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PARNASIANISMO
O QUE É PARNASIANISMO ?
Escola da Literatura Brasileira ou um Movimento Literário
essencialmente poético, contemporâneo do Realismo-
Naturalismo. Um estilo de época que se desenvolveu na
poesia a partir de 1850, na França, chegou ao Brasil a partir de
1880, aproximadamente, e conviveu com movimentos do
século XX.
Imagem: Raphael (1483–1520), O Parnaso / public domain
ORIGENS
• Surgiu na França em 1896, com a publicação da revista Le
Parnasse Contemporain (que também deu origem ao nome da
Escola), nela se destacavam poetas como Baudelaire e
Théophile Gautier.
• Em Portugal, esta corrente só começou a ser sentida na
segunda metade do séc. XIX e nunca chegou a ser assumida
de verdade.
• As ideias novas chegaram ao nosso país tardiamente. O
Parnasianismo foi colidindo com o Realismo, com o
Simbolismo, tendo como aspecto comum a todos eles a
renúncia ao sentimentalismo e ao egocentrismo românticos.
Contextualizando na Europa
• Consolida-se a Segunda Revolução Industrial,
• Há um enorme processo de urbanização e dos
serviços públicos.
• Há um deslocamento da produção manual para a
mecânica que avança, aumentando o número de
operários.
• Acirram-se as lutas de classes entre patrões e
trabalhadores, amplia-se a participação dos
Sindicatos e dos Partidos Políticos nas relações
sociais.
• Parcela da Burguesia busca mais conforto material e
incentiva a Ciência a novas descobertas na área da
tecnologia, como o telefone, o cinema e a
eletricidade.
• O encantamento faz nascer a “Bele Époque, e a “Art
Nouveau”.
Imagem: Eduarda7 / Creative Commons
Attribution-Share Alike 3.0 Unported
Contextualizando no Brasil
• No Brasil , a segunda metade do século XIX é
marcada pela Abolição da Escravatura, em 1888, e
pela Proclamação da República, em 1889.
• Crescimento econômico pela produção do café ,
intensificação do Poder Político na Região Sudeste e
célere desenvolvimento da urbanização.
• Abertura ao crescimento da Aristocracia ,ao culto ao
luxo e ao requinte, tornando os cafeicultores os
maiores consumidores de produtos de arte do
período, transformando-os em objetos raros e
preciosos.
• Nesse formato, a Poesia Parnasiana e sua proposta
preciosista se adéquam facilmente e dão margem à
reflexão sobre uma Instituição que organize a
expressão artística e, em 1897, cria-se a Academia
Brasileira de Letras, fundada pela elite dos escritores
da época.
características parnasianas estão:
Esteticismo;
Impassibilidade;
Poesia descritiva;
Retomada dos modelos clássicos;
Perfeição formal.
Imagens de cima para baixo: Clio, Euterpe et Thalie. Gravura de
Eustache Le Sueur / public domain e Athene bei den Musen.
Gravira de Frans Floris / public domain
Estética Literária
Como o Parnasianismo europeu, o
brasileiro tem como proposta a preocupação
com a forma, o recurso à mitologia clássica e
a incorporação do espírito da ‘arte pela arte’.
Profissão de Fé ( Olavo Bilac)
(…) Invejo o ourives quando escrevo:
Imito o amor
Com ele, em ouro, o alto-relevo
Faz de uma flor.
Imito-o.
Victor Hugo já conotava a
posição de burilador que
o poeta devia buscar e
com ela se identificar:
"Le poête est cizeleur, te cizeieur
est poéte."
Imagem: Tevaprapas /
domínio público
Oposição à estética romântica :
• Ressuscitou-se o soneto e substituiu-se o decassílabo
romântico (dez silabas poéticas) pelo alexandrino
clássico (doze sílabas poéticas). A versificação torna-se
perfeita: rima rica e rara, períodos longos, inversão de
termos e sintaxe clássica. Tudo opondo-se aos versos
livres e brancos cultivados pelos românticos.
Quero que a estrofe cristalina
Dobrada ao jeito
Do ourives, saia da oficina
Sem um defeito.
Assim procedo. Minha pena
Segue essa norma,
Por te servir, Deusa serena
Serena forma.
