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SRE Campo
Belo
Governo de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais
Planejamento Anual Humanidades e Ciências Sociais - EMTI 2023
Unidade Curricular: Atividades Integradoras
Ano de escolaridade /Modalidade: 2º ano EMTI
Componente Curricular: Humanidades e Ciências Sociais Professor: Breno Neves Da Silva
HABILIDADE FOCO
(o conteúdo da
competência)
CAPACIDADES
(desdobramento das
habilidades em objetivos
específicos)
Objetos de
Conhecimento
Recursos Didáticos-Metodológicos (Estratégias de Ensino Aprendizagem)
Procedimentos de
AVALIAÇÃO
1º BIMESTRE
Conceitos, índices e direitos
INVESTIGAÇÃO
CIENTÍFICA
EMIFCG02 -
Posicionar-se com
base em critérios
científicos, éticos e
estéticos, utilizando
dados, fatos e
evidências
para respaldar
conclusões, opiniões
e argumentos, por
meio de afirmações
claras, ordenadas,
coerentes e
compreensíveis,
sempre respeitando
valores universais,
como liberdade,
democracia, justiça
social, pluralidade,
solidariedade e
sustentabilidade.
EMIFCG07 -
Reconhecer e
analisar questões
sociais, culturais e
ambientais diversas,
identificando e
incorporando
valores importantes
para si e para o
coletivo que
assegurem a tomada
de decisões
conscientes,
consequentes,
colaborativas e
responsáveis.
INVESTIGAÇÃO
CIENTÍFICA
EMIFCHS01 -Investigar e
analisar situações
problema envolvendo
temas e processos de
natureza histórica, social,
econômica, filosófica,
política e/ou cultural, em
âmbito local, regional,
nacional e/ou global,
considerando dados e
informações disponíveis
em diferentes mídias.
EMIFCHS03 - Selecionar
e sistematizar, com base
em estudos e/ou
pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de
campo,experimental etc.)
em fontes confiáveis,
informações sobre temas
e processos de natureza
histórica, social,
econômica, filosófica,
política e/ou cultural, em
âmbito local, regional,
nacional e/ou global,
identificando os diversos
pontos de vista e
posicionando-se
mediante argumentação,
com o cuidado de citar as
fontes dos recursos
utilizados
na pesquisa e buscando
apresentar conclusões
com o uso de diferentes
mídias.
➢ Agenda 2030
e os 17 Objetivos
de
Desenvolvimento
Sustentável
(ODS)
➢ Estudo e
discussão sobre
Erradicação da
Pobreza e
Redução das
Desigualdades
➢ Conceitos
básicos:
○ Marcadores
sociais
○ Minorias
○ Ações
afirmativas
○ Índices: IDH,
GINI, PIB,
mortalidade
infantil, taxa de
natalidade,
expectativa de
vida e outros
indicadores
○ Direitos
humanos como
norte para
soluções de
problemas e
conquistas
sociais
1. Pesquisar sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS);
2. Realizar estudo, análise e interpretação de indicadores oficiais referentes às condições de vida, desigualdades e pobreza no
Brasil. Sugere-se, para essa atividade, consulta de indicadores e estudos disponíveis no site do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), disponível em:https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/condicoes-de-vida-
desigualdade-e-pobreza.html, no site do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA- https://www.ipea.gov.br/portal/) e
Fundação Getúlio Vargas (FGV - https://portal.fgv.br/), dentre outros. Outras bases de dados podem ser exploradas a partir da
definição do professor deste componente;
3. Após a consulta dos dados sobre pobreza e desigualdade, propõe-se um trabalho de interpretação. Usar as questões-chave:
“O que esses dados podem nos dizer?”, “Quais as possíveis causas e consequências relacionados a esses dados?”, “Com que
outros dados posso relacioná-los”, etc. Se as informações abordarem taxas e índices, como natalidade, mortalidade,
fecundidade, expectativa de vida, é importante que os estudantes compreendam o que significa cada um. Usar as questões-
chave: “Como funciona certa taxa e/ou índice?”, “Como devemos interpretá-los?”, “O que eles representam?”, “Qual a relação
desses dados com a pobreza e a desigualdade?”. Os estudantes podem investigar, selecionar, demonstrar e explicar tais
informações em sala de aula, processo que pode ser feito a partir de uma distribuição em grupos de pesquisa e posterior
apresentação em classe ou o professor pode apresentar dados, gráficos, tabelas e construir a interpretação em sala de aula
junto com os estudantes;
4. Realizar debates a partir de sessões comentadas de filmes e documentários de forma a promover o conhecimento e a
reflexão sobre as temáticas trabalhadas. Algumas sugestões:
○ Ilha das Flores, curta-metragem de Jorge Furtado: https://www.youtube.com/watch?v=Xxuei6Br6Fg
○ Doméstica, longa-metragem de Gabriel Mascaro: https://www.youtube.com/watch?v=Se5QUGucJMA
○ Um lugar ao sol, longa-metragem de Gabriel Mascaro: https://www.youtube.com/watch?v=0hiOpv07_ks
○ Que horas ela volta, longa-metragem de Anna Muylaert: https://www.youtube.com/watch?v=QtAsqNqZEIY&t=1s
○ Cine Marrocos, longa-metragem de Ricardo Calil: https://www.youtube.com/watch?v=4MCPrwlcf5o
○ Vida Maria, de curta-metragem de animação de Márcio Ramos: https://www.youtube.com/watch?v=yFpoG_htum4
5. Leitura e produção de textos envolvendo a temática abordada. Algumas sugestões:
○ Pagpag - a comida reciclada do lixo, matéria jornalística e mini-doc: https://www.bbc.com/portuguese/43205682
○ Quarto de despejo, livro de Carolina Maria de Jesus:
http://dpid.cidadaopg.sp.gov.br/pde/arquivos/1623677495235~Quarto%20de%20Despejo%20-%20Maria%20Carolina%20de%20Jesus.pdf.pdf
6. Solicitar que os estudantes discutam sobre alguns direitos humanos que julgam conhecer. Posteriormente, debater algumas
questões: “Todos os direitos citados por vocês fazem parte da DUDH?”, “Por que sabemos tão pouco sobre nossos direitos
básicos?”. Propor que os estudantes façam uma rápida pesquisa com os discentes de outras turmas ou com familiares,
perguntando-os quais direitos humanos conhecem e apresentarem os resultados em sala de aula. Com as respostas
consolidadas, seguir com a apresentação mais
sucinta dos trinta direitos humanos, por meio do vídeo “A história dos direitos humanos'' (disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=uCnIKEOtbfc&t=272s), o qual parte da mesma premissa: “Quais os direitos humanos que
você conhece?”, vídeo-animação que faz um resgate histórico da construção dos direitos humanos até os dias atuais.
Importante: a proposta de trabalhar direitos humanos, neste momento, está no estabelecimento de um norte sobre os objetivos
mínimos de dignidade que todos devem alcançar e, ao mesmo tempo, balizar as possíveis propostas de soluções de
problemas relacionados ao projeto final, os quais devem respeitar os direitos humanos;
1- Produção de
cartazes e/ou vídeos.
2- Escrita de um texto
dissertativo ético,
crítico e
argumentativo,
abordando os temas
discutidos no
bimestre.
3- Participação dos
estudantes nos
estudos, pesquisas e
debates propostos
para o bimestre.
Verificar:
4-Se o estudante
compreendeu o
cenário brasileiro
quanto aos Objetivos
de Desenvolvimento
Sustentável 1 e 10.
5-Se o estudante
consegue realizar de
forma autônoma
pesquisas em sites
oficiais, tratar e
analisar dados
coletados sobre as
temáticas propostas.
6- Se o estudante
expressa por escrito
e oralmente, de
forma autônoma, com
argumentos
embasados em
referências científicas
sobre os temas
tratados. Se o
estudante
desenvolveu uma
reflexão crítica sobre
o tema.
2º BIMESTRE
Pobreza e acesso à renda
Processos Criativos
EMIFCG05 -
Questionar, modificar
e adaptar ideias
existentes e criar
propostas, obras ou
soluções criativas,
originais ou
inovadoras, avaliando
e assumindo riscos
para lidar com as
incertezas e colocá-
las em prática.
Mediação e
Intervenção
Sociocultural
EMIFCG08 -
Compreender e
considerar a
situação, a opinião e
o sentimento do
outro, agindo com
empatia, flexibilidade
e resiliência para
promover o diálogo, a
colaboração, a
mediação e
resolução de
conflitos, o combate
ao preconceito e a
valorização da
diversidade.
Empreendedorismo
EMIFCG12 - Refletir
continuamente sobre
seu próprio
desenvolvimento e
sobre seus objetivos
presentes e futuros,
identificando
aspirações e
oportunidades,
inclusive
relacionadas ao
mundo do trabalho,
que orientem
escolhas,
esforços e ações em
relação à sua vida
pessoal, profissional
e cidadã.
Investigação Científica
EMIFCHS01 – Investigar
e analisar situações
problema envolvendo
temas e processos de
natureza histórica, social,
econômica, filosófica,
política e/ou cultural, em
âmbito local, regional,
nacional e/ou global,
considerando dados e
informações disponíveis
em diferentes mídias.
EMIFCHS02 - Levantar e
testar hipóteses sobre
temas e processos de
natureza histórica, social,
econômica, filosófica,
política e/ou cultural, em
âmbito local, regional,
nacional e/ou global,
contextualizando os
conhecimentos em sua
realidade local e
utilizando procedimentos
e linguagens adequados
à investigação científica.
Processos Criativos
EMIFCHS04 -
Reconhecer produtos
e/ou processos criativos
por meio de fruição,
vivências e reflexão
crítica sobre
temas e processos de
natureza histórica, social,
econômica, filosófica,
política e/ou cultural, em
âmbito local, regional,
nacional e/ou global.
Mediação e Intervenção
Sociocultural
EMIFCHS08 - Selecionar
e mobilizar
intencionalmente
conhecimentos e
recursos das Ciências
Humanas e Sociais
Aplicadas para propor
ações individuais e/ou
➢ As dimensões
da pobreza
extrema no Brasil
e no mundo
○ Mobilidade
social,
persistência de
renda e
persistência da
pobreza
○ Sistemas de
proteção social e
programas e
políticas de
erradicação da
pobreza extrema
e proteção
à vulnerabilidade
○ Políticas e
propostas de
transferência de
renda e
enfrentamento
das
desigualdades
○ Direito à terra,
à propriedade e
aos recursos
naturais
➢ Trabalho,
direitos e
precarização
desses
elementos
○ Trabalho digno
e decente
○ Igualdade na
remuneração do
trabalho
○ Trabalho
infantil e trabalho
análogo à
escravidão
1. Apresentar dados e outras informações que versem sobre mobilidade social e persistência de renda, procurando estabelecer
como a pobreza persiste ao longo dos tempos. Uma sugestão de apoio está no estudo com famílias tradicionais italianas,
apresentado em formato de notícia: https://exame.com/economia/familias-mais-ricas-de-florenca-sao-as-mesmas-em-1427-e-2011/. Como
complemento, a matéria jornalística da BBC-Brasil ajuda na compreensão de características da persistência de renda e falta de mobilidade social
no Brasil: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44489766;
2. Após a leitura e discussão sobre as duas reportagens, tratar conceitualmente algumas das teorias científicas das
humanidades que abordam esses temas, como Capital Social e a importância das redes de conexões sociais para a
mobilidade social; o conceitos de castas ainda existentes em alguns países; a problematização da meritocracia como algo real
e disponível a todos no mundo de hoje; a relação entre mobilidade social/persistência de renda e a geografia (local de moradia,
acesso à educação e acesso a oportunidades de renda);
3. Convidar os estudantes a pesquisarem e apresentarem programas de proteção social e políticas de erradicação da pobreza.
