Este documento discute a importância da educação alimentar e nutricional na escola. Em três frases: O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) fornece refeições nutritivas para estudantes e o professor desempenha um papel fundamental em ensinar escolhas alimentares saudáveis. Abordagens interdisciplinares e atividades lúdicas podem despertar a curiosidade dos estudantes sobre alimentos e nutrição. Relatos de experiências mostraram como a educação alimentar pode ser incorporada com sucesso no currículo escolar.

1. ESTADO DO RIO JANEIRO
PREFEITURA DE DUQUE DE CAXIAS
SECRETARIA MUNICIPAL DE DUQUE DE CAXIAS
COORDENADORIA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
III Seminário de Educação
Vozes da Escola
Prof.ª Débora Paula Ferreira
Prof.ª Verônica López

2. O professor como
mediador nas escolhas
saudáveis

4. Vídeo: Alimentação infantil e
publicidade engordam

5. Alimentação

6. Programa Nacional de Alimentação Escolar-
PNAE
Mais conhecido como “Merenda Escolar” é o mais antigo
programa social do governo federal na área de alimentação
e nutrição e é gerenciado pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE);
Garante, por meio da transferência de recursos financeiros, a
alimentação escolar dos alunos de toda a educação básica
(educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e
educação de jovens e adultos, inclusive de comunidades
indígenas e quilombolas) matriculados em escolas públicas e
filantrópicas;
Os recursos são transferidos em dez parcelas mensais, para 20
dias letivos, às entidades executoras EE (estados, Distrito
Federal,municípios) em contas correntes específicas abertas
pelo próprio FNDE.

7. PNAE
PREFEITURA

8. Alimentação Escolar
Diretrizes
 Emprego da Alimentação Saudável e Adequada;
 Inclusão da Educação Alimentar e Nutricional no
processo de ensino e aprendizagem;
 Participação da comunidade no Controle Social
(CAE);
 Apoio ao desenvolvimento sustentável;
 Direito à alimentação escolar

9. EIXOS DO PROGRAMA
PNAE
Oferta de Refeições
 Elaboração do
cardápio
 Aquisição
 Preparo
 Distribuição
Educação
Nutricional
 PPP
 Formação
 Projetos
 Pesquisas

10. PARA OFERTAR ALIMENTOS
 Creches: R$ 1,00
 Pré-escola: R$ 0,50
 Ensino fundamental, médio e educação de jovens e
adultos: R$ 0,30
 Alunos do Programa Mais Educação: R$ 0,90
 Alunos que frequentam o Atendimento Educacional
Especializado no contra turno: R$ 0,50

11. ELABORAÇÃO DO CARDÁPIO
 Atribuição da nutricionista para atender o objetivo do
programa
 Legislação e critérios técnicos,
 Aporte calórico que atenda 70% das necessidades diárias
(integral) e 30% (parcial),
 Os cardápios deverão oferecer, no mínimo, três porções de
frutas e hortaliças por semana (200g/aluno/semana) nas
refeições ofertadas,
 A oferta de doces e/ou preparações doces fica limitada ,
 Produtos in natura x produtos industrializados,
 Composição nutritiva (proteínas, carboidratos, lipídeos,
vitaminas e minerais)
 Variedade – evitar monotonia- conhecer novos alimentos

12. “Essa criança não come!!!”
Uma das principais queixas dos pais e
responsáveis de crianças em idade entre 1
e 5 anos

13. CRIANÇA SELETIVA
 Apresenta um consumo limitado de alimentos
 Relutância em consumir os novos alimentos na
primeira oferta

14. “OS PREFERIDOS”

15. Educação Alimentar e Nutricional
É um campo de conhecimentos e de prática
contínua e permanente, transdisciplinar,
intersetorial e multiprofissional que visa
promover a prática autônoma e voluntária de
hábitos alimentares saudáveis.

16. Plano de ação da Coordenadoria de
Alimentação Escolar

17. 2013
Alimentação e Cultura

18. 2014
“A Cozinha do Mundo é Nossa”

19. 2015
Nutrição e Saúde na Alimentação Escolar

20. História: A Sopa de Pedra
(Bia Bedran)

21. Diálogo entre o Professor
e sua prática

22. Sabe-se que o conhecimento leva à capacidade de
escolhas. Nesse sentido, em um primeiro momento,
o conhecimento sobre os alimentos é influenciado
pelos pais e em seguida relaciona-se com o
ambiente no qual a criança está inserida, a escola.
Na qual passa grande parte do seu dia.

