2. Estratégia Saúde da Família - ESF
Em 1994 - Ministério da Saúde (MS) - Programa de Saúde da
Família ( atual Estratégia de Saúde da Família).
Política nacional de atenção básica - caráter organizativo e
substitutivo, fazendo frente ao modelo tradicional da
assistência primária baseada em profissionais médicos
especialistas.
Contempla o médico generalista ou de família, a abordagem
multiprofissional e/ou interdisciplinaridade e a valorização da
prevenção, da promoção da saúde da intersetorialidade.
3. Estratégia Saúde da Família - ESF
Aspecto central da prática na ESF: interdisciplinaridade;
Trabalho em equipe: fator importante para a ampliação da
compreensão do processo saúde-doença;
Princípio da Integralidade: vários profissionais compondo seus
conhecimentos;
Desafio em desenvolver o trabalho em equipe.
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4. Estratégia Saúde da Família - ESF
POR QUE SURGIU?
Para reorganizar a prática da atenção à saúde em
novas bases.
Substituir o modelo tradicional, levando a saúde para
mais perto das famílias.
Melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.
O objeto de atenção se desloca do indivíduo para a
família, entendida a partir do território/ ambiente em
que vive.
5. Estratégia Saúde da Família - ESF
RESPONSABILIDADE:
Prestar assistência integral à população na Unidade de
Saúde e no Domicílio de acordo com as necessidades,
identificando fatores de risco aos quais ela está exposta
intervindo de foram apropriada.
Humanizar as práticas de saúde, buscando a satisfação
dos usuários, por meio do estreito relacionamento dos
profissionais com a comunidade, tendo sempre a saúde
como direito de cidadania
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6. Estratégia Saúde da Família - ESF
OBJETIVOS PRINCIPAIS
Possibilitar ações de prevenção de doenças, promoção da
qualidade de vida e recuperação da saúde das pessoas de
forma integral e contínua.
Gerar práticas de saúde que integrem ações individuais e
coletiva.
7. Estratégia Saúde da Família - ESF
COMO CUMPRI-LOS?
Criando vínculos de co-responsabilidade entre
profissionais de saúde e população, facilitando a
identificação e o atendimento aos problemas de saúde
da comunidade.
Utilizando o enfoque de risco como método de
trabalho, visando adequação de recursos às
necessidades locais.
8. Estratégia Saúde da Família - ESF
O QUE EXIGE?
Profissional com visão sistêmica e integral do indivíduo,
da família e da comunidade na qual esta família está
inserida.
Prática humanizada, competente e resolutiva.
Permanente interação com comunidade, mobilizando-a
e estimulando sua participação.
9. Estratégia Saúde da Família - ESF
O QUE MAIS ENVOLVE?
Habilidade para articular diversos setores relacionados
à promoção da saúde.
Capacidade para planejar, organizar, desenvolver e
avaliar ações de saúde.
10. Estratégia Saúde da Família - ESF
COMO SE ESTRUTURA?
A partir da Unidade de Saúde da Família (USF), com base
em:
Territorialização e cadastramento da clientela.
Integralidade
Equipe multiprofissional.
11. Estratégia Saúde da Família - ESF
TERRITORIALIZAÇÃO
Área de abrangência previamente definida.
Cadastramento e o acompanhamento da população
adscrita a esta área.
Uma equipe se responsabilizará por, no máximo, 4.500
pessoas.
Entre 600 e 1.000 famílias.
Um agente: em média 575 pessoas
12. Estratégia Saúde da Família - ESF
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
Equipe mínima:
1 Médico.
1 enfermeiro.
1 auxiliar de enfermagem.
6 agentes comunitários de saúde (ACS).
Outros profissionais (dentista, fisio, assistente
social, psicólogo...) podem ser incorporados às
equipes ou formar equipes de apoio.
13. Estratégia Saúde da Família - ESF
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE
Conhecer a realidade das famílias pelas quais é
responsável, por meio de cadastramento e
diagnóstico de suas características sociais,
demográficas e epidemiológicas.
Identificar os principais problemas de saúde e
situações de risco aos quais a população que ela
atende está exposta.
14. Estratégia Saúde da Família - ESF
Responsabilizar e vincular as equipes com a população adscrita.
Integrar as ações de saúde, englobando atividades de promoção
da saúde, prevenção de agravos, tratamento e reabilitação, de
forma interdisciplinar.
Qualificar o processo organizacional da Atenção Básica com
caráter substitutivo das práticas atualmente vigentes nesse
nível de atenção.
Valorizar os profissionais de saúde por meio do estímulo e
acompanhamento constante de sua formação e capacitação.
15. Estratégia Saúde da Família - ESF
RESULTADOS ESPERADOS
Prestar atendimento de bom nível.
Evitar internações desnecessárias.
Impacto nos indicadores de saúde.
Resolubilidade de 85% dos problemas de saúde em
sua comunidade.
Melhorar a qualidade de vida da população por ela
assistida.
Satisfação de usuário e profissionais.
