O documento discute o Pré-Modernismo no Brasil, resumindo: 1) Como autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha retrataram diferentes aspectos da sociedade brasileira no início do século XX; 2) Os contrastes socioeconômicos da época, como a prosperidade do café em São Paulo versus a pobreza no Nordeste; 3) O objetivo destes escritores de dar voz à diversidade do Brasil em transformação.
O documento apresenta um resumo do período literário Pré-Modernismo no Brasil em 3 frases:
1) O Pré-Modernismo marcou a transição entre o Simbolismo e o Modernismo no início do século XX, caracterizando-se por obras entre 1902 e 1922 que misturavam estilos como o Realismo e o Parnasianismo.
2) Nesse período, autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha, Lima Barreto e Monteiro Lobato produziram obras que denunciaram a realidade social brasile
O documento apresenta uma biografia do escritor brasileiro Lima Barreto, destacando sua luta contra o racismo e preconceito que sofreu durante a vida. Resume também seu primeiro romance "Clara dos Anjos", contando a história de uma jovem mulata sedutora por um homem branco. Apresenta ainda os principais personagens da obra, como Clara, Cassi e Joaquim dos Anjos.
1. O romance Triste Fim de Policarpo Quaresma, publicado por Lima Barreto em 1911, retrata de forma melancólica a degradação do personagem Policarpo Quaresma na Primeira República brasileira.
2. A obra utiliza estratégias argumentativas e jornalísticas para criticar a realidade política e social do período, contrastando o patriotismo idealista de Quaresma com a nova ordem republicana.
3. Além de reflexões sobre questões como a perda das tradições e a concentração
Contos completos de lima barret lima barretofernelio
Esta edição reúne todos os contos conhecidos de Lima Barreto, incluindo os publicados em vida, edições póstumas e manuscritos inéditos. A introdução discute a mistura entre ficção e realidade na obra de Lima Barreto, onde a biografia influencia a literatura. Seus contos criticavam a sociedade brasileira e misturavam-se com crônicas. Lima Barreto também retratava o subúrbio carioca em oposição aos locais descritos por outros escritores da
Lima Barreto foi um escritor brasileiro do início do século XX que se dedicou a retratar de forma crítica a sociedade brasileira, especialmente o preconceito contra a mestiçagem. Suas obras mais importantes incluem Recordações do Escrivão Isaías Caminha, Triste Fim de Policarpo Quaresma e Clara dos Anjos, além de artigos, crônicas e memórias que criticavam o Rio de Janeiro da época. Lima Barreto sofreu preconceito por ser mulato e sua obra foc
O documento descreve o pré-modernismo no Brasil entre os séculos XIX e XX, caracterizado pela ruptura com o passado, denúncia social e regionalismo. A obra literária "Os Sertões", de Euclides da Cunha, é destacada como exemplo do pré-modernismo por retratar de forma crítica a vida dos sertanejos e a repressão do governo em Canudos. O líder religioso Antonio Conselheiro também é mencionado como inspirador dos moradores miseráveis de Canudos em sua busca por melhores condições de vida.
O documento descreve a transição literária no Brasil entre 1902 e 1922, abordando os principais acontecimentos e autores do período pré-modernista. Euclides da Cunha publicou em 1902 "Os Sertões", uma obra que denunciou as contradições brasileiras retratando a realidade do sertão nordestino. Outros autores como Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha também retrataram diferentes regiões do Brasil nesse período. A Semana de Arte Moderna de 1922 marcou o fim do pré-modern
O romance Clara dos Anjos, de Lima Barreto, descreve o drama da jovem Clara, uma mulata pobre e ingênua que é seduzida e abandonada por Cassi Jones, um homem branco e malandro. O livro critica a sociedade brasileira da época e seu preconceito contra negros e pobres, representando a condição subjugada das mulheres nessa sociedade por meio da história de Clara.
O documento apresenta um resumo do período literário Pré-Modernismo no Brasil em 3 frases:
1) O Pré-Modernismo marcou a transição entre o Simbolismo e o Modernismo no início do século XX, caracterizando-se por obras entre 1902 e 1922 que misturavam estilos como o Realismo e o Parnasianismo.
2) Nesse período, autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha, Lima Barreto e Monteiro Lobato produziram obras que denunciaram a realidade social brasile
O documento apresenta uma biografia do escritor brasileiro Lima Barreto, destacando sua luta contra o racismo e preconceito que sofreu durante a vida. Resume também seu primeiro romance "Clara dos Anjos", contando a história de uma jovem mulata sedutora por um homem branco. Apresenta ainda os principais personagens da obra, como Clara, Cassi e Joaquim dos Anjos.
1. O romance Triste Fim de Policarpo Quaresma, publicado por Lima Barreto em 1911, retrata de forma melancólica a degradação do personagem Policarpo Quaresma na Primeira República brasileira.
2. A obra utiliza estratégias argumentativas e jornalísticas para criticar a realidade política e social do período, contrastando o patriotismo idealista de Quaresma com a nova ordem republicana.
