivo na potência máxima.
Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos em campo reduzidoFernando Farias
O futebol é uma forma de exercício muito exigente e extenuante fisicamente,
além de cobrir distâncias maiores que 10 km em velocidades variadas, outras atividades
que consomem energia incluem tomada de bola, pular e chutar.
respostas fisiológicas durante jogos com campo reduzidoFernando Farias
Este estudo comparou os efeitos de dois formatos de jogos com campo reduzido (JCRs) com diferentes números de jogadores sobre as respostas fisiológicas e características de desempenho físico em jogadores de futebol adolescentes. Os resultados mostraram que a intensidade e a demanda física foram maiores durante o JCR 3 vs 3 do que no JCR 7 vs 7, com maiores valores de frequência cardíaca, lactato sanguíneo, percepção subjetiva de esforço, distância total percorrida e em alta veloc
A especificidade na aplicação do treino para futebolistas a quebra de paradig...Jose Augusto Leal
1) A especificidade é essencial no treinamento de futebolistas, que deve simular os gestos e intensidade do jogo de futebol.
2) Os gestos no futebol são curtos e intensos, com períodos longos de recuperação, diferente de treinos tradicionais de corrida longa.
3) O treino específico para futebol deve ser realizado no gramado com chuteiras para maximizar a transferência de habilidades.
Quantificação e correlação entre incidência de gols e potência muscular (acbf...Jose Augusto Leal
1) O estudo quantificou a potência muscular e incidência de gols da equipe de futsal ACBF/Carlos Barbosa.
2) A potência foi medida por saltos verticais e a incidência de gols foi obtida de súmulas de jogos.
3) O estudo busca correlacionar a potência muscular com o desempenho técnico-tático da equipe medido pela incidência de gols.
O documento discute como manter um alto rendimento no futebol de forma eficiente durante uma temporada com muitos jogos e viagens. Ele enfatiza a importância de planejamento, escolha de exercícios específicos, estimulação cognitiva, recuperação, e adaptação constante às novas demandas do esporte.
Este documento descreve um curso avançado de preparação física contextualizada em futebol oferecido pelo ISCE. O curso abrange vários tópicos relacionados ao treinamento e desempenho no futebol como fisiologia da fadiga, planejamento do treino, prevenção de lesões e nutrição. O curso tem duração de 10 semanas com aulas às sextas-feiras à noite e sábados de manhã e é coordenado por professores e treinadores experientes.
Trabalho de Treino das Capacidades Motora e Técnico Tácticas - Passe na manut...Rui Horta
Este documento discute a manutenção da posse de bola no futebol, com foco no passe. Primeiramente, define futebol como um jogo coletivo que envolve cooperação e oposição entre equipes. Em seguida, explica que a manutenção da posse de bola é essencial para o desenvolvimento do processo ofensivo, requerendo habilidade para manter a bola sob pressão adversária. Por fim, descreve o passe como uma ação técnica fundamental para a manutenção da posse, envolvendo escolhas táticas dos jogadores
ESTATURA DOS JOGADORES QUE DISPUTARAM A COPA DO MUNDO CONFORME POSIÇÃO EM C...Fernando Farias
1) O documento descreve o padrão de estatura dos jogadores que disputaram a Copa do Mundo de 2014.
2) Os goleiros tiveram a maior estatura média, seguidos pelos defensores, enquanto meio-campistas e atacantes não tiveram diferenças significativas entre si.
3) A estatura média variou de acordo com a posição em campo, possivelmente relacionada às funções específicas de cada posição.
Futebol total - técnio, tático, físico e admistrativoRenato Schmitt
O documento discute a evolução dos sistemas de jogo no futebol, desde os primeiros sistemas de desorganização até os sistemas modernos. Começa com os primeiros sistemas que priorizavam o ataque e não a defesa, evolui para sistemas que buscavam o equilíbrio entre ataque e defesa, e termina discutindo os principais sistemas utilizados nos dias de hoje.
Caracterização da demanda física de pequenos jogos no futebolFernando Farias
Pequenos Jogos no Futebol são ferramentas úteis para o treinamento de capacidades técnicas,
táticas, físicas e fisiológicas de jogadores de Futebol. Estudos verificaram variações no perfil motor –
distâncias percorridas e distâncias em intervalos de intensidade - e fisiológicas – concentração sanguínea
de lactato, frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço – em função de variações nas
configurações como o tamanho do campo, número de jogadores e regras técnicas. Contudo, no jogo formal
(11x11), estudos apontam diferenças nestas demandas em função do Estatuto Posicional, i.e zagueiros,
meio-campistas e atacantes, e pouca atenção dedicou-se à avaliação da influência desta variável na
demanda física em Pequenos Jogos. Desta forma, este estudo visou comparar o perfil motor associado às
distâncias percorridas em intervalos de intensidade e a demanda fisiológica (frequência cardíaca média,
máxima e percepção subjetiva de esforço) entre zagueiros, meio-campistas e atacantes em Pequenos
Jogos
1) O documento discute a metodologia de treinamento do salto vertical no futebol, enfatizando a importância de considerá-lo uma ação tática e não apenas física.
2) Argumenta-se que o treinamento de habilidades como o salto deve estar alinhado com o modelo tático da equipe para ser efetivo.
3) A periodização tática é apontada como uma abordagem adequada pois coloca a tática como foco central e subordina aspectos físicos e técnicos a ela.
Este documento discute o papel do exercício no processo de treino de futebol, particularmente para jovens. Ele define exercício e treino, e descreve os aspectos básicos do exercício, incluindo objetivo, conteúdo, estrutura e nível de desempenho. Também discute as componentes estruturais do exercício no plano fisiológico e técnico-tático.
Este documento apresenta um estudo de caso realizado sobre o FC Porto equipa B sénior durante a época de 2005, com o objetivo de analisar como o treinador implementa a posse da bola no modelo de jogo da equipa e que sistematização de exercícios utiliza para atingir esse objetivo. Foram realizadas entrevistas aos treinadores José Mourinho, Ilídio Vale e Miguel Cardoso, e observadas 23 unidades de treino e 4 jogos. Conclui-se que existe congruência entre o discurso dos treinadores sobre o
1. O documento discute os conceitos de modelo de jogo no futebol, definindo-o como uma construção teórica que conceitualiza uma forma específica de jogar e dimensiona elementos estruturais, funcionais e relacionais.
2. Os modelos de jogo variam de acordo com a filosofia e concepção de cada treinador e buscam estabelecer a identidade e integridade da equipe, promovendo uma forma de construir o futuro e expressar taticamente o jogo.
3. O modelo deve ser adaptado às características dos jogadores
Este documento analisa os sistemas defensivos utilizados pela seleção brasileira feminina de handebol no Campeonato Mundial na Sérvia em 2013. O sistema defensivo 6:0 foi o mais utilizado, com um tempo total de 2h49min47seg. Outros sistemas usados foram 5:0, 5:1, 4:0, 4:1, 4:2, 3:2:1 e 2:4, com tempos menores. O Brasil sagrou-se campeão mundial apresentando eficiência contra seus adversários.
Dissertação - Conceptualização do modelo de jogo - Operacionalização de um mo...Rui Horta
Relatório final do ramo profissionalizante especialmente elaborado para a obtenção do grau de mestre em treino desportivo com especialização na área do futebol conferido pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
O documento resume matérias sobre educação física e atividade física. Ele mostra que a prática regular de exercícios físicos melhora o cérebro e a aprendizagem, e que uma nova lei pode exigir professores de educação física habilitados no ensino fundamental. Além disso, hábitos alimentares de estudantes pioram na universidade e exercícios matinais podem diminuir a fome.
O documento descreve um estudo que avaliou os efeitos de 8 semanas de treinamento de força utilizando faixas elásticas em adolescentes praticantes de futebol. Os resultados mostraram melhorias na força muscular e velocidade, com aumentos de até 33% na força das pernas e redução de 0,08 segundos no teste de velocidade de 50 metros. As faixas elásticas podem ser uma alternativa efetiva e de baixo custo para o treinamento de força nessa população.
A Intervenção do Treinador no Futebol de Formação. (JMS, 2009)J Mauro Santos
Este documento resume uma monografia sobre a intervenção de uma treinadora de futebol de formação. A monografia analisa três observações de treinos ministrados pela treinadora Marisa Gomes nos escalões de escolas e infantis do FC da Foz, estudando os seus métodos de instrução e os domínios em que intervém. Os resultados mostram que a treinadora dá ênfase aos momentos antes e depois da instrução, usa feedback prescritivo e questionamento, e valoriza o jogo, a criatividade e a aprendizagem situacional dos jogadores.
1) O documento discute as dificuldades enfrentadas por treinadores de futebol de alto nível no Brasil, incluindo instabilidade profissional e falta de estrutura organizacional nos clubes.
2) É destacada a importância dos treinadores para o desempenho das equipes, mas eles são frequentemente criticados de forma limitada. Falta de planejamento de longo prazo e pressões externas dificultam seu trabalho.
3) O futebol teve grande popularidade no Brasil por sua facilidade de ser praticado e por contribuir
La hoja de registro de datos registra estadísticas de dos equipos de fútbol como tiros, llegadas al área, faltas, fueras de juego y saques de esquina durante un partido. El documento también incluye un enlace a un blog sobre fútbol.
metodos de treino da forca reactiva (especificSilas Paixao
1) O documento discute métodos de treino da força, especificamente métodos reativos/pliométricos que envolvem exercícios de saltos para desenvolver a força muscular.
2) Detalha quatro grupos de exercícios de saltos (sem progressão, com progressão, em profundidade, para tronco e braços) e princípios para seu uso como intensidade máxima e intervalos de descanso.
3) Explica que esses métodos visam melhorar a pré-ativação muscular, potenciação reflexa e ar
O documento discute a importância do esporte para crianças e jovens, destacando seus benefícios físicos, psicológicos e sociais. Também fornece conselhos para pais sobre como apoiar seus filhos no esporte de maneira positiva e respeitar treinadores, arbitragem e adversários.
Estudo comparatvo de desempenho tatico em atletas sub11 e sub13Silas Paixao
1. O documento descreve um estudo comparativo do desempenho tático de jogadores de futebol Sub-11 em jogos reduzidos 3vs3 e 5vs5.