Imagem: Dewet / Creative Commons Atribuição-Partilha
nos Termos da Mesma Licença 2.0 Genérica.
‘Impassibilidade’ é a negação do sentimentalismo
exagerado presente no Romantismo. Os parnasianos
negavam qualquer expressão de subjetividade em
favor da objetividade temática.
A Cavalgada
A lua banha a solitária estrada...
Silêncio!...Mas além, confuso e brando,
O som longínquo vem se aproximando
Do galopar de estranha cavalgada.
(Raimundo Correia)
Imagem: Dport339 / Creative Commons Atribuição-Partilha nos
Termos da Mesma Licença 3.0 Unported.
Impessoalidade
Seus autores buscam compor poesias
descritivas em que a apresentação dos
fatos históricos e dos fenômenos
naturais é imparcial.
Embora existam alguns
aspectos comuns, há uma grande
diferença: o Parnasianismo não se
preocupava com a temática do
cotidiano, com a descrição dos
costumes da época e com o
cientificismo, características marcantes
do Realismo.
Imagem: Yaohua2000 / GNU Free Documentation License.
• ‘Poesia descritiva’ A poesia parnasiana é
marcadamente descritiva, frequentemente
aparecem descrições pormenorizadas de objetos
e cenas da natureza, resgatando um certo
Bucolismo ( revisitar o Arcadismo).
Vaso chinês (Alberto de Oliveira)
Estranho mimo ,aquele vaso! Vi-o
Casualmente ,uma vez, de um perfumado
Contador sobre mármore luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.
Imagem: Vase.Anonymous
(China) / public domain
‘Resgate dos valores
clássicos’ :
O Parnasianismo, assim
como fez o Classicismo,
também se voltou para a
Antiguidade greco-romana,
tida como modelo de
perfeição e beleza
" Plena nudez”
(Raimundo Correa)
Eu amo os gregos tipos de escultura:
Pagãs nuas no mármore entalhadas;
não essas produções que a estufa escura
das modas cria, tortas e enfezadas
Quero em pleno esplendor, viço e frescura
os corpos nus; as linhas onduladas
livres: da carne exuberante e pura
todas as saliências destacadas...
Não quero, a Vênus opulenta e bela
de luxuriantes formas, entrevê-la
da transparente túnica através:
Quero vê-la, sem pejo, sem receios,
os braços nus, o dorso nu, os seios
nus... toda nua, da cabeça aos pés!
Imagem:
Pandora,Harry
Bates
/
Creative
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3.0
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‘Arte pela arte’ : Esteticismo - A poesia parnasiana
estava preocupada com o belo, com a parte estética, daí
a palavra esteticismo.
A um poeta (Olavo Bilac)
Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino,escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
Mas que na forma see disfarce o emprego
Do esforço; e a trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua.
Não se mostre na fábrica o suplício
Do mestre. E, natural, o efeito agrade,
Sem lembrar os andaimes do edifício:
Porque a Beleza, gêmea da Verdade,
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
• ‘Perfeição formal’ A maior preocupação dos poetas
parnasianos era a forma, o conteúdo ficava num
segundo plano. O importante era a palavra, a aparência
e a sonoridade.Tamanha era a preocupação formal que
os parnasianos ficaram conhecidos como “poetas de
dicionário”.
“Quero que a estrofe cristalina,
Dobrado ao jeito
Do ourives, saia da oficina,
Sem um defeito ...” (Olavo Bilac)
•Ao contrário da liberdade romântica, em que apareciam os
versos livres e brancos, ou seja, não rimados, os
parnasianos valorizaram a utilização das rimas, buscando
principalmente as rimas ricas e raras.
As rimas ricas ocorrem quando as palavras rimadas pertencem a
classes gramaticais diferentes:
“Sonha ... Porém de súbito a violento
Abalo acorda. Em torno as folhas bolem ...
É o vento! E o ninho lhe arrebata o vento”. (Alberto de Oliveira)
As rimas raras ou perfeitas ocorrem quando as palavras rimadas
apresentam terminações incomuns:
“Que ouço ao longe o oráculo de Elêusis.
