SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
Baixar para ler offline
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ATENÇÃO AO
RECÉM-NASCIDO
MONITORAMENTO CEREBRAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
A busca contínua pelo estabelecimento de protocolos, uso da
evidência científica e cuidado fino frente ao paciente de alto
risco são passos fundamentais para melhoria do cuidado
neonatal.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Objetivo dessa apresentação
Introduzir os princípios básicos e a importância acerca de monitoramento
cerebral contínuo na UTI Neonatal.
Acompanhe essa apresentação assistindo à gravação do Encontro com o Especialista sobre o tema.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Monitoramos tudo, menos o cérebro?
Diurese
Pressão sanguínea
Saturação 02
Medicações
Ventilação Mecânica
Óxido Nítrico
Capnografia
Temperatura
Frequência respiratória
Frequência cardíaca
Por que realizar
monitoramento cerebral
contínuo do recém-
nascido na UTI neonatal?
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Por que realizar monitoramento cerebral contínuo?
• Diferentes graus de depressão eletroencefalográficas são correlacionadas a lesões
cerebrais em estágios agudos e crônicos (Okumura A, et al 2002)
• Cerca de 80% de todas as crises convulsivas no período neonatal são completamente
subclínicas
• Independentemente do valor da oximetria de pulso, a oxigenação tecidual cerebral pode
estar inadequada
Portanto, faz sentido realizar monitoramento cerebral na UTI!
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
É importante identificar crises epilépticas corretamente?
Crise epiléptica
Lesão Cerebral
Alteração de perfusão,
oxigenação e demanda
metabólica cerebral
Medicação
Inapropriada
• As lesões cerebrais
costumam ser o principal
fator para crises eplépticas
no período neonatal.
• Cria-se um ciclo vicioso,
conforme figura
• Portanto, é muito
importante a correta
identificação dessas crises.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
As crises convulsivas podem ser:
• Clínicas (cerca de 10 a 20%)
• Subclínicas (representam mais que 80% das crises)
• Muitos movimentos que são considerados crises convulsivas na verdade NÃO são!
Portanto, monitorizar bebês com alto risco para crises é necessário!
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Avaliação clínica de crises convulsivas
• Uma coorte de 12 bebês de risco com asfixia
mostrou 526 episódios reais de crise
convulsiva (EEG) e 177 foram identificados
pela equipe neonatal através da avaliação
clínica e destes, apenas 48 estavam corretos.
• Portanto, a avaliação clínica de crises
convulsivas NÃO é confiável. É necessário o
uso do Eletroencefalograma (EEG).
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Em quais situações o
monitoramento cerebral
faz sentido?
Crises Convulsivas
Asfixia Perinatal
Prematuridade Extrema
Cardiopatia Congênita
Outras Situações de Risco para
Injúria Cerebral
Instabilidade Hemodinâmica /
Ventilatória
HPIV grave
Sepse / meningite
Malformação do SNC
EIM
Outras
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Ultrassom transfontanela
Tomografia
computadorizada de crânio
Ressonância nuclear
magnética de crânio
Métodos Anatômicos Métodos Funcionais
EEG
NIRS hemodinâmica
Métodos para avaliar a injúria cerebral
Relembrando as formas de monitoramento cerebral
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Avaliação
Eletrográfica
• EEG
• Video EEG
• aEEG
Avaliação
Hemodinâmica
• NIRS
Relembrando as formas de monitoramento cerebral
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Medida direta, não invasiva, que reflete a função do
SNC; A aplicação e interpretação de eletrodos exigem
experiência. Depende de profissional com alta expertise
para avaliação e interpretação; Demonstra mudanças na
função cerebral ao longo do tempo, a evolução do
padrão EEG tem importante relação prognóstica.
Vídeo EEG
Eletroencefalografia de Amplitude Integrada
(aEEG) - O que é?
Técnica de registro eletroencefalográfico com
apenas 1 ou 2 canais, onde a tendência do EEG e
a amplitude mínima e máxima são analisadas ao
longo das horas.
aEEG
Eletroencefalografia
EEG Convencional
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Vantagens do aEEG
• Não invasivo
• Realizado à beira do leito
• Tempo comprimido - 6 cm/h
• Pode ser feito de forma contínua
• Boa correlação com o EEG convencional
• Pode ser utilizado em correlação com EEG bruto
aEEG
EEG convencional
EEG bruto
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Analogia
Monitorização de um bebê com instabilidade hemodinâmica ou em uma UTI Cardíaca
ECG de 3 derivações ECG de 12 derivações Holter Ecocardiograma
Cateterismo ou
Angiotomografia
Monitorização cerebral de um bebê de risco
aEEG cEEG Vídeo EEG USTF TC / RNM
Triagem para todos Se observa arritimia ECG contínuo Exame de imagem não
invasivo
Para além...
Avaliação contínua,
método simplificado
Para alterações
graves e persistentes
EEG contínuo Exame de imagem
não invasivo
Para além...
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
A interface do aEEG
Em tempo real,
segundo a
segundo
aEEG
EEG bruto
Dois canais
Ao longo das horas
e comprimido, hora
a hora
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Informações dadas pelo aEEG
Atividade de Base – Informações sobre a função cerebral. O cérebro está doente ou sadio?
São duas classificações:
HELLSTROM-WESTAS ET AL, 2010
Classificação mais utilizada e mais rica.
Padrões de voltagem:
• Contínuo – Normal do RN a termo
• Descontínuo – Normal nos
prematuros
• Surto-supressão
• Contínuo de baixa voltagem
• Isoelétrico
Os 3 últimos são sempre patológicos
