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            CENTRO DE CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO – CCE
     DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO


O GERENCIAMENTO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES
EMPRESARIAIS: resenha


Paula Carina de Araújo


DAVENPORT, Thomas H. ; PRUSAK, Laurence. Conhecimento empresarial: como
as organizações gerenciam o seu capital intelectual. 9. ed. Campus: Rio de Janeiro,
2004.

        Os autores são estudiosos da área de sistemas de informação e gestão do
conhecimento. Davenport atua hoje na Escola de Gestão da Universidade de Boston e
Prusak é diretor do grupo de pesquisa e consulta do uso da organização do
conhecimento da IBM. Ambos têm inúmeros livros e artigos publicados em revistas
conceituadas no mundo inteiro na área de gestão da informação e do conhecimento. Na
publicação “Conhecimento Empresarial” os autores apresentam o conhecimento como
matéria prima essencial para a sobrevivência das organizações e mostram a nova ênfase
nesse tema tão antigo. Têm como objetivo principal desenvolver um entendimento do
significado do conhecimento dentro das organizações, para então decidir o que fazer em
relação a ele e poder fornecer uma perspectiva geral de como as empresas trabalham,
assim proporcionando formas para melhorar o desempenho empresarial. São
apresentados inúmeros casos reais de gestão do conhecimento, vivenciadas ou de
conhecimento dos autores, o que possibilita o maior entendimento do processo.
        O livro está dividido em nove capítulos. O primeiro, de título “O que queremos
dizer com conhecimento?”, conceitua a palavra conhecimento contextualizando-a no
ambiente empresarial. Os autores mostram a importância da distinção dos termos
conhecimento, informação e dado, pois muitas vezes o sucesso ou fracasso
organizacional pode depender disso. O conhecimento é apresentado como um elemento
ligado às ações dentro da organização e são apresentados como seus componentes
básicos, a experiência, a verdade, o discernimento e as normas práticas. Ainda neste
capítulo é reconhecido que atualmente o conhecimento vem sendo cada vez mais
enxergado como um ativo corporativo e como elemento de vantagem competitiva nas
empresas, daí surge a necessidade do seu gerenciamento. A exploração máxima do
conhecimento organizacional é maior agora do que no passado, pois cada vez mais as
empresas serão diferenciadas pelo que sabem. A vantagem do conhecimento é entendida
como uma vantagem sustentável visto que gera retornos crescentes e age de forma
continuada. As novas tecnologias de informação são apontadas como facilitadoras e não
geradoras de conhecimento, pois proporcionam o intercâmbio, distribuição e
armazenamento de conhecimento.
        No capítulo dois, “A promessa e o desafio dos mercados do conhecimento”, é
utilizada a metáfora “mercado”, para explicar o surgimento e o fluxo do conhecimento
dentro e fora das organizações. Em uma perspectiva econômica, dentro do mercado do
conhecimento espera-se que os processos que nele ocorrem tragam algum benefício, o
conhecimento está relacionado à utilidade, o que importa é o conhecimento relevante
em determinado momento. Neste tipo de mercado, como nos outros existentes, os
autores afirmam que se troca um bem escasso por um valor presente ou futuro. O
entendimento da existência desse mercado faz-se necessário para o sucesso da gestão do
conhecimento nas organizações. Os atores do mercado do conhecimento são os
compradores, vendedores e corretores. O conhecimento organizacional está
principalmente nas pessoas, em suas experiências pessoais e para promover a
circulação, troca, e compartilhamento do conhecimento, na maioria das vezes é preciso
promover o contato entre as pessoas com interesses comuns e está é a função dos
corretores do conhecimento, que são os agentes que tornarão o mercado eficiente, quem
faz a intermediação. Os autores apontam o bibliotecário como corretor do
conhecimento, é um novo mercado de trabalho que vem se abrindo para esse
profissional. Cabe ao corretor, mapear o conhecimento e as informações de interesses da
organização existentes dentro e fora da mesma. Por isso, componentes como confiança,
motivação e transparência são essenciais para a gestão do conhecimento. Para que esse
processo seja bem sucedido, o ponto principal a ser trabalhado são as pessoas, sua
especialização e a interação umas com as outras.
