SlideShare uma empresa Scribd logo
Tiago R. C. Lopes
tricciardi@unisinos.br | tiagorclopes@gmail.com
Narrativas Transmidiáticas
Narrativas transmidiáticas
•  Conceitos básicos e fundamentos
•  Motivações econômicas e mercadológicas
•  Transmedia vs Crossmedia
•  Tipos de estruturas narrativas transmidiáticas
•  Expansão gradual do universo narrativo
•  Antepessados da narrativa transmidiática
•  Alternate Reality Games
•  Outros aspectos relevantes
Narrativas transmidiáticas
Parte 1
Olhares tecnoculturais sobre as narrativas
Parte 2
Narrativas transmidiáticas
Parte 3
Atividade: criação de narrativas transmidiáticas
Olhares tecnoculturais sobre as
narrativas
Um meio de comunicação cria
um ambiente.
Um ambiente é um
processo, não um
invólucro.
É uma ação e atuará sobre os
nossos sistemas nervosos e
nossas vidas sensoriais,
modificando-os
por inteiro.
Toda tecnologia tem suas
regras básicas.
Elas determinam todos os
tipos de arranjos
em outras esferas
da cultura
Narrativa e Colaboração
•  Relações entre mídia e consumo de
narrativas: da cultura de transmissão para a
cultura do compartilhamento em rede;
•  Narrativas colaborativas: literatura e
audiovisual;
•  Jogo de contar histórias.
The boyhood of Raleigh – Sir John Everett Millais, óleo sobre tela, 1870.
Narração oral de histórias
Narrativa e Colaboração
•  Relações entre mídia e consumo de
narrativas: da cultura de transmissão para a
cultura do compartilhamento em rede;
•  Narrativas colaborativas: literatura e
audiovisual;
•  Jogo de contar histórias.
Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Oral_storytelling
Oral storytelling is an ancient tradition and the most
personal and intimate form of storytelling. The
storyteller and the listeners are physically close as well
as, through the story connection, psychically close. The
storyteller reveals, and thus shares, him/her self
through his/her telling and the listeners reveal and
share themselves through their reception of the story.
The intimacy and connection is deepened by the
flexibility of oral storytelling which allows the tale to be
moulded according to the needs of the audience and/or
the location or environment of the telling. Listeners
also experience the immediacy of a creative process
taking place in their presence and they experience the
empowerment of being a part of that creative process.
Oral Storytelling
Narrativa e Colaboração
•  Relações entre mídia e consumo de
narrativas: da cultura de transmissão para a
cultura do compartilhamento em rede;
•  Narrativas colaborativas: literatura e
audiovisual;
•  Jogo de contar histórias.
A narração oral de histórias é uma tradição ancestral e
é também a forma mais íntima e pessoal de narração. O
narrador e os ouvintes ficam fisicamente próximos,
sentindo-se conectados pela história. O narrador revela
e compartilha sua subjetividade através da história e
também os ouvintes o fazem enquanto a escutam. Essa
intimidade e conexão aumenta devido à flexibilidade da
forma oral, que permite que a história se molde de
acordo com as circunstâncias e necessidades da
audiência ou de acordo com as circunstâncias em que
a história está sendo contada. Dessa maneira, os
ouvientes também experimentam a sensação de fazer
parte de um processo criativo que acontece na
presença deles.*
* Livremente traduzido de http://en.wikipedia.org/wiki/Oral_storytelling
Narração oral
Narrativa e Colaboração
•  Relações entre mídia e consumo de
narrativas: da cultura de transmissão para a
cultura do compartilhamento em rede;
•  Narrativas colaborativas: literatura e
audiovisual;
•  Jogo de contar histórias.
Narração Oral
•  Proximidade entre emissor e receptor;
•  A história se molda de acordo com contexto
(improviso);
•  É uma prática disseminada nas sociedades, que passa
de geração para geração (p. ex.: lendas locais que
todos sabem contar).
•  Flexibilização da autoria: apropriação e reprodução
livre – “quem conta um conto aumenta um ponto”.
Cultura da transmissão
Consumir narrativas “fechadas” (livros,
filmes, músicas etc.).
Delegar a criação de produtos culturais a uma
”autoridade” competente, isto é, a um
“autor”.
Tornar o consumo de produtos culturais algo
individual. Ex.: no cinema, não há interação
entre os espectadores.
Consumir narrativas em um único suporte
tecnológico por vez (livro, cinema, TV etc.).
Ter “hora e lugar” determinados para
consumo de narrativas (ex. novela das nove).
Consumir narrativas em suportes de acesso
linear.
Mas as coisas mudam.
Lev Manovich
A principal diferença entre
as mídias computacionais e
as mídias tradicionais…
…é a separação entre
banco de dados
interface
software
software
remix
software
deep remix
meios híbridos
Os meios híbridos alteram nossa percepção sobre todas as áreas da experiência vivida.
A partir dos diferentes usos operados sobre eles, emergem enunciados culturais.
O “mundo” como:
banco de dados
audiovisual
rede
colaboração
compartilhamento
comunidade
controle do espaço
camadas sobrepostas
Prof.Tiago R. C. Lopes tiagorclopes@gmail.com
NARRATIVA BANCO DE
DADOS
Vs
Prof.Tiago R. C. Lopes tiagorclopes@gmail.com
NARRATIVA BANCO DE
DADOS
DE
ESTÉTICA DO BANCO DE DADOS
BANCOS DE DADOS ß CONTINUUM à ALGORITMOS
Cultura do software e mídias locativas em experiências com telas móveis – Tiago R. C. Lopes
NARRATIVA
Prof.Tiago R. C. Lopes tiagorclopes@gmail.com
BANCO DE
DADOS
DE
algoritmo
narrativa
transmídia
narrativa
transmídia
convergência
jogos
audiovisual
colaboração
remix
mobilidade
participação
comparti-
lhamento
narrativa
transmídia
convergência
Cultura da Convergência (2008)Henry Jenkins
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Até pouco tempo atrás tínhamos a impressão de que todas as
funções midiáticas seriam assimiladas por um único aparelho. Uma
espécie de caixa preta, onde se poderia assistir TV, ver filmes, se
comunicar com outras pessoas, ler textos, gravar e ouvir músicas
etc.
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
De fato, existem aparelhos assim, como os modernos celulares
smartphones. Contudo, ao invés de um único aparelho com essas
características, temos a multiplicação de vários tipos de
dispositivos eletrônicos que oferecem diversas funções: players
DVD e BlueRay, receptores de TV à cabo, home theaters,
videogames, palm tops, Mp3 players, dentre outros, são as novas
caixas pretas que multiplicam-se ao nosso redor.
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
A convergência não deve ser compreendida
somente como um processo tecnológico que
une múltiplas funções dentro dos mesmos
aparelhos...
Trata-se de uma transformação cultural que
ocorre à medida que consumidores são
incentivados a procurar novas informações e
fazer conexões em meio a conteúdos midiáticos
dispersos.
Dino Ignácio, estudante filipino-americano, criou no Photoshop uma
colagem de Beto de Vila Sésamo interagindo com Osama Bin
Laden como parte de uma serie "Beto é do Mau”…
Dino Ignácio Beto Osama Bin Laden
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Beto é do Mau: Beto e Osama		
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Beto é do Mau: Beto e Osama
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Beto é do Mau: Beto e Htler
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Beto é do Mau: Beto KKK
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Beto é do Mau: Beto no assassinato e JFK
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Beto é do Mau: Beto no Woodstock
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Beto é do Mau: Beto no 11 de setembro
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Beto é do Mau: Beto e Pam
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Um editor de Bangladesh procurou na Internet imagens de Bin
Laden para produzir camisetas e pôsteres antiamericanos. A
imagem acabou em uma colagem de fotografias similares que foi
impressa em milhares de pôsteres e distribuída em todo o Oriente
Médio…
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Repórteres da CNN registraram o improvável: a cena de uma
multidão enfurecida marchando em passeata pelas ruas, gritando
slogans antiamericanos e agitando cartazes com Beto e Bin
Laden...
