Este documento é um trabalho de conclusão de curso sobre o uso de anticoncepcionais. Ele apresenta um resumo bibliográfico sobre o histórico dos contraceptivos, os tipos de anticoncepcionais e métodos contraceptivos, esquematização para o uso dos contraceptivos hormonais, efeitos adversos e interações medicamentosas dos anticoncepcionais. O objetivo é fornecer informações sobre contraceptivos de forma a prevenir agravamentos de efeitos adversos e aumentar a adesão ao tratamento.
Tcc 2012 o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica de f...TCC_FARMACIA_FEF
O documento apresenta um estudo sobre o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica em Fernandópolis, SP. O trabalho descreve que a maioria das mulheres usa anticoncepcionais combinados antes dos 16 anos para prevenir gravidez, porém muitas não sabem sobre o uso correto e possíveis interações medicamentosas que reduzem a eficácia. O farmacêutico tem um papel importante na orientação sobre o uso racional destes medicamentos.
O documento fornece instruções sobre as etapas para construção de um projeto de pesquisa, incluindo escolha do tema, revisão de literatura, identificação do problema, objetivos, delineamento do desenho da pesquisa, coleta e análise de dados.
Apresentação no contexto da I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde.
Ministério da Saúde, CGDI - BIREME/OPAS/OMS - INCA
Rio de Janeiro, 6-8 de junho de 2017
O documento descreve os parâmetros estabelecidos pela Resolução COFEN no 293/2004 para o dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem nas instituições de saúde. Os parâmetros levam em consideração características da instituição, do serviço de enfermagem e da clientela, além do Sistema de Classificação de Pacientes (SCP). São definidas as horas de enfermagem por tipo de assistência, a distribuição percentual dos profissionais e os índices de segurança técnica.
O documento discute as competências necessárias para atendentes em farmácias. Ele descreve as responsabilidades dos atendentes, incluindo conhecimentos básicos de fisiologia e medicamentos. Também discute desafios como retenção de clientes e a importância de ter uma atitude positiva e servicial para atender as necessidades dos clientes.
O documento apresenta orientações sobre a elaboração de artigos científicos para alunos da UCAM/PROMINAS. Aborda a metodologia do artigo científico, seu objetivo de divulgação de pesquisas, e a importância de seguir normas como a ABNT para padronização. Também destaca a utilidade do artigo para comunicação científica e obtenção de títulos acadêmicos.
O documento discute a experiência de residentes em saúde coletiva no processo de planificação da atenção à saúde na atenção primária no município do Rio de Janeiro. As residentes atuaram como facilitadoras na planificação, o que lhes permitiu enfrentar desafios relacionados ao contexto da área e desenvolver habilidades para apoiar a melhoria dos serviços de saúde. A planificação mostrou-se uma estratégia eficaz para estruturar processos de trabalho e fortalecer a atenção primária.
1. O documento apresenta o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil entre 2011-2022.
2. As DCNT incluem doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas e diabetes, responsáveis por cerca de 70% das mortes no país.
3. O Plano define diretrizes e ações para vigilância, promoção da saúde e cuidados integrales relacionados às DCNT e seus fatores de risco como tabagismo
Tcc 2012 o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica de f...TCC_FARMACIA_FEF
O documento apresenta um estudo sobre o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica em Fernandópolis, SP. O trabalho descreve que a maioria das mulheres usa anticoncepcionais combinados antes dos 16 anos para prevenir gravidez, porém muitas não sabem sobre o uso correto e possíveis interações medicamentosas que reduzem a eficácia. O farmacêutico tem um papel importante na orientação sobre o uso racional destes medicamentos.
O documento fornece instruções sobre as etapas para construção de um projeto de pesquisa, incluindo escolha do tema, revisão de literatura, identificação do problema, objetivos, delineamento do desenho da pesquisa, coleta e análise de dados.
Apresentação no contexto da I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde.
Ministério da Saúde, CGDI - BIREME/OPAS/OMS - INCA
Rio de Janeiro, 6-8 de junho de 2017
O documento descreve os parâmetros estabelecidos pela Resolução COFEN no 293/2004 para o dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem nas instituições de saúde. Os parâmetros levam em consideração características da instituição, do serviço de enfermagem e da clientela, além do Sistema de Classificação de Pacientes (SCP). São definidas as horas de enfermagem por tipo de assistência, a distribuição percentual dos profissionais e os índices de segurança técnica.
O documento discute as competências necessárias para atendentes em farmácias. Ele descreve as responsabilidades dos atendentes, incluindo conhecimentos básicos de fisiologia e medicamentos. Também discute desafios como retenção de clientes e a importância de ter uma atitude positiva e servicial para atender as necessidades dos clientes.
O documento apresenta orientações sobre a elaboração de artigos científicos para alunos da UCAM/PROMINAS. Aborda a metodologia do artigo científico, seu objetivo de divulgação de pesquisas, e a importância de seguir normas como a ABNT para padronização. Também destaca a utilidade do artigo para comunicação científica e obtenção de títulos acadêmicos.
O documento discute a experiência de residentes em saúde coletiva no processo de planificação da atenção à saúde na atenção primária no município do Rio de Janeiro. As residentes atuaram como facilitadoras na planificação, o que lhes permitiu enfrentar desafios relacionados ao contexto da área e desenvolver habilidades para apoiar a melhoria dos serviços de saúde. A planificação mostrou-se uma estratégia eficaz para estruturar processos de trabalho e fortalecer a atenção primária.
1. O documento apresenta o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil entre 2011-2022.
2. As DCNT incluem doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas e diabetes, responsáveis por cerca de 70% das mortes no país.
3. O Plano define diretrizes e ações para vigilância, promoção da saúde e cuidados integrales relacionados às DCNT e seus fatores de risco como tabagismo
Este documento apresenta a nova Política Nacional de Atenção Básica do Ministério da Saúde do Brasil, que estabelece diretrizes para a organização da atenção básica, Estratégia Saúde da Família e Programa de Agentes Comunitários de Saúde. A política busca fortalecer a atenção básica por meio de mais recursos financeiros, melhoria da infraestrutura e qualificação das equipes, de modo a garantir o acesso universal à saúde de qualidade para a população brasileira.
O documento discute a história da anatomia e da farmácia desde a pré-história, destacando os avanços dos povos mesopotâmicos e egípcios e de figuras como Hipócrates e Galeno. Também aborda conceitos básicos de anatomia e fisiologia humanas, incluindo os níveis de organização do corpo e termos anatômicos.
Apostila de fitoterapia prof. rogério versolattoAugusto Santana
Este documento discute os fundamentos da fitoterapia chinesa, incluindo seu objetivo de ensinar terapeutas a identificar alimentos que podem desequilibrar pacientes e orientá-los a se alimentar de forma adequada para auxiliar no tratamento. Também fornece detalhes sobre a classificação fitoquímica de plantas usadas na medicina tradicional chinesa e diferentes formas de preparação de fitoterápicos.
Entende-se que sempre que duas pessoas entram em processo de comunicação, estabelece-se um acorde de cooperação, no qual essas pessoas procuram se comunicar através das palavras, dos gestos, postura, no olhar ou no contexto.Sendo assim, Comunicar-se é um dever e direito de qualquer pessoa, a comunicação encontra um sentido de conforto, se tornando parte do tratamento, sendo assim uma ferramenta fundamental no cuidado de enfermagem e da equipe de saúde, e para sua eficácia todos devem utilizar a mesma linguagem de forma universal, ou seja de forma que todos entendam a mensagem.
DST são doenças sexualmente transmissíveis como sífilis, gonorréia, herpes e outras. Podem ser transmitidas por relações sexuais sem proteção ou compartilhamento de seringas. Sintomas incluem feridas, corrimentos, verrugas e coceira nos órgãos genitais. Procure um médico se notar esses sinais para tratamento e evitar complicações graves.
Manual de TCC da Unopar, disponível no site http://alunoexpert.com.br/ no post publicado sobre uma aluna que fez dois TCCs a partir de um único método.
O documento descreve o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), incluindo seu objetivo de ampliar a abrangência da Atenção Primária através de equipes multiprofissionais. O NASF não substitui a atenção especializada, mas apoia as equipes de Saúde da Família através de ações como grupos, visitas domiciliares e oficinas planejadas conjuntamente.
O documento descreve as diretrizes para o estágio supervisionado no curso de graduação em nutrição, incluindo a carga horária obrigatória de 20% do curso, as três áreas de atuação (nutrição clínica, social e em unidades de alimentação), e os requisitos e procedimentos para matrícula, supervisão, avaliação e aprovação nos estágios.
O documento fornece um resumo histórico de várias Práticas Integrativas e Complementares, incluindo acupuntura, fitoterapia, homeopatia, medicina antroposófica, termalismo e crenoterapia. Ele descreve as origens e desenvolvimento dessas práticas ao longo dos séculos, com ênfase na sua introdução e evolução no Brasil.
Os homens no Brasil vivem em média 7,3 anos menos do que as mulheres devido a causas externas como violência e acidentes, doenças circulatórias e câncer. As taxas de mortalidade masculina são maiores em todas as regiões do país.
O documento discute os fatores que dificultam o trabalho em equipe e o que é necessário para desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe de forma efetiva. Alguns desafios incluem individualismo, liderança despreparada, falta de comprometimento e comunicação. Para ter sucesso em equipe, é importante estar aberto à colaboração, ser proativo e respeitar as diferenças entre os membros.
O documento discute as técnicas de conservação e aplicação de vacinas. Aborda os tipos de vacinas de acordo com seus componentes ativos, como as inativadas, vivas atenuadas e adjuvantes. Também explica os equipamentos e procedimentos para armazenamento, transporte e aplicação corretos das vacinas, visando garantir sua eficácia.
Este documento apresenta os objetivos e metodologia de uma disciplina sobre empreendedorismo em uma faculdade de administração. Ele discute a importância da elaboração de planos de negócios para o sucesso de pequenas empresas e fornece orientações sobre como desenvolver um plano de negócios eficaz, incluindo seções sobre marketing, operações e finanças. O documento também analisa os desafios enfrentados por pequenos empreendedores e as principais razões para o fechamento prematuro de pequenas empresas no Brasil.
