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erca de 89,7% da receita de hospitais
privados e filantrópicos provém de
pacientes com planos de saúde. O
sistema suplementar, por sua vez,
está concentrado (menos 32% em
10 anos) e, devido à inflação médica,
queda de beneficiários e novas exigências
da ANS, apresenta margens cada vez mais
reduzidas, o que aumenta a pressão que
operadoras exercem sobre hospitais.
A solução terá de passar pela via de redução de
custos. Em um cenário em que há crescentes
gastos com a normatização de serviços de
saúde, restrições e complexidade na busca
de redução de pessoal (implicando frequen-
temente investimento em novos processos
e tecnologias de suporte operacional), urge
encontrar uma estratégia de inovação para
alcançar maior eficiência e rentabilidade.
Em 2015, segundo a Associação Nacional de
Hospitais Privados (Anahp), a estrutura logística
e os insumos hospitalares corresponderam,
PARCEIROS
INSEPARÁVEISPara prestadores de serviços
de saúde, rentabilidade e
logística andam juntos
| OPINIÃO |
| Melh res Práticas48
PedroLopesRibeiro
juntos, a 31,9% das despesas totais
por saída hospitalar (ver tabela), atrás
apenas dos gastos com contratação
direta de pessoal. Não se pode discutir,
portanto, a eficiência e rentabilidade
dos hospitais sem um olhar atento para
a gestão logística de toda a cadeia de
suprimentos, desde a chegada de um
produto ao centro de distribuição até
seu destino final, seja o leito do paciente
ou o retorno do produto ao estoque.
Essa discussão passa não apenas por
conhecer as exigências de mercado
e ampliar áreas de negócio, mas
principalmente por implementar
planos de maximização da eficiência,
reduzir níveis de estoque e dominar
a operacionalização de ativida-
des, conhecendo em detalhes seus
custos e identificando desperdícios
– considerado um dos maiores proble-
mas do setor.
REFERÊNCIAS 1. Observatório da ANAHP de 2016.
2. Asta, D. D. & Barbosa, A. P. (2014). “Modelo Conceitual de Mensuração de
Desperdícios em Hospitais Privados”. Revista de Gestão em Sistemas de
Saúde, 3(1), 40-56. Retirado de http://goo.gl/DA3AXq.
3. Andrade, M.; Reis, S.; Grassia, E. D. A. & Nonato, J. C. C
(2012). Logística em saúde: especificidades e semelhanças
com outros setores. Revista Debates GVsaúde, (14), 29-34.
Melh res Práticas | 49
Para ter uma ideia do impacto no controle
de custos e no consequente resultado de um
hospital, pesquisadores constataram que de
20% a 30% dos serviços e produtos hospita-
lares são penalizados por desperdícios, e sua
eliminação não afetaria a qualidade dos serviços
prestados. São como pequenas goteiras que
precisam ser identificadas e eliminadas. Na
prática, e a título de exemplo, o gestor pode
se perguntar: qual o potencial de redução de
compras emergenciais? O que se poderia fazer
com os milhões de reais desperdiçados com
estoque excedente ou vencido? Minha instituição
sabe com acurácia qual o tempo de execução
de múltiplas tarefas e qual o necessário grau
de especialização de quem as executa?
EVOLUÇÃO DA RECEITA LÍQUIDA
E DESPESAS TOTAIS DOS
ASSOCIADOS DA ANAHP1
Valores nominais em Bilhões de Reais
EVOLUÇÃO DA DESPESA DOS
ASSOCIADOS DA ANAPH1
Diante de um mercado com margens de re-
muneração cada vez mais estreitas, só estarão
preparados os que conhecerem em detalhes
as ineficiências de suas próprias instituições
e não adiarem a tomada de decisões cruciais,
como a implementação de sistemas integrados
de informação, revisão dos seus processos
logísticos, alteração dos métodos de custeio,
implementação de indicadores de desempenho
interdisciplinares ou de certificação.
