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AS VANGUARDAS EUROPEIAS
O nascimento do mundo,
de Salvador Dali
Impressionismo
(Pontilismo)
Expressionismo
Cubismo
Futurismo
Abstracionismo
Dada
Surrealismo
VANGUARDAS EUROPEIAS
As vanguardas
vão dar origem
à Arte Moderna
Impressionismo
The Waterloo Bridge (1903), de Oscar-Claude Monet
Impressionismo
O almoço dos remadores (1874), de Pierre-Auguste Renoir
Impressionismo
L’Absinthe, de Edgar Degas (1876).
Musée d'Orsay, Paris.
Pontilhismo
Domingo à tarde na ilha de La Grand Jatte,
de Georges Seurat, 1884-1886
O palácio Papal, Avignon, de Georges Seurat, (1900)
Tarde em Nápoles (1876-1877),
de Paul Cézanne
Expressionismo
Apples and oranges (1900),
de Paul Cézanne
Banhistas (1894),
de Paul Cézanne
Cézanne tinha interesse na
simplificação das formas naturais
em seus essenciais geométricos;
ele queria “tratar a natureza pelo
cilindro, pela esfera, pelo cone”.
A atenção concentrada com a
qual ele registrava suas
observações da natureza resultou
em uma profunda exploração da
visão binocular. Cézanne rompe
com a perspectiva.
Expressionismo
O grito (1893), de Edward Munch.
Puberdade (1894), de Edward Munch.
Utilizando cores irreais, dá forma plástica
ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à
miséria humana, à prostituição. Deforma-
se a figura, para ressaltar o sentimento.
Campo de trigo com corvos (1890), de Vincent Van Gogh.
Expressionismo
O escolar (1888)
Expressionismo
Vaso com doze girassóis (1888)
Expressionismo
Na literatura:
 linguagem fragmentada, elíptica, frases
nominais;
 despreocupação quanto à organização do
texto em estrofes, ao emprego de rimas ou à
musicalidade;
 combate à fome, à inércia e aos valores do
mundo burguês.
Fragmento de poema expressionista (tradução):
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Cubismo
La Guernica (1937), de Pablo Picasso
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A mulher chorando (1937), de Pablo Picasso
Cubismo
Na literatura, os artistas cubistas preocuparam-
se com a construção do texto e ressaltaram a
disposição gráfica do poema. Com isso, os espaços
em branco da folha de papel passaram a ter
importância. Além disso, o cubismo caracterizou-se
por apresentar uma linguagem bem humorada, cheia
de inversões e elipses, na qual os substantivos são
dispostos de forma aparentemente anárquica e o
verbo, os adjetivos e a pontuação são desprezados.
Cubismo
O poeta francês Guillaume
Apollinaire é o principal repre-
sentante do Cubismo na literatura.
Depois de sua morte, foi publicado
Caligrammes, poèmes de la paix et
de la guerre (1913-1916), uma
coletânea de poemas concretos
produzidos durante a primeira guerra
mundial.
Il pleut des voix de femmes comme si elles étaient
mortes même dans le souvenir
C'est vous aussi qu'il pleut merveilleuses encontres
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Et ces nuages cabrés se prennent à hennir tout un
univers de villes auriculaires
Écoute s'il pleut tandis que le regret et le dédain
leurent une ancienne musique
Ecoute tomber les liens qui te retiennent en haut et
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Chove (Apollinaire)
Chovem as vozes das mulheres como se elas
estivessem mortas mesmo na lembrança
É você também que chove gotículas de
maravilhosos encontros de minha vida
E essas nuvens turbulentas se põem a relinchar
todo um universo de cidades auricular
Escuta se chove enquanto pesar e desprezo
Leurent uma música antiga
Olhe para baixo as ligações que mantêm você
subir e descer
reconheça
essa adorável pessoa é você
sem o grande chapéu de palha
olho
nariz
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aqui o oval do seu rosto
seu lindo pescoço
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é seu coração
que bate
aqui enfim
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de seu busto adorado
visto como
se através de uma nuvem
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Hípica
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Os magnatas
As meninas
E a orquestra toca
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Na sala de cocktails
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cubista com a
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fragmentação da
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predominância de
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cinematográficos.
Futurismo
Futurismo
Vladimir Maiakóvski (1893 – 1930)
Sua obra, profundamente revolucionária na
forma e nas ideias que defendeu, apresenta-se
coerente, original, veemente, una.