Se um dia eu fosse teu e fosses minha,
O nosso amor conceberia um mundo
E de teu ventre nasceriam deuses”. ( Raul de Leôni)
‘Alberto de Oliveira’
é considerado mestre da
arte de compor retratos, quadros e
cenas. Sua obra revela aferrado
apego aos cânones formais e
temáticos do parnasianismo,
incontido desejo de expansão íntima
do "eu" e leve tendência à ironia.
Vaso Grego
Esta de áureos relevos, trabalhada
De divas mãos, brilhante copa, um dia,
Já de aos deuses servir como cansada,
Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.
Era o poeta de Teos que a suspendia
Então, e, ora repleta ora esvazada,
A taça amiga aos dedos seus tinia,
Toda de roxas pétalas colmada.
Depois … Mais o lavor da taça admira,
Toca-a, e do ouvido aproximando-a, à
bordas
Finas hás de lhe ouvir, canora e doce.
Ignota voz, qual se da antiga lira
Fosse a encantada música das cordas,
Qual se essa voz de Anacreonte fosse.
Raimundo Correia
Magistrado, professor, diplomata e poeta, nasceu em 13 de maio de 1859, a bordo
do navio brasileiro São Luís, ancorado na baía de Mogúncia, MA, e faleceu em
Paris, França, em 13 de setembro de 1911.
Obras de poesia: Primeiros sonhos (1879); Sinfonias (1883); Versos e
versões (1887); Aleluias (1891); Poesias (1898, 1906, 1910, 1916); Poesias
completas, 2 vols., org. de Múcio Leão (1948); Poesia completa e prosa, org. de
Valdir Ribeiro do Val (1961).
Alia o conteúdo filosófico de seus poemas a forte poder de sugestão das palavras
e um acentuado apuro verbal. Sua poesia é marcada pelo pessimismo, chegando
até a ser sombria.
Anoitecer
Esbraceia o Ocidente na agonia
O sol...Aves em bandos destacados,
Por céus de oiro e de púrpura raiados,
Fogem...Fecha-se a pápebra do dia...
As Pombas...
(Raimundo Correia)
Vai-se a primeira pomba despertada ...
Vai-se outra mais ... mais outra ... enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada ...
E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada...
Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;
No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais...
Imagem: Peace dove-grey. Steve Crossin / domínio público.
• ‘Olavo Bilac’
Nasceu no Rio de Janeiro,em
1865;morreu nessa mesma
cidade, em 1918.
Frequentou os cursos de
Medicina e Direito, mas não
os concluiu. Tornou-se
jornalista e ocupou vários
cargos públicos , assumindo
o papel de “Poeta Cívico” na
campanha em favor do
serviço militar obrigatório e
na autoria da letra do “Hino
à Bandeira Brasileira”.
Uma característica de sua obra é a
dualidade no tratamento do amor,
oscilando entre platonismo e
sensualidade. Ele também tratou de
temas históricos e patrióticos, o que
lhe valeu o título de “Patrono do
Exército Brasileiro”. Boa parte da sua
obra poética é obediente aos
cânones parnasianos : poesia
descritiva,objetiva, de temática
histórica e forma apurada. O tema
amoroso é também presente em
suas produções, oscilando entre o
amor platônico e a exaltação ao
amor físico. Linguagem eloquente,
busca atrair e reter a atenção do
leitor a cada linha.
Imagem:
Olavo
Bilac.
Maksim
/
public
domain
Tu, mãe sagrada! Vós também, formosas
Ilusões! sonhos meus! íeis po ela
Como um bando de sombras vaporosas.
E, ó meu amor! eu te buscava, quando
Vi que no alto surgias, calma e bela,
O olhar celeste para o meu baixando...
Via Láctea
(Olavo Bilac)
Talvez sonhasse, quando a vi. Mas via
Que, aos raios do luar iluminada,
Entre as estrelas trêmulas subia
Uma infinita e cintilante escada.
E eu olhava-a de baixo, olhava-a... Em cada
Degrau, que o ouro mais límpido vestia,
Mudo e sereno, um anjo a harpa dourada,
Ressoante de súplicas, feria...
