O documento discute a seleção e preparo do material de plantio da mandioca, incluindo a escolha de ramas maduras e sadias, o corte e armazenamento correto de manivas, e a época e espaçamento ideal para o plantio. Fatores como a escolha da cultivar, sanidade e aspectos agronômicos das ramas são importantes para um bom desenvolvimento da cultura e aumento da produção.
A mandioca é uma planta originária do Brasil cujas partes comestíveis são a raiz e os talos. Pode ser plantada de setembro a novembro em solos arenosos ou de textura média a uma distância de 0,8 a 1,5 metros entre linhas e 0,5 a 1 metro entre plantas. A colheita ocorre de abril a agosto quando as raízes estão secas e é feita manualmente ou com equipamentos agrícolas. A mandioca tem alta produtividade e pode render até 30 toneladas por hectare
O documento discute o cultivo da mandioca, incluindo seu nome científico, partes comestíveis, formas de plantio, épocas de plantio e colheita, tipos de solo adequados, cuidados necessários, produtividade e custos de produção. A mandioca é uma cultura importante para o Brasil e Rio Grande do Sul, com alta produtividade e baixo custo de implantação.
O documento discute a macaxeira, incluindo sua importância econômica para o Brasil, exigências climáticas, escolha do solo, adubação, obtenção de mudas, plantio, consórcio, rotação de culturas, doenças, pragas e colheita. A macaxeira é um importante cultivo no Brasil, responsável por 12,7% da produção mundial.
O documento discute a importância econômica e produção da mandioca no Brasil. Apresenta informações sobre os principais estados produtores, cultivares recomendadas, processos de cultivo como preparo do solo, plantio, colheita e processamento. Também aborda pragas e doenças comuns e métodos de controle.
O documento discute a cultura do arroz, incluindo sua origem, importância econômica, morfologia da planta, fases de crescimento e desenvolvimento, clima, solo, preparo do solo, semeadura, adubação e outros aspectos relevantes.
O documento descreve a cultura do arroz, abordando sua origem histórica na China, introdução no Brasil e importância econômica. Detalha as características morfológicas da planta, incluindo raízes, colmo, folhas, flores e grãos. Explora também as fases de desenvolvimento, época de plantio, cultivares e métodos de estabelecimento e condução da lavoura.
O documento descreve os sistemas de cultivo de arroz no Brasil e no mundo. No Brasil, a maior parte da produção vem do sistema várzeas, onde a cultura é irrigada. As principais etapas de cultivo incluem preparo do solo, semeadura, transplante ou colheita, que podem ser manuais, semi-mecanizados ou mecanizados. A China é o maior produtor mundial e utiliza terraços para cultivar arroz há milhares de anos.
O documento discute o cultivo do arroz, incluindo sua origem na Ásia, classificação como monocotiledônea, e estágios de desenvolvimento. Também aborda tópicos como escolha de cultivares, tipos de semeadura, sistemas de plantio e produção em terras altas e várzeas.
A mandioca é uma planta originária do Brasil cujas partes comestíveis são a raiz e os talos. Pode ser plantada de setembro a novembro em solos arenosos ou de textura média a uma distância de 0,8 a 1,5 metros entre linhas e 0,5 a 1 metro entre plantas. A colheita ocorre de abril a agosto quando as raízes estão secas e é feita manualmente ou com equipamentos agrícolas. A mandioca tem alta produtividade e pode render até 30 toneladas por hectare
O documento discute o cultivo da mandioca, incluindo seu nome científico, partes comestíveis, formas de plantio, épocas de plantio e colheita, tipos de solo adequados, cuidados necessários, produtividade e custos de produção. A mandioca é uma cultura importante para o Brasil e Rio Grande do Sul, com alta produtividade e baixo custo de implantação.
O documento discute a macaxeira, incluindo sua importância econômica para o Brasil, exigências climáticas, escolha do solo, adubação, obtenção de mudas, plantio, consórcio, rotação de culturas, doenças, pragas e colheita. A macaxeira é um importante cultivo no Brasil, responsável por 12,7% da produção mundial.
O documento discute a importância econômica e produção da mandioca no Brasil. Apresenta informações sobre os principais estados produtores, cultivares recomendadas, processos de cultivo como preparo do solo, plantio, colheita e processamento. Também aborda pragas e doenças comuns e métodos de controle.
O documento discute a cultura do arroz, incluindo sua origem, importância econômica, morfologia da planta, fases de crescimento e desenvolvimento, clima, solo, preparo do solo, semeadura, adubação e outros aspectos relevantes.
O documento descreve a cultura do arroz, abordando sua origem histórica na China, introdução no Brasil e importância econômica. Detalha as características morfológicas da planta, incluindo raízes, colmo, folhas, flores e grãos. Explora também as fases de desenvolvimento, época de plantio, cultivares e métodos de estabelecimento e condução da lavoura.
O documento descreve os sistemas de cultivo de arroz no Brasil e no mundo. No Brasil, a maior parte da produção vem do sistema várzeas, onde a cultura é irrigada. As principais etapas de cultivo incluem preparo do solo, semeadura, transplante ou colheita, que podem ser manuais, semi-mecanizados ou mecanizados. A China é o maior produtor mundial e utiliza terraços para cultivar arroz há milhares de anos.
O documento discute o cultivo do arroz, incluindo sua origem na Ásia, classificação como monocotiledônea, e estágios de desenvolvimento. Também aborda tópicos como escolha de cultivares, tipos de semeadura, sistemas de plantio e produção em terras altas e várzeas.
G 07 sistemas de cultivo em arroz inundado e sequeiro (1)Sara Cabral
O documento discute os sistemas de cultivo do arroz inundado e sequeiro. Ele descreve as características do arroz, sua história, zoneamento agroclimático, sistemas de plantio, colheita e pós-colheita para os dois tipos de cultivo.
O documento discute a implantação da cultura do feijoeiro no Brasil, abordando tópicos como clima, solo, preparo do solo, semeadura, adubação, cultivares e deficiências nutricionais. Fatores como temperatura, precipitação e radiação solar influenciam a produção. O feijoeiro deve ser cultivado em solos arenosos bem drenados, com correção do pH e dosagem adequada de fertilizantes como nitrogênio, fósforo e potássio. Existem diferentes métodos de preparo do solo
O documento discute o uso do girassol como adubo verde e sua contribuição para o solo. Ele descreve as características agronômicas do girassol, como sua capacidade de melhorar a estrutura do solo e ciclagem de nutrientes. O documento também discute a aplicação de calcário e fertilizantes fosfatados em solos de cerrado quando o girassol é usado como adubo verde.
O documento fornece orientações sobre como implantar pastagens de forma correta, incluindo realizar diagnóstico da área, análise do solo, preparo do solo, escolha da época e método de plantio, e escolha da variedade ideal considerando fatores como diversificação, fertilidade do solo e atividade da propriedade.
Formação e Manejo de Pastagens TropicaisSérgio Amaral
O documento discute a formação e manejo de pastagens tropicais. Aborda a escolha da forrageira considerando fatores como objetivo, categoria animal e resistência. Também discute preparo do solo, correção com calcário e adubação com fósforo e potássio para garantir bom estabelecimento da pastagem. Aponta que a adubação adequada pode aumentar a produção de matéria seca em mais de 30%.
Este documento fornece instruções passo a passo para a produção de cenoura em pequenas propriedades rurais de forma lucrativa e sustentável. O documento discute 1) modalidades de cultivo, 2) análise, preparo e adubação do solo, 3) escolha da cultivar, 4) semeadura, 5) tratos culturais, 6) controle de pragas e doenças, 7) colheita e pós-colheita, 8) comercialização e agregação de valor, 9) comportamento de mercado e 10) orçamentos. O
O documento discute as etapas de preparo do solo, plantio e colheita da cana-de-açúcar, incluindo calagem, adubação, épocas de plantio e práticas culturais.