Podem ser pesquisados e apresentados programas e políticas no Brasil e em outros países. Programas de apoio à saúde,
insegurança alimentar, seguro desemprego são apenas alguns exemplos de proteção social. Programas como Natal Sem
Fome, Bolsa-Família, Auxílio-Brasil, entre outros, também devem ser apresentados em seu contexto: o que é, quem tem direito
a eles, importância, críticas, pontos de melhorias;
4. Discutir políticas e propostas de transferência de renda, como o Renda Mínima, taxação de grandes fortunas. A experiência
da Finlândia e da Espanha podem ser apresentadas e gerar debates que propiciem pensar sobre outras possibilidades que
sequer fazem parte da imaginação dos estudantes (https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/10/teste-com-renda-basica-na-finlandia-
teve-pouco-efeito-no-emprego-mas-ganho-de-bem-estar.shtml). É importante pensar em algumas questões como o impacto dessas
políticas na procura e geração de emprego, na melhoria educacional, nas contrapartidas para ter acesso a elas, nas relações
sociais, etc. Também é interessante pensar em outras possibilidades que envolvem, de forma direta ou indireta, a renda: a
importância do imposto de renda para política distributiva, transporte gratuito (passe-livre), distribuição de remédios (Farmácia
Popular), entre outros. Como sugestão, um material organizado sobre políticas de transferência de renda pode ser encontrado
aqui: https://www.dmtemdebate.com.br/em-um-mapa-todos-os-experimentos-com-renda-basica/;
5. Organizar roda de conversa ou seminários e debater sobre a função social da terra, a relação da terra com o capital e a
necessidade de preservar o meio ambiente. As discussões podem ser direcionadas por perguntas norteadoras como: “O direito
à terra é apenas uma questão de posse e de propriedade legal ou a terra também possui uma função social que deve ser
respeitada?”, “Qual é a função social da terra?”, “Como a função social da terra consta em nossa Constituição?”, “Proprietários
de terra podem fazer o que quiserem com ela ou há limites?”, “O que são latifúndios e super latifúndios?”. Deve-se discutir a
associação de um dos direitos fundamentais da organização social/econômica/política - o direito à propriedade - frente à
dimensão coletiva e desigual em que estamos inseridos.
6. Propor uma discussão sobre o que os estudantes consideram como trabalho decente. Questões-chave podem ser usadas,
como “Qual a importância da educação no processo de construção e conquista de empregos dignos?”, “Por que as diferenças
salariais com marcadores de raça e gênero acontecem e qual a importância de se buscar soluções para esses problemas?”; “O
que é trabalho análogo à escravidão. Quais os exemplos atuais?”. Obs.: A produção da indústria têxtil e a produção agrária
podem fornecer exemplos reais e são facilmente encontrados em jornais e revistas, podendo ser explorados pelo professor e
estudantes. Também abrem oportunidade para se conectar as relações entre o trabalho análogo à escravidão com produção,
lucro excessivo e ética. Sugestões de material de apoio:
○ Desabamento em Bangladesh revela lado obscuro da indústria de roupas, da BBC Brasil:
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/04/130428_bangladesh_tragedia_lado_obscuro
○ Este estudo produzido pelo IPEA, apesar de possuir mais de uma década, fornece imagens e gráficos que podem subsidiar
boas discussões sobre diferenças salariais, a partir de marcadores, e proposta de investigação de dados mais atuais:
https://www.ipea.gov.br/retrato/indicadores_pobreza_distribuicao_desigualdade_renda.html;
7. Trazer questões como: “Por que as leis trabalhistas surgiram?”, “Qual era o contexto anterior a elas?”, “Qual o papel dos
sindicatos?”, “Como a globalização interferiu na produção e na oferta de trabalho?”, “É possível fazer uma relação entre a pós-
modernidade e as novas relações de trabalho?”, “As relações de trabalho estão mais fluídas?” História, Geografia, Sociologia e
Filosofia sempre abordaram as relações de trabalho a partir de uma ótica mais específica, o que pode ser discutido mais
aprofundadamente neste momento. Sugestão de material de apoio:
○ Uma breve história dos direitos trabalhistas: https://guiadoestudante.abril.com.br/coluna/atualidades-vestibular/uma-breve-historia-dos-
direitos-trabalhistas/
○ No futuro haverá trabalho, mas não necessariamente emprego, de O Estado de São Paulo:
https://infograficos.estadao.com.br/focas/planeje-sua-vida/no-futuro-havera-trabalho-mas-nao-necessariamente-emprego
8. Terceirização, uberização e precarização do trabalho são temas que podem ser trabalhados em sala de aula de forma
específica ou permeados pelo debate da dimensão das relações de trabalho mediadas por tecnologias. Algumas perguntas
1- Trabalho individual
2- Questionário
3- Trabalho coletivo
4- Registro descritivo
reflexivo
5- Produção de Texto
6-Observação
7- Portfólios
8- Produção de vídeo
coletivo
9-Pesquisa e debate
10- Trabalho
informativo em outras
turmas da escola
coletivas de mediação e
intervenção sobre
problemas de natureza
sociocultural e de
natureza ambiental, em
âmbito local, regional,
nacional e/ou global,
baseadas no respeito às
diferenças, na escuta, na
empatia e na
responsabilidade
socioambiental.
Empreendedorismo
EMIFCHS10 - Avaliar
como oportunidades,
conhecimentos e
recursos relacionados às
Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas podem
ser utilizadas na
concretização de projetos
pessoais ou produtivos,
em âmbito local, regional,
nacional e/ou global,
considerando as diversas
tecnologias disponíveis,
os impactos
socioambientais, os
direitos humanos e a
promoção da cidadania.
motivadoras podem ser feitas para que os estudantes tentem encontrar respostas e fazer conexões entre essas relações de
trabalho e o contexto social, econômico e político no qual estamos inseridos no mundo atual: “Se a vaga de emprego existe,
por que terceirizá-la?”; “Por que a terceirização gera economia de custos às empresas?”; “Quem ganha e quem perde com a
terceirização?”; “Terceirizar abre vagas de empregos?”; “Terceirizar aumenta a produtividade?”; “Por que empregados
terceirizados estão mais associados a acidentes de trabalho?”. Como subsídio, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(IPEA) oferece diversos estudos sobre o tema e alguns deles com gráficos capazes de fornecer uma boa perspectiva de
análise em sala de aula: destacamos o material “Terceirização do Trabalho no Brasil - novas e distintas perspectivas para o
debate”, de 2018, disponível em:
https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8258/1/Terceiriza%C3%A7%C3%A3o%20do%20trabalho%20no%20Brasil_novas%20e%20distinta
s%20perspectivas%20para%20o%20debate.pdf;
9. Trabalhar dados e gráficos do estudo do IPEA (estratégia acima) como, por exemplo, a relação entre terceirização e
rotatividade e as profissões mais diretamente suscetíveis a serem terceirizadas. Pergunta norteadora: “Quais os possíveis
motivos para que isso aconteça?” pode orientar a escrita de uma revista em quadrinhos ou outra produção imagética que
aborde as novas relações de trabalho, como a precarização, a uberização, os novos contratos rápidos e por demanda, dentre
outros temas;
10. Realizar visitas a instituições oficiais e entidades de combate à pobreza, bem como a agrupamentos produtivos,
acampamentos, ocupações, coletivos organizados, instituições não-governamentais, diretórios estudantis e movimentos sociais
cujo trabalho perpassa a temática abordada. Além das visitas, representantes dessas organizações/instituições podem ser
convidados para falar sobre o tema dentro da escola.
3º BIMESTRE
Desigualdades e cidadania
Investigação
Científica
EMIFCG03 – Utilizar
informações,
conhecimentos e
ideias resultantes de
investigações
científicas para criar
ou propor soluções
para problemas
diversos.
Processos Criativos
EMIFCG04 –
Reconhecer e
analisar diferentes
manifestações
criativas, artísticas e
culturais, por meio de
vivências presenciais
e virtuais que
ampliem a visão de
mundo, sensibilidade,
criticidade e
criatividade.
Mediação e
Intervenção
Sociocultural
EMIFCG08 -
Compreender e
considerar a
situação, a opinião e
o sentimento do
outro, agindo com
empatia, flexibilidade
e resiliência para
promover o diálogo, a
colaboração, a
mediação e
resolução de
conflitos, o combate
ao preconceito e a
valorização da
diversidade.
Investigação Científica
EMIFCHS03 - Selecionar
e sistematizar, com base
em estudos e/ou
pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo,
experimental etc.) em
fontes confiáveis,
informações sobre temas
e processos de natureza
histórica, social,
econômica, filosófica,
política e/ou cultural, em
âmbito local, regional,
nacional e/ou global,
identificando os diversos
pontos de vista e
posicionando-se
mediante argumentação,
com o cuidado de citar as
fontes dos recursos
utilizados na pesquisa e
buscando apresentar
conclusões com o uso de
diferentes mídias.
Processos Criativos
EMIFCHS04 -
Reconhecer produtos
e/ou processos criativos
por meio de fruição,
vivências e reflexão
crítica sobre temas e
processos de natureza
histórica, social,
econômica, filosófica,
política e/ou cultural, em
âmbito local,regional,
nacional e/ou global.
Mediação e Intervenção
Sociocultural
EMIFCHS07 - Identificar
e explicar situações em
que ocorram conflitos,
desequilíbrios e ameaças
a grupos sociais, à
diversidade de modos de
vida, às diferentes
identidades culturais e ao
meio ambiente, em
âmbito local, regional,
nacional e/ou global, com
base em fenômenos
relacionados às Ciências
Humanas e Sociais
Aplicadas.