        Os capítulos três (“A geração do conhecimento”), quatro (“Codificação e
coordenação do conhecimento”) e cinco (“Transferência do conhecimento”), tratam do
processo de gestão do conhecimento em si, que é composto por essas três etapas. O
capítulo três discute a geração consciente e intencional do conhecimento dentro das
organizações, pois sem conhecimento elas não poderiam se organizar e manter-se em
funcionamento. A gestão do conhecimento não pode se limitar a contratar pessoal
especializado, mas acima de tudo proporcionar a disseminação do conhecimento que
cada um possui, em prol da empresa e propiciar o seu constante aperfeiçoamento, pois é
a partir do pensamento sistêmico que o conhecimento é distribuído na organização. São
apresentados cinco modos de gerar o conhecimento: aquisição, recursos dedicados,
fusão, adaptação e rede do conhecimento. É importante entender que o conhecimento
pode ser visto tanto como um ato ou processo como um artefato ou coisa. Pode-se dizer
que a empresa que deixar de gerar conhecimento, logo deixará de existir.
        O capítulo quatro aborda a codificação do conhecimento, que consiste na sua
transformação em código, em formatos acessíveis e aplicáveis. De nada adianta uma
organização rica em conhecimento, que não os disponibiliza. Antes de codificar as
fontes de conhecimento é preciso reconhecê-las, que podem ser de conhecimento tácito
ou explícito. Uma ferramenta eficaz apresentada neste livro para a codificação do
conhecimento organizacional é o mapa do conhecimento que tem por finalidade orientar
as pessoas para onde ir quando necessitarem do conhecimento. Ele representa um
retrato do que existe na empresa e sua localização. Codificar o conhecimento é
importante para agregar valor a ele, pois esse processo possibilita a sua permanência
dentro da organização e disponibilização para todos os seus membro e não apenas na
mente de cada indivíduo. Os autores apresentam como desafio a codificação do
conhecimento, mantendo seus atributos distintivos e originais.
          A transferência do conhecimento que se dá, segundo os autores, a partir da
contratação de pessoal especializado e posterior contato entre eles para que
compartilhem suas experiências é apresentada no capítulo cinco. Nessa parte do livro
são apresentadas estratégias de transferência do conhecimento, mas a maioria delas
acaba voltando sempre ao mesmo ponto, propiciar formas de encontro entre os seus
funcionários, como conversa informal, encontro em feiras, fóruns, etc. Para que a
transferência aconteça, mais uma vez é preciso lembrar que a confiança entre os
interessados é essencial, é preciso falar a mesma língua. O conhecimento só terá sido
transferido se ele for absorvido por uma das partes, caso contrário a terceira etapa da
gestão do conhecimento não terá se efetivado.
        Entender a gestão do conhecimento como um processo que ocorre em toda a
empresa e é realizado por todos os seus funcionários é essencial para o seu sucesso. O
capítulo seis “Funções e qualificações da área do conhecimento” apresenta algumas
funções e qualificações que devem existir para desempenhar o trabalho de apreender,
distribuir e usar o conhecimento na organização. Os especialistas são importantes para o
sucesso da gestão do conhecimento, contudo os outros profissionais também são
importantes, pois todos precisam criar, compartilhar, pesquisar e usar o conhecimento
em seu trabalho diário. São apresentados vários tipos de trabalhadores do conhecimento,
o bibliotecário está entre eles. Entretanto, para que o bibliotecário possa ocupar
efetivamente um cargo do conhecimento, ele precisa enxergar um novo campo de
atuação profissional, traçar novos objetivos. Os autores apresentam como objetivo neste
capítulo auxiliar as organizações a estimularem seus funcionários a se tornarem gerentes
do conhecimento, são apresentadas as funções de um gerente do conhecimento e do
diretor do conhecimento que estará na linha de frente da gestão do conhecimento. É o
diretor do conhecimento que será responsável por construir uma cultura do
conhecimento e torna toda a atividade do conhecimento compensadora. Para que a
empresa se desenvolva é essencial que cada um se preocupe cem gerir seu próprio
conhecimento e compartilhe com os outros.
