A Medicina Ambiental busca correlacionar as fontes ambientais de toxicidade com os processos de adoecimento humano. É fundamental que este conceito se difunda, uma vez que mais e mais novas substancias são continuamente introduzidas no meio ambiente, onde o ser humano vive.
5. 1946
“Estado de completo bem estar físico, mental e social e não somente a mera
ausência de doença ou enfermidade”
1978
“Saúde se identifica com uma multiplicidade de aspectos do
comportamento humano voltados para um estado de completo bem
estar físico, mental e social.”
Definição de Saúde
7. “O material genético individual é um dos maiores fatores que determinam
como a pessoa será afetada pela exposição ambiental.”
Fonte: Basic Environmental Health, 2001
Genética
9. Epigenética
Em resumo: é a transferência para os descendentes (até 3 gerações seguintes!)
das características adquiridas em vida, inclusive emoções. O
ambiente pode alterar a herança genética. A Epigenética é uma
mudança não na ordem das letras dos genes, mas na maneira como
um gene é "ligado" ou "desligado".
Ex: pais fumantes & filhos obesos
mães estressadas & filhos e netos ansiosos (resposta alterada ao estresse)
homens que passaram fome & netos que vivem mais (mais longevos)
10. Uma pesquisa realizada em 2006 com 14
mil homens na Inglaterra concluiu que
aqueles que começaram a fumar antes
dos 10 anos geraram crianças com risco
elevado de serem obesas. Isso indica que
substâncias tóxicas do cigarro podem ter
provocado alterações na expressão
genética do fumante mirim. Ou seja, em
tese, ele desenvolveu uma marca
epigenética que, quando formou família,
foi transmitida às futuras gerações. Esse
efeito foi observado somente em crianças
do sexo masculino.
Fonte: Revista Galileu, Ed. 217, Agosto 2009.
12. Epigenética e Toxinas Ambientais
Skinner MK, Manikkam M, Geurrero-Bosagna C. Epigenetic transgenerational actions of
environmental factors in disease etiology. Trends Endocrin Metab. 2010; 21(4):214-222.
15. “ É o que cerca o indivíduo ou um grupo, englobando o meio cósmico,
geográfico, físico e o meio social, com suas instituições, cultura e seus
valores”
Fonte: “Vocabulário Básico de Meio Ambiente” – Lara V. Moreira
“ Pode indicar qualquer espaço em que se vive e se desenvolve; na
interação e nas trocas de energia que se estabelece entre seres vivos e
meio ambiente, há transformação tanto dos seres vivos quanto do meio
ambiente; no caso dos seres humanos, além do espaço físico e biológico
existe também o espaço sociocultural, onde se mora, estuda ou trabalha,
que podem ser considerados também, como parte do meio ambiente”.
Fonte: A embalagem e o meio ambiente – Tetra Pak
Meio Ambiente
16. Equilíbrio ecológico
Fonte: Guia para o Planeta Terra, 2000
Ecossistema:
sistema de relações
dinâmicas
interdependentes
entre organismos
vivos e seu meio
ambiente físico.
17. Saúde e Meio Ambiente
SAÚDE
HUMANA
ATIVIDADES HUMANAS
MEIO AMBIENTE
FÍSICO E QUÍMICO
MEIO AMBIENTE
BIOLÓGICO
Patógenos, seus vetores e
habitats
Composição química de ar, água,
alimentos e solo, incluindo radiação;
clima, incluindo temperatura, umidade,
precipitação e mudanças sazonais
Produção agrícola,
industrial e de
energia; uso e
manejo de água e
resíduos;
urbanização
Distribuição da
receita e ativos
dentro e entre
países; qualidade
dos serviços de
saúde; proteção da
vida, do trabalho e
do meio ambiente
natural
18. Necessidades diárias
do ser humano É possível sobreviver
AR: 13 kg de ar
ÁGUA: 2 litros de água
SOLO: 1,2 kg de alimentos
sólidos
5 minutos sem ar
5 dias sem água
35 dias sem alimento
Elementos Importantes para a Vida
19.
20. 2.870 indústrias
8,7 milhões de carros , motorcicletas e caminhões
Monóxido de carbono - 1,76 millhões ton/ano
Oxido nitroso - 337 mil ton/ano
Hidrocarbonetos totais- 364 mil ton/ano
Óxido de enxofre - 19 mil t/ano
Material particulado PM10 (g/m3) - 58 mil t/ano
http://www.cetesb.sp.gov.br/Ar/relatorios/relatorios.asp
21. Somente na cidade de São Paulo, cerca
de 4 mil pessoas morrem por ano por
causa de problemas causados pela
poluição do ar.