1. Por voltagem 2. Por padrões
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Informações dadas pelo aEEG
Sobre as crises epiléticas. O bebê está convulsionando ou não? Observa-se um aumento
súbito das amplitudes mínimas e máximas.
Traçado típico do estado de mal
epilético
Traçado em “dente de serra”
Pode ser crise convulsiva ou
artefato. Confirmar no traçado
de EEG bruto
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
IMPORTANTE!
Sempre que houver suspeita de crise convulsiva é fundamental avaliar o EEG bruto
1s
aEEG
EEG bruto
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Confirmando a crise epiléptica
aEEG
EEG bruto
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Informações dadas pelo aEEG
O efeito de medicação anticonvulsivante
É possível avaliar o efeito da medicação anticonvulsivante através do uso da
monitorização cerebral contínua com aEEG.
Anticonvulsivante e mudança
do padrão do traçadoTraçado de estado
de mal epilético
Anticonvulsivante e mudança
do padrão do traçado
Traçado de crises
convulsivas
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Informações dadas pelo aEEG
Dissociação Eletroclínica
Após medicação as crises clínicas cessam, porém o bebê ainda mantem atividade
epiléptica.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Near Infrared Spectroscopy - NIRS
• O NIRS pode ser usado como uma técnica de
monitoramento não invasivo para oxigenação cerebral
e somática em tempo real.
• Os dados são obtidos a partir de leitos vasculares:
• Cerebral e somática (renal e mesentérico)
• O NIRS funciona como uma oximetria de pulso? NÃO!!!
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
O que o NIRS reflete?
→ O BALANÇO entre oferta e demanda de O2 mensurado localmente
• rScO2* aumenta com maior oferta ou menor demanda de O2
• rScO2 diminui quando a oferta cai ou aumenta a demanda
• O fornecimento de oxigênio é influenciado por vários fatores:
• Saturação de oxigênio
• Nível de hemoglobina
• Débito cardíaco e pressão arterial
• Hipo/hipercapnia
• ⬆ Demanda de oxigênio:
• Febre, infecção, convulsões, dor
• ⬇ Demanda de oxigênio:
• Hipotermia, sedação/paralisia, lesão cerebral grave e hipoglicemia severa
*rScO2 - saturação cerebral regional de oxigênio
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
• Oximetria Cerebral
• Mecanismos compensatórios de fluxo sanguineo
• Extração de oxigênio tende a ser maior.
• Queda de saturação cerebral é um indicador tardio de choque.
• Oximetria Somática
• Fluxo sanguineo tem maior variabilidade, altamente influenciado
pelo tônus simpatico
• Extração de oxigênio do tecido tende a ser menor.
• A dessaturação somática é um indicador precoce de choque
Oximetria cerebral e oximetria somática
NIRS de dois canais pode fornecer indicações contínuas de
alterações de oxigenação e perfusão em circulações
cerebrais e somáticas.
Existe vantage em utilizer as duas
simultaneamente? SIM
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Valores normais de NIRS em recém-nascidos
rSO2 Termo Pretermo
Cerebral (%) 66 - 89 66 - 83
Renal (%) 75 - 97 64 - 87
Mesentérico (%) 63 - 87 32 - 66
• Faixas de normalidade são muito
amplas
• Os valores diferem por tipo de sensor
(neonatal, pediátrico e adulto) - até
10% maior.
ALDERLIESTEN T, ET AL. PED RES (2016)
BERNAL JP, ET AL. J PEDIATR SURG (2010)
MCNEIL S, ET AL. J PERINATOL (2011)
VERHAGEN EA, ET AL. ACTA PAEDIATRICA (2007)
GROSSAUER K, ET AL. ARCH DIS CHILD FETAL NEONATAL ED (2007)
Logo, a tendência do NIRS é mais importante que o valor absoluto!
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Alvo de rScO2 = Zona de segurança
0
10
30
40
50
60
70
80
90
100
20
rScO2 (%)
Dix et al., Pediatr Res (2014)
Alderliesten et al., Pediatr Res 2015
Zona Segura: entre 55 a 85%
Zona de Perigo: <45%
N = 999
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Quando rScO2 está baixa (<55%), observar
possível…
• Hipoxemia (aumentar FiO2)
• pCO2 baixo (alterar ventilação)
• PCA com repercussão (considerar tratar)
• Hipotensão (medicação inotrópica)
• Anemia (transfundir)
Quando rScO2 está alta (>85%), observar
possível…
• Hiperoxia (reduzir FiO2)
• pCO2 alto (ajustar ventilação)
• Hipoglicemia (corrigir)
• Lesão Cerebral Grave
• RCIU
O que fazer se o rScO2 estiver anormal?
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
• RN a termo com IG 39 sem
• Cianose com 24h de vida
• Exame físico: Sopro cardíaco importante
• Hipoxemia / Intubado
• NIRS cerebral baixo, com tendência de
queda
• Cardiopatia dependente do canal? ->
Fazer Prostin
Caso clínico
Prostin
Baixa perfusão cerebral
e renal! Será
cardiopatia?
Melhor saturação renal
mas saturação cerebral
ainda baixa. Como está o
hematócrito, a pressão
arterial média e a pCO2?
NIRS Cerebral
NIRS Renal
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Agora está
melhor!
• Após o Prostin, o NIRS cerebral melhorou mas
ainda se manteve em torno de 45%, ainda na
zona de perigo
• Será que existe alguma outra causa levando à
baixa oxigenação cerebral?
• Gasometria mostrou hipocapnia que leva a
vasoconstrição cerebral. Realizado a redução
dos parâmetros ventilatórios
• Após redução da ventilação a pCO2 foi de 21
para 35mmHg e a saturação cerebral foi para
75% e com melhor tendência
 Ventilação
NIRS Cerebral
NIRS Renal
Prostin pCO2 foi de 21mmHg para 35mmHg
Gasometria após redução de
parâmetros ventilatórios
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
• Bebês com alto risco para injúria cerebral impõem uma série de
expectativas à família
• A tensão e o medo da palavra sequela neurológica são comuns
• É fundamental explicar detalhadamente a importância dos diversos
exames, assim como os achados, a fim de tentar minimizar o estresse e a