A linguagem que emprega é a do dia a dia, sem
nenhuma consideração pela divisão em temas e
vocábulos “poéticos” e “não-poéticos”, a par de
uma constante elaboração, que vai desde a
invenção vocabular até o inusitado arrojo das
rimas.
Em lugar de uma carta
Fumo de tabaco rói o ar.
O quarto –
um capítulo do inferno de Krutchônikh .
Recorda –
atrás desta janela
pela primeira vez
apertei tuas mãos, atônito.
Hoje te sentas,
no coração – aço.
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e me expulsarás,
talvez, com zanga.
No teu hall escuro longamente o braço,
trêmulo, se recusa a entrar na manga.
Sairei correndo,
lançarei meu corpo à rua.
Transtornado,
tornado
louco pelo desespero.
Não o consintas,
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meu bem,
digamos até logo agora.
De qualquer forma
o meu amor
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pesará sobre ti
onde quer que te encontres.
Deixa que o fel da mágoa ressentida
num último grito estronde.
Quando um boi está morto de trabalho
ele se vai
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Afora o teu amor
para mim
não há mar,
e a dor do teu amor nem a lágrima alivia.
Quando o elefante cansado quer repouso
ele jaz como um rei na areia ardente.
Afora o teu amor
para mim
não há sol,
e eu não sei onde estás e com quem.
Se ela assim torturasse um poeta,
ele
trocaria sua amada por dinheiro e glória,
mas a mim
nenhum som me importa
afora o som do teu nome que eu adoro.
E não me lançarei no abismo,
e não beberei veneno,
e não poderei apertar na têmpora o gatilho.
Afora
o teu olhar
nenhuma lâmina me atrai com seu brilho.
Amanhã esquecerás
que eu te pus num pedestal,
que incendiei de amor uma alma livre,
e os dias vãos – rodopiante carnaval –
dispersarão as folhas dos meus livros...
Acaso as folhas secas destes versos
far-te-ão parar,
respiração opressa?
Deixa-me ao menos arrelvar numa última carícia teu passo que se apressa.
Futurismo
Trechos do Manifesto Futurista de 1912,
O Manifesto Técnico da Literatura
 destruição da sintaxe, dispondo os substantivos ao acaso, como nascem;
 uso do o verbo no infinitivo, para que se adapte elasticamente ao substantivo e não o
submeta ao eu do escritor, que observa ou imagina. O verbo no infinitivo pode, sozinho,
dar o sentido da continuidade da vida e a elasticidade da intuição que a percebe;
 abolição do adjetivo para que o substantivo desnudo conserve a sua cor essencial. O
adjetivo é incompatível com a nossa visão dinâmica, uma vez que supõe uma parada,
uma meditação;
 abolição do advérbio, velha fivela que une as palavras umas às outras. O advérbio
conserva a frase numa fastidiosa unidade de tom;
 a da pontuação, que será substituída por sinais da matemática (+, -, =, #, ˂, ˃) e
pelos sinais musicais;
 destruição do eu psicologizante.
Ode triunfal (Fernando Pessoa)
À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica
Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.
Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno!
Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!
Em fúria fora e dentro de mim,
Por todos os meus nervos dissecados fora,
Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto!
Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modernos,
De vos ouvir demasiadamente de perto,
E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso
De expressão de todas as minhas sensações,
Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas!
[...]
Ah, poder exprimir-me todo como um motor se exprime!
Ser completo como uma máquina!
Poder ir na vida triunfante como um automóvel último-modelo!
Poder ao menos penetrar-me fisicamente de tudo isto,
Rasgar-me todo, abrir-me completamente, tornar-me passento
A todos os perfumes de óleos e calores e carvões
Desta flora estupenda, negra, artificial e insaciável! !
[...]
Manifesto Intervencionista, de Carlo Carrá ,1914.
Colagem sobre papelão. Encontra-se em milão.
Mar dança, de Gino Severini
Abstracionismo
Composição VIII – 1923, de Wassily KandinskyComposição VII
Capricho – 1930 – Óleo sobre tela de Kandinsky
Amarelo, vermelho, azul – Kandinsky
Dada
A técnica do ready-made consiste em
transformar em obra de arte objetos do
cotidiano, satirizando o mito
mercantilista do capitalismo. Essa
técnica deu origem à Arte Pop.