3. Além de reflexões sobre questões como a perda das tradições e a concentração
Contos completos de lima barret lima barretofernelio
Esta edição reúne todos os contos conhecidos de Lima Barreto, incluindo os publicados em vida, edições póstumas e manuscritos inéditos. A introdução discute a mistura entre ficção e realidade na obra de Lima Barreto, onde a biografia influencia a literatura. Seus contos criticavam a sociedade brasileira e misturavam-se com crônicas. Lima Barreto também retratava o subúrbio carioca em oposição aos locais descritos por outros escritores da
Lima Barreto foi um escritor brasileiro do início do século XX que se dedicou a retratar de forma crítica a sociedade brasileira, especialmente o preconceito contra a mestiçagem. Suas obras mais importantes incluem Recordações do Escrivão Isaías Caminha, Triste Fim de Policarpo Quaresma e Clara dos Anjos, além de artigos, crônicas e memórias que criticavam o Rio de Janeiro da época. Lima Barreto sofreu preconceito por ser mulato e sua obra foc
O documento descreve o pré-modernismo no Brasil entre os séculos XIX e XX, caracterizado pela ruptura com o passado, denúncia social e regionalismo. A obra literária "Os Sertões", de Euclides da Cunha, é destacada como exemplo do pré-modernismo por retratar de forma crítica a vida dos sertanejos e a repressão do governo em Canudos. O líder religioso Antonio Conselheiro também é mencionado como inspirador dos moradores miseráveis de Canudos em sua busca por melhores condições de vida.
O documento descreve a transição literária no Brasil entre 1902 e 1922, abordando os principais acontecimentos e autores do período pré-modernista. Euclides da Cunha publicou em 1902 "Os Sertões", uma obra que denunciou as contradições brasileiras retratando a realidade do sertão nordestino. Outros autores como Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha também retrataram diferentes regiões do Brasil nesse período. A Semana de Arte Moderna de 1922 marcou o fim do pré-modern
O romance Clara dos Anjos, de Lima Barreto, descreve o drama da jovem Clara, uma mulata pobre e ingênua que é seduzida e abandonada por Cassi Jones, um homem branco e malandro. O livro critica a sociedade brasileira da época e seu preconceito contra negros e pobres, representando a condição subjugada das mulheres nessa sociedade por meio da história de Clara.
O documento resume o romance "Clara dos Anjos", de Lima Barreto, que denuncia a condição da mulher negra e pobre na sociedade brasileira do início do século XX. Clara é seduzida e abandonada por Cassi Jones. O romance critica o preconceito racial e sexual, representado por personagens como a mãe de Cassi, que rejeita a possibilidade de ele se casar com uma mulher negra. Inês é apresentada como uma das vítimas de Cassi, que acaba na prostituição após ser seduzida e expulsa de casa
A Geração De 30 (Prosa) - Prof. Kelly Mendes - LiteraturaHadassa Castro
O documento descreve a geração de 30 no Brasil, caracterizada por romances regionalistas e sociais que exploram temas como a seca no Nordeste, a dignidade do nordestino e a exploração dos pobres. Dois autores exemplificados são José Américo de Almeida e seu livro "A Bagaceira", e Graciliano Ramos e sua obra "Vidas Secas".
O Pré-Modernismo no Brasil foi um período de transição entre 1902-1922 onde ideias conservadoras e renovadoras coexistiram. Autores emergiram com estilos distintos mas um foco comum na realidade brasileira e ruptura com o passado.
Recordações do Escrivão Isaías Caminha - 3ª A - 2011Daniel Leitão
O documento apresenta uma biografia do escritor Lima Barreto e resume seu romance Recordações do Escrivão Isaías Caminha. Lima Barreto foi um jornalista e escritor brasileiro do início do século XX que retratou a sociedade de sua época de forma realista, abordando temas como preconceito racial e a hipocrisia da imprensa. O romance é narrado em primeira pessoa e acompanha a jornada de vida do personagem Isaías Caminha.
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902-1922. Neste período, houve um conflito entre forças conservadoras que queriam manter o passado e novas forças sociais que demandavam mudança. O documento também destaca a obra de Euclides da Cunha "Os Sertões" que analisou de forma brilhante, porém contraditória, a Guerra de Canudos através de uma perspectiva determinista.
O documento discute a representação do caboclo brasileiro na obra Urupês de Monteiro Lobato. Lobato caracteriza o caboclo, aqui representado pelo "Jeca Tatu", como preguiçoso, atrasado e incapaz de evolução social devido à sua mistura racial, em contraste com a riqueza da natureza brasileira. No entanto, em outra obra Lobato reconhece que a situação precária do camponês se deve mais à estrutura econômica do país do que às características raciais.
O documento descreve trechos do romance Clara dos Anjos de Lima Barreto. O autor descreve o subúrbio carioca e personagens como Clara, uma jovem ingênua e frágil, e Cassi, um sedutor perigoso que acaba por corrompê-la. O texto também fornece detalhes sobre Joaquim dos Anjos, o carteiro protagonista, e outros moradores do subúrbio.
O documento descreve trechos do livro "Clara dos Anjos", de Lima Barreto. O autor usa uma linguagem simples para retratar a vida nos subúrbios cariocas no início do século XX e criticar o racismo e preconceito social da época, mostrando a história de Clara, uma jovem mulata iludida por um homem branco. Lima Barreto faz uma fusão do real com a ficção para demonstrar a situação das famílias populares e a formação da sociedade brasileira.
O trecho extraído do romance Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, descreve a desilusão do personagem com suas iniciativas patrióticas ao longo da vida. Policarpo Quaresma dedicou-se a estudar a história, geografia e cultura brasileiras por patriotismo, mas suas tentativas de agricultura e de divulgar o folclore indígena resultaram em decepções que o levaram à loucura, fazendo-o perceber que a pátria idealizada em seu imaginário era na verdade um mit
1) O documento discute o período pré-modernista da literatura brasileira entre 1910-1920.