        Com o título “Tecnologias para a gestão do conhecimento”, o capítulo sete
apresenta a tecnologia como fator integrante e impulsionador da gestão do
conhecimento. As novas tecnologias afetam os processos de geração, difusão e
armazenamento do conhecimento, possibilitando o uso de novas ferramentas para
auxiliarem nesses processos. Pode-se apontar o telefone, as vídeo conferências, intranets
e portais corporativos como exemplos de implementação de tecnologias eficazes para a
gestão do conhecimento, mesmo que seja através da simples transferência de
conhecimento tácito entre duas pessoas por telefone. Aplicar as novas tecnologias à
gestão do conhecimento é importante, mas também é preciso preocupar-se com a sua
estruturação. São apresentadas ferramentas como a internet e intranet como conhecidos
repositórios do conhecimento, mas é importante saber de que forma este conhecimento
estará sendo disponibilizado para os demais, para não haver dificuldades na sua
recuperação e utilização, com relação a busca e confiabilidade. Para que as tecnologias
de gestão do conhecimento sejam realmente utilizadas, antes de tudo é interessante que
exista uma cultura organizacional voltada para o aprendizado e compartilhamento do
conhecimento. Os funcionários precisam entender que a gestão do conhecimento é algo
que só trará benefícios para a organização como um todo e para cada um
individualmente.
        Não há uma “receita” de como a gestão do conhecimento deve acontecer nas
organizações. O capítulo oito “Projetos de gestão do conhecimento na prática” aponta
os projetos de gestão do conhecimento como uma tentativa de se fazer o uso prático do
conhecimento para atingir um objetivo organizacional com estruturação de pessoas,
tecnologia e conteúdo do conhecimento. Os autores fizeram um estudo detalhado de
trinta projetos diferentes em vinte empresas, afirmam que a gestão do conhecimento é
uma prática em evolução. Nos projetos avaliados reconheceram três tipos de objetivos
em comum, a tentativa de criação de repositórios de conhecimento, tentativa de
melhoria de acesso ao conhecimento e a tentativa de melhoria da cultura e ambiente do
conhecimento. Detectaram que metade dos projetos estava na categoria de bem
sucedido. Sabe-se que obter o reconhecimento do Projeto de gestão do conhecimento é
muito difícil porque o conhecimento é intangível, mas se ele gerar eficiência e eficácia,
com certeza será reconhecido no âmbito organizacional. Então poderá institucionalizar-
se, fará parte da organização e passará a receber recursos e apoio, criando uma cultura
organizacional a favor da Gestão do conhecimento.
        No último capítulo “A pragmática da gestão do conhecimento” são discutidos
vários pontos de partida para a gestão do conhecimento em uma organização. Pode-se
começar pela tecnologia, pela reengenharia da empresa, pelo aprendizado
organizacional, talvez pelo processo decisório ou pela contabilidade, mas é importante
lembrar que a gestão do conhecimento deve partir de um problema empresarial
relacionado ao conhecimento, com o intuito de solucioná-lo. Mas é importante perceber
que a adoção de inúmeros impulsionadores pode ser bem vinda para consolidar o
processo. Os autores apontam como fatores mais importantes na hora de decidir por
onde começar, a importância da área específica do conhecimento para a empresa e a
viabilidade do projeto. As empresas geralmente já desenvolvem métodos de gestão em
outras áreas (recursos humanos, financeiros, etc.), portando inconscientemente já tem
alguma experiência que pode ser aplicada à gestão do conhecimento. Ainda neste
capítulo são apresentadas algumas ciladas da gestão do conhecimento, algumas
empresas são um foco muito grande à tecnologia e esquecem das outras vertentes.