Profilaxia Pos-Exposicao Sexual (PEP) - Identificando Oportunidades de Preven...Alexandre Naime Barbosa
O documento discute vários casos clínicos relacionados à exposição e transmissão do HIV, incluindo: um homem de 25 anos que teve relação sexual anal desprotegida com um parceiro HIV positivo; a abordagem de casos com status sorológico desconhecido; e exposições ocupacionais. O documento também fornece estatísticas sobre a epidemia de HIV no Brasil e no mundo.
Este documento descreve o projeto PlanificaSUS, que tem como objetivo implantar a metodologia de planificação da atenção à saúde proposta pelo CONASS em regiões de saúde de todos os estados brasileiros, fortalecendo a atenção primária e a organização da rede de atenção à saúde no SUS. O projeto será executado pelo Hospital Albert Einstein e apoiará as secretarias de saúde na organização de workshops e na integração da atenção primária e especializada.
O documento discute pesquisa de campo e estudos de caso, definindo seus objetivos e métodos. A pesquisa de campo visa compreender aspectos sociais através de observação e entrevistas. Estudos de caso exploram situações da vida real de uma unidade de estudo única ou comparativa. Técnicas como observação, entrevistas e questionários coletam dados qualitativos e quantitativos.
Este documento é a 3a edição da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa produzida pelo Ministério da Saúde do Brasil. A Caderneta tem como objetivo auxiliar no manejo da saúde da pessoa idosa, servindo como um registro das informações de saúde, condições médicas, medicamentos, vacinas e check-ups da pessoa idosa ao longo de 5 anos. A Caderneta também fornece orientações sobre saúde, direitos, prevenção de quedas e mais para a pessoa idosa e seus cuidadores.
O documento define artigos científicos como pequenos estudos completos que tratam de uma questão científica e objetivam apresentar resultados de pesquisas, geralmente publicados em revistas especializadas. A estrutura comum de um artigo inclui título, resumo, palavras-chave, introdução, referencial teórico, material e método, resultados e considerações finais. As experiências relatadas devem ser passíveis de reprodução.
Este manual apresenta as normas de Vancouver para referências bibliográficas, o padrão adotado por mais de 500 revistas biomédicas. Aborda os elementos essenciais e complementares de uma referência, regras de pontuação e exemplos de diferentes tipos de publicações, incluindo livros, artigos, teses, patentes e materiais eletrônicos. O objetivo é fornecer diretrizes para a correta citação de fontes durante a pesquisa científica.
Avaliação sobre o nível de conhecimento e a utilização de anticoncepcionais d...TCC_FARMACIA_FEF
Este trabalho avalia o nível de conhecimento sobre anticoncepcionais em usuárias da rede pública de saúde de Fernandópolis-SP. Os autores aplicaram questionários em 4 unidades básicas de saúde para avaliar o conhecimento sobre interações medicamentosas, efeitos adversos e uso correto dos métodos contraceptivos. Os resultados demonstraram falta de informação sobre esses temas, atribuída à falta de orientação adequada pelos profissionais de saúde. Os autores concluem que é papel do médico e farmacê
Avaliação sobre o nível de conhecimento e a utilização de anticoncepcionais d...Giovanni Oliveira
Este estudo avaliou o nível de conhecimento sobre anticoncepcionais em usuárias da rede pública de Fernandópolis através de questionários. Os resultados demonstraram uma grande falta de orientação por parte dos profissionais de saúde sobre uso, interações e efeitos adversos. Cabe aos médicos e farmacêuticos fornecerem informações adequadas para melhor adesão e prevenção de gravidezes indesejadas.
Este documento apresenta a nova Política Nacional de Atenção Básica do Ministério da Saúde do Brasil, que estabelece diretrizes para a organização da atenção básica, Estratégia Saúde da Família e Programa de Agentes Comunitários de Saúde. A política busca fortalecer a atenção básica por meio de mais recursos financeiros, melhoria da infraestrutura e qualificação das equipes, de modo a garantir o acesso universal à saúde de qualidade para a população brasileira.
O documento discute a história da anatomia e da farmácia desde a pré-história, destacando os avanços dos povos mesopotâmicos e egípcios e de figuras como Hipócrates e Galeno. Também aborda conceitos básicos de anatomia e fisiologia humanas, incluindo os níveis de organização do corpo e termos anatômicos.
Apostila de fitoterapia prof. rogério versolattoAugusto Santana
Este documento discute os fundamentos da fitoterapia chinesa, incluindo seu objetivo de ensinar terapeutas a identificar alimentos que podem desequilibrar pacientes e orientá-los a se alimentar de forma adequada para auxiliar no tratamento. Também fornece detalhes sobre a classificação fitoquímica de plantas usadas na medicina tradicional chinesa e diferentes formas de preparação de fitoterápicos.
Entende-se que sempre que duas pessoas entram em processo de comunicação, estabelece-se um acorde de cooperação, no qual essas pessoas procuram se comunicar através das palavras, dos gestos, postura, no olhar ou no contexto.Sendo assim, Comunicar-se é um dever e direito de qualquer pessoa, a comunicação encontra um sentido de conforto, se tornando parte do tratamento, sendo assim uma ferramenta fundamental no cuidado de enfermagem e da equipe de saúde, e para sua eficácia todos devem utilizar a mesma linguagem de forma universal, ou seja de forma que todos entendam a mensagem.
DST são doenças sexualmente transmissíveis como sífilis, gonorréia, herpes e outras. Podem ser transmitidas por relações sexuais sem proteção ou compartilhamento de seringas. Sintomas incluem feridas, corrimentos, verrugas e coceira nos órgãos genitais. Procure um médico se notar esses sinais para tratamento e evitar complicações graves.
Manual de TCC da Unopar, disponível no site http://alunoexpert.com.br/ no post publicado sobre uma aluna que fez dois TCCs a partir de um único método.
O documento descreve o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), incluindo seu objetivo de ampliar a abrangência da Atenção Primária através de equipes multiprofissionais. O NASF não substitui a atenção especializada, mas apoia as equipes de Saúde da Família através de ações como grupos, visitas domiciliares e oficinas planejadas conjuntamente.
O documento descreve as diretrizes para o estágio supervisionado no curso de graduação em nutrição, incluindo a carga horária obrigatória de 20% do curso, as três áreas de atuação (nutrição clínica, social e em unidades de alimentação), e os requisitos e procedimentos para matrícula, supervisão, avaliação e aprovação nos estágios.
O documento fornece um resumo histórico de várias Práticas Integrativas e Complementares, incluindo acupuntura, fitoterapia, homeopatia, medicina antroposófica, termalismo e crenoterapia. Ele descreve as origens e desenvolvimento dessas práticas ao longo dos séculos, com ênfase na sua introdução e evolução no Brasil.
Os homens no Brasil vivem em média 7,3 anos menos do que as mulheres devido a causas externas como violência e acidentes, doenças circulatórias e câncer. As taxas de mortalidade masculina são maiores em todas as regiões do país.
O documento discute os fatores que dificultam o trabalho em equipe e o que é necessário para desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe de forma efetiva. Alguns desafios incluem individualismo, liderança despreparada, falta de comprometimento e comunicação. Para ter sucesso em equipe, é importante estar aberto à colaboração, ser proativo e respeitar as diferenças entre os membros.
O documento discute as técnicas de conservação e aplicação de vacinas. Aborda os tipos de vacinas de acordo com seus componentes ativos, como as inativadas, vivas atenuadas e adjuvantes. Também explica os equipamentos e procedimentos para armazenamento, transporte e aplicação corretos das vacinas, visando garantir sua eficácia.
Este documento apresenta os objetivos e metodologia de uma disciplina sobre empreendedorismo em uma faculdade de administração. Ele discute a importância da elaboração de planos de negócios para o sucesso de pequenas empresas e fornece orientações sobre como desenvolver um plano de negócios eficaz, incluindo seções sobre marketing, operações e finanças. O documento também analisa os desafios enfrentados por pequenos empreendedores e as principais razões para o fechamento prematuro de pequenas empresas no Brasil.
Profilaxia Pos-Exposicao Sexual (PEP) - Identificando Oportunidades de Preven...Alexandre Naime Barbosa
O documento discute vários casos clínicos relacionados à exposição e transmissão do HIV, incluindo: um homem de 25 anos que teve relação sexual anal desprotegida com um parceiro HIV positivo; a abordagem de casos com status sorológico desconhecido; e exposições ocupacionais. O documento também fornece estatísticas sobre a epidemia de HIV no Brasil e no mundo.
Este documento descreve o projeto PlanificaSUS, que tem como objetivo implantar a metodologia de planificação da atenção à saúde proposta pelo CONASS em regiões de saúde de todos os estados brasileiros, fortalecendo a atenção primária e a organização da rede de atenção à saúde no SUS. O projeto será executado pelo Hospital Albert Einstein e apoiará as secretarias de saúde na organização de workshops e na integração da atenção primária e especializada.
O documento discute pesquisa de campo e estudos de caso, definindo seus objetivos e métodos. A pesquisa de campo visa compreender aspectos sociais através de observação e entrevistas. Estudos de caso exploram situações da vida real de uma unidade de estudo única ou comparativa. Técnicas como observação, entrevistas e questionários coletam dados qualitativos e quantitativos.
Este documento é a 3a edição da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa produzida pelo Ministério da Saúde do Brasil. A Caderneta tem como objetivo auxiliar no manejo da saúde da pessoa idosa, servindo como um registro das informações de saúde, condições médicas, medicamentos, vacinas e check-ups da pessoa idosa ao longo de 5 anos. A Caderneta também fornece orientações sobre saúde, direitos, prevenção de quedas e mais para a pessoa idosa e seus cuidadores.
O documento define artigos científicos como pequenos estudos completos que tratam de uma questão científica e objetivam apresentar resultados de pesquisas, geralmente publicados em revistas especializadas. A estrutura comum de um artigo inclui título, resumo, palavras-chave, introdução, referencial teórico, material e método, resultados e considerações finais. As experiências relatadas devem ser passíveis de reprodução.
Este manual apresenta as normas de Vancouver para referências bibliográficas, o padrão adotado por mais de 500 revistas biomédicas. Aborda os elementos essenciais e complementares de uma referência, regras de pontuação e exemplos de diferentes tipos de publicações, incluindo livros, artigos, teses, patentes e materiais eletrônicos. O objetivo é fornecer diretrizes para a correta citação de fontes durante a pesquisa científica.
