O documento discute a tipologia do desenvolvimento tecnológico e as mudanças no jornalismo com a convergência midiática. Apresenta como as redes sociais transformaram a produção, distribuição e consumo de notícias e como o jornalismo colaborativo tem potencializado a participação do público.
6. Alargamento do campo gerou um novo fenômeno em
paralelo ao gatekeeping: o gatewatching
Gatewatching contribui para o debate da comunidade.
A mensagem publicada, mesmo que citada na grande
mídia, é recontextualizada e ganha um novo sentido
no debate público
7.
8. Comunicação em rede não implica o fim dos
mediadores
Liberação do pólo emissor potencializa a
plurivocalidade no ciberespaço
9. Filtragem colaborativa (Johnson, 2001)
Recomendação mudou o consumo de bens
digitais para a Long Tail (Anderson, 2004)
10.
11. 68% dos jornalistas brasileiros utilizaram o
Twitter como principal ferramenta digital de
divulgação de notícias (Oriella PR Network -2011)
Facebook = 58%
Blogs = 57%
12. Quando se trata pesquisar novas matérias,
quase a metade (47%) dos entrevistados
disseram que usam o Twitter e um terço
(35%) usa o Facebook
Um terço dos jornalistas usam o Twitter para
checagem, enquanto um quarto usa
Facebook e blogs
13. No Brasil, a primeira fonte dos jornalistas são
os press releases, com 32,14%;
Os sites de outras publicações, com 16,67%
aparecem em segundo lugar como primeira
fonte.
Entrevistas com porta-vozes representam
14,29% das respostas.
14. 33,3% dizem produzir mais conteúdo
25% estão trabalhando mais horas.
15. 46% dizem que as publicações melhoraram
após as redes sociais;
29,76% consideraram que melhoraram
muito;
17,86% consideram que nada mudou
16.
17. 15 mil publicações por segundo;
+ de 16 milhões de posts durante a partida
Por dia aproximadamente 300 milhões
29. Taxa de engajamento
para marcas é maior aos
sábados e domingo
(17%)
Porém, apenas 19% dos
tweets das marcas
foram publicados no fim
de semana
Fonte: Buddy Media.
31. Pouco mais de 1% dos
fãs das maiores marcas
no Facebook estão
realmente engajados
com as marcas
Fonte: Instituto Ehrenberg-Bass
32. Quatro de cada cinco entrevistados nunca
comprou um produto ou contratou um
serviço baseado em anúncios ou comentários
no Facebook;
As alegações mais frequentes dos 34% que
disseram ficar menos tempo no Facebook
eram “tédio”, “nada de relevante” e “nada
de útil” na rede social (Reuters/Ipsos/2012)
34. Tuite até 100 caracteres. Tweets “curtos”
tem uma taxa de participação 17% superior;
Inclua um link. Tweets com links têm uma
taxa de 86% maior de RT;
Tweets com hashtag obtém duas vezes mais
engajamento;
35. Até duas hashtags é um bom número, mas se
você adicionar uma terceira, nota-se uma
queda de 17% no RT
Mensagens com imagens têm o dobro do
engajamento, mesmo que os usuários não
possam vê-las.
36.
37. A base filosófica do jornalismo colaborativo é
movimento do software livre iniciado em 1984 por
Richard Stallman.
Metaforicamente, disponibilizar o código-fonte
significa conceder espaços para veiculação do
conteúdo produzido pelo público, ampliar os
mecanismos de colaboração entre jornais e leitores
38. Na nova era das comunicações digitais,
sinaliza Gillmor (2005), o “público pode
tornar-se parte integral do processo – e
começa a tornar-se evidente que tem de sê-
lo”.
Três níveis de colaboração no jornalismo
colaborativo: parcial, total, rizomático
39. as possibilidades de colaboração são
limitadas e ocorrem na etapa de construção
de notícia – seja sugestão de matérias,
fontes, envio de fotos e vídeos e/ou relatos
testemunhais de fatos. Neste nível de
colaboração, os cidadãos-repórteres não têm
o controle total de sua produção e ainda
dependem do crivo do gatekeeping.
40. neste modelo, o cidadão-repórter tem
liberdade/acesso pleno ao “códigofonte”. Ele
pensa a pauta, colhe os dados, embasa suas
opiniões, escolhe suas fontes, escreve o
conteúdo e sobe para a home da mídia
colaborativa.
41. o que difere do Jornalismo Colaborativo
ambientado em rede dos modelos parcial e
total é caráter coletivo, seja de produção ou
gerenciamento dos conteúdos colaborativos
42.
43.
44.
45. espaços colaborativos hospedados em
grandes veículos ou sob a coordenação
destes
espaços colaborativos criados por grupos ou
empresas de comunicação de pequeno
porte, sem associação à uma grande marca
46.
47.
48. Nos grandes portais e jornais, a lógica de
colaboração segue a agenda midiática. O
público é convidado a participar quase
sempre em caso de fait divers, como
terremotos, enchentes, acidentes, festas e
outros fatos onde a onipresença midiática
não pode ser realizada
49. Já nos novos espaços nota-se a pluralidade
maior em termos noticiosos. A agenda é
escrita pelos colaboradores, a notícia será
aquela que você publicar no site.
50.
51. Conquista
Transparência
A notícia não é “beta” (Brambilla,2006)
52. Redes sociais são fundamentais para o
jornalismo colaborativo, mas existe pouca
interação entre os membros
Colaboração ainda é focada na “vontade
individual” e não nos anseios comunitários
53.
54. Quem publica é o responsável pelo que o
público postou em sua área de comentários;
A opinião do público integra o conteúdo;
Retorno aos leitores é fundamental
56. O Mashable também utiliza badges para os usuários
que compartilham conteúdo e subscrevem tópicos
de notícias.
57. Badges é um sistema de reputação, que pode
reforçar a estrutura e o comportamento das
pessoas;
É mais fácil identificar o perfil dos leitores;
Fidelização do público;
58. Construção da comunidade;
Potencializa práticas colaborativas
Recompensa o usuário.
62. Matérias mais próximas dos grupos a que se
destinam
Memória local
Cobertura “afeta”
Potencializa-se o diálogo e o caráter social
Sentimento de pertencimento
63.
64.
65. Não faz sentindo contratar uma equipe
específica para cobrir um determinado local
Uma boa cobertura hiperlocal se faz com
jornalistas profissionais
É preciso criar plataformas que facilitem a
participação de diversas maneiras
66. Distribuir notícias por correio eletrônico tem
grande potencial
Experiência hiperlocal precisa estar articulada
com a redação dos jornais