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A construção histórico-social
da ciência
Trabalho elaborado por:
-Ana Rodrigues nº4
-Ana Freitas nº5
-Antony Pinto nº6
-Diogo Castro nº12
-Joana Cunha nº16
-Márcia Alves nº18
Introdução
A construção histórico-social da ciência é um termo complexo, que se
relaciona com o conceito social da época em que a ciência começou a ser
desenvolvida, sabemos que sem a ciência a nossa vida não seria o que é
hoje.
A alimentação, a saúde ,a educação e até as atividades mais banais do nosso
dia a dia não seriam o mesmo sem a ciência e a tecnologia.
Embora para muitas pessoas seja óbvio que a ciência é uma construção e tem
um carácter historico-social, em filosofia temos sempre de desconfiar
daquilo que, precisamente, parece óbvio.
O que é a ciência ?
Inicialmente, a ciência, como tudo, tem a sua evolução histórica.
Só começou verdadeiramente a partir do século XVII, com Galileu e Newton;
Na sua versão moderna, mudou a atitude do investigador, que descobriu que as coisas não
são como parecem ser e que é preciso investigar; usa novos procedimentos metodológicos
(método cientifico (1) ); tais procedimentos permitiram novas interpretações dos dados e o
progresso da ciência;
Resulta do esforço intelectual para desconstruir a imagem do mundo elaborada a partir da
perceção sensitiva;
Consiste num processo metodológico que dá garantia de verdade;
Torna a crença objetiva, discursiva e fundada em razões;
Exige justificação, ou seja, demonstração e fundamentação da crença;
Teve e tem ainda de substituir ou corrigir algumas das soluções (teorias) a que tem chegado,
apesar da sua preocupação metodológica e da procura de rigor.
(É o conjunto dos procedimentos que as diversas ciências seguem para investigar o seu objeto
de estudo.
Hunbert Reeves, define a ciência como uma…
….construção racional.
..analise metódica e objetiva dos fenómenos.
…explicação operativa.
…aproximação sucessiva.
…explicação precisa, rigorosa e prática.
Hubert Reeves CC (Montreal, 13 de julho de 1932) é
um astrofísicoe popularizador da ciência franco-canadense.
Finalidade da ciência e perspetivas de 2 filósofos karl
Popper e Tomas kuhn
A finalidade do conhecimento cientifico é o ter o estatuto de conhecimento cientifico objetico: é o que se
refere apenas ao objeto independentemente do sujeito que faz a investigação. Para atingir o conhecimento
objetivo o cientista tem de se abstrair daquilo que dá como certo ou verdadeiro.
Seguindo a Racionalidade cientifica:
Para os positivistas e Neo (objetividade) o estatuto da ciência é apresentado como:
(1) Um conhecimento objetivo, verdadeiro, imparcial e capaz de descrever o mundo como ele é!
Para Popper:
(1) As teorias científicas são meras conjeturas (2) postas à prova através da sua falsificação. A
objetividade e a verdade são apenas aproximações. Uma teoria científica não é verdadeira, mas mais
de menos verosímil.
Para Kuhn:
(1) A validade das teorias está dependente do paradigma em que se inserem e os cientistas tem de
convencer os outros das suas teorias através da argumentação. Mais do que a objetividade falamos
em intersubjectividade.
Karl Popper Thomas Kuhn
A função social e o papel do cientista
A ciência ajuda a população no seu desenvolvimento, com o
propósito de uma melhor qualidade de vida, deste modo, a ciência
deve ser ouvida e os seus conhecimentos devem ser levados em
consideração nos processos de decisão, assim como na busca por
soluções para os problemas mundiais, mas, a sociedade e as
pessoas que a compõem não podem se esquecer do seu papel
social nestas discussões e ações.
O cientista atual deverá pôr todo o seu saber , todo o seu
conhecimento na procura e na construção desse tipo de sociedade,
o cientista deverá acima de tudo contribuir para uma
transformação social que vá nesse sentido.
• Será a ciência uma instituição social?
A ciência pode ser entendida como instituição integrada socialmente
e em conexão com outras instituições. O cientista é fruto dessa
sociedade e o seu trabalho reflete, mais ou menos, a sua
experiência social.
Nós pensamos que a ciência é uma instituição, um conjunto de
métodos, um corpo de conhecimentos a que chamamos científicos,
e que a ciência está de certa forma separada das forças que regem
as nossas vidas quotidianas e governam a estrutura da sociedade.
Pensamos a ciência como objetiva, esta tem aumentado a nossa
esperança de vida, de apenas 45 anos no início do século passado
para mais de 70 anos.
Qual será afinal o papel da ciência e
do cientista na sociedade?
A ciência não é apenas um conjunto de instrumentos que
intervém no mundo e o modificam, mas também uma forma de
compreender o mundo e fazer com que os outros o
compreendam.