Avaliação sobre o nível de conhecimento e a utilização de anticoncepcionais d...TCC_FARMACIA_FEF
Este trabalho avalia o nível de conhecimento sobre anticoncepcionais em usuárias da rede pública de saúde de Fernandópolis-SP. Os autores aplicaram questionários em 4 unidades básicas de saúde para avaliar o conhecimento sobre interações medicamentosas, efeitos adversos e uso correto dos métodos contraceptivos. Os resultados demonstraram falta de informação sobre esses temas, atribuída à falta de orientação adequada pelos profissionais de saúde. Os autores concluem que é papel do médico e farmacê
Avaliação sobre o nível de conhecimento e a utilização de anticoncepcionais d...Giovanni Oliveira
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Tcc 2012 o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica de f...TCC_FARMACIA_FEF
O documento apresenta um estudo sobre o uso de anticoncepcionais por mulheres de uma escola técnica em Fernandópolis, SP. O estudo foi realizado por meio de questionários com alunas dos cursos técnicos da instituição e teve como objetivo conhecer quais os principais anticoncepcionais utilizados, a forma correta de uso e possíveis interações medicamentosas. Os resultados mostraram que a maioria inicia o uso antes dos 16 anos para evitar gravidez, porém nem sempre seguem corretamente as orientações de uso e não
Perfil dos antimirobianos mais utilizados no município de vitória brasil spTCC_FARMACIA_FEF
O documento discute a história e classificação dos antimicrobianos mais utilizados, incluindo penicilinas, cefalosporinas e macrolídeos. Ele fornece detalhes sobre os tipos de penicilinas e cefalosporinas, com foco na amoxicilina e cefalexinas. O documento também discute a resistência bacteriana e os antimicrobianos mais comumente usados no município de Vitória Brasil-SP, como a amoxicilina.
Perfil dos antimirobianos mais utilizados no município de vitória brasil spTCC_FARMACIA_FEF
Este documento discute:
(1) A história e classificação dos antimicrobianos mais utilizados;
(2) O uso indiscriminado de antimicrobianos e seus riscos, incluindo a resistência bacteriana;
(3) A importância da atenção farmacêutica no uso adequado de antimicrobianos.
O estudo analisou os antimicrobianos mais utilizados no município de Vitória Brasil-SP através de questionários, encontrando que a amoxicilina foi o mais usado e que há falta de conhecimento sobre o
O documento apresenta um estudo sobre o uso de anorexígenos no tratamento da obesidade. Foi analisado as características e propriedades dos quatro medicamentos mais prescritos para obesidade e os hábitos alimentares e comportamentais de pacientes que os utilizam. Concluiu-se que a sibutramina é o medicamento mais usado e que mais de 50% dos entrevistados fazem uso sem necessidade, confirmando os argumentos da Anvisa para a retirada destes medicamentos do mercado devido aos riscos de reações adversas.
Este documento apresenta um estudo sobre o uso de anorexígenos no tratamento da obesidade. Analisa as características e propriedades dos quatro medicamentos mais prescritos para obesidade: anfepramona, femproporex, mazindol e sibutramina. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária decidiu retirar esses medicamentos do mercado devido ao grande número de reações adversas consideradas de alto risco e à falta de estudos que comprovem sua segurança e eficácia. O estudo também analisou hábitos al
1. O documento apresenta um estudo sobre a prescrição e dispensação de antimicrobianos na cidade de Fernandópolis entre 10 a 20 de outubro de 2012. Questionários foram aplicados em médicos, dentistas e farmacêuticos para investigar seus conhecimentos.
2. Os resultados mostraram que 60% dos prescritores preferem medicamentos de referência, faltando orientação sobre genéricos. Apenas 16% relataram não ter problemas com genéricos. 72% não fazem testes antes de prescrever antimicrobianos.
3.
O documento apresenta um resumo de um estudo sobre a prescrição e dispensação de antimicrobianos na cidade de Fernandópolis. O estudo aplicou questionários com médicos e farmacêuticos para investigar seu conhecimento sobre o uso racional de antimicrobianos. Os resultados mostraram que os médicos prescrevem mais medicamentos de referência do que genéricos, e que a maioria não realiza testes antes de prescrever antimicrobianos. Além disso, alguns farmacêuticos dispensam medicamentos sem prescrição médica
Componente especializado da assistência farmacêutica (1)Giovanni Oliveira
O documento descreve um trabalho de conclusão de curso sobre o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica no Estado de São Paulo. O trabalho foi apresentado por quatro estudantes à banca examinadora para obtenção do título de bacharel em farmácia. O resumo explica que o Programa de Medicamentos Excepcionais fornece medicamentos de alto custo para tratamentos crônicos e de longa duração. Os medicamentos são prescritos de acordo com protocolos clínicos do Ministério da Saúde para garantir o acesso da pop
Componente especializado da assistência farmacêutica (1)TCC_FARMACIA_FEF
1) O documento discute o Programa de Medicamentos Excepcionais no Estado de São Paulo, que fornece medicamentos de alto custo para tratamentos de doenças raras ou crônicas.
2) O programa é gerenciado pela Secretaria de Assistência à Saúde e fornece medicamentos de acordo com protocolos clínicos do Ministério da Saúde para garantir acesso gratuito a esses medicamentos.
3) O documento analisa como o programa é implementado, quais medicamentos são fornecidos, e os desafios de garant
Interação medicamentosa antibióticos x contraceptivos oraisTCC_FARMACIA_FEF
O documento discute a interação entre antibióticos e contraceptivos orais. Resumidamente:
1) Foi realizada uma pesquisa com 100 acadêmicas sobre seus conhecimentos a respeito da interação entre esses medicamentos.
2) Os resultados mostraram que a maioria das entrevistadas não sabia dos riscos da associação desses fármacos, como a possível piora de patologias uterinas ou a falha contraceptiva.
3) Poucas receberam informações sobre a interação diretamente dos profissionais de
Interação medicamentosa antibióticos x contraceptivos oraisGiovanni Oliveira
O documento discute a interação entre antibióticos e contraceptivos orais. Resumidamente:
1) Foi realizada uma pesquisa com 100 acadêmicas sobre seus conhecimentos a respeito da interação entre esses medicamentos.
2) Os resultados mostraram que a maioria das entrevistadas não tinha conhecimento dos riscos da associação dos fármacos, como a possível piora de patologias uterinas ou gravidez indesejada.
3) Poucas relataram terem recebido informações sobre a interação
Análise comparativa do uso de isoflavona e tibolona em mulheres pós menopáusi...TCC_FARMACIA_FEF
Este documento apresenta uma análise comparativa do uso de isoflavona e tibolona em mulheres na menopausa. Discute a fisiologia hormonal feminina e o processo da menopausa. Apresenta as características clínicas da menopausa e os benefícios das isoflavonas e tibolona nos sintomas. Realizou um estudo com 20 mulheres na menopausa para avaliar os efeitos dos tratamentos. Conclui que ambos os medicamentos proporcionaram uma melhor qualidade de vida às pacientes.
Análise comparativa do uso de isoflavona e tibolona em mulheres pós menopáusi...Giovanni Oliveira
Este documento apresenta uma análise comparativa do uso de isoflavona e tibolona em mulheres na menopausa. Discute a fisiologia hormonal feminina e o processo da menopausa. Apresenta as características clínicas da menopausa e os benefícios das isoflavonas e tibolona nos sintomas. Realizou um estudo com 20 mulheres na menopausa para avaliar os efeitos dos tratamentos. Conclui que ambos os medicamentos proporcionaram uma melhor qualidade de vida às usuárias.
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mamaTCC_FARMACIA_FEF
Este trabalho apresenta uma revisão sobre farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer de mama. Aborda os objetivos da pesquisa, métodos, revisão da literatura sobre câncer de mama incluindo tipos, fatores de risco, prevenção, diagnóstico e tratamento com foco na farmacoterapia e aspectos de farmacovigilância.
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mamaTCC_FARMACIA_FEF
Este documento apresenta um trabalho de conclusão de curso de três alunas do curso de Farmácia sobre farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer de mama. O trabalho contém introdução, objetivos, materiais e métodos, revisão bibliográfica sobre câncer de mama, tratamento, medicamentos utilizados e farmacovigilância, além de conclusões e referências bibliográficas.
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mamaTCC_FARMACIA_FEF
Este documento apresenta um trabalho de conclusão de curso de três alunas do curso de Farmácia sobre farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer de mama. O trabalho contém introdução, objetivos, materiais e métodos, revisão bibliográfica sobre câncer de mama, tratamento, medicamentos utilizados e farmacovigilância, além de conclusões e referências bibliográficas.
Contracepção de emergência pílula do dia seguinte.pdfGiovanni Oliveira
Este trabalho de conclusão de curso apresenta uma revisão da literatura sobre contracepção de emergência, abordando seu mecanismo de ação, eficácia e indicações. O objetivo é orientar e esclarecer dúvidas frequentes sobre o método. O documento discute a história da contracepção medicamentosa e o desenvolvimento da pílula do dia seguinte, resumindo também aspectos químicos do levonorgestrel.
Contracepção de emergência pílula do dia seguinte.pdfTCC_FARMACIA_FEF
Este trabalho de conclusão de curso apresenta uma revisão da literatura sobre contracepção de emergência, abordando seu mecanismo de ação, eficácia e indicações. O objetivo é fornecer orientações sobre o método e esclarecer dúvidas frequentes. O documento discute a história da contracepção medicamentosa e o desenvolvimento da pílula do dia seguinte, resumindo também sua composição química e propriedades.
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3. However, the drugs were not very successful for patients aiming to lose large amounts of weight, but were effective for treating diabetes mellitus as indicated. Further studies are still ongoing regarding the use of these drugs for obesity treatment and their potential adverse effects.
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Tcc ASPECTOS RELEVANTES DAS INFECÇÕES HOSPITALARES Giovanni Oliveira
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1) Analisa o quadro de infecção hospitalar, os principais agentes infecciosos e drogas usadas, e a importância da prevenção e uso racional de antimicrobianos.
2) Destaca a necessidade de Comissões de Controle de Infecção Hospitalar efetivamente atuantes nos hospitais, envolvendo profissionais de saúde.
3) Discute a atuação do farmacêutico no controle de infecções hospitalares
TCC EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO MEDICAMENTO GENÉRICO: intercambialidade e aceitabil...Giovanni Oliveira
O documento discute a evolução histórica do medicamento genérico no Brasil. Apresenta o conceito de medicamento genérico e seu histórico nos Estados Unidos e no Brasil. Detalha a legislação brasileira sobre genéricos e a política nacional de medicamentos genéricos. Aborda questões como intercambialidade, equivalência terapêutica, aceitabilidade e mercado de genéricos. Tem como objetivo examinar a realidade social dos genéricos e o processo de implantação desta política no país.
