SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 89
Baixar para ler offline
Ressonância Magnética
Módulo Técnico Prático
Por: Arlindo Capucho
Técnico em Radiologia do corpo de Bombeiros do RJ (CBMERJ)
Operador de Ressonância Magnética da Polícia Militar do RJ (PMERJ)
Operador de Ressonância Magnética da Rede Lab´s Dor
Professor do Curso preparatório Domínio Público
Professor do Curso CETEB (Capacitação em Ressonância Magnética)
NEURÔNIO
Tipos de Neurônios:
São três os tipos de neurônios: Sensitivo, Motor e Interneurônio. Um neurônio sensitivo conduz
a informação da periferia em direção ao SNC, sendo também chamado neurônio aferente. Um
neurônio motor conduz informação do SNC em direção à periferia, sendo conhecido como
neurônio eferente. Os neurônios sensitivos e motores são encontrados tanto no SNC quanto no
SNP.
Função Sensitiva: os nervos sensitivos captam informações do meio interno e externo do
corpo e as conduzem ao SNC;Portanto, o sistema nervoso apresenta três funções básicas:
Função Integradora: a informação sensitiva trazida ao SNC é processada ou interpretada;
Função Motora: os nervos motores conduzem a informação do SNC em direção aos músculos
e às glândulas do corpo, levando as informações do SNC.
DENDRITOS
TERMINAL SINÁPTICO
...
..
DENDRITOS DENDRITOS
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO
REPAREM QUE TODO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL ESTÁ PROTEGIDO.
ANATOMIA DO ENCÉFALO
PRÓXIMO CAPÍTULO
ANATOMIA DO ENCÉFALO
ANATOMIA DO ENCÉFALO
PRINCIPAIS INDICAÇÕES DE
RM DE CRÂNIO
• CEFALÉIA
• AVC/AVE
• CRISE CONVULSIVA / EPILEPSIA
• SINCOPE
• DÉFICIT COGNITIVO (PERDA DE MEMÓRIA)
ALZEIMER
• CRISES GELÁSTICAS ( RISOS)
• TUMORES E METÁSTASES
• HIDROCEFALIA
• DOENÇA DESMIELINIZANTE (ESCLEROSE
MULTIPLA)
• NEUROCISTICERCOSE
POSICIONAMENTO
INICIANDO O EXAME
O LOCALIADOR (LOCALIZER, SURVEY, SCOUT...) É UMA IMAGEM
GROSSEIRA INICIAL GERALMENTE EM GRE UTILIZADA PARA AJUSTAR A
MARCAÇÃO DOS CORTES NA REGIÃO DE INTERSSE.
Protocolos Básicos
• Axial Flair
• Axial T1
• Axial T2
• Axial GRE
• Difusão
• Coronal T2
• Sagital T1
• GD à critério do Radiologista
• Sagital T1 3D ISOTRÓPICO após uso de GD
• Axial T1 após uso de GD
Espessura de corte 4 à 5 mm e GAP de 10 a 20% da espessura
Posição do paciente: Decúbito dorsal entrando com a cabeça com o "laser"
(luz vermelha) que marca o isocentro incidindo na glabela
ISOTRÓPICO / ISOTROPIA
Orientação de Cortes Coronais
PLANOS:
SAGITAL - TOMA-SE POR REFERÊNCIA UMA LINHA QUE ACOMPANHA A PARTE
POSTERIOR DA PONTE (LINHA TRACEJADA)
AXIAL - TOMA-SE POR REFERÊNCIA UMA LINHA QUE ACOMPANHA A LINHA MÉDIA DO
ENCÉFALO OU FOICE CEREBRAL (LINHA TRACEJADA)
CORONAL - SUA IMAGEM REFERÊNCIA (FOV) OBSERVAR SE TOA ANATOMIA ESTÁ
DENTRO DO MESMO
Cortes Coronais
1 Giro reto.
2 Cavidade orbital.
3 Giro orbital.
LF Lobo frontal.
Cortes Coronais
1 Rostro, corpo caloso.
2 Ventrículo lateral.
3 Giro frontal superior.
4 giro temporal superior.
5 giro temporal médio.
Cortes Coronais
1 Hipocampo.
2 Núcleo caudado.
3 Corpo caloso.
4 Ventrículo lateral.
5 Terceiro ventrículo.
6 Cisterna Inter peduncular.
Cortes Coronais
1 Quarto ventrículo.
2 Pedúnculo cerebelar superior.
3 Ventrículo lateral.
4 fórnix.
5 Colículos.
6 Hemisfério cerebelar.
Cortes Coronais
1 Sulco calcarino.
2 Sulco subparietal.
3 sulco cingulado.
4 Hemisfério cerebelar.
Cortes Coronais
1 Sulco parieto-occipital.