2) Neste período, autores como Lima Barreto, Euclides da Cunha e Graça Aranha começaram a abordar assuntos do dia-a-dia brasileiro e discutir o futuro do país.
3) O documento fornece detalhes sobre a vida e obra desses e de outros autores pré-modernistas como Monteiro Lobato.
O documento descreve uma tarde de vento forte na cidade de Santa Fé, no Rio Grande do Sul. Os moradores lutam contra o vento que bagunça suas roupas e cabelos. O vento faz os cata-ventos e pandorgas rodopiarem. Um avião decola apesar do mau tempo. A rádio transmite anúncios e música que competem com o uivar do vento. Veiguinha parece feliz em finalmente remover um quadro de sua parede.
A literatura brasileira de protesto destaque vidas secas, de graciliano ramosMariaPiedadeSILVA
O documento discute a literatura brasileira de protesto durante a ditadura militar, destacando o romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos. Apresenta os principais gêneros literários de protesto da época, como o romance jornalístico, memorial, de massificação e regionalista-histórico. Descreve obras exemplares de cada gênero e as características de Vidas Secas como um romance regionalista-político que denuncia a realidade social brasileira por meio da história de retirantes nordestinos.
O documento descreve o período literário Pré-Modernista no Brasil como um período de transição entre o Simbolismo/Parnasianismo para o Modernismo. Apresenta os principais autores deste período como Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Lima Barreto e Graça Aranha, e destaca que esta literatura tinha um tom de crítica social, denunciando os conflitos político-sociais do Brasil da época.
O documento fornece um roteiro para uma aula sobre o Pré-Modernismo brasileiro, abordando o contexto histórico mundial e nacional, o contexto literário, e as vidas e obras de autores como Augusto dos Anjos, Graça Aranha, Monteiro Lobato, Euclides da Cunha e Lima Barreto.
O romance Angústia de Graciliano Ramos descreve a degradação psicológica e social de seu protagonista Luís da Silva através de três planos temporais: o presente, a infância e o passado recente. Luís se sente inferiorizado e frustrado com sua vida sem propósito em Maceió, recordando com nostalgia seu avô e sua origem no interior de Alagoas.
O documento descreve o período Pré-Modernista da literatura brasileira entre 1902-1922. Este período foi caracterizado por obras que buscavam interpretar a realidade brasileira e posicionar-se sobre problemas socio-políticos da época, embora não tivessem o caráter revolucionário do Modernismo. Alguns dos principais autores deste período foram Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato.
Euclides da Cunha foi um engenheiro e escritor brasileiro nascido em 1866. Ele se notabilizou por seu livro "Os Sertões", que descreve a Guerra de Canudos e analisa a psicologia e os costumes dos sertanejos nordestinos. Considerada uma obra-prima da literatura brasileira, "Os Sertões" é considerada precursora do movimento modernista e revela o contraste entre o sertão e o litoral brasileiro.
Questões sobre triste fim de policarpo quaresmama.no.el.ne.ves
O documento contém 5 questões sobre o livro "Triste Fim de Policarpo Quaresma", de Lima Barreto. As questões abordam temas como o enredo da obra, características da personagem-título e detalhes sobre o desfecho da narrativa.
Vidas Secas é um romance regionalista escrito por Graciliano Ramos em 1938 que retrata a dura realidade de uma família nordestina durante a seca. A obra descreve a luta diária de Fabiano, sua esposa Sinhá Vitória e seus dois filhos para sobreviverem nas terras áridas do sertão nordestino, enfrentando a seca, a pobreza e a opressão social.
O documento discute o período pré-modernista no Brasil, caracterizado por diversidade e contrastes sociais. Aborda obras de Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha, que retrataram diferentes regiões do país e visões críticas da sociedade brasileira da época. O pré-modernismo antecipou tendências do modernismo ao buscar representar a realidade multifacetada do Brasil no início do século XX.
O documento discute o Pré-Modernismo no Brasil, abordando obras de autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha. Analisa como esses escritores retrataram diferentes regiões e aspectos da sociedade brasileira no início do século XX, como o sertão nordestino, as cidades e a imigração.
O documento discute o Pré-Modernismo no Brasil, apresentando seus principais autores e obras. Aborda a obra de Euclides da Cunha sobre a Guerra de Canudos, o retrato da sociedade carioca por Lima Barreto, as crônicas sobre o interior por Monteiro Lobato, e a obra de Graça Aranha sobre a imigração alemã.
O documento resume o romance "Clara dos Anjos", de Lima Barreto, que denuncia a condição da mulher negra e pobre na sociedade brasileira do início do século XX. Clara é seduzida e abandonada por Cassi Jones. O romance critica o preconceito racial e sexual, representado por personagens como a mãe de Cassi, que rejeita a possibilidade de ele se casar com uma mulher negra. Inês é apresentada como uma das vítimas de Cassi, que acaba na prostituição após ser seduzida e expulsa de casa
A Geração De 30 (Prosa) - Prof. Kelly Mendes - LiteraturaHadassa Castro
O documento descreve a geração de 30 no Brasil, caracterizada por romances regionalistas e sociais que exploram temas como a seca no Nordeste, a dignidade do nordestino e a exploração dos pobres. Dois autores exemplificados são José Américo de Almeida e seu livro "A Bagaceira", e Graciliano Ramos e sua obra "Vidas Secas".