Outras não se preocupam em gerar conhecimento e utilizam os novos meios de
transferência de conhecimento como simples repositórios. Apesar de todos estarem
envolvidos na gestão do conhecimento, o planejamento é importante estabelecer a
função de cada um com vistas as suas habilidades é essencial. Utilizar o bom senso, ter
equilíbrio e trabalhar em múltiplas vertentes são conselhos para alcançar o sucesso na
gestão do conhecimento.
        No que diz respeito à gestão do conhecimento, percebe-se que é uma prática que
já acontece há algum tempo, mas que vem sendo resignificada a cada dia nas
organizações. Com as mudanças na economia, cada vez mais as empresas buscam uma
forma se sair à frente na competitividade com outras empresas e a gestão do
conhecimento organizacional é uma arma poderosa. Combinar as habilidades humanas,
técnicas e econômicas é o que trará sucesso para a gestão conhecimento que envolve
vários aspectos. Algo que não é mencionado pelos autores e que pode ser considerado
de grande importância é a visão do profissional, futuro gerente ou diretor do
conhecimento, com relação ao seu papel na gestão do conhecimento. Uma construção
pessoal, entendimento do seu papel no processo, é indispensável. Atualmente as
universidades têm procurado desenvolver no bibliotecário, por exemplo, habilidades
para que ele possa ser um gerente do conhecimento, mas o que vem sendo feito ainda é
pouco, tendo em vista o mercado de trabalho que vem se abrindo. Esta visão engloba a
vivência pessoal, o conhecimento organizacional a motivação e principalmente a sua
auto-visão, que determinará que tipo de profissional ele será e de forma poderá agir em
prol da gestão do conhecimento. O que as empresas sabem coletivamente, como usam o
seu conhecimento, a forma como adquirem e transferem conhecimento é o que a coloca
a frente das outras, para tanto a Gestão do conhecimento deve ser cada vez mais
incentivada e aperfeiçoada.


                                                            Paula Carina de Araújo
                  Acadêmica da 6ª fase do Curso de Biblioteconomia – Hab. Gestão da
                                                                        Informação.
                                 Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
                                                   E-mail: paula.carina@terra.com.br

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Gestão do conhecimento em empresas

  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CENTRO DE CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO – CCE DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO O GERENCIAMENTO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS: resenha Paula Carina de Araújo DAVENPORT, Thomas H. ; PRUSAK, Laurence. Conhecimento empresarial: como as organizações gerenciam o seu capital intelectual. 9. ed. Campus: Rio de Janeiro, 2004. Os autores são estudiosos da área de sistemas de informação e gestão do conhecimento. Davenport atua hoje na Escola de Gestão da Universidade de Boston e Prusak é diretor do grupo de pesquisa e consulta do uso da organização do conhecimento da IBM. Ambos têm inúmeros livros e artigos publicados em revistas conceituadas no mundo inteiro na área de gestão da informação e do conhecimento. Na publicação “Conhecimento Empresarial” os autores apresentam o conhecimento como matéria prima essencial para a sobrevivência das organizações e mostram a nova ênfase nesse tema tão antigo. Têm como objetivo principal desenvolver um entendimento do significado do conhecimento dentro das organizações, para então decidir o que fazer em relação a ele e poder fornecer uma perspectiva geral de como as empresas trabalham, assim proporcionando formas para melhorar o desempenho empresarial. São apresentados inúmeros casos reais de gestão do conhecimento, vivenciadas ou de conhecimento dos autores, o que possibilita o maior entendimento do processo. O livro está dividido em nove capítulos. O primeiro, de título “O que queremos dizer com conhecimento?”, conceitua a palavra conhecimento contextualizando-a no ambiente empresarial. Os autores mostram a importância da distinção dos termos conhecimento, informação e dado, pois muitas vezes o sucesso