1) O documento discute as questões éticas no mundo atualmente dominado pela ciência e tecnologia.
2) Apresenta três datas importantes - 1859, 1948 e 1958 - que tiveram grande impacto no nosso pensamento sobre ética.
3) Argumenta que uma ética para o século XXI deve encorajar um diálogo entre humanos e não-humanos sobre como a ciência alterou o mundo e como podemos viver de forma responsável.
Vivemos num mundo cada vez mais diverso e global mas a maioria de nós ainda se utiliza de uma forma de pensar cartesiana, linear, que tem se mostrado insuficiente para dar conta da complexidade na qual estamos inseridos. Neste texto Edgar Morin nos mostra a importância de mudarmos nossa maneira de pensar.
A Vida no Centro do Universo, Revista o instalador 271Jorge Moreira
A Ecologia olha para o ser humano, da mesma forma que olha para as outras formas de vida, como um produto de um processo evolutivo, num complexo sistema interdependente e interconectado constituído pelos seres vivos. Esta forma científica reverte para um juízo moral, em que não há seres mais importantes do que outros. Para Taylor, cada organismo é per se um centro teleológico de vida, portador de dignidade inerente, o que lhe confere o estatuto de sujeito moral, não devendo ser tratado como meio para o fim de alguém. Assim, o ser humano é moralmente obrigado a proteger e promover o bem dos membros da comunidade biótica por si próprios.
A filosofia de Tchilar é a busca do verdadeiro homem, o homem feliz e livre, aquele
que é o verdadeiro sentido da terra, que a ela é fiel, o homem que sabe que a única e
verdadeira vida é a da terra
Semelhante a Poderes e limites da ciência - Ciclo de conferências Christopher Auretta (20)
Ciclo de Conferências PENSAR A (NA) ESCOLA EM CONTEXTO DE TRANSIÇÃO DIGITAL: ...Joaquim Melro
Ciclo de Conferências PENSAR A (NA) ESCOLA EM CONTEXTO DE TRANSIÇÃO DIGITAL: Desafios à escola e à sociedade, a ter lugar nos dias 11, 15 e 22 de setembro de 2023, na Modalidade E-Learning (ON LINE), destinada a docentes e não docentes.
Este Ciclo de conferências encontra-se acreditado pelo CCPFC para efeitos de progressão da carreira docente de educadores de infância, docentes dos ensinos básicos e secundário e de educação especial.
Palestras FCT 2021-2022 - ESCOLA- MUNDO DO TRABALHO: QUE DESAFIOS À ESCOLA E ...Joaquim Melro
É em contexto de reflexibilidade crítica que o Centro de Formação de Escolas António Sérgio, sito em Lisboa, realiza a 8.ª edição do Ciclo de Palestras Formação em Contexto de Trabalho (FCT), subordinada ao tema ESCOLA- MUNDO DO TRABALHO: QUE DESAFIOS À ESCOLA E À SOCIEDADE ATUAIS? a decorrer entre os dias 08, 10 e 12 de novembro de 2021
Pretende-se fazer emergir um fórum transdisciplinar, onde participam investigadores, entidades empregadoras, professores, psicólogos e outros agentes educativos e sociais, dando voz e poder aos diferentes intervenientes nos processos que configuram as transições entre a Escola e o mundo do trabalho, discutindo trajetórias e transições e contribuindo para o desenvolvimento da profissionalidade docente e de outros agentes educativos, bem como para a inclusão escolar e social dos alunos.
Devido aos impactos da COVID 19, e seguindo as orientações das autoridades de saúde, bem como de educação e de formação, este Ciclo de palestras será desenvolvido online. Oportunamente serão dadas indicações mais detalhadas sobre a ferramenta digital a utilizar.
As Palestras encontram-se acreditadas pelo CCPFC para efeitos de progressão da carreira docente: Educadores de infância, docentes dos ensinos básicos e secundário e de educação especial, com 15 horas
De igual modo se encontram acreditadas pela DGAE para Psicólogos escolares e outro pessoal não docente
Informação detalhada e inscrições em https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd3Arzm2P9Wzdbh7nwH1P8AbCM0yeJxwLZUmxpjwWk9bDd9kw/viewform
Ebook Paulo Freire – A Educação como prática da Liberdade – 50 Anos DepoisJoaquim Melro
Este E-book resulta do Congresso "Paulo Freire – A Educação como prática da Liberdade – 50 Anos Depois" organizado pelo Centro de Formação de Escolas António Sérgio (CFEAS) em colaboração com a Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa (SCUCP), realizado entre 17 e 18 de Novembro de 2017. A todos que o tornaram possível deixamos a nossa gratidão
SABERES EM DIÁLOGO: PERCURSOS EPISTEMOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS TRANSDISCIPLINARESJoaquim Melro
Ciclo de Conferências SABERES EM DIÁLOGO: PERCURSOS EPISTEMOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS TRANSDISCIPLINARES
Aberto ao público em geral, este Ciclo de Conferências foi Acreditado pelo CCPFC, com 1 Crédito - 25 horas, para efeitos de progressão na carreira docente, destinando-se a Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial, e público em geral.