O documento discute a produção e usos do girassol no Brasil e no mundo. O girassol é cultivado principalmente para a produção de óleo comestível, biodiesel e alimentação animal. A torta de girassol resultante da extração de óleo pode ser usada na alimentação de gado, embora em quantidades limitadas devido ao seu alto teor de óleo. O documento também fornece detalhes sobre o cultivo, doenças e rendimento do girassol.
O documento fornece informações sobre o cultivo do girassol no Brasil, incluindo sua produção, usos, características, exigências e manejo. Apresenta gráficos mostrando o aumento da área plantada e da produtividade entre 1960-2003, bem como os principais usos do girassol para alimentação humana e animal, biodiesel e rotação de culturas. Também descreve aspectos morfológicos, fisiológicos, de nutrição e doenças da cultura.
Este documento discute as modalidades de cultivo da alface no Brasil. Ele descreve cinco passos para cultivar alface: 1) preparação do solo e adubação, 2) formação de mudas, 3) escolha da cultivar, 4) irrigação e 5) tratos culturais. O documento fornece detalhes sobre cada etapa para obter melhores resultados de produtividade e renda.
Este documento discute o girassol e seu potencial como biocombustível. Ele descreve a origem e cultivo do girassol, como seu óleo pode ser transformado em biodiesel através do processo de transesterificação, e as vantagens e desvantagens do uso de biocombustíveis. O documento também discute o crescimento da produção de biodiesel no Brasil e em alguns estados.
A publicação apresenta um levantamento completo sobre a espécie e é estruturada em dois módulos: o primeiro foca nas características genéticas e biológicas da árvore e do seu fruto, técnicas de propagação e dados sobre seu extrativismo; o outro aborda seu histórico e sua relação com a população da região semiárida do Brasil, trabalhando temas como importância econômica e formas de utilização. O livro tem ainda um apêndice que traz informações sobre a quantidade de umbu produzida por município do Semiárido
Este documento fornece informações sobre o cultivo da alface, incluindo recomendações de espaçamento, adubação, controle de pragas e doenças, colheita e dicas adicionais. A alface pode ser cultivada o ano todo dependendo da cultivar, com as folhas sendo o produto consumido. É necessário preparar corretamente o solo, aplicar fertilizantes e realizar controle de pragas e doenças para obter uma boa produção.
Este documento fornece informações de contato e sobre os serviços e produtos da empresa Sementes Agromax, especializada na venda de sementes para pastagens. A empresa atua no mercado desde 1998 e possui uma equipe treinada, frota própria e centro de distribuição para atender todo o Brasil de forma rápida e eficiente. O documento também descreve diversas espécies de capim comercializadas pela empresa, incluindo suas características, indicações de uso e recomendações de plantio.
1) O documento discute as principais gramíneas utilizadas como forragem para animais, destacando a importância da escolha da espécie para a produtividade e longevidade do pasto.
2) As gramíneas mais comumente utilizadas são dos gêneros Brachiaria, Panicum, Cynodon e Pennisetum devido à alta produção de massa, boa qualidade nutricional, tolerância à seca e palatabilidade.
3) Cada espécie possui características e exigências próprias relacionadas a
O documento discute o cultivo da soja no Brasil, incluindo planejamento, zonas de plantio, janelas de plantio, condições hídricas, manejo do solo, sistema plantio direto, pragas como percevejos e lagartas, doenças causadas por fungos como ferrugem e antracnose, doenças causadas por nematoides, variedades, mercado nacional e internacional.
O documento descreve os objetivos e resultados da Expedição Soja Brasil de 2012/2013, que visitou propriedades rurais em todo o Brasil para analisar o cultivo da soja. Foram identificados desafios como solos descobertos, plantas daninhas resistentes a herbicidas, antecipação da semeadura e presença de pragas como nematoides. A expedição concluiu que o uso inadequado de técnicas agrícolas prejudicou a produtividade e aumentou os custos na safra analisada.
CANA-DE-AÇÚCAR-CULTIVO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECU...Antonio Inácio Ferraz
O documento descreve o cultivo da cana-de-açúcar, incluindo sua origem, classificação botânica, composição, histórico no Brasil, produção atual, aspectos gerais, processo agrícola e de colheita. O processo agrícola inclui preparo do solo, plantio, irrigação, adubação, controle de pragas e colheita.
O documento descreve os principais desafios técnicos enfrentados na safra de soja 2012/2013 no Brasil, incluindo solos descobertos, plantas daninhas como buva resistentes a herbicidas, plantação antecipada de variedades precoces e presença de pragas como nematoides.
1) A mandioca é uma cultura de grande importância econômica para milhões de pessoas em países em desenvolvimento como fonte de carboidratos.
2) O Brasil é um dos maiores produtores mundiais, com mais de 2 milhões de hectares cultivados e produção anual superior a 23 milhões de toneladas.
3) As principais pragas da mandioca incluem broca dos brotos, ácaros, percevejos e moscas, que podem causar danos significativos às plantações.
A mandioca é uma planta originária da América do Sul, cultivada pelos índios e apreciada pelos portugueses. Sua farinha foi utilizada como alimento principal nas expedições de colonização do Brasil. A raiz possui alto valor nutricional, com carboidratos, vitaminas e sais minerais.
G 07 sistemas de cultivo em arroz inundado e sequeiro (1)Sara Cabral
O documento discute os sistemas de cultivo do arroz inundado e sequeiro. Ele descreve as características do arroz, sua história, zoneamento agroclimático, sistemas de plantio, colheita e pós-colheita para os dois tipos de cultivo.
O documento discute a implantação da cultura do feijoeiro no Brasil, abordando tópicos como clima, solo, preparo do solo, semeadura, adubação, cultivares e deficiências nutricionais. Fatores como temperatura, precipitação e radiação solar influenciam a produção. O feijoeiro deve ser cultivado em solos arenosos bem drenados, com correção do pH e dosagem adequada de fertilizantes como nitrogênio, fósforo e potássio. Existem diferentes métodos de preparo do solo
O documento discute o uso do girassol como adubo verde e sua contribuição para o solo. Ele descreve as características agronômicas do girassol, como sua capacidade de melhorar a estrutura do solo e ciclagem de nutrientes. O documento também discute a aplicação de calcário e fertilizantes fosfatados em solos de cerrado quando o girassol é usado como adubo verde.
O documento fornece orientações sobre como implantar pastagens de forma correta, incluindo realizar diagnóstico da área, análise do solo, preparo do solo, escolha da época e método de plantio, e escolha da variedade ideal considerando fatores como diversificação, fertilidade do solo e atividade da propriedade.
Formação e Manejo de Pastagens TropicaisSérgio Amaral
O documento discute a formação e manejo de pastagens tropicais. Aborda a escolha da forrageira considerando fatores como objetivo, categoria animal e resistência. Também discute preparo do solo, correção com calcário e adubação com fósforo e potássio para garantir bom estabelecimento da pastagem. Aponta que a adubação adequada pode aumentar a produção de matéria seca em mais de 30%.
Este documento fornece instruções passo a passo para a produção de cenoura em pequenas propriedades rurais de forma lucrativa e sustentável. O documento discute 1) modalidades de cultivo, 2) análise, preparo e adubação do solo, 3) escolha da cultivar, 4) semeadura, 5) tratos culturais, 6) controle de pragas e doenças, 7) colheita e pós-colheita, 8) comercialização e agregação de valor, 9) comportamento de mercado e 10) orçamentos. O
O documento discute as etapas de preparo do solo, plantio e colheita da cana-de-açúcar, incluindo calagem, adubação, épocas de plantio e práticas culturais.
