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O TROVADORISMO E A MPB
O Legado que se Manteve
Salvador – BA
2013
Discentes:
• Ana Carolina Macedo
• Jason Levy Reis de Souza
• Taiane Silva dos Santos
• Victor Said dos S. Sousa
• Victória Benvenuto S.
Cabral
Docente: Elisângela Mendes
Disciplina: Português
Tema Geral: Trovadorismo
Tema Específico:
O Trovadorismo e a MPB
Turma: 5822
Curso: Automação Industrial
O Trovadorismo foi o primeiro movimento literário
da Língua portuguesa. Iniciado em Portugal, trás consigo
elementos que unem o literário ao musical, de modo a
construir e transmitir a arte através da oralidade.
O objetivo deste trabalho é estabelecer a relação entre
o legado deixado pelo Trovadorismo, especificamente as
cantigas Satíricas, dentro da Música Popular
Brasileira, de modo que seja possível compreendê-los e
relacioná-los.
A principal metodologia empregada neste trabalho
consiste na revisão bibliográfica, a qual foi realizada
utilizando livros, artigos científicos, assim como websites
e o banco de dados virtuais.
A necessidade deste trabalho justifica-se quando
analisado o fato de, em geral, não haver estudos voltados
para o legado do Trovadorismo na Música Popular
Brasileira.
O TROVADORISMO E A
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
A Construção Histórica
TROVADORISMO
 Portugal
 Galego-Português
 Período: 1189 à 1418.
 Cantiga Ribeirinha –
Soares de Taveirós
 Puramente Masculina
 Brasil
 Português
 Período: XIX – Atualmente
 Ô Abre Alas – Chiquinha
Gozaga
 Seres Humanos
MPB
Alta
Média
Classe Baixa
Clero
Nobreza
Terceiro estado
Alta
Média
Classe Baixa
 Capitalismo
 Capitalista Burguês 
Proletariado
 Produção Industrial
 Condição Consumista
 Antropocentrismo
Clero
Nobreza
Terceiro estado
 Feudalismo
 Senhor Feudal Vassalos
 Servos
 Produção Agrária
 Condição de Subsistência
 Teocentrismo
A Idade Média A Contemporaneidade
 Provença e Portugal
 Os Senhores Feudais
 A Nobreza
 As Cruzadas
 O Machismo
 A Ignorância
 A Igreja e a Corrupção
PORTUGAL E O
TROVADORISMO
 Bahia e a música
 Lundu e o Maxixe
 Século XIX e as modinhas
 Negros e o Samba
 Chiquinha Gonzaga e a
mulher.
 Classe popular X Elite.
 A Era das Rádios.
 Desfile dos Carnavais.
 Dom Pedro II
O BRASIL E A MPB
MPB
Bossa
Nova
Jovem
Guarda
Tropicália
Rock
Nacional
Axé
Baiano
Etc.
Trovadorismo
Lírica
Amor
Amigo
Satíricas
Escárnio
Maldizer
 Iniciado em Agosto de 1958.
 Linguagem Coloquial.
 João Gilberto, Tom Jobim e Vinicius de Moraes.
 Eu Lírico Feminino.
 Direciona-se às mães, amigos e a natureza.
 Perspectiva real das Saudades.
 Letras românticas e descontraídas.
 Inspirados nos The Beatles.
 Eu-Lírico Masculino
 Direciona-se à Dama (Nobre)
 Amor Ideal, Impossível e Platônico
 Crítica indireta, irônica, ambígua, e mordaz.
 Metafórica, inteligente, sagaz.
 Religiosos, mulheres, cavaleiros, etc.

 Músicas de Protesto.
 Censura X Musica.
 Linguagem com sentidos figurados.
 Rock Nacional
 Funk Carioca
 Axé Baiano
 Reggae
 Rap
 Pop
 Influência vanguarda e o pop internacional.
 Movimentos culturais.
 Artes plásticas, cinema e música.
ESCÁRNIO MALDIZER
Eu-Lírico Masculino Masculino
Interlocutor Não identificado Identificado
Tema
Ridicularização de mulheres feias,
crítica aos cavaleiros covardes,
mentirosos e aos maus jograis.
