2. Inflamação crônica
Déficit imunológico
Radicais
livres
Hipóxia Vírus
Oferta de glicose
Déficit mineral e vitaminas (Se, Mg, Zn,
Vitamina D)
Metais pesados
Hiperproteinização / hiperacidez
Disbiose intestinal
Alergia alimentar
Campos de interferência/Focos (dentes)
Geopatia, radiação
Célula normal
Célula tumoral
Visão Biológica das Neoplasias
Emilia Serra
3. • Produção de lactato
• Indução de HIF-1
• Avidez por glicose
• Manutenção de
hiperacidez
• Diminuição da
apoptose
• Destruição da MEC
• Fatores de
crescimento
• Neoangiogênese
• Metástases
Glicólise anaeróbica
Célula tumoral
Emilia Serra
7. Os efeitos biológicos da Ozonioterapia incluem:
• o aumento do metabolismo e da liberação de oxigênio a nível
tecidual
• imunomodulação (indução de citocinas - interferons, interleucinas e
fatores de crescimento)
• manutenção do balanceamento redox celular (equilíbrio
antioxidantes/pró-oxidantes) induzindo um aumento do sistema anti-
oxidante intracelular
• influência na síntese e na liberação dos eicosanóides (metabólitos
do ácido aracdônico)
• propriedades virustáticas
A hormése (adaptação do organismo ao meio), levando a uma
sinalização celular com uma resposta de proteção celular e indução
de apoptose das células tumorais, parece ser um mecanismo
adicional de ação da ozonioterapia em Oncologia.
* Ativação mitocondrial !
Efeitos Biológicos da Ozonioterapia
8.
9.
10. Os protocolos de ozonioterapia utilizados na
prevenção e tratamento de tumores
incluem combinações variadas de:
grande auto-hemoterapia (GAHT)
pequena auto-hemoterapia (PAHT)
insuflação retal
ozonioterapia intraperitoneal (resultados
preliminares muito promissores no
controle e até mesmo erradicação de
tumores agressivos)
infiltração local da mistura gasosa no
tumor
11.
12.
13. The Prime Cause and Prevention of Cancer
Revised Lindau Lecture
By Otto Warburg
(Director, Max Planck Institute for Cell Physiology, Berlin-Dahlem, Germany)
English Edition by DEAN BURK*, National Cancer Institute, Bethesda, Maryland
• There are prime and secondary causes of diseases. For example, the prime
cause of the plaque is the plaque bacillus, but secondary causes of the
plaque are filth, rats, and the fleas that transfer the plaque bacillus from rats
to man. By a prime cause of a disease I mean one that is found in every
case of the disease.
• Cancer, above all other diseases, has countless secondary causes. But,
even for cancer, there is only one prime cause. Summarized in a few
words, the prime cause of cancer is the replacement of
the respiration of oxygen in normal body cells by a
fermentation of sugar.
• All normal body cells meet their energy needs by respiration of oxygen,
whereas cancer cells meet their energy needs in great part by fermentation.
All normal body cells are thus obligate aerobes, whereas all cancer cells
are partial anaerobes. From the standpoint of the physics and chemistry of
life this difference between normal and cancer cells is so great that one can
scarcely picture a greater difference. Oxygen gas, the donor of energy in
plants and animals is dethroned in the cancer cells and replaced by an
energy yielding reaction of the lowest living forms, namely, a fermentation
of glucose.
14. As células saudáveis obtém energia através da respiração
aeróbica, em contraste com as células tumorais que, em
presença de hipóxia, o fazem preferencialmente por
meio da fermentação anaeróbica.
a hipóxia crônica leva à alteração do metabolismo
celular, liberação do fator induzível por hipóxia (HIF-1),
produção da citocina imunosupressora VEGF e de
angiopoetinas e neoangiogênese de vasos anormais.
a hipóxia também pode induzir metástases e aumentar a
resistência à radioterapia (RXT) e à quimioterapia (QT),
favorecendo o crescimento tumoral e perpetuando o
processo neoplásico.
na presença de hipóxia, as células tumorais reforçam a
conversão de glicose em lactato, através de oncogenes
e da expressão da enzima TKTL-1 (transketolase-1) que
ativam a via glicolítica anaeróbica, promovendo acidose
intracelular persistente.