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Pense nos circuitos através dos quais as imagens de Beto é do
Mau viajaram – da Vila Sésamo ao Photoshop e à rede mundial de
computadores, do quarto de Ignácio a uma gráfica em
Bangladesh, dos pôsteres empunhados por manifestantes
antiamericanos e capturados pela CNN às salas das pessoas ao
redor do mundo.
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Bem-vindo ao mundo da convergência, onde as velhas e as novas
mídias colidem, onde a mídia corporativa e a mídia alternativa se
cruzam, onde o poder do produtor de mídia e o poder do
consumidor se integram de maneiras imprevisíveis.
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Parte da circulação dependeu de estratégias empresariais,
como a adaptação de Vila Sésamo ou a cobertura global da CNN.
Parte da circulação dependeu da tática de apropriação popular,
seja na América do Norte ou no Oriente Médio.
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Efeitos da cultura da convergência
Remix tecnológico (hybrid media)
Ecologia das mídias
Prosumers
Sujeito “caçador” de conteúdos
Transmedia Storytelling
Em 29 de julho de 2010 o site daTV WAFF publicou uma
reportagem sobre uma tentativa de estupro na cidade de
Huntsville (Alabama, EUA). O vídeo mostrava Antoine Dodson,
irmão da vítima, dando um depoimento indignado ao repórter
televisivo.
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Entrevista	com	Antoine	e	Kelly	Daudson	
h#p://www.youtube.com/watch?v=QX2vfMUYr64
O jeito articulado e peculiar apresentado por Dodson (e sua irmã
também) no vídeo chamou a atenção do grupo musical The
Gregory Brothers, que criou a canção “The Bed Intruder Song”
usando o áudio da reportagem.
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Bed	Intruder	Song	-	legendado	
h#p://www.youtube.com/watch?v=6JdVJSxu1VM
Na semana em que “Bed Intruder Song” foi colocada na internet
atingiu a posição de número 89 na listagem da revista Billboard,
tornando-se recordista no iTunes Store com mais de 32 milhões de
downloads, até 15 de outubro de 2010.
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Antoine e Kelly Dodson são considerados co-autores da canção e
recebem 50% dos valor arrecadado com as vendas de “The Bed
Intruder Song”
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Narrativas Transmidiáticas
Narrativas transmidiáticas
•  Conceitos básicos e fundamentos
•  Motivações econômicas e mercadológicas
•  Transmedia vs Crossmedia
•  Tipos de estruturas narrativas transmidiáticas
•  Expansão gradual do universo narrativo
•  Antepessados da narrativa transmidiática
•  Alternate Reality Games
•  Outros aspectos relevantes
Uma narrativa transmidiática desenvolve-se
através de múltiplas mídias, com cada nova
narrativa contribuindo para a expansão do
universo ficcional e aproveitando o potencial
específico de cada meio de comunicação.
Narrativas transmidiáticas - ou narrativas
transmídia - são aquelas que ocorrem em
diferentes plataformas, interligando um produto
principal (livro, filme, história em quadrinhos,
seriado televisivo etc.) a tramas paralelas que
expandem a história central, criando um vínculo
com o leitor/espectador/ouvinte que o incentiva
a garimpar fragmentos da narrativa em diferentes
lugares.
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Na série de filmes para o cinema Matrix, seus
criadores e produtores pensaram em ações
transmidiáticas através do lançamento de jogos
de videogame, animações e histórias em
quadrinhos. Esta estratégia teve como objetivo
desenvolver diferentes partes da história através
de múltiplos suportes midiáticos, cada uma
contribuindo de maneira distinta e valiosa para o
todo.
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Skimmers
Dippers
Divers
Cauda Longa
Matrix é entretenimento para a era da convergência, integrando
múltiplos textos para criar uma narrativa tão ampla que não pode
ser contida em uma única mídia.
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Surgem como uma estética que responde à convergência das
mídias – uma estética que faz novas exigências aos consumidores
e depende da participação ativa de comunidades de conhecimento.
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Se referem a determinados modos de configuração da produção,
circulação e consumo de produtos midiáticos, geralmente
atrelados à indústria do entretenimento e que se caracterizam pela
fragmentação do conteúdo em diversos meios de comunicação.
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
transmídia vs crossmídia
Transmídia não é sinônimo de adaptação de
um mesmo conteúdo para diferentes mídias.
Henry	Jenkins	e	a	Narra>va	Transmídia	
h#p://www.ericeustaquio.com.br/convergencia/henry-jenkins-e-a-narraMva-transmidia
A narrativa transmídia é a arte da criação de um universo. Para
viver uma experiência plena num universo ficcional, os
consumidores devem assumir o papel de caçadores e coletores,
perseguindo pedaços da história pelos diferentes canais,
comparando suas observações com as de outros fãs , em grupos
de discussão on-line, e colaborando para assegurar que todos os
que investiram tempo e energia tenham uma experiência de
entretenimento mais rica.
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Transmídia	transforma	a	velha	arte	de	contar	histórias
Antigamente, para se ter um bom filme, era preciso
elaborar uma boa história. Depois, quando as
sequências começaram a decolar, era preciso elaborar
um bom personagem, porque um bom personagem
poderia sustentar múltiplas histórias. Hoje, é preciso
elaborar um universo, porque um universo pode
sustentar múltiplos personagens e múltiplas histórias,
em múltiplas mídias.
A narrativa deve fornecer recursos para ser “desmontado” pelo
público.
Citações, arquétipos, referências retiradas de uma série de obras
anteriores.
Quanto mais direções apresentar, melhor.
Expansão gradual do universo ficcional
!
prosumer
consumer
producer
+
=
Fandom
•  História da Laura Palmer desde
seus 15 anos até sua morte;
•  Relata coisas comuns de uma
adolescente descobrindo o
mundo até certo ponto, depois
se envolve com pessoas
estranhas e mostra não ser tão
pura e inocente quanto parece;
•  Presença marcante do
assassino.
•  Em duas partes;
•  Investigação da morte de uma
garçonete que leva à cidade e
pode ter relação com a morte
de Laura Palmer, que ainda não
havia ocorrido;
•  Mostra os últimos dias de Laura
e acontecimentos que podem
explicar questões da série.
Cada fragmento funciona como uma “toca do coelho”
que conduz ao universo narrativo da história.
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Marketing Transmídia
Reversal product placement
Reversal product placement
Divulgação
Segunda Tela
Aplicativo de segunda tela
Hannibal (2013)
Aplicativo de segunda tela
Hannibal (2013)
Aplicativo de segunda tela
Hannibal (2013)
Aplicativo de segunda tela
Hannibal (2013)
Alguns conselhos:
•  A história é mais importante do que as plataformas;
•  Cada parte da história deve ser autônoma;
•  As partes são simples, o todo complexo;
•  A redundância deve ser evitada;
•  Níveis de descobrimento devem ser incentivados;
•  Cada meio faz o que faz de melhor;
•  O perfil de público de cada meio deve ser respeitado.
•  Unir as pessoas (atrator cultural) e dar algo para elas fazerem
(ativador cultural).
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Mudanças de paradigma:
Estrutura narrativa:
história linear à universo ficcional fragmentado
Tecnocultura: banco de dados
Níveis de unidade narrativa:
mídia única à relações entre mídias, produtores “oficiais” e “não-
oficiais”.
Tecnocultura: hipertexto / rede
Posição do sujeito:
observador à caçador, gamer, explorador.
Tecnocultura: videogame
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Mudanças de paradigma:
Estratégia:
pré-determinada e voltada para o consumo à margem para
improvisação e voltada para apropriação dos usuários.
Tecnocultura: código aberto / colaboração / remix
Produção:
Licença à Co-criação
Tecnocultura: wiki / colaboração
Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
Tiago R. C. Lopes
tiagorclopes@gmail.com
Narrativas Transmidiáticas