22.
23. Poluição pode interferir no sexo de bebês, diz pesquisa da
USP
Especialistas da Universidade de São Paulo fizeram um levantamento nos partos da cidade durante três anos.
Fizeram ainda testes com ratos e chegaram a uma conclusão surpreendente: onde há mais
poluição, nascem menos homens.
Os camundongos da pesquisa da USP foram divididos em dois grupos. O primeiro ficou exposto à poluição e o
segundo, livre de poluentes. A pesquisadora Ana Júilia Lichtenfels, comparou os grupos durante quatro meses e
concluiu que os animais expostos à poluição na cidade de São Paulo geraram um menor número de filhotes
masculinos no período. Na área mais poluída da cidade, de cada 100 nascimentos, 43 eram machos e 57
fêmeas. Longe da poluição, o número de nascimentos de machos foi maior: 67 a 33. O estudo com os ratos
começou depois da conclusão de uma pesquisa feita com seres humanos por Paulo Saldiva, engenheiro
ambiental da USP. Ele dividiu a capital em áreas de acordo com os níveis de poluição e incluiu no levantamento a
cidade de Osasco. Nos locais menos poluídos como Freguesia do Ó,
na zona norte, e Cambuci, na região central da cidade,
nasceram em três anos 1.180 meninos a mais do que nos
locais mais poluídos (Osasco, Parque Dom Pedro e
Congonhas). Um resultado bem parecido com o que foi verificado no estudo com os camundongos.
De acordo com o especialista em reprodução humana, Eduardo Mattos, o resultado da pesquisa da USP aponta
uma tendência revelada por estudos internacionais. Segundo a Organização Mundial da Sáude (OMS), nasceram
10 homens a menos em cada 100 mil partos por ano na Europa, de 1950 a 1996, por causa da poluição. O
espermatozóide do sexo masculino, que determina os homens, é o mais sensível a qualquer tipo de poluente. O
próximo desafio dos pesquisadores no Brasil é identificar as substâncias poluentes que interferem na reprodução
humana.
28. 09/12/2006 - 10h51
Estudo acha hormônio sexual em água na região de Campinas
MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Campinas
Estudo da Unicamp sobre a qualidade da água para consumo e de rios da região metropolitana de Campinas (95 km de SP) --onde vivem cerca de 2,5 milhões de pessoas--
revela a presença de hormônios sexuais e de compostos derivados de produtos farmacêuticos e industriais. Algumas dessas substâncias podem interferir na saúde humana
ao alterar o funcionamento de glândulas do corpo. No entanto, não há estudos que indiquem quais problemas podem ser causados pela ingestão crônica dessas substâncias.
A pesquisa coletou, durante quatro anos, amostras de água bruta e potável na bacia do rio Atibaia, o principal manancial da região, que abastece cerca de 92% de Campinas.
O monitoramento de substâncias na água foi feito para 21 compostos: seis hormônios sexuais, quatro esteróides derivados do colesterol, cinco produtos farmacêuticos e seis
produtos industriais.
Na água potável, foram identificadas desde progesterona (hormônio sexual feminino) até cafeína, bem como colesterol e
os hormônios estradiol e etinilestradiol, além de compostos usados em remédios e na indústria. Os fármacos (substâncias químicas
usadas como remédios) detectados na água são muito utilizados como analgésicos, antiinflamatórios e antitérmicos. As concentrações de fármacos na água bruta do rio
foram maiores do que na água potável. Os compostos identificados não deveriam estar presentes na água consumida pela população. Contudo, não há legislação que fixe
níveis toleráveis para essas substâncias. Algumas, como a cafeína, foram encontradas em concentração até mil vezes maior do que em países europeus.
A média de hormônios femininos encontrados na água potável de Campinas é de um micrograma por litro. Portanto, ao
beber dois litros de água por dia, uma pessoa pode ingerir 60 microgramas dessas substâncias por mês. "Não há dados
conclusivos sobre quais danos ao homem são causados por exposição crônica a esses compostos. Mas eles não deveriam
estar presentes na água potável. O resultado do estudo é bastante preocupante", disse o professor Wilson de Figueiredo
Jardim.
Tanto os hormônios como os fármacos são excretados pela urina ou fezes, chegando aos rios pelo esgoto.
Segundo a autora da pesquisa, Gislaine Ghiselli, alguns estudos semelhantes foram feitos nos EUA usando água bruta de rios. Para o hormônio progesterona, por exemplo, foi
identificada uma média de 0,11 microgramas por litro. No rio Atibaia, a média foi de 1 micrograma por litro na água potável. Para empresa, teor detectado é muito baixo.