O Pré-Modernismo no Brasil foi um período de transição entre 1902-1922 onde ideias conservadoras e renovadoras coexistiram. Autores emergiram com estilos distintos mas um foco comum na realidade brasileira e ruptura com o passado.
Recordações do Escrivão Isaías Caminha - 3ª A - 2011Daniel Leitão
O documento apresenta uma biografia do escritor Lima Barreto e resume seu romance Recordações do Escrivão Isaías Caminha. Lima Barreto foi um jornalista e escritor brasileiro do início do século XX que retratou a sociedade de sua época de forma realista, abordando temas como preconceito racial e a hipocrisia da imprensa. O romance é narrado em primeira pessoa e acompanha a jornada de vida do personagem Isaías Caminha.
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902-1922. Neste período, houve um conflito entre forças conservadoras que queriam manter o passado e novas forças sociais que demandavam mudança. O documento também destaca a obra de Euclides da Cunha "Os Sertões" que analisou de forma brilhante, porém contraditória, a Guerra de Canudos através de uma perspectiva determinista.
O documento discute a representação do caboclo brasileiro na obra Urupês de Monteiro Lobato. Lobato caracteriza o caboclo, aqui representado pelo "Jeca Tatu", como preguiçoso, atrasado e incapaz de evolução social devido à sua mistura racial, em contraste com a riqueza da natureza brasileira. No entanto, em outra obra Lobato reconhece que a situação precária do camponês se deve mais à estrutura econômica do país do que às características raciais.
O documento descreve trechos do romance Clara dos Anjos de Lima Barreto. O autor descreve o subúrbio carioca e personagens como Clara, uma jovem ingênua e frágil, e Cassi, um sedutor perigoso que acaba por corrompê-la. O texto também fornece detalhes sobre Joaquim dos Anjos, o carteiro protagonista, e outros moradores do subúrbio.
O documento descreve trechos do livro "Clara dos Anjos", de Lima Barreto. O autor usa uma linguagem simples para retratar a vida nos subúrbios cariocas no início do século XX e criticar o racismo e preconceito social da época, mostrando a história de Clara, uma jovem mulata iludida por um homem branco. Lima Barreto faz uma fusão do real com a ficção para demonstrar a situação das famílias populares e a formação da sociedade brasileira.
O trecho extraído do romance Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, descreve a desilusão do personagem com suas iniciativas patrióticas ao longo da vida. Policarpo Quaresma dedicou-se a estudar a história, geografia e cultura brasileiras por patriotismo, mas suas tentativas de agricultura e de divulgar o folclore indígena resultaram em decepções que o levaram à loucura, fazendo-o perceber que a pátria idealizada em seu imaginário era na verdade um mit
1) O documento discute o período pré-modernista da literatura brasileira entre 1910-1920.
2) Neste período, autores como Lima Barreto, Euclides da Cunha e Graça Aranha começaram a abordar assuntos do dia-a-dia brasileiro e discutir o futuro do país.
3) O documento fornece detalhes sobre a vida e obra desses e de outros autores pré-modernistas como Monteiro Lobato.
O documento descreve uma tarde de vento forte na cidade de Santa Fé, no Rio Grande do Sul. Os moradores lutam contra o vento que bagunça suas roupas e cabelos. O vento faz os cata-ventos e pandorgas rodopiarem. Um avião decola apesar do mau tempo. A rádio transmite anúncios e música que competem com o uivar do vento. Veiguinha parece feliz em finalmente remover um quadro de sua parede.
A literatura brasileira de protesto destaque vidas secas, de graciliano ramosMariaPiedadeSILVA
O documento discute a literatura brasileira de protesto durante a ditadura militar, destacando o romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos. Apresenta os principais gêneros literários de protesto da época, como o romance jornalístico, memorial, de massificação e regionalista-histórico. Descreve obras exemplares de cada gênero e as características de Vidas Secas como um romance regionalista-político que denuncia a realidade social brasileira por meio da história de retirantes nordestinos.
O documento descreve o período literário Pré-Modernista no Brasil como um período de transição entre o Simbolismo/Parnasianismo para o Modernismo. Apresenta os principais autores deste período como Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Lima Barreto e Graça Aranha, e destaca que esta literatura tinha um tom de crítica social, denunciando os conflitos político-sociais do Brasil da época.
O documento fornece um roteiro para uma aula sobre o Pré-Modernismo brasileiro, abordando o contexto histórico mundial e nacional, o contexto literário, e as vidas e obras de autores como Augusto dos Anjos, Graça Aranha, Monteiro Lobato, Euclides da Cunha e Lima Barreto.
O romance Angústia de Graciliano Ramos descreve a degradação psicológica e social de seu protagonista Luís da Silva através de três planos temporais: o presente, a infância e o passado recente. Luís se sente inferiorizado e frustrado com sua vida sem propósito em Maceió, recordando com nostalgia seu avô e sua origem no interior de Alagoas.
O documento descreve o período Pré-Modernista da literatura brasileira entre 1902-1922. Este período foi caracterizado por obras que buscavam interpretar a realidade brasileira e posicionar-se sobre problemas socio-políticos da época, embora não tivessem o caráter revolucionário do Modernismo. Alguns dos principais autores deste período foram Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato.
