3. Livro do Professor
3
Lidel
–
Edições
Técnicas,
Lda.
ÍNDICE
Introdução 04
Unidade 0 - Vamos aprender português! 08
Unidade 1 - Novos amigos! 11
Unidade 2 - A família 18
Unidade 3 - Tenho amigos em todo o mundo 25
Unidade 4 - Estou feliz! 29
Unidade 5 - O que estás a fazer? 35
Unidade 6 - Escolas do mundo 39
Unidade 7 - Jovens de todo o mundo! 44
Caro(a) professor(a), se utilizar a versão do Na Crista da Onda com o Caderno de Exercícios em
separado, deve atentar à identificação das respetivas unidades e atividades/exercícios. Não
deverá ter em consideração a referência ao número de páginas, uma vez que estas remetem
para a versão do Livro do Aluno com exercícios integrados.
4. Livro do Professor
5
Lidel
–
Edições
Técnicas,
Lda.
Ouvir / Ler
Pré-leitura
Durante a pré-leitura devem utilizar-se estratégias adequadas como motivação para a leitura dos
textos. As atividades de pré-leitura proporcionam a compreensão, em contexto, da informação dada
no texto, pois permite que os alunos coloquem hipóteses e especulem sobre o tema principal do
texto. Sugere-se que se explore as imagens que acompanham os mesmos, como antecipação ao
tema. O professor poderá colocar questões para desenvolver a produção e a interação oral na sala
de aula, incentivando os alunos a falarem sem o apoio do texto, mas facilitando desta forma a sua
compreensão.
Através da ligação texto / imagem, os alunos adquirem novos vocábulos de forma lúdica. É também
o momento ideal para a apresentação do vocabulário novo e necessário à descodificação do texto.
Nesta fase de motivação, o professor não deve corrigir simultaneamente o aluno, mas deve antes
pedir que este repita a frase ou destacá-la para que seja o próprio aluno a identificar o erro e corrigi-
-lo.
Numa fase posterior, como os alunos já possuem algumas competências linguísticas, para além da
exploração da imagem, o professor poderá formular uma ou outra questão prévia de forma que o
aluno antecipe o tema fundamental do texto.
Durante a leitura
Compreender um texto escrito é imprescindível para atingir um bom nível de competência
comunicativa. O texto constitui um instrumento de aprendizagem, não só a nível lexical mas também a
nível gramatical e de funções comunicativas. Durante este processo de leitura são várias as atividades
que o professor poderá realizar.
No início da aquisição da língua, a abordagem ao texto é ainda muito rudimentar, isto é, solicita-se a
mera reprodução ou assimilação literal da mensagem.
À medida que o aluno vai adquirindo maior competência, o professor poderá pedir-lhe que ouça os
textoscomomanualfechado,estratégiaquepermitedesenvolverasuacompetênciadecompreensão
oral.
O aluno pode acompanhar a segunda audição com o livro aberto, a fim de recolher a informação
necessária para realizar as atividades propostas.
Depois de o aluno ouvir / ler os textos, o professor poderá explicar algum vocábulo que não tenha
sido entendido ou até incentivar o aluno a pesquisar o seu significado.
Pós-leitura
O aluno, sempre que possível, deve relacionar a informação aprendida com os seus conhecimentos e
interesses de forma a integrar esse conhecimento nas outras competências.
Quando possível, pode sugerir-se ao aluno atividades de simulação.
Vocabulário
O léxico é organizado por áreas temáticas. A seleção do vocabulário é feita de acordo com as
necessidades do aluno, de forma a proporcionar-lhe um vocabulário básico. Umas atividades são
dirigidas à compreensão e outras à memorização e, numa fase posterior, à produção.
5. Na Crista da Onda 1
6
Escrever
Escrever é um processo difícil. O professor pode proporcionar ao aluno técnicas de escrita que o
ajudem a desenvolver esta competência. Sugere-se que se incentive o aluno a planificar o texto
antes de o construir. Propõe-se que se explique que o texto deve estar de acordo com a sua função
comunicativa.
O aluno, depois de escrever o texto, deve rever e melhorar a sua produção.
A correção do texto pode ser feita de várias formas:
• O aluno pode trocar de texto com o colega para ser corrigido;
•
O professor fará a correção dos textos dos alunos e, numa outra aula, chamará a atenção para os
erros mais frequentes e mais pertinentes, escrevendo no quadro as incorreções. O aluno é assim
incentivado a descobrir o erro e a propor a sua correção.