ansiedade da família
Cuidados centrados na família
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Referências
1. Volpe JJ. Neonatal seizures. In: Neurologyofthenewborn. Philadelphia: WB Saunders; 2008. p. 203e37.
2. Sheth RD, Hobbs GR, Mullett M. Neonatal seizures: incidence, onsetandaeti- ologybygestational age. J Perinatol 1999;19:40e3.
13. Rennie JM, Boylan GB. Seizure disorders of the neonate. In: Levene MI,
3. Chervenak FA, editors. Fetal and neonatal neurologyandneurosurgery. 4th ed. Philadelphia: Elsevier; 2009. p. 698e710.
4. Tekgul H, Gauvreau K, Soul J, et al. The currentetiologic profile andneuro- developmentaloutcomeofseizures in termnewborninfants. Pediatrics 2006;117:1270e80.
5. Murray DM, Boylan GB, Ali I, Ryan CA, Murphy BP, Connolly S. Defining the gap between electrographic seizure burden, clinical expression and staff recognition of neonatal seizures.
Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2008; 93:F187–91.
6. Abend NS, Wusthoff CJ, Goldberg EM, Dlugos DJ.. Electrographic seizures and status epilepticus in critically ill children and neonates with encephalopathy. Lancet Neurol (2013)
12:1170–9.
7. Hellstrom-Westas L, Rosen I, Svenningsen NW. Predictive value of early continuous amplitude integrated EEG recordings on outcome after severe birth asphyxia in full term infants.
Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 1995;72:F34–8.
8. Thoresen M, Hellström-Westas L, Liu X, de Vries LS. Effect of hypothermia on amplitude-integrated electroencephalogram in infants with asphyxia. Pediatrics. 2010;126:e131–9.
9. Mastrangelo M, et al. Acute neonatal encephalopathy and seizures recurrence: A combined aEEG/EEG study. Seizure. 2013
10. Shellhaas RA, Barks AK. Impact of amplitude-integrated electroencephalograms on clinical care for neonates with seizures. Pediatr Neurol. 2012;46:32–5.
11. Shah DK, Mackay MT, Lavery S, Watson S, Harvey AS, Zempel J, et al. Accuracy of bedside electroencephalographic monitoring in comparison with simultaneous continuous
conventional electroencephalography for seizure detection in term infants. Pediatrics. 2008;121:1146–54.
12. Shah DK, Zempel J, Barton T, Lukas K, Inder TE. Electrographic seizures in preterm infants during the first week of life are associated with cerebral injury. Pediatr Res. 2010;67:102–6.
13. Payne E.T., Zhao X.Y., Frndova H., McBain K., Sharma R., Hutchison J.S., Hahn C.D. Seizure burden is independently associated with short term outcome in critically ill children. Brain.
2014;137:1429–1438.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MONITORAMENTO CEREBRAL
Referências
14. van Rooij LG, Toet MC, van Huffelen AC, et al. Effect of treatment of subclinical neonatal seizures detected with aEEG: randomized, controlled trial. Pediatrics 2010;125:e358-66.
15. Vesoulis ZA, Inder TE, Woodward LJ, Buse B, Vavasseur C, Mathur AM. Early electrographic seizures, brain injury, and neurodevelopmental risk in the very preterm infant. Pediatr Res
2014;75:564–9.
16. Srinivasakumar, P, Zempel, J, Trivedi, S, Wallendorf, M, Rao, R, Smith, B and et al. (2015). Treating EEG Seizures in Hypoxic Ischemic Encephalopathy: A Randomized Controlled
Trial. Pediatrics Nov 2015136(5): e1302–e1309
17. Vesoulis ZA, Inder TE, Woodward LJ, Buse B, Vavasseur C, Mathur AM. Early electrographic seizures, brain injury, and neurodevelopmental risk in the very preterm infant. Pediatr Res
2014;75:564–9.
18. Alderliesten T, Lemmers PMA, Smarius JJM, et al. Cerebral oxygenation, extraction, and autoregulation in very preterm infants who develop periintraventric- ular hemorrhage. J Pediatr.
2013;162:698–704.e2.
19. Hyttel-Sorensen S, Pellicer A, Alderliesten T, et al. Cerebral near infrared spectroscopy oximetry in extremely preterm infants: phase II randomised clin- ical trial. BMJ. 2015;350:g7635.
20. Lemmers PM, van Bel F. Left-to-right differences of regional cerebral oxygen saturation and oxygen extraction in preterm infants during the first days of life. Pediatr Res. 2009;65:226–
230.
21. Okumura A, Hayakawa F, Kato T, Kuno K, Watanabe K. Developmental outcome and types of chronic-stage EEG abnormalities in preterm infants. Dev Med Child Neurol. 2002;44:729---34.
22. Alderliesten T, Dix L, Baerts W, Caicedo A, van Huffel S, Naulaers G, Groenendaal F, van Bel F, Lemmers P. Reference values of regional cerebral oxygen saturation during the first 3 days of
life in preterm neonates. Pediatr Res. 2016 Jan;79(1-1):55-64.
23. Thoresen M, Hellström-Westas L, Liu X, de Vries LS. Effect of hypothermia on amplitude-integrated electroencephalogram in infants with asphyxia. Pediatrics. 2010 Jul;126(1):e131-9.
24. Bernal NP, Hoffman GM, Ghanayem NS, Arca MJ. Cerebral and somatic near-infrared spectroscopy in normal newborns. J Pediatr Surg. 2010 Jun;45(6):1306-10.
25. McNeill S, Gatenby JC, McElroy S, Engelhardt B. Normal cerebral, renal and abdominal regional oxygen saturations using near-infrared spectroscopy in preterm infants. J Perinatol. 2011
Jan;31(1):51-7.
26. Verhagen, E., Spijkerman, J., Muskiet, F. D., & Sauer, P. J. (2007). Physician end-of-life decision-making in newborns in a less developed health care setting: insight in considerations and
implementation. Acta Paediatrica, 96(10), 1437-1440. https://doi.org/(...)51-2227.2007.00461.x Pichler G, Grossauer K, Klaritsch P, Kutschera J, Zotter H, Müller W, Urlesberger B.
Peripheral oxygenation in term neonates. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2007 Jan;92(1):F51-2.
ATENÇÃO AO
RECÉM-NASCIDO
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Material de 17 de junho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
MONITORAMENTO CEREBRAL