É certo que outras instituições sociais prestaram um enorme
contributo á ciência, tanto no domínio do que se faz e retiram da
ciência conceitos e posições teóricas, apresentando-se a si
mesmas como legítimas e naturais.
Dois génios da ciência-Galileu e
Newton
A influência de Galileu e Newton quanto ao seu pensamento
cientifico ajudaram a diferenciar a filosofia das humanidades das
ciências naturais:
• Galileu usava o método experimental, suas investigações levaram
ao principio da inércia como fundamento da cinemática. A
filosofia natural que a precedeu procurava entender e explicar os
fenómenos naturais de um modo essencialmente qualitativo.
• Newton formulou as leis gerais da mecânica, ao mesmo tempo que
descobriu a lei da atração universal gravitacional. Este conseguiu
explicar os métodos mais diversos e complexos.
A ciência e a dignidade humana
Dignidade humana e a ciência: a proteção da vida em
conflito
Atualmente já é possível alterar o genoma humano antes mesmo
de o embrião ser implantado no útero ou mesmo selecionar
aqueles mais saudáveis para darem origem a novas vidas, mas
até que ponto pode um cientista interferir no material gené- tico
humano? Como garantir que uma simples reprodução assistida
homóloga não irá esconder excessos e futilidades pelos
idealizadores do novo bebê ou mesmo dos profissionais da
saúde? Quais as principais formas de reprodução possíveis e as
suas consequências para o direito? O presente trabalho é uma
prévia do que será uma dissertação de mestrado sobre o tema em
análise, sendo que alguns dos questionamentos realizados nesse
estudo serão apontados no do artigo que segue, sendo utilizado,
principalmente o método indutivo-dedutivo para tanto.
Reflexão ética sobre a dignidade humana
"Não te dei, ó Adão, nem rosto, nem um lugar que te seja
próprio, nem qualquer dom particular, para que teu rosto, teu
lugar e teus dons, os desejes, os conquistes e sejas tu mesmo a
possui-los. Encerra a natureza outras espécies em leis por mim
estabelecidas. Mas tu, que não conheces qualquer limite, só
mercê do teu arbítrio, em cujas mãos te coloquei, te defines a ti
próprio. Coloquei-te no centro do mundo, para que melhor
possas contemplar o que o mundo contém. Não te fiz nem
celeste nem terrestre, nem mortal nem imortal, para que tu,
livremente, tal como um bom pintor ou um hábil escultor, dês
acabamento à forma que te é própria".

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Filosofia

  • 1. A construção histórico-social da ciência Trabalho elaborado por: -Ana Rodrigues nº4 -Ana Freitas nº5 -Antony Pinto nº6 -Diogo Castro nº12 -Joana Cunha nº16 -Márcia Alves nº18
  • 2. Introdução A construção histórico-social da ciência é um termo complexo, que se relaciona com o conceito social da época em que a ciência começou a ser desenvolvida, sabemos que sem a ciência a nossa vida não seria o que é hoje. A alimentação, a saúde ,a educação e até as atividades mais banais do nosso dia a dia não seriam o mesmo sem a ciência e a tecnologia. Embora para muitas pessoas seja óbvio que a ciência é uma construção e tem um carácter historico-social, em filosofia temos sempre de desconfiar daquilo que, precisamente, parece óbvio.
  • 3. O que é a ciência ? Inicialmente, a ciência, como tudo, tem a sua evolução histórica. Só começou verdadeiramente a partir do século XVII, com Galileu e Newton; Na sua versão moderna, mudou a atitude do investigador, que descobriu que as coisas não são como parecem ser e que é preciso investigar; usa novos procedimentos metodológicos (método cientifico (1) ); tais procedimentos permitiram novas interpretações dos dados e o progresso da ciência; Resulta do esforço intelectual para desconstruir a imagem do mundo elaborada a partir da perceção sensitiva; Consiste num processo metodológico que dá garantia de verdade; Torna a crença objetiva, discursiva e fundada em razões; Exige justificação, ou seja, demonstração e fundamentação da crença; Teve e tem ainda de substituir ou corrigir algumas das soluções (teorias) a que tem chegado, apesar da sua preocupação metodológica e da procura de rigor. (É o conjunto dos procedimentos que as diversas ciências seguem para investigar o seu objeto de estudo.
  • 4. Hunbert Reeves, define a ciência como uma… ….construção racional. ..analise metódica e objetiva dos fenómenos. …explicação operativa. …aproximação sucessiva. …explicação precisa, rigorosa e prática. Hubert Reeves CC (Montreal, 13 de julho de 1932) é um astrofísicoe popularizador da ciência franco-canadense.