2. Foi avaliado o desempenho tático de 10 jogadores em 1563 ações no total, sendo 768 ações no 3vs3 e 795 ações no 5vs5.
3. Os resultados mostraram que certos princípios táticos como "penetração" e "contenção" ocorreram com mais frequência no 3vs3, enquanto "unidade ofens
Este documento describe un ejercicio de fútbol que trabaja el pase entre dos equipos usando dos balones simultáneamente. El ejercicio involucra al portero pasando el balón al lateral, quien conduce el balón y lo pasa a un compañero para realizar una pared y centrar el balón hacia la portería. Esta acción se repite en el otro lado del campo terminando con un centro para un remate dentro del área. Los porteros tendrán balones adicionales para continuar la jugada sin interrumpir el ejercicio.
1) O documento analisa as características da transição entre as fases de defesa e ataque no futebol, comparando equipes de nível superior e inferior.
2) Foram analisadas 392 sequências ofensivas de equipes superiores e 284 de equipes inferiores da Copa do Mundo de 2006.
3) Os resultados mostraram diferenças significativas entre os níveis de equipe na zona de recuperação da bola, tipo de passe inicial e relação numérica entre atacantes e defensores.
O documento discute como o EPOC (excesso de consumo de oxigênio pós-exercício) pode influenciar a recuperação de atletas e como estratégias como banhos frios, ingestão de carboidratos e leite, e lanches podem auxiliar nesse processo, especialmente considerando a alta carga de jogos de futebol.
Trabalho de Treino das Capacidades Motora e Técnico Tácticas - Passe na manut...Rui Horta
Este documento discute a manutenção da posse de bola no futebol, com foco no passe. Primeiramente, define futebol como um jogo coletivo que envolve cooperação e oposição entre equipes. Em seguida, explica que a manutenção da posse de bola é essencial para o desenvolvimento do processo ofensivo, requerendo habilidade para manter a bola sob pressão adversária. Por fim, descreve o passe como uma ação técnica fundamental para a manutenção da posse, envolvendo escolhas táticas dos jogadores
ESTATURA DOS JOGADORES QUE DISPUTARAM A COPA DO MUNDO CONFORME POSIÇÃO EM C...Fernando Farias
1) O documento descreve o padrão de estatura dos jogadores que disputaram a Copa do Mundo de 2014.
2) Os goleiros tiveram a maior estatura média, seguidos pelos defensores, enquanto meio-campistas e atacantes não tiveram diferenças significativas entre si.
3) A estatura média variou de acordo com a posição em campo, possivelmente relacionada às funções específicas de cada posição.
Futebol total - técnio, tático, físico e admistrativoRenato Schmitt
O documento discute a evolução dos sistemas de jogo no futebol, desde os primeiros sistemas de desorganização até os sistemas modernos. Começa com os primeiros sistemas que priorizavam o ataque e não a defesa, evolui para sistemas que buscavam o equilíbrio entre ataque e defesa, e termina discutindo os principais sistemas utilizados nos dias de hoje.
Caracterização da demanda física de pequenos jogos no futebolFernando Farias
Pequenos Jogos no Futebol são ferramentas úteis para o treinamento de capacidades técnicas,
táticas, físicas e fisiológicas de jogadores de Futebol. Estudos verificaram variações no perfil motor –
distâncias percorridas e distâncias em intervalos de intensidade - e fisiológicas – concentração sanguínea
de lactato, frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço – em função de variações nas
configurações como o tamanho do campo, número de jogadores e regras técnicas. Contudo, no jogo formal
(11x11), estudos apontam diferenças nestas demandas em função do Estatuto Posicional, i.e zagueiros,
meio-campistas e atacantes, e pouca atenção dedicou-se à avaliação da influência desta variável na
demanda física em Pequenos Jogos. Desta forma, este estudo visou comparar o perfil motor associado às
distâncias percorridas em intervalos de intensidade e a demanda fisiológica (frequência cardíaca média,
máxima e percepção subjetiva de esforço) entre zagueiros, meio-campistas e atacantes em Pequenos
Jogos
1) O documento discute a metodologia de treinamento do salto vertical no futebol, enfatizando a importância de considerá-lo uma ação tática e não apenas física.
2) Argumenta-se que o treinamento de habilidades como o salto deve estar alinhado com o modelo tático da equipe para ser efetivo.
3) A periodização tática é apontada como uma abordagem adequada pois coloca a tática como foco central e subordina aspectos físicos e técnicos a ela.
Este documento discute o papel do exercício no processo de treino de futebol, particularmente para jovens. Ele define exercício e treino, e descreve os aspectos básicos do exercício, incluindo objetivo, conteúdo, estrutura e nível de desempenho. Também discute as componentes estruturais do exercício no plano fisiológico e técnico-tático.
Este documento apresenta um estudo de caso realizado sobre o FC Porto equipa B sénior durante a época de 2005, com o objetivo de analisar como o treinador implementa a posse da bola no modelo de jogo da equipa e que sistematização de exercícios utiliza para atingir esse objetivo. Foram realizadas entrevistas aos treinadores José Mourinho, Ilídio Vale e Miguel Cardoso, e observadas 23 unidades de treino e 4 jogos. Conclui-se que existe congruência entre o discurso dos treinadores sobre o
1. O documento discute os conceitos de modelo de jogo no futebol, definindo-o como uma construção teórica que conceitualiza uma forma específica de jogar e dimensiona elementos estruturais, funcionais e relacionais.
2. Os modelos de jogo variam de acordo com a filosofia e concepção de cada treinador e buscam estabelecer a identidade e integridade da equipe, promovendo uma forma de construir o futuro e expressar taticamente o jogo.
3. O modelo deve ser adaptado às características dos jogadores
Este documento analisa os sistemas defensivos utilizados pela seleção brasileira feminina de handebol no Campeonato Mundial na Sérvia em 2013. O sistema defensivo 6:0 foi o mais utilizado, com um tempo total de 2h49min47seg. Outros sistemas usados foram 5:0, 5:1, 4:0, 4:1, 4:2, 3:2:1 e 2:4, com tempos menores. O Brasil sagrou-se campeão mundial apresentando eficiência contra seus adversários.
Dissertação - Conceptualização do modelo de jogo - Operacionalização de um mo...Rui Horta
Relatório final do ramo profissionalizante especialmente elaborado para a obtenção do grau de mestre em treino desportivo com especialização na área do futebol conferido pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
O documento resume matérias sobre educação física e atividade física. Ele mostra que a prática regular de exercícios físicos melhora o cérebro e a aprendizagem, e que uma nova lei pode exigir professores de educação física habilitados no ensino fundamental. Além disso, hábitos alimentares de estudantes pioram na universidade e exercícios matinais podem diminuir a fome.
O documento descreve um estudo que avaliou os efeitos de 8 semanas de treinamento de força utilizando faixas elásticas em adolescentes praticantes de futebol. Os resultados mostraram melhorias na força muscular e velocidade, com aumentos de até 33% na força das pernas e redução de 0,08 segundos no teste de velocidade de 50 metros. As faixas elásticas podem ser uma alternativa efetiva e de baixo custo para o treinamento de força nessa população.
A Intervenção do Treinador no Futebol de Formação. (JMS, 2009)J Mauro Santos
Este documento resume uma monografia sobre a intervenção de uma treinadora de futebol de formação. A monografia analisa três observações de treinos ministrados pela treinadora Marisa Gomes nos escalões de escolas e infantis do FC da Foz, estudando os seus métodos de instrução e os domínios em que intervém. Os resultados mostram que a treinadora dá ênfase aos momentos antes e depois da instrução, usa feedback prescritivo e questionamento, e valoriza o jogo, a criatividade e a aprendizagem situacional dos jogadores.
1) O documento discute as dificuldades enfrentadas por treinadores de futebol de alto nível no Brasil, incluindo instabilidade profissional e falta de estrutura organizacional nos clubes.
2) É destacada a importância dos treinadores para o desempenho das equipes, mas eles são frequentemente criticados de forma limitada. Falta de planejamento de longo prazo e pressões externas dificultam seu trabalho.
3) O futebol teve grande popularidade no Brasil por sua facilidade de ser praticado e por contribuir
La hoja de registro de datos registra estadísticas de dos equipos de fútbol como tiros, llegadas al área, faltas, fueras de juego y saques de esquina durante un partido. El documento también incluye un enlace a un blog sobre fútbol.
metodos de treino da forca reactiva (especificSilas Paixao
1) O documento discute métodos de treino da força, especificamente métodos reativos/pliométricos que envolvem exercícios de saltos para desenvolver a força muscular.
2) Detalha quatro grupos de exercícios de saltos (sem progressão, com progressão, em profundidade, para tronco e braços) e princípios para seu uso como intensidade máxima e intervalos de descanso.
3) Explica que esses métodos visam melhorar a pré-ativação muscular, potenciação reflexa e ar
O documento discute a importância do esporte para crianças e jovens, destacando seus benefícios físicos, psicológicos e sociais. Também fornece conselhos para pais sobre como apoiar seus filhos no esporte de maneira positiva e respeitar treinadores, arbitragem e adversários.
Estudo comparatvo de desempenho tatico em atletas sub11 e sub13Silas Paixao
1. O documento descreve um estudo comparativo do desempenho tático de jogadores de futebol Sub-11 em jogos reduzidos 3vs3 e 5vs5.
2. Foi avaliado o desempenho tático de 10 jogadores em 1563 ações no total, sendo 768 ações no 3vs3 e 795 ações no 5vs5.
3. Os resultados mostraram que certos princípios táticos como "penetração" e "contenção" ocorreram com mais frequência no 3vs3, enquanto "unidade ofens
Este documento describe un ejercicio de fútbol que trabaja el pase entre dos equipos usando dos balones simultáneamente. El ejercicio involucra al portero pasando el balón al lateral, quien conduce el balón y lo pasa a un compañero para realizar una pared y centrar el balón hacia la portería. Esta acción se repite en el otro lado del campo terminando con un centro para un remate dentro del área. Los porteros tendrán balones adicionales para continuar la jugada sin interrumpir el ejercicio.
1) O documento analisa as características da transição entre as fases de defesa e ataque no futebol, comparando equipes de nível superior e inferior.
2) Foram analisadas 392 sequências ofensivas de equipes superiores e 284 de equipes inferiores da Copa do Mundo de 2006.
3) Os resultados mostraram diferenças significativas entre os níveis de equipe na zona de recuperação da bola, tipo de passe inicial e relação numérica entre atacantes e defensores.
O documento discute como o EPOC (excesso de consumo de oxigênio pós-exercício) pode influenciar a recuperação de atletas e como estratégias como banhos frios, ingestão de carboidratos e leite, e lanches podem auxiliar nesse processo, especialmente considerando a alta carga de jogos de futebol.