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O que é cibercultura e ciberespaço?
O que é cibercultura e ciberespaço?O que é cibercultura e ciberespaço?
O que é cibercultura e ciberespaço?
Aline Corso
 
LEVY, Pierre (1998) - Tecnologias da Inteligência
LEVY, Pierre (1998) - Tecnologias da InteligênciaLEVY, Pierre (1998) - Tecnologias da Inteligência
LEVY, Pierre (1998) - Tecnologias da Inteligência
Fabio Pedrazzi
 
O conceito e a importância da cultura digital
O conceito e a importância da cultura digitalO conceito e a importância da cultura digital
O conceito e a importância da cultura digital
Aline Corso
 

Mais procurados (20)

Aula Diego Moreau Storytelling parte01
Aula Diego Moreau Storytelling parte01Aula Diego Moreau Storytelling parte01
Aula Diego Moreau Storytelling parte01
 
STORYTELLING: A arte de contar histórias
STORYTELLING: A arte de contar históriasSTORYTELLING: A arte de contar histórias
STORYTELLING: A arte de contar histórias
 
O que é cibercultura e ciberespaço?
O que é cibercultura e ciberespaço?O que é cibercultura e ciberespaço?
O que é cibercultura e ciberespaço?
 
Transmídia (Storytelling Transmedia)
Transmídia (Storytelling Transmedia)Transmídia (Storytelling Transmedia)
Transmídia (Storytelling Transmedia)
 
Convergência de mídias e narrativa transmídia
Convergência de mídias e narrativa transmídiaConvergência de mídias e narrativa transmídia
Convergência de mídias e narrativa transmídia
 
Introdução às Mídias Digitais
Introdução às Mídias DigitaisIntrodução às Mídias Digitais
Introdução às Mídias Digitais
 
Transmídia
TransmídiaTransmídia
Transmídia
 
Mídias digitais - Apresentação da Aula 01 (04/08/12)
Mídias digitais - Apresentação da Aula 01 (04/08/12)Mídias digitais - Apresentação da Aula 01 (04/08/12)
Mídias digitais - Apresentação da Aula 01 (04/08/12)
 
Mediação ou mediatização?
Mediação ou mediatização?Mediação ou mediatização?
Mediação ou mediatização?
 
Cultura da Convergência
Cultura da ConvergênciaCultura da Convergência
Cultura da Convergência
 
Cibercultura
CiberculturaCibercultura
Cibercultura
 
Introdução a cibercultura
Introdução a ciberculturaIntrodução a cibercultura
Introdução a cibercultura
 
Teoria Hipodérmica
Teoria HipodérmicaTeoria Hipodérmica
Teoria Hipodérmica
 
O que é BIG DATA e como pode influenciar nossas vidas
O que é BIG DATA e como pode influenciar nossas vidasO que é BIG DATA e como pode influenciar nossas vidas
O que é BIG DATA e como pode influenciar nossas vidas
 
Transmidia - InovadoresESPM
Transmidia - InovadoresESPMTransmidia - InovadoresESPM
Transmidia - InovadoresESPM
 
Cultura de Convergência
Cultura de ConvergênciaCultura de Convergência
Cultura de Convergência
 