➢ Estudo das
desigualdades a
partir de
marcadores
sociais: raça,
gênero, idade,
nível educacional
e outros
○ Análise de
dados e
indicadores de
inclusão social,
econômica e
política por idade,
sexo, raça,
origem, religião
○ Relação entre
desigualdade e o
exercício da
cidadania
○ Relação entre
desigualdade e
violência
○ Migração:
movimentos que
impactam a
desigualdade,
suas causas e
consequências
➢ Educação
○ Relação entre
educação e o
exercício da
cidadania
○ Abandono e
evasão escolar
como problemas
de políticas para
juventude
○ Ações
afirmativas,
inclusão social,
acesso e
permanência no
ensino superior
➢
Representação
cidadã
○ Participação
dos jovens na
política
institucional
○ Direitos à
saúde, educação,
trabalho, meio
ambiente e
outros
1. Retomar alguns dados e índices abordados no primeiro bimestre para aprofundá-los neste momento, como o GINI e o IDH.
Além de recordar/reforçar o que esses indicadores buscam representar numericamente, é importante que eles sejam
efetivamente aprofundados em sala de aula a partir de análises mais pormenorizadas, incluindo dados nacionais, estadual
(MG) e do município/região em que a escola está situada. Propomos trabalhar com esses índices por meio de uma perspectiva
espacial. Para isso, sugerimos a exibição do vídeo BH Vista de cima, que tem aproximadamente dois minutos, o qual
apresenta de forma muito visual algumas discrepâncias gritantes entre bairros de uma mesma cidade. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=F161PwDa--U).
2. Trabalhar marcadores sociais e espacialidade por meio de informações visuais como a dos três links abaixo que trazem
mapas e tabelas sobre a frequência dos estudantes na USP (Universidade de São Paulo) e o número de leitos (UTI) em Minas
Gerais. A partir dos dados, discutir possíveis respostas do porquê dessa situação, quais soluções podem ser sugeridas e como
reagir a fatos como esses. Os links são:
○ Gênero: https://desigualdadesespaciais.wordpress.com/2016/02/18/distribuicao-por-genero-nos-cursos-dausp/
○ Raça: https://desigualdadesespaciais.wordpress.com/2015/12/09/onde-estao-os-negros-na-usp/
○ Saúde (além de MG, há mapas separados por microrregiões mineiras): https://www2.ifmg.edu.br/santaluzia/noticias/estudo-
desenvolvido-pelo-ifmg-revela-que-90-das-cidades-mineiras-nao-tem-leitos-de-uti
3. (Realizar com o/a professor/a de Linguagens e suas Tecnologias) Conceituar Sociabilidade Violenta. Esse conceito é
fundamental para que possa ser compreendida a importância da educação frente às violências encontradas em nossa
sociedade. Entre elas, as mortes por motivos fúteis, os crimes passionais, violência doméstica e a mortalidade de adolescentes
e adultos jovens brasileiros. Como material de apoio, sugere-se a utilização de duas matérias jornalísticas de outros estados
(SP e MT) que podem, ao mesmo tempo, abrir espaço de discussão e suscitar o interesse por pesquisa sobre Minas Gerais.
Também é disponibilizado um estudo acerca da letalidade infanto-juvenil que possui dados e gráficos sobre a situação
brasileira e que podem balizar o desenvolvimento do tema em sala de aula.
○ Letalidade infanto-juvenil: dados da violência e políticas públicas existentes:
chromeextension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-
conteudo/consultorias/conada/letalidade-infanto-juvenil-dados-da-violencia-e-politicas-publicas-existentes.
○ Em SP, 83% dos homicídios são por motivos fúteis ou por impulso: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/11/em-sp-83-dos-
homicidios-sao-por-motivos-futeis-ou-por-impulso-diz-mp.html.
○ Brigas por motivo fútil e disputa entre criminosos são maiores causas de morte em MT: http://www.sesp.mt.gov.br/-/brigas-
por-motivo-futil-e-disputa-entre-criminosos-sao-maiores-causas-de-morte-em-mt.
4. Compreender as dinâmicas do fluxo migratório e seus impactos na organização social, econômica e política de uma cidade
e/ou região. Esse subtema se conecta com outros subtemas deste componente curricular, como violência, trabalho análogo à
escravidão e acesso a serviços e direitos básicos. Perguntas como “Quais são os motivos principais associados à migração de
pessoas?”; “Há políticas que controlam a migração de pessoas?”, “O que produção e economia tem a ver com isso?”; “Quais
os direitos dos imigrantes?” são algumas das questões norteadoras para serem discutidas em sala de aula. A exibição do filme
“Era o Hotel Cambridge” (2016), de Eliane Caffé, e a série “Ser Brasil - migrantes e refugiados”, que está dividida em pequenos
episódios curtos (cerca de 3 min cada), podem compor um material importante para compreender não apenas as temáticas
envolvidas com migrações, mas aproximar o olhar dos estudantes a alguns personagens reais e suas histórias, tornando o
estudo mais empático e humano (o 1º vídeo de “Ser Brasil” está disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-
br/assuntos/proteja/videos/serie-ser-brasil-migrantes-e-refugiados-1o-video );
5. (Realizar com o/a professor/a de Linguagens e suas Tecnologias) Abordar a educação como algo a ser problematizado,
discutido e passível de mudanças a partir de propostas que considerem a realidade, perspectivas e expectativas dos
estudantes. Neste momento, propõe-se a exibição de uma série de filmes que têm o ensino escolar como sua principal pauta.
É possível fazer sessões comentadas e/ou trazer momentos mais significativos vividos pelos estudantes para sala de aula,
caso seja ofertado a opção de assistirem fora da escola:
○ Quando sinto que já sei, de Anderson Lima/Antonio Lovato/Raul Perez: https://www.youtube.com/watch?v=HX6P6P3x1Qg
○ Nunca me sonharam, de Cacau Rhoden : https://www.youtube.com/watch?v=KB-GVV68U5s
○ Pro dia Nascer Feliz, de João Jardim : https://www.youtube.com/watch?v=qjkpDCoa-e4
6. Discutir a participação dos jovens na política institucionalizada e analisá-la, a partir de dados disponíveis em sites públicos,
como o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE https://sig.tse.jus.br/ords/dwapr/seai/r/sigeleicao/home?session=203088494739123.
Perguntas mobilizadoras como “Votar é importante?”, “Vocês consideram que os partidos são espaços de representação? Por
quê?”, “É possível conquistar novos direitos ou manter os existentes sem participar da política institucional?”, “De que maneira
os jovens podem participar mais da política?” devem abrir espaços para problematizações pelos próprios estudantes, sempre
mediadas pelo(a) professor(a);
7. Iniciar tempestade de ideias em sala de aula a partir de perguntas como “Quais são as demandas que mais importam aos
jovens?” e desmembrar para: “Essas pautas são pautas amplas ou específicas?”, “Por que elas são importantes para os
estudantes?”. Procure formas de incentivar os estudantes a discutirem e argumentarem sobre a relevância dessas demandas e
pautas sociais (seja como propor tal discussão dentro de uma roda de conversa mediada pelo professor ou outra organização)
1-Trabalho individual
2- Questionário
3- Trabalho coletivo
4- Registro descritivo
reflexivo
5-Produção de Texto
6-Observação
7-Portfólios
8- Pesquisa e debate.
Algumas questões podem conduzir a conversa: “Por que essa demanda é importante?” “Essa pauta é democrática?” “Como a
participação nesses movimentos ou luta por esses ideais o ajudaria a alcançar seus objetivos pessoais e profissionais”? É
importante realizar conexões entre tais pautas e o contexto existente na comunidade ou região;
8. (Realizar com o/a professor/a de Linguagens e suas Tecnologias) Analisar com os estudantes a Lei nº lei n°12.852, de 05 de
agosto de 2013, que institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das
políticas públicas de juventude e o Sistema Nacional de Juventude - SINAJUVE. Problematizar o acesso aos direitos por parte
da juventude a partir de algumas perguntas norteadoras, como: “Por que a existência de um estatuto com leis específicas para
a juventude?”, “Esses direitos estão garantidos ou é necessário lutar por eles?”, “Quais conexões é possível fazer entre o
Estatuto da Juventude e a realidade escolar?”, “Quais conexões é possível fazer entre o Estatuto da Juventude e a
comunidade em que vivo?”. Propõe-se utilizar dados, infográficos, tabelas e gráficos para que a análise seja subsidiada com
argumentos sólidos, abandonando-se o senso-comum. Os dados, a análise e a problematização devem ser produzidos entre
estudantes e professores. Em alguns momentos, a parte expositiva e orientadora ficará a cargo dos professores e, em outros
momentos, deve-se considerar tempos e espaços para os estudantes também exporem os dados e resultados alcançados.
4º BIMESTRE
Projeto Empreendedor de Impacto Local
Investigação
Científica
(EMIFCG01)
Identificar, selecionar,
processar e analisar
dados, fatos e
evidências com
curiosidade, atenção,
criticidade e ética,
inclusive utilizando o
apoio de tecnologias
digitais.
Processos Criativos
(EMIFCG05)
Questionar, modificar
e adaptar ideias
existentes e criar
propostas, obras ou
soluções criativas,
originais ou
inovadoras, avaliando
e assumindo riscos
para lidar com as
incertezas e colocá-
las em prática.
Mediação e
Intervenção
Sociocultural
(EMIFCG07)
Reconhecer e
analisar questões
sociais, culturais e
ambientais diversas,
identificando e
incorporando valores
importantes para si e
para o coletivo que
assegurem a tomada
de decisões
conscientes,
consequentes,
Investigação Científica
(EMIFCHS03) Selecionar
e sistematizar, com base
em estudos e/ou
pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo,
experimental etc.) em
fontes confiáveis,
informações sobre temas
e processos de natureza
histórica, social,
econômica, filosófica,
política e/ou cultural, em
âmbito local, regional,
nacional e/ou global,
identificando os diversos
pontos de vista e
posicionando-se
mediante argumentação,
com o cuidado de citar as
fontes dos recursos
utilizados na pesquisa e
buscando apresentar
conclusões com o uso de
diferentes mídias.
Processos Criativos
(EMIFCHS06) Propor e
testar soluções éticas,
estéticas, criativas e
inovadoras para
problemas reais
relacionados a temas e
processos de natureza
histórica, social,
econômica, filosófica,
política e/ou cultural, em
âmbito local, regional,
nacional e/ou global.
Mediação e Intervenção
Sociocultural
(EMIFCHS08) Selecionar
Neste bimestre,
não haverá
subtemas.
O trabalho
pedagógico será
direcionado pelas
etapas do
Projeto, conforme
é explicado no
anexo deste
documento, e
pelas habilidades
a seguir.