Roda de bicicleta
Marcel Duchamp (1913)
La Gioconda con bigotes (1919)
Dada
Na literatura:
 Agressividade;
 improvisação;
 desordem;
 rejeição a qualquer tipo de racionalização e equilíbrio;
 livre associação de palavras (técnica de escrita automática,
que mais tarde seria aproveitada pelo Surrealismo);
 invenção de palavras com base na exploração apenas de
sua sonoridade.
Dada
“Receita" para se fazer um poema dadaísta segundo Tristan Tzara:
Para fazer um poema dada
Peque um jornal.
Peque a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar
a seu poema.
Recorte o artigo.
Recorte em seguida com atenção algumas palavras que
formam esse artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas
do saco.
O poema se parecerá com você.
E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma
sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público.
Dada
Veja um exemplo de poema dessa proposta
Die Schlacht (A batalha), de Ludwig Kassak
Berr... bum, bumbum, bum...
Ssi... Bum, papapa bum, bumm
Zazzau... Dum, bum, bumbumbum
Prä, prä, prä... Ra, hä-hä, aa...
Harol...
Surrealismo
Surrealismo
Surrealismo
Surrealismo
Pré-História
Murilo Mendes
Mamãe vestida de rendas
Tocava piano no caos
Uma noite abriu as asas
Cansada de tanto som,
Equilibrou-se no azul,
De tonta não mais olhou
Para mim, para ninguém!
Cai no álbum de retratos.
No Brasil, vários escritores foram
influenciados pelas ideias
surrealistas, tais como Mário de
Andrade, Oswald de Andrade,
Murilo Mendes e Jorge de Lima.
No poema ao lado de Murilo
Mendes, pode-se perceber
algumas características do
Surrealismo, como o ilogismo, o
absurdo, as imagens
surpreendentes, a atmosfera
onírica.
Referências:
TUFANO, Douglas. Estudos de língua e
literatura. 5. ed. Volume 3. São Paulo:
Moderna, 1998.
CEREJA, William Roberto; COCHAR, Thereza.
Português: linguagens. São Paulo: Atual,
2003.
TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e
Modernismo brasileiro. 10 ed. Rio de Janeiro:
Record, 1987.
http//.www.google/search

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  • 1. AS VANGUARDAS EUROPEIAS O nascimento do mundo, de Salvador Dali
  • 3. Impressionismo The Waterloo Bridge (1903), de Oscar-Claude Monet
  • 4. Impressionismo O almoço dos remadores (1874), de Pierre-Auguste Renoir
  • 5. Impressionismo L’Absinthe, de Edgar Degas (1876). Musée d'Orsay, Paris.
  • 6. Pontilhismo Domingo à tarde na ilha de La Grand Jatte, de Georges Seurat, 1884-1886 O palácio Papal, Avignon, de Georges Seurat, (1900)
  • 7. Tarde em Nápoles (1876-1877), de Paul Cézanne Expressionismo Apples and oranges (1900), de Paul Cézanne Banhistas (1894), de Paul Cézanne Cézanne tinha interesse na simplificação das formas naturais em seus essenciais geométricos; ele queria “tratar a natureza pelo cilindro, pela esfera, pelo cone”. A atenção concentrada com a qual ele registrava suas observações da natureza resultou em uma profunda exploração da visão binocular. Cézanne rompe com a perspectiva.
  • 8. Expressionismo O grito (1893), de Edward Munch. Puberdade (1894), de Edward Munch. Utilizando cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição. Deforma- se a figura, para ressaltar o sentimento.
  • 9. Campo de trigo com corvos (1890), de Vincent Van Gogh. Expressionismo
  • 10. O escolar (1888) Expressionismo Vaso com doze girassóis (1888)
  • 11. Expressionismo Na literatura:  linguagem fragmentada, elíptica, frases nominais;  despreocupação quanto à organização do texto em estrofes, ao emprego de rimas ou à musicalidade;  combate à fome, à inércia e aos valores do mundo burguês.
