O documento discute a convergência midiática, definida como a integração entre meios de comunicação através da produção e distribuição de conteúdos em múltiplas plataformas. A convergência ocorre a nível técnico, cultural e econômico, reconfigurando as narrativas jornalísticas para aproveitar recursos interativos e multimídia da internet. Novas tecnologias permitem novas formas de apresentar informações e ampliar a participação do público.
9. Convergência possui uma concepção
técnica
Possui uma dimensão cultural, na
medida em que produz novos textos da
cultura e com outros níveis de
mediação,
Também envolve economia política
Impõem-se como necessidade
estratégica para as empresas.
Tudo isso incide sobre os produtos
midiáticos cuja principal característica
é a de ser naturalmente convergente.
10. A convergência já da natureza da mídia: os meios de
comunicação já são potencialmente convergentes na
medida acoplam e hibridizam linguagens
O jornalismo impresso: linguagens verbais, gráficas,
fotográficas, infográficas e outras
Irene Machado: semiosis in design – programação
transcodificadora
McLuhan : a visão, o som e o movimento são em toda
extensão simultâneos e globais.
Lúcia Santaella: matrizes das possibilidades verbais,
sonoras e visuais de linguagens que se interpenetram
numa intensidade vertiginosa a partir da eclosão das
mídias.
11.
12.
13. Jornalismo online: composição e design gráfico,
convergência entre a arte e a comunicação
(Longhi).
Rusch (2005) se apropria do conceito de
“extensive audio-visual event”, retirado da web
arte, para pensar o jornalismo online como um
evento audiovisual
Estrutura hipertextual e hipermodal
14. Confere maior eficácia na transferência de
informações por meio de publicações na web
Proporciona níveis mais significativos de
interação com os conteúdos noticiosos.
Amplia possibilidades de participação do
leitor através interfaces de navegabilidade
que permitem escrita tridimensional –
hipertextual – e hipermodal.
15. Jornalismo: (Barbosa, 2007) integração entre
meios distintos e mais:
- produção de conteúdos combinando
multiplataformas para publicação e distribuição
- convergência estrutural com a reorganização das
redações e a introdução de novas funções para os
jornalistas
uso associado de tecnologias da informação,
softwares, sistemas inteligentes, audiência ativa,
exploração do potencial interativo, hipertextual e
multimídia da internet
construção de narrativas jornalísticas em
conformidade com tais recursos
16. Jornalismo Digital em Base de Dados
assegura funcionalidades para a
construção e gestão de produtos
jornalísticos digitais e a estruturação e a
apresentação
dos conteúdos.
As BDs são definidoras da estrutura e da
organização das informações, bem como
de sua apresentação.
Forma das notícias, modos de
classificação interna e externa,
atualização, níveis de articulação.
Resolução semântica, relato imersivo ou
narrativa multimídia e jornalismo
participativo
17. Cinco dimensões para a convergência
(Grant, 2009) : propriedades, táticas,
estrutura, captura da informação
(information gathering) e apresentação
(narrativa).
Essa última característica da convergência
jornalística vem como resultado da
convergência tecnológica (Kolodzy, 2009),
que abriu novas formas de apresentar a
informação com multimídia: diferentes
plataformas de narrativas podem ser
combinadas.
18. Funcionalidades
Novas tecnologias não são só
ferramentas mas constitutivas das
práticas.
Possibilitam a criação de formatos
Reconfiguram a estruturação da
informação
Suporte para modelos de narrativa
multimídia.
Memória dos conteúdos publicados.
19. Mídias convencionais e
convergência
Incorporação da lógica da web nos
formatos tradicionais (emails, redes
sociais, chats e postagem de
materiais audiovisuais).
Utilização das ferramentas como
estratégia tanto para os produtos
convencionais como para o online.
Disponibilização dos diversos
materiais na memória dos sistemas.
20. Desconstrução dos programas jornalísticos
(Alves 2006) graças a proliferação do
podcasting.
Provedores de conteúdo na internet
disponibilizam aos assinantes arquivos
digitais de áudio ou vídeo, que são
capturados pelos computadores e
repassados para pequenos aparelhos
reprodutores de MP3 e MP4.
21. TV Digital como suporte de múltiplas convergências
Modelo brasileiro segue caminho inverso do resto
do mundo (Becker, 2009)
Aposta na baixa resolução para beneficiar o
compartilhamento de conteúdos em suportes
diferentes.
Arlindo Machado apostava na possibilidade de
intervenção radical do espectador.
A produção de um jornalismo mais dinâmico e
segmentado, com informação on demand,
veiculando vários vídeos simultaneamente depende
da inovação das linguagens de programação em
plataformas digitais específicas para a TV Digital.
A convergência que se vê hoje ainda se dá entre
sistemas diferentes.