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OS DISTÚRBIOS DA LEITURA 
O PAPEL DO PROFESSOR FRENTE A ESSAS 
QUESTÕES EM SALA DE AULA
Os distúrbios de aprendizagem na área da leitura 
podem ser atribuídos às mais variáveis causas: 
 Orgânicas 
 Psicológicas 
 Pedagógicas 
 Sócio-culturais 
 Disléxicas
DISLEXIA: Distúrbio de aprendizagem na área de linguagem. 
Apesar da assustadora impressão do termo, a 
dislexia não é uma doença. Ela é um distúrbio genético 
e neurobiológico de funcionamento do cérebro para 
todo processamento linguístico relacionado à leitura. O 
que ocorre são falhas nas conexões cerebrais. Assim, 
a pessoa disléxica tem dificuldade para associar o 
símbolo gráfico e as letras ao som que elas 
representam e não consegue organizá-los 
mentalmente numa sequência coerente. Por exemplo, 
a palavra “PROCURAR” pode ser vista e entendida por 
um disléxico como “PORCURAR”.
Funcionamento do cérebro: 
Origem neurobiológica – verificam-se diferenças nas áreas temporais, parietais e 
occipitais do cérebro de indivíduos com dislexia. 
As mais recentes técnicas de investigação em imagiologia não invasivas, 
mostram que o hemisfério esquerdo posterior não funciona de forma eficaz, 
ativando zonas diferentes do cérebro durante a leitura (em comparação com os 
indivíduos não disléxicos)(Shaywitz, 2003).
Alguns sinais da dislexia: 
 Leitura lenta e segmentada; 
 Fluência na leitura comprometida; 
 Cansaço extremo ao ler e falta de interesse por livros; 
 Inversões de palavras; 
 Perda de linha no texto; 
 Irritabilidade; 
 Sonolência; 
 Distração; 
 Dificuldades em copiar textos; 
 Bom desempenho em provas orais; 
 Letra espelhada.
Em geral, considerada relapsa, desatenta, 
preguiçosa, sem vontade de aprender, o disléxico 
demonstra insegurança e baixa apreciação de si mesmo, 
sendo comum o abandono da escola, as reações rebeldes 
ou de natureza depressiva, havendo necessidade de 
tratamento especializado.
Como o professor deve proceder: 
 Colocá-lo de frente e no centro do quadro, preferencialmente na primeira 
carteira; 
 Escrever claro e espaçado no quadro, delimitando as partes (duas ou três 
partes no máximo); 
 Escrever cada parte do quadro com uma cor diferente; 
 Permitir que o disléxico levante-se, aponte o lápis, vá até o quadro, ou outro 
movimento que o relaxe, exigindo que retorne ao lugar em seguida; 
 Ensinar o aluno a utilizar a agenda; 
 Permitir tempo extra para a resposta às questões e para completar os 
trabalhos escritos; 
 Evitar que tenha que ler em público. Em situações em que isso é 
absolutamente necessário, oportunizar que ele prepare a leitura em casa.
Como o professor deve proceder: 
 Aceitar que se distraia com maior facilidade que os demais, posto que a 
leitura lhe exige um superesforço. 
 O disléxico geralmente tem dificuldade com a orientação e organização 
espaciais. Pode, sem perceber, pular folhas do caderno, pular linhas 
indevidamente, escrever na apostila trocada, fazer anotações em locais 
inadequados. Mostrar sempre o certo, não punir o erro e não criticá-lo pela 
falta de atenção. Diminuir a tolerância à medida que os anos escolares se 
sucedem. 
 Valorizar sempre o conteúdo trabalhado e “tolerar” as dificuldades 
gramaticais, como letra maiúscula, parágrafo, pontuação, acentuação, 
caligrafia irregular, etc. Diminuir a tolerância à medida que os anos escolares 
se sucedem. 
 Ser sempre claro e sucinto nas explicações das ordens dadas oralmente, 
preferencialmente dando exemplos e mostrando onde quer que faça a 
atividade.
