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Realismo Prof. Fabio Melo
Contexto Histórico Europa, Portugal e Brasil
Europa Transformações da sociedade europeia; Sem espaço para as exageradas idealizações românticas; Segunda fase da Revolução Industrial; Transformações do meio científico; Desenvolvimento do pensamento científico Desenvolvimento das doutrinas filosóficas e sociais. Liberalismo econômico (capitalismo) Liberalismo político Evolução do racionalismo Negação da divindade Contestação política (socialismo) Lutas de trabalhadores contra burgueses (Comuna de Paris, 1871)
Doutrinas Filosóficas Positivismo, de Auguste Comte; Evolucionismo, de Charles Darwin; Socialismo Utópico, de Saint-Simon, Fourier e Proudhon. Socialismo Científico, de Karl Marx e Friedrich Engels; Idealismo alemão, de Hegel; Negação do Cristianismo, de Renan; Determinismo, de Hippolyte Taine. Negação da divindade, baseia-se nos fatos da experiência, repele a metafísica e todo o sobrenatural e tem como base a astronomia. Teoria que defende a ideia de que as espécies evoluem de acordo com a capacidade de adaptação ao meio. Baseia-se na ideia de que não se deve ter uma política assistencialista, mas sim melhorar a sociedade como um todo, pela educação, saúde, redução da jornada de trabalho e melhores salários. A distribuição igualitária dos bens de produção, extinguindo a propriedade privada e a alienação. O ser humano é socialmente fruto de seu meio e de sua criação, sem possibilidade de mudança.
Portugal Fragilidade do processo industrial; Questão Coimbrã, deflagrada por Feliciano de Castilho; Oposição ao ideal romântico pelos adeptos da “Ideia Nova”; Adoção de hábitos e costumes franceses; Conferências do Casino, na tentativa de revitalizar Portugal; O movimento realista é introduzido por Eça de Queiróz. Instituída pela geração de 70, formada por Antero de Quental, Eça de Queiroz, Oliveira Martins, entre outros jovens intelectuais.
Texto para Análise Mais Luz! Amem a noite os magros crapulosos, E os que sonham com virgens impossíveis, E os que inclinam, mudos e impassíveis, À borda dos abismos silenciosos... Tu, lua, com teus raios vaporosos, Cobre-os, tapa-os e torna-os insensíveis, Tanto aos vícios cruéis e inextinguíveis, Como aos longos cuidados dolorosos! Eu amarei a santa madrugada, E o meio-dia, em vida refervendo, E a tarde rumorosa e repousada. Viva e trabalhe em plena luz: depois, Seja-me dado ainda ver, morrendo, O claro sol, amigo dos heróis! Antero de Quental
Poesia do Realismo - Parnasianismo Engajamento com a reforma intelectual portuguesa; Denunciar os problemas que atrasam a sociedade; Principais autores: Antero de Quental, Teófilo Braga, Guerra Junqueiro, Gomes Leal e Cesário Verde; Cada autor busca uma forma de rompimento com o ideal romântico.
Antero de Quental Antero Tarquínio de Quental (Ponta Delgada, 18 de abril de 1842 — 11 de setembro de 1891); Principal mentor do movimento realista na poesia; Influenciado pela filosofia e literatura alemãs, além do socialismo de Proudhon; Foi um dos fundadores do Partido Socialista Português, em 10 de Janeiro de 1875; Comete suicídio no dia 11 de Setembro de 1891; Sua poesia pode ser dividida em: A das experiências juvenis A militante A de tom metafísico
Guerra Junqueiro Abílio Manuel Guerra Junqueiro (Freixo de Espada à Cinta, 17 de Setembro de 1850 — Lisboa, 7 de Julho de 1923); Escrevia poemas de forte cunho anticlerical e depois passou a se dedicar aos mais pobres e humildes; Publicou em 1885 no Porto “A velhice do Padre Eterno”; Depois de duras críticas, passa a se dedicar a escrever sobre os mais pobres e sobre a crise portuguesa.