Em outras palavras, a competitividade termina
por selecionar naturalmente as organizações
que, para além da qualidade assistencial, ho-
telaria e conforto prestados aos seus clientes,
conseguem reconhecer que a logística é um
“segredo escondido” que lhes pode oferecer
ganhos muito significativos em matéria de
melhoria de desempenho financeiro.
LEIANAPRÓXIMAEDIÇÃO
Indicadores de desempenho
logístico para suporte à
tomada de decisão
TIPOSDEDESPESAS 2014 2015
VARIAÇÃO
2015 2014 2015
DESPESATOTAL
PORSAÍDAHOSPITALAR 17832 18979 6,4% COMPOSIÇÃO%
PESSOAL – CONTRATAÇÃO DIRETA 7405 8030 8,4% 41,5 42,3
CONTRATOS COM TERCEIROS
TÉCNICO E OPERACIONAL
2311 2252 -2,6 13,0 11,9
APOIO E LOGÍSTICA 1200 1293 7,8 6,7 6,8
INSUMOS HOSPITALARES 4887 4770 -2,4 27,4 25,1
MEDICAMENTOS 1836 1916 4,4 10,3 10,1
OPME / MATERIAIS ESPECIAIS 1101 992 -9,9 6,2 5,2
GASES MEDICINAIS 27 29 5,2 0,2 0,2
OUTROS INSUMOS 536 574 7,1 3,0 3,0
MANUTENÇÃOEASSISTÊNCIATÉCNICA 377 366 -3,0 2,1 1,9
ÁGUA,ENERGIAELÉTRICAEDEMAIS
PREÇOSADMINISTRADOSPELOGOVERNO
304 403 32,4 1,7 2,1
OUTRAS(ENCARGOSFINANCEIROS+
DEPRECIAÇÃO)
784 1263 61,0 4,4 6,7
OUTRAS(ENCARGOSFINANCEIROS+
DEPRECIAÇÃO)
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Receitalíquidatotal DespesasTotais
8,50
5,4%
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2014 2014
8,95
2015 2015
7,10
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  • 2. Empresário com mais de 18 anos de experiência em automação logística, fundador da Slidelog e Picklog C erca de 89,7% da receita de hospitais privados e filantrópicos provém de pacientes com planos de saúde. O sistema suplementar, por sua vez, está concentrado (menos 32% em 10 anos) e, devido à inflação médica, queda de beneficiários e novas exigências da ANS, apresenta margens cada vez mais reduzidas, o que aumenta a pressão que operadoras exercem sobre hospitais. A solução terá de passar pela via de redução de custos. Em um cenário em que há crescentes gastos com a normatização de serviços de saúde, restrições e complexidade na busca de redução de pessoal (implicando frequen- temente investimento em novos processos e tecnologias de suporte operacional), urge encontrar uma estratégia de inovação para alcançar maior eficiência e rentabilidade. Em 2015, segundo a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), a estrutura logística e os insumos hospitalares corresponderam, PARCEIROS INSEPARÁVEISPara prestadores de serviços de saúde, rentabilidade e logística andam juntos | OPINIÃO | | Melh res Práticas48 PedroLopesRibeiro juntos, a 31,9% das despesas totais por saída hospitalar (ver tabela), atrás apenas dos gastos com contratação direta de pessoal. Não se pode discutir, portanto, a eficiência e rentabilidade dos hospitais sem um olhar atento para a gestão logística de toda a cadeia de suprimentos, desde a chegada de um produto ao centro de distribuição até seu destino final, seja o leito do paciente ou o retorno do produto ao estoque. Essa discussão passa não apenas por conhecer as exigências de mercado e ampliar áreas de negócio, mas principalmente por implementar planos de maximização da eficiência, reduzir níveis de estoque e dominar a operacionalização de ativida- des, conhecendo em detalhes seus custos e identificando desperdícios – considerado um dos maiores proble- mas do setor. REFERÊNCIAS 1. Observatório da ANAHP de 2016. 