O coordenador de Análise e Controle de Água da Sanasa (empresa de água e saneamento), Ivânio Alves, disse que as substâncias monitoradas no estudo da Unicamp não são
contempladas por órgãos estaduais, federais e internacionais da saúde, com relação à qualidade da água para consumo humano. Segundo Alves, a Sanasa segue normas
federais de 2004, que estabelecem "procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de
potabilidade". Alves disse ainda que as substâncias monitoradas pela Unicamp na água para consumo foram detectadas em "valores muito baixos em comparação a outros
produtos alimentícios".
Com relação aos hormônios, a Sanasa informou que "os teores detectados são baixos em comparação com anticoncepcionais e com aditivos colocados na alimentação
animal". O coordenador da Sanasa usou a mesma explicação - de baixa concentração encontrada - para as outras substâncias verificadas na água.
29.
30.
31. “O consumo de agrotóxicos é
extremamente alto em países em
desenvolvimento e sabemos por
levantamentos do SINDAG que o mercado
brasileiro desde 1991 movimentou cerca de
US$ 988 milhões em agrotóxicos e em
1997 subiu para cerca US$ 2,2 bilhões, o
que representa um incremento de cerca de
130%.”
Fonte: Sindicato Nacional da Indústria de
Defensivos Agrícolas (SINDAG)
32.
33. “Alimento Orgânico não é simplesmente um alimento
sem agrotóxico. É o resultado de um sistema de
produção agrícola que busca manejar de forma
equilibrada o solo e os demais recursos naturais: água
potável, ar puro, radiações dos astros do sistema solar,
solo, topografia, clima, biodiversidade mineral, vegetal,
animal, insetos e de microvida, conservando-os no longo
prazo e mantendo a harmonia desses elementos entre si
e com os seres humanos.”
Marcus Frediani
http://portal.belezarevelada.com.br/2012/03/que-agricultura-queremos-para-
sao-paulo/
Alimento Orgânico
34.
35. Fonte: Relatório OMS 2011, Revista Veja - 21/agosto/2002 e Revista Isto É 3/abril/2002.
Poluição do ar Poluição da água
2 milhões de pessoas/ano morrem devido à poluição do ar.
São despejadas 30 bilhões de ton.lixo/ano no meio ambiente
em todo o mundo. Brasil: 45 milhões de ton.lixo/ano.
A escassez de água potável atinge 2 bilhões de pessoas.
Como está o NOSSO meio ambiente?
Poluição do solo
36. População 6 bilhões 9 bilhões
(habitantes)
Produção de lixo 30 bilhões 150 bilhões
(toneladas/ano)
Padrão de 20 % dos habitantes
consumo (países desenvolvidos)
consomem 80% dos
produtos e energia gerados
80 % da população mundial
consome os 20% restantes
Produção de EUA: 2 Kg
lixo/dia/ habitante Europa: 1 Kg
Brasil: 500 – 700g
2000 2050
Produção de Lixo
37.
38. Observação: Estes valores dependem de muitas variáveis (composição, tipo e pH do solo, características geológicas, O2, recursos hídricos, etc.),
portanto são números indicativos.
Tempo Estimado de Decomposição
45. Exógenas
Poluição do meio ambiente
ar (gases inorgânicos, dioxinas), água e solo contaminados
agentes químicos (cigarro, poeiras, agrotóxicos, compostos orgânicos)
metais pesados (As, Pb, Cd, Cr, Ni, Hg, Tl, Zn, Al)
alimentos processados (corantes, gorduras, conservantes, sal,
pesticidas, metais pesados)
Radiações nocivas do subsolo e campos eletromagnéticos
Iatrogênicas (medicamentos, vacinas)
Endógenas
erros do metabolismo, congênitos ou adquiridos (AA, acúcares e
lipídeos)
microbianas (bactérias, vírus, fungos, parasitas)
emoções
Toxinas
46. Rappaport SM. Discovering environmental causes of disease.
J Epidemiol Community Health 2012;66:99-102.
O Expossoma
47. O que nos faz adoecer?
Genuis SJ. What’s out there making us sick?
J Environ Public Health. 2012;2012:605137
Toxinas
Deficiências
Germes
Genética
Fatores
Psicológicos
Doença
48. Visão Integrada do
Processo de Adoecimento
Genuis SJ. What’s out there making us sick?