Como o professor deve proceder: 
 A leitura do disléxico geralmente é muito ruim, porém a compreensão pode 
estar preservada. Ele pode ler palavras trocadas, de conteúdo semântico 
semelhante. Ex.: /unir/ por /juntar/; /beber/ por /tomar/. Tolerar, desde que a 
compreensão seja preservada; 
 Se o professor não entendeu o que o aluno escreveu, a letra, ou o que ele 
quis dizer, solicitar que ele leia sua escrita, antes de corrigir; 
 Não trabalhar no limite, esperando que com o tempo vai passar; 
 Disciplina, organização e criatividade são os fatores chave para que um 
disléxico tenha sucesso em sala de aula. A rigidez e os modelos pré-concebidos 
não se encaixam com este aluno.
Proposta de ação pedagógica: 
 Evitar a cópia completa de textos longos do quadro , dando-lhe uma xerox 
como complemento; 
 Sublinhar ou salientar de outro modo textos e exercícios para que os 
estudantes localizem melhor o material mais importante; 
 Oferecer instruções tanto oralmente quanto por escrito; 
 Usar sempre mais de um canal de aprendizagem e informação, com 
diferentes recursos audiovisuais; 
 Trabalhar sempre com o erro como forma de aprendizado e nunca como 
meio de punição; 
 Produzir erros “de propósito” para que os alunos descubram; 
 Oferecer fácil acesso a tabelas de matemática, listas de fórmulas, mapas etc; 
 Realizar pré-leitura do material escrito;
Proposta de ação pedagógica: 
 Resumir as ideias principais, extrair as palavras-chave, fazer perguntas, 
inferências; 
 Ensinar o aluno a parafrasear, isto é, dizer com suas palavras o que 
entendeu, passando para a escrita; 
 Ensinar o aluno a ler, parar e avaliar se compreendeu. Não permitir que leia 
toda a página para chegar à conclusão, no final, de que não entendeu nada; 
 Aceitar respostas objetivas, diretas, curtas, desde que contenham a resposta 
solicitada. Aumentar a exigência à medida que os anos escolares avançam; 
 Os textos do disléxico tendem a ser desorganizados, com falhas na 
sequência dos fatos e excesso de pronomes. Explicar e numerar os 
parágrafos; 
 Fazer com que o aluno pratique a leitura de poesias, textos dramáticos, cante 
músicas, faça leitura em coral; pois são métodos excelentes para melhorar 
sua fluência;
Vantagens tecnológicas: 
 Uso do computador: 
Os computadores podem ser usados como ferramentas para encontrar, 
organizar e armazenar informações; como processadores de textos, podendo 
fazer correções ortográficas e revisões gramaticais; como facilitador na 
colocação de ideias no papel. 
 Uso da calculadora: 
Permitir o uso da calculadora nos exercícios e testes escolares. 
 Uso de gravadores/MP3: 
Permitir o uso para registrar as aulas, como um dispositivo de ajuda na 
compreensão dos conteúdos e utilizá-lo também como ferramenta de pré-escrita.
Aprendizagem de língua estrangeira: 
Considerando o esforço que os disléxicos 
fazem para dominar a fonologia de sua língua 
materna desde o nascimento, é difícil também que 
eles dominem uma nova língua.
Método de avaliação: 
 Reduzir o número de questões ou problemas dos testes; 
 Realizar avaliações orais; 
 Evitar a utilização de testes de múltipla escolha; 
 Disponibilizar tempo extra para a realização das avaliações; 
 Valorizar os trabalhos pelo conteúdo, pela ideia e não pela ortografia; 
 Oportunizar um local tranquilo para a realização de testes e avaliações.
O distúrbio da leitura e escrita, quando não 
diagnosticado ainda na infância, leva o adulto a 
apresentar perturbações de ordem emocional, 
social e linguística.