No 4º bimestre, haverá a culminância do trabalho sobre os ODS estudados nos quatro componentes deste Itinerário Formativo. O tema será
escolhido pelos professores e estudantes dentre as demandas e os problemas locais identificados durante as pesquisas, as discussões e o
levantamento de dados qualitativos e quantitativos realizados ao longo dos três primeiros bimestres. Assim, o Projeto Empreendedor de
Impacto Local pode focar em um ODS ou vários, uma vez que eles estão interconectados. Para que o Projeto seja realizado de forma
significativa, em tempo hábil e de modo que os estudantes alcancem o desenvolvimento de todas as competências/habilidades propostas, é
essencial que os professores de todos os quatro componentes e Coordenador(a) o planejem coletivamente antes do 4º bimestre, para que as
atividades não fiquem repetitivas, sobrepostas ou com prevalência de um ou outro componente curricular. No planejamento, as atividades terão
um caráter mais geral, uma vez que o tema ainda não foi escolhido pelos estudantes e professores. Os quatro professores deste aprofundamento
realizarão este Projeto em todas as aulas dedicadas a sua respectiva área de conhecimento. As 5 etapas de um Projeto deverão ser seguidas,
bem como observadas as estratégias de ensino e aprendizagem relacionadas a cada uma delas, considerando as habilidades associadas às
Competências Gerais da BNCC e as habilidades específicas associadas aos Eixos Estruturantes de cada área que devem ser alcançadas ao
final do bimestre. Após a escolha do tema, os professores e Coordenador(a) irão criar um painel (usando papel craft, cartolina, flip chart, um
software de gerenciamento de projetos como o Canvas) com informações sobre as atividades desenvolvidas, o dia em que foram trabalhadas e
quem foram os responsáveis por elas, de modo que docentes e discentes monitorem o cronograma e qualquer um dos quatro professores do
Itinerário possa dar sequência ao trabalho de onde ele foi parado, sem repetir atividades/etapas que já foram consolidadas e sem deixar de fazer
alguma ação necessária. Desse modo, os professores deverão marcar no painel qual atividade foi realizada em cada aula, de modo que o
professor da outra aula possa continuar o trabalho com aquela turma.
PROJETO EMPREENDEDOR DE IMPACTO LOCAL
Etapas do Projeto:
➢ Investigar: A primeira etapa do projeto compreende a apresentação de questões mobilizadoras associadas às necessidades, temas e/ou
problemas locais. As áreas de conhecimento apresentarão a proposta do Projeto Integrado de Impacto Local e da sua metodologia aos
estudantes, por meio de exposição de questões mobilizadoras atreladas às problemáticas das dimensões econômica, ambiental, social, política,
cultural e tecnológica dos ODS, que nortearão a primeira etapa do projeto. Lembrando que essas temáticas devem estar associadas às
necessidades, temas e/ou problemas reais.
➢ Descobrir: A segunda etapa consiste em definir e investigar os subtemas e/ou problema em grupos para a proposição de possíveis hipóteses
e causas. Momento de os estudantes realizarem uma imersão por meio de pesquisas, estudos, exploração, problematização e assimilação de
conceitos associados aos subtemas e/ou problemas locais para proposições de possíveis hipóteses e causas. Salienta-se que é importante que o
professor observe e auxilie os estudantes na problematização proposta para o Projeto Empreendedor de Impacto Local, que ele busque
estabelecer um elo entre a proposição de possíveis hipóteses e causas com o contexto em que os estudantes estão inseridos, promovendo um
maior engajamento dos estudantes e tornando a aprendizagem mais autêntica, relevante e significativa. No decorrer das pesquisas, os
estudantes são convidados a participarem de atividades como: clube de debate, oficinas, jogos e é essencial que eles façam anotações, coleta
de dados e registro por meio de imagens, textos e vídeos, para depois realizarem a análise dos dados para a exposição do trabalho final.
➢ Conectar: A terceira etapa compreende a integração entre os subtemas e/ou problemas locais com as possíveis proposições de soluções para
o modelo/protótipo. Neste momento, inicia-se a etapa de conexão com foco na integração entre as áreas de conhecimento, os estudantes serão
orientados a identificar os pontos de intersecção entre os conceitos dos subtemas/problemas e analisá-los sob diferentes perspectivas, a fim de
fazê-los convergir e integrar.
➢ Criar: A quarta etapa abrange a construção de um modelo/protótipo inter áreas para apresentar a solução do Projeto Empreendedor de
Impacto Local. Os estudantes terão a oportunidade de idear produtos através de modelos e/ou protótipo, para uma versão prévia do Projeto
Empreendedor de Impacto Local. A partir das ideias já confirmadas, é o momento de tirar a ideia do papel e seguir para um plano de ação para
vivenciar a parte prática: criar, testar e experienciar possibilidades desses modelos e protótipos. Nesta fase, é importante que os jovens possam
justificar as escolhas com base em critérios lógicos, por meio de dados e evidências científicas que respaldam as conclusões.
Ao final do bimestre,
os professores
avaliarão os
estudantes
coletivamente e
considerarão:
● O desenvolvimento
das habilidades
socioemocionais:
responsabilidade,
autoconhecimento,
respeito aos direitos
humanos e a regras,
tolerância,autonomia,
proatividade,
autodesenvolvimento,
criticidade;
● A participação e
engajamento dos
estudantes durante a
escolha do tema do
Projeto, pesquisas,
debates,proposições,
planejamento e
desenvolvimento das
etapas do Projeto;
● A desenvoltura,
durante o trabalho
individual e em
equipe, o espírito de
liderança, motivação,
flexibilidade;
● A capacidade dos
estudantes de
analisar o contexto
local, utilizar
conhecimentos
teóricos e científicos
para intervir na
sociedade local e
resolver problemas;
● As habilidades para
construir argumentos
colaborativas e
responsáveis.
(EMIFCG09)
Participar ativamente
da proposição,
implementação e
avaliação de solução
para problemas
socioculturais e/ou
ambientais em nível
local, regional,
nacional e/ou global,
corresponsabilizando
-se pela realização
de ações e projetos
voltados ao bem
comum.
Empreendedorismo
(EMIFCG11) Utilizar
estratégias de
planejamento,
organização e
empreendedorismo
para estabelecer e
adaptar metas,
identificar caminhos,
mobilizar apoios e
recursos, para
realizar projetos
pessoais e produtivos
com foco,
persistência e
efetividade.
e mobilizar
intencionalmente
conhecimentos e
recursos das Ciências
Humanas e Sociais
Aplicadas para propor
ações individuais e/ou
coletivas de mediação e
intervenção sobre
problemas de natureza
sociocultural e de
natureza ambiental, em
âmbito local, regional,
nacional e/ou global,
baseadas no respeito às
diferenças, na escuta, na
empatia e na
responsabilidade
socioambiental.
(EMIFCHS09) Propor e
testar estratégias de
mediação e intervenção
para resolver problemas
de natureza
sociocultural e de
natureza ambiental, em
âmbito local, regional,
nacional e/ou global,
relacionados às Ciências
Humanas e Sociais
Aplicadas.
Empreendedorismo
(EMIFCHS12)
Desenvolver projetos
pessoais ou produtivos,
utilizando as Ciências
Humanas e Sociais
Aplicadas para formular
propostas concretas,
articuladas com o projeto
de vida, em âmbito local,
regional, nacional e/ou
global.
➢ Refletir: A última etapa é o momento no qual os estudantes têm a possibilidade de refletir sobre o próprio processo de aprendizagem e, a
partir do feedback da turma e da comunidade, avaliar e validar a versão final. Após a versão preliminar definida, os estudantes serão convidados
a refletirem sobre as experiências vividas e como as soluções dadas para os subtemas e/ou problemas propostos podem ser aprimoradas,
considerando aspectos práticos, necessidade, cumprimento de requisitos. Nesta etapa, os estudantes deverão validar e aprimorar a versão para
que cada grupo de trabalho exponha o produto final do Projeto Empreendedor de Impacto Local. Sugere-se buscar, dentro do ambiente escolar,
espaços disponíveis para a realização da exposição final, que deve contemplar o trabalho colaborativo, o planejamento e a criação para as
soluções dos problemas propostos.
Estratégias de Ensino e Aprendizagem
Etapa Investigar 1. Propiciar uma apresentação dialogada sobre a proposta do Projeto Integrado de Impacto Local e sua metodologia para o
bimestre. Explicitar como será a integração entre o bimestre e as formas de avaliação e/ou registros pactuadas entre os docentes dos
componentes da Unidade Curricular; 2. Relembrar com os estudantes os subtemas que foram trabalhados ao longo dos três bimestres anteriores,
em todos os quatro componentes, bem como listar os principais dados, informações e conclusões resultantes das pesquisas, rodas de conversa,
análises de dados, proposições de intervenção que permitam que os estudantes façam uma leitura crítica da realidade local relacionadas às
problemáticas atreladas às dimensões econômicas, ambientais e sociais, política, cultural e tecnológica. Esses dados irão ancorar discursos e
práticas dos estudantes ao longo do desenvolvimento do Projeto 5 ; 3. Propor um momento para que os estudantes possam fazer recorte do
tema e/ou problema a partir de uma necessidade local ou do interesse dos estudantes, dentre as problemáticas locais relativas aos subtemas dos
componentes do Itinerário. O foco precisa ser claro em como esse tema ou problema se relaciona com as áreas do conhecimento que serão
trabalhadas; 4. Agrupar os estudantes da turma e propiciar um momento de reflexão para que possam, a partir de questões mobilizadoras, fazer
uma análise de propostas de recortes de subtemas e/ou problema local, tais como: Qual o problema identificado? (o que de fato aconteceu ou
está acontecendo?) Quais as possíveis causas? (quais os fatores que influenciaram para que a situação ocorresse?) Quem foi impactado? (quais
as pessoas ou grupos foram impactadas direta ou indiretamente pela situação?) Quais as consequências? (quais foram os efeitos observáveis e
mensuráveis nas pessoas impactadas). Etapa Descobrir 1. Listar as possíveis hipóteses para os respectivos subtemas e/ou problemas sugeridos
pelos estudantes, a partir da reflexão das questões mobilizadoras; 2. Elaborar um mapa mental, com os estudantes, que os instigue a refletirem
sobre as possíveis questões atreladas aos subtemas e/ou problemas escolhidos e elencar características, informações, subsídios que qualificam
as propostas e proposições práticas; 3. Fomentar o pensamento crítico e criativo dos estudantes, por meio de rodas de conversa, debates para
verificar as melhores possibilidades de hipóteses elencadas pelos estudantes para o desenvolvimento do trabalho em equipe; 4. Propor
atividades de investigação, exploração, problematização, argumentação e assimilação de conceitos, por meio de um bom repertório teórico e por
clubes de leitura e de debates, oficinas, quizz ou outros jogos, simulados, de acordo com os subtemas escolhidos pelos estudantes. Subsidiar os
estudantes com materiais de apoio como livros, artigos, jornais, revistas, vídeos, podcasts, para que possam realizar pesquisas, obter novos
dados, aprender e apreender conhecimentos; 5. Relacionar os subtemas e/ou problemas definidos pelos estudantes com as origens, causas,
impactos identificados nos estudos das possíveis hipóteses, listar e definir as proposições de soluções para a proposta do Projeto Empreendedor
de Impacto Local; 6. Estabelecer um cronograma com datas, definindo cada etapa do projeto a partir do subtemas e/ou problemas definidos
pelos estudantes. Etapa Conectar 1. Identificar os pontos de intersecção entre os conceitos dos subtemas/problemas abordados nas diferentes
áreas de conhecimentos e analisá-los sob diferentes perspectiva a fim de fazê-los integrarem e convergirem; 2. Elaborar, com os estudantes,
uma tabela comparativa para decomposição dos subtemas e/ou problemas alinhados às possibilidades de soluções definidoras do
modelo/protótipo; 3. Orientar os estudantes durante escolha das explicações e soluções propostas por eles para os problemas; 4. Planejar o
modelo/protótipo com ações, cronograma, divisão de responsabilidades, atores envolvidos, recursos e materiais que serão necessários para que
os estudantes possam apresentar suas proposições de solução para o modelo/protótipo; 5. Apresentar os esboços e desenhos já definidos para
a solução dos subtemas e/ou problemas e auxiliar os estudantes a criarem uma versão preliminar do modelo/protótipo. Etapa Criar 1. Solicitar
aos estudantes que façam uma prototipagem no papel, a qual os permita o teste e a validação do modelo/protótipo. Se a escola possuir
laboratório ou os estudantes tiverem acesso a recursos tecnológicos, pode-se usar aplicativos ou plataformas gratuitas como tinkercad; 2. Propor
um momento de reflexão sobre os elementos essenciais do modelo/protótipo: nome e versão, nível do modelo/protótipo (conceito e se funciona
como real), ideias que sustentam a proposta, o porquê (qual o desafio que motivou a criação do modelo/protótipo), para quem se destina o
modelo/protótipo, o que é (caso seja factível a materialização do modelo/protótipo, como ele se materializa, quais os impactos e resultados se
espera após a implementação); 3. Selecionar materiais e ferramentas para tornar o modelo/protótipo em realidade; 4. Vivenciar a etapa Criar
(testar, experienciar, avaliar, prever) para aprimoramento das propostas de solução; 5. Criar uma tabela de critérios e raciocínio lógico, para se ter
uma estrutura de pensamentos capazes de justificar e alcançar a resolução do subtema/problema, para se analisar e avaliar as propostas,
verificando se elas são factíveis ou não; 6. Intervir na validação das propostas, fornecendo feedback aos estudantes; 7. Compartilhar com os
estudantes de outras turmas a versão preliminar do modelo e/ou protótipo para descobrir benefícios e problemas da proposta. Etapa Refletir 1.