De igual modo se encontra creditado pela DGAE para psicólogos escolares e demais pessoal não docente.
Entrada livre, sujeita a inscrição e á lotação da sala.
Inscrições para docentes em (para divulgação): https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeWYWhVXsRD3OmRCw_FlYkKXEoL7h4Cn0TmMUvT3uL3zXE2fg/viewform
Se é não é docente continue a sua inscrição neste link:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdt_DLegfSy5yq1wFDIoZ2tT2l-kv52sVm211JReWiyYugl5w/closedform
Para mais informações: http://www.cfantoniosergio.edu.pt/
Siga-nos no FB em https://www.facebook.com/centroformacao.antoniosergio.7
Ciclo de Conferências Em Busca de um Mundo Melhor: Ciência, Educação e Humani...Joaquim Melro
Ciclo de Conferências Em Busca de um Mundo Melhor: Ciência, Educação e Humanismo
Aberto ao público em geral, este Ciclo de Conferências foi Acreditado pelo CCPFC, com 1 Crédito - 25 horas, para efeitos de progressão na carreira docente, destinando-se a Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial.
De igual modo se encontra creditado pela DGAE para psicólogos escolares e demais pessoal não docente.
Entrada livre, sujeita a inscrição e á lotação da sala.
A vista de estudo prevista ao MAAT, faz parte integra, graças á generosidade desta instituição.
INSCRIÇÕES PARA DOCENTES em: https://goo.gl/xafehU
Inscrições para não docentes em: https://goo.gl/hJTDaf
Local de realização: Centro de Formação de Escolas António Sérgio, Escola Sede, Escola Secundária D. Dinis
Datas e horas
26/01/2019 09 às 13:00
09/02/2019 09 às 13:00
23/02/2019 09 às 13:00
16/03/2019 09 às 13:00
30/03/2019 09 às 13:30
06/04/2019 09 às 13:30
OBJETIVOS:
Analisar o enquadramento histórico-cultural da ciência, discutindo as inter-relações entre os princípios e as praticas que iluminam, bem como com a educação e a sociedade, desvelando os contributos para a reflexão sobre o presente para projetar o futuro
Discutir as inter-relações entre ciência e Filosofia, ciência e arte, ciência e tecnologia, ciência educação e comunicação, mostrando os encontros e/ou desencontros que perfilam para construir um futuro de flexibilidade, participação e inclusão
Contribuir para a divulgação/aprofundamento do pensamento científico, fazendo emergir na Escola espaços/tempos de reflexibilidade critica em torno das problemáticas que configura.
Compreender a importância da ciência como ferramenta cultural ao serviço da autonomia, criatividade, liberdade e humanidade, dando corpo aos princípios do perfil do aluno
A visita de estudo prevista ao MAAT faz parte integrante deste Ciclo de Conferências. Os encargos com o pagamento da entrada é da responsabilidade de cada formando, podendo o preçário ser consultado em https://www.maat.pt/pt
A organização reserva-se o direito de distribuir os formandos/participantes como considerar mais conveniente para a realização desta visita de estudo.
A calendarização, bem como o local de realização podem vir a sofrer alterações, em função das necessidades do CFEAS e da organização deste Ciclo de Conferências
No caso de não haver n.º de inscrições suficientes, o Centro de Formação reserva-se o direito de anular ou adiar a formação.
Para mais informações: http://www.cfantoniosergio.edu.pt/
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SEMINÁRIOS "FLORESTA E AMBIENTE - DA ECOLOGIA À ESTÉTICA E DA ÉTICA À EDUCAÇÃO"Joaquim Melro
Seminários – Floresta e Ambiente - “Da Ecologia à Estética e da Ética à Educação", a ter lugar nos dias 20 e 27 de maio de 2017 destinada a docentes de todos os níveis de ensino, incluindo educadores de infância e docentes de educação especial.