2 Fissura inter-hemisférica.
3 Hemisfério cerebelar
Orientação de Cortes Axiais
Joelho ou corno
anterior do corpo
caloso
Esplênio ou corno
posterior do corpo
caloso
Orientação de Cortes Axiais
Espessura de corte 4 à 5 mm e GAP de 10 a 20% da espessura
Cortes Axiais
1 Bulbo ou medula oblonga.
2 Hemisfério cerebelar.
Cortes Axiais
1 Lobo temporal (direito).
2 Ponte.
3 Quarto ventrículo.
4 Hemisfério cerebelar.
Cortes Axiais
1 Vermis.
2 Artéria basilar.
3 globo ocular (direito).
4 úncus.
5 Ponte.
Cortes Axiais
1 pedúnculo cerebral.
2 Artéria cerebral média.
3 mesencéfalo.
4 Aqueduto cerebral.
Cortes Axiais
1 Insula.
2 Septum pellucidum.
3 Joelho, corpo caloso.
4 Núcleo caudado.
5 Ramo anterior da cápsula interna.
6 putâmen.
7 Tálamo.
8 Ramo do fórnix.
Cortes Axiais
1 Núcleo caudado.
2 Fissura inter-hemisférica.
3 Ventriculo lateral.
4 Esplênio, corpo caloso.
Cortes Axiais
1 Giro frontal superior.
2 Fissura inter-hemisférica.
3 Sulco frontal superior.
4 Giro pré-central.
5 giro pós-central.
6 Sulco central.
Orientação de Cortes Sagitais
PARA ORIENTAR A AQUISIÇÃO NO PLANO SAGITAL TOMAREMOS POR
ORIENTAÇÃO A LINHA MÉDIA DO ENCÉFALO
Cortes Sagitais
1 Joelho, corpo caloso.
2 Tronco, Corpo caloso.
3 Sulco cingulado .
4 Giro cingulado.
5 Esplênio, corpo caloso.
6 Cerebelo.
7 Bulbo ou medula oblonga.
8 Ponte.
Cortes Sagitais
1 Núcleo caudado.
2 Ventriculo lateral.
3 Sulco parieto-occippital.
4 Cerebelo.
Cortes Sagitais
1 Seio maxilar.
2 globo ocular.
3 Núcleo caudado.
4 Cerebelo.
5 Hipocampo.
Cortes Sagitais
1 Giro paraHipocampal.
2 globo ocular.
3 Núcleo caudado.
4 Ventriculo lateral.
5 Giro lingual.
6 Giro occipito-temporal medial.
Cortes Sagitais
1 Hipocampo.
2 Seio maxilar.
3 Sulco central.
4 Cerebelo.
Cortes Sagitais
1 Giro temporal inferior.
2 giro temporal médio.
3 giro temporal superior.
4 Sulco central.
5 Cerebelo.
DÉFICIT COGNITIVO / ALZHEIMER
PERDA DE MEMÓRIA
• PARA APROFUNDAR NO ESTUDO DESSA INDICAÇÃO
UTILIZAMOS UMA SEQUÊNCIA ADICIONAL E UMA
SEQUÊNCIA FUNCIONAL QUANDO SOLICITADO,ALÉM DO
PROTOCOLO BÁSICO.
• SEQUÊNCIA ADICIONAL
– T2 NO PLANO CORONAL ANGULADO PARA O HIPOCAMPO
Hipocampo é uma estrutura localizada nos lobos temporais do
cérebro humano, considerada a principal sede da memória, esta
estrutura é muito importante para converter a memória a curto
prazo em memória a longo prazo.
– SEQUÊNCIA FUNCIONAL UTILIZADA É A
ESPECTROSCOPIA SINGLE VOXEL DO GIRO POSTEIROR
DO CÍNGULO
HIPOCAMPO VISTA CORONAL
HIPOCAMPO VISTA SAGITAL
HIPOCAMPO VISTA AXIAL
GIRO DO CÍNGULO
ESPECTROSCOPIA SINGLE VOXEL
TUMORES E METÁSTASES
• NO EXAME DE RM PARA ESTUDO DE TUMEORES E MATASTASES
REALIZAMOS TODO ESTUDO DE ROTINA ACRESCENTANDO NO ESTUDO A
CRITÉRIO MÉDICO A ESPECTROSCOPIA MULTI-VOXEL E O ESTUDO
PERFUSIONAL DA LESÃO, ESTES ESTUDOS DEVERÃO SER ADOTADOS
APENAS EM LESÕES PRIMÁRIAS DO ENCÉFALO, NO CASO DE METÁSTASES
ALÉM DO ESTUDO DE ROTINA DEVEREMOS ACRESCENTAR UM CORONAL T1
COM SATURAÇÃO DE GORDURA (FAT SAT), PARA EXCLUIR A POSSIBILIDADE
DE LESÕES METASTÁTICAS NA CALOTA CRANIANA.
COLINA
Coronal T1 Fat Sat
FALANDO DE ESPECTROSCOPIA
• ESPECTRÓSCOPIA OU ERM FOI
APROVADA PELA FDA EM 1995, DESDE
ENTÃO VEM SENDO UTILIZADA COMO
TÉCNICA NÃO INVASIVA CAPAZ DE
OFERECER INFORMAÇÃO
BIOQUÍMICA/METABÓLICA SOBRE O
PARENQUIMA CEREBRAL NORMAL E
SOBRE VÁRIOS PROCESSOS
PATOLÓGICOS.
FALANDO DE ESPECTROSCOPIA
PERFUSÃO
SIGNIFICADO:
1 - MEDICINA introdução lenta e contínua de um líquido
terapêutico na circulação sanguínea
2 -MEDICINA passagem de um líquido através de um
órgão
• O estudo de perfusão cerebral permite a
avaliação da microcirculação encefálica por
meio da aquisição de imagens muito rápidas de
ressonância magnética (EPI) durante a injeção
intravenosa de contraste paramagnético
(gadolínio). A passagem desse agente altera o
sinal de RM, que pode ser estimado por meio da
análise comparativa com o tecido cerebral
normal.
• SÃO FEITA EM MÉDIA 50 AQUISIÇÕES DA
MESMA IMAGEM ACOMPANHANDO A
PERFUSÃO DO CONTRASTE (GADOLÍNIO)
ENCURTA O
TEMPO T2*
PERFUSÃO
• A INJEÇÃO DO MEIO DE CONTRASTE
(GD) É FEITA À UMA DOSE DE 0,2
ML/KG DE PESO E UMA VOLUME DE
5ML/S, SEGUIDO DE 20 ML DE
SOLUÇÃO SALINA,
PREFERNCIALMENTE ATRAVEZ DE
BOMBA INJETORA.
MAPAS DE PERFUSÃO
TTP
CBV
MTT MTT – Mean transit time
Em quanto tempo o sangue passa
Pelo tecido (fist-pass).
CBV – Cerebral blood volume
Quantidade de contraste/sangue
em um volume de tecido.
TTP - Time to peak
O tempo que leva para chegar ao
pico de contraste.
( decaimento máximo de sinal)
CBF – Cerebral blood flow
Quantidade de contraste/sangue que
Passa em uma região por unidade de
Tempo.
CBF=CBV/MTT
MAPAS DE PERFUSÃO
Indicações ao uso de gadolínio
• Tumores
• Metástases
• Áreas de infarto
• Análises vasculares
• Processos inflamatórios
• Placas de esclerose ativas
• Artro-RM
DIFUSÃO
• O princípio da imagem de RM ponderada na sequência
de difusão (DWI) diz respeito ao movimento ao acaso,
também conhecido como movimento "browniano" dos
prótons das moléculas de água através dos tecidos
biológicos
TRACTOGRAFIA / ANISOTROPIA
FRACIONADA / MAPA DE F A (DTI)
TRACTOGRAFIA / ANISOTROPIA
FRACIONADA / MAPA DE F A (DTI)
Baseada na análise do movimento das moléculas de água
no tecido cerebral in vivo, a tractografia é uma moderna
técnica de ressonância magnética que mostra a posição, a
anatomia e a integridade dos tratos da substância branca no
encéfalo e na medula, conforme a direção de suas fibras
Paciente normal
As fibras nervosas são representados por faixas de cores, codificado para
indicar a direção da difusão.
anisotrópica em feixes nervosos:
Vermelho = esquerda para a direita.
Azul = cima para baixo.
Verde = anterior para posterior.
DOENÇA DESMIELINIZANTE /
ESCLEROSE MÚLTIPLA
• Esclerose múltipla (EM), ou esclerose em
placas, é uma doença desmielinizante de
etiologia ainda desconhecida, caracterizada
por uma reação inflamatória na qual são
danificadas as bainhas de mielina que
envolvem os axónios dos neurónios
cerebrais e medulares.
DENDRITOS
DOENÇA DESMIELINIZANTE /
ESCLEROSE MÚLTIPLA
Protocolos Básicos
• Axial Flair
• Sagital Flair (Grande Importância)
• Axial T1
• Axial T2
• Axial GRE
• Difusão
• Coronal T2
• Coronal T2 IR (Fino 3mm para nervo óptico)
• Sagital T1
• GD (Rotina)
• Axial T1 após uso de GD
Espessura de corte 4 à 5 mm e GAP de 10 a 20% da espessura
Posição do paciente: Decúbito dorsal entrando com a cabeça com o "laser"
(luz vermelha) que marca o isocentro incidindo na glabela
Coronal do
Nervo óptico
PRINCIPAIS INDICAÇÕES DE
RM DE MASTÓIDE
• ZUMBIDO
• TONTEIRAS
• ÂNGULO PONTO CEREBELAR
• SCHIWANNOMA
• CAI
• MASTÓIDE
Protocolos Básicos
• Axial Flair (Crânio todo)
• Axial T1 (Estudo do CAI 3mm)
• Axial T2 GRE ( 3D isotrópico do CAI)
• Difusão (crânio todo / CAI)
• Coronal T1 (Estudo do CAI 3mm)