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  • 2. O QUE É PARNASIANISMO ? Escola da Literatura Brasileira ou um Movimento Literário essencialmente poético, contemporâneo do Realismo- Naturalismo. Um estilo de época que se desenvolveu na poesia a partir de 1850, na França, chegou ao Brasil a partir de 1880, aproximadamente, e conviveu com movimentos do século XX.
  • 3. Imagem: Raphael (1483–1520), O Parnaso / public domain
  • 4. ORIGENS • Surgiu na França em 1896, com a publicação da revista Le Parnasse Contemporain (que também deu origem ao nome da Escola), nela se destacavam poetas como Baudelaire e Théophile Gautier. • Em Portugal, esta corrente só começou a ser sentida na segunda metade do séc. XIX e nunca chegou a ser assumida de verdade. • As ideias novas chegaram ao nosso país tardiamente. O Parnasianismo foi colidindo com o Realismo, com o Simbolismo, tendo como aspecto comum a todos eles a renúncia ao sentimentalismo e ao egocentrismo românticos.
  • 5. Contextualizando na Europa • Consolida-se a Segunda Revolução Industrial, • Há um enorme processo de urbanização e dos serviços públicos. • Há um deslocamento da produção manual para a mecânica que avança, aumentando o número de operários. • Acirram-se as lutas de classes entre patrões e trabalhadores, amplia-se a participação dos Sindicatos e dos Partidos Políticos nas relações sociais. • Parcela da Burguesia busca mais conforto material e incentiva a Ciência a novas descobertas na área da tecnologia, como o telefone, o cinema e a eletricidade. • O encantamento faz nascer a “Bele Époque, e a “Art Nouveau”. Imagem: Eduarda7 / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
  • 6. Contextualizando no Brasil • No Brasil , a segunda metade do século XIX é marcada pela Abolição da Escravatura, em 1888, e pela Proclamação da República, em 1889. • Crescimento econômico pela produção do café , intensificação do Poder Político na Região Sudeste e célere desenvolvimento da urbanização. • Abertura ao crescimento da Aristocracia ,ao culto ao luxo e ao requinte, tornando os cafeicultores os maiores consumidores de produtos de arte do período, transformando-os em objetos raros e preciosos. • Nesse formato, a Poesia Parnasiana e sua proposta preciosista se adéquam facilmente e dão margem à reflexão sobre uma Instituição que organize a expressão artística e, em 1897, cria-se a Academia Brasileira de Letras, fundada pela elite dos escritores da época.
  • 7. características parnasianas estão: Esteticismo; Impassibilidade; Poesia descritiva; Retomada dos modelos clássicos; Perfeição formal. Imagens de cima para baixo: Clio, Euterpe et Thalie. Gravura de Eustache Le Sueur / public domain e Athene bei den Musen. Gravira de Frans Floris / public domain
  • 8. Estética Literária Como o Parnasianismo europeu, o brasileiro tem como proposta a preocupação com a forma, o recurso à mitologia clássica e a incorporação do espírito da ‘arte pela arte’. Profissão de Fé ( Olavo Bilac) (…) Invejo o ourives quando escrevo: Imito o amor Com ele, em ouro, o alto-relevo Faz de uma flor. Imito-o. Victor Hugo já conotava a posição de burilador que o poeta devia buscar e com ela se identificar: "Le poête est cizeleur, te cizeieur est poéte." Imagem: Tevaprapas / domínio público
  • 9. Oposição à estética romântica : • Ressuscitou-se o soneto e substituiu-se o decassílabo romântico (dez silabas poéticas) pelo alexandrino clássico (doze sílabas poéticas). A versificação torna-se perfeita: rima rica e rara, períodos longos, inversão de termos e sintaxe clássica. Tudo opondo-se aos versos livres e brancos cultivados pelos românticos. Quero que a estrofe cristalina Dobrada ao jeito Do ourives, saia da oficina Sem um defeito. Assim procedo. Minha pena Segue essa norma, Por te servir, Deusa serena Serena forma. Imagem: Dewet / Creative Commons Atribuição-Partilha nos Termos da Mesma Licença 2.0 Genérica.