J Environ Public Health. 2012;2012:605137
“O estudo das ciências da saúde ambiental
ou medicina ambiental é
a aplicação clínica da medicina molecular e
da epigenética. Ela permite o estudo do
meio ambiente modificável, a fim de
identificar e corrigir anormalidades que são
desencadeadoras de doença. Mas o que
são estes fatores modificáveis em nosso
ambiente que têm a capacidade de
interagir com os genes para causar
doença?"
Genoma
(fixo)
Meio Ambiente
(modificável)
Deficiências
Toxinas
49. A Árvore da Doença
Nutrientes, oxigênio, água
Solo ar água
Toxinas Estresse
Terreno Biológico
54. 54
James L. Oschman
Três formas de aprisionamento dos
materiais tóxicos na
matriz extracelular
a. Aprisionamento mecánico
b. União iônica
c. União relacionada com
a hidrofilia
Dr. Aristides de Faria Jr. CRM – 35.849
57. Armazenamento de Toxinas
• Em diversos tecidos e órgãos
• Se a afinidade por um órgão for grande, a
toxina acumulará ou formar um depósito por
anos
• Toxinas insolúveis em gordura permanecem
no plasma e fluidos intesticiais
• Contaminantes solúveis em gordura atingem
todos os compartimentos e podem acumular
no tecido adiposo
58. • Algumas toxinas apresentam afinidade
para certos tecidos
– Tetraciclina para o osso
– Organoclorados, por ex, DDT e dioxinas para o tecido adiposo
Sanchez-AR, Rogers RS 3rd, Sheridan PJ. Tetracycline and other tetracycline-derivative staining of the teeth
and oral cavity. Int J Dermatol. 2004;43(10):709-715.
Armazenamento de Toxinas
72. • Robin Warren & Barry Marshall
• “A solução para algumas doenças humanas não se
limita exclusivamente dentro do hospedeiro mas
mais provavelmente deve ser encontrada na
interface com o meio ambiente microbiano.”
• “Manipulação da flora está se tornando uma
estratégia realista preventiva e terapêutica para
muitas doenças infecciosas, inflamatórias e até
neoplásicas dentro do intestino.”
Prêmio Nobel 2005
Fisiologia e Medicina
73. • National Institutes of Health – USA
• Orçamento: 100 milhões de dólares
• Estudo da associação entre saúde humana e
microbiota em 5 sítios: cavidades nasal e
oral, tratos gastrointestinal e urogenital, pele
• http://nihroadmap.nih.gov/hmp
Human Microbiome Project
80. Funções da Flora Intestinal
Barreira microbiana
Estimulação do sistema imune
Aporte nutricional
Produção de vitaminas
81. Cólicas
Gases
Distensão abdominal
Diarréias
Intolerâncias alimentares
Alergias alimentares
Deficiências nutricionais
Sínd. Intestino Irritável
Colite ulcerativa
Doença de Crohn
Diverticulose
Polipose
Câncer
Infecção urinária
Candididíase vaginal de repetição
Alteração do humor
Depressão
Insônia
Enxaqueca
Obstrução nasal
Rinite
Alergias
Infecções de repetição
Síndrome da Fadiga crônica
(desânimo, estresse, cansaço,
enxaquecas, mau-humor – “enfezada”,
edema nas pernas, desinteresse no
trabalho, perda do apetite sexual,
mãos e pés frios)
Autismo
Leucemia
Halitose
Fibromialgia
Artralgias
Artrite reumatóide
Doenças por imunocomplexos
Osteoporose
Eczema
Dematite atópica
Psoríase
Urticária
Insuficiência venosa crônica
Úlceras de MMII
Tromboembolismo
Asma
Patologia coronariana
Hipercolesterolemia
Esteatose hepática
Cirrose hepática
Hipersensibilidade química
Diabetes
Obesidade
Inflamação crônica
Disbiose intestinal
Hipotireoidismo
82.