• Coronal T2 (Estudo do CAI 3mm)
• GD (Rotina)
• Axial T1 após uso de GD (CAI)
• Coronal T1 após uso de GD (CAI )
• Axial T1 GD (Crânio todo) * Opcional
• Espessura de corte 3mm (CAI) ou 5 mm (Crânio)
• GAP de 10 a 20% da espessura
Posição do paciente: Decúbito dorsal entrando com a cabeça com o "laser"
(luz vermelha) que marca o isocentro incidindo na glabela
CAI-CONDUTO AUDITIVO
INTERNO
CAI-CONDUTO AUDITIVO
INTERNO
CAI-CONDUTO AUDITIVO
INTERNO
CAI-CONDUTO AUDITIVO
INTERNO
HIPÓFISE
A hipófise, ou glândula pituitária é uma glândula pequena que se divide em duas porções
distintas, os lobos anterior e posterior, e é localizada na base do cérebro.
A hipófise anterior, também conhecida como adeno-hipófise, secreta seis hormônios
peptídeos importantes, são eles:
O hormônio do crescimento;
A adrenocorticotropina;
O hormônio estimulante da tireóide;
A prolactina;
Dois homônios gonadotrópicos – o FSH e o LH;
A hipófise posterior, conhecida como neuro-hipófise, secreta dois hormônios:
O hormônio antidiurético
A ocitocina
PRINCIPAIS INDICAÇÕES DE
RM DE SELA
• MICRO ADENOMA DE HIPOFISE < 10mm
• MACRO ADENOMA DE HIPOFISE > 10mm
• PROLACTINOMA
• HIPERPROLACTINEMIA
• SELA VAZIA
• SELA PARCIALMENTE VAZIA
HIPÓFISE
Orientação dos cortes coronais
HIPÓFISE
Micro adenoma hipofisário = à estudo dinâmico
Micro Menor 10mm
HIPÓFISE
ESTUDO DINÂMICO
Macro não necessita estudo dinâmico
Protocolos Parkinson
• Axial Flair
• Axial T1
• Axial T2
• Axial GRE
• Difusão
• Coronal T2
• Sagital T1
• Axial Duplo Eco (DP / T2 ) Avaliar Substância Nigra
• GD à critério do Radiologista
• Sagital T1 3D ISOTRÓPICO após uso de GD
• Axial T1 após uso de GD
Espessura de corte 4 à 5 mm e GAP de 10 a 20% da espessura
Posição do paciente: Decúbito dorsal entrando com a cabeça com o "laser"
(luz vermelha) que marca o isocentro incidindo na glabela
Orientação de Cortes Axial fino Base
3mm de
espessura
A substância nigra é uma
porção heterogênea do
mesencéfalo responsável
pela produção de dopamina
no cérebro.
Parkinson
Protocolo Neurociticercose
• Axial Flair
• Axial T1
• Axial T2
• Axial GRE
• Difusão
• Axial t2 GRE 3D (Escolex)
• Coronal T2
• Sagital T1
• GD Rotina
• Sagital T1 3D ISOTRÓPICO após uso de GD
• Axial T1 após uso de GD
Espessura de corte 4 à 5 mm e GAP de 10 a 20% da espessura
Posição do paciente: Decúbito dorsal entrando com a cabeça com o "laser"
(luz vermelha) que marca o isocentro incidindo na glabela
Neurociticercose
Protocolos Fluxo Liquórico
• Axial Flair (Crânio todo)
• Axial T1
• Sagital T2 GRE ( Sobre o Aqueduto)
• Sagita DP (Flow Void)
• Difusão (crânio todo )
• Coronal T2 (crânio todo )
• Axial GRE (Qualitativo e Quantitativo)
• GD (Rotina)
• Axial T1 após uso de GD (CAI)
• Coronal T1 após uso de GD (CAI )
• Sagital 3D Isotrópico
• Espessura de corte 3mm (CAI) ou 5 mm (Crânio)
• GAP de 10 a 20% da espessura
Posição do paciente: Decúbito dorsal entrando com a cabeça com o "laser"
(luz vermelha) que marca o isocentro incidindo na glabela
FLUXO LIQUÓRICO
• Fornece informações sobre a velocidade e
sentido do fluxo liquórico. Permite o estudo
das hidrocefalias obstrutivas ou hidrocefalia
de pressão normal.
FLUXO LIQUÓRICO
TRIGGER/GATING
CARDIACO E PERIFÉRICO
FLUXO LIQUÓRICO
FLUXO LIQUÓRICO
Aqueduto de Sylvius
FLUXO LIQUÓRICO
FLUXO LIQUÓRICO
AQUEDUTO DE SYLVIUS
(CORTE AXIAL)
FLUXO LIQUÓRICO
RM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudem

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a RM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudem

Semelhante a RM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudem (20)

Tomografiacranio1
Tomografiacranio1Tomografiacranio1
Tomografiacranio1
 
Snc!
Snc!Snc!
Snc!
 
Tronco encefálico neurofisio (1)
Tronco encefálico neurofisio (1)Tronco encefálico neurofisio (1)
Tronco encefálico neurofisio (1)
 
rmacao Aula de formação reticular
rmacao Aula de formação reticularrmacao Aula de formação reticular
rmacao Aula de formação reticular
 
T4 formacao reticular
T4 formacao reticularT4 formacao reticular
T4 formacao reticular
 
Neuroanatomia 20
Neuroanatomia 20Neuroanatomia 20
Neuroanatomia 20
 
Colheita de lliquor
Colheita de lliquorColheita de lliquor
Colheita de lliquor
 
Morfofisiologia comparada do sistema nervoso 2
Morfofisiologia comparada do sistema nervoso 2Morfofisiologia comparada do sistema nervoso 2
Morfofisiologia comparada do sistema nervoso 2
 
Slides de Apoio para a Unidade Curricular de Neuropsicologia
Slides de Apoio para a Unidade Curricular de NeuropsicologiaSlides de Apoio para a Unidade Curricular de Neuropsicologia
Slides de Apoio para a Unidade Curricular de Neuropsicologia
 
Aba58d01
Aba58d01Aba58d01
Aba58d01
 
Apostila aapii
Apostila aapiiApostila aapii
Apostila aapii
 
cerebelo funcional.pptx
cerebelo funcional.pptxcerebelo funcional.pptx
cerebelo funcional.pptx
 
Origens e organização geral do sistema nervoso
Origens e organização geral do sistema nervosoOrigens e organização geral do sistema nervoso
Origens e organização geral do sistema nervoso
 
Origens e..
Origens e..Origens e..
Origens e..
 
Anatomia da iris e corpo ciliar
Anatomia da iris e corpo ciliarAnatomia da iris e corpo ciliar
Anatomia da iris e corpo ciliar
 
dst
dstdst
dst
 
CóPia De Curso De Esquizofrenia MóDulo Ix
CóPia De Curso De Esquizofrenia MóDulo IxCóPia De Curso De Esquizofrenia MóDulo Ix
CóPia De Curso De Esquizofrenia MóDulo Ix
 
Movimentos corporais e Doença de parkinson
Movimentos corporais e Doença de parkinson Movimentos corporais e Doença de parkinson
Movimentos corporais e Doença de parkinson
 
Filogenese do Sistema Nervoso
Filogenese do Sistema NervosoFilogenese do Sistema Nervoso
Filogenese do Sistema Nervoso
 
Introdução a Neuroanatomia e Neurofisiologia
Introdução a Neuroanatomia e NeurofisiologiaIntrodução a Neuroanatomia e Neurofisiologia
Introdução a Neuroanatomia e Neurofisiologia
 

Último

Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 

Último (20)

Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 

RM Protocolo Crânio.pdfi muito bom esse material estudem

  • 1. Ressonância Magnética Módulo Técnico Prático Por: Arlindo Capucho Técnico em Radiologia do corpo de Bombeiros do RJ (CBMERJ) Operador de Ressonância Magnética da Polícia Militar do RJ (PMERJ) Operador de Ressonância Magnética da Rede Lab´s Dor Professor do Curso preparatório Domínio Público Professor do Curso CETEB (Capacitação em Ressonância Magnética)
  • 2. NEURÔNIO Tipos de Neurônios: São três os tipos de neurônios: Sensitivo, Motor e Interneurônio. Um neurônio sensitivo conduz a informação da periferia em direção ao SNC, sendo também chamado neurônio aferente. Um neurônio motor conduz informação do SNC em direção à periferia, sendo conhecido como neurônio eferente. Os neurônios sensitivos e motores são encontrados tanto no SNC quanto no SNP. Função Sensitiva: os nervos sensitivos captam informações do meio interno e externo do corpo e as conduzem ao SNC;Portanto, o sistema nervoso apresenta três funções básicas: Função Integradora: a informação sensitiva trazida ao SNC é processada ou interpretada; Função Motora: os nervos motores conduzem a informação do SNC em direção aos músculos e às glândulas do corpo, levando as informações do SNC. DENDRITOS
  • 4. DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO REPAREM QUE TODO SISTEMA NERVOSO CENTRAL ESTÁ PROTEGIDO.
  • 8. PRINCIPAIS INDICAÇÕES DE RM DE CRÂNIO • CEFALÉIA • AVC/AVE • CRISE CONVULSIVA / EPILEPSIA • SINCOPE • DÉFICIT COGNITIVO (PERDA DE MEMÓRIA) ALZEIMER • CRISES GELÁSTICAS ( RISOS) • TUMORES E METÁSTASES • HIDROCEFALIA • DOENÇA DESMIELINIZANTE (ESCLEROSE MULTIPLA) • NEUROCISTICERCOSE
  • 10. INICIANDO O EXAME O LOCALIADOR (LOCALIZER, SURVEY, SCOUT...) É UMA IMAGEM GROSSEIRA INICIAL GERALMENTE EM GRE UTILIZADA PARA AJUSTAR A MARCAÇÃO DOS CORTES NA REGIÃO DE INTERSSE.
  • 11. Protocolos Básicos • Axial Flair • Axial T1 • Axial T2 • Axial GRE • Difusão • Coronal T2 • Sagital T1 • GD à critério do Radiologista • Sagital T1 3D ISOTRÓPICO após uso de GD • Axial T1 após uso de GD Espessura de corte 4 à 5 mm e GAP de 10 a 20% da espessura Posição do paciente: Decúbito dorsal entrando com a cabeça com o "laser" (luz vermelha) que marca o isocentro incidindo na glabela
  • 13. Orientação de Cortes Coronais PLANOS: SAGITAL - TOMA-SE POR REFERÊNCIA UMA LINHA QUE ACOMPANHA A PARTE POSTERIOR DA PONTE (LINHA TRACEJADA) AXIAL - TOMA-SE POR REFERÊNCIA UMA LINHA QUE ACOMPANHA A LINHA MÉDIA DO ENCÉFALO OU FOICE CEREBRAL (LINHA TRACEJADA) CORONAL - SUA IMAGEM REFERÊNCIA (FOV) OBSERVAR SE TOA ANATOMIA ESTÁ DENTRO DO MESMO
  • 14. Cortes Coronais 1 Giro reto. 2 Cavidade orbital. 3 Giro orbital. LF Lobo frontal.
  • 15. Cortes Coronais 1 Rostro, corpo caloso. 2 Ventrículo lateral. 3 Giro frontal superior. 4 giro temporal superior. 5 giro temporal médio.
  • 16. Cortes Coronais 1 Hipocampo. 2 Núcleo caudado. 3 Corpo caloso. 4 Ventrículo lateral. 5 Terceiro ventrículo. 6 Cisterna Inter peduncular.
  • 17. Cortes Coronais 1 Quarto ventrículo. 2 Pedúnculo cerebelar superior. 3 Ventrículo lateral. 4 fórnix. 5 Colículos. 6 Hemisfério cerebelar.
  • 18. Cortes Coronais 1 Sulco calcarino. 2 Sulco subparietal. 3 sulco cingulado. 4 Hemisfério cerebelar.
  • 19. Cortes Coronais 1 Sulco parieto-occipital. 2 Fissura inter-hemisférica. 3 Hemisfério cerebelar
  • 20. Orientação de Cortes Axiais Joelho ou corno anterior do corpo caloso Esplênio ou corno posterior do corpo caloso
  • 21. Orientação de Cortes Axiais Espessura de corte 4 à 5 mm e GAP de 10 a 20% da espessura
  • 22. Cortes Axiais 1 Bulbo ou medula oblonga. 2 Hemisfério cerebelar.
  • 23. Cortes Axiais 1 Lobo temporal (direito). 2 Ponte. 3 Quarto ventrículo. 4 Hemisfério cerebelar.
  • 24. Cortes Axiais 1 Vermis. 2 Artéria basilar. 3 globo ocular (direito). 4 úncus. 5 Ponte.
  • 25. Cortes Axiais 1 pedúnculo cerebral. 2 Artéria cerebral média. 3 mesencéfalo. 4 Aqueduto cerebral.
  • 26. Cortes Axiais 1 Insula. 2 Septum pellucidum. 3 Joelho, corpo caloso. 4 Núcleo caudado. 5 Ramo anterior da cápsula interna. 6 putâmen. 7 Tálamo. 8 Ramo do fórnix.
  • 27. Cortes Axiais 1 Núcleo caudado. 2 Fissura inter-hemisférica. 3 Ventriculo lateral. 4 Esplênio, corpo caloso.
  • 28. Cortes Axiais 1 Giro frontal superior. 2 Fissura inter-hemisférica. 3 Sulco frontal superior. 4 Giro pré-central. 5 giro pós-central. 6 Sulco central.