O documento discute a produção e usos do girassol no Brasil e no mundo. O girassol é cultivado principalmente para a produção de óleo comestível, biodiesel e alimentação animal. A torta de girassol resultante da extração de óleo pode ser usada na alimentação de gado, embora em quantidades limitadas devido ao seu alto teor de óleo. O documento também fornece detalhes sobre o cultivo, doenças e rendimento do girassol.
O documento fornece informações sobre o cultivo do girassol no Brasil, incluindo sua produção, usos, características, exigências e manejo. Apresenta gráficos mostrando o aumento da área plantada e da produtividade entre 1960-2003, bem como os principais usos do girassol para alimentação humana e animal, biodiesel e rotação de culturas. Também descreve aspectos morfológicos, fisiológicos, de nutrição e doenças da cultura.
Este documento discute as modalidades de cultivo da alface no Brasil. Ele descreve cinco passos para cultivar alface: 1) preparação do solo e adubação, 2) formação de mudas, 3) escolha da cultivar, 4) irrigação e 5) tratos culturais. O documento fornece detalhes sobre cada etapa para obter melhores resultados de produtividade e renda.
Este documento discute o girassol e seu potencial como biocombustível. Ele descreve a origem e cultivo do girassol, como seu óleo pode ser transformado em biodiesel através do processo de transesterificação, e as vantagens e desvantagens do uso de biocombustíveis. O documento também discute o crescimento da produção de biodiesel no Brasil e em alguns estados.
A publicação apresenta um levantamento completo sobre a espécie e é estruturada em dois módulos: o primeiro foca nas características genéticas e biológicas da árvore e do seu fruto, técnicas de propagação e dados sobre seu extrativismo; o outro aborda seu histórico e sua relação com a população da região semiárida do Brasil, trabalhando temas como importância econômica e formas de utilização. O livro tem ainda um apêndice que traz informações sobre a quantidade de umbu produzida por município do Semiárido
Este documento fornece informações sobre o cultivo da alface, incluindo recomendações de espaçamento, adubação, controle de pragas e doenças, colheita e dicas adicionais. A alface pode ser cultivada o ano todo dependendo da cultivar, com as folhas sendo o produto consumido. É necessário preparar corretamente o solo, aplicar fertilizantes e realizar controle de pragas e doenças para obter uma boa produção.
Este documento fornece informações de contato e sobre os serviços e produtos da empresa Sementes Agromax, especializada na venda de sementes para pastagens. A empresa atua no mercado desde 1998 e possui uma equipe treinada, frota própria e centro de distribuição para atender todo o Brasil de forma rápida e eficiente. O documento também descreve diversas espécies de capim comercializadas pela empresa, incluindo suas características, indicações de uso e recomendações de plantio.
1) O documento discute as principais gramíneas utilizadas como forragem para animais, destacando a importância da escolha da espécie para a produtividade e longevidade do pasto.
2) As gramíneas mais comumente utilizadas são dos gêneros Brachiaria, Panicum, Cynodon e Pennisetum devido à alta produção de massa, boa qualidade nutricional, tolerância à seca e palatabilidade.
3) Cada espécie possui características e exigências próprias relacionadas a
O documento discute o cultivo da soja no Brasil, incluindo planejamento, zonas de plantio, janelas de plantio, condições hídricas, manejo do solo, sistema plantio direto, pragas como percevejos e lagartas, doenças causadas por fungos como ferrugem e antracnose, doenças causadas por nematoides, variedades, mercado nacional e internacional.
O documento descreve os objetivos e resultados da Expedição Soja Brasil de 2012/2013, que visitou propriedades rurais em todo o Brasil para analisar o cultivo da soja. Foram identificados desafios como solos descobertos, plantas daninhas resistentes a herbicidas, antecipação da semeadura e presença de pragas como nematoides. A expedição concluiu que o uso inadequado de técnicas agrícolas prejudicou a produtividade e aumentou os custos na safra analisada.
CANA-DE-AÇÚCAR-CULTIVO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA, AGROPECU...Antonio Inácio Ferraz
O documento descreve o cultivo da cana-de-açúcar, incluindo sua origem, classificação botânica, composição, histórico no Brasil, produção atual, aspectos gerais, processo agrícola e de colheita. O processo agrícola inclui preparo do solo, plantio, irrigação, adubação, controle de pragas e colheita.
O documento descreve os principais desafios técnicos enfrentados na safra de soja 2012/2013 no Brasil, incluindo solos descobertos, plantas daninhas como buva resistentes a herbicidas, plantação antecipada de variedades precoces e presença de pragas como nematoides.
1) A mandioca é uma cultura de grande importância econômica para milhões de pessoas em países em desenvolvimento como fonte de carboidratos.
2) O Brasil é um dos maiores produtores mundiais, com mais de 2 milhões de hectares cultivados e produção anual superior a 23 milhões de toneladas.
3) As principais pragas da mandioca incluem broca dos brotos, ácaros, percevejos e moscas, que podem causar danos significativos às plantações.
A mandioca é uma planta originária da América do Sul, cultivada pelos índios e apreciada pelos portugueses. Sua farinha foi utilizada como alimento principal nas expedições de colonização do Brasil. A raiz possui alto valor nutricional, com carboidratos, vitaminas e sais minerais.
1. O documento discute a origem da mandioca, incluindo suas ancestrais selvagens como M. flabellifolia e M. aesculifolia.
2. Estudos morfológicos, arqueológicos, etnobotânicos, citogenéticos e moleculares são usados para determinar a ancestralidade da mandioca cultivada.
3. M. flabellifolia é considerada o ancestral mais provável da mandioca cultivada, que teria surgido por hibridização e seleção artificial a partir de um complexo de esp
1. A mandioca é uma das culturas mais importantes do mundo, sendo a terceira fonte de calorias.
2. Mundialmente, a produção e área cultivada de mandioca aumentaram significativamente entre 1961 e 2007.
3. A África é o maior produtor mundial de mandioca, porém tem a menor produtividade, enquanto a Ásia tem a maior produtividade.
Cultivo da Mandioca na Região Centro-Sul do Brasiljoseagro18
Atualmente, o Brasil produz mais de 23 milhões de toneladas de mandioca, sendo que a Região Centro-Sul, onde estão os Estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, detem 23% da produção. O rendimento médio brasileiro é de aproximadamente 13,3 t/ha, sendo
que os três Estados dos quais destina-se este
têm produtividade média superior a 22 t/ha.
Com esta publicação pretende-se fornecer subsídios técnicos para incrementar a produção e a produtividade em uma área, que além da produção para consumo vem destacando-se na produção de raiz para a agroindústria.
A elaboração do Sistemas de Produção 3 - Cultivo da Mandioca na Região Centro-Sul do Brasil, foi possível visto a parceria estabelecida entre a Embrapa, através dos centros de pesquisa Agropecuária Oeste e Mandioca e Fruticultura e o Instituto Agronômico - Centro de
Horticultura.
O documento descreve um projeto sobre a mandioca realizado por alunos de uma escola. O projeto teve como objetivos melhorar o uso da mandioca na merenda escolar, conhecer a lenda da mandioca e criar receitas à base de mandioca. Os alunos realizaram pesquisas, entrevistas e oficinas para promover os benefícios nutricionais e culturais da mandioca.
1. Este documento apresenta um projeto de pesquisa sobre o diagnóstico da produtividade da mandioca em função de diferentes doses de nutrientes.
2. O projeto foi realizado no município de Itumbiara, Goiás e avaliou a produtividade da mandioca sob quatro tratamentos de adubação química.