83. • cansaço frequente ou queda de energia inexplicada
• dores musculares espontâneas
• dificuldade de concentração ou déficits de memória
• irritabilidade fácil ou mudanças de humor frequentes
• alterações de sono
• acordar com a sensação de que não dormiu bem
• ganho fácil de peso ou sensação de "inchaço" generalizado
• desconfortos intestinais variados
• dores de cabeça leves intermitentes
• nível de saúde incompatível com a idade cronológica
• queda de cabelo
• unhas quebradiças
• infertilidade
• alterações da libido
Sintomas de Toxicidade Crônica
84. Medindo Toxicidade pelos Sintomas
Point count Points
Never or almost never have the symptom 0
Occasionally have it 1
Occasionally have it, effect is severe 2
Frequently have it, effect is not severe 3
Frequently have it, effect is severe 4
Emotions Points
Irritability
Nervousness
Mood swings
Frequent crying
Aggressive behavior, e.g., road rage
Anxiety
Fear
Confusion
Depression
Suicidal thoughts
Total Emotions
Skin Points
Increased sweating, ear wax, oily skin
Skin rashes
Brown spots on hands and face
Boils
Skin tags (small hanging warts)
Acne
Eczema
Fever blisters
Warts
Total Skin
Detoxification and drainage questionnaire
http://www.heelusa.com/practitioners/Tools/
DetoxCalculator.aspx
85. Durante a gravidez
Leite materno
Local de moradia (qualidade do ar, radiações eletromagnéticas, geopatias)
Vacinas
Alimentação inadequada (qualidade da água e dos alimentos – intolerâncias e
alergias alimentares, junk food, pesticidas, metais pesados, carências de
nutrientes – vitaminas, sais minerais, oligoelementos)
Infecções e infestações variadas
Excesso de medicamentos (antibióticos e anti-inflamatórios)
Hábitos nocivos (cigarro, álcool, cafeína)
Focos dentários
Toxinas emocionais / Estresse
Como nos contaminamos?
86. Durante a gravidez
alimentação e estrutura maternas
erros inatos do metabolismo
contato com substâncias tóxicas (estrogênios,
metais pesados) – passagem pela placenta
87. Unborn Babies Soaked in Chemicals,
Survey Finds
July 14, 2005 — By Maggie Fox, Reuters
WASHINGTON — Unborn U.S. babies are soaking in a stew of chemicals, including
mercury, gasoline byproducts and pesticides, according to a report to be released
Thursday. Although the effects on the babies are not clear, the survey prompted
several members of Congress to press for legislation that would strengthen controls
on chemicals in the environment.
The report by the Environmental Working Group is based on tests of 10 samples of
umbilical cord blood taken by the American Red Cross. They found an average of 287
contaminants in the blood, including mercury, fire retardants, pesticides and the
Teflon chemical PFOA. “These 10 newborn babies ... were born polluted," said New
York Rep. Louise Slaughter, who planned to publicize the findings at a news
conference Thursday.
"If ever we had proof that our nation's pollution laws aren't working, it's reading the
list of industrial chemicals in the bodies of babies who have not yet lived outside the
womb," Slaughter, a Democrat, said.
Cord blood reflects what the mother passes to the baby through the placenta.
"Of the 287 chemicals we detected in umbilical cord blood, we know that 180 cause
cancer in humans or animals, 217 are toxic to the brain and nervous system, and 208
cause birth defects or abnormal development in animal tests," the report said.
Blood tests did not show how the chemicals got into the mothers' bodies.
88.
89. Transmissão de Toxinas pela Placenta
Dos 117 individuais poluentes
orgânicos persistentes ou metais
analisados, 46 puderam ser
detectados em mais de metade das
placentas. Além disso,
diclorodifenildicloroetileno (p, p'-
DDE) foi encontrado em todas as
placentas. Os dados indicam que a
exposição fetal a dioxinas e furanos
(PCDD / Fs), bifenilas policloradas
(PCBs), p, p'-DDE, e metilmercúrio
depende de paridade da mãe, e
idade.
95. • Alta concentração do elemento tóxico por metro quadrado
• Processos de detoxificação imaturos
• Exposição e passagem pela placenta e leite materno
• Processos iniciais de desenvolvimento e maturação
• Efeitos latentes que podem surgir a longo prazo
• Possível abertura de genes de desenvolvimento de câncer
hormônio-dependentes
Riscos elevados de
exposição a toxinas
em crianças
96. Alimentação inadequada
qualidade da água
qualidade dos alimentos – solo (pesticidas)
intolerâncias e alergias alimentares
junk food
metais pesados
carências de nutrientes – vitaminas,
sais minerais, oligoelementos
99. Alimentos que contém aditivos mais
relacionados a reações adversas
CORANTES
Refrescos, pó para sucos, refrigerantes, iogurtes, leites
aromatizados e fermentados, gelatinas, pó para pudins e similares,
sorvetes, chocolates, bolachas recheadas, balas, chicletes
SULFITOS
Refresco, pó para sucos, refrigerante, xarope para refrigerante,
embutidos (salame entre outros)
GLUTAMATO MONOSSÓDICO
Temperos pronto, caldo de carne, de galinha, patês, salgadinhos,
bolachas aromatizadas
ANTIOXIDANTES
Coco ralado, leite de coco, margarinas, óleos e gorduras, produtos
de cacau, creme vegetal
Fonte: ABIA (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação)
100. Passagem de
macromoléculas
alimentares (gaps
na mucosa
intestinal) e
translocação
bacteriana
Alergias alimentares
Doenças sistêmicas
associadas aos
imunocomplexos
Inflamação crônica
Aumento de Permeabilidade Intestinal
111. AS DEZ PRECAUÇÕES NO USO DE CELULARES
Considerando a ausência de prova definitiva de efeitos carcinogênicos dos campos
eletromagnéticos em seres humanos, não se pode falar a respeito da necessidade de
medidas preventivas (como para o tabaco ou o asbesto). Se antecipando a dados mais
definitivos, cobrindo períodos prolongados de observação, os dados existentes
impõem tomar importantes, simples e prudentes medidas de precaução pelos usuários
de telefones celulares, conforme tem sido sobejamente sugerido por diversos relatórios
nacionais e internacionais.[6, 9, 10, 11, 12]
É provável que essas medidas sejam importantes para aquelas pessoas que já estão
padecendo de câncer, as quais, naturalmente, devem evitar qualquer influência
externa que possa contribuir para progresso da doença.