Inscrições em https://goo.gl/Frv5Do
Acreditado pelo CCPFC - 0,5 Créditos - 12 horas
Local de realização: Auditório da escola sede do Centro de Formação de Escolas António Sérgio, Secundária D. Dinis, Lisboa
Datas e horas - Consultar programa neste link
OBJETIVOS:
• Abordar as questões de educação ambiental em contexto escolar como os que configuram os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
• Discutir e refletir numa ótica transdisciplinar sobre a Educação para a Floresta bem como os desafios e os trajetos que configura;
• Fomentar o incremento de ações e projetos relacionados com a Educação Ambiental (EA), relacionada com a temática da Floresta e suas inter-relações com a ecologia, a ética e estética;
• Reflectir sobre projetos e ações relacionados com a temática da Floresta e do Ambiente;
• Favorecer o desenvolvimento de um conhecimento integrado e crítico que permita analisar e interpretar a complexidade que configura as questões ambientais;
• Partilhar conhecimentos, práticas e experiências, de modo a que a Escola desenvolva práticas colaborativas de EA, em particular sobre a floresta;
• Identificar espaços e recursos para a realização de itinerários pedagógicos e projectos de EA;
• Contribuir para o desenvolvimento profissional e pessoal dos docentes, bem como para a melhoria as aprendizagens dos alunos e da escola no seu todo
Valor da formação: gratuita sujeita a inscrição e á lotação da sala
No caso de não haver n.º de inscrições suficientes, o Centro de Formação reserva-se o direito de anular ou adiar a formação.
Para mais informações: http://www.cfantoniosergio.edu.pt/
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1.º CICLO DE COLÓQUIOS - Os AFETOS também são INCLUSIVOS: VIVÊNCIAS da SEXUAL...Joaquim Melro
1.º Ciclo de Colóquios OS AFETOS TAMBÉM SÃO INCLUSIVOS - VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE DOS ALUNOS COM DIVERSIDADE FUNCIONAL , destinado a docentes de todos os grupos disciplinares, bem como a pessoal não docente como, psicólogos escolares, entre outros
Inscrições para docentes em https://goo.gl/78xv7j
Inscrições para não docentes em https://goo.gl/VeUVPQ
0,5 Crédito - 12 horas
Local de realização: Centro de Formação de Escolas António Sérgio - auditório da Escola sede, Escola Secundária D. Dinis, Lisboa
Datas e horas:
de 3 a 17 de maio de 2017, das 14:30 às 18:30
OBJETIVOS:
• Discutir a sexualidade enquanto dimensão do desenvolvimento humano, desfazendo crenças erróneas acerca da ligação sexualidade e alunos com diversidade funcional, vulgo NEE;
• Apropriar um conjunto de orientações metodológicas, práticas e consistentes de forma a desenvolver o processo de aprendizagem dos participantes na área da sexualidade das pessoas com diversidade funcional;
• Permitir a construção de uma visão abrangente sobre a evolução de conceitos e fundamentos relativos à sexualidade dos alunos com diversidade funcional;
• Disponibilizar aos formandos um conjunto de sugestões para a operacionalização de metodologias e técnicas, em contexto escolar;
• Contribuir para a mobilização/construção de um quadro e referência teórico de suporte à praxis pedagógica da sexualidade destes alunos;
• Encorajar a apresentação de questões e problemas, bem como a partilha de conhecimentos, experiências e práticas;
• Capacitar educadores e professores para uma resposta mais adequada às problemáticas que configuram a sexualidade de estudantes alunos com diversidade funcional
• Contribuir para a afirmação de uma escola e sociedades mais vaporizadoras da diversidade e mais inclusivas
NOTA: No caso de não haver n.º de inscrições suficientes, o Centro de Formação reserva-se o direito de anular ou adiar a formação.
Para mais informações: http://www.cfantoniosergio.edu.pt/
Siga-nos no FB em https://www.facebook.com/centroformacao.antoniosergio.7
I CONGRESSO ESCOLA, LIDERANÇA, SUPERVISÃO E INCLUSÃO - ELSI (de 11 e 12 de no...Joaquim Melro
I CONGRESSO ESCOLA, LIDERANÇA, SUPERVISÃO E INCLUSÃO - ELSI , organizado pelo Centro de Formação de Escolas António Sérgio, em Lisboa.