  • 29. Orientação de Cortes Sagitais PARA ORIENTAR A AQUISIÇÃO NO PLANO SAGITAL TOMAREMOS POR ORIENTAÇÃO A LINHA MÉDIA DO ENCÉFALO
  • 30. Cortes Sagitais 1 Joelho, corpo caloso. 2 Tronco, Corpo caloso. 3 Sulco cingulado . 4 Giro cingulado. 5 Esplênio, corpo caloso. 6 Cerebelo. 7 Bulbo ou medula oblonga. 8 Ponte.
  • 31. Cortes Sagitais 1 Núcleo caudado. 2 Ventriculo lateral. 3 Sulco parieto-occippital. 4 Cerebelo.
  • 32. Cortes Sagitais 1 Seio maxilar. 2 globo ocular. 3 Núcleo caudado. 4 Cerebelo. 5 Hipocampo.
  • 33. Cortes Sagitais 1 Giro paraHipocampal. 2 globo ocular. 3 Núcleo caudado. 4 Ventriculo lateral. 5 Giro lingual. 6 Giro occipito-temporal medial.
  • 34. Cortes Sagitais 1 Hipocampo. 2 Seio maxilar. 3 Sulco central. 4 Cerebelo.
  • 35. Cortes Sagitais 1 Giro temporal inferior. 2 giro temporal médio. 3 giro temporal superior. 4 Sulco central. 5 Cerebelo.
  • 36. DÉFICIT COGNITIVO / ALZHEIMER PERDA DE MEMÓRIA • PARA APROFUNDAR NO ESTUDO DESSA INDICAÇÃO UTILIZAMOS UMA SEQUÊNCIA ADICIONAL E UMA SEQUÊNCIA FUNCIONAL QUANDO SOLICITADO,ALÉM DO PROTOCOLO BÁSICO. • SEQUÊNCIA ADICIONAL – T2 NO PLANO CORONAL ANGULADO PARA O HIPOCAMPO Hipocampo é uma estrutura localizada nos lobos temporais do cérebro humano, considerada a principal sede da memória, esta estrutura é muito importante para converter a memória a curto prazo em memória a longo prazo. – SEQUÊNCIA FUNCIONAL UTILIZADA É A ESPECTROSCOPIA SINGLE VOXEL DO GIRO POSTEIROR DO CÍNGULO
  • 37. HIPOCAMPO VISTA CORONAL HIPOCAMPO VISTA SAGITAL HIPOCAMPO VISTA AXIAL
  • 38.
  • 41. TUMORES E METÁSTASES • NO EXAME DE RM PARA ESTUDO DE TUMEORES E MATASTASES REALIZAMOS TODO ESTUDO DE ROTINA ACRESCENTANDO NO ESTUDO A CRITÉRIO MÉDICO A ESPECTROSCOPIA MULTI-VOXEL E O ESTUDO PERFUSIONAL DA LESÃO, ESTES ESTUDOS DEVERÃO SER ADOTADOS APENAS EM LESÕES PRIMÁRIAS DO ENCÉFALO, NO CASO DE METÁSTASES ALÉM DO ESTUDO DE ROTINA DEVEREMOS ACRESCENTAR UM CORONAL T1 COM SATURAÇÃO DE GORDURA (FAT SAT), PARA EXCLUIR A POSSIBILIDADE DE LESÕES METASTÁTICAS NA CALOTA CRANIANA. COLINA
  • 43. FALANDO DE ESPECTROSCOPIA • ESPECTRÓSCOPIA OU ERM FOI APROVADA PELA FDA EM 1995, DESDE ENTÃO VEM SENDO UTILIZADA COMO TÉCNICA NÃO INVASIVA CAPAZ DE OFERECER INFORMAÇÃO BIOQUÍMICA/METABÓLICA SOBRE O PARENQUIMA CEREBRAL NORMAL E SOBRE VÁRIOS PROCESSOS PATOLÓGICOS.
  • 45. PERFUSÃO SIGNIFICADO: 1 - MEDICINA introdução lenta e contínua de um líquido terapêutico na circulação sanguínea 2 -MEDICINA passagem de um líquido através de um órgão • O estudo de perfusão cerebral permite a avaliação da microcirculação encefálica por meio da aquisição de imagens muito rápidas de ressonância magnética (EPI) durante a injeção intravenosa de contraste paramagnético (gadolínio). A passagem desse agente altera o sinal de RM, que pode ser estimado por meio da análise comparativa com o tecido cerebral normal.
  • 46. • SÃO FEITA EM MÉDIA 50 AQUISIÇÕES DA MESMA IMAGEM ACOMPANHANDO A PERFUSÃO DO CONTRASTE (GADOLÍNIO) ENCURTA O TEMPO T2*
  • 47. PERFUSÃO • A INJEÇÃO DO MEIO DE CONTRASTE (GD) É FEITA À UMA DOSE DE 0,2 ML/KG DE PESO E UMA VOLUME DE 5ML/S, SEGUIDO DE 20 ML DE SOLUÇÃO SALINA, PREFERNCIALMENTE ATRAVEZ DE BOMBA INJETORA.
  • 48. MAPAS DE PERFUSÃO TTP CBV MTT MTT – Mean transit time Em quanto tempo o sangue passa Pelo tecido (fist-pass). CBV – Cerebral blood volume Quantidade de contraste/sangue em um volume de tecido. TTP - Time to peak O tempo que leva para chegar ao pico de contraste. ( decaimento máximo de sinal) CBF – Cerebral blood flow Quantidade de contraste/sangue que Passa em uma região por unidade de Tempo. CBF=CBV/MTT
  • 50. Indicações ao uso de gadolínio • Tumores • Metástases • Áreas de infarto • Análises vasculares • Processos inflamatórios • Placas de esclerose ativas • Artro-RM
  • 51. DIFUSÃO • O princípio da imagem de RM ponderada na sequência de difusão (DWI) diz respeito ao movimento ao acaso, também conhecido como movimento "browniano" dos prótons das moléculas de água através dos tecidos biológicos
  • 52.
  • 54. TRACTOGRAFIA / ANISOTROPIA FRACIONADA / MAPA DE F A (DTI) Baseada na análise do movimento das moléculas de água no tecido cerebral in vivo, a tractografia é uma moderna técnica de ressonância magnética que mostra a posição, a anatomia e a integridade dos tratos da substância branca no encéfalo e na medula, conforme a direção de suas fibras