Comunicar membros da comunidade escolar a proposta do Projeto Empreendedor de Impacto Local para obter feedbacks e após a avaliação,
remodelar o que for necessário; 2. Elaborar a versão final do modelo/protótipo. Nesta etapa, é importante que os estudantes saibam descrever,
de forma breve, como a solução proposta funciona, elencar as principais características da solução e propor estratégias das quais a comunidade
escolar pode participar; 3. Articular parcerias com a comunidade escolar para a concretização da proposta elaborada; 4. Implementar a proposta
e planejar as etapas da exposição do trabalho final: formato da apresentação, local, nome, público e montagem e demais; 5. Selecionar o que
será compartilhado (conteúdo), os registros realizados durante todo o projeto e outros que considerar relevante para a exposição; 6. Divulgar o
modelo/protótipo Empreendedor de Impacto Local elaborado pelos estudantes.
coerentes e defendê-
los, utilizar diferentes
meios, recursos,
linguagens e mídias
para difundir ideias e
soluções.
Autoavaliação
Por sua vez, o
estudante também
fará sua
autoavaliação,
considerando:
● As atividades Inter
áreas propiciaram
momentos para
questionar, modificar
e adaptar ideias,
assim como para
criar propostas ou
soluções criativas e
inovadoras?
● A minha
participação e
vivência em cada
etapa e tarefa
proposta foi realizada
de forma proativa,
responsável e
engajada?
● Quais foram as
minhas maiores
dificuldades para
trabalhar em equipe?
Como posso superá-
las?
● Qual o maior
aprendizado durante
a Etapa Criar?
● O Projeto foi bem
apresentado para a
comunidade escolar?
● Quais os principais
benefícios das etapas
da primeira
apresentação e de
feedback para
modelar a versão
final?
● Ao experienciar as
● Qual a importância
de compartilhar o
produto final? Qual
parte foi a mais
interessante?
● O projeto proposto
pelo grupo alcançou
seus objetivos e
sensibilizou a
comunidade escolar?

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  • 1. SRE Campo Belo Governo de Minas Gerais Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais Planejamento Anual Humanidades e Ciências Sociais - EMTI 2023 Unidade Curricular: Atividades Integradoras Ano de escolaridade /Modalidade: 2º ano EMTI Componente Curricular: Humanidades e Ciências Sociais Professor: Breno Neves Da Silva HABILIDADE FOCO (o conteúdo da competência) CAPACIDADES (desdobramento das habilidades em objetivos específicos) Objetos de Conhecimento Recursos Didáticos-Metodológicos (Estratégias de Ensino Aprendizagem) Procedimentos de AVALIAÇÃO 1º BIMESTRE Conceitos, índices e direitos INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA EMIFCG02 - Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade. EMIFCG07 - Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis. INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA EMIFCHS01 -Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias. EMIFCHS03 - Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo,experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias. ➢ Agenda 2030 e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) ➢ Estudo e discussão sobre Erradicação da Pobreza e Redução das Desigualdades ➢ Conceitos básicos: ○ Marcadores sociais ○ Minorias ○ Ações afirmativas ○ Índices: IDH, GINI, PIB, mortalidade infantil, taxa de natalidade, expectativa de vida e outros indicadores ○ Direitos humanos como norte para soluções de problemas e conquistas sociais 1. Pesquisar sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS); 2. Realizar estudo, análise e interpretação de indicadores oficiais referentes às condições de vida, desigualdades e pobreza no Brasil. Sugere-se, para essa atividade, consulta de indicadores e estudos disponíveis no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponível em:https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/condicoes-de-vida- desigualdade-e-pobreza.html, no site do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA- https://www.ipea.gov.br/portal/) e Fundação Getúlio Vargas (FGV - https://portal.fgv.br/), dentre outros. Outras bases de dados podem ser exploradas a partir da definição do professor deste componente; 3. Após a consulta dos dados sobre pobreza e desigualdade, propõe-se um trabalho de interpretação. Usar as questões-chave: “O que esses dados podem nos dizer?”, “Quais as possíveis causas e consequências relacionados a esses dados?”, “Com que outros dados posso relacioná-los”, etc. Se as informações abordarem taxas e índices, como natalidade, mortalidade, fecundidade, expectativa de vida, é importante que os estudantes compreendam o que significa cada um. Usar as questões- chave: “Como funciona certa taxa e/ou índice?”, “Como devemos interpretá-los?”, “O que eles representam?”, “Qual a relação desses dados com a pobreza e a desigualdade?”. Os estudantes podem investigar, selecionar, demonstrar e explicar tais informações em sala de aula, processo que pode ser feito a partir de uma distribuição em grupos de pesquisa e posterior apresentação em classe ou o professor pode apresentar dados, gráficos, tabelas e construir a interpretação em sala de aula junto com os estudantes; 4. Realizar debates a partir de sessões comentadas de filmes e documentários de forma a promover o conhecimento e a reflexão sobre as temáticas trabalhadas. Algumas sugestões: ○ Ilha das Flores, curta-metragem de Jorge Furtado: https://www.youtube.com/watch?v=Xxuei6Br6Fg ○ Doméstica, longa-metragem de Gabriel Mascaro: https://www.youtube.com/watch?v=Se5QUGucJMA ○ Um lugar ao sol, longa-metragem de Gabriel Mascaro: https://www.youtube.com/watch?v=0hiOpv07_ks ○ Que horas ela volta, longa-metragem de Anna Muylaert: https://www.youtube.com/watch?v=QtAsqNqZEIY&t=1s ○ Cine Marrocos, longa-metragem de Ricardo Calil: https://www.youtube.com/watch?v=4MCPrwlcf5o ○ Vida Maria, de curta-metragem de animação de Márcio Ramos: https://www.youtube.com/watch?v=yFpoG_htum4 5. Leitura e produção de textos envolvendo a temática abordada. Algumas sugestões: ○ Pagpag - a comida reciclada do lixo, matéria jornalística e mini-doc: https://www.bbc.com/portuguese/43205682 ○ Quarto de despejo, livro de Carolina Maria de Jesus: http://dpid.cidadaopg.sp.gov.br/pde/arquivos/1623677495235~Quarto%20de%20Despejo%20-%20Maria%20Carolina%20de%20Jesus.pdf.pdf 6. Solicitar que os estudantes discutam sobre alguns direitos humanos que julgam conhecer. Posteriormente, debater algumas questões: “Todos os direitos citados por vocês fazem parte da DUDH?”, “Por que sabemos tão pouco sobre nossos direitos básicos?”. Propor que os estudantes façam uma rápida pesquisa com os discentes de outras turmas ou com familiares, perguntando-os quais direitos humanos conhecem e apresentarem os resultados em sala de aula. Com as respostas consolidadas, seguir com a apresentação mais sucinta dos trinta direitos humanos, por meio do vídeo “A história dos direitos humanos'' (disponível em https://www.youtube.com/watch?v=uCnIKEOtbfc&t=272s), o qual parte da mesma premissa: “Quais os direitos humanos que você conhece?”, vídeo-animação que faz um resgate histórico da construção dos direitos humanos até os dias atuais. Importante: a proposta de trabalhar direitos humanos, neste momento, está no estabelecimento de um norte sobre os objetivos mínimos de dignidade que todos devem alcançar e, ao mesmo tempo, balizar as possíveis propostas de soluções de problemas relacionados ao projeto final, os quais devem respeitar os direitos humanos; 1- Produção de cartazes e/ou vídeos. 2- Escrita de um texto dissertativo ético, crítico e argumentativo, abordando os temas discutidos no bimestre. 3- Participação dos estudantes nos estudos, pesquisas e debates propostos para o bimestre. Verificar: 4-Se o estudante compreendeu o cenário brasileiro quanto aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 1 e 10. 5-Se o estudante consegue realizar de forma autônoma pesquisas em sites oficiais, tratar e analisar dados coletados sobre as temáticas propostas. 6- Se o estudante expressa por escrito e oralmente, de forma autônoma, com argumentos embasados em referências científicas sobre os temas tratados. Se o estudante desenvolveu uma reflexão crítica sobre o tema.
