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"Novas formas de remuneração na saúde:
tendências e realidades"
18/05/2018 2
INFORMAÇÕES
PROCEDIMENTO: CESARIANA
PERÍODO: JAN A JUL/17
N: 330 PACIENTES
MÉDIA: R$ 4.009,00
DESVIO PADRÃO: R$ 2.304,00
MENOR VALOR: R$ 1.103,00 ?
MAIOR VALOR: R$ 27.740,00 ?
COMPORTAMENTO DO CUSTO DA CESARIANA
MODELOS REMUNERATÓRIOS E IMPACTO ASSISTENCIAL
18/05/2018 3
 FEE FOR SERVICE (CONTA ABERTA & CONTA FECHADA)
MODELOS REMUNERATÓRIOS E IMPACTO ASSISTENCIAL
18/05/2018 4
 FEE FOR SERVICE (CONTA ABERTA & CONTA FECHADA)
 BUNDLED PAYMENTS FOR CARE IMPROVEMENT
 MODELO 1
 MODELO 2
 MODELO 3
18/05/2018 5
Médico C
Hospital 2
Paciente idoso
Hipertenso
Obeso
Cirurgia de
Vesícula
Médico D
Hospital 3
Paciente idoso
Hipertenso
Obeso
Cirurgia de
Vesícula
Hospital 1
Médico A Médico B
Paciente idoso
Hipertenso
Obeso
Cirurgia de
Vesícula
Paciente idoso
Hipertenso
Obeso
Cirurgia de
Vesícula
PRODUTO HOSPITALAR
CONDIÇÕES ADQUIRIDAS
18/05/2018 6
 Em 2009 o CMS (Centers for Medicare and Medicaid Services) definiu 12 condições adquiridas,
que não mais iriam ser consideradas na composição do DRG se não estivessem presentes
à admissão (e, portanto, não seriam remuneradas):
 1. Corpo estranho retido após a cirurgia
2. Embolia gasosa
3. Incompatibilidade sanguínea
4. Úlceras de pressão - estágios III e IV
5. Quedas e trauma
6. Infecção do trato urinário associada a sondagem vesical
7. Infecção de corrente sanguínea associada ao cateter vascular
8. Infecção do sítio cirúrgico - mediastinite após cirurgia de revascularização miocárdica
9. Manifestações de deficiência no controle glicêmico
10. Trombose venosa profunda/embolia pulmonar após artroplastia de joelho ou quadril
11. Infecção de sítio cirúrgico após cirurgia bariátrica
12. Infecção de sítio cirúrgico após certos procedimentos ortopédicos de coluna, ombro ou cotovelo.
 Em 2013 foram adicionadas duas novas condições adquiridas:
13. Infecção de sítio cirúrgico após procedimentos de dispositivo cardíaco
14. Pneumotórax iatrogênico após cateterismo venoso
VALOR EM SAÚDE QUE O DRG TRARÁ AOS BRASILEIROS
18/05/2018 7
O uso do bundle DRG no Brasil trará os seguintes valores:
 Transparência nas relações prestador-operadora-pagante do benefício
 Baixo custo de transação e operação para todas as partes. É necessário um
para codificar de 500 a 800 altas/mês;
 Previsibilidade de custos para quem presta e para quem compra serviços
 Centralidade do paciente: essencial para alcançar os resultados e segurança
MODELO 1
 É o modelo clássico com pagamento
por episódio de internação, por
pacotes de DRG para o hospital, e
pagamento do médico em separado;
valor do bundle DRG é acordado entre
hospital e operador do sistema de
saúde
 Unimed Porto Alegre e o Hospital
Mãe de Deus. O projeto teve início da
menor para a maior complexidade
assistencial e caminha com benefícios
para todos.
 A Unimed Goiânia também iniciou o
processo de uso do modelo 1 do
bundle DRG para as relações
comerciais com sua rede.
18/05/2018 8
MODELO 2
 Modelo 2: Pagamento do
episódio de internação
DRG mais um pacote de
por 90 dias após a alta
para pacientes de alto risco
reinternação em 30 dias.
 Ainda não é usado no Brasil.
Há estudos pilotos, não
publicados, em alguns
hospitais privados brasileiros.
18/05/2018 9
MODELO 3
 Modelo 3: Pagamento por pacote
apenas para assistência por 90 dias
após a alta hospitalar.