A relação médico-paciente é fundamental para a promoção da qualidade do atendimento na área da saúde. O documento discute a evolução histórica desta relação ao longo dos séculos e os diferentes modelos que a caracterizam. Também aborda a importância da empatia e comunicação entre médico e paciente para o tratamento da doença de forma integral, considerando seus aspectos físicos, psicológicos e sociais. Por fim, analisa como a relação médico-paciente é percebida pelos usuários da saúde pública do munic
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Este documento apresenta um resumo sobre obesidade infantil. Discute a etiologia, fisiopatologia, complicações, diagnóstico, prevenção e tratamento da obesidade em crianças. Apresenta dados sobre a prevalência crescente da obesidade infantil no Brasil e no mundo, destacando-a como um problema grave de saúde pública.
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Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
livro para professor da educação de jovens e adultos analisarem- do 4º ao 5º ano.
Livro integrado para professores da eja analisarem, como sugestão para ser adotado nas escolas que oferecem a educação de jovens e adultos.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
1. FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS
FABIO SILVA SANTOS.
O USO DE ANTICONCEPCIONAIS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
FERNANDÓPOLIS – SP
2011
2. FABIO SILVA SANTOS
O USO DE ANTICONCEPCIONAIS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Trabalho de Conclusão de Curso de Farmácia da
Fundação Educacional de Fernandópolis como parte das
exigências para conclusão do curso de graduação em
Farmácia Bioquímica.
Orientador: Prof. Esp.MSc. Roney Eduardo Zaparoli
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
FERNANDÓPOLIS - SP
2011
3. FABIO SILVA SANTOS
O USO DE ANTICONCEPCIONAIS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Trabalho de Conclusão de Curso de Farmácia da
Fundação Educacional de Fernandópolis como
parte das exigências para conclusão do curso de
graduação em Farmácia Bioquímica.
Examinadores Assinatura Conceito
Prof. Esp.MSc. Roney Eduardo
Zaparoli.
Prof. Esp. Rosana Matsumi
Kagesawa Motta.
Prof. Esp. Gilson Bertoni Queiroz.
Aprovada em .......... de ................. de 2011
Prof. Esp.MSc. Roney Eduardo Zaparoli
Presidente da Banca Examinadora
4. DEDICATÓRIAS
Dedico este trabalho a todos os meus familiares, aos meus pais que sempre
me apoiaram e me incentivaram ao longo desta caminhada.
A minha esposa, pelo carinho, amor e compreensão durante todos esses
anos de curso.
Aos meus amigos pó sempre torcerem por mim.
A Deus, por proporcionar mais esta vitória em minha vida.
5. AGRADECIMENTOS
Aos meus pais e familiares, agradeço de todo o coração, a compreensão que
tiveram por mim, pois por muitas vezes estive ausente da companhia dos mesmos.
A minha esposa, pelas orações e por estar sempre junto comigo, nesta
caminhada.
Aos meus amigos pelo carinho.
Ao meu orientador, por estar sempre à disposição para me auxiliar na
construção deste trabalho.
A banca examinadora pela atenção para com este.
6. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas
não se esqueça que a felicidade é um sentimento
simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora
por não perceber sua simplicidade.
(Mário Quintana)
7. RESUMO
Atualmente os anticoncepcionais não têm apenas a função de proteger a mulher de
uma gravidez indesejada, mas também trás alguns benefícios para a saúde da
mulher. Por causa da redução dos níveis hormonais na composição deste
medicamento ele tem trazido mais benefícios do que efeitos colaterais negativos. As
pílulas anticoncepcionais podem ser de três tipos: pílulas monofásicas, multifásicas
ou de baixa dosagem. As pílulas monofásicas são aquelas onde se tomam a mesma
dosagem todos os dias durante vinte e um dias parando apenas por sete dias para
menstruação, os comprimidos possuem a mesma quantidade de hormônios, sendo
estas as mais prescritas. Os anticoncepcionais hormonais constituem um método
contraceptivo muito eficaz, que vem sendo utilizado por milhões de mulheres em
todo o mundo. Porém, podem causar uma série de efeitos adversos, havendo
necessidade de fornecer informações adequadas e corretas sobre contraceptivos, a
fim de se prevenir, o agravamento destes efeitos, possíveis interações
medicamentosas, aumentar a adesão ao tratamento e promover o sucesso
contraceptivo desejado.
Palavras chaves: Anticoncepcionais. Efeitos colaterais. Efeitos terapêuticos
8. ABSTRACT
Currently contraceptives are not only intended to protect women from unwanted
pregnancies, but also brings some benefits to women's health. Because of the
reduced hormone levels in the composition of the drug he has brought more benefits
than negative side effects. Birth control pills may be of three types: monophasic,
multiphasic or low dosage. Monophasic pills are those where you take the same
dose every day for twenty-one days stopping only for seven days to menstruation,
the pills have the same amount of hormones, which are the most prescribed.
Hormonal contraceptives are a very effective method of contraception, which has
been used by millions of women around the world. However, they can cause a
variety of adverse effects, no need to provide adequate and accurate information
about contraception in order to prevent the worsening of these effects, possible drug
interactions, increase adherence to treatment and promote the success of
contraception desired.
Key- words: Contraceptive. Side effects. therapeutic effects
9. LISTA DE ABREVIAÇÕES
DIU: Dispositivo Intrauterino
FDA: Food And Drug Adminstration
DST: Doença Sexualmente Transmissível
FSH: Hormônio Folículo Estimulante
LH: Hormônio Luteinizante
HIV: Vírus da Imunodeficiência Humana
AMPc: Adenosina Monofosfato Cíclico
10. SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................... 11
1 HISTÓRICO DOS CONTRACEPTIVOS.............................................................. 13
2 TIPOS DE ANTICONCEPCIONAIS E MÉTODOS CONTRACEPTIVOS.............. 16
2.1 Anticoncepcionais Injetáveis................................................................................ 16
2.1.1 Anticoncepcional Hormonal (injetável combinado)......................................... 16
2.1.2 Anticoncepcional Injetável só de Progesterona............................................ 16
2.2 Implantes Hormonais (anticoncepção de longa duração)................................ 16
2.3 Diafragma............................................................................................................. 17
2.4 Esponjas e Espermicidas.................................................................................... 17
2.5 Dispositivo Intra-Uterino (DIU)............................................................................ 18
2.6 Barreira................................................................................................................ 19
2.7 Contraceptivo oral com estrogênio natural................................................... 21
2.7.1 Contraceptivos Orais..........................................................................................22
2.7.1.1 Farmacocinética dos Anticoncepcionais........................................................ 22
2.7.1.2 Farmacodinâmica dos Anticoncepcionais..................................................... 24
2.7.1.3 Seleção dos Contraceptivos Orais................................................................. 24
3 ESQUEMATIZAÇÃO PARA O USO DOS CONTRACEPTIVOS HORMONAIS... 26
3.1 Indicações............................................................................................................ 27
3.2 Eficácias dos Anticoncepcionais.......................................................................... 27
3.3 Principais Riscos do uso dos Anticoncepcionais................................................. 27
4 EFEITOS ADVERSOS DOS ANTICONCEPCIONAIS............................................29
5 INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA ENTRE OS ANTICONCEPCIONAIS E ANTIBI-
ÓTICOS...................................................................................................................... 31
6 OBJETIVOS.......................................................................................................... 33
12. 11
INTRODUÇÃO
A maturidade sexual da mulher caracteriza- se pela atividade cíclica dos
órgãos específicos da reprodução. A ovulação depende da oportunidade e
coordenação de uma série de fenômenos biológicos que se sucedem no ciclo
reprodutivo. O controle eficaz da concepção trouxe à sociedade um avanço
incontestável, na medida em que facilitou a emancipação da mulher e sua
participação no mercado de trabalho e ainda permitiu às famílias, mediante
planejamento, a adequação entre número de filhos e suas condições econômicas,
dentre outras (SILVA, 2006).
O controle da reprodução humana reside no hipotálamo e a sua regulação, na
hipófise. A maturidade não tem limites precisos e se estende da adolescência ao
climatério (FUCHS; WANNMACHER; FERREIRA, 2006).
Também carreou mudanças de mentalidade e costumes como a maior
liberdade para a prática sexual, sobretudo nos mais jovens, o que se traduziu,
parodoxalmente, não por maior controle da natalidade, mas sim por aumento de
gravidez indesejadas e abortos entre adolescentes (SANTOS; LOYOLA; MORAES,
2011). Essa diversificação de resultados, acrescida da confusão gerada por
preconceitos religiosos e outros hábitos e culturas diferentes, interesses político-
econômicos, multiplicidade de dados científicos; redunda em ampla divergência de
opinião e conduta no que concerne ao planejamento familiar. Apesar disso,
contracepção é prática amplamente realizada no mundo inteiro (FUCHS;
WANNMACHER; FERREIRA, 2006).
A mulher, ou o casal, que procura aconselhamento com relação à
anticoncepção deseja saber o melhor método a escolher, sua eficácia e os riscos
decorrentes. A eficácia da contracepção e sua efetividade podem ser expressas por
meio do índice de Pearl, corresponde ao número de gestações, ou seja, a falha,
ocorridas em cem mulheres que utilizam sistematicamente o método durante um
ano. O primeiro passo para a escolha da medida contraceptiva é o conhecimento
dos diferentes métodos, comparando seus resultados e a continuidade do emprego
(SANTOS; LOYOLA; MORAES, 2011).
Anticoncepcionais orais constituem o mais efetivo dos métodos reversíveis. A
eficácia e a continuidade de uso verificadas em ensaios clínicos controlados
13. 12
costumam ser maiores que as observadas na prática diária. Isso se deve a que os
primeiros se processam em locais escolhidos, com pacientes selecionados e em
condições de vigilância rigorosas (RIBEIRO, 2011).
Contemporaneamente não mais se discute a eficácia desses fármacos, mas
ainda se polemiza a respeito de efeitos adversos e sobre as novas gerações de
contraceptivos orais (FUCHS; WANNMACHER; FERREIRA, 2006).