LEVY, Pierre (1998) - Tecnologias da Inteligência
LEVY, Pierre (1998) - Tecnologias da InteligênciaLEVY, Pierre (1998) - Tecnologias da Inteligência
LEVY, Pierre (1998) - Tecnologias da Inteligência
 
Apresentação Storytelling 101
Apresentação Storytelling 101Apresentação Storytelling 101
Apresentação Storytelling 101
 
O conceito e a importância da cultura digital
O conceito e a importância da cultura digitalO conceito e a importância da cultura digital
O conceito e a importância da cultura digital
 
Cibercultura
CiberculturaCibercultura
Cibercultura
 

Destaque

3 game design 2010 unibero narrativa digital upload
3 game design 2010 unibero narrativa digital upload3 game design 2010 unibero narrativa digital upload
3 game design 2010 unibero narrativa digital upload
Kao Tokio
 
Convergência de mídias: Uma análise da união de linguagens em notícias do P...
 Convergência de mídias: Uma análise da união de  linguagens em notícias do P... Convergência de mídias: Uma análise da união de  linguagens em notícias do P...
Convergência de mídias: Uma análise da união de linguagens em notícias do P...
Emerson Campos
 
Narrativas Transmídia e Publicidade Digital
Narrativas Transmídia e Publicidade DigitalNarrativas Transmídia e Publicidade Digital
Narrativas Transmídia e Publicidade Digital
Marcel Ayres
 
INTRODUÇÃO ÀS NARRATIVAS INTERATIVAS
INTRODUÇÃO ÀS NARRATIVAS INTERATIVASINTRODUÇÃO ÀS NARRATIVAS INTERATIVAS
INTRODUÇÃO ÀS NARRATIVAS INTERATIVAS
Tiago Lopes
 
Narrativas multimídia interativas
Narrativas multimídia interativasNarrativas multimídia interativas
Narrativas multimídia interativas
Paulo Filho
 
Aula Narrativa Transmidiatica 09
Aula Narrativa Transmidiatica 09Aula Narrativa Transmidiatica 09
Aula Narrativa Transmidiatica 09
lutimielniczuk
 
Babyvamp as relações entre público e personagem no seriado True Blood
Babyvamp as relações entre público e personagem no seriado True BloodBabyvamp as relações entre público e personagem no seriado True Blood
Babyvamp as relações entre público e personagem no seriado True Blood
João Massarolo
 
Teoria dos Mundos Possíveis
Teoria dos Mundos PossíveisTeoria dos Mundos Possíveis
Teoria dos Mundos Possíveis
João Massarolo
 
Narrativas em Diálogo: A Experiência da Telenovela em Múltiplas Plataformas
Narrativas em Diálogo: A Experiência da Telenovela em Múltiplas PlataformasNarrativas em Diálogo: A Experiência da Telenovela em Múltiplas Plataformas
Narrativas em Diálogo: A Experiência da Telenovela em Múltiplas Plataformas
Mariane Murakami
 

Destaque (20)

Narrativa Transmidiática
Narrativa TransmidiáticaNarrativa Transmidiática
Narrativa Transmidiática
 
Narrativas transmídia em pe pdf
Narrativas transmídia em pe pdfNarrativas transmídia em pe pdf
Narrativas transmídia em pe pdf
 
NOVAS DEMANDAS AUDIOVISUAIS: a narrativa transmídia entre as novas gerações e...
NOVAS DEMANDAS AUDIOVISUAIS: a narrativa transmídia entre as novas gerações e...NOVAS DEMANDAS AUDIOVISUAIS: a narrativa transmídia entre as novas gerações e...
NOVAS DEMANDAS AUDIOVISUAIS: a narrativa transmídia entre as novas gerações e...
 
ABCiber
ABCiberABCiber
ABCiber
 
3 game design 2010 unibero narrativa digital upload
3 game design 2010 unibero narrativa digital upload3 game design 2010 unibero narrativa digital upload
3 game design 2010 unibero narrativa digital upload
 
Oralidade, escrita e fotografia
Oralidade, escrita e fotografiaOralidade, escrita e fotografia
Oralidade, escrita e fotografia
 
Escritores e novas mídias
Escritores e novas mídiasEscritores e novas mídias
Escritores e novas mídias
 
Convergência de mídias: Uma análise da união de linguagens em notícias do P...
 Convergência de mídias: Uma análise da união de  linguagens em notícias do P... Convergência de mídias: Uma análise da união de  linguagens em notícias do P...
Convergência de mídias: Uma análise da união de linguagens em notícias do P...
 
Narrativas Transmídia e Publicidade Digital
Narrativas Transmídia e Publicidade DigitalNarrativas Transmídia e Publicidade Digital
Narrativas Transmídia e Publicidade Digital
 
A Publicidade e Propaganda na Narrativa Transmídia de The Walking Dead
A Publicidade e Propaganda na Narrativa Transmídia de The Walking DeadA Publicidade e Propaganda na Narrativa Transmídia de The Walking Dead
A Publicidade e Propaganda na Narrativa Transmídia de The Walking Dead
 
Narrativas Interativas - as lógicas do digital em experiências de escrita col...
Narrativas Interativas - as lógicas do digital em experiências de escrita col...Narrativas Interativas - as lógicas do digital em experiências de escrita col...
Narrativas Interativas - as lógicas do digital em experiências de escrita col...
 
Interação mútua e interação reativa: uma proposta de estudo
Interação mútua e interação reativa: uma proposta de estudoInteração mútua e interação reativa: uma proposta de estudo
Interação mútua e interação reativa: uma proposta de estudo
 
INTRODUÇÃO ÀS NARRATIVAS INTERATIVAS
INTRODUÇÃO ÀS NARRATIVAS INTERATIVASINTRODUÇÃO ÀS NARRATIVAS INTERATIVAS
INTRODUÇÃO ÀS NARRATIVAS INTERATIVAS
 
Narrativas multimídia interativas
Narrativas multimídia interativasNarrativas multimídia interativas
Narrativas multimídia interativas
 
Aula Narrativa Transmidiatica 09
Aula Narrativa Transmidiatica 09Aula Narrativa Transmidiatica 09
Aula Narrativa Transmidiatica 09
 
Dos dispositivos móveis como plataforma para conteúdo transmídia
Dos dispositivos móveis como plataforma para conteúdo transmídiaDos dispositivos móveis como plataforma para conteúdo transmídia
Dos dispositivos móveis como plataforma para conteúdo transmídia
 