 Seu uso é amplamente disseminado
no Brasil onde podemos contar com
centenas de empresas
especializadas nesta atividade. Não
há publicações disponíveis sobre a
efetividade da atividade realizada
neste modelo que teoricamente é
menos efetivo do que o proposto no
modelo 2.
18/05/2018 10
MODELOS REMUNERATÓRIOS E IMPACTO ASSISTENCIAL
18/05/2018 11
 FEE FOR SERVICE (CONTA ABERTA & CONTA FECHADA)
 BUNDLED PAYMENTS FOR CARE IMPROVEMENT
 MODELO 1
 MODELO 2
 MODELO 3
 DIÁRIAS GLOBAIS
MODELOS REMUNERATÓRIOS E IMPACTO ASSISTENCIAL
o Diária Global
É um valor fixo por dia de internação, para pacientes clínicos, em determinadas
unidades de internação: apartamento, enfermaria, UTI (adulto, infantil, neonatal).
O valor negociado inclui Diárias + Taxas, medicamentos (costuma-se excluir os
medicamentos de custo mais elevado – usados em UTI em sepse, por exemplo),
materiais, exames (costuma-se excluir os de custo mais elevado: RM, medicina
nuclear). Sangue e hemoderivados, normalmente, ficam exclusos do valor da diária
global.
Este modelo reduz, bastante, o trabalho das auditorias de contas médicas e, se bem
negociado o valor, pode ser interessante para o hospital, principalmente nas UTI’s,
desde que alinhados os protocolos com as equipes médicas.
18/05/2018 12
MODELOS REMUNERATÓRIOS E IMPACTO ASSISTENCIAL
18/05/2018 13
 FEE FOR SERVICE (CONTA ABERTA & CONTA FECHADA)
 BUNDLED PAYMENTS FOR CARE IMPROVEMENT
 MODELO 1
 MODELO 2
 MODELO 3
 DIÁRIAS GLOBAIS
 ECONOMIA COMPARTILHADA (SHARED SAVINGS)
ECONOMIA COMPARTILHADA (SHARED SAVINGS)
 É uma forma de aumentar a remuneração com
os recursos existentes.
 Este é um modelo que determina alinhamento
das partes interessadas na assistência em
objetivos claros e compartilhados.
 Tem sido amplamente aplicado com sucesso
pelas operadoras usuárias do DRG.
 A Unimed Belo Horizonte, apenas no ano
de 2017, distribuiu à sua rede hospitalar, 22
milhões de reais a mais do que o
pagamento habitual para a assistência em
um programa de shared savings usando
indicadores dos 4 alvos do DRG Brasil e
outros descritos anteriormente.
 A Unimed Porto Alegre, em conjunto com o
Hospital Mãe de Deus, implantou um
modelo misto de pagamento progressivo
usando o modelo 1 do bundle DRG e um
modelo de shared savings usando
indicadores do DRG.
18/05/2018 14
MODELOS REMUNERATÓRIOS E IMPACTO ASSISTENCIAL
18/05/2018 15
 FEE FOR SERVICE (CONTA ABERTA & CONTA FECHADA)
 BUNDLED PAYMENTS FOR CARE IMPROVEMENT
 MODELO 1
 MODELO 2
 MODELO 3
 DIÁRIAS GLOBAIS
 ECONOMIA COMPARTILHADA (SHARED SAVINGS)
 ORÇAMENTO GLOBAL (GLOBAL BUDGETS)
ORÇAMENTO GLOBAL (GLOBAL BUDGETS)
 O hospital recebe uma quantia pré-estabelecida de
recursos financeiros para entregar uma determinada
produção dentro de certos requisitos de serviço
previamente combinados.
 O DRG é utilizado, em inúmeros países, para
estabelecer orçamento e controlar os requisitos de
relacionamento e de entrega de serviços assistenciais.
Neste modelo, a remuneração médica encontra-se
incluída no orçamento.
 É o modelo DRG aplicado a toda a produção assistencial
de um hospital baseada em uma expectativa de
produção dentro de uma determinada complexidade
média da população (case mix). Pode ocorrer ajuste de
preços a maior ou menor se houver mudança do case
mix e/ou volume durante o ano de exercício do
orçamento.
 Fortemente recomendado o uso deste modelo no Brasil.
É aplicável, com especial facilidade, a hospitais que
atendem SUS, OSS e a hospitais de operadoras
verticalizadas.
 As experiências de orçamento têm ocorrido no SUS,
mas não apresenta nenhuma relação com o modelo
orçamentado DRG. Quando se usa DRG a base da
relação econômica é volume e complexidade da
população atendida e não somente o volume, como no
Brasil.