El documento habla sobre la flexibilidad, definida como la capacidad de las articulaciones de realizar movimientos con la máxima amplitud. Tiene ventajas como prevenir lesiones musculares, facilitar la coordinación muscular y favorecer la técnica. Los componentes de la flexibilidad son la movilidad articular y la elasticidad muscular. Se recomienda realizar estiramientos antes, durante y después del entrenamiento, enfocándose en grupos musculares importantes como la espalda e isquiotibiales.
La Unión Europea ha acordado un embargo petrolero contra Rusia en respuesta a la invasión de Ucrania. El embargo prohibirá las importaciones marítimas de petróleo ruso a la UE y pondrá fin a las entregas a través de oleoductos dentro de seis meses. Esta medida forma parte de un sexto paquete de sanciones de la UE destinadas a aumentar la presión económica sobre el gobierno de Putin.
El documento describe el plan de entrenamiento para el mes de julio del Real Jaén Juvenil. El plan incluye tres sesiones de entrenamiento por semana centradas en la capacidad aeróbica, la fuerza y la prevención de lesiones. Cada sesión comienza con un calentamiento y finaliza con estiramientos, y se enfoca en mejorar la resistencia y la fuerza sin acciones explosivas para evitar lesiones durante el verano.
El documento analiza la efectividad de diferentes tácticas ofensivas en el fútbol. Concluye que los contraataques y las posesiones largas de balón son las tácticas más eficaces para generar oportunidades de gol y anotar goles, y que las posesiones y oportunidades dentro del área también pueden usarse para marcar cuando se comparan las tácticas.
El documento describe una metodología para mejorar el ataque organizado de un equipo de fútbol en tres períodos distintos a lo largo de la temporada. En el período preparatorio, se trabajarán los principios y subprincipios técnico-tácticos básicos. En el período competitivo, el trabajo se centrará en situaciones de partido. En el período transitorio, el objetivo será mantener la base alcanzada y seguir progresando.
3
0
0
0
1 juego
10
2
CALENTAMIENTO
11’
PARTE PRINCIPAL
50’
Calentamiento gen 3’
Calentar para V. 8’
Coordinación:
100%
8m
2 x normal
2x3–1
2 x (+4 – 2)
2 x (+4 – 2) Lateral
Cruzar
aceleración
Toma de decisiones:
x 3 T.R.S
6m
Skip variado
4m
Slalom
Circuito de Veloc.
O documento discute métodos de treinamento de futebol, abordando planejamento, organização e desenvolvimento. Planejamento inclui periodização, objetivos, avaliações e testes. Organização envolve apresentação do planejamento, características por idade, cartilhas informativas e reuniões. Desenvolvimento aborda aspectos pessoais e técnicos dos atletas, programação de atividades, treinamentos por dia da semana e atenção a detalhes.
El documento presenta los detalles de 7 sesiones de entrenamiento del Levante UD durante la pretemporada 2005-06 bajo la dirección del entrenador Jose Luis Oltra. Las sesiones incluyeron ejercicios de calentamiento, circuitos de fuerza, juegos tácticos de posesión, carreras continuas, y partidos amistosos para preparar al equipo física y tácticamente para la nueva temporada.
Sesiones Barcelona Juvenil A 2005 2006gaston_diego
El documento habla sobre la importancia de la privacidad y la seguridad en línea en la era digital. Explica que los usuarios deben tomar medidas para proteger su información personal, como usar contraseñas seguras y software antivirus actualizado. También enfatiza que las empresas deben implementar políticas estrictas de privacidad y seguridad de datos para proteger la información de los clientes.
El documento resume tres sesiones de entrenamiento de un equipo de fútbol juvenil. La primera sesión se centra en el juego de posición y la transición entre la fase ofensiva y defensiva, así como torneos defensivos. La segunda sesión incluye partidos con diferentes reglas sobre el número de toques. La tercera sesión trabaja disputas, lectura de trayectorias y partidos con énfasis en cerrar el pasillo interior.
Variacao da FC, PSE, e variaveis tecnicas em jogos reduzidos no futebol. Efei...Fernando Farias
Este documento analisa a variação da frequência cardíaca, percepção subjectiva do esforço e perfil de ações técnicas em jogos reduzidos de futebol com diferentes números de jogadores e fases de jogo. Foram analisados 16 jogadores adolescentes em jogos 3x3 e 4x4 em situações de ataque, defesa e ataque/defesa. Os resultados sugerem que a intensidade e percepção de esforço aumentam com a diminuição do número de jogadores e que a situação mais intensa é o jogo normal de ataque e defesa.
O documento discute os jogos com campo reduzido no futebol. Ele revisa estudos sobre como manipular variáveis como o tamanho do campo e número de jogadores pode gerar diferentes respostas fisiológicas. O objetivo é orientar a prescrição sistemática do treinamento usando jogos com campo reduzido para desenvolver a resistência aeróbia de forma específica para o futebol.
Quantificação e correlação entre incidência de gols e potência muscular (acbf...Jose Augusto Leal
1) O estudo quantificou a potência muscular e correlacionou com o desempenho técnico-tático de uma equipe de futsal.
2) A equipe marcou em média 12,7 gols por jogo, sendo que 59,2% foram nos últimos 10 minutos. Eles sofreram 12,3 gols em média, sendo que 68,9% foram nos últimos 10 minutos.
3) Não houve correlação significativa entre a potência muscular e a incidência de gols marcados ou sofridos pela equipe.
Avaliação da intensidade e dos aspetos tático-técnicos do treino de futebol: ...Ricardo Henriques
Avaliação da intensidade e dos aspetos tático-técnicos do treino de futebol: exercícios sob forma jogada versus exercícios convencionais específicos de preparação
Evaluation of intensity and tactical -technical aspects of football training: exercises under way move specific versus conventional preparation exercises
Velocidade: Um conceito complexo e multidimensionalFernando Farias
Dependendo do período da aplicação das cargas (adaptação – competição – transição) a efetividade
das mesmas deverá estar diferenciada através do tempo de duração dos exercícios, características
dos métodos e complexidade tática.
Os desequilíbrios musculares no aparecimento de lesõesFernando Farias
Este documento discute as lesões no futebol, especificamente no joelho e coxa. Ele analisa o tipo, localização e gravidade comuns de lesões, e investiga a relação entre desequilíbrios musculares e o aparecimento de lesões. O autor avalia a força muscular de 44 jogadores profissionais usando um dinamômetro isocinético e registra as lesões ocorridas durante a temporada para determinar se havia uma correlação entre desequilíbrios musculares e lesões.
Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos em campo reduzidoFernando Farias
O treino físico com bola em pequenos jogos se torna mais efetivo para
adaptações musculares locais (periféricas) do que corrida contínua sem bola e trabalha
em conjunto com a parte técnica, coordenativa, criatividade, inteligência e motivação.
O documento analisa o efeito do número de jogadores em jogos com campo reduzido sobre a demanda física e respostas fisiológicas em jogadores adolescentes de futebol. Foram avaliados 14 jogadores submetidos a jogos 3 vs 3 e 7 vs 7. Os resultados demonstraram que a intensidade e a demanda física foram maiores no formato 3 vs 3, com maior distância total percorrida, em alta velocidade e atividades de alta intensidade.
1) O documento discute a metodologia de treinamento do salto vertical no futebol, enfatizando a importância de considerá-lo uma ação tática e não apenas física.
2) Argumenta-se que o treinamento de habilidades como o salto deve estar alinhado com o modelo tático da equipe para ser efetivo.
3) A periodização tática é apontada como uma abordagem adequada pois coloca a tática como foco central e subordina aspectos físicos e técnicos a ela.
1) O documento discute a metodologia de treinamento do salto vertical no futebol, enfatizando a importância de considerá-lo uma ação tática e não apenas física.
2) Argumenta-se que o treinamento de habilidades como o salto deve estar alinhado com o modelo tático da equipe para ser efetivo.
3) A periodização tática é apontada como uma abordagem adequada pois considera a tática como componente central do treinamento.
O documento analisa a distância percorrida por atletas de futebol sete de acordo com sua posição. Os resultados mostraram que atletas de ataque percorrem maior distância do que os de defesa, e que o tipo de deslocamento mais comum foi o deslocamento de alta intensidade.
A especificidade na aplicao do treino para futebolistas a quebrade paradigmas...Tadashi Hara
Este documento discute a importância da especificidade no treinamento de futebolistas, argumentando que os treinos devem simular as demandas do jogo de futebol, que envolvem ações curtas, intensas e com mudanças de direção. O treino deve ser realizado no gramado com chuteiras para maximizar a transferência de habilidades, ao invés de atividades como corridas longas ou em areia.
O documento discute os benefícios do treinamento de futebol em campos reduzidos, como uma ferramenta para desenvolvimento de condicionamento físico e técnico. Ele propõe uma metodologia de "treinamento global" utilizando jogos em espaços menores com regras específicas para treinar situações reais de jogo. A conclusão é que no Brasil os treinadores usam campo reduzido, mas de forma rotineira sem analisar completamente seus benefícios para o futebol moderno.
TREINAMENTO EM CAMPO REDUZIDO PODE COMPROMETER O DESEMPENHO? ENTENDA ESTE PON...Fernando Farias
O documento discute como o excesso de treinamento em campo reduzido pode comprometer o desempenho técnico de jogadores, especialmente meias e laterais. Embora o treinamento em campo reduzido seja eficiente para desenvolver aspectos físicos e táticos, sua sobreutilização pode reduzir a capacidade dos jogadores de se deslocarem em grandes distâncias e manusearem a bola em espaços maiores, habilidades essenciais em campos oficiais. O autor defende uma periodização equilibrada que incorpore diferentes modalidades de treino.
A especificidade na aplicação do treino para futebolistasFernando Farias
O documento discute a importância da especificidade nos treinos de futebol, argumentando que os exercícios devem simular os movimentos e intensidades do jogo real para serem efetivos. Treinos como corridas longas ou em areia não transferem para o desempenho, enquanto treinos curtos e intensos no gramado com bola melhoram a capacidade dos atletas.
1. O documento discute o treino da visão periférica para o futebol e seus derivados, apresentando informações sobre como estruturar essa sessão de treinamento.
2. É destacada a importância da visão periférica para que os jogadores possam observar todo o contexto da partida e tomar decisões rápidas.
3. No entanto, ainda há poucas pesquisas sobre o treino da visão periférica, de modo que o tema ainda não atingiu o status de "estado da arte", apesar de sua relevância para o f
Intensidade de sessões de treinamento e jogos oficiais de futebolFernando Farias
Este estudo comparou a intensidade de esforço (IE) de jogos oficiais de futebol com duas sessões de treinamento comumente usadas: treinamento coletivo e treinamento em campo reduzido. A IE foi medida pela frequência cardíaca dos jogadores. A IE nos jogos oficiais foi maior do que no treinamento coletivo, mas não houve diferença entre a IE nos jogos oficiais e no treinamento em campo reduzido.