Hipóxia
15. Alteração do metabolismo celular
Produção de angiopoetinas
Liberação de HIF-1 (Fator Induzível pela Hipóxia)
Neoangiogênese de vasos anormais
Crescimento tumoral
Metástases
Resistência à RXT e QT
Hipóxia tumoral : 2-10 mm Hg
Tecido normal: 45-50 mm Hg
Efeitos da Hipóxia
23. A Ozonioterapia ativa o metabolismo das
hemácias e aumenta a flexibilidade de
suas membranas celulares, além de
promover o aumento da síntese de 2-3
DPG, que desloca a curva de dissociação
da oxihemoglobina para a direita e
estimula a liberação de oxigênio a nível
tecidual. Tal aumento da oxigenação inibe
o HIF-1, estimulando a apoptose e
diminuindo o crescimento tumoral.
Efeitos da Ozonioterapia
na Hipóxia
24. Reação de peroxidação sobre os fosfolipídios de
membrana, determinando um aumento da carga
elétrica negativa na membrana eritrocitária,
evitando um empilhamento ou roleaux e de outra
forma promovendo um relaxamento sobre a
membrana, tornando o eritrócito mais deformável
Melhora liberação de oxigênio tecidual
Flexibilidade de membrana
Fenômeno antisludging (sedimentação)
Ativação do metabolismo das hemácias
25. ● Formação de peróxidos
● Ativação do metabolismo das
hemácias - ↑ 2,3 difosfoglicerato e
G6PDH » ↑ oxigenação tecidual
● Melhora das condições reológicas
O 2,3-DPG, encontrado
em grande quantidade
nos eritrócitos e em
pequenas quantidades
nos tecidos, desvia a
curva para a direita,
diminuindo a afinidade
da hemoglobina pelo
oxigênio.
Ativação do metabolismo das hemácias
27. Restoration of normoxia by ozone therapy may
control neoplastic growth: a review and a working
hypothesis.
V Bocci, A Larini, and V Micheli
J Altern Complement Med, April 1, 2005; 11(2): 257-65.
Department of Physiology, University of Siena, Italy. bocci@unisi.it
In contrast to normal tissues, tumors thrive in hypoxic environments. This
appears to be because they can metastasize and secrete angiopoietins for
enhancing neoangiogenesis and further tumor spread. Thus, during chronic
ischemia, normal tissues tend to die, while neoplasms tend to grow. During
the past two decades, it has been shown in arteriopathic patients that
ozonated autohemotherapy is therapeutically useful because it increases
oxygen delivery in hypoxic tissues, leading to normoxia. Although several
oxygenation approaches have been tested, none is able to restore
normoxia permanently in patients with cancer. We postulate that a
prolonged cycle of ozonated autohemotherapy may
correct tumor hypoxia, lead to less aggressive tumor
behavior, and represent a valid adjuvant during or
after chemo- or radiotherapy. Moreover, it may re-
equilibrate the chronic oxidative stress and reduce
fatigue.
28. Ozonioterapia e Hipóxia
Ciclos prolongados de GAHT podem
potencialmente corrigir a hipóxia, aumentando o
nível de oxigenação, inibindo o HIF-1 alfa,
deixando o tumor menos agressivo,
promovendo a apoptose e diminuindo o
crescimento tumoral, representando um grande
adjuvante durante e após QT e/ou RXT,
equilibrando o estresse oxidativo e reduzindo a
fadiga (J Altern Complement Med, April 1,
2005,11(2): 257-65).
35. Ozonioterapia
- dentro da janela terapêutica -
induz stress oxidativo
leve, controlado e transitório.
36. León, Bocci et al., 1998
Peralta et al., 1999
Ativação de enzimas anti-
oxidantes e varredores de
radicais livres - nas células
saudáveis0
10
20
30
40
50
60
70
SOD GSH
Kontrolle Ischaemia/Reperfusion Ozone+I/R
H2O2
Protective effect of ozone in
Hepatic Ischaemia - Reperfusion
Ozonioterapia e
Proteção Antioxidante
37. Stress Oxidativo
Principalmente durante a QT (mas também
durante a RXT), ocorre uma elevação
acentuada do stress oxidativo, devido ao
aumento dos radicais livres, associado à
inibição do metabolismo da respiração
aeróbica, gerando diminuição de ATP.
38. Ozonioterapia e Stress Oxidativo
Em concentrações apropriadas, a Ozonioterapia induz um
stress oxidativo leve, transitório e controlado, o qual
estimula (up-regulation) via ROS, a ativação dos
linfócitos, que por sua vez ativam o sistema imunológico
e os produtos da peroxidação lipídica (LOPs), sendo
estes últimos os responsáveis pelo aumento de todas as
enzimas antioxidantes intracelulares, levando a uma
varredura de radicais livres e à prevenção dos efeitos
colaterais da QT e da RXT nas células saudáveis. Nas
células tumorais, que possuem mecanismos anti-
oxidantes ineficientes, a Ozonioterapia apresenta uma
ação sinérgica à RXT e à QT, potencializando seus
efeitos.