Texto para análise Parasitas   No meio duma feira, uns poucos de palhaços  andavam a mostrar, em cima dum jumento  um aborto infeliz, sem mãos, sem pés, sem braços,  aborto que lhes dava um grande rendimento.     Os magros histriões, hipócritas, devassos,  exploravam assim a flor do sentimento,  e o monstro arregalava os grandes olhos baços,  uns olhos sem calor e sem entendimento.     E toda a gente deu esmola aos tais ciganos:  Deram esmola até mendigos quase nus.  E eu, ao ver este quadro, apóstolos romanos,     eu lembrei-me de vós, funâmbulos da cruz,  que andais pelo universo, há mil e tantos anos, exibindo, explorando o corpo de Jesus. Charlatões Artistas que andam ou dançam em corda bamba.
Eça de Queirós Póvoa de Varzim, 25 de novembro de 1845 — Paris, 16 de agosto de 1900; Primeiros trabalhos foram publicados na revista "Gazeta de Portugal”; Exerce a função de jornalista e advogado, sendo editor do periódico O Distrito de Évora; Funda a “Revista de Portugal”; Viveu na Inglaterra e na França após ingressar como diplomata; Tem como primeiro romance realista o livro “O Crime do Padre Amaro”, escrito em 1875.
Eça de Queirós Livros Importantes O Crime do Padre Amaro (1875)  O Primo Basílio (1878) A relíquia (1887) Os Maias (1888) A Ilustre Casa de Ramires (1900) A cidade e as serras (1901, póstumo)
Brasil Acontece o Segundo Reinado (de 1840 a 1889); Monocultura cafeeira, que ainda usa mão-de-obra escrava; Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889; Traz da Europa novas doutrinas, como o determinismo, o socialismo utópico, o evolucionismo, a negação do cristianismo etc.
Brasil Desinteresse pelo ambiente natural; Preferência pelo ambiente urbano; Começa no Brasil oficialmente em 1881, com a publicação do livro “O Mulato”, de Aluísio Azevedo; Dentro da literatura, podemos dividir o realismo em três aspectos: Prosa realista e naturalista Poesia parnasiana Teatro de costumes
Características do Realismo Realismo, Naturalismo e Parnasianismo
Parnasianismo Nome vem da revista Le Parnasse contemporain; É contra os ideais românticos; Retoma o culto da forma; Volta da importância do estudo da métrica Uso de uma linguagem rebuscada Uso dos ideais clássicos de arte Gosto pela descrição nítida; Sensações que devem descrever a realidade; Arte pela arte; Conceitos que não devem levar a abstrações; Artificialismos.
Parnasianismo A poesia passa a retomar as seguintes formas: Ode Soneto Rondó Triolé Balada A adoção do verso alexandrino, de doze sílabas poéticas; O uso de rimas ricas, ou seja, palavras que rimam não pertencem ao mesmo grupo gramatical. Composição poética que surgiu na Grécia Antiga, se divide em estrofes semelhantes entre si, tanto pelo número como pela medida dos versos. Composição poética, formada por quatorze versos geralmente distribuídos por dois quartetos e dois tercetos. Composição que contém qualquer número de versos e cujo estribilho é constante, ou seja, tem versos que se repetem em determinados locais da estrofe. Estrofe de oito versos sobre duas rimas, na qual o 4º e o7º versos são repetições do 1º e o 8º é repetição do 2o. Forma de verso fixa que consiste comumente em três estrofes com rimas recorrentes, uma oferta e refrão idêntico para cada parte.
Exemplo Adjetivo 10 1 2 3 4 5 7 6 8 9 11 12 Ah! quem há de exprimir, alma impotente e escrava, O que a boca não diz, o que a mão não escreve? - Ardes, sangras, pregada à tua cruz, e, em breve, Olhas, desfeito em lodo, o que te deslumbrava… OLAVO BILAC – Inania Verba Verbo
Texto para análise Vaso Chinês por Alberto de Oliveira Estranho mimo, aquele vaso! Vi-oCasualmente, uma vez, de um perfumadoContador sobre o mármor luzidioEntre um leque e o começo de um bordado.Fino artista chinês, enamorado,Nele pusera o coração doentioEm rubras flores de um sutil lavradoNa tinta ardente, de um calor sombrio.Mas, talvez por contraste à desventura —Quem o sabe? — de um velho mandarimTambém lá estava a singular figura.Que arte em pintá-la! A gente acaso vendo-aSentia um não sei quê com aquele chimDe olhos cortados à feição de amêndoa.