ou fracasso organizacional pode depender disso. O conhecimento é apresentado como um elemento ligado às ações dentro da organização e são apresentados como seus componentes básicos, a experiência, a verdade, o discernimento e as normas práticas. Ainda neste capítulo é reconhecido que atualmente o conhecimento vem sendo cada vez mais enxergado como um ativo corporativo e como elemento de vantagem competitiva nas empresas, daí surge a necessidade do seu gerenciamento. A exploração máxima do conhecimento organizacional é maior agora do que no passado, pois cada vez mais as empresas serão diferenciadas pelo que sabem. A vantagem do conhecimento é entendida como uma vantagem sustentável visto que gera retornos crescentes e age de forma continuada. As novas tecnologias de informação são apontadas como facilitadoras e não geradoras de conhecimento, pois proporcionam o intercâmbio, distribuição e armazenamento de conhecimento. No capítulo dois, “A promessa e o desafio dos mercados do conhecimento”, é utilizada a metáfora “mercado”, para explicar o surgimento e o fluxo do conhecimento dentro e fora das organizações. Em uma perspectiva econômica, dentro do mercado do conhecimento espera-se que os processos que nele ocorrem tragam algum benefício, o conhecimento está relacionado à utilidade, o que importa é o conhecimento relevante
  • 2. em determinado momento. Neste tipo de mercado, como nos outros existentes, os autores afirmam que se troca um bem escasso por um valor presente ou futuro. O entendimento da existência desse mercado faz-se necessário para o sucesso da gestão do conhecimento nas organizações. Os atores do mercado do conhecimento são os compradores, vendedores e corretores. O conhecimento organizacional está principalmente nas pessoas, em suas experiências pessoais e para promover a circulação, troca, e compartilhamento do conhecimento, na maioria das vezes é preciso promover o contato entre as pessoas com interesses comuns e está é a função dos corretores do conhecimento, que são os agentes que tornarão o mercado eficiente, quem faz a intermediação. Os autores apontam o bibliotecário como corretor do conhecimento, é um novo mercado de trabalho que vem se abrindo para esse profissional. Cabe ao corretor, mapear o conhecimento e as informações de interesses da organização existentes dentro e fora da mesma. Por isso, componentes como confiança, motivação e transparência são essenciais para a gestão do conhecimento. Para que esse processo seja bem sucedido, o ponto principal a ser trabalhado são as pessoas, sua especialização e a interação umas com as outras. Os capítulos três (“A geração do conhecimento”), quatro (“Codificação e coordenação do conhecimento”) e cinco (“Transferência do conhecimento”), tratam do processo de gestão do conhecimento em si, que é composto por essas três etapas. O capítulo três discute a geração consciente e intencional do conhecimento dentro das organizações, pois sem conhecimento elas não poderiam se organizar e manter-se em funcionamento. A gestão do conhecimento não pode se limitar a contratar pessoal especializado, mas acima de tudo proporcionar a disseminação do conhecimento que cada um possui, em prol da empresa e propiciar o seu constante aperfeiçoamento, pois é a partir do pensamento sistêmico que o conhecimento é distribuído na organização. São apresentados cinco modos de gerar o conhecimento: aquisição, recursos dedicados, fusão, adaptação e rede do conhecimento. É importante entender que o conhecimento pode ser visto tanto como um ato ou processo como um artefato ou coisa. Pode-se dizer que a empresa que deixar de gerar conhecimento, logo deixará de existir. O capítulo quatro aborda a codificação do conhecimento, que consiste na sua transformação em código, em formatos acessíveis e aplicáveis. De nada adianta uma organização rica em conhecimento, que não os disponibiliza. Antes de codificar as fontes de conhecimento é preciso reconhecê-las, que podem ser de conhecimento tácito ou explícito. Uma ferramenta eficaz apresentada neste livro para a codificação do conhecimento organizacional é o mapa do conhecimento que tem por finalidade orientar as pessoas para onde ir quando necessitarem do conhecimento. Ele representa um retrato