Destinado ao público em geral, este Ciclo de Seminários foi acreditado CCPFC para efeitos de Progressão da Carreia Docente com 12 horas (0,5 créditos), bem como para Psicólogos Escolares, tendo como público-alvo Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário, docentes de Educação Especial e Psicólogos Escolares.
A entrada é gratuita, sujeita a inscrição e à lotação da sala.
Inscreva-se neste link goo.gl/MV9bZZ
O programa pode ser consultado em
Local e datas de realização: Auditório da escola associada do Centro de Formação de Escolas António Sérgio, Escola Secundária António Damásio, em Lisboa, nos dias 11 e 12 de novembro de 2016, das 9:00 às 18:00,
São objetivos deste CONGRESSO os seguintes:
• Contribuir para o aprofundamento do Quadro de Referência teórico sobre liderança e supervisão numa Escola inclusiva;
• Discutir princípios e práticas de liderança e de supervisão
• Contribuir para uma melhor articulação/colaboração entres as estruturas de gestão da Escola
• Contribuir para a firmação de culturas organizacionais e supervisivas de escola mais colaborativas, mais participadas e
mais inclusivas
• Criar espaços e tempos de reflexão crítica sobre as práticas e as experiências dos participantes, realizando transições
entre saberes e culturas
• Capacitar os docentes para os desafios organizacionais e supervisivos que se colocam à Escola em cenários de inclusão
• Afirmar os participantes como “profissionais reflexivos críticos”, com impactos no desenvolvimento profissional e pessoal,
bem como na melhoria das aprendizagens dos alunos e da escola no seu todo
Para mais informações queira consultar o Centro de Formação de Escolas António Sérgio em http://www.cfantoniosergio.edu.pt/
Ciclo de Palestras "Formação em Contexto de Trabalho: Reflexões, Inclusão e T...Joaquim Melro
Ciclo de Palestras "Formação em Contexto de Trabalho: Reflexões, Inclusão e Transições
Acreditado para Docentes e Psicólogos Escolares (0, 6 Créditos) Local de realização: Auditório da sede do CFE António Sérgio, Escola Secundária D. Dinis, Lisboa Entrada livre sujeita a inscrição em https://goo.gl/A6s3ZW Entrada livre sujeita a inscrição em https://goo.gl/A6s3ZW
Ciclo de Seminários Ciência, Educação e Democracia - Programa geral (provisor...Joaquim Melro
Program provisório do Ciclo de Seminários Ciência, Educação e Democracia, organizado pelo Centro de Formação de Escolas António Sérgio http://www.cfantoniosergio.edu.pt/
Colóquio "FILOSOFIA, CONSCIÊNCIA E CRISE SOCIAL" (29 e 30 de janeiro 2016)Joaquim Melro
Curso de formação "FILOSOFIA, CONSCIÊNCIA E CRISE SOCIAL", a desenvolver em parceria com o Centro de Formação de Escolas António Sérgio e CEFi - Centro de Estudos de Filosofia da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, enviando programa provisório em anexo
Destinatários: Embora aberto ao público em geral, este curso de formação tem como público preferencial Professores dos Grupos 400 e 410, para os quais foi acreditado pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua para efeitos de progressão na Carreira, como 0, 6 créditos (15 horas)
Filosofia para crianças: O que podemos aprender com Paulo Freire?Joaquim Melro
Filosofia para crianças; Filosofia para crianças em Portugal; Filosofia para jovens adolescentes; Filosofia; Philosophy for children; Philosophy for children in Portugal; philosophy for teenagers; philosophy for teenagers in Portugal; Joaquim Melro
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Betel, Ordenança para buscar a paz e fazer o bem, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Poderes e limites da ciência - Ciclo de conferências Christopher Auretta
1. Christopher Damien Auretta 24 de Abril, 10:30 Uma ética para o mundo técnico-científico: o que os artistas e os pensadores nos ensinam O poder e os limites da ciência: Que futuro para o século XXI? Ciclo de conferências – 2009
2. "Uma ética para o mundo técnico-científico: o que os artistas e os pensadores nos ensinam" Abordaremos questões de ética no nosso mundo actual, tão profundamente caracterizado pela evolução da tecnociência. Privilegiar-se-ão várias datas significativas: 1) 1859, data da publicação da obra A Origem das Espécies de Charles Darwin, uma obra que nos permitiu pensar de modo revolucionário o nosso lugar no universo natural; 2) 1948, data da publicação da Declaração Universal dos Direitos Humanos , um texto que pretende definir e preservar o ser humano como detentor de uma dignidade absoluta bem como dotado de um conjunto de direitos inegáveis, e, por último, 3) 1958, ano em que pela primeira vez se referiu às informações de tecnologia (IT) que hoje em dia constituem a vasta rede electrónica mediante a qual se processam o tratamento e a transmissão de informação em suporte digital. Estas datas e os textos referidos deram à luz outros muitos textos que exprimem por sua vez o impacte profundo que estes textos tiveram e continuam a ter sobre a nossa maneira de pensar, viver, conviver, sentir e imaginar. Será que o século XXI poderá elaborar os seus próprios textos fundamentais como os citados mais acima? Poderá criar uma ética atenta ao mundo que a ciência e a tecnologia alteraram tão profundamente? Será que esta ética encorajará um diálogo alargado entre todos os entes – humanos e não-humanos, naturais e artificiais? Uma ética educa a mente e encaminha o coração. No século XXI, aprenderemos a tornar-nos seres deveras capazes daquilo que a ética exige, isto é, a capacidade de escutar o nosso coração e o do próximo? O nosso coração: esse estranho íntimo e íntimo estranho...