  • 10. ‘Impassibilidade’ é a negação do sentimentalismo exagerado presente no Romantismo. Os parnasianos negavam qualquer expressão de subjetividade em favor da objetividade temática. A Cavalgada A lua banha a solitária estrada... Silêncio!...Mas além, confuso e brando, O som longínquo vem se aproximando Do galopar de estranha cavalgada. (Raimundo Correia) Imagem: Dport339 / Creative Commons Atribuição-Partilha nos Termos da Mesma Licença 3.0 Unported.
  • 11. Impessoalidade Seus autores buscam compor poesias descritivas em que a apresentação dos fatos históricos e dos fenômenos naturais é imparcial. Embora existam alguns aspectos comuns, há uma grande diferença: o Parnasianismo não se preocupava com a temática do cotidiano, com a descrição dos costumes da época e com o cientificismo, características marcantes do Realismo. Imagem: Yaohua2000 / GNU Free Documentation License.
  • 12. • ‘Poesia descritiva’ A poesia parnasiana é marcadamente descritiva, frequentemente aparecem descrições pormenorizadas de objetos e cenas da natureza, resgatando um certo Bucolismo ( revisitar o Arcadismo). Vaso chinês (Alberto de Oliveira) Estranho mimo ,aquele vaso! Vi-o Casualmente ,uma vez, de um perfumado Contador sobre mármore luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado. Imagem: Vase.Anonymous (China) / public domain
  • 13. ‘Resgate dos valores clássicos’ : O Parnasianismo, assim como fez o Classicismo, também se voltou para a Antiguidade greco-romana, tida como modelo de perfeição e beleza " Plena nudez” (Raimundo Correa) Eu amo os gregos tipos de escultura: Pagãs nuas no mármore entalhadas; não essas produções que a estufa escura das modas cria, tortas e enfezadas Quero em pleno esplendor, viço e frescura os corpos nus; as linhas onduladas livres: da carne exuberante e pura todas as saliências destacadas... Não quero, a Vênus opulenta e bela de luxuriantes formas, entrevê-la da transparente túnica através: Quero vê-la, sem pejo, sem receios, os braços nus, o dorso nu, os seios nus... toda nua, da cabeça aos pés! Imagem: Pandora,Harry Bates / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
  • 14. ‘Arte pela arte’ : Esteticismo - A poesia parnasiana estava preocupada com o belo, com a parte estética, daí a palavra esteticismo. A um poeta (Olavo Bilac) Longe do estéril turbilhão da rua, Beneditino,escreve! No aconchego Do claustro, na paciência e no sossego, Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua! Mas que na forma see disfarce o emprego Do esforço; e a trama viva se construa De tal modo, que a imagem fique nua. Não se mostre na fábrica o suplício Do mestre. E, natural, o efeito agrade, Sem lembrar os andaimes do edifício: Porque a Beleza, gêmea da Verdade, Arte pura, inimiga do artifício, É a força e a graça na simplicidade.
  • 15. • ‘Perfeição formal’ A maior preocupação dos poetas parnasianos era a forma, o conteúdo ficava num segundo plano. O importante era a palavra, a aparência e a sonoridade.Tamanha era a preocupação formal que os parnasianos ficaram conhecidos como “poetas de dicionário”. “Quero que a estrofe cristalina, Dobrado ao jeito Do ourives, saia da oficina, Sem um defeito ...” (Olavo Bilac)
  • 16. •Ao contrário da liberdade romântica, em que apareciam os versos livres e brancos, ou seja, não rimados, os parnasianos valorizaram a utilização das rimas, buscando principalmente as rimas ricas e raras. As rimas ricas ocorrem quando as palavras rimadas pertencem a classes gramaticais diferentes: “Sonha ... Porém de súbito a violento Abalo acorda. Em torno as folhas bolem ... É o vento! E o ninho lhe arrebata o vento”. (Alberto de Oliveira) As rimas raras ou perfeitas ocorrem quando as palavras rimadas apresentam terminações incomuns: “Que ouço ao longe o oráculo de Elêusis. Se um dia eu fosse teu e fosses minha, O nosso amor conceberia um mundo E de teu ventre nasceriam deuses”. ( Raul de Leôni)
  • 17. ‘Alberto de Oliveira’ é considerado mestre da arte de compor retratos, quadros e cenas. Sua obra revela aferrado apego aos cânones formais e temáticos do parnasianismo, incontido desejo de expansão íntima do "eu" e leve tendência à ironia. Vaso Grego Esta de áureos relevos, trabalhada De divas mãos, brilhante copa, um dia, Já de aos deuses servir como cansada, Vinda do Olimpo, a um novo deus servia. Era o poeta de Teos que a suspendia Então, e, ora repleta ora esvazada, A taça amiga aos dedos seus tinia, Toda de roxas pétalas colmada. Depois … Mais o lavor da taça admira, Toca-a, e do ouvido aproximando-a, à bordas Finas hás de lhe ouvir, canora e doce. Ignota voz, qual se da antiga lira Fosse a encantada música das cordas, Qual se essa voz de Anacreonte fosse.