Os contraceptivos orais combinados também são amplamente utilizados por
diminuir a incidência de amenorréia, ciclos irregulares, sangramentos
intermenstruais, anemia ferropriva, tensão pré-menstrual, doenças benignas da
mama, fibróides uterinos e cistos funcionais dos ovários. A aplicação mais
importante dos estrogênios e progestógenos em combinação é a contracepção
(RIBEIRO, 2011).
Em geral, mostram-se muito eficazes e, quando administrados corretamente,
o risco de concepção é extremamente pequeno. A taxa de gravidez é estimada em
cerca de 0,5 a 1,0 por 100 mulheres/ano de risco. Não adianta ter conhecimento da
existência dos diversos métodos, é fundamental a informação de seu
funcionamento, sua eficácia, benefícios e desvantagens. A falta de conhecimento
desses fatores leva ao seu uso impróprio, com o risco de uma gravidez indesejada
(SANTOS; LOYOLA; MORAES, 2011).
É necessário que se tenha em mente que antes de escolher por um método
contraceptivo específico, é aconselhável que se procure um ginecologista, que será
apto de analisar cada caso, já que nem todas as mulheres podem usar todos os
métodos disponíveis. Ou seja, existem algumas contra-indicações (SILVA, 2006).
Os métodos contraceptivos são classificados em cinco grupos: métodos
comportamentais; métodos de barreira; dispositivos intra-uterinos; contracepção
hormonal; contracepção cirúrgica. Veremos cada um dos métodos no decorrer dos
capítulos deste trabalho (FUCHS; WANNMACHER; FERREIRA, 2006).
14. 13
1 HISTÓRICO DOS CONTRACEPTIVOS
Até o século XX, a contracepção (ou anticoncepção) praticava-se,
principalmente pela interrupção do coito antes da ejaculação, método encanecido de
vários séculos, logo, mais tarde, pelo uso do preservativo masculino (BAYER,
2011).
A anticoncepção masculina também era praticada na antiguidade. No século I
A.C. Dioscórides afirmou que tomar extractos de uma planta considerada variação
da madressilva (Lonicera periclymenum) durante 36 dias, podia causar a esterilidade
masculina. Assim que foi estabelecida a relação do sémen com a gravidez; o
método anticoncepcional masculino mais conhecido era o coito interrompido, método
citado na Génesis relacionando Onan, que provocou a ira de Deus ao derramar suas
sementes no chão (RIBEIRO, 2011).
Referências a respeito de tentativas para evitar gravidez na mulher foram
encontradas no Papiro médico de Petrie, manuscrito egípcio de três grandes
páginas, de 96 cm x 30 cm, de 1950 a.C. ou talvez até mais antigo. É conhecido,
também, como Papiro de Kahoun, local onde foi descoberto em 1889. O Papiro de
Ebers, de 1550 a.C., contém uma receita de um supositório, para uso intra-vaginal,
composto de uma mistura de mel e pedaços de acácia. Sabe-se hoje que a acácia
fermenta e produz o ácido láctico, que é um espermicida, isto é, mata o
espermatozóide e por isso funcionava como anticoncepcional (BAYER, 2011).
Muitas sociedades descobriram que a retirada do pênis da vagina antes da
ejaculação poderia evitar a gravidez. Provavelmente os métodos mais antigos de
contracepção (com excepção da abstinência sexual) são o coito interrompido, alguns
métodos de barreira, a lavagem vaginal e métodos com o uso de ervas (FUCHS;
WANNMACHER; FERREIRA, 2006).
O coito interrompido provavelmente antecedeu todos os outros métodos de
controle de natalidade. A história da anticoncepção medicamentosa começou há
mais de dois mil anos. A excelente revisão de Himes relata que os primeiros
remédios continham arsênico, estricnina e mercúrio, causando complicações tóxicas
e, eventualmente fatais (RIBEIRO, 2011).
O interesse pela fisiologia da reprodução humana foi iniciado nos fins do
século XVII por de Graaf, com a demonstração da existência dos folículos ovarianos,
15. 14
tendo Knauer sugerido a produlção hormonal a partir dos referidos folículos
(FUCHS; WANNMACHER; FERREIRA, 2006).
O corpo ativo do corpo lúteo foi identificado em 1928 por Corner e Allen, que
comprovaram o prolongamento da gestação em coelhas ovariectomizadas pela
injeção de corpo lúteo. Esse hormônio, que se mostrou eficaz para proteger a
gestação, foi denominado de progesterona (SILVA, 2006).
A partir de 1957 e, sobretudo, em 1963, as observações clínicas de Rock,
Garcia e Pincus, injetando em mulheres inférteis os hormônios recém- isolados, para
datar a cronologia do ciclo menstrual, constatram freqüentes inibições da ovulação;
estava assim desvendando um amplo horizonte, que culminou com o emprego dos
esteróides para o controle da fertilidade humana. O alto custo desses hormônios
extraídos de fonte animal suscitou aobtenção de produtos absorvíveis pelo tubo
digestivo, estimulando a pesquisa para a síntese de outros esteróides, a partir de
vegetais (FUCHS; WANNMACHER; FERREIRA, 2006).
A noretisterona, um hormônio sintético parecido à progesterona (daí ser
chamado de progestógeno) foi sintetizada em 1950 por Djerassi, a partir da
diosgenina, planta proveniente da batata-doce mexicana com características
esteroidais (BAYER, 2011).
A novidade contraceptiva subseqüente foi pequeno implante que continha o
hormônio levonorgestrel. Esse implante foi colocado sob a pele da face interna do
antebraço, tendo sido tencionado para ser eficaz por cinco anos. Porém, sua
inclusão e saída solicitam profissional médico treinado, o que limita seu uso. O
hormônio é liberado na musculatura e então atravessa a corrente sanguínea,
podendo circular por todo o organismo e gerar determinados efeitos adversos
(RIBEIRO, 2011).
A procura de um contraceptivo oral remonta, antes de Pincus, a ensaios com
um hormônio feminino chamado progesterona e aos métodos sobre sua obtenção.
Um dos progressos biológicos do século tinha levado precisamente a um
melhor entendimento do processo de fecundação, de seu mecanismo bioquímico
(FUCHS; WANNMACHER; FERREIRA, 2006).
Dito meramente, uma mulher grávida não pode fertilizar de novo porque o
óvulo fecundado se circula de hormônios inibidores que evitam uma nova ovulação.
16. 15
Conseqüentemente, se fosse provável produzir algum tipo de gravidez falsa
da mulher, perante a ingestão de hormônios e inibidores, por exemplo, se impediria
a fecundação (JUTTE, 2011).
A progesterona continuava sendo empregado para confusões menstruais e a
precaução de certas formas de aborto, no entanto sua obtenção era muito
trabalhosa e cara. Um professor de química do Instituto Rockefeller da Pensilvânia,
Russel E. Marker, examinando um grupo de esteróides, desvendou um processo de
obtenção da progesterona. Marker analisou também que esses esteróides existiam
em grande quantidade em algumas variantes dos yams, fruta de uma árvore
silvestre mexicana. Derrotando muitos impedimentos financeiros, Marker coletou
umas dez toneladas de yams e sintetizou 2.000 g de progesterona, que então
custava US$80 o grama (BAYER, 2011).
Com os doutores Chang e Rock na Fundação Worcester, Pincus descobriu os
estrógenos e progestágenos , derivados da progesterona que mais inibiam a
ovulação, e deles saiu a pílula anticoncepcional. Os primeiros ensaios, realizados
em Porto Rico e Haiti, demonstraram sua eficácia. Uma larga série de modificações
ocorreu desde então com sucessivos aperfeiçoamentos e correções dos efeitos
secundários. O século XX havia reencontrado sua pílula reguladora da maternidade
como uma de suas mais transcendentais invenções (RIBEIRO, 2011).
Desde 1960, a análise de contraceptivos orais tem se centralizado em somar
a segurança da pílula, enquanto diminui seus efeitos colaterais. Os pesquisadores
alcançaram estes objetivos por meio da diminuição da quantidade de estrogênio
contido na pílula, bem como ampliar distintas variante da progesterona sintética
(VILELA, 2011).
À primeira vista, a história da contracepção parece ser um progresso, desde
os antigos métodos, para o preservativo moderno e pílula anticoncepcional. Um
olhar mais atento, no entanto, mostra um padrão de continuidades notáveis no
comportamento reprodutivo de homens e mulheres ao longo dos últimos dois mil
anos (JUTTE, 2011).
17. 16
2 TIPOS DE ANTICONCEPCIONAIS E MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
2.1 Anticoncepcionais Injetáveis
2.1.1 Anticoncepcional Hormonal (injetável combinado)
Estes são usados todo mês e ajustam estrogênio e progestágeno. Possui
uma eficácia parecida aos anticoncepcionais orais combinantes. São empregados
naquelas pacientes que não conseguem se lembrar de utilizar a pílula de forma
diária ou têm intransigência gastrointestinal aos hormônios. Para determinadas
pacientes existem a vantagem de ser empregado somente uma vez por mês (OMS,
2011).
2.1.2 Anticoncepcional Injetável só de Progesterona
O mais habitual é o acetato de medroxiprogesterona, 150 mg a cada três
meses. Seu resultado anticoncepcional é por inibição da ovulação e atrofia
endometrial.
Este é um dos processos reversíveis mais eficaz. O efeito adverso mais
corriqueiro é o sangramento irregular e a amenorréia (ausência de menstruação). É
contra-indicado em pacientes que almejam engravidar a curto prazo, pois após o uso
pode haver falha de ovulação por prazos longos (de até 12 meses). É ainda muito
usado por pacientes que estão a amamentar (OMS, 2011).
2.2 Implantes Hormonais (anticoncepção de longa duração)
O implante subdérmico de levonorgestrel, um progestágeno, chamado
Norplant; é um método de contracepção hormonal que apenas contém progestágeno
(BAYER, 2011).
Desde 1990 este método foi permitido para uso nos Estados Unidos, no
entanto já era empregado há mais tempo em outros países. O Norplant é um
18. 17
sistema que consiste em seis cápsulas que contém levonorgestrel. Este
progestágeno é liberado lentamente das cápsulas tendo permanência de 5 anos,
desde a introdução (VILELA, 2011).
O implante de levonorgestrel inibe a ovulação, tem ação sobre o muco
cervical e provoca atrofia de endométrio (OMS, 2011).