Desavenças Pessoais
Crítica Indireta Direta
Linguagem
Ambígua, duplo sentido, leves
ofensas
Vulgar, Grosseira, ofensas
diretas e pessoais
TROVADORISMO
&
MPB
Cantigas X Canções
ANA CAROLINA
Cantora , compositora , empresária
, arranjadora e instrumentista.
Premiações
• Prêmio Multishow da MPB: 4 vezes
• Troféu imprensa: 3 vezes
• Prêmio TIM de música: 1 vez
Estilo: “Formal”.
MÚSICA POPULARTROVADORISMO
Eu não gosto de Joana
Joana tem uma cara esquisita
Joana tem uma risada careta e
Maldita
Eu não gosto das suas unhas e seu
jeitinho de ainda vencerei
Joana é meio problemática
Perde tempo estudando física,
Matemática
Joana lá com seus cadernos
Essa é a canção que eu fiz no dia
que tirei
Pra falar mal de Joana
Autor: Ana Carolina
Título: Joana
O bela dama gorda, que anda pelos
bosques a noite
O que será que queres com essas
saias curtas?
Estarás a procura de um
pretendente?
Ou apenas de uma diversão
passageira
[...]
Não sabes responder, pois suas
formas globais não deixam.
És a o barril de vinho da
taverna, onde todos bebem
Sem pudor nenhum de mostrar
suas vergonhas ao dia
Dá ao peito a quem é de direito, a
não foges a luta
É bela dama feia e gorda, nunca
irás casar
Autor: Desconhecido
Título: Desconhecido
Maysa Matarazzo
TROVADORISMO
Ai, dona fea! Foste-vos queixar
que vos nunca louv'en meu trobar;
mas ora quero fazer um cantar
en que vos loarei toda via;
e vedes como vos quero loar:
dona fea, velha e sandia!
Ai, dona fea! Se Deus me pardon!
pois avedes [a] tan gran coraçon
que vos eu loe, en esta razon
vos quero já loar toda via;
e vedes qual será a loaçon:
dona fea, velha e sandia!
[...]
Autor: Joan Garcia de Guilhade
Título: Dona Fea, velha e Sandia!
Você passa por mim e não olha
Como coisa, que eu fosse ninguém
Com certeza você já esqueceu
Que em meus braços já chorou
também
Eu não ligo, porém, ao seu modo
Isto é próprio de quem é infeliz
Quer mostrar que não sente
saudade
De um passado que foi tão feliz
Se eu quisesse eu podia dizer
Tudo, tudo que houve entre nós
Mas pra que destruir seu orgulho
Se eu até já esqueci sua voz
Intérprete: Maysa Matarazzo
Título: Franqueza
Composição: Denis Brean / Oswaldo Guilherme
MÚSICA POPULAR
ANA CAROLINA
Cantora , compositora , empresária
, arranjadora e instrumentista.
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• Prêmio Multishow da MPB: 4 vezes
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Estilo: “Formal”.
Nasceu em 31 de Dezembro de 1947
filha de Charles Fenley Jones e
Romilda Padula Jones.
Participou da banda O’Seis (1964)
que com as idas e vindas de
integrantes da banda acabou por se
tornar o trio que se intitulou Os
Mutantes.
Em 1976, depois de ter saído de Os
Mutantes e ter montado uma
banda chamada Tutti Frutti (1973).
Rita Lee conhece e se apaixona por
Roberto de Carvalho um
guitarrista e pianista carioca com
quem trabalhou junto até 1991 e
teve três filhos
Rita Lee
MÚSICA POPULARTROVADORISMO
“As mina de Sampa são branquelas
que só elas
Pudera!
Praia de paulista é o Ibirapuera
(...)
As mina de Sampa estão na
moda, na roda, no rock,
no enfoque!
É do Paraguai a grife made in Nova
Iorque
(...)
As mina de Sampa dão duro, no
banco
Mãos ao alto!