Babyvamp as relações entre público e personagem no seriado True Blood
Babyvamp as relações entre público e personagem no seriado True BloodBabyvamp as relações entre público e personagem no seriado True Blood
Babyvamp as relações entre público e personagem no seriado True Blood
 
Smaist pres BC
Smaist pres BCSmaist pres BC
Smaist pres BC
 
Teoria dos Mundos Possíveis
Teoria dos Mundos PossíveisTeoria dos Mundos Possíveis
Teoria dos Mundos Possíveis
 
Narrativas em Diálogo: A Experiência da Telenovela em Múltiplas Plataformas
Narrativas em Diálogo: A Experiência da Telenovela em Múltiplas PlataformasNarrativas em Diálogo: A Experiência da Telenovela em Múltiplas Plataformas
Narrativas em Diálogo: A Experiência da Telenovela em Múltiplas Plataformas
 

Semelhante a Narrativas Transmidiáticas

TCC de Morana Liss Morais de Oliveira
TCC de Morana Liss Morais de OliveiraTCC de Morana Liss Morais de Oliveira
TCC de Morana Liss Morais de Oliveira
UNEB
 
Cultura convergencia upe antropologia geografia
Cultura convergencia upe antropologia geografiaCultura convergencia upe antropologia geografia
Cultura convergencia upe antropologia geografia
Italo Alan
 
Aula 4 – Cibercultura: Valores e perspectivas
Aula 4 – Cibercultura: Valores e perspectivasAula 4 – Cibercultura: Valores e perspectivas
Aula 4 – Cibercultura: Valores e perspectivas
breakingcasper
 
Cultura da convergência e da participação
Cultura da convergência e da participaçãoCultura da convergência e da participação
Cultura da convergência e da participação
Aline Corso
 

Semelhante a Narrativas Transmidiáticas (20)

Curso para Jornalistas - Jornalista 2.0: Novas ferramentas de comunicação na ...
Curso para Jornalistas - Jornalista 2.0: Novas ferramentas de comunicação na ...Curso para Jornalistas - Jornalista 2.0: Novas ferramentas de comunicação na ...
Curso para Jornalistas - Jornalista 2.0: Novas ferramentas de comunicação na ...
 
TCC de Morana Liss Morais de Oliveira
TCC de Morana Liss Morais de OliveiraTCC de Morana Liss Morais de Oliveira
TCC de Morana Liss Morais de Oliveira
 
Cultura da convergência
Cultura da convergênciaCultura da convergência
Cultura da convergência
 
Cultura da Convergencia - Henry Jenkins
Cultura da Convergencia - Henry JenkinsCultura da Convergencia - Henry Jenkins
Cultura da Convergencia - Henry Jenkins
 
Cultura da convergência
Cultura da convergênciaCultura da convergência
Cultura da convergência
 
novas_midias_prof_andre_bomfim
novas_midias_prof_andre_bomfimnovas_midias_prof_andre_bomfim
novas_midias_prof_andre_bomfim
 
Cultura convergencia upe antropologia geografia
Cultura convergencia upe antropologia geografiaCultura convergencia upe antropologia geografia
Cultura convergencia upe antropologia geografia
 
CCM cultura e internet
CCM cultura e internet CCM cultura e internet
CCM cultura e internet
 
Cultura da Convergência
Cultura da ConvergênciaCultura da Convergência
Cultura da Convergência
 
Gil giardelli
Gil giardelli Gil giardelli
Gil giardelli
 
Comunicação Digital: Organizações perdidas em um mundo de nativos digitais
Comunicação Digital:  Organizações perdidas em um mundo de nativos digitaisComunicação Digital:  Organizações perdidas em um mundo de nativos digitais
Comunicação Digital: Organizações perdidas em um mundo de nativos digitais
 
Programação
ProgramaçãoProgramação
Programação
 
A era digital com gil giardelli
A era digital com gil giardelliA era digital com gil giardelli
A era digital com gil giardelli
 
Aula 4 – Cibercultura: Valores e perspectivas
Aula 4 – Cibercultura: Valores e perspectivasAula 4 – Cibercultura: Valores e perspectivas
Aula 4 – Cibercultura: Valores e perspectivas
 
Um tema e muitos caminhos
Um tema e muitos caminhosUm tema e muitos caminhos
Um tema e muitos caminhos
 
Narrativa transmidia e o magazine luiza r10 0725-1
Narrativa transmidia e o magazine luiza r10 0725-1Narrativa transmidia e o magazine luiza r10 0725-1
Narrativa transmidia e o magazine luiza r10 0725-1
 
C409 m artigo 3 narrativa transmidia e o magazine luiza
C409 m artigo 3 narrativa transmidia e o magazine luizaC409 m artigo 3 narrativa transmidia e o magazine luiza
C409 m artigo 3 narrativa transmidia e o magazine luiza
 
Cultura da convergência e da participação
Cultura da convergência e da participaçãoCultura da convergência e da participação
Cultura da convergência e da participação
 
Ppcyb2 t1 alunos_apresentacao_e_fundamentos
Ppcyb2 t1 alunos_apresentacao_e_fundamentosPpcyb2 t1 alunos_apresentacao_e_fundamentos
Ppcyb2 t1 alunos_apresentacao_e_fundamentos
 
Cibercultura e Redes sociais - aula 01 - turma 03
Cibercultura e Redes sociais - aula 01 - turma 03Cibercultura e Redes sociais - aula 01 - turma 03
Cibercultura e Redes sociais - aula 01 - turma 03
 

Mais de Tiago Lopes

AUDIOVISUAL E INTERATIVIDADE
AUDIOVISUAL E INTERATIVIDADEAUDIOVISUAL E INTERATIVIDADE
AUDIOVISUAL E INTERATIVIDADE
Tiago Lopes
 
NARRATIVAS INTERATIVAS E LITERATURA
NARRATIVAS INTERATIVAS E LITERATURANARRATIVAS INTERATIVAS E LITERATURA
NARRATIVAS INTERATIVAS E LITERATURA
Tiago Lopes
 
IMERSÃO EM NARRATIVAS INTERATIVAS
IMERSÃO EM NARRATIVAS INTERATIVASIMERSÃO EM NARRATIVAS INTERATIVAS
IMERSÃO EM NARRATIVAS INTERATIVAS
Tiago Lopes
 

Mais de Tiago Lopes (20)