16. Núcleo Ampliado de Saúde da Família e
Atenção Básica (Nasf -AB)
Equipe multiprofissional e interdisciplinar composta por
categorias de profissionais da saúde, complementar às
equipes que atuam na Atenção Básica.
É formada por diferentes ocupações (profissões e
especialidades) da área da saúde, atuando de maneira
integrada para dar suporte (clínico, sanitário e
pedagógico) aos profissionais das equipes de Saúde da
Família (eSF) e de Atenção Básica (eAB).
17. Núcleo Ampliado de Saúde da Família e
Atenção Básica (Nasf -AB)
Os diferentes profissionais devem estabelecer e
compartilhar saberes, práticas e gestão do cuidado,
com uma visão comum e aprender a solucionar
problemas pela comunicação, de modo a maximizar as
habilidades singulares de cada um.
18. Núcleo Ampliado de Saúde da Família e
Atenção Básica (Nasf -AB)
Deve estabelecer seu processo de trabalho a partir de:
problemas, demandas e necessidades de saúde de
pessoas e grupos sociais em seus territórios
de dificuldades dos profissionais de todos os tipos de
equipes que atuam na Atenção Básica em suas análises e
manejos.
19. Núcleo Ampliado de Saúde da Família e
Atenção Básica (Nasf -AB)
Não se constituem como serviços com
unidades físicas independentes ou especiais, e
não são de livre acesso para atendimento
individual ou coletivo (são regulados pelas
equipes que atuam na Atenção Básica).
20. Núcleo Ampliado de Saúde da Família e
Atenção Básica (Nasf -AB)
Compete especificamente à Equipe do Núcleo Ampliado
de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf- AB):
a. Participar do planejamento conjunto com as equipes
que atuam na Atenção Básica à que estão vinculadas;
b. Contribuir para a integralidade do cuidado aos
usuários do SUS principalmente por intermédio da
ampliação da clínica, auxiliando no aumento da
capacidade de análise e de intervenção sobre
problemas e necessidades de saúde, tanto em termos
clínicos quanto sanitários;
21. Núcleo Ampliado de Saúde da Família e
Atenção Básica (Nasf -AB)
c) Realizar discussão de casos, atendimento individual,
compartilhado, interconsulta, construção conjunta de
projetos terapêuticos, educação permanente,
intervenções no território e na saúde de grupos
populacionais de todos os ciclos de vida, e da
coletividade, ações intersetoriais, ações de prevenção
e promoção da saúde, discussão do processo de
trabalho das equipes dentre outros, no território.
22. Núcleo Ampliado de Saúde da Família e
Atenção Básica (Nasf -AB)
Ocupações : Médico Acupunturista; Assistente Social;
Profissional/Professor de Educação Física;
Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico
Ginecologista/Obstetra; Médico Homeopata;
Nutricionista; Médico Pediatra; Psicólogo; Médico
Psiquiatra; Terapeuta Ocupacional; Médico Geriatra;
Médico Internista (clinica médica), Médico do
Trabalho, Médico Veterinário, profissional com
formação em arte e educação (arte educador) e
profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional
graduado na área de saúde com pós-graduação em
saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente
em uma dessas áreas conforme normativa vigente.
23. NASF- AB
O NASF trabalha na lógica do apoio matricial.
Uma estratégia de organização da clínica e do cuidado em
saúde a partir da integração e cooperação entre as
equipes responsáveis pelo cuidado de determinado
território.
Os profissionais da equipe do NASF compartilham o seu
saber específico com os profissionais da ESF, fazendo com
que a equipe Saúde da Família amplie seus conhecimentos
e, com isso, aumente a resolutividade da própria atenção
básica. 23
24. CONCEPÇÕES E POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO
DO PSICÓLOGO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA OU
BÁSICA DE SAÚDE
A intervenção do psicólogo realiza-se por meio de atividades
como a escuta de necessidade e a estruturação de planos
terapêuticos individuais e coletivos, em equipe, nos diversos
níveis de atenção.
A concepção matricial como metodologia de atuação pressupõe
uma organização de trabalho que valoriza a integração e a
descentralização; nesse sentido, o psicólogo visa assegurar
retaguarda a equipes e profissionais encarregados da atenção a
problemas de saúde, que inclui a saúde mental.
25. NASF
Exemplos de ações de apoio matricial:
discussão de casos, atendimentos compartilhados (NASF
+ ESF vinculada), atendimentos individuais do
profissional do NASF precedida ou seguida de discussão
com a ESF, construção conjunta de projetos
terapêuticos, ações de educação permanente,
intervenções no território e na saúde de grupos
populacionais e da coletividade, ações intersetoriais,
ações de prevenção e promoção da saúde, discussão do
processo de trabalho das equipes e etc.
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26. Referências
Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Atenção
Primária e Promoção da Saúde / Conselho Nacional de
Secretários de Saúde. – Brasília: CONASS, 2015.
PORTARIA Nº 2.436 DE 21 DE SETEMBRO DE 2017.
MINISTÉRIO DA SAÚDE.
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