3. Os resultados mostraram que a adubação química não afetou significativamente o crescimento das plantas, mas aumentou o rendimento da parte aérea e a produtividade de raízes
O documento discute a domesticação e disseminação de importantes culturas alimentares brasileiras como feijão, arroz e mandioca. Explica que o feijão foi domesticado na América há 10.000 anos, o arroz no sudeste da Ásia há 5.000 anos, e a mandioca foi domesticada na América do Sul. Detalha como essas culturas chegaram ao Brasil e se adaptaram em diferentes regiões, tornando-se elementos centrais da culinária e cultura brasileira.
Manejo local de agrobiodiversidade: conservação e geração de diversidade de m...Cepagro
1. A agricultura itinerante é uma prática tradicional na região que envolve o cultivo da mandioca de forma rotativa em diferentes áreas.
2. A mandioca foi domesticada pelos povos indígenas na América do Sul e sua diversidade varietal é ampliada pelas práticas agrícolas tradicionais.
3. O estudo analisará como os agricultores locais manejam a mandioca e contribuem para a conservação da diversidade genética da espécie por meio do cultivo de diferentes "etnovariedades".
O documento resume as principais pragas da mandioca e batata-doce, incluindo o mandarová, percevejo da renda e ácaro verde na mandioca, e as brocas da raiz e das ramas na batata-doce. Detalha as características, ciclo de vida, danos causados e métodos de controle para cada praga.
O documento trata de lendas brasileiras e traz informações sobre o Saci-Pererê e sua travessuras, além de resumir duas lendas: a do guaraná, sobre a origem da planta; e a da vitória-régia, sobre o amor de uma índia pela Lua.
Atividade avaliatíva de geo e hist 3º ano pdfAndré Moraes
Jacundá é um município brasileiro no estado do Pará criado no início da década de 1960. Originalmente chamado de Arraia, a cidade mudou-se para sua localização atual devido à construção da hidrelétrica de Tucuruí, que inundou sua localização original. A principal fonte de renda de Jacundá é a extração madeireira, pecuária e agricultura.
Este documento é uma prova de história do 3o ano sobre os povos indígenas e a chegada dos portugueses no Brasil. A prova contém nove questões sobre a importância da terra para os indígenas, os impactos do contato com os europeus, a produção de açúcar nos engenhos coloniais e os animais trazidos pelos portugueses.
O texto é um poema que descreve a onça como um animal que não dá medo e vive mansamente na floresta, mas que fica tensa quando ouve barulhos de caçadores, pois teme ser caçada por eles para fazer tapetes, ignorando sua beleza selvagem.
O documento contém vários problemas matemáticos de adição, subtração, multiplicação e divisão. Inclui também problemas sobre identificar algarismos em números de três dígitos e suas respectivas ordens (unidades, dezenas, centenas).
The text is a story about a fairy named Clara Luz who did not want to learn magic from the Book of Fairies like all other fairies. She wanted to invent her own magic. This worried her mother, as the Queen of Fairies was very strict and would be angry if Clara Luz did not progress in her lessons. Clara Luz thought the lessons in the book, like making magic carpets, were boring since everyone did the same things. She believed the world remained unchanged if no one invented new things.
Os povos indígenas que viviam no Brasil antes de 1500 dependiam da natureza para sobreviver e respeitavam seus espíritos. Eles viviam em tribos lideradas por caciques e pajés, que também eram responsáveis por cerimônias religiosas e curas com ervas. Arqueólogos estimam que havia entre 3 e 4 milhões de índios no Brasil na época.
Este documento contém 12 questões sobre uma avaliação bimestral de história e geografia para alunos do 2o ano. As questões cobrem tópicos como moradias indígenas, hábitos de sobrevivência, tipos de família, parentesco, áreas rurais versus urbanas e identificação de objetos em uma sala de aula.
III Atividade Avaliativa de História 4º e 5º ano pdfAndré Moraes
Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549 para catequizar os índios. Eles ensinavam os índios a ler, escrever e cultivar a terra para se tornarem sedentários. A independência do Brasil ocorreu em 1822 porque o povo queria autonomia política e estava insatisfeito com os impostos de Portugal. D. Pedro I recebeu o título de Imperador em outubro de 1822.
Este documento fornece informações sobre diferentes métodos de propagação de árvores frutíferas, incluindo estaquia, alporquia, mergulhia, enxertia e estruturas especializadas. Detalha aspectos como tipos de estacas, fatores que afetam o enraizamento, substratos e ambientes ideais para cada método. A propagação vegetativa é essencial para a produção de mudas de qualidade e uniformidade genética nas fruteiras.
O documento discute o cultivo da mandioca, abordando tópicos como plantio manual e mecanizado, preparo de mudas, quantidade de material necessário, espaçamento e colheita manual e mecanizada. Fornece detalhes sobre como selecionar boas hastes para plantio, realizar o preparo das mudas, calcular a quantidade necessária de material e os métodos de colheita.
O documento discute métodos de propagação de bananeiras, incluindo a obtenção de mudas no próprio bananal e em viveiros. Descreve os tipos ideais de mudas como "chifre" e "chifrão" e os processos de preparo e tratamento delas para assegurar boa qualidade e sanidade. Também discute a escolha do local e material propagativo para a instalação e condução de viveiros de mudas.
BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...Rural Pecuária
Com o objetivo de oferecer alternativa para suplementação volumosa, a Embrapa desenvolveu a cultivar de capim-elefante BRS Capiaçu, com elevado potencial de produção e bom valor nutritivo, visando à utilização na forma de silagem ou picado verde. A silagem da BRS Capiaçu constitui alternativa de fonte de suplementação volumosa barata e de boa qualidade para uso em sistemas de produção de leite e carne bovina e, também, para pequenos ruminantes.
O documento discute técnicas agronômicas para formação e adubação de pastagens no Brasil. Ele descreve os processos de preparo do solo, como aração e gradagem; a importância da amostragem do solo para análises químicas; e recomendações para plantio de acordo com a declividade da terra, visando a conservação do solo.
O documento discute a infraestrutura necessária para a produção de mudas frutíferas de alta qualidade. Ele descreve os diferentes tipos de viveiros, incluindo viveiros permanentes e temporários, e viveiros com mudas em raiz nua ou recipientes. Também discute os fatores a serem considerados na escolha da localização do viveiro, como acesso, suprimento de água, distância de pomares, ocorrência de plantas invasoras e características do solo.
1. O documento fornece recomendações para o cultivo da lima ácida 'Tahiti', incluindo perfis da cultura, aspectos botânicos, econômicos e tratos culturais como adubação e controle de pragas. 2. É uma das espécies cítricas mais importantes economicamente no Brasil, iniciando produção no segundo ano. 3. Exige solo arenoso bem drenado, temperaturas entre 25-31°C, e chuvas bem distribuídas de 1000-2000mm anuais.
O documento descreve as práticas de cultivo do feijoeiro-comum, incluindo escolha da área, sistemas de plantio, épocas de semeadura, tratamento de sementes, espaçamento entre fileiras, densidade de plantas, controle de pragas e doenças, e colheita.
Este documento fornece recomendações sobre a reforma de pastagens tropicais, incluindo a escolha correta da espécie de acordo com fatores como topografia, textura e fertilidade do solo, a importância da adubação e calagem, o preparo adequado do solo, as taxas de semeadura recomendadas e os métodos de semeadura e incorporação das sementes.
O documento discute as fases de desenvolvimento do algodoeiro, o ambiente ideal para o seu cultivo e as considerações sobre espaçamento e densidade de plantio. É recomendado um espaçamento de 0,8 a 0,9m entre fileiras com 8 a 12 plantas por metro quadrado e uma população de 80.000 a 120.000 plantas por hectare. O solo deve ter boa fertilidade e disponibilidade hídrica para permitir maiores densidades de plantio.