Fig. 1 Cápsulas de norplant e Cápsulas subdérmicas de levonorgestrel. Fonte:
http://www.abcdasaude.com.br
2.3 Diafragma
É um anel maleável, agasalhado por uma membrana de látex fina, que a
mulher precisa colocar na vagina, para cobrir o colo do útero. Como um obstáculo,
ele evita a entrada dos espermatozóides, necessitando ser empregado junto com um
espermicida, no máximo 6 horas antes da relação sexual. A aderência da paciente
depende do uso apropriado do dispositivo. A higienização e o armazenamento
apropriados do diafragma são fatores importantes na precaução de contaminações
genitais e na extensão da vida útil do dispositivo. Por proporcionar diversos
tamanhos (de acordo com o tamanho do colo uterino), deve ser recomendado por
um médico para uma adaptação perfeita ao colo uterino. Aconselha- se inserir na
vagina de 15 a 30 minutos antes da relação sexual e só remover 6 a 8 horas depois
a última relação sexual de penetração (VILELA, 2011).
O diafragma é um método anticoncepcional de uso feminino que incide num
anel flexível, coberto no centro com uma delgada membrana de látex ou silicone em
forma de cúpula que se coloca na vagina cobrindo totalmente o colo uterino e a
19. 18
parte superior da vagina, impedindo a penetração dos espermatozóides no útero e
trompas (BRASIL, 2002).
Segundo Monzu (1992), o diafragma deve ser assentado duas horas do ato
sexual e só deve ser retirado no mínimo oito horas após, sendo que uma constância
prolongada pode causar irritação no colo do útero e na vagina.
2.4 Esponjas e Espermicidas
As esponjas são feitas de poliuretano, são ajustadas ao colo uterino com alça
para sua retirada e são descartáveis, estão conexas a espermicidas que são
substâncias químicas que imobilizam e extinguem os espermatozóides, podendo ser
usados em combinação também com o diafragma ou preservativos. Existem
múltiplas apresentações de espermicidas, como por exemplo, os cremes, geléias,
supositórios, tabletes e espumas (OMS, 2011).
Os espermaticidas são um conjugado de substâncias químicas que
desenvolvem uma película que recobre a vagina e o colo uterino, impedindo a
penetração dos espermatozóides, além de prejudicar a membrana celular dos
espermatozóides e inativá-los. Por não proporcionar proteção contraceptiva ajustada
quando utilizado isoladamente, deve ser freqüente de forma combinada com o
diafragma ou preservativo, a fim de aumentar a eficácia isolada de cada um. O
agente espermaticida recomendado pelo Ministério da Saúde é à base de nonoxinol-
9. Espermaticidas que dominem acetato de fenil-mercúrio não devem ser
empregados, pois há probabilidade de absorção do mercúrio e teratogenicidade
(VILELA, 2011).
2.5 Dispositivo Intra-Uterino (DIU)
Os DIUs são elementos de polietileno, aos quais podem ser acrescentados
cobre ou hormônios, que são introduzidos na cavidade uterina desempenhando sua
função contraceptiva. Operam evitando a fecundação, tornando complexo a
passagem do espermatozóide pelo trato reprodutivo feminino (VILELA, 2011).
As dificuldades mais comuns durante o uso do DIU são a expulsão do
dispositivo, dor pélvica, dismenorréia e aumento do risco de infecção (infecção
20. 19
aguda sem melhora ou infecções persistentes implicam na remoção do DIU). Precisa
ser depositado pelo médico e é indispensável um controle semestral e sempre que
surgirem leucorréias (JUTTE, 2011).
Mulheres que têm hemorragias muito profusos ou cólicas fortes na
menstruação, ou que tenham alguma irregularidade intra-uterina, como miomas ou
câncer ginecológico, infecções nas trompas, sangramentos vaginais ou alergia ao
cobre não podem usar o DIU. Não é aconselhado para nulíparas (VILELA, 2011).
A gravidez raramente ocorre (eficácia alta, variando de 95 a 99,7%) com risco
de abortamento no 1° e 2° trimestres. A remoção do DIU pode ser realizada após
estimativa ultra-sonográfica, analisando os riscos para o embrião. Se a retirada não
for possível por riscos de abortamento, a paciente deve ser acompanhada a
intermitência de curtos tempos e orientada em relação a sangramentos vaginais e
leucorréias (NETO, 2000).
Disseminado atualmente no Brasil, o Mirena é um novo método endoceptivo,
como o DIU. Trata-se de um dispositivo de plástico ou de metal depositado dentro
do útero. É um DIU conjugado com hormônios. Tem forma de T, com um
reservatório que contém 52 mg de um hormônio chamado levonogestrel que atua na
eliminação dos receptores de estriol endometrial, provocando a atrofia do
endométrio e inibição da abertura do espermatozóide por meio da cavidade uterina
(VILELA, 2011).
O Mirena age liberando uma pequena quantidade de hormônio diretamente
da parede interna do útero, ininterruptamente por cinco anos. Ele também torna o
muco do cérvix (colo do útero) mais denso, prevenindo a entrada do esperma. A
dosagem é paralelo a tomar duas a três mini-pílulas por semana. A diferença do
Mirena em semelhança aos outros dispositivos intra-uterinos é que ele impede
abundantemente os efeitos colaterais (VILELA, 2011).
Os dispositivos intra-uterinos são elementos que desempenham resultado
anticonceptivo quando colocados na cavidade uterina. Geram uma reação
inflamatória uterina, desencadeando alterações bioquímicas que intervêm no
transporte dos espermatozóides no aparelho genital feminino e alteram os óvulos e
espermatozóides, evitando a fecundação (CURITIBA, 2002).
21. 20
2.6 Barreira
Os métodos de barreira são aqueles que impedem a gravidez por meio da
barreira do acesso dos espermatozóides ao útero. Esse bloqueio pode ser
mecânico, químico ou misto (BRASIL, 2006).
O preservativo masculino consiste em um envoltório de látex que recobre o
pênis durante o ato sexual e detém o esperma por momento da ejaculação
impedindo relação com a vagina, assim como impede que os microorganismos da
vagina ingressem em contato com o pênis ou vice-versa. É um método que, além de
poupar a gravidez, diminui o risco de transmissão do HIV e de outros agentes
sexualmente transmissíveis (BRASIL, 2002).
O preservativo feminino é um tubo de poliuretano com uma extremidade
fechada e a outra aberta, conectado a dois anéis flexíveis também de poliuretano. O
primeiro, que fica solto dentro do tubo, convém para ajudar na introdução e na
fixação de preservativo no interior da vagina. O segundo anel compõe o reforço
externo do preservativo que, quando perfeitamente colocado, cobre parte da vulva
(BRASIL, 2002).
A camisinha feminina é eficaz para proteger da gravidez e de DST/HIV/AIDS,
quando usada em todas as relações sexuais, antes de qualquer contato do pênis
com a vagina, também dá ampla autonomia à mulher sobre seu corpo e sua vida
sexual a camisinha trabalha como uma barreira, recebendo o esperma ejaculado
pelo homem na relação sexual, evitando a entrada dos espermatozóides no corpo
da mulher, e evitando fecundação (BRASIL, 2006).
2.7 Contraceptivo oral com estrogênio natural
As pílulas contraceptivas quando lançadas na década de sessenta,
originaram grande impacto, influenciando e transformando o comportamento sexual
até então vigorante (NETO, 2000).
Seu uso admitiu a desvinculação do sexo com a procriação e o estágio mais
livre da sexualidade. Inúmeras mudanças sucederam nas formulações dos
anticonceptivos orais desde seu lançamento, compreendendo a diminuição gradativa
22. 21
do estrogênio e a utilização de distintos agentes progestacionais (HOY, SCOTT;
2009).
As primeiras pílulas disponíveis, analisadas de elevada dosagem, tinham
150mcg de etinil estradiol (estrogênio sintético), estando coligadas a uma fila de
efeitos indesejáveis. Em seguida foram introduzidas as pílulas de média dosagem,
aquelas com 50 mcg de estrogênio. Nas últimas décadas vêm se dando preferência
ao emprego das chamadas pílulas de baixa dosagem, aquelas com 35, 30, 20 ou 15
mcg de etinil estradiol na sua formulação (NETO, 2000).
Atualmente estão disponíveis diversos agentes progestacionais, uns mais
androgênicos, outros menos e alguns com ação anti-androgênica. Deste modo tem-
se os derivados da 19 nor- testosterona: o levonorgestrel (maior ação androgênica),
a noretisterona, o gestodeno, o desogestrel e o norgestimato. Os derivados da 17
hidroxiprogesterona: acetato de medroxiprogesterona, acetato de ciproterona
(marcada açãoantiandrogênica), acetato de clormadinona e mais recentemente um
derivado da espironolactona, a drospirenona (ação anti-mineralocorticóide) (SOUZA,
2010).
Sabe-se que o grande abjeto dos contraceptivos orais, é principalmente, o
estrogênio, sendo a ele conferidos os principais riscos cardiovasculares, como
infarto agudo do miocárdio, elevação da pressão arterial, tromboembolismo,
acidente vascular cerebral, entre outros (HOY, SCOTT; 2009).
Tendo em vista tornar mínimos os efeitos indesejáveis, principalmente
cardiovasculares, além de adequar maior segurança às usuárias, há tempos vêm-se
procurando preparar um anticonceptivo oral a base de estrogênio natural (VILELA,
2011).
O grande problema era obter uma associação estroprogestativa que
consentisse um bom domínio do ciclo e avalizasse eficácia contraceptiva às usuárias
(NETO, 2000).
Atualmente foi lançado na Europa, pelo laboratório Bayer Schering Pharma, o
primeiro contraceptivo oral combinante contendo estrogênio natural, o valerato de
estradiol. O valerato de estradiol não é um estrogênio novo, vem sendo utilizado há
alguns anos na contracepção hormonal injetável mensal, a inovação é a sua
utilização na contracepção oral (SOUZA, 2010).
A nova pílula anticoncepcional, lançada na Europa com o nome comercial de
Qlaira, é combinada pela associação do valerato de estradiol (estrogênio natural) a
23. 22
um progestágeno derivado da 19-nortestosterona, porém carente de efeito
androgênico, o dienogest (VILELA, 2011).
A novidade da formulação está disponível em regime quadrifásico, mesclado
de 28 comprimidos, com acréscimo gradativo da progesterona e diminuição
progressiva do estradiol. As exposições mais atuais a respeito deste contraceptivo
confirmam menor intensidade e menor número de dias do sangramento menstrual,
índice de Pearl em torno de 0,4 e adequada concordância entre as usuárias
(SOUZA, 2010).