Estudo da Língua
Qualquer item gramatical deve ser apresentado de forma contextualizada. Assim, o professor pode
apresentar uma imagem que sugira o conteúdo gramatical e, através da interação professor / aluno
ou aluno / aluno, propiciar a formação de frases. Através de exemplos contextualizados, a regra
gramatical é adquirida de uma forma dedutiva-indutiva, levando o aluno a generalizá-la e a aplicá-la
em novas situações comunicativas.
Se achar necessário, o professor pode pedir ao aluno que compare com a sua língua materna essa
estrutura, de forma a facilitar a compreensão da mesma.
Pode também recorrer à tradução de pequenas frases a fim de que o aluno contraste as diferentes
regras gramaticais.
Falar
O principal objetivo desta competência comunicativa (expressão oral) é tornar o aprendente de língua
estrangeira proficiente na utilização da mesma, ou seja, capaz de conseguir falá-la corretamente.
É na expressão oral que os alunos revelam mais dificuldades, pois envolve muito mais do que a
utilização correta de vocabulário e de gramática. O discurso oral envolve propriedades linguísticas
específicas. Nesse sentido, é imprescindível criarem-se condições de uso da língua em contextos
particulares, visto que existem situações de comunicação em que o falante utiliza a língua de forma
expositiva, mas também há situações de comunicação que implicam interação.
As atividades propostas privilegiam o uso funcional da língua em situações de comunicação o mais
autênticas possível. Como os alunos já estão na posse quer do léxico quer das estruturas gramaticais,
a sua autoestima e motivação aumentam, sentindo-se mais cada vez seguros.
Ouvir
É cada vez mais pertinente considerar a compreensão oral como um processo de receção ativa,
dotada de um papel importante à luz de uma abordagem comunicativa. A compreensão oral na
aula de língua estrangeira e de língua de herança é extremamente importante, visto que os alunos
adquirem capacidades de interpretação de uma mensagem oral para que tenham um melhor e mais
fácil desempenho em situações comunicativas.
As atividades que apresentamos foram planificadas de acordo com a abordagem comunicativa, isto é,
a participação ativa dos alunos no processo comunicativo. Estas atividades estão relacionadas com os
conteúdos temáticos, lexicais e gramaticais de modo que o aprendente reconheça o que foi praticado
ao longo da aula, tornando a sua compreensão mais acessível.
6. Livro do Professor
7
Lidel
–
Edições
Técnicas,
Lda.
Consciência Intercultural
Na aprendizagem de uma língua está implícita a aquisição de uma cultura, uma vez que os alunos
vão contactar com uma nova realidade social. Este contacto inclui a aprendizagem de novas normas
e convenções que, muitas vezes, são diferentes das que os alunos trazem consigo. Interpretar e
relacionar-se com uma realidade nova faz parte desta aprendizagem.
O conhecimento sociocultural é um dos aspetos do conhecimento do mundo que contribui para o
enriquecimento pessoal do indivíduo.
Tendo em conta o que foi referido anteriormente, apresentamos as secções: Quiosque Cultural
e Curiosidades, onde os alunos desenvolvem os seus conhecimentos socioculturais através de
atividades que suscitam o interesse e a sua curiosidade sobre a cultura portuguesa.
Os conteúdos e as atividades apresentados nas secções Quiosque Cultural e nas Curiosidades podem,
ainda, ser articulados com outras áreas disciplinares, cruzando saberes e competências.
Trabalho de Grupo / Projeto
No final de todas as unidades do manual é incluído um trabalho de grupo / projeto. Esta metodologia
de trabalho de projeto visa:
• Aplicar os conhecimentos adquiridos na unidade;
• Alargar o universo sociocultural do aluno;
• Desenvolver as capacidades de investigação e autonomia.
Após a conclusão do trabalho, os grupos podem apresentá-lo à turma ou expô-lo de forma a ser
consultado por toda a comunidade escolar.
Os trabalhos podem ser incluídos no portefólio individual (em suporte digital ou em papel) do aluno,
um dos instrumentos de avaliação recomendado.
Caro(a) professor(a), se utilizar a versão do Na Crista da Onda com o Caderno de Exercícios em
separado, deve atentar à identificação das respetivas unidades e atividades/exercícios. Não
deverá ter em consideração a referência ao número de páginas, uma vez que estas remetem
para a versão do Livro do Aluno com exercícios integrados.
7. Na Crista da Onda 1
8
UNIDADE 0
Vamos aprender português!