Ou dá ou desce ou desocupa o
asfalto
Eu gosto as pampa das mina de
Sampa”
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Título: As Mina de Sampa
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“...No nosso mundo vosso par non
havía
Ha un que i vosso par houvesse
Quen a meu cuu concela posesse,
De parescer ben vencer-vos-ia
(...)
Donzela, vos sodes ben talhada
Se no talho erro non pretendes
Ou en essa saia que vós tragedes
E, pero sodes ben colorada,
Quen ao meu cuu posesse orelhas
E lhi ben tingisse as sombrancelhas
De parescer não vos deveria nada”
Autor: Pero de Armea
Título: Donzela quen-quer entedería
Nara leão
Nara Lofego Leão nasceu no dia 7 de junho de
1942, filha do casal Jairo Leão e Altina
Lofego, ela se mudou para o Rio de Janeiro com
um ano de idade e mais velha teve aulas de
violão com Roberto Menescal.
Entre 1957 e 1959 enquanto trabalhava no
Jornal Ultima Hora, Nara se apresentava em
shows universitários com outros integrantes do
movimento Bossa Nova. Faleceu em 1989.
TROVADORISMO
“Porén Tareija Lópiz non quer Pero
Marinho:
pero x'el é mancebo, quer-x'ela máis
meninho.
(...)
Non casará con ele, pola cobrir d'alfolas,
nen polos seus dinheiros velhos, que
ten nas olas;
o que perdeu nos alhos quer cobrar nas
cebolas.
Porén Tareija Lópiz non quer Pero
Marinho:
pero x'el é mancebo, quer-x'ela máis
meninho.
Non casará con ele por ouro nen por
prata,
nen por panos de seda, quant'é por
escarlata,
ca dona de capelo de todo mal se cata.
Porén Tareija Lópiz non quer Pero
Marinho:
pero x'el é mancebo, quer-x'ela máis
meninho.”
Autor: Afonso Soares Samça
Título: Porén Tareija Lópiz non
quer Pero Marinho
“...E o que me é de direito
Arrancou-me do peito
E tem mais
Levou seu retrato, seu trapo, seu
prato
Que papel!
Uma imagem de são Francisco
E um bom disco de Noel
(...)
A Rita matou nosso amor
De vingança
(...)
Mas causou perdas e danos
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Meus pobres enganos
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O trovadorismo e a mpb

  • 1. O TROVADORISMO E A MPB O Legado que se Manteve Salvador – BA 2013
  • 2. Discentes: • Ana Carolina Macedo • Jason Levy Reis de Souza • Taiane Silva dos Santos • Victor Said dos S. Sousa • Victória Benvenuto S. Cabral Docente: Elisângela Mendes Disciplina: Português Tema Geral: Trovadorismo Tema Específico: O Trovadorismo e a MPB Turma: 5822 Curso: Automação Industrial
  • 3. O Trovadorismo foi o primeiro movimento literário da Língua portuguesa. Iniciado em Portugal, trás consigo elementos que unem o literário ao musical, de modo a construir e transmitir a arte através da oralidade. O objetivo deste trabalho é estabelecer a relação entre o legado deixado pelo Trovadorismo, especificamente as cantigas Satíricas, dentro da Música Popular Brasileira, de modo que seja possível compreendê-los e relacioná-los.
  • 4. A principal metodologia empregada neste trabalho consiste na revisão bibliográfica, a qual foi realizada utilizando livros, artigos científicos, assim como websites e o banco de dados virtuais. A necessidade deste trabalho justifica-se quando analisado o fato de, em geral, não haver estudos voltados para o legado do Trovadorismo na Música Popular Brasileira.