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Atenção ao Paciente com Sequela Neurológica
Atenção ao Paciente com Sequela NeurológicaAtenção ao Paciente com Sequela Neurológica
Atenção ao Paciente com Sequela Neurológicaresenfe2013
 
Aula 01 - 08-02 - UTI conceito e história e estrutura (1).pdf
Aula 01 - 08-02 - UTI conceito e história e estrutura (1).pdfAula 01 - 08-02 - UTI conceito e história e estrutura (1).pdf
Aula 01 - 08-02 - UTI conceito e história e estrutura (1).pdfJorgeFlix14
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em AdultosNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultosresenfe2013
 
Sistema nervoso slides
Sistema nervoso slidesSistema nervoso slides
Sistema nervoso slidesFabiano Reis
 
O sistema de classificação de risco de Manchester
O sistema de classificação de risco de ManchesterO sistema de classificação de risco de Manchester
O sistema de classificação de risco de ManchesterWelfane Cordeiro Junior
 

Mais procurados (20)

Reanimacao Neonatal
Reanimacao NeonatalReanimacao Neonatal
Reanimacao Neonatal
 
Atenção ao Paciente com Sequela Neurológica
Atenção ao Paciente com Sequela NeurológicaAtenção ao Paciente com Sequela Neurológica
Atenção ao Paciente com Sequela Neurológica
 
Manejo Da Via Aérea
Manejo Da Via AéreaManejo Da Via Aérea
Manejo Da Via Aérea
 
Transporte do recém-nascido
Transporte do recém-nascidoTransporte do recém-nascido
Transporte do recém-nascido
 
Oxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Oxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de AlmeidaOxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Oxigenoterapia - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
 
Medicação em pediatria
Medicação em pediatriaMedicação em pediatria
Medicação em pediatria
 
Suporte básico de vida
Suporte básico de vidaSuporte básico de vida
Suporte básico de vida
 
Aula 01 - 08-02 - UTI conceito e história e estrutura (1).pdf
Aula 01 - 08-02 - UTI conceito e história e estrutura (1).pdfAula 01 - 08-02 - UTI conceito e história e estrutura (1).pdf
Aula 01 - 08-02 - UTI conceito e história e estrutura (1).pdf
 
Atenção Integral a Crianças com Agravos Prevalentes na Infância e com Doenças...
Atenção Integral a Crianças com Agravos Prevalentes na Infância e com Doenças...Atenção Integral a Crianças com Agravos Prevalentes na Infância e com Doenças...
Atenção Integral a Crianças com Agravos Prevalentes na Infância e com Doenças...
 
Uti Neonatal Parte 1
Uti Neonatal Parte 1Uti Neonatal Parte 1
Uti Neonatal Parte 1
 
Monitorização neurologica
Monitorização neurologicaMonitorização neurologica
Monitorização neurologica
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em AdultosNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
 
Sistema nervoso slides
Sistema nervoso slidesSistema nervoso slides
Sistema nervoso slides
 
O sistema de classificação de risco de Manchester
O sistema de classificação de risco de ManchesterO sistema de classificação de risco de Manchester
O sistema de classificação de risco de Manchester
 
CPAP NASAL
CPAP NASALCPAP NASAL
CPAP NASAL
 
Coma
ComaComa
Coma
 
Mecanismo do parto
Mecanismo do partoMecanismo do parto
Mecanismo do parto
 
MANUSEIO MÍNIMO DO RECÉM-NASCIDO
MANUSEIO MÍNIMO DO RECÉM-NASCIDOMANUSEIO MÍNIMO DO RECÉM-NASCIDO
MANUSEIO MÍNIMO DO RECÉM-NASCIDO
 
Ventilação mecânica invasiva em pacientes neurocirúrgicos
Ventilação mecânica invasiva em pacientes neurocirúrgicosVentilação mecânica invasiva em pacientes neurocirúrgicos
Ventilação mecânica invasiva em pacientes neurocirúrgicos
 
Princípios da Ventilação Invasiva
Princípios da Ventilação InvasivaPrincípios da Ventilação Invasiva
Princípios da Ventilação Invasiva
 

Semelhante a Monitoramento cerebral recém-nascido UTI

RM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudem
RM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudemRM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudem
RM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudemLuizBritoBatista
 
CóPia De Curso De Esquizofrenia MóDulo Ix
CóPia De Curso De Esquizofrenia MóDulo IxCóPia De Curso De Esquizofrenia MóDulo Ix
CóPia De Curso De Esquizofrenia MóDulo IxAntonio Luis Sanfim
 
bainha de nervo optico estudo e revisao bibliografica
bainha de nervo optico estudo e revisao bibliograficabainha de nervo optico estudo e revisao bibliografica
bainha de nervo optico estudo e revisao bibliograficaFranciscoTelesdeMace
 