  • 2. 2º BIMESTRE Pobreza e acesso à renda Processos Criativos EMIFCG05 - Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá- las em prática. Mediação e Intervenção Sociocultural EMIFCG08 - Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade. Empreendedorismo EMIFCG12 - Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã. Investigação Científica EMIFCHS01 – Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias. EMIFCHS02 - Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica. Processos Criativos EMIFCHS04 - Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global. Mediação e Intervenção Sociocultural EMIFCHS08 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou ➢ As dimensões da pobreza extrema no Brasil e no mundo ○ Mobilidade social, persistência de renda e persistência da pobreza ○ Sistemas de proteção social e programas e políticas de erradicação da pobreza extrema e proteção à vulnerabilidade ○ Políticas e propostas de transferência de renda e enfrentamento das desigualdades ○ Direito à terra, à propriedade e aos recursos naturais ➢ Trabalho, direitos e precarização desses elementos ○ Trabalho digno e decente ○ Igualdade na remuneração do trabalho ○ Trabalho infantil e trabalho análogo à escravidão 1. Apresentar dados e outras informações que versem sobre mobilidade social e persistência de renda, procurando estabelecer como a pobreza persiste ao longo dos tempos. Uma sugestão de apoio está no estudo com famílias tradicionais italianas, apresentado em formato de notícia: https://exame.com/economia/familias-mais-ricas-de-florenca-sao-as-mesmas-em-1427-e-2011/. Como complemento, a matéria jornalística da BBC-Brasil ajuda na compreensão de características da persistência de renda e falta de mobilidade social no Brasil: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44489766; 2. Após a leitura e discussão sobre as duas reportagens, tratar conceitualmente algumas das teorias científicas das humanidades que abordam esses temas, como Capital Social e a importância das redes de conexões sociais para a mobilidade social; o conceitos de castas ainda existentes em alguns países; a problematização da meritocracia como algo real e disponível a todos no mundo de hoje; a relação entre mobilidade social/persistência de renda e a geografia (local de moradia, acesso à educação e acesso a oportunidades de renda); 3. Convidar os estudantes a pesquisarem e apresentarem programas de proteção social e políticas de erradicação da pobreza. Podem ser pesquisados e apresentados programas e políticas no Brasil e em outros países. Programas de apoio à saúde, insegurança alimentar, seguro desemprego são apenas alguns exemplos de proteção social. Programas como Natal Sem Fome, Bolsa-Família, Auxílio-Brasil, entre outros, também devem ser apresentados em seu contexto: o que é, quem tem direito a eles, importância, críticas, pontos de melhorias; 4. Discutir políticas e propostas de transferência de renda, como o Renda Mínima, taxação de grandes fortunas. A experiência da Finlândia e da Espanha podem ser apresentadas e gerar debates que propiciem pensar sobre outras possibilidades que sequer fazem parte da imaginação dos estudantes (https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/10/teste-com-renda-basica-na-finlandia- teve-pouco-efeito-no-emprego-mas-ganho-de-bem-estar.shtml). É importante pensar em algumas questões como o impacto dessas políticas na procura e geração de emprego, na melhoria educacional, nas contrapartidas para ter acesso a elas, nas relações sociais, etc. Também é interessante pensar em outras possibilidades que envolvem, de forma direta ou indireta, a renda: a importância do imposto de renda para política distributiva, transporte gratuito (passe-livre), distribuição de remédios (Farmácia Popular), entre outros. Como sugestão, um material organizado sobre políticas de transferência de renda pode ser encontrado aqui: https://www.dmtemdebate.com.br/em-um-mapa-todos-os-experimentos-com-renda-basica/; 5. Organizar roda de conversa ou seminários e debater sobre a função social da terra, a relação da terra com o capital e a necessidade de preservar o meio ambiente. As discussões podem ser direcionadas por perguntas norteadoras como: “O direito à terra é apenas uma questão de posse e de propriedade legal ou a terra também possui uma função social que deve ser respeitada?”, “Qual é a função social da terra?”, “Como a função social da terra consta em nossa Constituição?”, “Proprietários de terra podem fazer o que quiserem com ela ou há limites?”, “O que são latifúndios e super latifúndios?”. Deve-se discutir a associação de um dos direitos fundamentais da organização social/econômica/política - o direito à propriedade - frente à dimensão coletiva e desigual em que estamos inseridos. 6. Propor uma discussão sobre o que os estudantes consideram como trabalho decente. Questões-chave podem ser usadas, como “Qual a importância da educação no processo de construção e conquista de empregos dignos?”, “Por que as diferenças salariais com marcadores de raça e gênero acontecem e qual a importância de se buscar soluções para esses problemas?”; “O que é trabalho análogo à escravidão. Quais os exemplos atuais?”. Obs.: A produção da indústria têxtil e a produção agrária podem fornecer exemplos reais e são facilmente encontrados em jornais e revistas, podendo ser explorados pelo professor e estudantes. Também abrem oportunidade para se conectar as relações entre o trabalho análogo à escravidão com produção, lucro excessivo e ética. Sugestões de material de apoio: ○ Desabamento em Bangladesh revela lado obscuro da indústria de roupas, da BBC Brasil: https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/04/130428_bangladesh_tragedia_lado_obscuro ○ Este estudo produzido pelo IPEA, apesar de possuir mais de uma década, fornece imagens e gráficos que podem subsidiar boas discussões sobre diferenças salariais, a partir de marcadores, e proposta de investigação de dados mais atuais: https://www.ipea.gov.br/retrato/indicadores_pobreza_distribuicao_desigualdade_renda.html; 7. Trazer questões como: “Por que as leis trabalhistas surgiram?”, “Qual era o contexto anterior a elas?”, “Qual o papel dos sindicatos?”, “Como a globalização interferiu na produção e na oferta de trabalho?”, “É possível fazer uma relação entre a pós- modernidade e as novas relações de trabalho?”, “As relações de trabalho estão mais fluídas?” História, Geografia, Sociologia e Filosofia sempre abordaram as relações de trabalho a partir de uma ótica mais específica, o que pode ser discutido mais aprofundadamente neste momento. Sugestão de material de apoio: ○ Uma breve história dos direitos trabalhistas: https://guiadoestudante.abril.com.br/coluna/atualidades-vestibular/uma-breve-historia-dos- direitos-trabalhistas/ ○ No futuro haverá trabalho, mas não necessariamente emprego, de O Estado de São Paulo: https://infograficos.estadao.com.br/focas/planeje-sua-vida/no-futuro-havera-trabalho-mas-nao-necessariamente-emprego 8. Terceirização, uberização e precarização do trabalho são temas que podem ser trabalhados em sala de aula de forma específica ou permeados pelo debate da dimensão das relações de trabalho mediadas por tecnologias. Algumas perguntas 1- Trabalho individual 2- Questionário 3- Trabalho coletivo 4- Registro descritivo reflexivo 5- Produção de Texto 6-Observação 7- Portfólios 8- Produção de vídeo coletivo 9-Pesquisa e debate 10- Trabalho informativo em outras turmas da escola
  • 3. coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental. Empreendedorismo EMIFCHS10 - Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas podem ser utilizadas na concretização de projetos pessoais ou produtivos, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, considerando as diversas tecnologias disponíveis, os impactos socioambientais, os direitos humanos e a promoção da cidadania. motivadoras podem ser feitas para que os estudantes tentem encontrar respostas e fazer conexões entre essas relações de trabalho e o contexto social, econômico e político no qual estamos inseridos no mundo atual: “Se a vaga de emprego existe, por que terceirizá-la?”; “Por que a terceirização gera economia de custos às empresas?”; “Quem ganha e quem perde com a terceirização?”; “Terceirizar abre vagas de empregos?”; “Terceirizar aumenta a produtividade?”; “Por que empregados terceirizados estão mais associados a acidentes de trabalho?”. Como subsídio, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) oferece diversos estudos sobre o tema e alguns deles com gráficos capazes de fornecer uma boa perspectiva de análise em sala de aula: destacamos o material “Terceirização do Trabalho no Brasil - novas e distintas perspectivas para o debate”, de 2018, disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8258/1/Terceiriza%C3%A7%C3%A3o%20do%20trabalho%20no%20Brasil_novas%20e%20distinta s%20perspectivas%20para%20o%20debate.pdf; 9. Trabalhar dados e gráficos do estudo do IPEA (estratégia acima) como, por exemplo, a relação entre terceirização e rotatividade e as profissões mais diretamente suscetíveis a serem terceirizadas. Pergunta norteadora: “Quais os possíveis motivos para que isso aconteça?” pode orientar a escrita de uma revista em quadrinhos ou outra produção imagética que aborde as novas relações de trabalho, como a precarização, a uberização, os novos contratos rápidos e por demanda, dentre outros temas; 10. Realizar visitas a instituições oficiais e entidades de combate à pobreza, bem como a agrupamentos produtivos, acampamentos, ocupações, coletivos organizados, instituições não-governamentais, diretórios estudantis e movimentos sociais cujo trabalho perpassa a temática abordada. Além das visitas, representantes dessas organizações/instituições podem ser convidados para falar sobre o tema dentro da escola.