Webgrafia: 
 http://seer.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/2692 
 http://www.dislexia.org.br/category/s2-o-que-e-dislexia/c12-definicao-de- 
dislexia/ 
 http://nunesjanilton.blogspot.com.br/2013/05/dislexia.html

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Os distúrbios da leitura para blog

  • 1. OS DISTÚRBIOS DA LEITURA O PAPEL DO PROFESSOR FRENTE A ESSAS QUESTÕES EM SALA DE AULA
  • 2. Os distúrbios de aprendizagem na área da leitura podem ser atribuídos às mais variáveis causas:  Orgânicas  Psicológicas  Pedagógicas  Sócio-culturais  Disléxicas
  • 3. DISLEXIA: Distúrbio de aprendizagem na área de linguagem. Apesar da assustadora impressão do termo, a dislexia não é uma doença. Ela é um distúrbio genético e neurobiológico de funcionamento do cérebro para todo processamento linguístico relacionado à leitura. O que ocorre são falhas nas conexões cerebrais. Assim, a pessoa disléxica tem dificuldade para associar o símbolo gráfico e as letras ao som que elas representam e não consegue organizá-los mentalmente numa sequência coerente. Por exemplo, a palavra “PROCURAR” pode ser vista e entendida por um disléxico como “PORCURAR”.
  • 4. Funcionamento do cérebro: Origem neurobiológica – verificam-se diferenças nas áreas temporais, parietais e occipitais do cérebro de indivíduos com dislexia. As mais recentes técnicas de investigação em imagiologia não invasivas, mostram que o hemisfério esquerdo posterior não funciona de forma eficaz, ativando zonas diferentes do cérebro durante a leitura (em comparação com os indivíduos não disléxicos)(Shaywitz, 2003).
  • 5. Alguns sinais da dislexia:  Leitura lenta e segmentada;  Fluência na leitura comprometida;  Cansaço extremo ao ler e falta de interesse por livros;  Inversões de palavras;  Perda de linha no texto;  Irritabilidade;  Sonolência;  Distração;  Dificuldades em copiar textos;  Bom desempenho em provas orais;  Letra espelhada.
  • 6. Em geral, considerada relapsa, desatenta, preguiçosa, sem vontade de aprender, o disléxico demonstra insegurança e baixa apreciação de si mesmo, sendo comum o abandono da escola, as reações rebeldes ou de natureza depressiva, havendo necessidade de tratamento especializado.
  • 7. Como o professor deve proceder:  Colocá-lo de frente e no centro do quadro, preferencialmente na primeira carteira;  Escrever claro e espaçado no quadro, delimitando as partes (duas ou três partes no máximo);  Escrever cada parte do quadro com uma cor diferente;  Permitir que o disléxico levante-se, aponte o lápis, vá até o quadro, ou outro movimento que o relaxe, exigindo que retorne ao lugar em seguida;  Ensinar o aluno a utilizar a agenda;  Permitir tempo extra para a resposta às questões e para completar os trabalhos escritos;  Evitar que tenha que ler em público. Em situações em que isso é absolutamente necessário, oportunizar que ele prepare a leitura em casa.
  • 8. Como o professor deve proceder:  Aceitar que se distraia com maior facilidade que os demais, posto que a leitura lhe exige um superesforço.  O disléxico geralmente tem dificuldade com a orientação e organização espaciais. Pode, sem perceber, pular folhas do caderno, pular linhas indevidamente, escrever na apostila trocada, fazer anotações em locais inadequados. Mostrar sempre o certo, não punir o erro e não criticá-lo pela falta de atenção. Diminuir a tolerância à medida que os anos escolares se sucedem.  Valorizar sempre o conteúdo trabalhado e “tolerar” as dificuldades gramaticais, como letra maiúscula, parágrafo, pontuação, acentuação, caligrafia irregular, etc. Diminuir a tolerância à medida que os anos escolares se sucedem.  Ser sempre claro e sucinto nas explicações das ordens dadas oralmente, preferencialmente dando exemplos e mostrando onde quer que faça a atividade.