6. Premissa 1: Reconhecemos rapidamente nos outros a experiência do sofrimento e/ou da injustiça (ou ainda de qualquer outra experiência que nos indica a presença do mal) porque, na verdade, nós, na nossa própria vida, já sofremos na pele o que consideramos ser um acto de injustiça. O mal tem uma história, e essa história parece fazer parte da vida. E essa história, mesmo sendo a história doutros, é-nos familiar; é também a nossa história. Lição a tirar desta Premissa 1: Uma consciência ética surge no momento de uma solidariedade implícita e/ou explícita entre nós e aquele ser (ou aqueles seres) que vemos sofrer.
7. Premissa 2: Contudo, quando reconhemos o sofrimento dos outros, temos que tomar uma decisão, fazer uma escolha: podemos optar pela indiferença (e suprimir da nossa consciência a presença do Outro que sofre), dizendo que o que é exterior a nós está de facto longe das nossas preocupações, ou, alternativamente, podemos identificar nesse Outro que sofre uma linha de continuidade com a nossa própria experiência , com a nossa própria experiência problemática (problemática porque sabemos – sempre – quando e como sofremos também).
11. Lição a tirar desta Premissa 2: O sofrimento (ou outra manifestação do mal, inclusive a injustiça) provoca em nós uma espécie de impasse (na dor sentimo-nos imobilizados, prisioneiros, talvez um pouco alienados da nossa própria vida), mas é também um convite a uma consciência alargada da condição humana e de toda a vida no planeta, pois damo-nos conta de que toda a vida é vulnerável à experiência do mal. Portanto, essa vida – aparentemente alheia e exterior que sofre – não é apenas uma entidade abstracta mas, sim, um reflexo da nossa própria vida. Partilhamos uma mesma história face ao mal. Não somos apenas nós (na nossa individualidade imediata), mas, sim, somos quem somos porque estamos com os outros. Somos os laços que tecemos com os outros.
13. Premissa 3: Quando optamos por alargar a nossa consciência para além da nossa individualidade imediata (saindo de um estado de indiferença) tornamo-nos conscientes da vida tal como existe fora de nós (eventualmente à escala do mundo, pois nada existe num estado de isolamento ou numa realidade fechada). Assim, tornamo-nos conscientes da nossa participação na vida dos outros, tal como esses Outros participam também na nossa própria vida. A dor separa-nos de nós e dos outros. A ética traça o caminho do reencontro. A ética é a ciência que sobrevive à dor e que vai para além da injustiça. Tornamo-nos assim testemunhas .
14. Lição a tirar da premissa 3: A testemunha é muito mais do que um espectador da dor dos outros. A testemunha diz: quando sofremos, sentimo-nos sós mas também solidários. Quando somos testemunhas da vida e do mal de que sofrem os outros, fazemos desse sofrimento que nos parece exterior uma espécie de sofrimento interior . Chama-se solidariedade e também exige de nós um estado de empatia para com os outros, em relação a essa realidade “exterior”. O ser indiferente é uma espécie de muralha; a testemunha é um ser poroso. E é também um chamamento. A arte responde profundamente a este chamamento de testemunha.