Anesthesia/Neurophysiological monitoring/Traumatic Brain Injury
 Anesthesia/Neurophysiological monitoring/Traumatic Brain Injury Anesthesia/Neurophysiological monitoring/Traumatic Brain Injury
Anesthesia/Neurophysiological monitoring/Traumatic Brain InjuryCarlos D A Bersot
 
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015Fabiano Ladislau
 
Análise de desempenho de arquiteturas de redes neurais para detecção de crise...
Análise de desempenho de arquiteturas de redes neurais para detecção de crise...Análise de desempenho de arquiteturas de redes neurais para detecção de crise...
Análise de desempenho de arquiteturas de redes neurais para detecção de crise...JÚLIO PEIXOTO
 
Retinopatia da Prematuridade
  Retinopatia da Prematuridade   Retinopatia da Prematuridade
Retinopatia da Prematuridade Laped Ufrn
 
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...felipe_wlanger
 
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015Fabiano Ladislau
 
Exames de imagem na infertilidade masculina
Exames de imagem na infertilidade masculinaExames de imagem na infertilidade masculina
Exames de imagem na infertilidade masculinaSandro Esteves
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Norberto Werle
 
Trauma cranioencefálico na criança
Trauma cranioencefálico na criançaTrauma cranioencefálico na criança
Trauma cranioencefálico na criançaAntonio Souto
 

Semelhante a Monitoramento cerebral recém-nascido UTI (20)

RM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudem
RM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudemRM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudem
RM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudem
 
Oximetria Cerebral
 Oximetria Cerebral Oximetria Cerebral
Oximetria Cerebral
 
CóPia De Curso De Esquizofrenia MóDulo Ix
CóPia De Curso De Esquizofrenia MóDulo IxCóPia De Curso De Esquizofrenia MóDulo Ix
CóPia De Curso De Esquizofrenia MóDulo Ix
 
bainha de nervo optico estudo e revisao bibliografica
bainha de nervo optico estudo e revisao bibliograficabainha de nervo optico estudo e revisao bibliografica
bainha de nervo optico estudo e revisao bibliografica
 
Neurointensivismo
NeurointensivismoNeurointensivismo
Neurointensivismo
 
Anesthesia/Neurophysiological monitoring/Traumatic Brain Injury
 Anesthesia/Neurophysiological monitoring/Traumatic Brain Injury Anesthesia/Neurophysiological monitoring/Traumatic Brain Injury
Anesthesia/Neurophysiological monitoring/Traumatic Brain Injury
 
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
 
Análise de desempenho de arquiteturas de redes neurais para detecção de crise...
Análise de desempenho de arquiteturas de redes neurais para detecção de crise...Análise de desempenho de arquiteturas de redes neurais para detecção de crise...
Análise de desempenho de arquiteturas de redes neurais para detecção de crise...
 
Retinopatia da Prematuridade
  Retinopatia da Prematuridade   Retinopatia da Prematuridade
Retinopatia da Prematuridade
 
Síndrome da Zika Congênita
Síndrome da Zika CongênitaSíndrome da Zika Congênita
Síndrome da Zika Congênita
 
dst
dstdst
dst
 
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
 
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
 
Hpn dx demencias.completo.st
Hpn dx demencias.completo.stHpn dx demencias.completo.st
Hpn dx demencias.completo.st
 
Caso clínico
Caso clínicoCaso clínico
Caso clínico
 
Hipotermia terapeutica
Hipotermia terapeuticaHipotermia terapeutica
Hipotermia terapeutica
 
Exames de imagem na infertilidade masculina
Exames de imagem na infertilidade masculinaExames de imagem na infertilidade masculina
Exames de imagem na infertilidade masculina
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
 
Trauma cranioencefálico na criança
Trauma cranioencefálico na criançaTrauma cranioencefálico na criança
Trauma cranioencefálico na criança
 
Protocolo de me
Protocolo de meProtocolo de me
Protocolo de me
 

Mais de Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)

Mais de Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz) (20)

Disbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Disbioses, Infecções Genitais e InfertilidadeDisbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Disbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
 
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em PediatriaPrevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
 
Ansiedade e Depressão no Climatério
Ansiedade e Depressão no ClimatérioAnsiedade e Depressão no Climatério
Ansiedade e Depressão no Climatério
 
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
 
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
 
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no BrasilDesospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
 
O Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
O Pré-natal e a Promoção do Parto NormalO Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
O Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
 
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
 
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
 
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadasDiabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
 
Luto Perinatal
Luto PerinatalLuto Perinatal
Luto Perinatal
 
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e ManejoAnafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
 
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e PuerpérioDiabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
 
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no BrasilRetomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
 
Cuidados com a Saúde Bucal na Gestação
Cuidados com a Saúde Bucal na GestaçãoCuidados com a Saúde Bucal na Gestação
Cuidados com a Saúde Bucal na Gestação
 
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
 
Fibrose Cística: como diagnosticar?
Fibrose Cística: como diagnosticar?Fibrose Cística: como diagnosticar?
Fibrose Cística: como diagnosticar?
 