O documento descreve um estudo que avaliou o nível de velocidade de aceleração em 22 jogadores de futebol profissionais através de testes de sprint máximo de 30 metros. Os jogadores foram classificados em grupos de acordo com sua velocidade média de aceleração, sendo 10 classificados como intermediários e 12 como menos velozes, com nenhum classificado como mais veloz. Os resultados sugerem que o nível de velocidade de aceleração do grupo poderia ser aprimorado.
Este documento discute as exigências físicas e fisiológicas do futebol. No futebol masculino, os jogadores percorrem em média 8-12km durante um jogo, realizando cerca de 1300 mudanças de intensidade. A maior parte do tempo é gasto em esforços aeróbios de baixa intensidade, embora os sprints curtos sejam cruciais. No futebol feminino, as jogadoras percorrem cerca de 10km, gastando a maior parte do tempo em esforços aeróbios de baixa intensidade, com cerca de 125
A Comparação do VO2Max. e Antropometria no Futebol.Revista Cientifica de Ciên...LUCIANO SOUSA FISIOLOGISTA
1) O documento discute as características fisiológicas e antropométricas de jogadores de futebol de acordo com suas posições.
2) Os meias e laterais geralmente têm os maiores valores de VO2 máximo, enquanto goleiros tem os menores.
3) Defensores tendem a ter os maiores percentuais de gordura, enquanto a estatura está relacionada à posição em campo.
Semelhante a Variacao da FC, PSE, e variaveis tecnicas em jogos reduzidos no futebol. Efeito no numero de jogadores envolvidos (20)
A Comparação do VO2Max. e Antropometria no Futebol.Revista Cientifica de Ciên...
Variacao da FC, PSE, e variaveis tecnicas em jogos reduzidos no futebol. Efeito no numero de jogadores envolvidos
1. UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
Variação da frequência cardíaca, percepção subjectiva do
esforço e do perfil de acções técnicas em jogos reduzidos de
Futebol. Efeito do número de jogadores e da fase do jogo.
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM:
CIÊNCIAS DO DESPORTO COM ESPECIALIZAÇÃO
EM JOGOS DESPORTIVOS COLECTIVOS
Marta das Dores Serrano Nunes
Vila Real, Janeiro de 2010
2. Este trabalho foi expressamente elaborado com
vista à conclusão do 2º Ciclo de estudos de
Ciências do Desporto e à obtenção do grau de
Mestre em Desporto: especialização em Jogos
Desportivos Colectivos.
3. Agradecimentos
Mais uma etapa cumprida… e mais um sonho alcançado… nunca
desistir é o lema, a ambição traça o caminho e o sucesso é a meta!
Ao meu orientador, Professor Doutor Jaime Sampaio, por todo o
conhecimento que me transmitiu, pela ajuda incansável, pela disponibilidade
constante, pela paciência inesgotável, estas palavras são pouco para
agradecer.
Ao Sporting Clube de Portugal, Prof. Jean-Paul Castro, treinador Nuno
Lourenço e equipa técnica, Prof. Carlos Bruno, Dr. Pedro Luz e jogadores da
equipa de sub 16 (época 2008/2009) que participaram na amostra deste
estudo. Agradeço a autorização da participação dos jogadores neste estudo, as
infra-estruturas e material disponibilizado, toda a atenção e ajuda prestadas e
todo o esforço colocado em campo! Assim se vê de que é feito um grande
clube!
Ao Estêvão Cordovil e à Sónia Brás pela “mãozinha” que me deram
durante o processo de recolha.
Ao Luís Laranjo e Hugo Folgado pela paciência e ajuda preciosa no
descarregamento dos dados.
Ao Mário Correia pela imediata disponibilidade na recta final deste
trabalho.
4. À minha sorella, pela amizade infindável e GB dispensados.
E como o melhor fica sempre para o fim, às pessoas mais importantes
na minha vida… os meus pais… são o meu mundo e a razão de eu ser quem
sou!
5. Resumo
O objectivo deste estudo foi analisar a resposta da Frequência Cardíaca (FC),
Percepção Subjectiva do Esforço (PSE) e o Perfil de Acções Técnicas em
jogos reduzidos no futebol (3x3 e 4x4) em situação sempre a atacar (AA),
sempre a defender (DD) e o jogo normal com fase de ataque e fase de defesa
(AD). Foram analisados 16 jogadores de futebol do género masculino, com
uma idade média±DP de 15,75±0,45 anos; estatura 172,4±4,83 cm; peso
64,5±6,44 Kg; FC máx. 199,1±9,08 bpm e 8,06±1,98 anos de prática de
Futebol. Cada situação de jogo reduzido teve a duração de 4 períodos de 4
minutos com 2 minutos de recuperação activa. Em cada jogo foi registada a FC
e a PSE de cada jogador e efectuada uma filmagem para posterior avaliação
das acções técnicas. Verificou-se que a intensidade do exercício, assim como a
sua percepção,, aumentou com a diminuição do número de jogadores. Durante
os jogos reduzidos, a FC dos jogadores situou-se durante a maior parte do
tempo entre os 75 e os 84,9% da FC máx. e a situação de jogo mais intensa foi
a de AD. Apesar das diferenças no número de gestos técnicos realizados, a
sua eficácia foi igual em todos os formatos e situações de jogo, à excepção das
mudanças de direcção e das perdas de bola. Estes resultados sugerem a
utilização do formato 3x3, especialmente em situação de AD, para uma maior
intensidade no treino.
Palavras-chave: Futebol, Jogos Reduzidos, Frequência Cardíaca, Percepção
Subjectiva do Esforço, Perfil de Acções Técnicas.
6. ÍNDICE GERAL
Agradecimentos ............................................................................................. III
Resumo .......................................................................................................... V
ÍNDICE GERAL ............................................................................................. VI
Índice de Quadros ........................................................................................ VII
Índice de Figuras ......................................................................................... VIII
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 1
METODOLOGIA ................................................................................................. 5
Amostra .......................................................................................................... 5
Instrumentos e procedimentos ........................................................................ 5
Análise dos dados ........................................................................................ 10
RESULTADOS ................................................................................................. 11
DISCUSSÃO .................................................................................................... 20
CONCLUSÃO ................................................................................................... 29
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 31
ANEXOS .......................................................................................................... 34
Anexo A – Declaração de consentimento ..................................................... 35
Anexo B – Escala de percepção subjectiva do esforço ................................ 36
7. Índice de Quadros
Quadro 1 Resultados dos efeitos simples e interacções entre número de
jogadores e tipo de jogo para valores da PSE e do tempo despendido em cada
zona de intensidade de FC. ............................................................................. 13
Quadro 2 Resultados dos efeitos simples e interacções entre o número de
jogadores e o tipo de jogo para os valores de eficácia do perfil de acções
técnicas. ........................................................................................................... 14
8. Índice de Figuras
Figura 1 Interacção entre o tipo de jogo e o número de jogadores, para os
valores da PSE. ................................................................................................ 16
Figura 2 Interacção entre o tipo de jogo e as zonas de intensidade, para os
valores da FC. .................................................................................................. 17
Figura 3 Interacção entre o número de jogadores e o tipo de jogo, para os
valores de eficácia do passe. ........................................................................... 18
Figura 4 Interacção entre o número de jogadores e o tipo de jogo, para os
valores de execução da mudança de direcção. ............................................... 19
9. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
INTRODUÇÃO
Os jogos reduzidos são habitualmente utilizados pelos treinadores
durante as suas sessões de treino, pois estes requerem simultaneamente
aspectos técnicos, tácticos e físicos, nomeadamente ao nível da capacidade
aeróbia (Hill-Haas et al., 2008a; Dellal et al., 2008). Estes exercícios tornam-se
muito semelhantes ao próprio jogo de futebol, expondo os jogadores a
situações que irão encontrar durante a competição (Dellal et al., 2008; Owen,
2004). Os jogos reduzidos permitem a simulação de movimentos padrão das
modalidades desportivas colectivas, enquanto mantêm uma atmosfera
competitiva na qual os atletas devem agir sob pressão e fadiga (Gabbett &
Mulvey, 2008).
Para que haja um uso correcto dos jogos reduzidos, é necessário um
melhor conhecimento acerca das respostas fisiológicas, perceptuais e técnico-tácticas
(Hill-Haas et al., 2008b).
Segundo Dellal et al. (2008) e Hill-Haas et al. (2008b), vários estudos
referem que a alteração das características do jogo, tais como a área de jogo, o
número de jogadores, as regras, o número e duração das séries, a duração
total da sessão e a presença de guarda-redes implica uma mudança no
impacto fisiológico, como é o caso da FC, concentração de lactato e PSE,
influenciando directamente a actividade dos jogadores. Monitorizar a frequência
cardíaca dos jogadores durante o treino é um método útil para regular a
intensidade do exercício (para refs. ver Hill-Haas et al., 2008b). É bastante
comum hoje em dia a monitorização da FC, utilizando instrumentos específicos
INTRODUÇÃO 1
10. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
para o efeito. Esses instrumentos fornecem informação útil acerca da carga de
treino externa e interna a que os jogadores estão sujeitos (Coutts et al., 2007).
Segundo um estudo citado por Gabbett & Mulvey (2008), foi encontrada uma
frequência cardíaca semelhante em competição e em sessões de treino
compostas apenas por jogos reduzidos.
Vários estudos referem também que o aumento do número de jogadores
em campo reduz a média da resposta cardíaca, (para refs. ver Hill-Haas et al.,
2008b) da mesma forma que o maior número de jogadores em campo,
aumenta o número de acções técnicas da equipa, no entanto diminui o número
de acções por jogador (Owen, 2004).
A Percepção Subjectiva de Esforço (PSE), constitui um bom indicador
para avaliar a intensidade do exercício, porém, segundo Hill-Haas et al.
(2008b), o aumento do número de jogadores, sem alteração das dimensões do
campo, reduz a percepção de esforço dos jogadores numa sessão de jogos
reduzidos.
Segundo vários autores citados por Coutts et al. (2007), a PSE tem-se
mostrado um método simples e válido para quantificar a intensidade da sessão
de treino, estando também correlacionada com vários factores fisiológicos
como a FC. Os resultados obtidos no estudo de Coutts et al. (2007) validaram o
uso da PSE como marcador da intensidade do treino durante exercício
intermitente de alta intensidade e apoiam o uso da PSE para quantificar a
intensidade do treino durante os jogos reduzidos no futebol. Porém sugerem
ainda que o treino de jogos reduzidos seja monitorizado através da combinação
do registo da FC e da utilização da PSE para uma maior fiabilidade (Coutts et
al., 2007).