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MODELOS REMUNERATÓRIOS E IMPACTO ASSISTENCIAL
18/05/2018 17
 FEE FOR SERVICE (CONTA ABERTA & CONTA FECHADA)
 BUNDLED PAYMENTS FOR CARE IMPROVEMENT
 MODELO 1
 MODELO 2
 MODELO 3
 DIÁRIAS GLOBAIS
 ECONOMIA COMPARTILHADA (SHARED SAVINGS)
 ORÇAMENTO GLOBAL (GLOBAL BUDGETS)
 SISTEMA DE INCENTIVO POR MÉRITO (SIM)
SISTEMA DE INCENTIVO POR MÉRITO (SIM)
 Este modelo é o modelo shared savings baseado em
metas de valor/resultado assistencial e processos de
trabalho aplicado a médicos.
 O objetivo central do sistema de Incentivo por mérito
(SIM) é a qualidade do cuidado clínico. Os ajustes de
pagamento para a qualidade podem e devem ser
determinados principalmente no nível individual de cada
médico.
 A principal falha deste modelo encontra-se na definição
de metas para 1 médico. Os desfechos clínicos,
centrais em qualquer programa de mérito, são
são muitas vezes determinados por esforços
combinados de hospital / médico / outros
profissionais / operador do sistema de saúde - e não
- e não pelas ações isoladas de um único médico.
 A Unimed Belo Horizonte já adota este modelo,
denominado por ela “GUIA” (Gestão Unimed-BH de
Indicadores Assistenciais), em complemento à
remuneração por produção.
18/05/2018 18
MODELOS REMUNERATÓRIOS E IMPACTO ASSISTENCIAL
18/05/2018 19
 FEE FOR SERVICE (CONTA ABERTA & CONTA FECHADA)
 BUNDLED PAYMENTS FOR CARE IMPROVEMENT
 MODELO 1
 MODELO 2
 MODELO 3
 DIÁRIAS GLOBAIS
 ECONOMIA COMPARTILHADA (SHARED SAVINGS)
 ORÇAMENTO GLOBAL (GLOBAL BUDGETS)
 SISTEMA DE INCENTIVO POR MÉRITO (SIM)
 CAPITATION (REMUNERAÇÃO POR USUÁRIO).
Tel.: 55 (11) 3171-2180
Av. Paulista 509 17o Andar Cj.1706-14
Cerqueira Cesar - CEP 01311-910 - São Paulo – SP
www.planisa.com.br
OBRIGADO
E-MAIL: marcelo@planisa.com.br
Tel: (11) 99354-36-15

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  • 3. MODELOS REMUNERATÓRIOS E IMPACTO ASSISTENCIAL 18/05/2018 3  FEE FOR SERVICE (CONTA ABERTA & CONTA FECHADA)
  • 4. MODELOS REMUNERATÓRIOS E IMPACTO ASSISTENCIAL 18/05/2018 4  FEE FOR SERVICE (CONTA ABERTA & CONTA FECHADA)  BUNDLED PAYMENTS FOR CARE IMPROVEMENT  MODELO 1  MODELO 2  MODELO 3
  • 5. 18/05/2018 5 Médico C Hospital 2 Paciente idoso Hipertenso Obeso Cirurgia de Vesícula Médico D Hospital 3 Paciente idoso Hipertenso Obeso Cirurgia de Vesícula Hospital 1 Médico A Médico B Paciente idoso Hipertenso Obeso Cirurgia de Vesícula Paciente idoso Hipertenso Obeso Cirurgia de Vesícula PRODUTO HOSPITALAR
  • 6. CONDIÇÕES ADQUIRIDAS 18/05/2018 6  Em 2009 o CMS (Centers for Medicare and Medicaid Services) definiu 12 condições adquiridas, que não mais iriam ser consideradas na composição do DRG se não estivessem presentes à admissão (e, portanto, não seriam remuneradas):  1. Corpo estranho retido após a cirurgia 2. Embolia gasosa 3. Incompatibilidade sanguínea 4. Úlceras de pressão - estágios III e IV 5. Quedas e trauma 6. Infecção do trato urinário associada a sondagem vesical 7. Infecção de corrente sanguínea associada ao cateter vascular 8. Infecção do sítio cirúrgico - mediastinite após cirurgia de revascularização miocárdica 9. Manifestações de deficiência no controle glicêmico 10. Trombose venosa profunda/embolia pulmonar após artroplastia de joelho ou quadril 11. Infecção de sítio cirúrgico após cirurgia bariátrica 12. Infecção de sítio cirúrgico após certos procedimentos ortopédicos de coluna, ombro ou cotovelo.  Em 2013 foram adicionadas duas novas condições adquiridas: 13. Infecção de sítio cirúrgico após procedimentos de dispositivo cardíaco 14. Pneumotórax iatrogênico após cateterismo venoso