Euclides da Cunha foi um engenheiro e escritor brasileiro nascido em 1866. Ele se notabilizou por seu livro "Os Sertões", que descreve a Guerra de Canudos e analisa a psicologia e os costumes dos sertanejos nordestinos. Considerada uma obra-prima da literatura brasileira, "Os Sertões" é considerada precursora do movimento modernista e revela o contraste entre o sertão e o litoral brasileiro.
Questões sobre triste fim de policarpo quaresmama.no.el.ne.ves
O documento contém 5 questões sobre o livro "Triste Fim de Policarpo Quaresma", de Lima Barreto. As questões abordam temas como o enredo da obra, características da personagem-título e detalhes sobre o desfecho da narrativa.
Vidas Secas é um romance regionalista escrito por Graciliano Ramos em 1938 que retrata a dura realidade de uma família nordestina durante a seca. A obra descreve a luta diária de Fabiano, sua esposa Sinhá Vitória e seus dois filhos para sobreviverem nas terras áridas do sertão nordestino, enfrentando a seca, a pobreza e a opressão social.
O documento discute o período pré-modernista no Brasil, caracterizado por diversidade e contrastes sociais. Aborda obras de Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha, que retrataram diferentes regiões do país e visões críticas da sociedade brasileira da época. O pré-modernismo antecipou tendências do modernismo ao buscar representar a realidade multifacetada do Brasil no início do século XX.
O documento discute o Pré-Modernismo no Brasil, abordando obras de autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha. Analisa como esses escritores retrataram diferentes regiões e aspectos da sociedade brasileira no início do século XX, como o sertão nordestino, as cidades e a imigração.
O documento discute o Pré-Modernismo no Brasil, apresentando seus principais autores e obras. Aborda a obra de Euclides da Cunha sobre a Guerra de Canudos, o retrato da sociedade carioca por Lima Barreto, as crônicas sobre o interior por Monteiro Lobato, e a obra de Graça Aranha sobre a imigração alemã.
O documento apresenta um resumo sobre o período pré-modernista no Brasil, destacando obras e autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha. O pré-modernismo caracterizou-se por retratar diferentes regiões e aspectos da sociedade brasileira no início do século XX de forma crítica.
O documento fornece um resumo do período literário Pré-Modernismo no Brasil, descrevendo como autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha retrataram diferentes aspectos da sociedade brasileira nesse período, como as desigualdades regionais, o racismo e a imigração.
O documento descreve o contexto literário e social do Brasil no início do século XX, mencionando os principais autores e tendências literárias da época, como o Realismo e o Naturalismo. Também aborda os principais acontecimentos políticos e sociais que marcaram o período, como a Proclamação da República e as revoltas populares no Nordeste.
O documento descreve o período Pré-Modernismo na literatura brasileira entre 1902-1922. Este período foi uma fase de transição entre os estilos literários anteriores como o Realismo e o Romantismo para a ruptura modernista. Os principais traços foram o nacionalismo temático, com obras descrevendo a realidade social e regional do Brasil, muitas vezes de forma crítica, e a inovação estilística rompendo com padrões literários anteriores.
O documento apresenta um resumo sobre o Pré-Modernismo brasileiro, movimento literário que antecedeu a Semana de Arte Moderna de 1922. O Pré-Modernismo foi marcado pela ruptura com padrões literários do passado e pela denúncia da realidade brasileira, retratando regiões e tipos humanos marginalizados. Entre os principais autores deste período estão Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha.
O documento discute o período literário pré-modernista no Brasil entre 1910-1920. Três frases essenciais:
1) Autores como Lima Barreto, Euclides da Cunha e Monteiro Lobato começaram a retratar temas sociais e a realidade brasileira, ao invés de valores estéticos do século XIX.
2) Eles usaram uma linguagem mais simples e coloquial para discutir assuntos como o sertão nordestino, a imigração e as tensões operárias.
3) No ent
O documento descreve o movimento literário Pré-Modernismo no Brasil, caracterizado pela ruptura com padrões anteriores, denúncia da realidade brasileira e retrato de regiões e tipos humanos marginalizados. Destaca autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato e suas obras que representam esse período de transição literária no país.
O documento discute a obra literária Os Sertões, de Euclides da Cunha, que narra a Guerra de Canudos na Bahia no final do século XIX. O autor utiliza uma prosa ampla e enérgica misturando ciência e literatura para denunciar as mazelas sociais que levaram ao conflito, analisando o homem e o meio ambiente nordestino de forma determinista. A obra é dividida em três partes que descrevem a terra, o homem e a luta, culminando na tragédia do massacre dos habitantes de Can
O documento descreve a vida e obras de dois escritores pré-modernistas brasileiros, Lima Barreto e Euclides da Cunha. Ambos criticavam aspectos sociais do Brasil em suas obras, como a desigualdade e o abandono do sertanejo. Suas obras mais famosas, como Os Sertões e O triste fim de Policarpo Quaresma, retratavam a realidade do país de forma realista.
O documento resume a 2a fase do Modernismo Brasileiro entre 1930-1945, caracterizada por:
1) Romances que promoveram o encontro entre autores e o povo brasileiro através de obras regionalistas;
2) Escritores como Rachel de Queiroz e Jorge Amado retrataram a vida dos excluídos da sociedade brasileira de forma realista;
3) Obras consagradas do período incluem Vidas Secas de Graciliano Ramos e Capitães de Areia de Jorge Amado.