Narrativa e Colaboração
Narrativa e ColaboraçãoNarrativa e Colaboração
Narrativa e Colaboração
 
JOGO DE CONTAR HISTÓRIAS
JOGO DE CONTAR HISTÓRIASJOGO DE CONTAR HISTÓRIAS
JOGO DE CONTAR HISTÓRIAS
 
Narrativas móveis
Narrativas móveisNarrativas móveis
Narrativas móveis
 
JOGOS MÓVEIS LOCATIVOS
JOGOS MÓVEIS LOCATIVOSJOGOS MÓVEIS LOCATIVOS
JOGOS MÓVEIS LOCATIVOS
 
Emergência
EmergênciaEmergência
Emergência
 
AUDIOVISUAL E INTERATIVIDADE
AUDIOVISUAL E INTERATIVIDADEAUDIOVISUAL E INTERATIVIDADE
AUDIOVISUAL E INTERATIVIDADE
 
NARRATIVAS INTERATIVAS E LITERATURA
NARRATIVAS INTERATIVAS E LITERATURANARRATIVAS INTERATIVAS E LITERATURA
NARRATIVAS INTERATIVAS E LITERATURA
 
IMERSÃO EM NARRATIVAS INTERATIVAS
IMERSÃO EM NARRATIVAS INTERATIVASIMERSÃO EM NARRATIVAS INTERATIVAS
IMERSÃO EM NARRATIVAS INTERATIVAS
 
Linguagens e suportes para narrativas interativas
Linguagens e suportes para narrativas interativasLinguagens e suportes para narrativas interativas
Linguagens e suportes para narrativas interativas
 
INTERATIVDADE
INTERATIVDADEINTERATIVDADE
INTERATIVDADE
 
Projeto áFrica 2010
Projeto áFrica 2010Projeto áFrica 2010
Projeto áFrica 2010
 
Onde Está Belchior
Onde Está BelchiorOnde Está Belchior
Onde Está Belchior
 
Convergência e Narrativas Transmidiáticas
Convergência e Narrativas TransmidiáticasConvergência e Narrativas Transmidiáticas
Convergência e Narrativas Transmidiáticas
 
Mobio Threat
Mobio ThreatMobio Threat
Mobio Threat
 
Pac-Manhattan
Pac-ManhattanPac-Manhattan
Pac-Manhattan
 
Hundekopf Knifeandfork
Hundekopf KnifeandforkHundekopf Knifeandfork
Hundekopf Knifeandfork
 
Enade 2009 - Prof. Mirian Dazzi
Enade 2009 - Prof. Mirian DazziEnade 2009 - Prof. Mirian Dazzi
Enade 2009 - Prof. Mirian Dazzi
 
ARG THE LOST RING
ARG THE LOST RINGARG THE LOST RING
ARG THE LOST RING
 
ARG ZONA INCERTA
ARG ZONA INCERTAARG ZONA INCERTA
ARG ZONA INCERTA
 
Arg The Dark Knight
Arg The Dark KnightArg The Dark Knight
Arg The Dark Knight
 

Último

Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
ssuserbb4ac2
 
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
edjailmax
 

Último (20)

Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
 
Poema - Reciclar é preciso
Poema            -        Reciclar é precisoPoema            -        Reciclar é preciso
Poema - Reciclar é preciso
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
 
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdfCurso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
 
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
 
DESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptx
DESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptxDESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptx
DESAFIO FILOSÓFICO - 1ª SÉRIE - SESI 2020.pptx
 
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdfmanual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
 
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxAULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
 
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoApresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
 