1. Não permitir que crianças usem o telefone celular, exceto em emergências.
É provável que os órgãos [ainda] em desenvolvimento de um feto ou de uma criança
sejam sensíveis a quaisquer possíveis efeitos da exposição a campos
eletromagnéticos.
2. Ao comunicar-se usando o seu celular, tente afastá-lo o máximo possível do
seu corpo. A intensidade do campo eletromagnético é um quarto da intensidade a uma
distância de duas polegadas [cerca de 5 cm] e cinqüenta vezes menor a três pés
[cerca de 1 m]. Sempre que possível, use o viva-voz ou um aparelho equipado com
tecnologia sem-fio Bluetooth, que emitem menos de 1/100 da irradiação de um
aparelho normal. O uso de um fone de ouvido pode também reduzir a exposição.
3. Evite usar seu celular em locais tais como ônibus, onde você pode expor
passivamente outras pessoas aos campos eletromagnéticos de seu celular.
112. 4. Evite transportar sempre o seu celular contra o seu corpo. Não o mantenha
próximo do seu corpo à noite, sob o travesseiro ou sobre a cabeceira, particularmente se
estiver grávida. Você pode também colocá-lo nos modos “flight” ou “off-line”, que fazem
cessar as emissões eletromagnéticas.
5. Se você tem que portar o seu celular sobre o seu corpo, é preferível que o
teclado esteja voltado para ele. Dependendo da espessura do telefone, isto pode resultar
em redução da exposição.
6. Use seu celular apenas para estabelecer contatos breves durando alguns
minutos, pois os efeitos biológicos estão diretamente relacionados à duração da
exposição. Para ligações mais demoradas, use uma linha convencional e não um
telefone sem-fio, que usa tecnologia de emissão eletromagnética semelhante à dos
telefones celulares.
7. Troque de lado regularmente durante uma ligação ao celular, a fim de equalizar
sua exposição. Antes de encostar seu aparelho contra o ouvido, espere até que seu
interlocutor atenda. Isto limita a potência do campo eletromagnético emitido próximo ao
seu ouvido e a duração de sua exposição.
8. Evite usar o seu celular quando o sinal está fraco ou quando se deslocando a
alta velocidade, tal como num carro ou trem, pois isso automaticamente aumenta a
potência ao máximo, enquanto o celular tenta se conectar a uma nova estação rádio-
base.
9. Quando possível, comunique-se via mensagem de texto ao invés de fazer uma
ligação, limitando, dessa forma, a duração da exposição e a proximidade do corpo.
10. Escolha um dispositivo com a menor SAR possível (SAR = Taxa de Absorção
Específica, uma medida da intensidade de radiação eletromagnética absorvida pelo
corpo). Os valores nominais de SAR dos telefones contemporâneos de diferentes
fabricantes, podem ser obtidos pesquisando em “SAR ratings cell phones” na internet.
113.
114.