Alberto de Oliveira Antônio Mariano Alberto de Oliveira (Saquarema, 28 de abril de 1857 — Niterói, 19 de Janeiro de 1937); Participou da famosa "Batalha do Parnaso", ocorrida no Diário do Rio de Janeiro entre 1878 e 1881; Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras; Eleito “Príncipe dos Poetas Brasileiros”; Na poesia destaca-se pelo rigor métrico e formal, cuja base era portuguesa e francesa.
Olavo Bilac Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1865 — Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 1918); Foi poeta e jornalista; Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras; Autor do Hino da Bandeira;  Eleito o “poeta das estrelas”; Sua poesia é marcada por temas femininos, nacionalistas, filosóficos.
Prosa do Realismo Falta de subjetividade; Denúncia social, sobretudo da burguesia; Crítica aos costumes e às instituições tradicionais, através da narração de costumes; Objetividade e racionalização; Determinismo; Descritivismo de cenas, situações e de pensamentos; Recorre ao tipo e a situação típica; Personagens verossímeis, nem bons e nem maus. Trata-se de evitar o uso de temas fantasiosos, que vai contra o subjetivismo.
Raul Pompeia Raul d'Ávila Pompeia (Angra dos Reis, 12 de abril de 1863 — Rio de Janeiro, 25 de dezembro de 1895) Publicou em 1880 seu primeiro romance, Uma tragédia no Amazonas; Participa das correntes que incorporavam o materialismo e o positivismo; Em 1888, deu início à publicação de um folhetim na Gazeta de Notícias ; No mesmo ano publicou o romance O Ateneu; Dedicou o resto de sua carreira a uma produção de cunho nativista.
Raul Pompeia Obras 1880 - Uma tragédia no Amazonas (romance) 1888 - O Ateneu (romance) 1883 - Canções sem metro (prosa) 1882 - As joias da Coroa (panfleto satírico)
Machado de Assis Joaquim Maria Machado de Assis (21 de junho de 1839 — 29 de setembro de 1908); Foi um escritor que produziu prosa, poesia e teatro, além de diversas crônicas; Foi um escritor que passou pelo Romantismo e se consolidou no Realismo; Seu estilo é sempre irônico, amargo e pessimista; Possui um estilo literário inovador, trazendo diversas marcas pessoais a estética realista; Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, inspirada na academia francesa. Sobretudo pela forma como critica a sociedade burguesa, seus vícios e seus costumes, além de toda a sua hipocrisia moral. O narrador, por exemplo, passa a interagir com o leitor.
Memórias Póstumas de Brás Cubas Foi publicado originalmente como um folhetim, em 1880 e em livro no ano de 1881; Mostra um amadurecimento da escrita de Machado de Assis; O enredo se baseia na história contada por um defunto, onde este começa a narrar a sua biografia; É a primeira obra na literatura brasileira cujo narrador interage com o leitor; É carregada de ironias e sarcasmos
Prosa do Naturalismo Uso de teorias científicas, para provar que o homem é fruto do meio e da hereditariedade; Analisa-se comunidades e não somente os indivíduos; Os personagens têm traços de patologias, que irão influenciar suas atitudes; O primeiro romance naturalista é “O mulato (1881)” do maranhense Aluísio de Azevedo; Neste tipo de romance aparecem personagens homossexuais, prostitutas, doentes mentais, alcoólatras e toda a sorte de “maus-elementos”.