  • 5. O TROVADORISMO E A MÚSICA POPULAR BRASILEIRA A Construção Histórica
  • 6. TROVADORISMO  Portugal  Galego-Português  Período: 1189 à 1418.  Cantiga Ribeirinha – Soares de Taveirós  Puramente Masculina  Brasil  Português  Período: XIX – Atualmente  Ô Abre Alas – Chiquinha Gozaga  Seres Humanos MPB
  • 7. Alta Média Classe Baixa Clero Nobreza Terceiro estado Alta Média Classe Baixa  Capitalismo  Capitalista Burguês  Proletariado  Produção Industrial  Condição Consumista  Antropocentrismo Clero Nobreza Terceiro estado  Feudalismo  Senhor Feudal Vassalos  Servos  Produção Agrária  Condição de Subsistência  Teocentrismo A Idade Média A Contemporaneidade
  • 8.  Provença e Portugal  Os Senhores Feudais  A Nobreza  As Cruzadas  O Machismo  A Ignorância  A Igreja e a Corrupção PORTUGAL E O TROVADORISMO  Bahia e a música  Lundu e o Maxixe  Século XIX e as modinhas  Negros e o Samba  Chiquinha Gonzaga e a mulher.  Classe popular X Elite.  A Era das Rádios.  Desfile dos Carnavais.  Dom Pedro II O BRASIL E A MPB
  • 10.  Iniciado em Agosto de 1958.  Linguagem Coloquial.  João Gilberto, Tom Jobim e Vinicius de Moraes.  Eu Lírico Feminino.  Direciona-se às mães, amigos e a natureza.  Perspectiva real das Saudades.
  • 11.  Letras românticas e descontraídas.  Inspirados nos The Beatles.  Eu-Lírico Masculino  Direciona-se à Dama (Nobre)  Amor Ideal, Impossível e Platônico
  • 12.  Crítica indireta, irônica, ambígua, e mordaz.  Metafórica, inteligente, sagaz.  Religiosos, mulheres, cavaleiros, etc.   Músicas de Protesto.  Censura X Musica.  Linguagem com sentidos figurados.
  • 13.  Rock Nacional  Funk Carioca  Axé Baiano  Reggae  Rap  Pop  Influência vanguarda e o pop internacional.  Movimentos culturais.  Artes plásticas, cinema e música.
  • 14. ESCÁRNIO MALDIZER Eu-Lírico Masculino Masculino Interlocutor Não identificado Identificado Tema Ridicularização de mulheres feias, crítica aos cavaleiros covardes, mentirosos e aos maus jograis. Desavenças Pessoais Crítica Indireta Direta Linguagem Ambígua, duplo sentido, leves ofensas Vulgar, Grosseira, ofensas diretas e pessoais
  • 16. ANA CAROLINA Cantora , compositora , empresária , arranjadora e instrumentista. Premiações • Prêmio Multishow da MPB: 4 vezes • Troféu imprensa: 3 vezes • Prêmio TIM de música: 1 vez Estilo: “Formal”.
  • 17. MÚSICA POPULARTROVADORISMO Eu não gosto de Joana Joana tem uma cara esquisita Joana tem uma risada careta e Maldita Eu não gosto das suas unhas e seu jeitinho de ainda vencerei Joana é meio problemática Perde tempo estudando física, Matemática Joana lá com seus cadernos Essa é a canção que eu fiz no dia que tirei Pra falar mal de Joana Autor: Ana Carolina Título: Joana O bela dama gorda, que anda pelos bosques a noite O que será que queres com essas saias curtas? Estarás a procura de um pretendente? Ou apenas de uma diversão passageira [...] Não sabes responder, pois suas formas globais não deixam. És a o barril de vinho da taverna, onde todos bebem Sem pudor nenhum de mostrar suas vergonhas ao dia Dá ao peito a quem é de direito, a não foges a luta É bela dama feia e gorda, nunca irás casar Autor: Desconhecido Título: Desconhecido
  • 19. TROVADORISMO Ai, dona fea! Foste-vos queixar que vos nunca louv'en meu trobar; mas ora quero fazer um cantar en que vos loarei toda via; e vedes como vos quero loar: dona fea, velha e sandia! Ai, dona fea! Se Deus me pardon! pois avedes [a] tan gran coraçon que vos eu loe, en esta razon vos quero já loar toda via; e vedes qual será a loaçon: dona fea, velha e sandia! [...] Autor: Joan Garcia de Guilhade Título: Dona Fea, velha e Sandia! Você passa por mim e não olha Como coisa, que eu fosse ninguém Com certeza você já esqueceu Que em meus braços já chorou também Eu não ligo, porém, ao seu modo Isto é próprio de quem é infeliz Quer mostrar que não sente saudade De um passado que foi tão feliz Se eu quisesse eu podia dizer Tudo, tudo que houve entre nós Mas pra que destruir seu orgulho Se eu até já esqueci sua voz Intérprete: Maysa Matarazzo Título: Franqueza Composição: Denis Brean / Oswaldo Guilherme MÚSICA POPULAR
  • 20. ANA CAROLINA Cantora , compositora , empresária , arranjadora e instrumentista. Premiações • Prêmio Multishow da MPB: 4 vezes • Troféu imprensa: 3 vezes • Prêmio TIM de música: 1 vez Estilo: “Formal”.