  • 5. Finalidade da ciência e perspetivas de 2 filósofos karl Popper e Tomas kuhn A finalidade do conhecimento cientifico é o ter o estatuto de conhecimento cientifico objetico: é o que se refere apenas ao objeto independentemente do sujeito que faz a investigação. Para atingir o conhecimento objetivo o cientista tem de se abstrair daquilo que dá como certo ou verdadeiro. Seguindo a Racionalidade cientifica: Para os positivistas e Neo (objetividade) o estatuto da ciência é apresentado como: (1) Um conhecimento objetivo, verdadeiro, imparcial e capaz de descrever o mundo como ele é! Para Popper: (1) As teorias científicas são meras conjeturas (2) postas à prova através da sua falsificação. A objetividade e a verdade são apenas aproximações. Uma teoria científica não é verdadeira, mas mais de menos verosímil. Para Kuhn: (1) A validade das teorias está dependente do paradigma em que se inserem e os cientistas tem de convencer os outros das suas teorias através da argumentação. Mais do que a objetividade falamos em intersubjectividade.
  • 7. A função social e o papel do cientista A ciência ajuda a população no seu desenvolvimento, com o propósito de uma melhor qualidade de vida, deste modo, a ciência deve ser ouvida e os seus conhecimentos devem ser levados em consideração nos processos de decisão, assim como na busca por soluções para os problemas mundiais, mas, a sociedade e as pessoas que a compõem não podem se esquecer do seu papel social nestas discussões e ações. O cientista atual deverá pôr todo o seu saber , todo o seu conhecimento na procura e na construção desse tipo de sociedade, o cientista deverá acima de tudo contribuir para uma transformação social que vá nesse sentido.
  • 8. • Será a ciência uma instituição social? A ciência pode ser entendida como instituição integrada socialmente e em conexão com outras instituições. O cientista é fruto dessa sociedade e o seu trabalho reflete, mais ou menos, a sua experiência social. Nós pensamos que a ciência é uma instituição, um conjunto de métodos, um corpo de conhecimentos a que chamamos científicos, e que a ciência está de certa forma separada das forças que regem as nossas vidas quotidianas e governam a estrutura da sociedade. Pensamos a ciência como objetiva, esta tem aumentado a nossa esperança de vida, de apenas 45 anos no início do século passado para mais de 70 anos.
  • 9. Qual será afinal o papel da ciência e do cientista na sociedade? A ciência não é apenas um conjunto de instrumentos que intervém no mundo e o modificam, mas também uma forma de compreender o mundo e fazer com que os outros o compreendam. É certo que outras instituições sociais prestaram um enorme contributo á ciência, tanto no domínio do que se faz e retiram da ciência conceitos e posições teóricas, apresentando-se a si mesmas como legítimas e naturais.
  • 10. Dois génios da ciência-Galileu e Newton A influência de Galileu e Newton quanto ao seu pensamento cientifico ajudaram a diferenciar a filosofia das humanidades das ciências naturais: • Galileu usava o método experimental, suas investigações levaram ao principio da inércia como fundamento da cinemática. A filosofia natural que a precedeu procurava entender e explicar os fenómenos naturais de um modo essencialmente qualitativo. • Newton formulou as leis gerais da mecânica, ao mesmo tempo que descobriu a lei da atração universal gravitacional. Este conseguiu explicar os métodos mais diversos e complexos.
  • 11. A ciência e a dignidade humana Dignidade humana e a ciência: a proteção da vida em conflito Atualmente já é possível alterar o genoma humano antes mesmo de o embrião ser implantado no útero ou mesmo selecionar aqueles mais saudáveis para darem origem a novas vidas, mas até que ponto pode um cientista interferir no material gené- tico humano? Como garantir que uma simples reprodução assistida homóloga não irá esconder excessos e futilidades pelos idealizadores do novo bebê ou mesmo dos profissionais da saúde? Quais as principais formas de reprodução possíveis e as suas consequências para o direito? O presente trabalho é uma prévia do que será uma dissertação de mestrado sobre o tema em análise, sendo que alguns dos questionamentos realizados nesse estudo serão apontados no do artigo que segue, sendo utilizado, principalmente o método indutivo-dedutivo para tanto.
  • 12. Reflexão ética sobre a dignidade humana "Não te dei, ó Adão, nem rosto, nem um lugar que te seja próprio, nem qualquer dom particular, para que teu rosto, teu lugar e teus dons, os desejes, os conquistes e sejas tu mesmo a possui-los. Encerra a natureza outras espécies em leis por mim estabelecidas. Mas tu, que não conheces qualquer limite, só mercê do teu arbítrio, em cujas mãos te coloquei, te defines a ti próprio. Coloquei-te no centro do mundo, para que melhor possas contemplar o que o mundo contém. Não te fiz nem celeste nem terrestre, nem mortal nem imortal, para que tu, livremente, tal como um bom pintor ou um hábil escultor, dês acabamento à forma que te é própria".