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Realismo

  • 2. Contexto Histórico Europa, Portugal e Brasil
  • 3. Europa Transformações da sociedade europeia; Sem espaço para as exageradas idealizações românticas; Segunda fase da Revolução Industrial; Transformações do meio científico; Desenvolvimento do pensamento científico Desenvolvimento das doutrinas filosóficas e sociais. Liberalismo econômico (capitalismo) Liberalismo político Evolução do racionalismo Negação da divindade Contestação política (socialismo) Lutas de trabalhadores contra burgueses (Comuna de Paris, 1871)
  • 4. Doutrinas Filosóficas Positivismo, de Auguste Comte; Evolucionismo, de Charles Darwin; Socialismo Utópico, de Saint-Simon, Fourier e Proudhon. Socialismo Científico, de Karl Marx e Friedrich Engels; Idealismo alemão, de Hegel; Negação do Cristianismo, de Renan; Determinismo, de Hippolyte Taine. Negação da divindade, baseia-se nos fatos da experiência, repele a metafísica e todo o sobrenatural e tem como base a astronomia. Teoria que defende a ideia de que as espécies evoluem de acordo com a capacidade de adaptação ao meio. Baseia-se na ideia de que não se deve ter uma política assistencialista, mas sim melhorar a sociedade como um todo, pela educação, saúde, redução da jornada de trabalho e melhores salários. A distribuição igualitária dos bens de produção, extinguindo a propriedade privada e a alienação. O ser humano é socialmente fruto de seu meio e de sua criação, sem possibilidade de mudança.
  • 5. Portugal Fragilidade do processo industrial; Questão Coimbrã, deflagrada por Feliciano de Castilho; Oposição ao ideal romântico pelos adeptos da “Ideia Nova”; Adoção de hábitos e costumes franceses; Conferências do Casino, na tentativa de revitalizar Portugal; O movimento realista é introduzido por Eça de Queiróz. Instituída pela geração de 70, formada por Antero de Quental, Eça de Queiroz, Oliveira Martins, entre outros jovens intelectuais.
  • 6. Texto para Análise Mais Luz! Amem a noite os magros crapulosos, E os que sonham com virgens impossíveis, E os que inclinam, mudos e impassíveis, À borda dos abismos silenciosos... Tu, lua, com teus raios vaporosos, Cobre-os, tapa-os e torna-os insensíveis, Tanto aos vícios cruéis e inextinguíveis, Como aos longos cuidados dolorosos! Eu amarei a santa madrugada, E o meio-dia, em vida refervendo, E a tarde rumorosa e repousada. Viva e trabalhe em plena luz: depois, Seja-me dado ainda ver, morrendo, O claro sol, amigo dos heróis! Antero de Quental
  • 7. Poesia do Realismo - Parnasianismo Engajamento com a reforma intelectual portuguesa; Denunciar os problemas que atrasam a sociedade; Principais autores: Antero de Quental, Teófilo Braga, Guerra Junqueiro, Gomes Leal e Cesário Verde; Cada autor busca uma forma de rompimento com o ideal romântico.
  • 8. Antero de Quental Antero Tarquínio de Quental (Ponta Delgada, 18 de abril de 1842 — 11 de setembro de 1891); Principal mentor do movimento realista na poesia; Influenciado pela filosofia e literatura alemãs, além do socialismo de Proudhon; Foi um dos fundadores do Partido Socialista Português, em 10 de Janeiro de 1875; Comete suicídio no dia 11 de Setembro de 1891; Sua poesia pode ser dividida em: A das experiências juvenis A militante A de tom metafísico
  • 9. Guerra Junqueiro Abílio Manuel Guerra Junqueiro (Freixo de Espada à Cinta, 17 de Setembro de 1850 — Lisboa, 7 de Julho de 1923); Escrevia poemas de forte cunho anticlerical e depois passou a se dedicar aos mais pobres e humildes; Publicou em 1885 no Porto “A velhice do Padre Eterno”; Depois de duras críticas, passa a se dedicar a escrever sobre os mais pobres e sobre a crise portuguesa.