23.  A educação alimentar Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN)
 Escolhas alimentares saudáveis.
 Curiosidade e interesse pelos alimentos.
 As noções de nutrição são essenciais para promoção
da saúde e prevenção de doenças.
 Essas abordagens devem estar presentes na escola
não é apenas um espaço físico idealizado
para educar e transmitir conhecimentos;
constitui-se, principalmente, em um espaço de
interações, construção de conhecimentos, diálogo e
troca de saberes.

24. Professor
Instiga
Oportuniza
Facilita
Media

25. Embasamento teórico aliado
à prática cotidiana para que
possa influenciar e auxiliar
os alunos a ter uma postura
crítica, e assim contribuir
para a formação do
individuo.
Uma relação
afetiva, que
envolve
sentimentos e
geram marcas
para toda a vida.
Visão humanísta -
considerando o
homem como um
processo em
construção,
detentor de
liberdade e poder
de escolha.

26.  Experiências precoces com os alimentos na infância e
sua interação constante com estes podem determinar
hábitos e preferências quando adultos.
 Ao trabalhar com um tema associado com hábitos
alimentares é importante ressaltar que grande parte
das crianças e adolescentes tem se alimentado de
forma errada.
Fatores hereditários e
genéticos
Má alimentação
Alimentos industrializados
Altamente calóricos
Sedentarismo

27. Contribuições do Interacionismo
 É importante que o
profissional da educação
possua conhecimentos e
habilidades sobre
promoção da alimentação
saudável, procurando
incorporá-los ao seu fazer
pedagógico. Esses
conhecimentos devem ser
construídos de forma
transversal no ambiente
escolar, garantindo a
sustentabilidade das
ações dentro e fora de
sala de aula.
 É necessário considerar
o caráter social e cultural
das práticas alimentares,
que ultrapassa o mero
ato biológico; não sendo
possível abordar a
alimentação por uma
única perspectiva
disciplinar.

28.  De acordo com Vygotsky, a aprendizagem é o
processo pelo qual o indivíduo adquire informações,
habilidades, atitudes e valores, a partir de seu contato
com a realidade, o meio ambiente e as outras pessoas
 Considerando a perspectiva interacionista do processo
de ensino e aprendizagem, que valoriza a relação entre
o educando e o educador, e destes com o meio
ambiente e com as outras pessoas dessa inter-relação;
revela-se a necessidade e importância de criar formas
de construção do conhecimento em alimentação que
também se utilizem destes preceitos.
 O conhecimento pode ser partilhado entre professores,
merendeiras, alunos, pais, enfim, toda a equipe
pedagógica e demais profissionais atuantes na escola.

29. confecção de
cartazes, objetos,
murais
jogos de competição
e cooperação
brincadeiras de ritmo,
concentração, faz-de-
conta
desenvolvimento de
histórias e prática
teatral
pesquisa pelo aluno,
entrevista com
familiares
busca em livros,
folhetos, revistas e
até na rede de
computadores podem
despertar a ludicidade
Utilização de atividades práticas

30. Despertando a curiosidade

31.  De que é feito o pão?
 Que alimentos vêm da vaca?
 Que tipo de planta é o arroz?
 Por que os vegetais fazem bem à saúde?
 É preciso comer frutas?
 Para onde vai minha comida?
 Essas e tantas outras perguntas levam ao
interesse de conhecer mais

32. De que é feito o pão?
Que alimentos vêm da vaca?
Que tipo de planta é o arroz?
Por que os vegetais fazem bem à saúde?
É preciso comer frutas?
Para onde vai minha comida?
Essas e tantas outras perguntas levam ao
interesse de conhecer mais

33.  A metodologia deve estar baseada nas Diretrizes
Curriculares Nacionais
 A aprendizagem e o desenvolvimento das
crianças acontecem em situações significativas:
desafiadora e prazerosa
experiência
ludicidade
interação
contextualização
interdisciplinaridade

35. Relatos de experiências:
Prof.ª Susana Silva – EM Barão do Rio
Branco
Prof.ª Evanir Cardoso e Prof. Plínio Marcelo
Decaro Silveira – EM Nossa Senhora
Aparecida
Prof.ª Quézia Ribeiro – CCAIC Campos
Elíseos

37. Vídeo
Campanha contra obesidade infantil