  • 4. 3º BIMESTRE Desigualdades e cidadania Investigação Científica EMIFCG03 – Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos. Processos Criativos EMIFCG04 – Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade. Mediação e Intervenção Sociocultural EMIFCG08 - Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade. Investigação Científica EMIFCHS03 - Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias. Processos Criativos EMIFCHS04 - Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local,regional, nacional e/ou global. Mediação e Intervenção Sociocultural EMIFCHS07 - Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, com base em fenômenos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. ➢ Estudo das desigualdades a partir de marcadores sociais: raça, gênero, idade, nível educacional e outros ○ Análise de dados e indicadores de inclusão social, econômica e política por idade, sexo, raça, origem, religião ○ Relação entre desigualdade e o exercício da cidadania ○ Relação entre desigualdade e violência ○ Migração: movimentos que impactam a desigualdade, suas causas e consequências ➢ Educação ○ Relação entre educação e o exercício da cidadania ○ Abandono e evasão escolar como problemas de políticas para juventude ○ Ações afirmativas, inclusão social, acesso e permanência no ensino superior ➢ Representação cidadã ○ Participação dos jovens na política institucional ○ Direitos à saúde, educação, trabalho, meio ambiente e outros 1. Retomar alguns dados e índices abordados no primeiro bimestre para aprofundá-los neste momento, como o GINI e o IDH. Além de recordar/reforçar o que esses indicadores buscam representar numericamente, é importante que eles sejam efetivamente aprofundados em sala de aula a partir de análises mais pormenorizadas, incluindo dados nacionais, estadual (MG) e do município/região em que a escola está situada. Propomos trabalhar com esses índices por meio de uma perspectiva espacial. Para isso, sugerimos a exibição do vídeo BH Vista de cima, que tem aproximadamente dois minutos, o qual apresenta de forma muito visual algumas discrepâncias gritantes entre bairros de uma mesma cidade. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=F161PwDa--U). 2. Trabalhar marcadores sociais e espacialidade por meio de informações visuais como a dos três links abaixo que trazem mapas e tabelas sobre a frequência dos estudantes na USP (Universidade de São Paulo) e o número de leitos (UTI) em Minas Gerais. A partir dos dados, discutir possíveis respostas do porquê dessa situação, quais soluções podem ser sugeridas e como reagir a fatos como esses. Os links são: ○ Gênero: https://desigualdadesespaciais.wordpress.com/2016/02/18/distribuicao-por-genero-nos-cursos-dausp/ ○ Raça: https://desigualdadesespaciais.wordpress.com/2015/12/09/onde-estao-os-negros-na-usp/ ○ Saúde (além de MG, há mapas separados por microrregiões mineiras): https://www2.ifmg.edu.br/santaluzia/noticias/estudo- desenvolvido-pelo-ifmg-revela-que-90-das-cidades-mineiras-nao-tem-leitos-de-uti 3. (Realizar com o/a professor/a de Linguagens e suas Tecnologias) Conceituar Sociabilidade Violenta. Esse conceito é fundamental para que possa ser compreendida a importância da educação frente às violências encontradas em nossa sociedade. Entre elas, as mortes por motivos fúteis, os crimes passionais, violência doméstica e a mortalidade de adolescentes e adultos jovens brasileiros. Como material de apoio, sugere-se a utilização de duas matérias jornalísticas de outros estados (SP e MT) que podem, ao mesmo tempo, abrir espaço de discussão e suscitar o interesse por pesquisa sobre Minas Gerais. Também é disponibilizado um estudo acerca da letalidade infanto-juvenil que possui dados e gráficos sobre a situação brasileira e que podem balizar o desenvolvimento do tema em sala de aula. ○ Letalidade infanto-juvenil: dados da violência e políticas públicas existentes: chromeextension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de- conteudo/consultorias/conada/letalidade-infanto-juvenil-dados-da-violencia-e-politicas-publicas-existentes. ○ Em SP, 83% dos homicídios são por motivos fúteis ou por impulso: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/11/em-sp-83-dos- homicidios-sao-por-motivos-futeis-ou-por-impulso-diz-mp.html. ○ Brigas por motivo fútil e disputa entre criminosos são maiores causas de morte em MT: http://www.sesp.mt.gov.br/-/brigas- por-motivo-futil-e-disputa-entre-criminosos-sao-maiores-causas-de-morte-em-mt. 4. Compreender as dinâmicas do fluxo migratório e seus impactos na organização social, econômica e política de uma cidade e/ou região. Esse subtema se conecta com outros subtemas deste componente curricular, como violência, trabalho análogo à escravidão e acesso a serviços e direitos básicos. Perguntas como “Quais são os motivos principais associados à migração de pessoas?”; “Há políticas que controlam a migração de pessoas?”, “O que produção e economia tem a ver com isso?”; “Quais os direitos dos imigrantes?” são algumas das questões norteadoras para serem discutidas em sala de aula. A exibição do filme “Era o Hotel Cambridge” (2016), de Eliane Caffé, e a série “Ser Brasil - migrantes e refugiados”, que está dividida em pequenos episódios curtos (cerca de 3 min cada), podem compor um material importante para compreender não apenas as temáticas envolvidas com migrações, mas aproximar o olhar dos estudantes a alguns personagens reais e suas histórias, tornando o estudo mais empático e humano (o 1º vídeo de “Ser Brasil” está disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt- br/assuntos/proteja/videos/serie-ser-brasil-migrantes-e-refugiados-1o-video ); 5. (Realizar com o/a professor/a de Linguagens e suas Tecnologias) Abordar a educação como algo a ser problematizado, discutido e passível de mudanças a partir de propostas que considerem a realidade, perspectivas e expectativas dos estudantes. Neste momento, propõe-se a exibição de uma série de filmes que têm o ensino escolar como sua principal pauta. É possível fazer sessões comentadas e/ou trazer momentos mais significativos vividos pelos estudantes para sala de aula, caso seja ofertado a opção de assistirem fora da escola: ○ Quando sinto que já sei, de Anderson Lima/Antonio Lovato/Raul Perez: https://www.youtube.com/watch?v=HX6P6P3x1Qg ○ Nunca me sonharam, de Cacau Rhoden : https://www.youtube.com/watch?v=KB-GVV68U5s ○ Pro dia Nascer Feliz, de João Jardim : https://www.youtube.com/watch?v=qjkpDCoa-e4 6. Discutir a participação dos jovens na política institucionalizada e analisá-la, a partir de dados disponíveis em sites públicos, como o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE https://sig.tse.jus.br/ords/dwapr/seai/r/sigeleicao/home?session=203088494739123. Perguntas mobilizadoras como “Votar é importante?”, “Vocês consideram que os partidos são espaços de representação? Por quê?”, “É possível conquistar novos direitos ou manter os existentes sem participar da política institucional?”, “De que maneira os jovens podem participar mais da política?” devem abrir espaços para problematizações pelos próprios estudantes, sempre mediadas pelo(a) professor(a); 7. Iniciar tempestade de ideias em sala de aula a partir de perguntas como “Quais são as demandas que mais importam aos jovens?” e desmembrar para: “Essas pautas são pautas amplas ou específicas?”, “Por que elas são importantes para os estudantes?”. Procure formas de incentivar os estudantes a discutirem e argumentarem sobre a relevância dessas demandas e pautas sociais (seja como propor tal discussão dentro de uma roda de conversa mediada pelo professor ou outra organização) 1-Trabalho individual 2- Questionário 3- Trabalho coletivo 4- Registro descritivo reflexivo 5-Produção de Texto 6-Observação 7-Portfólios 8- Pesquisa e debate.
  • 5. Algumas questões podem conduzir a conversa: “Por que essa demanda é importante?” “Essa pauta é democrática?” “Como a participação nesses movimentos ou luta por esses ideais o ajudaria a alcançar seus objetivos pessoais e profissionais”? É importante realizar conexões entre tais pautas e o contexto existente na comunidade ou região; 8. (Realizar com o/a professor/a de Linguagens e suas Tecnologias) Analisar com os estudantes a Lei nº lei n°12.852, de 05 de agosto de 2013, que institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas de juventude e o Sistema Nacional de Juventude - SINAJUVE. Problematizar o acesso aos direitos por parte da juventude a partir de algumas perguntas norteadoras, como: “Por que a existência de um estatuto com leis específicas para a juventude?”, “Esses direitos estão garantidos ou é necessário lutar por eles?”, “Quais conexões é possível fazer entre o Estatuto da Juventude e a realidade escolar?”, “Quais conexões é possível fazer entre o Estatuto da Juventude e a comunidade em que vivo?”. Propõe-se utilizar dados, infográficos, tabelas e gráficos para que a análise seja subsidiada com argumentos sólidos, abandonando-se o senso-comum. Os dados, a análise e a problematização devem ser produzidos entre estudantes e professores. Em alguns momentos, a parte expositiva e orientadora ficará a cargo dos professores e, em outros momentos, deve-se considerar tempos e espaços para os estudantes também exporem os dados e resultados alcançados. 4º BIMESTRE Projeto Empreendedor de Impacto Local Investigação Científica (EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais. Processos Criativos (EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá- las em prática. Mediação e Intervenção Sociocultural (EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, Investigação Científica (EMIFCHS03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias. Processos Criativos (EMIFCHS06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global. Mediação e Intervenção Sociocultural (EMIFCHS08) Selecionar Neste bimestre, não haverá subtemas. O trabalho pedagógico será direcionado pelas etapas do Projeto, conforme é explicado no anexo deste documento, e pelas habilidades a seguir. No 4º bimestre, haverá a culminância do trabalho sobre os ODS estudados nos quatro componentes deste Itinerário Formativo. O tema será escolhido pelos professores e estudantes dentre as demandas e os problemas locais identificados durante as pesquisas, as discussões e o levantamento de dados qualitativos e quantitativos realizados ao longo dos três primeiros bimestres. Assim, o Projeto Empreendedor de Impacto Local pode focar em um ODS ou vários, uma vez que eles estão interconectados. Para que o Projeto seja realizado de forma significativa, em tempo hábil e de modo que os estudantes alcancem o desenvolvimento de todas as competências/habilidades propostas, é essencial que os professores de todos os quatro componentes e Coordenador(a) o planejem coletivamente antes do 4º bimestre, para que as atividades não fiquem repetitivas, sobrepostas ou com prevalência de um ou outro componente curricular. No planejamento, as atividades terão um caráter mais geral, uma vez que o tema ainda não foi escolhido pelos estudantes e professores. Os quatro professores deste aprofundamento realizarão este Projeto em todas as aulas dedicadas a sua respectiva área de conhecimento. As 5 etapas de um Projeto deverão ser seguidas, bem como observadas as estratégias de ensino e aprendizagem relacionadas a cada uma delas, considerando as habilidades associadas às Competências Gerais da BNCC e as habilidades específicas associadas aos Eixos Estruturantes de cada área que devem ser alcançadas ao final do bimestre. Após a escolha do tema, os professores e Coordenador(a) irão criar um painel (usando papel craft, cartolina, flip chart, um software de gerenciamento de projetos como o Canvas) com informações sobre as atividades desenvolvidas, o dia em que foram trabalhadas e quem foram os responsáveis por elas, de modo que docentes e discentes monitorem o cronograma e qualquer um dos quatro professores do Itinerário possa dar sequência ao trabalho de onde ele foi parado, sem repetir atividades/etapas que já foram consolidadas e sem deixar de fazer alguma ação necessária. Desse modo, os professores deverão marcar no painel qual atividade foi realizada em cada aula, de modo que o professor da outra aula possa continuar o trabalho com aquela turma. PROJETO EMPREENDEDOR DE IMPACTO LOCAL Etapas do Projeto: ➢ Investigar: A primeira etapa do projeto compreende a apresentação de questões mobilizadoras associadas às necessidades, temas e/ou