  • 55. Paciente normal As fibras nervosas são representados por faixas de cores, codificado para indicar a direção da difusão. anisotrópica em feixes nervosos: Vermelho = esquerda para a direita. Azul = cima para baixo. Verde = anterior para posterior.
  • 56. DOENÇA DESMIELINIZANTE / ESCLEROSE MÚLTIPLA • Esclerose múltipla (EM), ou esclerose em placas, é uma doença desmielinizante de etiologia ainda desconhecida, caracterizada por uma reação inflamatória na qual são danificadas as bainhas de mielina que envolvem os axónios dos neurónios cerebrais e medulares.
  • 58. Protocolos Básicos • Axial Flair • Sagital Flair (Grande Importância) • Axial T1 • Axial T2 • Axial GRE • Difusão • Coronal T2 • Coronal T2 IR (Fino 3mm para nervo óptico) • Sagital T1 • GD (Rotina) • Axial T1 após uso de GD Espessura de corte 4 à 5 mm e GAP de 10 a 20% da espessura Posição do paciente: Decúbito dorsal entrando com a cabeça com o "laser" (luz vermelha) que marca o isocentro incidindo na glabela
  • 59.
  • 61. PRINCIPAIS INDICAÇÕES DE RM DE MASTÓIDE • ZUMBIDO • TONTEIRAS • ÂNGULO PONTO CEREBELAR • SCHIWANNOMA • CAI • MASTÓIDE
  • 62. Protocolos Básicos • Axial Flair (Crânio todo) • Axial T1 (Estudo do CAI 3mm) • Axial T2 GRE ( 3D isotrópico do CAI) • Difusão (crânio todo / CAI) • Coronal T1 (Estudo do CAI 3mm) • Coronal T2 (Estudo do CAI 3mm) • GD (Rotina) • Axial T1 após uso de GD (CAI) • Coronal T1 após uso de GD (CAI ) • Axial T1 GD (Crânio todo) * Opcional • Espessura de corte 3mm (CAI) ou 5 mm (Crânio) • GAP de 10 a 20% da espessura Posição do paciente: Decúbito dorsal entrando com a cabeça com o "laser" (luz vermelha) que marca o isocentro incidindo na glabela
  • 67. HIPÓFISE A hipófise, ou glândula pituitária é uma glândula pequena que se divide em duas porções distintas, os lobos anterior e posterior, e é localizada na base do cérebro. A hipófise anterior, também conhecida como adeno-hipófise, secreta seis hormônios peptídeos importantes, são eles: O hormônio do crescimento; A adrenocorticotropina; O hormônio estimulante da tireóide; A prolactina; Dois homônios gonadotrópicos – o FSH e o LH; A hipófise posterior, conhecida como neuro-hipófise, secreta dois hormônios: O hormônio antidiurético A ocitocina
  • 68. PRINCIPAIS INDICAÇÕES DE RM DE SELA • MICRO ADENOMA DE HIPOFISE < 10mm • MACRO ADENOMA DE HIPOFISE > 10mm • PROLACTINOMA • HIPERPROLACTINEMIA • SELA VAZIA • SELA PARCIALMENTE VAZIA
  • 70.
  • 71. HIPÓFISE Micro adenoma hipofisário = à estudo dinâmico Micro Menor 10mm
  • 73. Macro não necessita estudo dinâmico
  • 74. Protocolos Parkinson • Axial Flair • Axial T1 • Axial T2 • Axial GRE • Difusão • Coronal T2 • Sagital T1 • Axial Duplo Eco (DP / T2 ) Avaliar Substância Nigra • GD à critério do Radiologista • Sagital T1 3D ISOTRÓPICO após uso de GD • Axial T1 após uso de GD Espessura de corte 4 à 5 mm e GAP de 10 a 20% da espessura Posição do paciente: Decúbito dorsal entrando com a cabeça com o "laser" (luz vermelha) que marca o isocentro incidindo na glabela
  • 75. Orientação de Cortes Axial fino Base 3mm de espessura A substância nigra é uma porção heterogênea do mesencéfalo responsável pela produção de dopamina no cérebro.
  • 77. Protocolo Neurociticercose • Axial Flair • Axial T1 • Axial T2 • Axial GRE • Difusão • Axial t2 GRE 3D (Escolex) • Coronal T2 • Sagital T1 • GD Rotina • Sagital T1 3D ISOTRÓPICO após uso de GD • Axial T1 após uso de GD Espessura de corte 4 à 5 mm e GAP de 10 a 20% da espessura Posição do paciente: Decúbito dorsal entrando com a cabeça com o "laser" (luz vermelha) que marca o isocentro incidindo na glabela
  • 79.
  • 80.
  • 81. Protocolos Fluxo Liquórico • Axial Flair (Crânio todo) • Axial T1 • Sagital T2 GRE ( Sobre o Aqueduto) • Sagita DP (Flow Void) • Difusão (crânio todo ) • Coronal T2 (crânio todo ) • Axial GRE (Qualitativo e Quantitativo) • GD (Rotina) • Axial T1 após uso de GD (CAI) • Coronal T1 após uso de GD (CAI ) • Sagital 3D Isotrópico • Espessura de corte 3mm (CAI) ou 5 mm (Crânio) • GAP de 10 a 20% da espessura Posição do paciente: Decúbito dorsal entrando com a cabeça com o "laser" (luz vermelha) que marca o isocentro incidindo na glabela
  • 82. FLUXO LIQUÓRICO • Fornece informações sobre a velocidade e sentido do fluxo liquórico. Permite o estudo das hidrocefalias obstrutivas ou hidrocefalia de pressão normal.
  • 88. AQUEDUTO DE SYLVIUS (CORTE AXIAL) FLUXO LIQUÓRICO