115. Toxinas dentro de casa
Formaldeído
Pentaclorofenol (PCP)
Cádmio
Dioxinas
MÓVEIS DE MADEIRA
PAREDES
Pintura
Papel de parede
Formaldeído
Asbestos
Chumbo
Mercúrio
Cádmio
Toxinas de fungos
Benzeno
ASSOALHO /
SUBSOLO
Piso
Carpetes
Radônio
Asbestos
Triclorometano
PCP
Formaldeído
Lindano
130. TRABALHO DO Dr. GEORGE MEINIG - USA
Paciente com alterações
oculares há mais de 5 anos, olho
direito mais comprometido
34 e 35
endodonticamente
tratados sem lesão
131. TRABALHO DO Dr. GEORGE MEINIG - USA
48 h após inoculação da
cultura das bactérias
colhida dos dentes
72 h: olho direito
comprometido
Remoção dos dentes com canal: em 72 h paciente sem
lesão ocular e sem recidiva, com controle 3 anos
132. Degenerative Diseases Associated
to Dental Alterations
George Meinig
• Eye infections: picture of a patient, rabbit and tooth x-ray
• Kidney disease (nephritis): picture of a kidney swollen to five
times its normal size.
• Stomach ulcer: picture of ulcer perforation and x-ray pictures of
the offending teeth.
• Ovarian cysts: one very large cyst.
• Testicles: acute pain and swelling
• Bladder: paralysis, ulceration and swelling to 2o times its normal
size
• Chorea: now called hyperactivity or attention deficit disorder
• Hysteria and lassitude: x-ray pictures demonstrate the cause in
one patient
137. Micromercurialismo
• Cefaléia, enxaqueca
• Sintomas locais (paladar, sabor metálico,
estomatite, gengivite, liquen plano)
• Alergias tipo I (liberação de histamina
pelos mastócitos sem aumento de IgE)
• Sintomas neurológicos e
psicovegetativos (concentração, audição,
sono, eretismo, depressão, tremor,
desordens da marcha, parestesias)
• Desordens hormonais
(hiperandrogenismo, ovários policísticos,
infertilidade, queda de cabelo)
138. Mercúrio e Disfunções Glandulares
• A exposição ao vapor de mercúrio e seu acúmulo ao
longo do tempo estaria envolvida com diferentes
disfunções glandulares por depósito desses metais em
tecidos tireoidiano, testículo, adrenais e hipofisário.
• Os níveis de T3L estão inversamente correlacionados à
exposição de vapor de Hg.
Barreg aL, Lindstedt G, Schutz A, Sallisten G.
Endocrine function in mercury exposed chloralkali workers.
Occup Environ Med.1994;51:536-40.
143. 4700 diferentes substâncias químicas (cádmio, cianeto, monóxido de
carbono, nicotina)
Produção de nitrosaminas pelo corpo - câncer
Tabagismo
144. caloria vazia (7 cal/kg) – sem nutrientes
irritante de mucosas
diurético
diminui a reserva e/ou abasorção de vitaminas do Complexo B, ácido
fólico, magnésio, zinco, ferro, cálcio e selênio
aumenta o risco de câncer em 200x se associado ao cigarro
Álcool
145. presente em café, chá mate, chá preto, refrigerantes, chocolate
irritabilidade do SNC
> 400 mg/dia: aumento de hormônios de estresse
Cafeína
146.
147. Baixa Vitamina D está associada com…
• Disfunção Neuromuscular
• Aumento do risco de Diabetes tipo 1
• Resistência Insulínica
– Aumento na incidência de Sd. Metabólica
• Aumento do risco de Esclerose Múltipla (MS)
– 25(OHD) > 100 nmol/L, 62% de redução no risco de MS
comparado com 25(OH)D < 60 nmol/L
• Declínio da resposta imune
– Risco de influenza e demais patologias respiratórias
– Risco aumentado de tuberculose
• Aumento do risco de vários cânceres
– Mama, cólon, pulmão, próstata, medula, linfomas
Garland et al
Nutrition Reviews Aug 2007;65(8):S91-S95
148.
149.