O documento discute o cultivo do feijão, incluindo suas características, cultivares comuns, produção e comércio de sementes, época e método de plantio. É fornecido detalhes sobre preparo do solo, adubação, espaçamento de plantio e algumas das principais variedades cultivadas no Brasil.
O documento discute a produção de mudas, incluindo definições, métodos de propagação, tipos de recipientes, substratos, irrigação e instalações para produção. Aborda aspectos como semeadura direta em recipientes, adubação, cuidados com irrigação e as vantagens de estruturas como estufas para maior controle de qualidade.
O documento fornece informações sobre o plantio da batata-doce na região de Alta Sorocabana em São Paulo. Ele explica que a batata-doce é uma cultura rústica e produtiva, mas que requer o uso de ramas saudáveis e o plantio em solo e época adequados para alcançar altas produtividades. O texto também descreve os passos para o plantio correto da batata-doce, incluindo a preparação do solo, adubação, espaçamento, época de colheita e cuidados pós-colheita.
O documento discute o cultivo da soja no Brasil, incluindo planejamento, zonas de plantio, janelas de plantio, condições hídricas, manejo do solo, sistema plantio direto, pragas como percevejos e lagartas, doenças causadas por fungos como ferrugem e antracnose, doenças causadas por nematoides, variedades, mercados nacional e internacional.
O documento apresenta recomendações práticas para o cultivo de diversas fruteiras em pomares caseiros, incluindo preparo de sementeira e viveiro, práticas culturais, espaçamentos, adubações e controle de doenças. Dá ênfase às espécies nativas da Amazônia com interesse econômico. Fornece instruções sobre preparo do solo, plantio, tratamentos pós-plantio e manejo das culturas. Apresenta também referências bibliográficas para leitura complementar.
O documento descreve a planta de amendoim, incluindo sua origem na América, cultivo no Brasil e características. O amendoim é uma planta da família Fabaceae cultivada principalmente no estado de São Paulo. Requer temperaturas quentes e solos bem drenados para seu cultivo.
PRODUÇÃO DE MUDAS DE MARACUJAZEIRO AMARELO SOB ADUBAÇÃO ORGÂNICAAna Aguiar
Este artigo avalia o efeito da adubação orgânica com esterco bovino no crescimento de mudas de maracujazeiro amarelo. Os resultados mostraram que a dose de 50% de esterco bovino no substrato promoveu o melhor desenvolvimento das mudas, com maior diâmetro de caule, comprimento da parte aérea e número de folhas.
O documento fornece orientações sobre a formação e manejo inicial de pastagens, destacando a importância do preparo adequado do solo, do uso de sementes de boa qualidade e da taxa de semeadura correta. Além disso, discute a adubação necessária de acordo com a análise do solo, principalmente fósforo e potássio.
Coeficiente
5,6
2,4
3,4
MAP (11% P2O5 e 22% K2O)
9,1 e 4,5
DAP (18% P2
1) As florestas produzem madeira, ar limpo, animais silvestres e outros recursos, empregando quase 100 mil pessoas em São Paulo e gerando receita de mais de 15 bilhões de reais.
2) O FLORESTAR quer plantar 4 milhões de hectares de floresta em São Paulo nos próximos 25 anos, gerando 1 milhão de empregos e benefícios econômicos e ambientais.
3) Plantar florestas, especialmente eucalipto, é uma oportunidade para agricultores diversificarem sua produção e aumentarem sua
Protocolo de implantação do banco de germoplasma de macaúba da universidade f...AcessoMacauba
O documento descreve o protocolo de implantação do Banco de Germoplasma de Macaúba da Universidade Federal de Viçosa. O banco foi implantado em 2009 e consiste nas etapas de coleta, recepção, pré-viveiro, viveiro, introdução no campo e manutenção para conservação da variabilidade genética da espécie. O objetivo é caracterizar os genótipos e apoiar programas de melhoramento da macaúba.
A utilização de minhocário é ideal para pequenos produtores interessados em reciclar a matéria orgânica disponível na propriedade e utilizá-la como adubação.
O húmus de minhoca ou vermicomposto, nada mais é que a excreção das minhocas. Além de rico em nutrientes, ajuda a melhorar as características físicas do solo, como aeração e retenção de água.
A espécie mais recomendada para minhocário é a Vermelha da Califórnia (Eusenia fetida), pois além da rusticidade é eficaz na transformação de resíduos, tem alta taxa de reprodução e é propícia para vida em cativeiro.
1. Seleção e preparo de material de plantio
O plantio da mandioca é realizado com manivas ou manivas-sementes, também
denominadas manaíba ou toletes ou rebolos, que são partes das hastes ou ramas do
terço médio da planta, com mais ou menos 20 cm de comprimento e com 5 a 7 gemas.
Devido a multiplicação vegetativa a seleção das ramas e o preparo das manivas são
pontos importantes para o sucesso da plantação.
A seleção e preparo do material de plantio são determinantes para um ótimo
desenvolvimento da cultura da mandioca, resultando em aumento de produção com
pequenos custos. Nesta fase alguns aspectos de ordem fitossanitária e agronômica
devem ser considerados. Dentro do aspecto fitossanitário vale ressaltar que o material
de plantio deve estar sadio, ou seja, livre de pragas e doenças, considerando que a
disseminação de patógenos é maior nas culturas propagadas vegetativamente do que
nas espécies propagadas por meio de sementes sexuais. Sendo necessário,
entretanto, inspeção constante da área com o plantio de onde serão retiradas as
ramas para avaliar sua sanidade. Devendo ser evitados mandiocais com alta
ocorrência de bacteriose, broca da haste, ácaros, percevejo de renda, ou que sofreram
granizos ou geadas.
Outros aspectos a serem observados são os agronômicos, que apesar de simples
resultam em aumento de produção do mandiocal, e às vezes, sem acréscimo ao custo
de produção:
a) Escolha da cultivar: A escolha da cultivar deverá ser realizada de acordo com o
objetivo da exploração, se para alimentação humana in natura, uso industrial ou
forrageiro, e a que melhor se adapte às condições da região. É sempre indicado o
plantio de uma só cultivar numa mesma área, evitando-se a mistura de cultivares.
Necessitando-se usar mais de uma cultivar, o plantio deverá ser feito em quadras
separadas.
b) Seleção de ramas: As ramas devem ser maduras, provenientes de plantas com 10
a 14 meses de idade, e do terço médio da planta, eliminando-se a parte herbácea
superior, que possui poucas reservas, e a parte de baixo, muito lenhosa e com gemas
geralmente inviáveis ou "cegas". É importante verificar o teor de umidade da rama, o
que pode ser comprovado se ocorrer o fluxo de látex imediatamente após o corte.
c) Conservação de ramas: A falta de coincidência entre a colheita da mandioca e os
novos plantios tem sido um dos problemas na preservação de cultivares, a nível de
produtor, e muitas vezes resulta na perda de material de alto valor agronômico.
Quando as ramas não vão ser utilizadas para novos plantios imediatamente após a
colheita, elas devem ser conservadas por algum tempo para não reduzir ou perder a
viabilidade. Recomenda-se que a conservação ocorra o mais próximo possível da área
a ser plantada, em local fresco, com umidade moderada, sombreado, portanto
protegidas dos raios solares diretos e de ventos frios e quentes. O período de
conservação deve ser o menor possível, podendo as ramas, serem dispostas vertical
ou horizontalmente. Na posição vertical, as ramas são preparadas cortando-se as
ramificações e a maniva-mãe, tendo a suas bases enterradas, cerca de 5 cm, em solo
previamente afofado e molhado durante o período do armazenamento. Quando
armazenadas na posição horizontal (Foto 7), as ramas devem conservar a cepa ou
maniva-mãe e serem empilhadas e cobertas com capim seco ou outro material. O
armazenamento também pode ser feito em silos tipo trincheira ou em leirões, em
regiões onde ocorrem geadas, para proteger as manivas das baixas temperaturas.