do que existe na empresa e sua localização. Codificar o conhecimento é importante para agregar valor a ele, pois esse processo possibilita a sua permanência dentro da organização e disponibilização para todos os seus membro e não apenas na mente de cada indivíduo. Os autores apresentam como desafio a codificação do conhecimento, mantendo seus atributos distintivos e originais. A transferência do conhecimento que se dá, segundo os autores, a partir da contratação de pessoal especializado e posterior contato entre eles para que compartilhem suas experiências é apresentada no capítulo cinco. Nessa parte do livro são apresentadas estratégias de transferência do conhecimento, mas a maioria delas acaba voltando sempre ao mesmo ponto, propiciar formas de encontro entre os seus funcionários, como conversa informal, encontro em feiras, fóruns, etc. Para que a transferência aconteça, mais uma vez é preciso lembrar que a confiança entre os interessados é essencial, é preciso falar a mesma língua. O conhecimento só terá sido
  • 3. transferido se ele for absorvido por uma das partes, caso contrário a terceira etapa da gestão do conhecimento não terá se efetivado. Entender a gestão do conhecimento como um processo que ocorre em toda a empresa e é realizado por todos os seus funcionários é essencial para o seu sucesso. O capítulo seis “Funções e qualificações da área do conhecimento” apresenta algumas funções e qualificações que devem existir para desempenhar o trabalho de apreender, distribuir e usar o conhecimento na organização. Os especialistas são importantes para o sucesso da gestão do conhecimento, contudo os outros profissionais também são importantes, pois todos precisam criar, compartilhar, pesquisar e usar o conhecimento em seu trabalho diário. São apresentados vários tipos de trabalhadores do conhecimento, o bibliotecário está entre eles. Entretanto, para que o bibliotecário possa ocupar efetivamente um cargo do conhecimento, ele precisa enxergar um novo campo de atuação profissional, traçar novos objetivos. Os autores apresentam como objetivo neste capítulo auxiliar as organizações a estimularem seus funcionários a se tornarem gerentes do conhecimento, são apresentadas as funções de um gerente do conhecimento e do diretor do conhecimento que estará na linha de frente da gestão do conhecimento. É o diretor do conhecimento que será responsável por construir uma cultura do conhecimento e torna toda a atividade do conhecimento compensadora. Para que a empresa se desenvolva é essencial que cada um se preocupe cem gerir seu próprio conhecimento e compartilhe com os outros. Com o título “Tecnologias para a gestão do conhecimento”, o capítulo sete apresenta a tecnologia como fator integrante e impulsionador da gestão do conhecimento. As novas tecnologias afetam os processos de geração, difusão e armazenamento do conhecimento, possibilitando o uso de novas ferramentas para auxiliarem nesses processos. Pode-se apontar o telefone, as vídeo conferências, intranets e portais corporativos como exemplos de implementação de tecnologias eficazes para a gestão do conhecimento, mesmo que seja através da simples transferência de conhecimento tácito entre duas pessoas por telefone. Aplicar as novas tecnologias à gestão do conhecimento é importante, mas também é preciso preocupar-se com a sua estruturação. São apresentadas ferramentas como a internet e intranet como conhecidos repositórios do conhecimento, mas é importante saber de que forma este conhecimento estará sendo disponibilizado para os demais, para não haver dificuldades na sua recuperação e utilização, com relação a busca e confiabilidade. Para que as tecnologias de gestão do conhecimento sejam realmente utilizadas, antes de tudo é interessante que exista uma cultura organizacional voltada para o aprendizado e compartilhamento do conhecimento. Os funcionários precisam entender que a gestão do conhecimento é algo que só trará benefícios para a organização como um todo e para cada um individualmente. Não há uma “receita” de como a gestão do conhecimento deve acontecer nas organizações. O capítulo oito “Projetos de gestão do conhecimento na prática” aponta os projetos de gestão do conhecimento como uma tentativa de se fazer