Osteogênese Imperfeita
Osteogênese ImperfeitaOsteogênese Imperfeita
Osteogênese Imperfeita
 
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natalDiabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
 
Desafios na Introdução Alimentar
Desafios na Introdução AlimentarDesafios na Introdução Alimentar
Desafios na Introdução Alimentar
 

Último

Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 

Último (8)

Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 

Monitoramento cerebral recém-nascido UTI

  • 2. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL A busca contínua pelo estabelecimento de protocolos, uso da evidência científica e cuidado fino frente ao paciente de alto risco são passos fundamentais para melhoria do cuidado neonatal.
  • 3. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Objetivo dessa apresentação Introduzir os princípios básicos e a importância acerca de monitoramento cerebral contínuo na UTI Neonatal. Acompanhe essa apresentação assistindo à gravação do Encontro com o Especialista sobre o tema.
  • 4. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Monitoramos tudo, menos o cérebro? Diurese Pressão sanguínea Saturação 02 Medicações Ventilação Mecânica Óxido Nítrico Capnografia Temperatura Frequência respiratória Frequência cardíaca Por que realizar monitoramento cerebral contínuo do recém- nascido na UTI neonatal?
  • 5. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Por que realizar monitoramento cerebral contínuo? • Diferentes graus de depressão eletroencefalográficas são correlacionadas a lesões cerebrais em estágios agudos e crônicos (Okumura A, et al 2002) • Cerca de 80% de todas as crises convulsivas no período neonatal são completamente subclínicas • Independentemente do valor da oximetria de pulso, a oxigenação tecidual cerebral pode estar inadequada Portanto, faz sentido realizar monitoramento cerebral na UTI!
  • 6. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL É importante identificar crises epilépticas corretamente? Crise epiléptica Lesão Cerebral Alteração de perfusão, oxigenação e demanda metabólica cerebral Medicação Inapropriada • As lesões cerebrais costumam ser o principal fator para crises eplépticas no período neonatal. • Cria-se um ciclo vicioso, conforme figura • Portanto, é muito importante a correta identificação dessas crises.
  • 7. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL As crises convulsivas podem ser: • Clínicas (cerca de 10 a 20%) • Subclínicas (representam mais que 80% das crises) • Muitos movimentos que são considerados crises convulsivas na verdade NÃO são! Portanto, monitorizar bebês com alto risco para crises é necessário!
  • 8. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Avaliação clínica de crises convulsivas • Uma coorte de 12 bebês de risco com asfixia mostrou 526 episódios reais de crise convulsiva (EEG) e 177 foram identificados pela equipe neonatal através da avaliação clínica e destes, apenas 48 estavam corretos. • Portanto, a avaliação clínica de crises convulsivas NÃO é confiável. É necessário o uso do Eletroencefalograma (EEG).
  • 9. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Em quais situações o monitoramento cerebral faz sentido? Crises Convulsivas Asfixia Perinatal Prematuridade Extrema Cardiopatia Congênita Outras Situações de Risco para Injúria Cerebral Instabilidade Hemodinâmica / Ventilatória HPIV grave Sepse / meningite Malformação do SNC EIM Outras
  • 10. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Ultrassom transfontanela Tomografia computadorizada de crânio Ressonância nuclear magnética de crânio Métodos Anatômicos Métodos Funcionais EEG NIRS hemodinâmica Métodos para avaliar a injúria cerebral Relembrando as formas de monitoramento cerebral
  • 11. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Avaliação Eletrográfica • EEG • Video EEG • aEEG Avaliação Hemodinâmica • NIRS Relembrando as formas de monitoramento cerebral
  • 12. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Medida direta, não invasiva, que reflete a função do SNC; A aplicação e interpretação de eletrodos exigem experiência. Depende de profissional com alta expertise para avaliação e interpretação; Demonstra mudanças na função cerebral ao longo do tempo, a evolução do padrão EEG tem importante relação prognóstica. Vídeo EEG Eletroencefalografia de Amplitude Integrada (aEEG) - O que é? Técnica de registro eletroencefalográfico com apenas 1 ou 2 canais, onde a tendência do EEG e a amplitude mínima e máxima são analisadas ao longo das horas. aEEG Eletroencefalografia EEG Convencional
  • 13. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Vantagens do aEEG • Não invasivo • Realizado à beira do leito • Tempo comprimido - 6 cm/h • Pode ser feito de forma contínua • Boa correlação com o EEG convencional • Pode ser utilizado em correlação com EEG bruto aEEG EEG convencional EEG bruto
  • 14. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Analogia Monitorização de um bebê com instabilidade hemodinâmica ou em uma UTI Cardíaca ECG de 3 derivações ECG de 12 derivações Holter Ecocardiograma Cateterismo ou Angiotomografia Monitorização cerebral de um bebê de risco aEEG cEEG Vídeo EEG USTF TC / RNM Triagem para todos Se observa arritimia ECG contínuo Exame de imagem não invasivo Para além... Avaliação contínua, método simplificado Para alterações graves e persistentes EEG contínuo Exame de imagem não invasivo Para além...
  • 15. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL A interface do aEEG Em tempo real, segundo a segundo aEEG EEG bruto Dois canais Ao longo das horas e comprimido, hora a hora