A segunda geração modernista ou segunda fase do modernismo representa o segundo momento do movimento modernista no Brasil que se estende de 1930 a 1945.
Chamada de “Geração de 30”, essa fase foi marcada pela consolidação dos ideais modernistas, apresentados na Semana de 1922. Lembre-se que esse evento marcou o início do Modernismo, rompendo com a arte tradicional.
A publicação Alguma Poesia (1930) de Carlos Drummond de Andrade marcou o início da intensa produção literária poética desse período.
Na prosa, temos a publicação do romance regionalista A Bagaceira (1928) do escritor José Américo de Almeida.
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902-1922, apresentando seus principais autores e características. Resume-se: (1) Foi um período de transição marcado por rupturas com o passado e literatura de denúncia; (2) Autores como Euclides da Cunha, Graça Aranha e Lima Barreto retrataram problemas sociais do país; (3) A literatura pré-modernista abordou temas como a realidade rural e urbana brasileira.
1) O período de 1902 a 1922 no Brasil marcou a transição entre o Parnasianismo e Simbolismo para o Modernismo, rompendo com o passado e denunciando a realidade brasileira através de um regionalismo que mostrava tipos humanos marginalizados;
2) Autores pré-modernistas como Graça Aranha, Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato demonstraram interesse pela realidade nacional em obras de preocupação social que retratavam o cotidiano brasileiro através de uma linguagem mais
1) A narrativa descreve a transformação do protagonista Calisto Elói, um fidalgo tradicionalista de Miranda, após se mudar para Lisboa e ingressar no parlamento.
2) Inicialmente rígido em seus costumes provincianos, Calisto passa a adotar os hábitos modernizados da capital ao se apaixonar.
3) Sua queda dos ideais originais é representada pelo título da obra, concluindo como um homem mundano em Lisboa, separado de sua esposa Teodora.
Este documento lista e resume 10 livros essenciais da literatura brasileira: "Vidas Secas" de Graciliano Ramos, "A Escrava Isaura", "O Vampiro de Curitiba" de Dalton Trevisan, "O Tempo e o Vento" de Érico Verissimo, "Morte e Vida Severina" de João Cabral de Melo Neto, "Morangos Mofados" de Caio Fernando Abreu, "Os Sertões" de Euclides da Cunha, "Mar Absoluto" de Cecília Meireles, "Macunaí
Aula 25 modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)Jonatas Carlos
1) O documento discute a literatura modernista brasileira da segunda fase, focando na prosa regionalista. 2) Os principais autores desta fase incluem Raquel de Queirós, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Érico Veríssimo e José Lins do Rego, que trataram de temas do Nordeste como a seca e o ciclo do açúcar. 3) Graciliano Ramos é destacado como o melhor ficcionista desta fase por sua linguagem direta e ausência de sentimentalismo em obras como Memórias do C
O documento descreve o período Pré-Modernismo no Brasil em 3 frases:
1) Foi um período de transição entre os estilos literários do final do século XIX como o Realismo e o Simbolismo para a modernidade, marcado por diferentes tendências e vozes literárias como Euclides da Cunha, Lima Barreto e Graça Aranha.
2) Os autores pré-modernistas faziam uma crítica social do Brasil, denunciando os conflitos políticos e sociais e desmistificando o nacionalismo romântic
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Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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Pre modernismo
1. Pré-Modernismo
Objetivos
1. O que foi o Pré-Modernismo;
2. Como se caracterizou a obra de Euclides da Cunha;
3. Que retrato da sociedade brasileira é feito por Lima Barreto;
4. Como as cidades do interior aparecem na obra de Monteiro
Lobato;
5. Quais são as características da obra de Graça Aranha.
Rendição dos conselheirstas em 2 de outubro de 1897.
trezentos prisioneiros de Canudos. Essa guerra fez parte do
contexto em que surgiram as obras pré-modernistas.
2. Os primeiros anos da República são agitados no Brasil.
O Nordeste é flagelado pela seca e sacudido pela guerra de
Canudos.
No Norte, a borracha traz riqueza e prosperidade para uma
região isolada e desconhecida.
A riqueza de São Paulo é proveniente do café, o “ouro negro”.
Imigrantes começam a chegar, com costumes e culturas
diferentes.
Como dar voz à diversidade de um país cada vez mais complexo?
Quais foram as diferentes propostas dos escritores pré-
modernistas?
3. O Brasil republicano:
conflitos e contrastes
A Proclamação da República, em 1889, não representou uma
mudança muito grande no cenário econômico brasileiro.
A situação das famílias que viviam no campo, dois terços da
população do país, continuava sendo determinada pelos grande
latifundiários, que controlavam extensas porções de terra tanto no
litoral quanto no interior.
Proclamação da republica. Ovação popular ao
General Deodoro da Fonseca e Bucayuva
Grav., A. desc.
4. A reforma das cidades
Transformação do
espaço urbano –
processo de
“europeização” do
país.
Rio de Janeiro, São Paulo,
Manaus e Belém foram as
mais afetadas pelo que
ficou conhecido como bota-
abaixo: abertura de largas
avenidas e a imitação de
prédios europeus.
Deslocamento das
famílias pobres das
áreas centrais, onde
moravam em cortiços,
para locais de difícil
acesso – nasciam as
favelas.