Narrativas Transmidiáticas

  • 1. Tiago R. C. Lopes tricciardi@unisinos.br | tiagorclopes@gmail.com Narrativas Transmidiáticas
  • 2. Narrativas transmidiáticas •  Conceitos básicos e fundamentos •  Motivações econômicas e mercadológicas •  Transmedia vs Crossmedia •  Tipos de estruturas narrativas transmidiáticas •  Expansão gradual do universo narrativo •  Antepessados da narrativa transmidiática •  Alternate Reality Games •  Outros aspectos relevantes
  • 3. Narrativas transmidiáticas Parte 1 Olhares tecnoculturais sobre as narrativas Parte 2 Narrativas transmidiáticas Parte 3 Atividade: criação de narrativas transmidiáticas
  • 5. Um meio de comunicação cria um ambiente. Um ambiente é um processo, não um invólucro. É uma ação e atuará sobre os nossos sistemas nervosos e nossas vidas sensoriais, modificando-os por inteiro.
  • 6. Toda tecnologia tem suas regras básicas. Elas determinam todos os tipos de arranjos em outras esferas da cultura
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Narrativa e Colaboração •  Relações entre mídia e consumo de narrativas: da cultura de transmissão para a cultura do compartilhamento em rede; •  Narrativas colaborativas: literatura e audiovisual; •  Jogo de contar histórias. The boyhood of Raleigh – Sir John Everett Millais, óleo sobre tela, 1870. Narração oral de histórias
  • 12. Narrativa e Colaboração •  Relações entre mídia e consumo de narrativas: da cultura de transmissão para a cultura do compartilhamento em rede; •  Narrativas colaborativas: literatura e audiovisual; •  Jogo de contar histórias. Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Oral_storytelling Oral storytelling is an ancient tradition and the most personal and intimate form of storytelling. The storyteller and the listeners are physically close as well as, through the story connection, psychically close. The storyteller reveals, and thus shares, him/her self through his/her telling and the listeners reveal and share themselves through their reception of the story. The intimacy and connection is deepened by the flexibility of oral storytelling which allows the tale to be moulded according to the needs of the audience and/or the location or environment of the telling. Listeners also experience the immediacy of a creative process taking place in their presence and they experience the empowerment of being a part of that creative process. Oral Storytelling
  • 13. Narrativa e Colaboração •  Relações entre mídia e consumo de narrativas: da cultura de transmissão para a cultura do compartilhamento em rede; •  Narrativas colaborativas: literatura e audiovisual; •  Jogo de contar histórias. A narração oral de histórias é uma tradição ancestral e é também a forma mais íntima e pessoal de narração. O narrador e os ouvintes ficam fisicamente próximos, sentindo-se conectados pela história. O narrador revela e compartilha sua subjetividade através da história e também os ouvintes o fazem enquanto a escutam. Essa intimidade e conexão aumenta devido à flexibilidade da forma oral, que permite que a história se molde de acordo com as circunstâncias e necessidades da audiência ou de acordo com as circunstâncias em que a história está sendo contada. Dessa maneira, os ouvientes também experimentam a sensação de fazer parte de um processo criativo que acontece na presença deles.* * Livremente traduzido de http://en.wikipedia.org/wiki/Oral_storytelling Narração oral
  • 14. Narrativa e Colaboração •  Relações entre mídia e consumo de narrativas: da cultura de transmissão para a cultura do compartilhamento em rede; •  Narrativas colaborativas: literatura e audiovisual; •  Jogo de contar histórias. Narração Oral •  Proximidade entre emissor e receptor; •  A história se molda de acordo com contexto (improviso); •  É uma prática disseminada nas sociedades, que passa de geração para geração (p. ex.: lendas locais que todos sabem contar). •  Flexibilização da autoria: apropriação e reprodução livre – “quem conta um conto aumenta um ponto”.
  • 15.
  • 17.
  • 18. Consumir narrativas “fechadas” (livros, filmes, músicas etc.). Delegar a criação de produtos culturais a uma ”autoridade” competente, isto é, a um “autor”. Tornar o consumo de produtos culturais algo individual. Ex.: no cinema, não há interação entre os espectadores.
  • 19. Consumir narrativas em um único suporte tecnológico por vez (livro, cinema, TV etc.). Ter “hora e lugar” determinados para consumo de narrativas (ex. novela das nove). Consumir narrativas em suportes de acesso linear.
  • 20. Mas as coisas mudam.
  • 21.
  • 23. A principal diferença entre as mídias computacionais e as mídias tradicionais…
  • 24. …é a separação entre banco de dados interface
  • 25.
  • 30. Os meios híbridos alteram nossa percepção sobre todas as áreas da experiência vivida. A partir dos diferentes usos operados sobre eles, emergem enunciados culturais. O “mundo” como: banco de dados audiovisual rede colaboração compartilhamento comunidade controle do espaço camadas sobrepostas
  • 31. Prof.Tiago R. C. Lopes tiagorclopes@gmail.com NARRATIVA BANCO DE DADOS Vs
  • 32. Prof.Tiago R. C. Lopes tiagorclopes@gmail.com NARRATIVA BANCO DE DADOS DE
  • 33. ESTÉTICA DO BANCO DE DADOS BANCOS DE DADOS ß CONTINUUM à ALGORITMOS Cultura do software e mídias locativas em experiências com telas móveis – Tiago R. C. Lopes
  • 34. NARRATIVA Prof.Tiago R. C. Lopes tiagorclopes@gmail.com BANCO DE DADOS DE algoritmo
  • 38.
  • 39. Cultura da Convergência (2008)Henry Jenkins
  • 40.
  • 41. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 42. Até pouco tempo atrás tínhamos a impressão de que todas as funções midiáticas seriam assimiladas por um único aparelho. Uma espécie de caixa preta, onde se poderia assistir TV, ver filmes, se comunicar com outras pessoas, ler textos, gravar e ouvir músicas etc. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 43. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 44. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 45. De fato, existem aparelhos assim, como os modernos celulares smartphones. Contudo, ao invés de um único aparelho com essas características, temos a multiplicação de vários tipos de dispositivos eletrônicos que oferecem diversas funções: players DVD e BlueRay, receptores de TV à cabo, home theaters, videogames, palm tops, Mp3 players, dentre outros, são as novas caixas pretas que multiplicam-se ao nosso redor. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 46. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 47. A convergência não deve ser compreendida somente como um processo tecnológico que une múltiplas funções dentro dos mesmos aparelhos... Trata-se de uma transformação cultural que ocorre à medida que consumidores são incentivados a procurar novas informações e fazer conexões em meio a conteúdos midiáticos dispersos.
  • 48. Dino Ignácio, estudante filipino-americano, criou no Photoshop uma colagem de Beto de Vila Sésamo interagindo com Osama Bin Laden como parte de uma serie "Beto é do Mau”… Dino Ignácio Beto Osama Bin Laden Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 49. Beto é do Mau: Beto e Osama Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 50. Beto é do Mau: Beto e Osama Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 51. Beto é do Mau: Beto e Htler Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 52. Beto é do Mau: Beto KKK Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 53. Beto é do Mau: Beto no assassinato e JFK Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 54. Beto é do Mau: Beto no Woodstock Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 55. Beto é do Mau: Beto no 11 de setembro Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 56. Beto é do Mau: Beto e Pam Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 57. Um editor de Bangladesh procurou na Internet imagens de Bin Laden para produzir camisetas e pôsteres antiamericanos. A imagem acabou em uma colagem de fotografias similares que foi impressa em milhares de pôsteres e distribuída em todo o Oriente Médio… Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 58. Repórteres da CNN registraram o improvável: a cena de uma multidão enfurecida marchando em passeata pelas ruas, gritando slogans antiamericanos e agitando cartazes com Beto e Bin Laden... Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 59. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 60. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 61. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 62. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 63. Pense nos circuitos através dos quais as imagens de Beto é do Mau viajaram – da Vila Sésamo ao Photoshop e à rede mundial de computadores, do quarto de Ignácio a uma gráfica em Bangladesh, dos pôsteres empunhados por manifestantes antiamericanos e capturados pela CNN às salas das pessoas ao redor do mundo. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 64. Bem-vindo ao mundo da convergência, onde as velhas e as novas mídias colidem, onde a mídia corporativa e a mídia alternativa se cruzam, onde o poder do produtor de mídia e o poder do consumidor se integram de maneiras imprevisíveis. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 65. Parte da circulação dependeu de estratégias empresariais, como a adaptação de Vila Sésamo ou a cobertura global da CNN. Parte da circulação dependeu da tática de apropriação popular, seja na América do Norte ou no Oriente Médio. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 66. Efeitos da cultura da convergência Remix tecnológico (hybrid media) Ecologia das mídias Prosumers Sujeito “caçador” de conteúdos Transmedia Storytelling