  • 16. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Informações dadas pelo aEEG Atividade de Base – Informações sobre a função cerebral. O cérebro está doente ou sadio? São duas classificações: HELLSTROM-WESTAS ET AL, 2010 Classificação mais utilizada e mais rica. Padrões de voltagem: • Contínuo – Normal do RN a termo • Descontínuo – Normal nos prematuros • Surto-supressão • Contínuo de baixa voltagem • Isoelétrico Os 3 últimos são sempre patológicos 1. Por voltagem 2. Por padrões
  • 17. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Informações dadas pelo aEEG Sobre as crises epiléticas. O bebê está convulsionando ou não? Observa-se um aumento súbito das amplitudes mínimas e máximas. Traçado típico do estado de mal epilético Traçado em “dente de serra” Pode ser crise convulsiva ou artefato. Confirmar no traçado de EEG bruto
  • 18. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL IMPORTANTE! Sempre que houver suspeita de crise convulsiva é fundamental avaliar o EEG bruto 1s aEEG EEG bruto
  • 20. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Informações dadas pelo aEEG O efeito de medicação anticonvulsivante É possível avaliar o efeito da medicação anticonvulsivante através do uso da monitorização cerebral contínua com aEEG. Anticonvulsivante e mudança do padrão do traçadoTraçado de estado de mal epilético Anticonvulsivante e mudança do padrão do traçado Traçado de crises convulsivas
  • 21. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Informações dadas pelo aEEG Dissociação Eletroclínica Após medicação as crises clínicas cessam, porém o bebê ainda mantem atividade epiléptica.
  • 22. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Near Infrared Spectroscopy - NIRS • O NIRS pode ser usado como uma técnica de monitoramento não invasivo para oxigenação cerebral e somática em tempo real. • Os dados são obtidos a partir de leitos vasculares: • Cerebral e somática (renal e mesentérico) • O NIRS funciona como uma oximetria de pulso? NÃO!!!
  • 23. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL O que o NIRS reflete? → O BALANÇO entre oferta e demanda de O2 mensurado localmente • rScO2* aumenta com maior oferta ou menor demanda de O2 • rScO2 diminui quando a oferta cai ou aumenta a demanda • O fornecimento de oxigênio é influenciado por vários fatores: • Saturação de oxigênio • Nível de hemoglobina • Débito cardíaco e pressão arterial • Hipo/hipercapnia • ⬆ Demanda de oxigênio: • Febre, infecção, convulsões, dor • ⬇ Demanda de oxigênio: • Hipotermia, sedação/paralisia, lesão cerebral grave e hipoglicemia severa *rScO2 - saturação cerebral regional de oxigênio
  • 24. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL • Oximetria Cerebral • Mecanismos compensatórios de fluxo sanguineo • Extração de oxigênio tende a ser maior. • Queda de saturação cerebral é um indicador tardio de choque. • Oximetria Somática • Fluxo sanguineo tem maior variabilidade, altamente influenciado pelo tônus simpatico • Extração de oxigênio do tecido tende a ser menor. • A dessaturação somática é um indicador precoce de choque Oximetria cerebral e oximetria somática NIRS de dois canais pode fornecer indicações contínuas de alterações de oxigenação e perfusão em circulações cerebrais e somáticas. Existe vantage em utilizer as duas simultaneamente? SIM
  • 25. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Valores normais de NIRS em recém-nascidos rSO2 Termo Pretermo Cerebral (%) 66 - 89 66 - 83 Renal (%) 75 - 97 64 - 87 Mesentérico (%) 63 - 87 32 - 66 • Faixas de normalidade são muito amplas • Os valores diferem por tipo de sensor (neonatal, pediátrico e adulto) - até 10% maior. ALDERLIESTEN T, ET AL. PED RES (2016) BERNAL JP, ET AL. J PEDIATR SURG (2010) MCNEIL S, ET AL. J PERINATOL (2011) VERHAGEN EA, ET AL. ACTA PAEDIATRICA (2007) GROSSAUER K, ET AL. ARCH DIS CHILD FETAL NEONATAL ED (2007) Logo, a tendência do NIRS é mais importante que o valor absoluto!
  • 26. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Alvo de rScO2 = Zona de segurança 0 10 30 40 50 60 70 80 90 100 20 rScO2 (%) Dix et al., Pediatr Res (2014) Alderliesten et al., Pediatr Res 2015 Zona Segura: entre 55 a 85% Zona de Perigo: <45% N = 999
  • 27. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Quando rScO2 está baixa (<55%), observar possível… • Hipoxemia (aumentar FiO2) • pCO2 baixo (alterar ventilação) • PCA com repercussão (considerar tratar) • Hipotensão (medicação inotrópica) • Anemia (transfundir) Quando rScO2 está alta (>85%), observar possível… • Hiperoxia (reduzir FiO2) • pCO2 alto (ajustar ventilação) • Hipoglicemia (corrigir) • Lesão Cerebral Grave • RCIU O que fazer se o rScO2 estiver anormal?
  • 28. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL • RN a termo com IG 39 sem • Cianose com 24h de vida • Exame físico: Sopro cardíaco importante • Hipoxemia / Intubado • NIRS cerebral baixo, com tendência de queda • Cardiopatia dependente do canal? -> Fazer Prostin Caso clínico Prostin Baixa perfusão cerebral e renal! Será cardiopatia? Melhor saturação renal mas saturação cerebral ainda baixa. Como está o hematócrito, a pressão arterial média e a pCO2? NIRS Cerebral NIRS Renal
  • 29. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Agora está melhor! • Após o Prostin, o NIRS cerebral melhorou mas ainda se manteve em torno de 45%, ainda na zona de perigo • Será que existe alguma outra causa levando à baixa oxigenação cerebral? • Gasometria mostrou hipocapnia que leva a vasoconstrição cerebral. Realizado a redução dos parâmetros ventilatórios • Após redução da ventilação a pCO2 foi de 21 para 35mmHg e a saturação cerebral foi para 75% e com melhor tendência  Ventilação NIRS Cerebral NIRS Renal Prostin pCO2 foi de 21mmHg para 35mmHg Gasometria após redução de parâmetros ventilatórios
  • 30. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL • Bebês com alto risco para injúria cerebral impõem uma série de expectativas à família • A tensão e o medo da palavra sequela neurológica são comuns • É fundamental explicar detalhadamente a importância dos diversos exames, assim como os achados, a fim de tentar minimizar o estresse e a ansiedade da família Cuidados centrados na família