2. Asta, D. D. & Barbosa, A. P. (2014). “Modelo Conceitual de Mensuração de Desperdícios em Hospitais Privados”. Revista de Gestão em Sistemas de Saúde, 3(1), 40-56. Retirado de http://goo.gl/DA3AXq. 3. Andrade, M.; Reis, S.; Grassia, E. D. A. & Nonato, J. C. C (2012). Logística em saúde: especificidades e semelhanças com outros setores. Revista Debates GVsaúde, (14), 29-34. Melh res Práticas | 49 Para ter uma ideia do impacto no controle de custos e no consequente resultado de um hospital, pesquisadores constataram que de 20% a 30% dos serviços e produtos hospita- lares são penalizados por desperdícios, e sua eliminação não afetaria a qualidade dos serviços prestados. São como pequenas goteiras que precisam ser identificadas e eliminadas. Na prática, e a título de exemplo, o gestor pode se perguntar: qual o potencial de redução de compras emergenciais? O que se poderia fazer com os milhões de reais desperdiçados com estoque excedente ou vencido? Minha instituição sabe com acurácia qual o tempo de execução de múltiplas tarefas e qual o necessário grau de especialização de quem as executa? EVOLUÇÃO DA RECEITA LÍQUIDA E DESPESAS TOTAIS DOS ASSOCIADOS DA ANAHP1 Valores nominais em Bilhões de Reais EVOLUÇÃO DA DESPESA DOS ASSOCIADOS DA ANAPH1 Diante de um mercado com margens de re- muneração cada vez mais estreitas, só estarão preparados os que conhecerem em detalhes as ineficiências de suas próprias instituições e não adiarem a tomada de decisões cruciais, como a implementação de sistemas integrados de informação, revisão dos seus processos logísticos, alteração dos métodos de custeio, implementação de indicadores de desempenho interdisciplinares ou de certificação. Em outras palavras, a competitividade termina por selecionar naturalmente as organizações que, para além da qualidade assistencial, ho- telaria e conforto prestados aos seus clientes, conseguem reconhecer que a logística é um “segredo escondido” que lhes pode oferecer ganhos muito significativos em matéria de melhoria de desempenho financeiro. LEIANAPRÓXIMAEDIÇÃO Indicadores de desempenho logístico para suporte à tomada de decisão TIPOSDEDESPESAS 2014 2015 VARIAÇÃO 2015 2014 2015 DESPESATOTAL PORSAÍDAHOSPITALAR 17832 18979 6,4% COMPOSIÇÃO% PESSOAL – CONTRATAÇÃO DIRETA 7405 8030 8,4% 41,5 42,3 CONTRATOS COM TERCEIROS TÉCNICO E OPERACIONAL 2311 2252 -2,6 13,0 11,9 APOIO E LOGÍSTICA 1200 1293 7,8 6,7 6,8 INSUMOS HOSPITALARES 4887 4770 -2,4 27,4 25,1 MEDICAMENTOS 1836 1916 4,4 10,3 10,1 OPME / MATERIAIS ESPECIAIS 1101 992 -9,9 6,2 5,2 GASES MEDICINAIS 27 29 5,2 0,2 0,2 OUTROS INSUMOS 536 574 7,1 3,0 3,0 MANUTENÇÃOEASSISTÊNCIATÉCNICA 377 366 -3,0 2,1 1,9 ÁGUA,ENERGIAELÉTRICAEDEMAIS PREÇOSADMINISTRADOSPELOGOVERNO 304 403 32,4 1,7 2,1 OUTRAS(ENCARGOSFINANCEIROS+ DEPRECIAÇÃO) 784 1263 61,0 4,4 6,7 OUTRAS(ENCARGOSFINANCEIROS+ DEPRECIAÇÃO) 784 1263 61,0 4,4 6,7 Receitalíquidatotal DespesasTotais 8,50 5,4% 9,6% 2014 2014 8,95 2015 2015 7,10 7,79