Vale ressaltar que deverá ser reservada uma área, com cerca de 20% do mandiocal,
2. como campo de multiplicação de maniva-semente, para a instalação de novos
plantios, exceto em áreas com riscos de geadas.
Foto 7. Armazenamento de ramas de
mandioca na posição vertical, a forma mais
comum na Região Centro Sul do Brasil.
(foto: José Osmar Lorenzi)
d) Seleção e preparo das manivas: As manivas-semente devem ter 20 cm de
comprimento, com pelo menos 5 a 7 gemas, e diâmetro em torno de 2,5 cm, com a
medula ocupando 50% ou menos. As manivas podem ser cortadas com auxílio de um
facão ou utilizando uma serra circular em motores estacionários, ou mesmo as
existentes em máquinas plantadeiras, de modo que o corte forme um ângulo reto, no
qual a distribuição das raízes é mais uniforme do que no corte em bisel. No caso da
utilização de facão, o corte é realizado segurando a rama com uma mão dando-lhe um
golpe com o facão de um lado, gira a rama 180 graus, e dá outro golpe no outro lado
da rama cortando a maniva; evitando, assim, apoiar a rama em qualquer superfície,
para não esmagar as gemas das manivas.
e) Quantidade de manivas: A quantidade de manivas para o plantio de um hectare é
de 4 m³ a 6 m³, sendo que um hectare da cultura, com 12 meses de ciclo, produz
hastes para o plantio de 4 a 5 hectares. Um metro cúbico de hastes pesa
aproximadamente 150 kg e pode fornecer cerca de 2.500 a 3.000 manivas com 20 cm
de comprimento.
Época de plantio
Em todo o Brasil, o mais tradicional é plantar-se a mandioca no início da estação
chuvosa, a qual coincide com o reinício ou o prosseguimento de um período quente. É
que nessas condições, reúnem-se as duas condições essenciais de natureza climática
- umidade e calor - para brotação e o enraizamento das estacas plantadas, ponto de
partida para o estabelecimento da cultura.
Na região Centro-Sul do Brasil, onde os plantios normais sempre foram efetuados no
início da estação chuvosa e quente (setembro - outubro), as pesquisa demonstraram
que o plantio antecipado (maio - agosto) apresenta ponderáveis vantagens,
3. principalmente as ligadas à menor incidência de ervas daninhas, melhor controle de
erosão, maior controle de pragas e moléstias e aumento da produtividade (Tabela 14).
Nessa região, quando os plantios são realizados entre outubro/novembro é comum
aumentarem certos problemas fitossanitários operacionais, ocasionando maior
incidência de larva dos brotos e o favorecimento à propagação da bacteriose. Além da
utilização de um material de propagação mais esgotado de reservas, proveniente de
conservação ou não.
Tabela 14. Efeito da época de plantio na produção de raízes de mandioca
no Estado de São Paulo.
Diferença sobre o plantio de
Época deplantio Produção de raízes (t/ha)
outubro (%)
Maio 25,8 +66,4
Junho 23,4 +50,9
Julho 27,1 +74,8
Agosto 23,4 +49,7
Setembro 16,6 +7,1
Outubro 15,5 0,0
Fonte: Normanha & Pereira (1950) citados por Lorenzi & Dias (1993).
Nos cultivos industriais de mandioca é necessário combinar as épocas de plantio com
os ciclos das cultivares e com as épocas de colheita, visando garantir um fornecimento
contínuo de matéria-prima para o processamento industrial.
Espaçamento e plantio
O espaçamento no cultivo da mandioca depende da fertilidade do solo, do porte da
variedade, do objetivo da produção (raízes ou ramas), dos tratos culturais e do tipo de
colheita (manual ou mecanizada).
De maneira geral, recomenda-se os espaçamentos de 1,00 x 0,50 m e 1,00 x 0,60 m,
em fileiras simples, e 2,00 x 0,60 x 0,60 m, em fileiras duplas. Em solos mais férteis
deve-se aumentar a distância entre fileiras simples para 1,20 m.
Em plantios destinados para a produção de ramas para ração animal recomenda-se
um espaçamento mais estreito, com 0,80 m entre linhas e 0,50 m entre plantas.
Quando a colheita for mecanizada, a distância entre as linhas deve ser de 1,20 m,
para facilitar o movimento da máquina colhedeira.
Se o mandiocal for capinado com equipamento mecanizado, deve-se adotar
espaçamento mais largo entre as linhas, para facilitar a circulação das máquinas;
nesse caso, a distância entre fileiras duplas deve ser de 2,00 m, no caso do uso de
tratores pequenos, ou de 3,00 m, para uso de tratores maiores.
O espaçamento em fileiras duplas oferece as seguintes vantagens: a) aumenta a
produtividade; b) facilita a mecanização; c) facilita a consorciação; d) reduz o consumo
de manivas e de adubos; e) permite a rotação de culturas na mesma área, pela
alternância das fileiras; f) reduz a pressão de cultivo sobre o solo; e g) facilita a
inspeção fitossanitária e a aplicação de defensivos.
Quanto ao plantio da mandioca, geralmente, é uma operação manual, sendo em solos
não sujeitos a encharcamento pode ser feito em covas preparadas com enxada ou em
4. sulcos construídos com enxada, sulcador a tração animal (foto 8) ou
motomecanizados. Tanto as covas como os sulcos devem ter aproximadamente 10 cm
de profundidade.
Foto 8. Abertura de sulco de plantio com
tração animal.
(Foto José Osmar Lorenzi)
Quando em grande áreas, para fins industriais, utiliza-se plantadeiras mecanizadas
disponíveis no mercado que fazem de uma só vez as operações de sulcamento,
adubação, corte das manivas, plantio e cobertura das manivas. Nesse caso, há
plantadeiras com duas linhas de plantio, com capacidade para plantar até 5 ha/dia e
mais recentemente surgiu as de quatro linhas, com o dobro da capacidade de plantio
da anterior, porém, com necessidade de tratores com alta potência para sua operação.
Nas regiões produtoras da região Centro Sul do Brasil, é significativo o uso dessas
máquinas para a operação de plantio (Foto 9).
Foto 9. Plantadeira mecanizadas de mandioca: duas linhas (esquerda) e
quatro linhas (direita).
Em solos muito argilosos ou com problemas de drenagem, recomenda-se plantar em
cova alta ou matumbo, que são pequenas elevações de terra, de forma cônica,
construídas com enxada, ou em leirões ou camalhões, que são elevações contínuas
de terra, que podem ser construídos com enxada ou arados ou taipadeiras.
Quanto à posição de colocação das manivas-semente, estacas ou rebolos no plantio,
a mais indicada é a horizontal, porque facilita a colheita das raízes, colocando-se as
manivas no fundo das covas ou dos sulcos. Quando se usa a plantadeira mecanizada,
as manivas também são colocadas na posição horizontal. As posições inclinada e
vertical são menos utilizadas porque as raízes aprofundam mais, dificultando a
colheita, sendo, assim, utilizadas apenas para plantios em matumbos ou camalhões.
5. Consorciação e rotação de culturas
Os sistemas de cultivos múltiplos ou policultivos com culturas anuais e fruteiras,
agroflorestais e agrosilvipastoris tem sido amplamente utilizados nas regiões tropicais,
pelos pequenos produtores. A difusão desses sistemas tem como base as vantagens
apresentadas pelos mesmos, em relação aos monocultivos, como o de promover
maior estabilidade da produção, melhorar a utilização da terra, melhorar a exploração
de água e nutrientes, melhorar a utilização da força de trabalho, aumentar a eficiência
no controle de ervas daninhas, aumentar a proteção do solo contra erosão e
disponibilizar mais de uma fonte alimentar e de renda. Neste contexto, a mandioca é
importante como cultura consorte pelo seu ciclo vegetativo longo, crescimento inicial
lento, variedades com hábito de crescimento ereto e vigor de folhagem médio,
caracterizadando as possibilidades de consórcio, principalmente com culturas anuais.