  • 31. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Referências 1. Volpe JJ. Neonatal seizures. In: Neurologyofthenewborn. Philadelphia: WB Saunders; 2008. p. 203e37. 2. Sheth RD, Hobbs GR, Mullett M. Neonatal seizures: incidence, onsetandaeti- ologybygestational age. J Perinatol 1999;19:40e3. 13. Rennie JM, Boylan GB. Seizure disorders of the neonate. In: Levene MI, 3. Chervenak FA, editors. Fetal and neonatal neurologyandneurosurgery. 4th ed. Philadelphia: Elsevier; 2009. p. 698e710. 4. Tekgul H, Gauvreau K, Soul J, et al. The currentetiologic profile andneuro- developmentaloutcomeofseizures in termnewborninfants. Pediatrics 2006;117:1270e80. 5. Murray DM, Boylan GB, Ali I, Ryan CA, Murphy BP, Connolly S. Defining the gap between electrographic seizure burden, clinical expression and staff recognition of neonatal seizures. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2008; 93:F187–91. 6. Abend NS, Wusthoff CJ, Goldberg EM, Dlugos DJ.. Electrographic seizures and status epilepticus in critically ill children and neonates with encephalopathy. Lancet Neurol (2013) 12:1170–9. 7. Hellstrom-Westas L, Rosen I, Svenningsen NW. Predictive value of early continuous amplitude integrated EEG recordings on outcome after severe birth asphyxia in full term infants. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 1995;72:F34–8. 8. Thoresen M, Hellström-Westas L, Liu X, de Vries LS. Effect of hypothermia on amplitude-integrated electroencephalogram in infants with asphyxia. Pediatrics. 2010;126:e131–9. 9. Mastrangelo M, et al. Acute neonatal encephalopathy and seizures recurrence: A combined aEEG/EEG study. Seizure. 2013 10. Shellhaas RA, Barks AK. Impact of amplitude-integrated electroencephalograms on clinical care for neonates with seizures. Pediatr Neurol. 2012;46:32–5. 11. Shah DK, Mackay MT, Lavery S, Watson S, Harvey AS, Zempel J, et al. Accuracy of bedside electroencephalographic monitoring in comparison with simultaneous continuous conventional electroencephalography for seizure detection in term infants. Pediatrics. 2008;121:1146–54. 12. Shah DK, Zempel J, Barton T, Lukas K, Inder TE. Electrographic seizures in preterm infants during the first week of life are associated with cerebral injury. Pediatr Res. 2010;67:102–6. 13. Payne E.T., Zhao X.Y., Frndova H., McBain K., Sharma R., Hutchison J.S., Hahn C.D. Seizure burden is independently associated with short term outcome in critically ill children. Brain. 2014;137:1429–1438.
  • 32. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MONITORAMENTO CEREBRAL Referências 14. van Rooij LG, Toet MC, van Huffelen AC, et al. Effect of treatment of subclinical neonatal seizures detected with aEEG: randomized, controlled trial. Pediatrics 2010;125:e358-66. 15. Vesoulis ZA, Inder TE, Woodward LJ, Buse B, Vavasseur C, Mathur AM. Early electrographic seizures, brain injury, and neurodevelopmental risk in the very preterm infant. Pediatr Res 2014;75:564–9. 16. Srinivasakumar, P, Zempel, J, Trivedi, S, Wallendorf, M, Rao, R, Smith, B and et al. (2015). Treating EEG Seizures in Hypoxic Ischemic Encephalopathy: A Randomized Controlled Trial. Pediatrics Nov 2015136(5): e1302–e1309 17. Vesoulis ZA, Inder TE, Woodward LJ, Buse B, Vavasseur C, Mathur AM. Early electrographic seizures, brain injury, and neurodevelopmental risk in the very preterm infant. Pediatr Res 2014;75:564–9. 18. Alderliesten T, Lemmers PMA, Smarius JJM, et al. Cerebral oxygenation, extraction, and autoregulation in very preterm infants who develop periintraventric- ular hemorrhage. J Pediatr. 2013;162:698–704.e2. 19. Hyttel-Sorensen S, Pellicer A, Alderliesten T, et al. Cerebral near infrared spectroscopy oximetry in extremely preterm infants: phase II randomised clin- ical trial. BMJ. 2015;350:g7635. 20. Lemmers PM, van Bel F. Left-to-right differences of regional cerebral oxygen saturation and oxygen extraction in preterm infants during the first days of life. Pediatr Res. 2009;65:226– 230. 21. Okumura A, Hayakawa F, Kato T, Kuno K, Watanabe K. Developmental outcome and types of chronic-stage EEG abnormalities in preterm infants. Dev Med Child Neurol. 2002;44:729---34. 22. Alderliesten T, Dix L, Baerts W, Caicedo A, van Huffel S, Naulaers G, Groenendaal F, van Bel F, Lemmers P. Reference values of regional cerebral oxygen saturation during the first 3 days of life in preterm neonates. Pediatr Res. 2016 Jan;79(1-1):55-64. 23. Thoresen M, Hellström-Westas L, Liu X, de Vries LS. Effect of hypothermia on amplitude-integrated electroencephalogram in infants with asphyxia. Pediatrics. 2010 Jul;126(1):e131-9. 24. Bernal NP, Hoffman GM, Ghanayem NS, Arca MJ. Cerebral and somatic near-infrared spectroscopy in normal newborns. J Pediatr Surg. 2010 Jun;45(6):1306-10. 25. McNeill S, Gatenby JC, McElroy S, Engelhardt B. Normal cerebral, renal and abdominal regional oxygen saturations using near-infrared spectroscopy in preterm infants. J Perinatol. 2011 Jan;31(1):51-7. 26. Verhagen, E., Spijkerman, J., Muskiet, F. D., & Sauer, P. J. (2007). Physician end-of-life decision-making in newborns in a less developed health care setting: insight in considerations and implementation. Acta Paediatrica, 96(10), 1437-1440. https://doi.org/(...)51-2227.2007.00461.x Pichler G, Grossauer K, Klaritsch P, Kutschera J, Zotter H, Müller W, Urlesberger B. Peripheral oxygenation in term neonates. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2007 Jan;92(1):F51-2.
  • 33. ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Material de 17 de junho de 2019 Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Eixo: Atenção ao Recém-nascido Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal. MONITORAMENTO CEREBRAL