  • 12. Fragmento de poema expressionista (tradução): Soam ventoinhas em nuvens perdidas Os livros são bruxas. Povos desconexos. A alma reduz-se a mínimos complexos A arte está morta. As horas reduzidas. O meu tempo, de Wilkleim Klem
  • 13. Cubismo La Guernica (1937), de Pablo Picasso
  • 14. Les Demoiselles d'Avignon (1907), de Pablo Picasso A mulher chorando (1937), de Pablo Picasso
  • 15. Cubismo Na literatura, os artistas cubistas preocuparam- se com a construção do texto e ressaltaram a disposição gráfica do poema. Com isso, os espaços em branco da folha de papel passaram a ter importância. Além disso, o cubismo caracterizou-se por apresentar uma linguagem bem humorada, cheia de inversões e elipses, na qual os substantivos são dispostos de forma aparentemente anárquica e o verbo, os adjetivos e a pontuação são desprezados.
  • 16. Cubismo O poeta francês Guillaume Apollinaire é o principal repre- sentante do Cubismo na literatura. Depois de sua morte, foi publicado Caligrammes, poèmes de la paix et de la guerre (1913-1916), uma coletânea de poemas concretos produzidos durante a primeira guerra mundial.
  • 17. Il pleut des voix de femmes comme si elles étaient mortes même dans le souvenir C'est vous aussi qu'il pleut merveilleuses encontres de ma vie ô gouttelettes Et ces nuages cabrés se prennent à hennir tout un univers de villes auriculaires Écoute s'il pleut tandis que le regret et le dédain leurent une ancienne musique Ecoute tomber les liens qui te retiennent en haut et en bas Chove (Apollinaire) Chovem as vozes das mulheres como se elas estivessem mortas mesmo na lembrança É você também que chove gotículas de maravilhosos encontros de minha vida E essas nuvens turbulentas se põem a relinchar todo um universo de cidades auricular Escuta se chove enquanto pesar e desprezo Leurent uma música antiga Olhe para baixo as ligações que mantêm você subir e descer
  • 18. reconheça essa adorável pessoa é você sem o grande chapéu de palha olho nariz boca aqui o oval do seu rosto seu lindo pescoço um pouco mais abaixo é seu coração que bate aqui enfim a imperfeita imagem de seu busto adorado visto como se através de uma nuvem
  • 19. Cubismo Hípica (Oswald de Andrade) Saltos records Cavalos da Penha Correm jóqueis de Higienópolis Os magnatas As meninas E a orquestra toca Chá Na sala de cocktails poema de influência cubista com a presença de elementos como a fragmentação da realidade, a predominância de substantivos e flashes cinematográficos.
  • 22. Vladimir Maiakóvski (1893 – 1930) Sua obra, profundamente revolucionária na forma e nas ideias que defendeu, apresenta-se coerente, original, veemente, una. A linguagem que emprega é a do dia a dia, sem nenhuma consideração pela divisão em temas e vocábulos “poéticos” e “não-poéticos”, a par de uma constante elaboração, que vai desde a invenção vocabular até o inusitado arrojo das rimas.
  • 23. Em lugar de uma carta Fumo de tabaco rói o ar. O quarto – um capítulo do inferno de Krutchônikh . Recorda – atrás desta janela pela primeira vez apertei tuas mãos, atônito. Hoje te sentas, no coração – aço. Um dia mais e me expulsarás, talvez, com zanga. No teu hall escuro longamente o braço, trêmulo, se recusa a entrar na manga. Sairei correndo, lançarei meu corpo à rua. Transtornado, tornado louco pelo desespero.
  • 24. Não o consintas, meu amor, meu bem, digamos até logo agora. De qualquer forma o meu amor – duro fardo por certo – pesará sobre ti onde quer que te encontres. Deixa que o fel da mágoa ressentida num último grito estronde. Quando um boi está morto de trabalho ele se vai e se deita na água fria. Afora o teu amor para mim não há mar, e a dor do teu amor nem a lágrima alivia.
  • 25. Quando o elefante cansado quer repouso ele jaz como um rei na areia ardente. Afora o teu amor para mim não há sol, e eu não sei onde estás e com quem. Se ela assim torturasse um poeta, ele trocaria sua amada por dinheiro e glória, mas a mim nenhum som me importa afora o som do teu nome que eu adoro. E não me lançarei no abismo, e não beberei veneno, e não poderei apertar na têmpora o gatilho. Afora o teu olhar nenhuma lâmina me atrai com seu brilho. Amanhã esquecerás que eu te pus num pedestal, que incendiei de amor uma alma livre,
  • 26. e os dias vãos – rodopiante carnaval – dispersarão as folhas dos meus livros... Acaso as folhas secas destes versos far-te-ão parar, respiração opressa? Deixa-me ao menos arrelvar numa última carícia teu passo que se apressa.