O plantio de culturas associadas nesses policultivos, em uma mesma área, deve ser
feito procurando distribuir o espaço da lavoura o mais conveniente possível, buscando
uma baixa competição entre plantas pelos fatores de produção como luz, água e
nutrientes. Esta distribuição das linhas de plantio dependerá das características
agronômicas de cada uma das culturas envolvidas na consorciação, especialmente o
ciclo vegetativo, as épocas de cultivo distintas e o porte das plantas.
Na Região Centro Sul Brasileira, apesar de boa parte da produção ser obtida de
grandes cultivos, com lavouras conduzidas com visão empresarial, é altamente
significativo o cultivo realizados por pequenos produtores, em particular, os de
assentamentos rurais. Nessas condições onde a força de trabalho, basicamente, é
composta pela mão-de-obra familiar, e as áreas são minifúndios, os cultivos múltiplos
revestem de maior importância, porque otimizam o uso mais intensivo dos recursos
escassos, representados pela mão-de-obra, terra e capital.
De um modo geral, as culturas a serem consorciadas ou os sistemas a serem
utilizados pelo produtor, são determinados por aspectos econômicos regionais e as
próprias atividades produtivas na propriedade. A mandioca pode ser utilizada em
policultivos com culturas anuais, perenes, agroflorestas e agrosilvipastotis.
Com culturas anuais o arranjo espacial de plantio das linhas de mandioca pode ser em
fileiras simples ou em fileiras duplas. Nas fileiras simples recomenda-se a distribuição
das plantas em forma retangular com espaçamento de 1,00 a 1,20 m entre linhas e
0,60 a 0,80 m entre plantas, sendo que a cultura intercalar é plantada em fileiras
alternadas com as de mandioca. Neste caso, recomenda-se o plantio de uma a duas
fileiras da cultura intercalar a depender do porte da cultura. Nas fileiras duplas, a
distribuição das plantas é realizada reduzindo o espaçamento entre duas fileiras
simples para 0,60 m , deixando um espaço maior (2,00 a 3,00 m) até as outras duas
fileiras simples, também espaçadas de 0,60 m; onde o espaçamento das fileiras
duplas ficam de 0,60 x 0,60 a 0,80 m x 2,00 a 3,00 m. Sendo recomendado, para este
caso, de duas a quatro fileiras da cultura consorciada a depender do porte da mesma.
Quanto ao consórcio com cultura perene e em sistemas agroflorestais, as culturas
intercalares são utilizadas, além das vantagens já mencionadas, com o objetivo de
propiciar retorno econômico durante o período de crescimento das culturas perenes,
contribuindo para o custo de implantação das mesmas. Nestas condições, a mandioca
é utilizada como cultura intercalar, onde o número de fileiras a ser utilizada estará em
função da cultura perene e do espaçamento e arranjo espacial de plantio da mesma.
6. Vale ressaltar, que nos plantios de sistemas de policultivos ou consorciados deverão
ser utilizadas as tecnologias recomendadas para cada cultura componente do
sistema.
Na cultura da mandioca, em condições de Cerrado, a utilização da prática de rotação
de culturas, além de outras vantagens, visa principalmente o controle da bacteriose e
a depauperação do solo. Assim, recomenda-se que seja realizada pelo menos a cada
dois cultivos da mandioca, utilizando outras culturas como gramíneas ou leguminosas
para produção de grãos, ou leguminosas para adubação verde, ou deixando a área
em pousio. Nesse particular, o sistema de plantio em fileiras duplas da mandioca em
consorciação, reveste de importância para pequenas áreas por permitir a rotação das
culturas em uma mesma área. Outro ponto a destacar é o aproveitamento da
adubação residual realizado pela cultura da mandioca.
Adubação na cultura da mandi oca
Mário Takahashi ( )
Sistema sol o-plant a
O solo e as plant as f ormam um sistema onde os elem entos são
constant emente rem ovidos da f ase sólida do solo e acum ulados nas
plantas. Ao mesmo t empo as plantas, na sua decomposição, depositam
nutrientes que retornam para a f ase sólida do solo compondo um
sistema dinâmico.
Fase sólida Solução Parte
do solo do solo Raízes aérea
Um adubo qualquer aplicado ao solo, primeiramente, entr a em
contato com a f ase sólida do solo e passa para a solução.
Poster iormente o elemento pr esent e no adubo entra na planta através
das raízes translocando -se para a parte aérea. O adubo não é
absor vido diret amente pelas plantas necessitando ser solubil izado no
solo.
Extração de nutrientes
A mandioca extrai elevadas quantidades de nutrientes do solo e se não
adequadamente adubada pode conduzir ao esgotamento do t erreno. Tal
af irmativa é correta, mas também se aplica para outras cult uras como
pode ser visto na tabela 1.
Na comparação com as culturas da cana e do milho, a mandioca
promoveu uma menor extração com relação ao nitrogênio, ao f ósf oro e
ao potássio.
Em termos percentuais, o milho extrai 286% mais nitrogênio e 139%
mais potássio do que a mandioca . A cana extrai 40% mais f ósf oro e
237% mais potássio que a mandioca.
Por est es resultados, é possível obser var não ser ver dadeiro o mito que
a mandioca esgota o terreno desde que adequadamente manejada
através da adubação e rotação com outras culturas.
7. Tabela 1. Extração de nutr ientes pelas cultur as da m andioca, cana e
milho (alqueires).
Parte da planta Produção Nitrogênio Fósforo Potássio
Cultura
|--------------kg-------------|
Raiz 60 t 82 30 76
Mandioca
Total 121 97 132
Cana Colmo 250 t 218 74 189
Total 363 136 445
Milho Grãos 300 sc 270 54 59
Total 467 98 316
Análise de solo
Um aspecto import ant íssimo que poderá orient ar a necessidade de
adubação é a análise de solo. Porém, um detalhe que precede a análise
no laborat ório, de vital importância, é a coleta adequada das amostras
de solo. Uma colet a de amostra mal f eita compromete toda a análise
Em área, anter iormente, ocupada por pastagem, dependendo do número
de amostras coletadas, ocorreram var iações de 80% para o potássio e
de até 176% para o f ósf oro. Portanto em uma área de solo homogêneo é
importante a coleta de pelo menos 20 sub -amostras por alqueire que
deverão ser bem misturadas para compor uma am ostra a ser
encam inhada para o laboratór io.
Outro aspecto importante é que cada su b-amostra seja coletada na
prof undidade de zer o a 20 cm que é a região de cr escimento principal
das raízes de mandioca que absor vem nutrientes.
Calagem
A mandioca não necessita de grandes quantidades de calcár io para
obter boas produt ividades existindo dif erenças na quantidade devido ao
tipo de solo e o seu manejo.
A quantidade a ser utilizada será calculada mediant e os resultados da
análise de solo, devendo o pr odutor consultar um técnico capacitado
para tal.
O excesso de calagem é mais prejudicial que a f alta desta par a a
cultura da mandioca.
Respostas à adubação
8. A resposta da cultura da mandioca à adubação depender á dos teor es
iniciais dos nutr ientes presentes no solo. Quanto menores os teores dos
nutrientes maiores as chances de resposta devido à adu bação.
O resultado da adubação também dependerá da qualidade da rama
utilizada, da variedade de mandioca, da época de plant io, do
espaçamento, do controle adequado das pragas e das plantas daninhas.