Escravos libertos
viviam em estado de
quase abandono: sem
educação e não eram
empregados pelos
proprietários rurais.
5. Os conflitos no Nordeste
A região Nordeste
A seca: crônico problema
Vida precária
Muitos aderiram à pregação messiânica de Antônio Conselheiro, o beato
Conselheiro criou a comunidade de Belo Monte.
Como líder religioso, desentendeu-se com os poderes republicanos.
A guerra de Canudos durou quase um ano (11/1896 a 10/1897)
Aqueles que não aderiam ao apelo da religião, atendiam ao apelo do
cangaço
O mais famoso líder do cangaço foi Virgulino Ferreira da Silva, o
Lampião
6. A riqueza da borracha e do café
A Amazônia vivia a fase áurea da extração da borracha
Cidades como Manaus e Belém tornaram-se grandes centros
culturais
São Paulo expande-se economicamente graças à cultura do café,
que acelerou o processo de urbanização e de industrialização
Muitos brasileiros migraram para São Paulo na esperança de
trabalho estável e mais bem remunerado
Olhar para o Brasil, nesse momento histórico, significava ver um
país multifacetado: zonas prósperas convivendo com vastas
extensões marcadas pela pobreza
O desafio da Literatura será representar esses contrastes
7. O foco da produção literária se fragmenta e os autores escrevem
sobre as diferentes regiões, os centros urbanos, os funcionários
públicos, os sertanejos, os caboclos e os imigrantes.
As grandes mudanças políticas, sociais e econômicas não
deixavam mais espaço para a idealização
autores em busca de um país
Tudo era interesse para escritores como Euclides da Cunha,
Monteiro Lobato, Lima Barreto, Graça Aranha e Augusto dos Anjos
Essa multiplicidade de focos e interesses torna impossível tratar o Pré-
Modernismo como uma escola literária.
O Pré-Modernismo e considerado um período de transição: conserva
algumas tendências das estéticas da segunda metade do século XIX e
antecipa outras, aprofundadas com o Modernismo.
8. Projeto literário do Pré-Modernismo
Desejo de mostrar o Brasil real aos brasileiros
Crítica à realidade social e econômica
Linguagem mais próxima do texto jornalístico
9. Euclides da Cunha
Euclides da Cunha foi o pioneiro entre os pré-modernistas na aproximação
entre a Literatura e a história.
O escritor Joaquim Nabuco definiu Os Sertões como “a Bíblia da
nacionalidade brasileira”.
Os Sertões são um livro de difícil classificação, pois apresenta
características:
de texto literário por captar a sinceridade da alma simples e leal do
sertanejo;
de tratado científico por analisar as características do solo do sertão
nordestino;
de investigação socioantropológica por se preocupar em caracterizar
minuciosamente o sertanejo ou explicar a gênese de Antônio Conselheiro
como líder messiânico;
de matéria jornalística por registrar em detalhes as lutas entre as tropas
oficiais e os revoltosos.
10. A estrutura do livro
A obra Os sertões está dividida em três partes:
A Terra (primeira parte): apresentação detalhada das características
do sertão nordestino, com informações sobre o clima, a composição do
solo, o relevo e a vegetação;
O Homem (segunda parte): retrato do sertanejo, em que o texto
procura demonstrar o impacto do meio sobre as pessoas. O destaque
fica para a apresentação do Antônio Conselheiro e sua transformação
em líder messiânico;
A Luta (terceira parte): narração dos embates entre as tropas oficiais
e os seguidores de Conselheiro. O livro termina com a descrição da
queda do Arraial de Canudos e a destruição de todas as casas
erguidas no local.
11. O sertanejo descrito por Euclides da
Cunha
O sertanejo
O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo
dos mestiços neurastênicos do litoral.
A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o
contrário. Falta-lhe a plástica impecável, o desempeno, a estrutura
corretíssima das organizações atléticas.
É desgracioso, desengonçado, torto. Hércules-Quasímodo, reflete no
aspecto a fealdade típica dos fracos. O andar sem firmeza, sem
aprumo, quase gingante e sinuoso, aparenta a translação de membros
desarticulados. Agrava-o a postura normalmente abatida, num
manifestar de displicência que lhe dá um caráter de humildade
deprimente.
12. Entretanto, toda esta aparência de cansaço ilude.
Nada é mais surpreendedor do que vê-la desaparecer de improviso.
[...] Basta o aparecimento de qualquer incidente exigindo-lhe o
desencadear das energias adormecidas. O homem transfigura-se.
Empertiga-se, estadeando novos relevos, novas linhas na estatura e
no gesto; e a cabeça firma-se-lhe, alta, sobre os ombros possantes
aclarada pelo olhar desassombrado e forte; e corrigem-se-lhe,
prestes, numa descarga nervosa instantânea, todos os efeitos do
relaxamento habitual dos órgãos; e da figura vulgar do tabaréu
canhestro reponta, inesperadamente, o aspecto dominador de um
titã acobreado e potente, num desdobramento surpreendente de
força e agilidade extraordinárias.
CUNHA, Euclides da. Os Sertões. In: Obra Completa.
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1995. v.2. p. 179-180. (Fragmento).
13. Lima Barreto
Lima Barreto será responsável por compor um retrato de partes dos
centros urbanos ignorados pela elite cultural do país: os subúrbios
cariocas.
Os romances, contos e crônicas de Lima Barreto compõem um painel
em que se desenham de forma mais clara os verdadeiros mecanismos
de relacionamento social típicos do Brasil no início do século XX.