INTRODUÇÃO 2
11. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
Este tipo de jogos foi idealizado para desenvolver as habilidades
técnicas, a leitura táctica e capacidade de decisão e são frequentemente
jogados com várias bolas em torno do campo para assegurar a continuidade do
jogo (Gabbett & Mulvey, 2008; Owen, 2004). A presença da bola durante os
jogos reduzidos permite uma melhoria técnico-táctica significativa, aliada a uma
maior motivação dos jogadores (Dellal et al., 2008).
Dado o tempo limitado para o treino da condição física nas modalidades
desportivas colectivas como o futebol, os jogos reduzidos constituem um
importante estímulo no condicionamento físico, oferecendo um seguro, efectivo
e específico método de condicionamento para futebolistas, necessitando de
serem optimizados (Hill-Haas et al., 2008b; Gabbett & Mulvey, 2008).
Os jogos reduzidos solicitam respostas ao nível da frequência cardíaca
em torno dos 90-95% da FC máxima quando utilizados como ferramenta de
condicionamento físico. Estas intensidades de treino levam um atleta a
melhorar a sua condição aeróbia e a sua performance física durante o jogo,
sendo isto similar em magnitude ao mais tradicional treino intervalado. Estas
poderão ser considerações importantes, quando é reconhecido que o estímulo
para adaptação ao treino é a carga de treino interna associada à sessão de
treino (Kelly & Drust, 2008).
A investigação disponível não tem estudado com frequência o perfil de
acções técnicas nestas situações de jogo nem tem procurado perceber se a
fase do jogo influi na intensidade da situação de jogo. Por outro lado, todos os
dados que estão disponíveis referem-se às respostas de jogadores seniores de
níveis de competição elevados, sendo omissas as respostas dos jovens
jogadores, com menor domínio técnico-táctico do jogo. Neste sentido, o
INTRODUÇÃO 3
12. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
objectivo deste trabalho será comparar a resposta da frequência cardíaca, a
percepção subjectiva do esforço e o perfil de realização de acções técnicas,
quando em situação de jogos reduzidos no futebol (3x3 e 4x4) e em função da
fase do jogo (ataque vs. defesa vs. ataque/defesa).
Este estudo será efectuado para determinar qual a influência da fase do
jogo (ataque, defesa ou ataque/defesa) na sua intensidade psico-fisiológica (FC
e PSE) e qual o perfil de realização das acções técnicas, como o passe, a
recepção, a mudança de direcção, o drible, o remate, o desarme, a perda de
bola e a intercepção. Para além disso, pretendemos verificar se estes factores
são influenciados pelo número de jogadores em campo (3x3 e 4x4).
INTRODUÇÃO 4
13. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
METODOLOGIA
Amostra
A amostra foi constituída por 16 jogadores de futebol do género
masculino, com uma média ± DP de idades de 15,75 ± 0,45 anos; altura 172,4
± 4,83 cm; peso 64,5 ± 6,44; FC máx. 199,1 ± 9,08 bpm e 8,06 ± 1,98 anos de
prática da modalidade. Todos os sujeitos pertenciam à mesma equipa de
sub16 (Sporting Clube de Portugal), encontrando-se a disputar o Campeonato
Distrital de Lisboa – Divisão de Honra. No momento da recolha, os sujeitos
encontravam-se no final da época, com uma carga competitiva de 2 jogos
semanais (disputa de torneios particulares) e uma carga de treino de 4 sessões
semanais com uma duração média de 90 minutos.
Previamente, foi entregue ao clube um consentimento informado, onde
constavam as informações sobre os procedimentos, exigências, benefícios e
riscos envolvidos na sua participação. Foi referido que os sujeitos poderiam
desistir da sua participação no estudo a qualquer momento.
Instrumentos e procedimentos
A FC foi monitorizada continuamente durante cada jogo reduzido e
registada a cada 5 segundos utilizando cardiofrequencímetros individuais Polar
Team System (Polar, FI). A FC foi igualmente monitorizada de forma contínua,
com os mesmos instrumentos, durante a realização do Yo-yo Intermittent
Endurance Test, o qual visou determinar a FC máxima dos sujeitos. A FC
METODOLOGIA 5
14. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
máxima atingida durante a realização deste teste foi utilizada como valor de
referência para enquadrar os valores em quatro zonas de intensidade (Hill-
Haas et al., 2008b). A intensidade do exercício durante cada jogo reduzido foi
registada através da FC, expressa em percentagem de FC máxima e
classificada em quatro zonas de intensidade pré-definidas: zona 1 (<75% FC
máx.), zona 2 (75-84,9% FC máx.), zona 3 (85-89,9% FC máx.) e zona 4
(≥90% FC máx.) (Gore, 2000).
Após cada sessão de recolha de dados, estes foram descarregados para
um computador portátil HP Pavilion dv5, utilizando o software Polar Precision
Performance SW – Version 4.01.029, sendo posteriormente exportados
utilizando o programa Excel XP (Microsoft Corporation, EUA) e tratados com o
software Statistica versão 8 (StatSoft, Tulsa USA).
Para registo da Percepção Subjectiva de Esforço, foi utilizada a Escala
de Percepção Subjectiva de Esforço (PSE) de Borg modificada (6-20).
Para registo do Perfil de Acções Técnicas, os jogos foram filmados com
uma câmara de filmar Sony Handycam DCR-SX30.
Com o objectivo de obter o valor de referência da FC máxima de cada
indivíduo em intervalos regulares durante o período de estudo, os sujeitos
completaram um Yo-yo Intermittent Endurance Test.
Os sujeitos chegaram ao local da recolha com 30 minutos de
antecedência, tendo sido informados acerca dos detalhes do protocolo, mas
não sobre o objectivo do estudo.
METODOLOGIA 6
15. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
Em seguida realizaram o aquecimento habitual de 15 minutos, incluindo
corrida de baixa intensidade e alongamentos dinâmicos. Antes do início da
sessão foi colocado em cada sujeito, um cardiofrequencímetro para registo da
FC. A primeira sessão foi constituída pela realização do Yo-yo Intermittent
Endurance Test. Os jogadores já estavam familiarizados com a realização de
jogos reduzidos e com a utilização da escala de Borg, pelo que não houve
necessidade de uma realização prévia. Antes de dar início às sessões de
recolha, o treinador constituiu 2 grupos de 6 jogadores, divididos em 4 equipas
de 3 jogadores para o 3x3, juntando mais 4 jogadores, 1 para cada equipa para
o 4x4. Na segunda sessão, correspondente ao primeiro dia de recolha, a
sessão teve início com um jogo reduzido de 3x3 com guarda-redes activo, em
que uma das equipas apenas realizou acções ofensivas e a outra apenas
realizou acções defensivas (AA vs DD), seguido de um jogo 3x3 nos mesmos
moldes com outro grupo de 6 jogadores. Na segunda sessão de recolha, foram
realizados dois jogos 3x3 AD recorrendo aos mesmos grupos da sessão
anterior. Na terceira e quarta sessão de recolha, os procedimentos foram
repetidos para o 4x4. Todos os jogos foram realizados em relva natural, num
campo com as dimensões de 20mx30m para o 3x3 e 20mx40m para o 4x4,
tendo sido utilizadas balizas normais. Foi tido em conta a manutenção de um
rácio de 100m2 por jogador. Cada jogo teve a duração de 24 minutos num
formato de treino intervalado, consistindo em quatro séries de 4 minutos de
duração, separados por 2 minutos de recuperação activa através de corrida
lenta, entre as séries de exercício (Kelly & Drust, 2008). Não foram introduzidas
regras de jogo específicas para influenciar a intensidade dos jogos (Kelly &
Drust, 2008). Foram colocadas várias bolas em torno da área de jogo para que
METODOLOGIA 7
16. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
esta fosse imediatamente reposta quando saísse pelas linhas delimitadoras do
campo (Hill-Haas et al, 2008b; Dellal et al., 2008; Kelly & Drust, 2008), evitando
assim interrupções no exercício e consequentemente quebras na intensidade
do jogo.
Durante o jogo, foi permitido ao treinador encorajar verbalmente os
sujeitos.
Foi permitido aos atletas ingerir bebidas isotónicas comerciais ad libitum
durante os períodos de recuperação (Kelly & Drust, 2008).
No final de cada jogo, foi solicitado a cada sujeito que registasse
manualmente o seu valor da PSE, para certificar de que essa mesma
percepção se referia apenas ao jogo reduzido. Foi utilizada a escala de Borg
(6-20) impressa em papel para ajudar os sujeitos na sua decisão (Coutts et al.,
2007).
Todas as sessões foram realizadas em semanas diferentes e seguiram
os mesmos procedimentos. As sessões de recolha foram incluídas na sessão
de treino diária e foram realizadas sempre à mesma hora do dia (18h).
A FC de cada atleta foi monitorizada de forma contínua ao longo de todo
o jogo, através da colocação de um cardiofrequencímetro Polar Team System
que transmitiu posteriormente todas as informações para um Computador
Portátil HP Pavilion dv5, com o software Polar Precision Performance SW –
Version 4.01.029, permitindo analisar todos os dados registados.
A Percepção Subjectiva do Esforço foi registada imediatamente após
cada jogo reduzido utilizando a escala de Percepção Subjectiva de Esforço de
METODOLOGIA 8
17. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
Borg (6-20) (Hill-Haas et al, 2008b). À data da recolha dos dados, os sujeitos
apresentavam já uma adaptação prévia à escala de Borg.
Para recolha dos dados referentes ao perfil de realização de acções
técnico-tácticas, foi colocada uma câmara de filmar Sony Handycam DCR-SX30,
a 106cm do solo, posicionada na direcção da linha de meio-campo em
todos os jogos à excepção do 3x3 AD, no qual a câmara foi colocada num
vértice do campo, de forma a cobrir toda a área de jogo. As filmagens
efectuadas durante a realização dos jogos foram posteriormente observadas e
foi feita a contagem dos erros técnicos realizados por cada jogador em cada
período de 4 minutos de jogo, para cada gesto técnico a analisar. As variáveis
técnicas analisadas foram as seguintes: passe, recepção, mudança de
direcção, drible, remate, desarme, perda de bola, intercepção. Para o sucesso
de cada uma das acções, foram considerados os seguintes conceitos (Owen,
2004):
Passe: jogador em posse envia a bola para um colega de equipa,
utilizando o pé ou peito e utilizando várias técnicas, curtas ou longas distâncias.
Recepção: Jogador ganha ou tenta ganhar controlo da bola de forma a
ficar na sua posse.