o uso prático do conhecimento para atingir um objetivo organizacional com estruturação de pessoas, tecnologia e conteúdo do conhecimento. Os autores fizeram um estudo detalhado de trinta projetos diferentes em vinte empresas, afirmam que a gestão do conhecimento é uma prática em evolução. Nos projetos avaliados reconheceram três tipos de objetivos em comum, a tentativa de criação de repositórios de conhecimento, tentativa de melhoria de acesso ao conhecimento e a tentativa de melhoria da cultura e ambiente do conhecimento. Detectaram que metade dos projetos estava na categoria de bem sucedido. Sabe-se que obter o reconhecimento do Projeto de gestão do conhecimento é muito difícil porque o conhecimento é intangível, mas se ele gerar eficiência e eficácia,
  • 4. com certeza será reconhecido no âmbito organizacional. Então poderá institucionalizar- se, fará parte da organização e passará a receber recursos e apoio, criando uma cultura organizacional a favor da Gestão do conhecimento. No último capítulo “A pragmática da gestão do conhecimento” são discutidos vários pontos de partida para a gestão do conhecimento em uma organização. Pode-se começar pela tecnologia, pela reengenharia da empresa, pelo aprendizado organizacional, talvez pelo processo decisório ou pela contabilidade, mas é importante lembrar que a gestão do conhecimento deve partir de um problema empresarial relacionado ao conhecimento, com o intuito de solucioná-lo. Mas é importante perceber que a adoção de inúmeros impulsionadores pode ser bem vinda para consolidar o processo. Os autores apontam como fatores mais importantes na hora de decidir por onde começar, a importância da área específica do conhecimento para a empresa e a viabilidade do projeto. As empresas geralmente já desenvolvem métodos de gestão em outras áreas (recursos humanos, financeiros, etc.), portando inconscientemente já tem alguma experiência que pode ser aplicada à gestão do conhecimento. Ainda neste capítulo são apresentadas algumas ciladas da gestão do conhecimento, algumas empresas são um foco muito grande à tecnologia e esquecem das outras vertentes. Outras não se preocupam em gerar conhecimento e utilizam os novos meios de transferência de conhecimento como simples repositórios. Apesar de todos estarem envolvidos na gestão do conhecimento, o planejamento é importante estabelecer a função de cada um com vistas as suas habilidades é essencial. Utilizar o bom senso, ter equilíbrio e trabalhar em múltiplas vertentes são conselhos para alcançar o sucesso na gestão do conhecimento. No que diz respeito à gestão do conhecimento, percebe-se que é uma prática que já acontece há algum tempo, mas que vem sendo resignificada a cada dia nas organizações. Com as mudanças na economia, cada vez mais as empresas buscam uma forma se sair à frente na competitividade com outras empresas e a gestão do conhecimento organizacional é uma arma poderosa. Combinar as habilidades humanas, técnicas e econômicas é o que trará sucesso para a gestão conhecimento que envolve vários aspectos. Algo que não é mencionado pelos autores e que pode ser considerado de grande importância é a visão do profissional, futuro gerente ou diretor do conhecimento, com relação ao seu papel na gestão do conhecimento. Uma construção pessoal, entendimento do seu papel no processo, é indispensável. Atualmente as universidades têm procurado desenvolver no bibliotecário, por exemplo, habilidades para que ele possa ser um gerente do conhecimento, mas o que vem sendo feito ainda é pouco, tendo em vista o mercado de trabalho que vem se abrindo. Esta visão engloba a vivência pessoal, o conhecimento organizacional a motivação e principalmente a sua auto-visão, que determinará que tipo de profissional ele será e de forma poderá agir em prol da gestão do conhecimento. O que as empresas sabem coletivamente, como usam o seu conhecimento, a forma como adquirem e transferem conhecimento é o que a coloca a frente das outras, para tanto a Gestão do conhecimento deve ser cada vez mais incentivada e aperfeiçoada. Paula Carina de Araújo Acadêmica da 6ª fase do Curso de Biblioteconomia – Hab. Gestão da Informação. Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC E-mail: paula.carina@terra.com.br