2.7.1 Contraceptivos Orais
2.7.1.1 Farmacocinética dos Anticoncepcionais
No organismo feminino, os esteróides são regularmente produzidos nos
ovários, no córtex das supra- renais e, durante a gestação, na placenta. As células
ovarianas sintetizam o colesterol a partir do acetato. Ainda não se conhece a
localização intracelular das enzimas responsáveis pela biossíntese dos esteróides
(SILVA, 2006).
A estimulação dos folículos ovarianos e a produção crescente dos estrógenos
são reguladas pelo FSH e consubstanciadas pela síntese e ação do AMP cíclico.
A histoquímica tem evidenciado que as células da teca interna secretam o 17-
beta- estradiol, detectando- se, no plasma e/ou na urina, os produtos do seu
metabolismo (ROWLANDS, 2003).
O estradiol é normalmente absorvido pelo trato intestinal. A concentração
máxima alcançada no plasma se dá entre uma a duas horas, e a eliminação é
variável entre nove e vinte e sete horas (NETO, 2000).
Ao nível do tubo intestinal e no fígado, é conjugado com os ácidos sulfúrico e
glucurônico e sofre a chamada primeira passagem hepática. As bactérias intestinais
através das enzimas podem hidrolisar o sulfato de etinil- estradiol. O mestranol tem
metabolismo similar ao do etinil- estradiol porque a sua ação mais demorada se dá
após a conversão em etinil- estradiol (SILVA, 2006).
A progesterona é produzida no corpo lúteo à custa das células da granulosa,
pouco antes do início da segunda fase do ciclo menstrual. O hormônio folículo-
24. 23
luteinizante (LH) estimula a secreção da progesterona, e essa é também mediada
pelo aumento do AMPc (NETO, 2000).
A progesterona pode, no entanto se convertida em estradiol tendo como
intermediária a androstenediona. De acordo com observações clássicas, os
progestínicos formam o endométrio previamente estrogenizado em secretor e
oferece suporte para o desenvolvimento e manutenção da gravidez. Os estudos
biomoleculares reconheceram os progestágenos como compostos que se ligam aos
receptores da progesterona, embora não se possa entender que outros receptores
podem ser ocupados por outros gestínicos (ROWLANDS, 2003).
Noretindrona, sob certas circunstâncias, pode estimular a proliferação do
endométrio atrófico, e o acetato de ciproterona, sendo que, o progestágeno é
reconhecido como antiandrogênico tanto no homem como na mulher.
Os esteróides são absorvíveis através da pele e das membranas mucosas. As
soluções se prestam para administração subcutânea e intramuscular. Os estrógenos
semi- sintéticos e os novos progestínicos são também absorvíveis e isolados ou
associados aos primeiros, são eficazes como regulamentadores do ciclo menstrual e
da fertilidade (NETO, 2000).
2.7.2 Farmacodinâmica dos Anticoncepcionais
Os contraceptivos são esteróides semi- sintéticos ou sintéticos isolados ou
associados, com efeitos potentes sobre a regulação endócrina dos órgãos que
controlam a reprodução humana (NETO, 2000).
É fato amplamente conhecido que peqeunas doses de estrógeno e
progesterona estimulam a secreção de LH. No entanto, a administração com doses
regulares de estrógeno e/ ou progestínico inibe a ovulação, o efeito é
aparentemente, mediado ao nível do hipotálamo ou dos centros nervosos
superiores, embora outros mecanismos secundários estejam envolvidos para
previnir a gravidez, se houver o fenômeno da ovulação também pode ocorrer por
supressão dos fatores de liberação das gonadorrelinas e, consequentemente,
impedindo o crescimentos dos folículos ovarianos. A administração associada de um
estrógeno com um progestínico suprme a liberação de ambas as partes (SILVA,
2006).
25. 24
2.7.3 Seleção dos Contraceptivos Orais
Contraceptivos orais combinados estão indicados em mulheres sadias,
preferencialmente não- fumantes, com menos de 35 anos de idade, que realmente
desejam evitar a gravidez. Essa assertiva se justifica pelo fato de muitos dos efeitos
adversos desse fármacos se expressarem predominantemente quando há condições
adicionais de risco, como fumo, idade além de 35 anos, obesidade e hipertensão,
também por se constituírem na medida reversível de maior eficácia e efetividade,
grande praticidade e fácil acesso; além de apresentarem efeitos benéficos sobre a
saúde (ROWLANDS, 2003).
A comissão sobre fertilidade e saúde materna da FDA recomendou que
mulheres sadias com mais de quarenta anos podem continuar usando
contraceptivos orais, preferencialmente com baixas concentrações de estrógenos e
progestógenos com perfil de risco conhecido (SILVA, 2006).
Essa medida visa encorajar o emprego de métodos reversíveis nos estados
Unidos e em outros países onde se verificam números crescentes de esterilização
voluntária. Esse medicamentos apresentam vantagens adicionais como alívio de
dismenorréia, mastodinia e tensão pré- menstrual, diminuição de incidência de
hiperplasia e neoplasia endometriais, doença inflamatória, pélvica, gravidez
ectópica, endometriose, doença fibrocística benigna da mama, cistos funcionais e
câncer ovarianos; melhora de acne e hirsutismo (ROWLANDS, 2003).
Protegem contra câncer de endométrio e ovários dentro de seis meses de
uso. A incidência desses tumores decai em 50% após dois anos de emprego, e o
efeito protetor perdura por quinze anos depois da suspensão dos anticoncepcionais
(NETO, 2000).
Para mulheres com acne, hirsutismo ou outra manifestação de intolerância, o
anticoncepcional considerado como referência é estinilestradiol associado a acetato
de ciproterona, progestógeno que sabidamente possui perfil menos androgênico
(VILELA, 2011).
Outros progestógenos também apresentam tal característica, porém
associam- se a maior risco de tromboembolismo (SILVA, 2006).
26. 25
Minipílulas, com maior índice de falha, estão indicadas quando há intolerância
ou contra- indicação formal ao uso de estrógenos e durante a amamentação, pois
não inibem a produção de leite. Nessa circunstância, também se admitem os
anticoncepcionais combinados de baixas concentrações estrogênicas, desde que se
mantenha alta a freqüência das mamadas (NETO, 2000).
27. 26
3 ESQUEMATIZAÇÃO PARA O USO DOS CONTRACEPTIVOS HORMONAIS
A terapêutica anticoncepcional vem evoluindo à medida que aparece novos
componentes de síntese e mais se aprofundam os conhecimentos sobre os efeitos
no organismo feminino (FUCHS; WANNMACHER; FERREIRA, 2006).
O esquema seqüencial, inicialmente rotulado de segunda geração, foi
desaconselhado a partir de 1976 por ser comprovadamente menos eficaz e de
possível relação com o adenocarcinoma de endométrio. A indicação, atualmente, é
excepcional (SILVA, 2006).
A terapêutica anticoncepcional monofásica, também chamada de combinada,
consiste na combinação de um estrógeno e um progestínico, em cada drágea, aqui
chamada de pílula, administrada no primeiro dia da menstruação (VILELA, 2011).
O comprimido deve ser tomado diariamente, no mesmo horário, sem
interrupção, durante doze dias, seguindo- se uma pausa de sete dias. Para cada três
semanas da terapêutica combinada, faz- se uma semana de repouso. Essa
terapêutica, além de ser anovulatória, oferece proteção adicional pela interferência
periférica e marcante sobre os órgãos da reprodução. Cada cartela seguinte será
iniciada após o término dessa pausa de sete dias (FUCHS; WANNMACHER;
FERREIRA, 2006).
Recomenda- se o início da contracepção a partir do primeiro dia do ciclo com
o propósito de assegurar a anovulação e rastrear a possibilidade de gestação
incipiente ou tornar possível diagnosticar a possibilidade de amenorréia pós- pílula
(VILELA, 2011).
Define- se como bifásico o método cuja dose de progestínico varia em
concentração, ao longo do ciclo artificial e conserva imutável a dose do componente
estrogênico (SILVA, 2006).
No método trifásico, varia- se a dose do progestínico em três períodos da
administração e o estrogênio tem a dose modificada, isto é, elevada apenas uma
vez ao correr do ciclo, tentando, dessa maneira imitar o ciclo menstrual fisiológico
(SILVA, 2006).
Anticoncepcional transdérmico ou adesivo contraceptivo fundamenta-se na
liberação transdérmica contínua dos seus componentes com a vantagem de não ter
28. 27
oscilações dos níveis sanguíneos e evitar a metabolização da primeira passagem
hepática (VILELA, 2011).
3.1 Indicações
A principal indicação dos anticoncepcionais é para a mulher adulta que deseja
controlar a natalidade. A indicação do contraceptivo deve ser precedida de história
clínica geral e dirigida e exame físico minudente. No exame ginecológico, é
obrigatória a prevenção anual para se identificar e corrigir a patologia cervical e
rejeitar a prática contraceptiva nas neoplasias incipientes. Sempre que possível, a
ultra- sonografia pélvica transvaginal deve ser realizada (FUCHS; WANNMACHER;
FERREIRA, 2006).
3.2 Eficácias dos Anticoncepcionais
A incidência de gestações em casais em plena fase reprodutiva é de zero por
cento ao final do primeiro ano. Isso significa que, em cem casais desprovidos de
qualquer método anticoncepcional, a eficácia é de vinte por cento (SILVA, 2006).
Chama- se de eficácia teórica a capacidade de prevenir a gestação de
determinado método, quando em condições ideais de uso do anticoncepcional.
Reserva- se a denominação eficácia de prática ou de uso aquela que resulta da
aplicação do método pelo casal, com as eventualidades correntes do emprego
incorreto da metodologia recomendada (FUCHS; WANNMACHER; FERREIRA,
2006).
A eficácia teórica dos anticoncepcionais combinados é de 99,9%, isso
significa que se pode esperar o máximo de uma gravidez em mil mulheres por ano
de uso metódico do contraceptivo (VILELA, 2011).
3.3 Principais Riscos do uso dos Anticoncepcionais
Não são recomendados para lactantes pois afetam a qualidade e quantidade
do leite; muito raramente, podem causar acidentes vasculares, tromboses venosas
profundas ou infarto, sendo que o risco é maior entre fumantes (mais de 20
29. 28
cigarros/dia) com 35 anos ou mais. Podem aumentar o risco para tumores de fígado,
sendo extremamente raros os tumores malignos; de acordo com a informação
atualmente disponível, a pílula não aumenta o risco para câncer de colo uterino e
mama; porém, novos estudos são necessários para obterem-se conclusões mais
precisas. Além disso, existem ainda dúvidas sobre a possível aceleração da
evolução de cânceres pré-existentes com o uso da pílula (FEBRASGO, 2011).