Mudança de direcção: Jogador em posse, com a bola nos pés, muda de
direcção de forma a jogar noutras áreas do campo.
Drible: Jogador em posse, com a bola nos pés, corre com a bola, supera
ou tenta superar um oponente.
Remate: Jogador em posse, envia a bola de forma intencional para a
baliza, com o objectivo de marcar golo.
METODOLOGIA 9
18. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
Desarme: Uma acção com o objectivo de retirar a posse de bola ao
oponente que se encontra na posse desta.
Perda de bola: Jogador que perde a posse de bola por acção de um
oponente.
Intercepção: Jogador contacta a bola permitindo-lhe ficar na posse
desta, evitando que o passe do oponente atinja o destino pretendido.
Análise dos dados
Os dados recolhidos foram comparados em função de dois factores de
medidas repetidas: número de jogadores (3x3 ou 4x4) e fase do jogo (ataque,
defesa ou ataque/defesa). Os dados obtidos foram expressos em média ± DP.
A análise inferencial às variáveis técnicas e à PSE foi realizada através
de um modelo de análise de variância factorial para medidas repetidas 2x3,
visando testar diferenças entre as médias do número de jogadores e tipo de
jogo. Contudo para os valores da FC foi adicionado o factor zonas de
intensidade resultando num modelo 2x3x4. Sempre que apropriado, foi utilizado
o teste de Tukey para encontrar quais os níveis dos factores que apresentavam
diferenças entre si. O tamanho do efeito foi utilizado para normalizar o
tratamento realizado, baseado nos seguintes critérios: ‹0.20 = trivial; 0.20 –0.59
=pequena; 0,60-1.19 = moderado; 1.20 – 2.0 = grande; ›2.0 = muito grande
(Hopkins, 2002). Esta análise foi realizada utilizando o software Statistica
versão 8 (Statsoft, Tulsa USA) e o nível de significância foi mantido em p<0.05.
METODOLOGIA 10
19. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
RESULTADOS
O quadro 1 apresenta os valores da PSE e da FC divididos pelas quatro
zonas de intensidade. Relativamente aos valores da PSE, foram identificadas
diferenças entre o número de jogadores, com valores superiores no 3x3 e
foram identificadas diferenças entre o tipo de jogo AD e AA, com valores
superiores para a situação AD (ver Quadro 1). A interacção número × tipo foi
significativa, a PSE diminuiu com o aumento do número de jogadores nas
situações de AA e DD, mas aumentou nas situações da AD (ver Figura 1).
No que diz respeito aos valores da FC, foram registadas diferenças entre
os valores médios das zonas de intensidade 1, 3 e 4 em relação à zona 2 (ver
Quadro 1). A interacção número x zonas foi significativa, tendo sido registada
uma subida nos valores do 3x3 na zona de intensidade 4, enquanto que os
valores do 4x4, registaram uma descida nesta mesma zona. Porém, o 3x3
apresentou uma variabilidade de valores bastante maior do que o 4x4, no que
refere à zona 4 (ver Figura 2). A interacção tipo x zona apresentou um
decréscimo acentuado do tempo do exercício na zona 4 na situação de DD
com uma pequena variabilidade de valores, enquanto nas situações de AD e
AA se verificou um aumento do tempo na zona 4 comparativamente com as
restantes zonas, com uma grande variabilidade de valores. De realçar que a
zona 2 foi onde os jogadores despenderam mais tempo durante o exercício, em
todas as situações de jogo (ver Figura 2).
O quadro 2 apresenta os valores da percentagem de eficácia da
realização de alguns gestos técnicos (Passe, Recepção, Drible, Remate,
RESULTADOS 11
20. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
Desarme e Intercepção) e dos valores absolutos da mudança de direcção e
perda de bola.
Foram encontradas diferenças na mudança de direcção entre o número
de jogadores, com o 3x3 a registar valores mais elevados (ver Quadro 2). A
interacção número x tipo foi significativa, diminuindo com o aumento de
jogadores nas situações de AA, mas aumentando nas situações da AD (ver
Figura 3).
A perda de bola apresentou diferenças entre o número de jogadores,
com valores superiores para o 3x3 e foram identificadas diferenças entre o tipo
de jogo, com valores bastante superiores para as situações de AA (ver Quadro
2).
A interacção número x tipo foi significativa no passe, tendo a eficácia do
gesto aumentado com o aumento do número de jogadores nas situações AD e
diminuído nas situações de AA (ver Figura 4).
Nos restantes gestos técnicos, apesar da acentuada diferença de
valores na execução dos gestos, os jogadores foram igualmente eficazes
quando analisamos a percentagem de eficácia nas diferentes situações
(número e tipo de jogo).
O aumento do número de jogadores e os diferentes tipos de jogo não
influenciaram a eficácia na recepção dos passes, o que se pode constatar pelo
pequeno tamanho do efeito (ver Quadro 2).
O remate apresentou maior eficácia no 3x3 quando em situações de AD
e uma diferença no que diz respeito a situações de AA, não apresentando
diferenças significativas.
RESULTADOS 12
21. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
Quadro 1 Resultados dos efeitos simples e interacções entre número de jogadores e tipo de jogo para valores da PSE e
do tempo despendido em cada zona de intensidade de FC.
Nº jogadores Tipo de Jogo Nº Jogadores x Tipo de Jogo
3x3 4x4 AD AA DD
3x3
AD
3x3
AA
3x3
DD
4x4
AD
4x4
AA
4x4
DD
PSE
16,6±0,3 16,0±0,5 17,0±0,5 15,9±0,5 16,0±0,3 16,7±0,5 16,8±0,5 16,3±0,3 17,3±0,5 15,0±0,6 15,7±0,5
F=6,4 p=0,028
ES=1,42
F=4,5 p=0,023
Tukey HSDAD, AA=0,03
ESAD,AA=2,14 ESAD,DD=2,36 ESAA,DD=-0,24
F=6,9 p=0,005
FC F=3,3 p=0,098 F=2,1 p=0,151 F=1,4 p=0,267
Interacção com
Zonas FC
F=4,3 p=0,011 F=5,4 p=0,000 F=1,5 p=0,206
Z1
‹75%
0,7±0,1 1,1±0,2 0,7±0,3 0,7±0,2 1,3±0,2 0,5±0,2 0,6±0,2 1,0±0,2 0,8±0,3 0,9±0,3 1,5±0,3
Z2
75- 85%
1,4±0,2 1,6±0,1 1,2±0,1 1,4±0,2 2,0±0,1 1,0±0,2 1,3±0,3 2,0±0,2 1,4±0,2 1,6±0,2 1,9±0,2
Z3
85-90%
0,7±0,1 0,8±0,1 0,9±0,1 0,8±0,2 0,6±0,2 0,9±0,1 0,6±0,1 0,7±0,2 0,9±0,2 1,0±0,2 0,4±0,2
Z4
≥90%.
1,1±0,2 0,6±0,2 1,3±0,2 1,1±0,3 0,2±0,1 1,6±0,3 1,6±0,4 0,3±0,2 1,0±0,3 0,6±0,3 0,1±0,1
RESULTADOS 13
22. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
Quadro 2 Resultados dos efeitos simples e interacções entre o número de jogadores e o tipo de jogo para os valores de
eficácia do Perfil de Acções Técnicas.
Nº jogadores Tipo de Jogo Nº Jogadores x Tipo de Jogo
3x3 4x4 AD AA DD 3x3AD 3x3AA 3x3DD 4x4AD 4x4AA 4x4DD
Passe
84,2±1,9 86,4±1,7 86,7±2,1 83,9±1,3 - 83,0±2,8 85,3±1,5 - 90,4±3,1 82,4±1,5 -
F=1,031 p=0,33 F=2,036 p=0,179 F=5,465 p=0,038
Recepção
94,1±1,0 96,3±0,7 95,3±1,3 95,1±0,9 - 94,9±1,3 93,2±1,9 - 95,6±1,5 97,0±0,9 -
F=4,29 p=0,06
F=0,0 p=0,95 F=1,08 p=0,319
Mud. Direcção
0,3±0,1 0,2±0,0 0,2±0,1 0,3±0,1 - 0,1±0,1 0,5±0,1 - 0,2±0,1 0,1±0,0 -
F=4,84 p=0,050
ES=1,38
F=2,07 p=0,18 F=21,83 p=0,001
Drible
70,1±4,8 70,0±5,0 73,9±4,4 66,2±2,8 - 74,6±5,1 65,7±6,7 - 73,2±8,9 66,7±2,7 -
F=0,0 p=0,98 F=2,47 p=0,14 F=0,031 p=0,863
Remate
33,2±2,5 31,1±6,1 37,1±3,4 27,2±4,6 - 40,8±4,2 25,7±2,3 - 33,5±6,5 28,7±9,3 -
F=0,09 p=0,77 F=3,29 p=0,10 F=0,775 p=0,396
Perda Bola
1,5±0,1 1,1±0,1 0,8±0,1 1,8±0,1 - 1,1±0,1 1,9±0,1 - 0,5±0,1 1,6±0,1 -
F=28,37 p=0,0
ES=3,90
F=118,15 p=0,0
ESAD,AA=-9,75
F=1,091 p=0,317
Desarme
42,9±5,1 45,5±6,8 44,2±8,0 - 44,1±3,3 41,9±9,1 - 43,8±2,9 46,5±11,0 - 44,4±6,1
F=0,10 p=0,76 F=0,0 p=0,99 F=0,137 p=0,718
Intercepção
68,5±5,8 55,4±6,2 62,7±7,3 - 61,2±3,4 70,4±6,8 - 66,7±6,5 55,0±11,9 - 55,8±7,9
F=1,89 p=0,19 F=0,03 p=0,87 F=0,07 p=0,796
RESULTADOS 14
23. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
A Anova Factorial apresentou ainda valores da interacção número de
jogadores x zonas de intensidade e número de jogadores x tipo de jogo x zonas
de intensidade, para a FC. No que diz respeito à primeira interacção, os valores
mais elevados de tempo foram registados na zona 2 durante o 4x4 e o 3x3
(1,61±0,10 e 1,42±0,15, respectivamente). O valor mais baixo foi registado na
zona 4 durante o 4x4 (0,56±0,16). Relativamente à interacção número de
jogadores x tipo de jogo x zonas de intensidade, os valores mais elevados
registaram-se na zona 2 do 3x3 e 4x4 em situação de DD (1,97±0,24 e
1,93±0,22, respectivamente). O valor mais baixo foi registado na zona 4 do 4x4
em situação de DD (0,14±0,06).