Ou seja, a adubação de f orma isolada pouco resultará no i ncr emento da
produt ividade.
Outro aspecto importante é que a adubação, af ora o ganho em
produt ividade de raízes poderá melhorar a qualidade industr ial destas,
com relação a maior rendimento em f arinha ou f écula.
Baseados em result ados exper imentais é possí vel est imar ganhos na
produt ividade de 4% a 38%. Por exemplo, numa produtividade de 80
toneladas por alqueire com dois ciclos, será possível obter ganhos de
produt ividade da ordem de 3,2 t oneladas até 25,6 toneladas.
Evidentemente a relação custo benef ício da adubação dependerá dos
preços do adubo e da raiz de mandioca.
Adubação com nitrogênio
A aplicação de nitrogênio na cultura da mandioca não tem propiciado
aumento de pr odut ividade de raízes em exper iment os realizados em
vár ios locais do Par aná. Na maior ia das vezes o que ocorre é somente o
incremento da parte aérea, o que não int eressa para o produt or.
Portanto o nitrogênio deverá ser aplicado somente em casos de
def iciência visual extrema durant e o desenvolvimento inicial das
plantas, na quantidade máxima de 100 kg/alqueire de nitrogênio, 40 a
60 dias após a brotação das mudas.
Como f onte de nitrogênio evit ar o uso da uréia, pr incipalmente em solos
arenosos.
Adubação com fósf oro e potássio
A adubação com fósf oro e potássio deve ser f eita seguindo o s
resultados obtidos na análise de solo. Em experimentos realizados em
vár ias regiões e tipos de solo no Paraná f oram determinadas as
classif icações par a o f ósf oro e o potássio em teor es desde muito baixo
até alto.
As adubações com fósf oro, segundo estas r ecomendações poderão ir de
400 a 1.000 kg/alqueire e para o potássio de 150 a 650 kg/alqueire,
dependendo da f onte que será utilizada bem como o teor do elemento
presente no adubo.
A adequada recomendação da quantidade de f ósf oro e pot ássio a ser
aplicada deverá ser f eita por técnicos agr ícolas e engenheiros
agrônomos mediante o uso dos resultados da análise de solo.
Época de aplicação
A época de aplicação dos f ertilizantes é importante devido a mobilidade
dos elementos e ao t ipo de solo.
O f ósf oro deve ser aplicado todo no sulco de plantio. Este elemento é
muito pouco aproveit ado se f or aplicado em cobertura.
O potássio pode ser aplicado no sulco de plantio e em cobertura. Em
solos arenosos é recomendável que o potássio seja aplicado em
cobertura. Em sol os mais argilosos o potássio pode ser parcelado
devido às menores perdas por lixiviação.
9. Quando o teor de potássio no solo est iver muito baixo recomenda -se a
aplicação da metade da dose no sulco de plantio e o restante em
cobertura seja o solo argiloso ou ar enoso.
No sulco de plantio, evitar o contato das mudas com o adubo
principalmente os f ormulados que contêm potássio e nitrogênio.
MANDIOCA
O cultivo da mandioca é de grande relevância econômica como principal fonte de
carboidratos para milhões de pessoas, essencialmente nos países em
desenvolvimento. O Brasil possui aproximadamente dois milhões de hectares é um
dos maiores produtores mundiais, com produção 23 milhões de toneladas de raízes
frescas de mandioca. A região Nordeste tradicionalmente caracteriza-se pelo sistema
de policultivo, ou seja, mistura de mandioca com outras espécies alimentares de ciclo
curto, principalmente feijão, milho e amendoim.
Atualmente a demanda de amido de mandioca (fécula) tem crescido de forma
substancial, principalmente pelo setor industrial a exemplo da utilização de fécula na
mistura de farinha de trigo para fabricação de pães, objetivando reduzir as
importações de trigo, gerando divisas para o país.
A mandioca, Manihot esculenta Crantz, é uma planta perene, arbustiva, pertencente a
família das Euforbiáceas. A parte mais importante da planta é a raiz. Rica em fécula,
utilizadas na alimentação humana e animal ou como matéria prima para diversas
indústrias. Originária do continente americano, provavelmente do Brasil, a mandioca já
era cultivada pelos índios, por ocasião da descoberta do país. Este trabalho reúne
informações técnicas simplificadas, necessárias ao cultivo da mandioca, de resultados
de pesquisas geradas pelos principais órgãos do Sistema Nacional de Pesquisa
Agropecuária.
CLIMA E SOLO
É cultivada em regiões de clima tropical e subtropical, com precipitação pluviométrica
variável de 600 a 1.200 mm de chuvas bem distribuídas e uma temperatura média de
em torno de 25ºC. Temperaturas inferiores a 15ºC prejudica o desenvolvimento
vegetativo da planta. Pode ser cultivada em altitudes que variam de próximo ao nível
do mar até mil metros. É bem tolerante à seca e possui ampla adaptação às mais
variadas condições de clima e solo. Os solos mais recomendados são os profundos
com textura média de boa drenagem. Deve-se evitar solos muito arenosos e os
permanentemente alagados.
PLANTIO
Normalmente se recomenda o plantio de maio a outubro. Entretanto o plantio pode ser
recomendado em qualquer época, desde que haja umidade suficiente para garantir a
brotação das hastes.
O espaçamento é definido como a distância entre as fileiras de plantas e entre plantas
na fileira e variam de 1,0m x 0,60m, em fileiras simples, e 2.0m x 0.60m x 0,60m em
fileiras duplas. A posição do tolete na cova é horizontal a uma profundidade de cinco a
dez centímetros, cobrindo-o com uma leve camada de terra.
ADUBAÇÃO E CALAGEM
Há evidência que a mandioca tolera as condições de acidez do solo. Entretanto, os
solos devem ser escolhidos, preparados, corrigidos e adubados adequadamente,
conforme os resultados de análise química. As adubações orgânicas e fosfatadas
respondem de forma bastante positiva no aumento da produtividade.
TRATOS CULTURAIS
10. São recomendadas em média cinco capinas do mato, sendo três no primeiro ano e
duas no segundo ano.
PRAGAS E DOENÇAS
As principais pragas são: mandarovás, ácaros, percevejo de renda, mosca branca,
mosca do broto, broca do caule, cupins e formigas. As doenças mais comuns são:
Podridão de raiz, Bacteriose, superbrotamento, viroses. Ao ser constatada qualquer
alteração no estado fitossanitário, consultar o órgão competente mais próximo.
COLHEITA E RENDIMENTO
A colheita deve ser iniciada de acordo com o ciclo da variedade utilizada no plantio e é
feita manualmente, através do arranquio das raízes. As raízes colhidas deverão ser
processadas pela indústria durante as primeiras vinte e quatro horas, para não
comprometer a qualidade dos seus produtos. A produtividade varia de acordo com as
variedades utilizadas, espaçamento e os tratos culturais empregados na cultura. A
produtividade média varia de 15 a 20 toneladas por hectare. O rendimento industrial
varia de 25 a 30%, ou seja uma tonelada de raízes produz cerca de 300 quilos de
farinha.
VARIEDADES
A cultura da mandioca apresenta uma grande variabilidade genética, possibilitando um
grande número de variedades disponíveis para recomendação de plantio. As
variedades são recomendadas de acordo com a finalidade de exploração. As
principais cultivares recomendadas para a Bahia são: Cigana, Cidade Rica,
Maragogipe, Manteiga, Saracura e Casca Roxa.
PRODUTOS
Os produtos das raízes para alimentação humana são a farinha, a fécula, o beiju, o
carimã, dentre outros. A fécula é bastante utilizada nas indústrias de alimentos como
em outras indústrias.