  • 9. Como o professor deve proceder:  A leitura do disléxico geralmente é muito ruim, porém a compreensão pode estar preservada. Ele pode ler palavras trocadas, de conteúdo semântico semelhante. Ex.: /unir/ por /juntar/; /beber/ por /tomar/. Tolerar, desde que a compreensão seja preservada;  Se o professor não entendeu o que o aluno escreveu, a letra, ou o que ele quis dizer, solicitar que ele leia sua escrita, antes de corrigir;  Não trabalhar no limite, esperando que com o tempo vai passar;  Disciplina, organização e criatividade são os fatores chave para que um disléxico tenha sucesso em sala de aula. A rigidez e os modelos pré-concebidos não se encaixam com este aluno.
  • 10. Proposta de ação pedagógica:  Evitar a cópia completa de textos longos do quadro , dando-lhe uma xerox como complemento;  Sublinhar ou salientar de outro modo textos e exercícios para que os estudantes localizem melhor o material mais importante;  Oferecer instruções tanto oralmente quanto por escrito;  Usar sempre mais de um canal de aprendizagem e informação, com diferentes recursos audiovisuais;  Trabalhar sempre com o erro como forma de aprendizado e nunca como meio de punição;  Produzir erros “de propósito” para que os alunos descubram;  Oferecer fácil acesso a tabelas de matemática, listas de fórmulas, mapas etc;  Realizar pré-leitura do material escrito;
  • 11. Proposta de ação pedagógica:  Resumir as ideias principais, extrair as palavras-chave, fazer perguntas, inferências;  Ensinar o aluno a parafrasear, isto é, dizer com suas palavras o que entendeu, passando para a escrita;  Ensinar o aluno a ler, parar e avaliar se compreendeu. Não permitir que leia toda a página para chegar à conclusão, no final, de que não entendeu nada;  Aceitar respostas objetivas, diretas, curtas, desde que contenham a resposta solicitada. Aumentar a exigência à medida que os anos escolares avançam;  Os textos do disléxico tendem a ser desorganizados, com falhas na sequência dos fatos e excesso de pronomes. Explicar e numerar os parágrafos;  Fazer com que o aluno pratique a leitura de poesias, textos dramáticos, cante músicas, faça leitura em coral; pois são métodos excelentes para melhorar sua fluência;
  • 12. Vantagens tecnológicas:  Uso do computador: Os computadores podem ser usados como ferramentas para encontrar, organizar e armazenar informações; como processadores de textos, podendo fazer correções ortográficas e revisões gramaticais; como facilitador na colocação de ideias no papel.  Uso da calculadora: Permitir o uso da calculadora nos exercícios e testes escolares.  Uso de gravadores/MP3: Permitir o uso para registrar as aulas, como um dispositivo de ajuda na compreensão dos conteúdos e utilizá-lo também como ferramenta de pré-escrita.
  • 13. Aprendizagem de língua estrangeira: Considerando o esforço que os disléxicos fazem para dominar a fonologia de sua língua materna desde o nascimento, é difícil também que eles dominem uma nova língua.
  • 14. Método de avaliação:  Reduzir o número de questões ou problemas dos testes;  Realizar avaliações orais;  Evitar a utilização de testes de múltipla escolha;  Disponibilizar tempo extra para a realização das avaliações;  Valorizar os trabalhos pelo conteúdo, pela ideia e não pela ortografia;  Oportunizar um local tranquilo para a realização de testes e avaliações.
  • 15. O distúrbio da leitura e escrita, quando não diagnosticado ainda na infância, leva o adulto a apresentar perturbações de ordem emocional, social e linguística.
  • 16. Webgrafia:  http://seer.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/2692  http://www.dislexia.org.br/category/s2-o-que-e-dislexia/c12-definicao-de- dislexia/  http://nunesjanilton.blogspot.com.br/2013/05/dislexia.html