RESULTADOS 15
24. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
3x3 4x4
Número de jogadores
19,5
19,0
18,5
18,0
17,5
17,0
16,5
16,0
15,5
15,0
14,5
14,0
13,5
13,0
Percepção subjectiva do esforço (Borg 6-20)
AD
AA
DD
Figura 1 Interacção entre o tipo de jogo e o número de jogadores, para os
valores da PSE.
RESULTADOS 16
25. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
1 2 3 4
Zonas de Intensidade
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
-0,5
Tempo de jogo dispendido (minutos)
AD
AA
DD
Figura 2 Interacção entre o tipo de jogo e as zonas de intensidade, para
os valores da FC.
RESULTADOS 17
26. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
3x3 4x4
Número de jogadores
100
95
90
85
80
75
70
Eficácia do gesto (%)
AD
AA
Figura 3 Interacção entre o número de jogadores e o tipo de jogo, para os
valores de eficácia do passe.
RESULTADOS 18
27. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
3x3 4x4
Número de jogadores
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
-0,1
Nº de gestos realizados
AD
AA
Figura 4 Interacção entre o número de jogadores e o tipo de jogo, para os
valores de execução da mudança de direcção.
RESULTADOS 19
28. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
DISCUSSÃO
O objectivo do presente estudo foi analisar as respostas da PSE e da FC
e perfil de acções técnicas em função do número de jogadores (3x3 e 4x4) e da
situação de jogo (AA, DD e AD) em jovens jogadores de Futebol. Procurámos
verificar se o aumento ou diminuição do número de jogadores e o tipo de jogo
(situação ofensiva AA, defensiva DD ou ofensiva/defensiva AD) altera
significativamente os valores da PSE, FC e da eficácia dos gestos técnicos
mais utilizados. Na generalidade, os resultados permitiram verificar que a maior
parte do tempo dispendido nos jogos reduzidos situou-se entre os 75 e os
84,9% da FC máx. dos jogadores. Em situação de DD, os jogadores passaram
pouco tempo de exercício acima dos 90% da FC máx., ao contrário das
restantes situações.
Quanto maior o número de jogadores em campo, menor foi a percepção
do esforço despendido durante a realização dos jogos reduzidos,
principalmente em situação de ataque (excepção feita às situações de AD onde
a PSE se tornou significativamente mais elevada com o aumento do número de
jogadores).
Apesar das diferenças existentes nos valores absolutos na realização da
maior parte dos gestos técnicos analisados, como foi o caso do passe,
recepção, drible, remate, desarme e intercepção, os jogadores apresentaram
iguais níveis de eficácia.
Os resultados deste estudo e de outros como os de Hill-Haas et al.
(2008b; 2009) e Owen (2004) identificaram respostas da PSE e da FC,
sugerindo que a alteração do número de jogadores e do tipo de jogo pode
DISCUSSÃO 20
29. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
modificar a solicitação fisiológica dos jogadores. Os dados aqui apresentados
aproximam-se bastante daqueles obtidos por diversos autores.
A literatura disponível refere que nos jogos deste formato (3x3 e 4x4), a
PSE associada às equipas de 3 jogadores foi mais elevada (16±2 vs. 15±2,
respectivamente, segundo Hill-Haas et al. (2009)), o que veio confirmar os
resultados obtidos, podendo constatar que quanto menor o número de
jogadores em campo, maior é a percepção do esforço dispendido durante a
realização dos jogos reduzidos, principalmente em situação de ataque.
Excepção feita às situações de AD, onde a PSE se tornou significativamente
mais elevada com o aumento do número de jogadores. Estes dados foram
suportados por Mallo & Navarro (2008) ao referirem no seu estudo que o
aumento do número de jogadores provoca geralmente uma diminuição na
intensidade global do jogo, o que veio confirmar que poderão existir excepções
como a que foi encontrada no nosso estudo. A diminuição do número de
jogadores, aumentou a percepção da intensidade do exercício e apresentou
simultaneamente maior tempo de exercício em zonas de intensidade mais
elevadas. Estes dados poderão ser explicados pela necessidade de uma maior
movimentação dos jogadores para criar linhas de passe, uma vez que a
redução do número de jogadores em campo, diminuiu o número de possíveis
soluções e uma menor posse de bola por parte da equipa, segundo Owen
(2004), porém verificou-se uma maior interacção de cada jogador com a bola
e/ou oponentes.
Owen (2004) veio confirmar através do seu estudo que a resposta da FC
diminuiu com o aumento do número de jogadores. Segundo este autor, os
DISCUSSÃO 21
30. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
jogos reduzidos 3x3 produzem uma FC média semelhante aquela encontrada
nos jogos 11x11, enquanto o 4x4 gera uma FC média geralmente inferior.
As situações AD foram percepcionadas como mais intensas e
provocaram um maior tempo de exercício acima dos 90% da FC máx., quando
comparadas com as situações AA e DD. A situação AD é extremamente
motivante do ponto de vista competitivo e este factor é válido por si só. O
pouco tempo despendido acima dos 90% da FC máx. durante as situações de
DD é justificado pela desmotivação que esta situação reflecte nos jogadores. A
falta do objectivo de jogo e o não ter como alvo a baliza e a obtenção do golo,
baixam os índices de motivação e reduzem a intensidade de jogo. As situações
de AD, provocam uma constante preocupação com o ataque e defesa, com o
drible e o desarme, com o remate e a intercepção, o que obriga os jogadores a
procurarem o objectivo do jogo, mas ao mesmo tempo focarem a sua atenção
no processo defensivo, evitando sofrer golo, aumentando assim a intensidade
de jogo e proporcionando um maior treino das capacidades físicas e técnico-tácticas.
A proximidade destas situações à realidade competitiva cria a
necessidade constante de criação de soluções, quer ofensivas, quer
defensivas, provocando consequentemente um aumento cada vez maior na
percepção do esforço e intensidade de jogo por parte dos atletas. Tal como
Hill-Haas et al. (2009) afirmou, alterações técnicas nas regras que estejam
relacionadas com as oportunidades da equipa marcar podem aumentar a
motivação do jogador e ainda aumentar a intensidade do exercício durante os
jogos reduzidos.
A intermitência dos jogos reduzidos faz com que o esforço seja mantido
em patamares médios, com variações da FCmáx. Daí que a zona de
DISCUSSÃO 22
31. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
intensidade 2, situada entre os 75 e os 84,9% da FC máx. dos jogadores, tenha
sido aquela em que estes permaneceram mais tempo. As restantes zonas de
intensidade apresentaram valores médios semelhantes, o que nos indica que
foi estabelecido um patamar na zona 2, com passagem pelas restantes
intensidades durante o jogo. Talvez esta seja uma justificação de como os
jogos reduzidos podem substituir, de forma mais específica, o treino intervalado
e constituir uma boa base do treino da capacidade aeróbia dos atletas.
Sugere-se que para aumentar a intensidade do treino, com o objectivo
de melhorar a capacidade aeróbia dos atletas, o treinador opte por um número
reduzido de jogadores em campo (ex.3x3) e por situações de jogo que
provoquem uma elevada motivação como é o caso da situação de AD,
privilegiando situações em que os jogadores tenham como objectivo a
progressão no terreno e a obtenção de golo, evitando situações inversas como
a de DD.
Nenhum dos estudos encontrados analisou directamente a eficácia dos
gestos realizados durante os jogos reduzidos. Porém, alguns dos dados
obtidos no nosso estudo vieram a ser confirmados por outros autores,
principalmente por Kelly & Drust (2008) e Owen (2004), os quais focaram
directamente a questão da análise do perfil técnico-táctico dos jogadores
durante os jogos reduzidos.
À semelhança do estudo publicado por Kelly & Drust (2008), no qual é
referido que a dimensão do campo nos jogos reduzidos não foi um factor
determinante para o número de acções técnicas realizadas, os nossos
resultados demonstram que apesar da diferença do número de gestos
exectuados, o número de jogadores e o tipo de jogo não teve influência na
DISCUSSÃO 23
32. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
eficácia de realização destes gestos. Segundo os dados revelados por Owen
(2004), quando pesquisamos a frequência dos gestos específicos dos jogos
reduzidos, existem várias descobertas chave que são extremamente úteis
numa perspectiva do desenvolvimento do treino. O aumento dos jogadores
sem ter em conta as dimensões do campo, conduziu a um aumento do número
total de acções técnicas realizadas pela equipa, devendo-se este aumento ao
maior número de passes e recepções efectuados. Segundo este autor, no 3x3
em comparação com o 4x4 observou-se um menor número de passes,
recepções e mudanças de direcção realizados, registando-se apenas um maior
número de acções no drible. Porém, através do nosso estudo, apesar da
diferença do número de gestos realizados nos dois formatos dos jogos
reduzidos, o aumento ou diminuição do número de jogadores em campo não
alterou a eficácia dos gestos. Excepção feita à mudança de direcção e perda
de bola que tendo sido analisados em valores absolutos, apresentaram uma
diminuição significativa da sua frequência com o aumento do número de
jogadores, o que contraria alguns resultados do estudo apresentado
anteriormente.
Tal como no nosso estudo, os jogadores realizaram maior número de
mudanças de direcção no 3x3 quando comparados com o 4x4, Owen (2004)
concluiu que os jogadores realizaram mais mudanças de direcção no 1x1 e
maior número de dribles durante o 1x1 e 2x2 quando comparados com o resto
dos jogos reduzidos. Isso indica que o 1x1 e 2x2 ou seja, um menor número de
jogadores em campo, expôs os jogadores a situações onde eles devem realizar
gestos específicos para criar uma abertura para um passe, a oportunidade para
ultrapassar um oponente (ex. situações de 1x1) ou mudança de direcção e
DISCUSSÃO 24
33. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
assim assegurar a posse de bola. Estes tipos de jogos reduzidos são
excelentes devido à sua especificidade e em permitir aos jogadores a
oportunidade de desenvolver as suas qualidades de tomada de decisão em
situações competitivas. Pode-se concluir que os jogos reduzidos específicos
permitem ao jogador não só a oportunidade de desenvolver as suas qualidades
técnicas específicas, mas também lhe dá a oportunidade de desenvolver
atributos mentais, tais como a tomada de decisão através de um ambiente de
aprendizagem positiva oferecido por estes jogos.
Os jogadores perderam mais a bola no formato 3x3 e em situação de
AA, podendo isto indicar que a elevada percepção do esforço e intensidade à
qual os jogadores estão sujeitos no 3x3, poderá levar à perda de bola devido a
maiores índices de fadiga. Ao mesmo tempo, a maior perda de bola em
situações de AA poderá estar relacionada com os menores índices
motivacionais dos jogadores nesta situação, quando comparada com a
situação AD. Owen (2004) completa ainda que isto pode também sugerir que
obviamente um maior número de jogadores permite mais opções quando estes
estão em posse de bola, logo permite que a posse de bola seja mais elevada.