39.
40. Ozônio e Mucosa Intestinal
Dissolve rapidamente em água
Reação imediata com qualquer
biomolécula (ppt. PUFAs),
produzindo ROS e LOPs
Mucosa intestinal com cobertura
abundante pelo glicocálix e espessa
camada de água contendo
mucoproteínas e outros produtos
com capacidade antioxidante
Conteúdo fecal interfere na ação
(insuflação após defecar ou enema)
Ação do ozônio pelas LOPs
(atividade local e/ou sistêmica), que
entram na circulação via capilares
linfáticos e venosos
Concentração máxima: 40 mcg/ml
Bocci: Iniciar com doses baixas, até
máximo de 30 mcg/ml (volume
variável de 100 – 500 ml, crescente)
41. Ozônio e Mucosa Intestinal
Ratos (Gonzalez, 2004):
adaptação ao stress oxidativo
crônico em 2 semanas
Coelhos (Knoch, 1987):
aumento do conteúdo de
oxigênio na veia
mesocolônica, veia porta e
parênquima hepático, 8-20
minutos após insuflação retal
de 150 mL da mistura
oxigênio-ozônio (retorno em
50 minutos ao valor de base)
42. Ozônio e Mucosa Intestinal
► Efeito bactericida: absorção
de LPS –indução de citocinas
– manutenção do sistema
imune alerta
► Possível reequilíbrio da flora
bacteriana e imunoreatividade
► Linfócitos T da submucosa
(GALT): resposta anti-
inflamatória e
imunossupressora
► Permeabilidade intestinal
► Indução da resposta
antioxidante
43. INSUFLAÇÃO RETAL DE OZÔNIO
(COLITE – MÉTODO DE KNOCH)
1ª. Semana (3 dias): 20 mcg/mL, 300 mL de gás
2ª. Semana (3 dias): 25 mcg/mL, 300 mL de gás
3ª. Semana (3 dias): 30 mcg/mL, 400 mL de gás
4ª. Semana (3 dias): 30 mcg/mL, 500 mL de gás
44. Estágio florido de retocolite
• destruição do epitélio
• abscessos de cripta
• infiltração leucocitária maciça
Biópsia de controle após 4
semanas:
• epitélio intacto
• reversão da inflamação
RETOCOLITE ULCERATIVA
Insuflação retal
ozônio
20-30 µg/ml
300-500 ml
Fem, 45a
(Knoch et al. „Aktuelle Koloproktologie“)
45. Estágio florido de colite
• destruição do epitélio
• abscessos de cripta
• inflamação crônica com
infiltração leucocitária maciça
Biópsia de controle após 4
semanas:
• epitélio intacto
• aspecto normal das criptas
• reversão da inflamação
• infiltração leucocitária
moderada
COLITE ULCERATIVA
Insuflação retal
ozônio
8,5-27 µg/ml
300 ml /dia,
3x/semana
Masc, 62 a (Knoch et al. „Aktuelle Koloproktologie“)
50. Ozônio e Prevenção (León et al. 2002 )
Baixas Doses
a
b
c
Insuflação retal de ozônio em
modelo animal
Depleção de glicogênio em
células hepáticas
a. Controle
b. Depleção de glicogênio
induzida por CCl4
c. Aplicação preventiva de
ozônio como insuflação
retal (15 sessões)
51.
52.
53.
54.
55.
56.
57.
58. Radioterapia
A RXT age por lesão no DNA e é sabido
que a lesão ao DNA é menor na ausência
de oxigênio, ou seja, o oxigênio sensibiliza
as células à ação da RXT. Clinical trials
com tumores de cabeça e pescoço têm
demonstrado que os tumores mais
hipóxicos (com pO2 médio menor que 10
mmHg) são mais radioresistentes que os
menos hipóxicos.
71. Ozonioterapia e Eicosanóides
Modelo experimental (Schulz et al, Int. J.
Cancer: 122, 2360–2367 (2008))
demonstrou que a ozonioterapia
intraperitonial modula as reações
inflamatórias levando a um estímulo de
maior formação dos “bons eicosanóides”
(derivados da PGI2: dinor-6-k-f1 alfa e 6-
keto-PGF1 alfa), diminuindo a reação
inflamatória, com estímulo da apoptose e
diminuição da proliferação celular.