  • 27. Futurismo Trechos do Manifesto Futurista de 1912, O Manifesto Técnico da Literatura  destruição da sintaxe, dispondo os substantivos ao acaso, como nascem;  uso do o verbo no infinitivo, para que se adapte elasticamente ao substantivo e não o submeta ao eu do escritor, que observa ou imagina. O verbo no infinitivo pode, sozinho, dar o sentido da continuidade da vida e a elasticidade da intuição que a percebe;  abolição do adjetivo para que o substantivo desnudo conserve a sua cor essencial. O adjetivo é incompatível com a nossa visão dinâmica, uma vez que supõe uma parada, uma meditação;  abolição do advérbio, velha fivela que une as palavras umas às outras. O advérbio conserva a frase numa fastidiosa unidade de tom;  a da pontuação, que será substituída por sinais da matemática (+, -, =, #, ˂, ˃) e pelos sinais musicais;  destruição do eu psicologizante.
  • 28. Ode triunfal (Fernando Pessoa) À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica Tenho febre e escrevo. Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto, Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos. Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno! Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria! Em fúria fora e dentro de mim, Por todos os meus nervos dissecados fora, Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto! Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modernos, De vos ouvir demasiadamente de perto, E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso De expressão de todas as minhas sensações, Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas! [...] Ah, poder exprimir-me todo como um motor se exprime! Ser completo como uma máquina! Poder ir na vida triunfante como um automóvel último-modelo! Poder ao menos penetrar-me fisicamente de tudo isto, Rasgar-me todo, abrir-me completamente, tornar-me passento A todos os perfumes de óleos e calores e carvões Desta flora estupenda, negra, artificial e insaciável! ! [...]
  • 29.
  • 30. Manifesto Intervencionista, de Carlo Carrá ,1914. Colagem sobre papelão. Encontra-se em milão.
  • 31. Mar dança, de Gino Severini
  • 32. Abstracionismo Composição VIII – 1923, de Wassily KandinskyComposição VII
  • 33. Capricho – 1930 – Óleo sobre tela de Kandinsky Amarelo, vermelho, azul – Kandinsky
  • 34. Dada A técnica do ready-made consiste em transformar em obra de arte objetos do cotidiano, satirizando o mito mercantilista do capitalismo. Essa técnica deu origem à Arte Pop. Roda de bicicleta Marcel Duchamp (1913) La Gioconda con bigotes (1919)
  • 35. Dada Na literatura:  Agressividade;  improvisação;  desordem;  rejeição a qualquer tipo de racionalização e equilíbrio;  livre associação de palavras (técnica de escrita automática, que mais tarde seria aproveitada pelo Surrealismo);  invenção de palavras com base na exploração apenas de sua sonoridade.
  • 36. Dada “Receita" para se fazer um poema dadaísta segundo Tristan Tzara: Para fazer um poema dada Peque um jornal. Peque a tesoura. Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema. Recorte o artigo. Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco. Agite suavemente. Tire em seguida cada pedaço um após o outro. Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco. O poema se parecerá com você. E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público.
  • 37. Dada Veja um exemplo de poema dessa proposta Die Schlacht (A batalha), de Ludwig Kassak Berr... bum, bumbum, bum... Ssi... Bum, papapa bum, bumm Zazzau... Dum, bum, bumbumbum Prä, prä, prä... Ra, hä-hä, aa... Harol...
  • 41. Surrealismo Pré-História Murilo Mendes Mamãe vestida de rendas Tocava piano no caos Uma noite abriu as asas Cansada de tanto som, Equilibrou-se no azul, De tonta não mais olhou Para mim, para ninguém! Cai no álbum de retratos. No Brasil, vários escritores foram influenciados pelas ideias surrealistas, tais como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Murilo Mendes e Jorge de Lima. No poema ao lado de Murilo Mendes, pode-se perceber algumas características do Surrealismo, como o ilogismo, o absurdo, as imagens surpreendentes, a atmosfera onírica.
  • 42. Referências: TUFANO, Douglas. Estudos de língua e literatura. 5. ed. Volume 3. São Paulo: Moderna, 1998. CEREJA, William Roberto; COCHAR, Thereza. Português: linguagens. São Paulo: Atual, 2003. TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e Modernismo brasileiro. 10 ed. Rio de Janeiro: Record, 1987. http//.www.google/search