  • 10. Texto para análise Parasitas   No meio duma feira, uns poucos de palhaços andavam a mostrar, em cima dum jumento um aborto infeliz, sem mãos, sem pés, sem braços, aborto que lhes dava um grande rendimento.   Os magros histriões, hipócritas, devassos, exploravam assim a flor do sentimento, e o monstro arregalava os grandes olhos baços, uns olhos sem calor e sem entendimento.   E toda a gente deu esmola aos tais ciganos: Deram esmola até mendigos quase nus. E eu, ao ver este quadro, apóstolos romanos,   eu lembrei-me de vós, funâmbulos da cruz,  que andais pelo universo, há mil e tantos anos, exibindo, explorando o corpo de Jesus. Charlatões Artistas que andam ou dançam em corda bamba.
  • 11. Eça de Queirós Póvoa de Varzim, 25 de novembro de 1845 — Paris, 16 de agosto de 1900; Primeiros trabalhos foram publicados na revista "Gazeta de Portugal”; Exerce a função de jornalista e advogado, sendo editor do periódico O Distrito de Évora; Funda a “Revista de Portugal”; Viveu na Inglaterra e na França após ingressar como diplomata; Tem como primeiro romance realista o livro “O Crime do Padre Amaro”, escrito em 1875.
  • 12. Eça de Queirós Livros Importantes O Crime do Padre Amaro (1875) O Primo Basílio (1878) A relíquia (1887) Os Maias (1888) A Ilustre Casa de Ramires (1900) A cidade e as serras (1901, póstumo)
  • 13. Brasil Acontece o Segundo Reinado (de 1840 a 1889); Monocultura cafeeira, que ainda usa mão-de-obra escrava; Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889; Traz da Europa novas doutrinas, como o determinismo, o socialismo utópico, o evolucionismo, a negação do cristianismo etc.
  • 14. Brasil Desinteresse pelo ambiente natural; Preferência pelo ambiente urbano; Começa no Brasil oficialmente em 1881, com a publicação do livro “O Mulato”, de Aluísio Azevedo; Dentro da literatura, podemos dividir o realismo em três aspectos: Prosa realista e naturalista Poesia parnasiana Teatro de costumes
  • 15. Características do Realismo Realismo, Naturalismo e Parnasianismo
  • 16. Parnasianismo Nome vem da revista Le Parnasse contemporain; É contra os ideais românticos; Retoma o culto da forma; Volta da importância do estudo da métrica Uso de uma linguagem rebuscada Uso dos ideais clássicos de arte Gosto pela descrição nítida; Sensações que devem descrever a realidade; Arte pela arte; Conceitos que não devem levar a abstrações; Artificialismos.
  • 17. Parnasianismo A poesia passa a retomar as seguintes formas: Ode Soneto Rondó Triolé Balada A adoção do verso alexandrino, de doze sílabas poéticas; O uso de rimas ricas, ou seja, palavras que rimam não pertencem ao mesmo grupo gramatical. Composição poética que surgiu na Grécia Antiga, se divide em estrofes semelhantes entre si, tanto pelo número como pela medida dos versos. Composição poética, formada por quatorze versos geralmente distribuídos por dois quartetos e dois tercetos. Composição que contém qualquer número de versos e cujo estribilho é constante, ou seja, tem versos que se repetem em determinados locais da estrofe. Estrofe de oito versos sobre duas rimas, na qual o 4º e o7º versos são repetições do 1º e o 8º é repetição do 2o. Forma de verso fixa que consiste comumente em três estrofes com rimas recorrentes, uma oferta e refrão idêntico para cada parte.