problemas locais. As áreas de conhecimento apresentarão a proposta do Projeto Integrado de Impacto Local e da sua metodologia aos estudantes, por meio de exposição de questões mobilizadoras atreladas às problemáticas das dimensões econômica, ambiental, social, política, cultural e tecnológica dos ODS, que nortearão a primeira etapa do projeto. Lembrando que essas temáticas devem estar associadas às necessidades, temas e/ou problemas reais. ➢ Descobrir: A segunda etapa consiste em definir e investigar os subtemas e/ou problema em grupos para a proposição de possíveis hipóteses e causas. Momento de os estudantes realizarem uma imersão por meio de pesquisas, estudos, exploração, problematização e assimilação de conceitos associados aos subtemas e/ou problemas locais para proposições de possíveis hipóteses e causas. Salienta-se que é importante que o professor observe e auxilie os estudantes na problematização proposta para o Projeto Empreendedor de Impacto Local, que ele busque estabelecer um elo entre a proposição de possíveis hipóteses e causas com o contexto em que os estudantes estão inseridos, promovendo um maior engajamento dos estudantes e tornando a aprendizagem mais autêntica, relevante e significativa. No decorrer das pesquisas, os estudantes são convidados a participarem de atividades como: clube de debate, oficinas, jogos e é essencial que eles façam anotações, coleta de dados e registro por meio de imagens, textos e vídeos, para depois realizarem a análise dos dados para a exposição do trabalho final. ➢ Conectar: A terceira etapa compreende a integração entre os subtemas e/ou problemas locais com as possíveis proposições de soluções para o modelo/protótipo. Neste momento, inicia-se a etapa de conexão com foco na integração entre as áreas de conhecimento, os estudantes serão orientados a identificar os pontos de intersecção entre os conceitos dos subtemas/problemas e analisá-los sob diferentes perspectivas, a fim de fazê-los convergir e integrar. ➢ Criar: A quarta etapa abrange a construção de um modelo/protótipo inter áreas para apresentar a solução do Projeto Empreendedor de Impacto Local. Os estudantes terão a oportunidade de idear produtos através de modelos e/ou protótipo, para uma versão prévia do Projeto Empreendedor de Impacto Local. A partir das ideias já confirmadas, é o momento de tirar a ideia do papel e seguir para um plano de ação para vivenciar a parte prática: criar, testar e experienciar possibilidades desses modelos e protótipos. Nesta fase, é importante que os jovens possam justificar as escolhas com base em critérios lógicos, por meio de dados e evidências científicas que respaldam as conclusões. Ao final do bimestre, os professores avaliarão os estudantes coletivamente e considerarão: ● O desenvolvimento das habilidades socioemocionais: responsabilidade, autoconhecimento, respeito aos direitos humanos e a regras, tolerância,autonomia, proatividade, autodesenvolvimento, criticidade; ● A participação e engajamento dos estudantes durante a escolha do tema do Projeto, pesquisas, debates,proposições, planejamento e desenvolvimento das etapas do Projeto; ● A desenvoltura, durante o trabalho individual e em equipe, o espírito de liderança, motivação, flexibilidade; ● A capacidade dos estudantes de analisar o contexto local, utilizar conhecimentos teóricos e científicos para intervir na sociedade local e resolver problemas; ● As habilidades para construir argumentos
  • 6. colaborativas e responsáveis. (EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando -se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum. Empreendedorismo (EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade. e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental. (EMIFCHS09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Empreendedorismo (EMIFCHS12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida, em âmbito local, regional, nacional e/ou global. ➢ Refletir: A última etapa é o momento no qual os estudantes têm a possibilidade de refletir sobre o próprio processo de aprendizagem e, a partir do feedback da turma e da comunidade, avaliar e validar a versão final. Após a versão preliminar definida, os estudantes serão convidados a refletirem sobre as experiências vividas e como as soluções dadas para os subtemas e/ou problemas propostos podem ser aprimoradas, considerando aspectos práticos, necessidade, cumprimento de requisitos. Nesta etapa, os estudantes deverão validar e aprimorar a versão para que cada grupo de trabalho exponha o produto final do Projeto Empreendedor de Impacto Local. Sugere-se buscar, dentro do ambiente escolar, espaços disponíveis para a realização da exposição final, que deve contemplar o trabalho colaborativo, o planejamento e a criação para as soluções dos problemas propostos. Estratégias de Ensino e Aprendizagem Etapa Investigar 1. Propiciar uma apresentação dialogada sobre a proposta do Projeto Integrado de Impacto Local e sua metodologia para o bimestre. Explicitar como será a integração entre o bimestre e as formas de avaliação e/ou registros pactuadas entre os docentes dos componentes da Unidade Curricular; 2. Relembrar com os estudantes os subtemas que foram trabalhados ao longo dos três bimestres anteriores, em todos os quatro componentes, bem como listar os principais dados, informações e conclusões resultantes das pesquisas, rodas de conversa, análises de dados, proposições de intervenção que permitam que os estudantes façam uma leitura crítica da realidade local relacionadas às problemáticas atreladas às dimensões econômicas, ambientais e sociais, política, cultural e tecnológica. Esses dados irão ancorar discursos e práticas dos estudantes ao longo do desenvolvimento do Projeto 5 ; 3. Propor um momento para que os estudantes possam fazer recorte do tema e/ou problema a partir de uma necessidade local ou do interesse dos estudantes, dentre as problemáticas locais relativas aos subtemas dos componentes do Itinerário. O foco precisa ser claro em como esse tema ou problema se relaciona com as áreas do conhecimento que serão trabalhadas; 4. Agrupar os estudantes da turma e propiciar um momento de reflexão para que possam, a partir de questões mobilizadoras, fazer uma análise de propostas de recortes de subtemas e/ou problema local, tais como: Qual o problema identificado? (o que de fato aconteceu ou está acontecendo?) Quais as possíveis causas? (quais os fatores que influenciaram para que a situação ocorresse?) Quem foi impactado? (quais as pessoas ou grupos foram impactadas direta ou indiretamente pela situação?) Quais as consequências? (quais foram os efeitos observáveis e mensuráveis nas pessoas impactadas). Etapa Descobrir 1. Listar as possíveis hipóteses para os respectivos subtemas e/ou problemas sugeridos pelos estudantes, a partir da reflexão das questões mobilizadoras; 2. Elaborar um mapa mental, com os estudantes, que os instigue a refletirem sobre as possíveis questões atreladas aos subtemas e/ou problemas escolhidos e elencar características, informações, subsídios que qualificam as propostas e proposições práticas; 3. Fomentar o pensamento crítico e criativo dos estudantes, por meio de rodas de conversa, debates para verificar as melhores possibilidades de hipóteses elencadas pelos estudantes para o desenvolvimento do trabalho em equipe; 4. Propor atividades de investigação, exploração, problematização, argumentação e assimilação de conceitos, por meio de um bom repertório teórico e por clubes de leitura e de debates, oficinas, quizz ou outros jogos, simulados, de acordo com os subtemas escolhidos pelos estudantes. Subsidiar os estudantes com materiais de apoio como livros, artigos, jornais, revistas, vídeos, podcasts, para que possam realizar pesquisas, obter novos dados, aprender e apreender conhecimentos; 5. Relacionar os subtemas e/ou problemas definidos pelos estudantes com as origens, causas, impactos identificados nos estudos das possíveis hipóteses, listar e definir as proposições de soluções para a proposta do Projeto Empreendedor de Impacto Local; 6. Estabelecer um cronograma com datas, definindo cada etapa do projeto a partir do subtemas e/ou problemas definidos pelos estudantes. Etapa Conectar 1. Identificar os pontos de intersecção entre os conceitos dos subtemas/problemas abordados nas diferentes áreas de conhecimentos e analisá-los sob diferentes perspectiva a fim de fazê-los integrarem e convergirem; 2. Elaborar, com os estudantes, uma tabela comparativa para decomposição dos subtemas e/ou problemas alinhados às possibilidades de soluções definidoras do modelo/protótipo; 3. Orientar os estudantes durante escolha das explicações e soluções propostas por eles para os problemas; 4. Planejar o modelo/protótipo com ações, cronograma, divisão de responsabilidades, atores envolvidos, recursos e materiais que serão necessários para que os estudantes possam apresentar suas proposições de solução para o modelo/protótipo; 5. Apresentar os esboços e desenhos já definidos para a solução dos subtemas e/ou problemas e auxiliar os estudantes a criarem uma versão preliminar do modelo/protótipo. Etapa Criar 1. Solicitar aos estudantes que façam uma prototipagem no papel, a qual os permita o teste e a validação do modelo/protótipo. Se a escola possuir laboratório ou os estudantes tiverem acesso a recursos tecnológicos, pode-se usar aplicativos ou plataformas gratuitas como tinkercad; 2. Propor um momento de reflexão sobre os elementos essenciais do modelo/protótipo: nome e versão, nível do modelo/protótipo (conceito e se funciona como real), ideias que sustentam a proposta, o porquê (qual o desafio que motivou a criação do modelo/protótipo), para quem se destina o modelo/protótipo, o que é (caso seja factível a materialização do modelo/protótipo, como ele se materializa, quais os impactos e resultados se espera após a implementação); 3. Selecionar materiais e ferramentas para tornar o modelo/protótipo em realidade; 4. Vivenciar a etapa Criar (testar, experienciar, avaliar, prever) para aprimoramento das propostas de solução; 5. Criar uma tabela de critérios e raciocínio lógico, para se ter uma estrutura de pensamentos capazes de justificar e alcançar a resolução do subtema/problema, para se analisar e avaliar as propostas, verificando se elas são factíveis ou não; 6. Intervir na validação das propostas, fornecendo feedback aos estudantes; 7. Compartilhar com os estudantes de outras turmas a versão preliminar do modelo e/ou protótipo para descobrir benefícios e problemas da proposta. Etapa Refletir 1. Comunicar membros da comunidade escolar a proposta do Projeto Empreendedor de Impacto Local para obter feedbacks e após a avaliação, remodelar o que for necessário; 2. Elaborar a versão final do modelo/protótipo. Nesta etapa, é importante que os estudantes saibam descrever, de forma breve, como a solução proposta funciona, elencar as principais características da solução e propor estratégias das quais a comunidade escolar pode participar; 3. Articular parcerias com a comunidade escolar para a concretização da proposta elaborada; 4. Implementar a proposta e planejar as etapas da exposição do trabalho final: formato da apresentação, local, nome, público e montagem e demais; 5. Selecionar o que será compartilhado (conteúdo), os registros realizados durante todo o projeto e outros que considerar relevante para a exposição; 6. Divulgar o modelo/protótipo Empreendedor de Impacto Local elaborado pelos estudantes. coerentes e defendê- los, utilizar diferentes meios, recursos, linguagens e mídias para difundir ideias e soluções. Autoavaliação Por sua vez, o estudante também fará sua autoavaliação, considerando: ● As atividades Inter áreas propiciaram momentos para questionar, modificar e adaptar ideias, assim como para criar propostas ou soluções criativas e inovadoras? ● A minha participação e vivência em cada etapa e tarefa proposta foi realizada de forma proativa, responsável e engajada? ● Quais foram as minhas maiores dificuldades para trabalhar em equipe? Como posso superá- las? ● Qual o maior aprendizado durante a Etapa Criar? ● O Projeto foi bem apresentado para a comunidade escolar? ● Quais os principais benefícios das etapas da primeira apresentação e de feedback para modelar a versão final? ● Ao experienciar as ● Qual a importância de compartilhar o produto final? Qual parte foi a mais interessante? ● O projeto proposto pelo grupo alcançou seus objetivos e sensibilizou a comunidade escolar?