  • 21. Nasceu em 31 de Dezembro de 1947 filha de Charles Fenley Jones e Romilda Padula Jones. Participou da banda O’Seis (1964) que com as idas e vindas de integrantes da banda acabou por se tornar o trio que se intitulou Os Mutantes. Em 1976, depois de ter saído de Os Mutantes e ter montado uma banda chamada Tutti Frutti (1973). Rita Lee conhece e se apaixona por Roberto de Carvalho um guitarrista e pianista carioca com quem trabalhou junto até 1991 e teve três filhos Rita Lee
  • 22. MÚSICA POPULARTROVADORISMO “As mina de Sampa são branquelas que só elas Pudera! Praia de paulista é o Ibirapuera (...) As mina de Sampa estão na moda, na roda, no rock, no enfoque! É do Paraguai a grife made in Nova Iorque (...) As mina de Sampa dão duro, no banco Mãos ao alto! Ou dá ou desce ou desocupa o asfalto Eu gosto as pampa das mina de Sampa” Autor: Ana Carolina Título: As Mina de Sampa Composição: Roberto de Carvalho / Rita Lee “...No nosso mundo vosso par non havía Ha un que i vosso par houvesse Quen a meu cuu concela posesse, De parescer ben vencer-vos-ia (...) Donzela, vos sodes ben talhada Se no talho erro non pretendes Ou en essa saia que vós tragedes E, pero sodes ben colorada, Quen ao meu cuu posesse orelhas E lhi ben tingisse as sombrancelhas De parescer não vos deveria nada” Autor: Pero de Armea Título: Donzela quen-quer entedería
  • 23. Nara leão Nara Lofego Leão nasceu no dia 7 de junho de 1942, filha do casal Jairo Leão e Altina Lofego, ela se mudou para o Rio de Janeiro com um ano de idade e mais velha teve aulas de violão com Roberto Menescal. Entre 1957 e 1959 enquanto trabalhava no Jornal Ultima Hora, Nara se apresentava em shows universitários com outros integrantes do movimento Bossa Nova. Faleceu em 1989.
  • 24. TROVADORISMO “Porén Tareija Lópiz non quer Pero Marinho: pero x'el é mancebo, quer-x'ela máis meninho. (...) Non casará con ele, pola cobrir d'alfolas, nen polos seus dinheiros velhos, que ten nas olas; o que perdeu nos alhos quer cobrar nas cebolas. Porén Tareija Lópiz non quer Pero Marinho: pero x'el é mancebo, quer-x'ela máis meninho. Non casará con ele por ouro nen por prata, nen por panos de seda, quant'é por escarlata, ca dona de capelo de todo mal se cata. Porén Tareija Lópiz non quer Pero Marinho: pero x'el é mancebo, quer-x'ela máis meninho.” Autor: Afonso Soares Samça Título: Porén Tareija Lópiz non quer Pero Marinho “...E o que me é de direito Arrancou-me do peito E tem mais Levou seu retrato, seu trapo, seu prato Que papel! Uma imagem de são Francisco E um bom disco de Noel (...) A Rita matou nosso amor De vingança (...) Mas causou perdas e danos Levou os meus planos Meus pobres enganos Os meus vinte anos O meu coração E além de tudo Me deixou mudo Um violão” Intérprete: Maysa Matarazzo Título: A Rita Composição: Chico Buarque MÚSICA POPULAR