  • 7. VALOR EM SAÚDE QUE O DRG TRARÁ AOS BRASILEIROS 18/05/2018 7 O uso do bundle DRG no Brasil trará os seguintes valores:  Transparência nas relações prestador-operadora-pagante do benefício  Baixo custo de transação e operação para todas as partes. É necessário um para codificar de 500 a 800 altas/mês;  Previsibilidade de custos para quem presta e para quem compra serviços  Centralidade do paciente: essencial para alcançar os resultados e segurança
  • 8. MODELO 1  É o modelo clássico com pagamento por episódio de internação, por pacotes de DRG para o hospital, e pagamento do médico em separado; valor do bundle DRG é acordado entre hospital e operador do sistema de saúde  Unimed Porto Alegre e o Hospital Mãe de Deus. O projeto teve início da menor para a maior complexidade assistencial e caminha com benefícios para todos.  A Unimed Goiânia também iniciou o processo de uso do modelo 1 do bundle DRG para as relações comerciais com sua rede. 18/05/2018 8
  • 9. MODELO 2  Modelo 2: Pagamento do episódio de internação DRG mais um pacote de por 90 dias após a alta para pacientes de alto risco reinternação em 30 dias.  Ainda não é usado no Brasil. Há estudos pilotos, não publicados, em alguns hospitais privados brasileiros. 18/05/2018 9
  • 10. MODELO 3  Modelo 3: Pagamento por pacote apenas para assistência por 90 dias após a alta hospitalar.  Seu uso é amplamente disseminado no Brasil onde podemos contar com centenas de empresas especializadas nesta atividade. Não há publicações disponíveis sobre a efetividade da atividade realizada neste modelo que teoricamente é menos efetivo do que o proposto no modelo 2. 18/05/2018 10
  • 11. MODELOS REMUNERATÓRIOS E IMPACTO ASSISTENCIAL 18/05/2018 11  FEE FOR SERVICE (CONTA ABERTA & CONTA FECHADA)  BUNDLED PAYMENTS FOR CARE IMPROVEMENT  MODELO 1  MODELO 2  MODELO 3  DIÁRIAS GLOBAIS
  • 12. MODELOS REMUNERATÓRIOS E IMPACTO ASSISTENCIAL o Diária Global É um valor fixo por dia de internação, para pacientes clínicos, em determinadas unidades de internação: apartamento, enfermaria, UTI (adulto, infantil, neonatal). O valor negociado inclui Diárias + Taxas, medicamentos (costuma-se excluir os medicamentos de custo mais elevado – usados em UTI em sepse, por exemplo), materiais, exames (costuma-se excluir os de custo mais elevado: RM, medicina nuclear). Sangue e hemoderivados, normalmente, ficam exclusos do valor da diária global. Este modelo reduz, bastante, o trabalho das auditorias de contas médicas e, se bem negociado o valor, pode ser interessante para o hospital, principalmente nas UTI’s, desde que alinhados os protocolos com as equipes médicas. 18/05/2018 12
  • 13. MODELOS REMUNERATÓRIOS E IMPACTO ASSISTENCIAL 18/05/2018 13  FEE FOR SERVICE (CONTA ABERTA & CONTA FECHADA)  BUNDLED PAYMENTS FOR CARE IMPROVEMENT  MODELO 1  MODELO 2  MODELO 3  DIÁRIAS GLOBAIS  ECONOMIA COMPARTILHADA (SHARED SAVINGS)
  • 14. ECONOMIA COMPARTILHADA (SHARED SAVINGS)  É uma forma de aumentar a remuneração com os recursos existentes.  Este é um modelo que determina alinhamento das partes interessadas na assistência em objetivos claros e compartilhados.  Tem sido amplamente aplicado com sucesso pelas operadoras usuárias do DRG.  A Unimed Belo Horizonte, apenas no ano de 2017, distribuiu à sua rede hospitalar, 22 milhões de reais a mais do que o pagamento habitual para a assistência em um programa de shared savings usando indicadores dos 4 alvos do DRG Brasil e outros descritos anteriormente.  A Unimed Porto Alegre, em conjunto com o Hospital Mãe de Deus, implantou um modelo misto de pagamento progressivo usando o modelo 1 do bundle DRG e um modelo de shared savings usando indicadores do DRG. 18/05/2018 14