  • 18. Exemplo Adjetivo 10 1 2 3 4 5 7 6 8 9 11 12 Ah! quem há de exprimir, alma impotente e escrava, O que a boca não diz, o que a mão não escreve? - Ardes, sangras, pregada à tua cruz, e, em breve, Olhas, desfeito em lodo, o que te deslumbrava… OLAVO BILAC – Inania Verba Verbo
  • 19. Texto para análise Vaso Chinês por Alberto de Oliveira Estranho mimo, aquele vaso! Vi-oCasualmente, uma vez, de um perfumadoContador sobre o mármor luzidioEntre um leque e o começo de um bordado.Fino artista chinês, enamorado,Nele pusera o coração doentioEm rubras flores de um sutil lavradoNa tinta ardente, de um calor sombrio.Mas, talvez por contraste à desventura —Quem o sabe? — de um velho mandarimTambém lá estava a singular figura.Que arte em pintá-la! A gente acaso vendo-aSentia um não sei quê com aquele chimDe olhos cortados à feição de amêndoa.
  • 20. Alberto de Oliveira Antônio Mariano Alberto de Oliveira (Saquarema, 28 de abril de 1857 — Niterói, 19 de Janeiro de 1937); Participou da famosa "Batalha do Parnaso", ocorrida no Diário do Rio de Janeiro entre 1878 e 1881; Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras; Eleito “Príncipe dos Poetas Brasileiros”; Na poesia destaca-se pelo rigor métrico e formal, cuja base era portuguesa e francesa.
  • 21. Olavo Bilac Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1865 — Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 1918); Foi poeta e jornalista; Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras; Autor do Hino da Bandeira; Eleito o “poeta das estrelas”; Sua poesia é marcada por temas femininos, nacionalistas, filosóficos.
  • 22. Prosa do Realismo Falta de subjetividade; Denúncia social, sobretudo da burguesia; Crítica aos costumes e às instituições tradicionais, através da narração de costumes; Objetividade e racionalização; Determinismo; Descritivismo de cenas, situações e de pensamentos; Recorre ao tipo e a situação típica; Personagens verossímeis, nem bons e nem maus. Trata-se de evitar o uso de temas fantasiosos, que vai contra o subjetivismo.
  • 23. Raul Pompeia Raul d'Ávila Pompeia (Angra dos Reis, 12 de abril de 1863 — Rio de Janeiro, 25 de dezembro de 1895) Publicou em 1880 seu primeiro romance, Uma tragédia no Amazonas; Participa das correntes que incorporavam o materialismo e o positivismo; Em 1888, deu início à publicação de um folhetim na Gazeta de Notícias ; No mesmo ano publicou o romance O Ateneu; Dedicou o resto de sua carreira a uma produção de cunho nativista.
  • 24. Raul Pompeia Obras 1880 - Uma tragédia no Amazonas (romance) 1888 - O Ateneu (romance) 1883 - Canções sem metro (prosa) 1882 - As joias da Coroa (panfleto satírico)
  • 25. Machado de Assis Joaquim Maria Machado de Assis (21 de junho de 1839 — 29 de setembro de 1908); Foi um escritor que produziu prosa, poesia e teatro, além de diversas crônicas; Foi um escritor que passou pelo Romantismo e se consolidou no Realismo; Seu estilo é sempre irônico, amargo e pessimista; Possui um estilo literário inovador, trazendo diversas marcas pessoais a estética realista; Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, inspirada na academia francesa. Sobretudo pela forma como critica a sociedade burguesa, seus vícios e seus costumes, além de toda a sua hipocrisia moral. O narrador, por exemplo, passa a interagir com o leitor.
  • 26. Memórias Póstumas de Brás Cubas Foi publicado originalmente como um folhetim, em 1880 e em livro no ano de 1881; Mostra um amadurecimento da escrita de Machado de Assis; O enredo se baseia na história contada por um defunto, onde este começa a narrar a sua biografia; É a primeira obra na literatura brasileira cujo narrador interage com o leitor; É carregada de ironias e sarcasmos
  • 27. Prosa do Naturalismo Uso de teorias científicas, para provar que o homem é fruto do meio e da hereditariedade; Analisa-se comunidades e não somente os indivíduos; Os personagens têm traços de patologias, que irão influenciar suas atitudes; O primeiro romance naturalista é “O mulato (1881)” do maranhense Aluísio de Azevedo; Neste tipo de romance aparecem personagens homossexuais, prostitutas, doentes mentais, alcoólatras e toda a sorte de “maus-elementos”.