  • 67. Em 29 de julho de 2010 o site daTV WAFF publicou uma reportagem sobre uma tentativa de estupro na cidade de Huntsville (Alabama, EUA). O vídeo mostrava Antoine Dodson, irmão da vítima, dando um depoimento indignado ao repórter televisivo. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 68. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com Entrevista com Antoine e Kelly Daudson h#p://www.youtube.com/watch?v=QX2vfMUYr64
  • 69. O jeito articulado e peculiar apresentado por Dodson (e sua irmã também) no vídeo chamou a atenção do grupo musical The Gregory Brothers, que criou a canção “The Bed Intruder Song” usando o áudio da reportagem. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 70. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com Bed Intruder Song - legendado h#p://www.youtube.com/watch?v=6JdVJSxu1VM
  • 71. Na semana em que “Bed Intruder Song” foi colocada na internet atingiu a posição de número 89 na listagem da revista Billboard, tornando-se recordista no iTunes Store com mais de 32 milhões de downloads, até 15 de outubro de 2010. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 72. Antoine e Kelly Dodson são considerados co-autores da canção e recebem 50% dos valor arrecadado com as vendas de “The Bed Intruder Song” Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 73. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 75. Narrativas transmidiáticas •  Conceitos básicos e fundamentos •  Motivações econômicas e mercadológicas •  Transmedia vs Crossmedia •  Tipos de estruturas narrativas transmidiáticas •  Expansão gradual do universo narrativo •  Antepessados da narrativa transmidiática •  Alternate Reality Games •  Outros aspectos relevantes
  • 76. Uma narrativa transmidiática desenvolve-se através de múltiplas mídias, com cada nova narrativa contribuindo para a expansão do universo ficcional e aproveitando o potencial específico de cada meio de comunicação.
  • 77. Narrativas transmidiáticas - ou narrativas transmídia - são aquelas que ocorrem em diferentes plataformas, interligando um produto principal (livro, filme, história em quadrinhos, seriado televisivo etc.) a tramas paralelas que expandem a história central, criando um vínculo com o leitor/espectador/ouvinte que o incentiva a garimpar fragmentos da narrativa em diferentes lugares. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 78. Na série de filmes para o cinema Matrix, seus criadores e produtores pensaram em ações transmidiáticas através do lançamento de jogos de videogame, animações e histórias em quadrinhos. Esta estratégia teve como objetivo desenvolver diferentes partes da história através de múltiplos suportes midiáticos, cada uma contribuindo de maneira distinta e valiosa para o todo. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 79. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 80. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 83. Matrix é entretenimento para a era da convergência, integrando múltiplos textos para criar uma narrativa tão ampla que não pode ser contida em uma única mídia. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 84. Surgem como uma estética que responde à convergência das mídias – uma estética que faz novas exigências aos consumidores e depende da participação ativa de comunidades de conhecimento. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 85. Se referem a determinados modos de configuração da produção, circulação e consumo de produtos midiáticos, geralmente atrelados à indústria do entretenimento e que se caracterizam pela fragmentação do conteúdo em diversos meios de comunicação. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 86. transmídia vs crossmídia Transmídia não é sinônimo de adaptação de um mesmo conteúdo para diferentes mídias.
  • 87.
  • 88.
  • 90. A narrativa transmídia é a arte da criação de um universo. Para viver uma experiência plena num universo ficcional, os consumidores devem assumir o papel de caçadores e coletores, perseguindo pedaços da história pelos diferentes canais, comparando suas observações com as de outros fãs , em grupos de discussão on-line, e colaborando para assegurar que todos os que investiram tempo e energia tenham uma experiência de entretenimento mais rica. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 91. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com Transmídia transforma a velha arte de contar histórias
  • 92.
  • 93. Antigamente, para se ter um bom filme, era preciso elaborar uma boa história. Depois, quando as sequências começaram a decolar, era preciso elaborar um bom personagem, porque um bom personagem poderia sustentar múltiplas histórias. Hoje, é preciso elaborar um universo, porque um universo pode sustentar múltiplos personagens e múltiplas histórias, em múltiplas mídias.
  • 94. A narrativa deve fornecer recursos para ser “desmontado” pelo público. Citações, arquétipos, referências retiradas de uma série de obras anteriores. Quanto mais direções apresentar, melhor.
  • 95. Expansão gradual do universo ficcional
  • 98.
  • 99. •  História da Laura Palmer desde seus 15 anos até sua morte; •  Relata coisas comuns de uma adolescente descobrindo o mundo até certo ponto, depois se envolve com pessoas estranhas e mostra não ser tão pura e inocente quanto parece; •  Presença marcante do assassino.
  • 100. •  Em duas partes; •  Investigação da morte de uma garçonete que leva à cidade e pode ter relação com a morte de Laura Palmer, que ainda não havia ocorrido; •  Mostra os últimos dias de Laura e acontecimentos que podem explicar questões da série.
  • 101.
  • 102.
  • 103.
  • 104. Cada fragmento funciona como uma “toca do coelho” que conduz ao universo narrativo da história.
  • 105.
  • 106.
  • 107.
  • 108.
  • 109.
  • 110.
  • 111.
  • 112.
  • 113.
  • 114.
  • 115. Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 119.
  • 120.
  • 122.
  • 123.
  • 124.
  • 125.
  • 127. Aplicativo de segunda tela Hannibal (2013)
  • 128. Aplicativo de segunda tela Hannibal (2013)
  • 129. Aplicativo de segunda tela Hannibal (2013)
  • 130. Aplicativo de segunda tela Hannibal (2013)
  • 131. Alguns conselhos: •  A história é mais importante do que as plataformas; •  Cada parte da história deve ser autônoma; •  As partes são simples, o todo complexo; •  A redundância deve ser evitada; •  Níveis de descobrimento devem ser incentivados; •  Cada meio faz o que faz de melhor; •  O perfil de público de cada meio deve ser respeitado. •  Unir as pessoas (atrator cultural) e dar algo para elas fazerem (ativador cultural). Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 132. Mudanças de paradigma: Estrutura narrativa: história linear à universo ficcional fragmentado Tecnocultura: banco de dados Níveis de unidade narrativa: mídia única à relações entre mídias, produtores “oficiais” e “não- oficiais”. Tecnocultura: hipertexto / rede Posição do sujeito: observador à caçador, gamer, explorador. Tecnocultura: videogame Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 133. Mudanças de paradigma: Estratégia: pré-determinada e voltada para o consumo à margem para improvisação e voltada para apropriação dos usuários. Tecnocultura: código aberto / colaboração / remix Produção: Licença à Co-criação Tecnocultura: wiki / colaboração Profº. Me.Tiago R. C. Lopes - tiagorclopes@gmail.com
  • 134. Tiago R. C. Lopes tiagorclopes@gmail.com Narrativas Transmidiáticas