Mallo & Navarro (2008) concluíram que a introdução de jogadores numa
das equipas, criou um desequilíbrio em situações de posse de bola e reduziu o
número de erros nos passes de curta distância, o que veio confirmar os
resultados por nós obtidos, uma vez que o aumento do número de jogadores
aumentou o número de passes realizados com êxito, ainda que isto seja mais
notório no 4x4 em situações de AD em contraste directo com os jogos com o
mesmo número de jogadores em campo, mas em situação de AA. O maior
número de jogadores em campo permitiu a obtenção de um maior número de
DISCUSSÃO 25
34. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
opções e linhas de passe e possivelmente mais próximas ao portador da bola,
ao mesmo tempo que facilita a escolha na tomada de decisão, fazendo com
que a sua eficácia aumente. A motivação poderá ser também um factor
limitativo do sucesso na realização destes gestos, uma vez que tudo indica que
os níveis de motivação dos jogadores numa situação de AD sejam superiores
àqueles que se encontram numa situação de AA.
A alteração do número de jogadores e as diferentes situações de jogo
não provocam alterações práticas na concepção do treino e realização de jogos
reduzidos, no entanto sugere-se que para garantir uma maior eficácia de
alguns gestos técnicos base, como o passe, os jogos sejam realizados com um
maior número de jogadores (4x4) possibilitando assim um maior leque de
possíveis soluções, ao passo que se o objectivo for colocar o jogador perante
tomadas de decisão, estes deverão ser confrontados em situações com poucos
jogadores. As situações de jogo não influenciam a melhoria do perfil de acções
técnicas, no entanto recomendam-se sempre as situações que provoquem uma
maior motivação, como a de AD, possibilitando assim o aumento simultâneo da
intensidade de jogo.
A utilização das situações de jogo AA e DD, quando comparadas com a
situação de AD, registaram uma menor percepção de esforço por parte dos
jogadores, porém o valor médio da PSE obtido foi ligeiramente superior na
situação de DD em relação a AA. A FC nas situações de DD situou-se
predominantemente nas zonas de menor intensidade, ao passo que nas
situações de AA, estas registaram um maior tempo de exercício em zonas de
intensidade mais elevada. Com isto, podemos demonstrar que os menores
índices de motivação implícitos nas situações de DD implicam uma percepção
DISCUSSÃO 26
35. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
de esforço mais elevada por parte dos jogadores, ainda que isto não
corresponda na realidade ao esforço dispendido por estes. A situação de AA
permite treinar apenas situações de ataque, permitindo um maior contacto com
a bola durante o tempo de jogo, com uma menor percepção do esforço e
menor resposta da FC.
A eficácia dos gestos realizados foi sempre menor nas situações de AA
e DD quando comparados com AD, à excepção da mudança de direcção e da
perda de bola que registaram valores absolutos superiores a AD. De realçar
que na situação de AA, existiram muito mais perdas de bola do que em AD,
situação que pode ser explorada pelos treinadores, ao realizar jogos reduzidos
com estas condicionantes, no sentido de desenvolver um ataque mais
consistente e eficaz, preocupando-se apenas com as situações ofensivas.
Estas condicionantes poderão ser também utilizadas para criar situações de
superioridade ou inferioridade numérica, quer na defesa, quer no ataque,
modificando o número de jogadores numa das equipas e criando assim
desequilíbrios.
Futuramente seria interessante poder completar este estudo com a
análise da distância percorrida pelos jogadores durante a realização destes
formatos de jogos reduzidos e nas situações de jogo aqui analisadas, de forma
a poder ser realizada uma correlação com a intensidade do jogo e distância
percorrida em campo.
Os nossos resultados, suportado por vários estudos já realizados,
indicam que a PSE e a FC aumentaram com a diminuição do número de
jogadores nos jogos reduzidos. Durante os jogos reduzidos, os jogadores
situaram-se em média entre os 75% e os 84,9% da FC máx. A situação que
DISCUSSÃO 27
36. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
criou uma maior intensidade de jogo foi a de AD, sendo a que mais motivação
transmitiu aos jogadores, devido ao seu carácter extremamente objectivo e
competitivo. Apesar da diferença nos valores de realização dos gestos
técnicos, estes apresentaram níveis de eficácia iguais. Sugerimos assim aos
treinadores a utilização dos jogos reduzidos como instrumento de trabalho
específico da capacidade aeróbia e técnico-táctica, envolvendo
simultaneamente diversas componentes do jogo e privilegiando a realização de
jogos 3x3 (menor número de jogadores) em situação de AD.
DISCUSSÃO 28
37. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
CONCLUSÃO
O presente estudo permitiu-nos verificar qual a influência do número de
jogadores em campo e das diferentes fases do jogo, na resposta da FC, PSE e
Perfil de Acções Técnicas realizadas. Os dados obtidos, suportados por outros
estudos anteriormente realizados, permitiram-nos concluir que o número de
jogadores em campo influenciou significativamente a intensidade de jogo, quer
a nível da resposta da FC, quer a nível da PSE dos jogadores. Verificou-se que
a diminuição do número de jogadores em campo, aumentou a intensidade do
esforço durante o jogo (maioritariamente situada entre os 75 e os 84,9% da FC
máx.) e a percepção do esforço por parte dos jogadores. As situações de AD
foram aquelas que registaram uma maior intensidade de jogo, ao passo que as
situações de DD demonstraram uma baixa intensidade no que toca ao tempo
despendido em zonas de FC acima dos 90% da FC máx., provocando estas
também uma maior desmotivação nos jogadores. Os gestos técnicos
realizados durante os jogos reduzidos apresentaram o mesmo nível de eficácia,
ainda que os valores absolutos registados tenham sido diferentes, à excepção
da mudança de direcção e da perda de bola que foram analisados em valores
absolutos e verificaram uma diminuição da sua frequência com o aumento do
número de jogadores.
Sugere-se assim aos treinadores que, com o objectivo de melhorar a
capacidade aeróbia dos atletas, incidam as suas sessões de treino, no
aumento da intensidade de jogo através da realização de jogos reduzidos com
um menor número de jogadores (ex. 3x3), preferencialmente em situação de
CONCLUSÃO 29
38. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
AD, transmitindo assim aos atletas uma maior motivação e competitividade.
Desta forma, os jogos reduzidos são uma forma eficaz de trabalhar a
capacidade aeróbia dos atletas em simultâneo com o treino específico das
capacidades técnico-tácticas dos jogadores e objectivos de jogo reais, que
aumentam a disponibilidade dos atletas para este tipo de trabalho.
CONCLUSÃO 30
39. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
BIBLIOGRAFIA
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BIBLIOGRAFIA 33
43. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
Anexo A – Declaração de consentimento
DECLARAÇÃO DE CONSENTIMENTO
Considerando a “Declaração de Helsínquia” da Associação Médica Mundial
(Helsínquia 1964; Tóquio 1975; Veneza 1983; Hong Kong 1989; Somerset West 1996 e
Edimburgo 2000)
Designação do Estudo:
16 Jogadores do Sporting Clube de Portugal irão fazer parte da amostra de um estudo no
âmbito de uma Dissertação do Curso de Mestrado em Jogos Desportivos Colectivos da
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
A recolha irá ser realizada em 4 sessões e uma prévia que consiste na realização de um teste.
Na sessão de familiarização será realizado o Yo-yo Intermittent Endurance Test, consistindo em
5 a 20 segundos de intervalos de corrida, separados por períodos regulares de 5 segundos.
Durante esta sessão irão ser registados alguns indicadores: (i) FC, (ii) PSE, através da Escala de
Borg (6-20) e (iii) filmagem dos jogos.
Na 1ª sessão de recolha irão ser realizados dois jogos 3x3 AADD, na 2ª sessão de recolha dois
jogos 3x3 AD, na 3ª sessão de recolha dois jogos 4x4 AADD e na 4ª sessão de recolha dois jogos
4x4 AD. Durante todas as sessões de recolha irão ser registados alguns indicadores: (i) FC, (ii)
PSE através da Escala de Borg (6-20), (iii) filmagem dos jogos para posterior análise do perfil
técnico-táctico.
A explicação que foi fornecida acerca da investigação a realizar foi compreendida e foi dada a
oportunidade de esclarecimento de todas as dúvidas que se julgaram necessárias e de todas
foi obtida resposta satisfatória.
Foi tomado conhecimento que, de acordo com a Declaração de Helsínquia, a informação ou
explicação prestada versou os objectivos, os métodos, os benefícios previstos, os riscos
potenciais e o eventual desconforto. Além disso, foi afirmado que todos os participantes no
estudo têm o direito de recusar a todo o momento a sua participação neste, sem qualquer
prejuízo próprio.
Por isso, é consentido que seja aplicado o protocolo proposto pelo investigador.
Data: _____/_____________/ 2009
Assinatura do voluntário: ____________________________________________________
O investigador responsável:
Nome: Marta das Dores Serrano Nunes
Assinatura: ______________________________________________________________
ANEXOS 35
44. VARIAÇÃO DA FC, PSE E PERFIL ACÇÕES TÉCNICAS EM JOGOS REDUZIDOS DE FUTEBOL
Anexo B – Escala de percepção subjectiva do esforço
6 Nenhum esforço
7 Extremamente leve
8
9 Muito leve
10
11 Leve
12
13 Moderado/ Um pouco intenso
14
15 Forte/ Intenso
16
17 Muito forte/ Muito intenso
18
19 Extremamente forte
20 Esforço máximo
Escala RPE de Borg
Gunnar Borg, 1985
“Durante o exercício vai tentar avaliar a sua percepção de esforço. Tente avaliar a
sensação do esforço o mais honestamente possível. Não a substime nem lhe atribua
valores exagerados.
Observe a escala e a respectiva legenda, decida o que descreve melhor o seu nível de
esforço e corresponda essa descrição ao valor da escala.
9 Corresponde a um esforço “muito leve”. Para um indivíduo saudável, é idêntico a
andar lentamente no seu ritmo durante alguns minutos.
13 “Moderado”/ “Um pouco intenso” mas sente-se bem para continuar.
17 “Muito intenso” exercício de muito esforço, pode continuar o exercício mas já exige
muito esforço.
19 Esforço extremamente desgastante. Para alguns indivíduos este poderá ser o
exercício mais vigoroso alguma vez vivenciado.
O valor deve expressar uma combinação do esforço e da fadiga total.”
ANEXOS 36