  • 15. MODELOS REMUNERATÓRIOS E IMPACTO ASSISTENCIAL 18/05/2018 15  FEE FOR SERVICE (CONTA ABERTA & CONTA FECHADA)  BUNDLED PAYMENTS FOR CARE IMPROVEMENT  MODELO 1  MODELO 2  MODELO 3  DIÁRIAS GLOBAIS  ECONOMIA COMPARTILHADA (SHARED SAVINGS)  ORÇAMENTO GLOBAL (GLOBAL BUDGETS)
  • 16. ORÇAMENTO GLOBAL (GLOBAL BUDGETS)  O hospital recebe uma quantia pré-estabelecida de recursos financeiros para entregar uma determinada produção dentro de certos requisitos de serviço previamente combinados.  O DRG é utilizado, em inúmeros países, para estabelecer orçamento e controlar os requisitos de relacionamento e de entrega de serviços assistenciais. Neste modelo, a remuneração médica encontra-se incluída no orçamento.  É o modelo DRG aplicado a toda a produção assistencial de um hospital baseada em uma expectativa de produção dentro de uma determinada complexidade média da população (case mix). Pode ocorrer ajuste de preços a maior ou menor se houver mudança do case mix e/ou volume durante o ano de exercício do orçamento.  Fortemente recomendado o uso deste modelo no Brasil. É aplicável, com especial facilidade, a hospitais que atendem SUS, OSS e a hospitais de operadoras verticalizadas.  As experiências de orçamento têm ocorrido no SUS, mas não apresenta nenhuma relação com o modelo orçamentado DRG. Quando se usa DRG a base da relação econômica é volume e complexidade da população atendida e não somente o volume, como no Brasil. 18/05/2018 16
  • 17. MODELOS REMUNERATÓRIOS E IMPACTO ASSISTENCIAL 18/05/2018 17  FEE FOR SERVICE (CONTA ABERTA & CONTA FECHADA)  BUNDLED PAYMENTS FOR CARE IMPROVEMENT  MODELO 1  MODELO 2  MODELO 3  DIÁRIAS GLOBAIS  ECONOMIA COMPARTILHADA (SHARED SAVINGS)  ORÇAMENTO GLOBAL (GLOBAL BUDGETS)  SISTEMA DE INCENTIVO POR MÉRITO (SIM)
  • 18. SISTEMA DE INCENTIVO POR MÉRITO (SIM)  Este modelo é o modelo shared savings baseado em metas de valor/resultado assistencial e processos de trabalho aplicado a médicos.  O objetivo central do sistema de Incentivo por mérito (SIM) é a qualidade do cuidado clínico. Os ajustes de pagamento para a qualidade podem e devem ser determinados principalmente no nível individual de cada médico.  A principal falha deste modelo encontra-se na definição de metas para 1 médico. Os desfechos clínicos, centrais em qualquer programa de mérito, são são muitas vezes determinados por esforços combinados de hospital / médico / outros profissionais / operador do sistema de saúde - e não - e não pelas ações isoladas de um único médico.  A Unimed Belo Horizonte já adota este modelo, denominado por ela “GUIA” (Gestão Unimed-BH de Indicadores Assistenciais), em complemento à remuneração por produção. 18/05/2018 18
  • 19. MODELOS REMUNERATÓRIOS E IMPACTO ASSISTENCIAL 18/05/2018 19  FEE FOR SERVICE (CONTA ABERTA & CONTA FECHADA)  BUNDLED PAYMENTS FOR CARE IMPROVEMENT  MODELO 1  MODELO 2  MODELO 3  DIÁRIAS GLOBAIS  ECONOMIA COMPARTILHADA (SHARED SAVINGS)  ORÇAMENTO GLOBAL (GLOBAL BUDGETS)  SISTEMA DE INCENTIVO POR MÉRITO (SIM)  CAPITATION (REMUNERAÇÃO POR USUÁRIO).
  • 20. Tel.: 55 (11) 3171-2180 Av. Paulista 509 17o Andar Cj.1706-14 Cerqueira Cesar - CEP 01311-910 - São Paulo – SP www.planisa.com.br OBRIGADO E-MAIL: marcelo@planisa.com.br Tel: (11) 99354-36-15

Notas do Editor

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