150. Luz do Sol (5700K)
LOCAL DE
EFEITO
ACTH ESTERÓIDES VITAMINA D
SNC
↑ ↑
PELE
↓ ↓ ↑
Luz Artificial (5700K)
LOCAL DE
EFEITO
ACTH ESTERÓIDES VITAMINA D
SNC
↑
PELE
Adaptado de Wunsch, 2007
151. 0,35
0,12
0,82
-1,75-2
-1,5
-1
-0,5
0
0,5
1
Janeiro Maio
Ilum Natural + Artificial Ilum.Artificial
NIVEIS DE INSATISFAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS
Irritabilidade, intolerância, aumento de peso,TPM, sonolência, insônia,problemas de
pele,depressão, stress,ansiedade, aumentada incidência de uso de relaxantes
musculares e anti depressivos. Cortesia: Clarice Luz
152. 0
2
4
6
8
10
12
14
16
Lojas de Rua Lojas Shopping Lojas Shopping2
Cortisol 12 h
Cortisol 18 h
Cortisol 24 h
NIVEIS DE CORTISOL SALIVAR
(Manhã e Tarde) (Tarde e Noite)
Stress Crônico de Fase II e III
Cortesia: Clarice Luz
153. 0
5
10
15
20
25
30
35
Lojas de Rua Lojas Shopping Lojas Shopping2
Melatonina 12 h
Melatonina 18 h
Melatonina 24 h
(Manhã e tarde) (Tarde e noite)
Pouca exposição a luz natural
Melatonina(pg/ml) NIVEIS DE MELATONINA SALIVAR
Martau.B ; Luz.C 2009
154. 0 10 20 30 40 50 60
1 ano
2 a 3 anos
4 a 5 anos
6 a 7 anos
8 anos
Lojas de Shopping
Center
REPERCUSSÃO DOS NIVEIS DE ESTRESSE
165. Inflamação crônica
Déficit imunológico
Radicais
livres
Hipóxia Vírus
Oferta de glicose
Déficit mineral e vitaminas (Se, Mg,
Zn, Vitamina D)
Metais pesados
Hiperproteinização / hiperacidez
Disbiose
Alergia alimentar
Campos de interferência/Focos
(dentes)
Geopatia, radiação
Célula normal
Célula tumoral
Visão Biológica das Neoplasias
166. Cemitérios podem contaminar lençol freático
Pesquisa desenvolvida pelo Unicentro Newton Paiva analisa cemitério em Sabará
Luana Cury, estudante de Jornalismo do Centro Universitário Newton Paiva
Até mesmo os cemitérios devem ter fiscalização ambiental. É que no primeiro ano de sepultamento, os
corpos liberam um líquido chamado de necrochorume que pode contaminar os lençóis freáticos. Esta
hipótese está na mira de um grupo de estudantes do curso de Geografia e Meio Ambiente do Centro Universitário
Newton Paiva que estuda o cemitério do bairro Nações Unidas, em Sabará, na grande Belo Horizonte. "Fizemos
visitas técnicas ao cemitério. Lá, a má conservação dos túmulos pode sugerir uma possível contaminação do
lençol freático. Com as análises do solo e da água poderemos chegar a algum resultado efetivo", explica Karine
Parreiras, uma das estudantes-pesquisadoras. Para começar a investigação, os estudantes se basearam em
estudos do engenheiro Bolívar Matos, pesquisador da Universidade de São Paulo (Usp). Pesquisas feitas por
ele, em dois cemitérios de São Paulo, mostraram contaminação por microorganismos nos lençóis freáticos. Uma
outra pesquisa, realizada pelo geólogo paulista Leziro Marques Silva em 600 cemitérios brasileiros,
constatou que cerca de 75% dos cemitérios públicos apresentam problemas de contaminação, enquanto
que nos particulares o índice é de 25%.
Proliferação de doenças
Dados da escassa literatura sobre o assunto indicam que o cadáver de um adulto, pesando em média 70
quilos, produz cerca de 30 quilos de necrochorume. Esse líquido, composto por água, sais minerais e
substâncias orgânicas muito tóxicas, representa um meio ideal para a proliferação de doenças como
poliomielite e hepatite. As principais causas da contaminação são geralmente a presença de túmulos malfeitos,
a manutenção precária e a má localização dos cemitérios.
Toxinas além túmulo !!!!
170. Dicas de Sobrevivência
objetivo de vida: harmonia física, energética, emocional, mental e
espiritual
cuidar do sistema digestivo (flora intestinal, dieta, qualidade dos
alimentos, antioxidantes e nutrientes)
evitar alimentos processados – preferir orgânicos
evitar abuso de medicamentos sintéticos
tomar sol durante horas seguras sem protetor solar
beber água de boa qualidade
abandonar hábitos suicidas
evitar zonas geopatogênicas
diminuir exposição a radiações eletromagnéticos
higiene do sono – qualidade e quantidade
higiene dentária
171. medidas de desintoxicação (exercício físico adequado e
individualizado, massagens, drenagem linfática,
Homotoxicologia, Acupuntura, banhos terapêuticos,
escarificação da pele, andar descalço, enemas, sauna seca)
prevenção de reintoxicação (metais pesados, substâncias
químicas)
administrar estresse diário – evitar excesso de emoções
cuidar do planeta
Dicas de Sobrevivência
172. Regra de ouro da MTC para
ter vida longa:
8-8-8
8 horas de sono reparador
8 horas de trabalho
8 horas de atividades
lúdicas e de prazer