30. 29
4 EFEITOS ADVERSOS DOS ANTICONCEPCIONAIS
Um estudo que analisou os resultados dos contraceptivos orais sobre
mortalidade divulgou, em usuárias correntes, redução de mortalidade por câncer
ovariano e avanço de mortalidade por doença cerebrovascular e câncer de colo
uterino. Em mulheres que interromperam o uso há mais de 10 anos, as taxas de
mortalidade foram parecidas às das que nunca consumiram contraceptivos,
mostrando não haver efeito imutável (LUBIANCA, 2002).
O uso demorado de anticoncepcionais orais causa aumento
pequeno, entretanto expressivo, nas pressões sistólicas e
diastólicas. Os níveis pressóricos revertem ao normal com a
cessação dos hormônios. Em pacientes hipertensas, mesmo baixo
aumento de pressão arterial pode ser maléfico, aconselhando- se
modificação para método contraceptivo não-hormonal
(WANNMACHER, 2004, pag. 2).
Em estudo de casos e controles não se confirmou associação entre uso de
contraceptivos orais e infarto do miocárdio, bem como não houve diferença entre
representantes de segunda e terceira geração. Mulheres que toleraram infarto
tinham outros fatores de risco cardiovasculares (em 88% dos casos). Das mulheres
com menos de 45 anos que apresentaram um episódio de infarto, 87% não
utilizavam contraceptivos. O tabagismo associou-se intensamente à ocorrência da
doença, de modo que usuárias púberes que querem manter sua saúde
cardiovascular precisam reduzir o fumo (FEBRASGO, 2011).
Em mulheres com diabetes melito gestacional precedente, avaliou-se o risco
de desenvolver diabetes tipo 2. O acompanhamento contínuo por sete anos aceitou
expor que a incidência cumulativa da doença foi similar entre usuárias de
contraceptivos orais combinados e usuárias de métodos não-hormonais. Ao
contrário, usuárias de progestógeno separado desenvolveram diabetes mais
ligeiramente durante os primeiros dois anos de uso (LUBIANCA, 2002).
O uso contínuo de progestógeno isolado durante a amamentação associou-se
com risco aproximadamente três vezes maior de desenvolver diabetes melito tipo 2.
Em numerosos estudos têm-se pesquisado a associação entre
anticoncepcionais orais e o surgimento de câncer em mulheres, o que não foi
31. 30
demonstrado em relação a câncer de mama, colo uterino, ovário e endométrio
(WANNMACHER, 2004).
Em relação aos anticoncepcionais orais, mantém-se ainda a polêmica sobre a
associação de tromboembolismo venoso ao uso dos chamados representantes da
terceira geração. Em outubro de 1995, o British Committee on Safety of Medicines
noticiou os resultados preliminares de um estudo da Organização Mundial da Saúde
(OMS) acerca do risco de tromboembolismo venoso (casos hospitalares de
trombose venosa profunda e embolia pulmonar) em usuárias de anticoncepcionais
orais, o qual se expôs quatro vezes maior em comparação às não-usuárias.
Usuárias de anticoncepcionais orais de terceira geração proporcionaram o dobro do
risco de tromboembolismo quando comparadas às usuárias de anticoncepcionais
orais de segunda geração (BRASIL, 2011).
Perante essa comprovação, outra publicação do mesmo grupo avaliou
secundariamente o risco de trombose venosa intensa associada a anticoncepcionais
orais com 35 microgramas ou menos de estrógeno conjugado com levonorgestrel ou
gestodeno/desogestrel (LUBIANCA, 2002).
Em 2001, uma pesquisa avaliou de maneira quantitativa os estudos que
checaram anticoncepcionais de segunda e terceira geração quanto ao risco de
tromboembolismo venoso. Os anticoncepcionais orais de terceira geração
evidenciaram estar associados a risco bem maior de tromboembolismo venoso,
quando comparados a contraceptivos de segunda geração. Deste modo, perante a
eficácia semelhante dos anticoncepcionais orais de segunda e terceira geração e às
evidências de maior risco de tromboembolismo venoso com os últimos, parece não
possuir motivos para troca indiscriminada desses compostos mais novos, exceto em
episódios de hiperandrogenismo. Mesmo nessas situações, há a opção pelo
etinilestradiol associado ao acetato de ciproterona, progestógeno que discretamente
tem perfil menos androgênico, tornando mínimos os efeitos como acne, hirsutismo e
alterações do metabolismo lipídico (WANNMACHER, 2004).
De fato, é importante avaliar que a taxa de mortalidade por trombose venosa
é baixa (cerca de 3%), mas episódios não-fatais podem ser responsáveis por
morbidade significativa. Embora o risco total for pequeno, esse precisa ser analisado
quando se resolve pelo tipo de contraceptivo a ser usado (LUBIANCA, 2002).
32. 31
5 INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA ENTRE OS ANTICONCEPCIONAIS E
ANTIBIÓTICOS
Os contraceptivos orais, tradicionalmente formados por uma associação dos
hormônios estrogênio e progesterona, atuam inibindo a ovulação, atrofiando o
revestimento do útero e dificultando a passagem dos espermatozóides devido ao
aumento da viscosidade do muco cervical. Para minimizar os riscos cardiovasculares
e outros efeitos colaterais associados às pílulas, as dosagens hormonais desses
remédios foram reduzidas (ANDRADE, 1999).
Sob circunstâncias normais, estas concentrações mais baixas são bastante
efetivas. Porém, na presença de antimicrobianos, os níveis hormonais, já reduzidos,
podem cair ainda mais, comprometendo a eficácia dos contraceptivos orais. Os
hormônios da pílula são absorvidos pelo trato gastrintestinal, caem na corrente
sangüínea e vão parar no fígado, onde 50% do estrogênio são transformados em
outros compostos sem atividade anticoncepcional (UNIFESP, 2011).
Esses compostos se misturam à bile e, portanto, são lançados novamente no
trato gastrintestinal. Uma parte deles é eliminada nas fezes e a outra sofre a ação de
enzimas produzidas pelas bactérias que vivem no intestino. O produto dessa reação
enzimática é o estrogênio ativo, que pode então ser reabsorvido, aumentando o
nível do hormônio circulante no sangue e garantindo o efeito contraceptivo. Os
antibióticos (também chamados de antimicrobianos) destroem as bactérias
intestinais e, conseqüentemente, não mais ocorrem reações enzimáticas que
liberam estrogênio ativo, cujo nível diminui no sangue (SOUSA, 1997).
Essa seria uma explicação para o fracasso dos contraceptivos orais quando
tomados junto com antibióticos. No entanto, isso não explica porque as pílulas que
contêm apenas progesterona perdem sua eficácia quando usadas simultaneamente
com antimicrobianos. A aceleração do metabolismo hepático é outro mecanismo
pelo qual os antibióticos podem reduzir as concentrações hormonais e, portanto,
levar ao fracasso das pílulas anticoncepcionais (UNIFESP, 2011).
O grande abjeto da associação é a Rifampicina, um antibiótico empregado
contra tuberculose, hanseníase e na profilaxia da meningite. É o antibiótico que
comprovadamente restringe a eficácia dos anticoncepcionais (ANDRADE, 1999).
33. 32
Outras classes como as tetraciclinas, metronidazol e derivados da penicilina
como amoxicilina e cefalosporinas também podem enfraquecer a concentração de
estradiol (SOUSA, 1997).
Esse efeito parece suceder somente em um número restringido de mulheres,
mas como não há como saber de antemão quem será mais afetado, deve-se usar
métodos contraceptivos não hormonais durante o seu período de uso (ANDRADE,
1999).
Em analogia aos outros antibióticos não existe qualquer proeminência de
interação com repercussão clínica. A imprecisão mais comum parece ser a interação
da pílula com a azitromicina (SOUSA, 1997).
34. 33
6 OBJETIVOS
6.1 OBJETIVO GERAL
Entender a eficácia dos contraceptivos sobre o organismo feminino, assim
como as possíveis reações adversas e interações medicamentosas dos mesmos.
6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1- Verificar o mecanismo de ação dos anticoncepcionais.
2- Observar os efeitos dos mesmos sobre o organismo da mulher.
3- Analisar seu uso juntamente com antibióticos.
35. 34
7 MATERIAL E MÉTODO
Para revisão de literatura sobre o tema escolhido foi realizado um
levantamento bibliográfico (livros), sobre o tema através de pesquisa de dados nas
bases digitais (Bireme, Pubmed, Scielo), utilizando-se as palavras-chave
anticoncepcionais, hormônios, métodos.
36. 35
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante desta pesquisa bibliográfica, foi possível verificar que, a pílula
anticoncepcional é um dos métodos usados para o controle da natalidade e
essencialmente utilizadas para o planejamento familiar.
Considerado um dos melhores métodos de prevenção, o anticoncepcional é
um dos mais procurados para esse fim, e sua eficácia está relacionada ao modo
pelo qual a mulher o utiliza, não deixando de tomar nenhum dia.
Antes de adotar a pílula como método contraceptivo é indispensável procurar
um médico, pois existem diversos tipos e somente este poderá identificar a pílula
que tenha menos efeitos colaterais para o organismo de cada mulher.
A pílula pode ser usada também no tratamento da síndrome de ovários
policísticos, endometriose, acne, cólicas e distúrbios da menstruação, tais como
tensão pré-menstrual e cólica menstrual.
As diferenças por faixa etária parecem refletir uma mudança em atitudes das
diversas mulheres frente à contracepção, ou seja, mulheres mais jovens fazem
maiores uso de contraceptivos orais.
Por fim, pode- se observar que, a escolha do método contraceptivo deve ser
sempre personalizada levando-se em conta fatores como idade, números de filhos,
compreensão e tolerância ao método, desejo de procriação futura e a presença de
doenças crônicas que possam agravar-se com o uso de determinado método. Como
todos os métodos têm suas limitações, é importante que se entenda quais são elas,
para que eventualmente se possa optar por um dos métodos.
37. 36
REFERÊNCIAS
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Acesso em 24 out 2011.
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2006.
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SOGISC. Dezembro de 2010.
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