Objetivos:
•
Proporcionar aos alunos um primeiro contacto
com a língua e a cultura portuguesas.
•
Identificar marcas da identidade cultural
portuguesa / língua portuguesa.
Atividade 1 • Identificar (página 8)
Solicitar aos alunos que observem as imagens e
as relacionem com Portugal, motivando-os para
a língua e cultura portuguesas.
A. (página 8)
Imagens: 2 (Salvador Sobral) / 4 (Padrão dos
Descobrimentos) / 6 (Cristiano Ronaldo) / 7
(Elétrico na cidade de Lisboa) / 10 (Torre de
Belém) / 11 (José Saramago)
Atividade 2 • Escrever (página 9)
Esta atividade tem como objetivo continuar a
motivar os alunos para aprendizagem da língua
portuguesa.
Atividade 3 • Ouvir / Ler (página 9)
Os alunos contactam pela primeira vez com o
alfabeto, distinguindo vogais de consoantes.
Devem repetir as letras do alfabeto com a ajuda
do professor. Devem memorizar o fonema e o
grafema.
A. (página 9)
Transcrição | Faixa 1:
Vogais
a e i o u
Consoantes
b c d f g h j k l m n p q r s t v w x y z
B. (página 10)
Através das imagens os alunos ouvem e repetem
as palavras. O professor deve chamar a atenção
dos alunos para o facto de que algumas letras
podem ter sons diferentes, ou seja, a uma letra
não corresponde sempre o mesmo som e um som
não é representado sempre pela mesma letra. Na
palavra sapo, por exemplo, a letra s representa o
fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra
s representa o fonema /z/ (lê-se zê).
Transcrição | Faixa 2:
A – alface O – orca
B – burro P – pato
C – copo Q – queijo
D – dado R – remo
E – erva S – sardinha
F – faca T – tábua
G – gato U – uva
H – homem V – vulcão
I – igreja X – xarope
J – jardim Z – zebra
L – livro
M – mesa
N – nariz
C. (página 11)
O professor deve chamar a atenção dos alunos
de que os dígrafos ocorrem quando duas letras
são usadas para representar um único fonema,
ou seja, um único som.
Transcrição | Faixa 3:
chave
chocolate
ilha
milho
ninho
andorinha
D. (página 11)
Com os exemplos do exercício D os alunos
conhecem os ditongos: quando dois sons
vocálicos (vogais) estão juntos na mesma sílaba.
Transcrição | Faixa 4:
Ditongos
ei – queijo
ai – pai
ei – rei
oi – boi
eu – pneu
ou – couve
ão – pão
ãe – mãe
õe – botões
Atenção! Nas palavras que começam por qu:
o qu pode ser seguido pelas vogais a, e, i, o. A
semivogal u /w/ de qu pronuncia-se quando
seguida das vogais a ou o, não acontecendo tal
8. Livro do Professor
Lidel
–
Edições
Técnicas,
Lda.
9
quando as vogais que se lhe seguem são e ou i.
Nas palavras que começam por gu: o gu pode
ser seguido das vogais a, e, i. A semivogal u /w/
de gu pronuncia-se quando seguida da vogal a,
não acontecendo tal quando as vogais que se lhe
seguem são e ou i.
A letra g seguida das vogais i e e tem o som de /j/.
A cedilha coloca-se por baixo da consoante
c quando está antes de a, o ou u e tem o som
equivalente a ss: caça, caroço. Não se coloca
antes de e ou i e também nunca se encontra em
início de palavra.
E. (página 12)
1. gato | ga-to
2. faca | fa-ca
3. janela | ja-ne-la
4. mesa | me-sa
5. António | An-tó-ni-o
6. queijo | quei-jo
7. televisão | te-le-vi-são
8. ninho | ni-nho
9. chave | cha-ve
10. milho | mi-lho
F. (página 12)
A entoação é um elemento muito importante da
frase falada, pois pode indicar qual a intenção
comunicativa.
Transcrição | Faixa 5:
1. Ela é portuguesa. (frase declarativa)
2. Ela é portuguesa? (frase interrogativa)
3. Tudo bem? (frase interrogativa)
4. Bem. Obrigado! (frase exclamativa)
5. Olá! (frase exclamativa)
G. (página 12)
1. Bom dia! (exclamação)
2. Tudo bem? (interrogação)
3. Eu sou de Lisboa. (afirmação)
(página 13)
Os acentos e os diacríticos são sinais gráficos que
indicam a pronúncia das palavras. O professor
deve dar vários exemplos do seu uso.
