O documento discute a importância da gestão do conhecimento para a competitividade das organizações e excelência profissional. A gestão do conhecimento é fundamental para ampliar a inovação e compartilhar conhecimento entre funcionários. As empresas precisam capturar e organizar conhecimento para mantê-lo mesmo quando funcionários saem, e uma nova profissão de gestor de conhecimento está emergindo para liderar esses esforços.
1. GESTÃO DO CONHECIMENTO
O tema“Gestão do Conhecimento e Excelência Profissional” tem sido muito
discutido. Hoje muito se fala em excelência nas organizações, mas como
alcançar este patamar sem olhar o operacional e sem as ferramentas de
Gestão do Conhecimento?
Essas práticas de gestão vêm sendo reconhecidas como imprescindíveis para
a competitividade das organizações, pois uma das preocupações centrais do
gestor moderno é como transformar informação e conhecimento em valor.
Companhias que investem em ações e processos estratégicos capazes de
torna-las cada vez mais competitivas e sustentáveis, já se conscientizaram que
é preciso gerenciar o fluxo deste ativo para gerar valor proveniente de seu
capital intelectual.
A gestão do conhecimento exerce papel fundamental no desenvolvimento da
sociedade civil e privada, ampliando a inovação tecnológica e a
competitividade. Cada vez que um profissional sai de uma organização leva
consigo o conhecimento adquirido. Mas será que este conhecimento ficou
registrado na empresa de alguma forma, para que seu sucessor faça uso dela
na continuidade da atividade? Se a resposta é negativa, mais do que perder
um profissional, a empresa está perdendo conhecimento e knowhow
adquiridos ao longo do tempo.
Nas discussões durante o evento, ficou claro que na era do conhecimento, com
transformações cada vez mais dinâmicas e flexíveis, as organizações estão em
constantes mutações para se mantiver ativas no mercado. Este cenário tem
provocado alterações substanciais no que se refere à gestão de pessoas para
alcançar a excelência operacional. Estudiosos recomendam que as empresas
estejam atentas às aplicações de sistemas de informação e que utilizem os
preceitos de gestão de conhecimento, como o compartilhamento de
informações, troca de experiência entre os colaboradores; reavaliação e
readequação dos processos, documentação, acesso a esses arquivos e
treinamento constante.
Alertam ainda que a valorização do capital intelectual trouxe uma nova forma
de tratar os profissionais. O antigo departamento de pessoal deu lugar ao RH,
que passou a denominar se gestão estratégica de pessoas com políticas e
práticas específicas para o desenvolvimento dos profissionais. Hoje se entende
por excelência operacional tudo aquilo que envolve o conhecimento técnico
necessário para melhoria das ações, do desenvolvimento das atividades e do
aprimoramento profissional para atingir as metas individuais e empresariais.
Já existe a profissão do gestor do conhecimento, aquele que tem como função
organizar todo conhecimento gerado e compartilhado via redes de colaboração.
No Brasil, poucas empresas se atentaram para o assunto, mas a crise mundial
e as novas tecnologias interativas estão, cada vez mais, favorecendo modelos
colaborativos, em parceria ou em rede, por times formados por profissionais de
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2. dentro e fora das companhias. A colaboração, a interação e o
empreendedorismo fazem parte do conceito “Open Innovation”, ou inovação
aberta que, por ser baseada no processo colaborativo, pode reduzir custos,
riscos e possibilitar o compartilhamento dos benefícios com a sociedade ou
organizações empresariais.
Para os especialistas, esse novo profissional deve ser multidisciplinar. As
ferramentas para a execução do ciclo do conhecimento são inúmeras, por isso
cada empresa adota suas próprias estratégias para consolidar essa nova
função. A formação acadêmica deverá ser diversificada dependendo do ramo
de atividade da empresa contratante, uma vez que o conhecimento tem que
estar alinhado às diretrizes dos negócios.
As competências requeridas para a nova profissão são: aprender a moderar
equipes multidisciplinares; ser capaz de administrar e liderar junto à alta
direção, entender tudo que acontece além do seu redor; ter convívio direto e
pessoal nos pontos quentes, nos quais o conhecimento está acontecendo; ter
facilidade de acesso à geração Y; conhecer os processos reais, saber como e
porque esses evoluem; e, principalmente, ter uma visão sistêmica do negócio.
Este executivo do conhecimento terá como missão capturar, organizar e reter o
conhecimento acumulado pelos indivíduos que fazem parte da organização,
além de ser um facilitador da prática de aprender, identificando, promovendo,
dando suporte às redes, sugerindo melhorias no processo.
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