15. Maria Archer, “A vida tem preço”, in A Urgência de Contar , org. Ana Paula Ferreira. Lisboa: Caminho, pp. 199-205) A beleza de Elsa era uma espécie de condão feliz que a natureza lhe dera ao nascer. Toda a gente considerava essa beleza como um bilhete de lotaria premiado com o casamento rico. Por volta dos quinze anos deslumbrou-se com os européis do palco e quis ser actriz mas a família opôs-se com escândalo e alarido. Actriz, ela, que podia casar rica? Devia educar-se e ser honesta e conservar boa reputação, porque esses trunfos são preciosos no jogo matrimonial e uma rapariga bonita, como ela, casa com quem quer.
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17. Na longa noite de insónia a Elsa mediu o seu novo destino no compasso da própria resistência. Pobre? Uma existência modesta de senhora divorciada, pobre, que procura marido? Viver numa casa de renda económica, usar vestidos arranjados, perder as relações de categoria, estragar as mãos na cozinha, descer ao nível da humanidade vulgar? Não chorava pelo Rui: chorava pelo luxo que perdia perdendo o Rui. A família calcula que ela saiu alta noite, subtilmente, porque ninguém a sentiu. Tomou um táxi para Caxias. O motorista ainda a viu, em Caxias, a caminhar na avenida, uma mão poisada na balaustrada da praia. Em Caxias desapareceu. Todas as pesquisas foram inúteis e não se achou nem o seu rasto nem o seu corpo. (De Há-de Haver uma Lei , Lisboa: Editora Argo, 1949, pp. 245-254)
18. Premissa 4: No mundo moderno, nós transformamos o mundo, aumentando a soma das coisas que se encontram nele (a sociedade contemporânea inventa novos objectos por via da tecnologia e das ciência actuais, por exemplo). O mundo é composto cada vez mais das nossas invenções. Mas o mundo não é um palco passivo: esse mundo “aumentado”, essa soma de coisas inventadas por nós (esse mundo cada vez mais recriado pela tecnologia) transforma-nos a nós também . O que se encontra aumentado em nós é: a nossa consciência de responsabilidade precisamente porque somos criadores de um mundo cada vez mais recriado por nós. O mundo é, portanto, natural bem como fruto das nossas intervençoes nos processos da vida, ou seja, é um mundo artificial .
19. “ Experimental" de Robert Wallace (n. Springfield, Missouri, USA, 1932) Choose a maple wing, dry and grey if you prefer. Holding it between thumb and forefinger, split the casing. Delicate as spring green, folded, miniature, a life waits to unfurl and journey toward the sun. _______________________________________________________ (In Poems of Science , Penguin, 1984)
20. “ Experiência científica” de Robert Wallace Pega num broto de acerácea ressequido e desbotado (à tua escolha). Segura-o entre o polegar e o indicador, com ajuda da unha do outro polegar, esmaga o invólucro. Delicado de um verde renascente, iminente, miniatura, uma vida espera por desabrochar e rumar ao sol. ____________________________
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25. Premissa 5: A ética compromete-nos a uma história diferente : a partir de uma situação de injustiça e de sofrimento, a consciência leva-nos a construir uma história pessoal e social mais exigente, mais responsável, mais complexa, a efectuar actos de comunicação em que a escuta mútua é essencial , e a uma nova maneira de nos exprimirmos com as palavras (com todas as linguagens artísticas). Estas linguagens devem ser cada vez mais sintonizadas à realidade deste mundo por nós inventado, um mundo complexo, exigente, em perpétua transformação, isto é, para sempre inacabado.
27. Lição a tirar desta Premissa 5: A ética não é uma ciência acabada: é um processo de alargamento da nossa consciência. A ética é um processo de aprendizagem nunca concluído. A ética é uma ciência que passa pelo indivíduo mas que visa a transformação de toda uma comunidade humana. Até certo ponto a ética coloca-nos num terreno especial: somos, na óptica da ética, seres mistos: ao mesmo tempo individuos e comunitários, singulares e plurais, unos e múltiplos. Como estabelecer, então, um bom diálogo entre nós e NÓS?
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30. Premissa final: A ética é uma ciência que nasce com os seres humanos: sabemos que, para vivermos, devemos conviver com outros (não temos alternativa!), e, para aprendermos o que é deveras necessário para sobrevivermos neste mundo, devemos estabelecer regras essenciais de convivência e de compreensão mútua. Finalmente, para produzirmos uma cultura realmente ética, devemos fazer da nossa consciência ética uma prática diária e concreta.