  • 18. Raimundo Correia Magistrado, professor, diplomata e poeta, nasceu em 13 de maio de 1859, a bordo do navio brasileiro São Luís, ancorado na baía de Mogúncia, MA, e faleceu em Paris, França, em 13 de setembro de 1911. Obras de poesia: Primeiros sonhos (1879); Sinfonias (1883); Versos e versões (1887); Aleluias (1891); Poesias (1898, 1906, 1910, 1916); Poesias completas, 2 vols., org. de Múcio Leão (1948); Poesia completa e prosa, org. de Valdir Ribeiro do Val (1961). Alia o conteúdo filosófico de seus poemas a forte poder de sugestão das palavras e um acentuado apuro verbal. Sua poesia é marcada pelo pessimismo, chegando até a ser sombria. Anoitecer Esbraceia o Ocidente na agonia O sol...Aves em bandos destacados, Por céus de oiro e de púrpura raiados, Fogem...Fecha-se a pápebra do dia...
  • 19. As Pombas... (Raimundo Correia) Vai-se a primeira pomba despertada ... Vai-se outra mais ... mais outra ... enfim dezenas De pombas vão-se dos pombais, apenas Raia sanguínea e fresca a madrugada ... E à tarde, quando a rígida nortada Sopra, aos pombais de novo elas, serenas, Ruflando as asas, sacudindo as penas, Voltam todas em bando e em revoada... Também dos corações onde abotoam, Os sonhos, um por um, céleres voam, Como voam as pombas dos pombais; No azul da adolescência as asas soltam, Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam, E eles aos corações não voltam mais... Imagem: Peace dove-grey. Steve Crossin / domínio público.
  • 20. • ‘Olavo Bilac’ Nasceu no Rio de Janeiro,em 1865;morreu nessa mesma cidade, em 1918. Frequentou os cursos de Medicina e Direito, mas não os concluiu. Tornou-se jornalista e ocupou vários cargos públicos , assumindo o papel de “Poeta Cívico” na campanha em favor do serviço militar obrigatório e na autoria da letra do “Hino à Bandeira Brasileira”. Uma característica de sua obra é a dualidade no tratamento do amor, oscilando entre platonismo e sensualidade. Ele também tratou de temas históricos e patrióticos, o que lhe valeu o título de “Patrono do Exército Brasileiro”. Boa parte da sua obra poética é obediente aos cânones parnasianos : poesia descritiva,objetiva, de temática histórica e forma apurada. O tema amoroso é também presente em suas produções, oscilando entre o amor platônico e a exaltação ao amor físico. Linguagem eloquente, busca atrair e reter a atenção do leitor a cada linha. Imagem: Olavo Bilac. Maksim / public domain
  • 21. Tu, mãe sagrada! Vós também, formosas Ilusões! sonhos meus! íeis po ela Como um bando de sombras vaporosas. E, ó meu amor! eu te buscava, quando Vi que no alto surgias, calma e bela, O olhar celeste para o meu baixando... Via Láctea (Olavo Bilac) Talvez sonhasse, quando a vi. Mas via Que, aos raios do luar iluminada, Entre as estrelas trêmulas subia Uma infinita e cintilante escada. E eu olhava-a de baixo, olhava-a... Em cada Degrau, que o ouro mais límpido vestia, Mudo e sereno, um anjo a harpa dourada, Ressoante de súplicas, feria... Imagem: A cartoony vector man looking through a telescope.Alex Shunkov / Creative Commons Atribuição 3.0 Unported