H. (página 14)
Transcrição | Faixa 6:
1. fama 3. horta
2. carro 4. rei
5. pente 7. ervilha
6. vinho 8. sapo
Atividade 4 • Estudo da Língua (página 14)
Através dos exemplos ilustrados e da audição das
palavras, os alunos compreenderão as diferenças
entre o artigo definido e o artigo indefinido, assim
como a diferença entre o singular e o plural.
O professor, através das imagens e respetivos
fonemas e grafemas, leva os alunos a concluírem
que, em português, os nomes têm dois géneros.
Geralmente, os nomes terminados em –a são
femininos e os nomes terminados em –o são
masculinos. Chama-seaatençãoparaaatribuição
do género na língua portuguesa que não segue
sempre esta regra.
Partindo da observação das terminações dos
nomes e dos exemplos, os alunos concluem a
regra geral da formação do plural do nome. O
professor deve chamar a atenção para a formação
do plural de alguns nomes.
Secção A (página 14)
A. (página 14)
Transcrição | Faixa 7:
a mesa / as mesas
o carro / os carros
a faca / as facas
o aluno / os alunos
a casa / as casas
o copo / os copos
B. (página 15)
Transcrição | Faixa 8:
um carro umas colegas
uma casa umas belezas
uma alegria uns ciúmes
uma turma umas turmas
uns amigos uns grupos
Secção B (página 15)
A. (página 16)
1. o vídeo 9. o cão
2. a bola 10. a galinha
3. a cama 11. os amigos
4. o Tiago 12. o grupo
5. a Inês 13. os Alpes
6. as canetas 14. a Austrália
7. a professora 15. a Europa
8. os óculos
9. Na Crista da Onda 1
10
B. (página 17)
1. uma mochila 9. uns vestidos
2. um boné 10. um pintor
3. umas caixas 11. umas calças
4. um computador 12. uma árvore
5. um telemóvel 13. uma equipa de futebol
6. uma maçã 14. umas flores
7. um peixe 15. uma prancha
8. uma mulher
C. (página 18)
1. a professora 6. a irmã
2. a aluna 7. a gata
3. a médica 8. a pata
4. a cantora 9. a cidadã
5. a tia 10. a patroa
D. (página 19)
1. os livros 7. as canetas
2. as mulheres 8. os pincéis
3. os anéis 9. os capitães
4. as blusas 10. os chapéus
5. os jornais 11. os caracóis
6. os patrões
Atividade 5 • Identificar marcas da cultura /
/ língua portuguesa (página 20)
O professor poderá recorrer a esta atividade para
proporcionar o alargamento do contacto com a
cultura portuguesa, caso o nível de proficiência
dos alunos o permita.
Como os alunos estão já mais familiarizados com
a língua e alguns aspetos culturais portugueses,
poderão realizar o exercício proposto sem
ajuda do professor, servindo este como forma
de motivação para a realização do trabalho de
grupo.
A. (páginas 20 e 21)
1. Bom dia
2. Estás bom? / Olá! / Obrigado!
4. sardinhas assadas
7. pastéis de nata
8. Torre de Belém
11. Galo de Barcelos
12. Guitarra portuguesa
16. Azulejo
17. Mosteiro dos Jerónimos
18. José Mourinho (treinador de futebol)
21. Bandeira portuguesa
24. Bacalhau
26. Bolo-rei
Trabalho de Grupo (página 21)
O professor orienta os alunos a procurarem
imagens relacionadas com a cultura portuguesa.
Poderá indicar materiais de suporte e portais
portugueses para que os alunos se sintam mais
motivados na sua pesquisa.
Nota: Os trabalhos apresentados poderão ser
arquivados no portefólio ou dossiê individual do
aluno.
Autoavaliação (página 21)
No final da unidade, os alunos recordam os
objetivos da unidade e refletem sobre as
aprendizagens realizadas, os processos que
utilizam e o que precisam de melhorar. Os
símbolos utilizados correspondem a uma
avaliação qualitativa de:
– Bom;
– Suficiente;
– Insuficiente.
Exercícios
A. (página 22)
astronauta neve
bolo novelo
cama obra
ditado ovo
erva pato
faca queijo
gato rato
homem sapatos
inferno teia
jarra urso
lápis vestido
leite xadrez
mesa zebra
B. (página 23)
Transcrição | Faixa 9:
1. papagaio 6. leque
2. lua 7. vaso
3. copo 8. bengala
4. autocarro 9. salsa
5. serpente 10. barco