14. [...]Na rua, Clara pensou em tudo aquilo, naquela dolorosa cena que tinha
presenciado e no vexame que sofrera. Agora é que tinha a noção exata da
sua situação na sociedade. Fora preciso ser ofendida irremediavelmente
nos seus melindres de solteira, ouvir os desaforos da mãe do seu algoz,
para se convencer de que ela não era uma moça como as outras; era
muito menos no conceito de todos. [...]
[...]Ora, uma mulatinha, filha de um carteiro! O que era preciso, tanto a ela
como às suas iguais, era educar o caráter, revestir-se de vontade, [...] para
se defender de Cassis e semelhantes, e bater-se contra todos os que se
opusessem, por este ou aquele modo, contra a elevação dela, social e
moralmente. Nada a fazia inferior às outras, senão o conceito geral e a
covardia com que elas o admitiam…
BARRETO, Lima. Clara dos Anjos.
São Paulo: Ática, 1998.
15. Monteiro Lobato
Este notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se
dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e
fantasia estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da
literatura infantil no Brasil.
Escreveu ainda outras incríveis obras infantis, como: A Menina do Nariz
Arrebitado, O Saci, Fábulas do Marquês de Rabicó, Aventuras do Príncipe,
Noivado de Narizinho, O Pó de Pirlimpimpim, Emília no País da Gramática,
Memórias da Emília, O Poço do Visconde e A Chave do Tamanho.
Urupês é uma coletânea de contos e crônicas, considerada sua obra-prima
e publicada originalmente em 1918.
Inaugura na literatura brasileira um regionalismo crítico e mais realista do
que o praticado anteriormente, durante o romantismo.
A crônica que dá título ao livro traz uma visão depreciativa do caboclo
brasileiro, chamado pelo autor de "fazedor de desertos", estereótipo
contrário à visão romântica dos autores modernistas.
16. Jeca Tatu era um pobre caboclo que morava no mato, numa casinha de sapé. Vivia na
maior pobreza, em companhia da mulher, muito magra e feia e de vários filhinhos
pálidos e tristes.
Jeca Tatu passava os dias de cócoras, pitando enormes cigarrões de palha, sem
ânimo de fazer coisa nenhuma. Ia ao mato caçar, tirar palmitos, cortar cachos de
brejaúva, mas não tinha idéia de plantar um pé de couve atras da casa. Perto um
ribeirão, onde ele pescava de vez em quando uns lambaris e um ou outro bagre. E
assim ia vivendo.
Dava pena ver a miséria do casebre. Nem móveis nem roupas, nem nada que
significasse comodidade. Um banquinho de três pernas, umas peneiras furadas, a
espingardinha de carregar pela boca, muito ordinária, e só.
Todos que passavam por ali murmuravam:
Que grandíssimo preguiçoso!
Jeca Tatu era tão fraco que quando ia lenhar vinha com um feixinho que parecia
brincadeira. E vinha arcado, como se estivesse carregando um enorme peso.
Por que não traz de uma vez um feixe grande? Perguntaram-lhe um dia.
Jeca Tatu coçou a barbicha rala e respondeu:
Não paga a pena.
Tudo para ele não pagava a pena. Não pagava a pena consertar a casa, nem fazer
uma horta, nem plantar arvores de fruta, nem remendar a roupa.
Jeca Tatu – A História
17. Graça Aranha foi um escritor e diplomata brasileiro, considerado um autor pré-
modernista no Brasil, sendo um dos organizadores da Semana de Arte
Moderna de 1922.
Devido aos cargos que ocupou na diplomacia brasileira em países europeus,
ele esteve a par dos movimentos vanguardistas que surgiam na Europa,
tentou introduzi-los, à sua maneira, na literatura brasileira, rompendo com a
Academia Brasileira de Letras por isso em 1924.
Canaã, publicado no Brasil pela primeira vez em 1902. O romance aborda a
imigração alemã no estado do Espírito Santo, por intermédio do conflito entre
dois personagens principais, Milkau e Lentz, que representam diferentes
linhas filosóficas.
Temas como opressão feminina, imperialismo germânico, militarismo,
corrupção dos administradores públicos, ostracismo, conflito de adaptação à
nova terra são tratados nesse romance.
Graça Aranha
18. "Não, eu não te fujo doce tristeza! Tu és a reveladora do meu ser, a razão da
minha energia, a força do meu pensamento. Sobre ti me reclino, como si
foras um insondável e voluptuoso abismo; teu me atraes, e estendo-te os
braços nesse doloroso e invencível amor, com que o sonho ama o passado, a
morte ama a vida. Antes de te conhecer, pérfida ilusão me entorpecia os
sentidos, e a minha frívola existência foi a lúgubre marcha do inconsciente
risonho por um caminho de dores. Nesse momento eu ainda te buscava, sol
moribundo! No meu rosto se estampava o riso continuo e fatigante, e
ele afastava de mim os homens, para quem a eterna alegria é morte... Mas
tu, Tristeza, não estavas longe. Tu te sentaste à minha porta, numa postura de
resignação e silêncio. E como esperaste! Um dia a alegria, de cansada, se
extinguiu, e então soou para mim a hora da paz e da calma. entraste. E como
desde logo amei a nobreza do teu gesto! Oh! Melancolia! minha alma é a
morada tranquila onde reinas docemente.
19. A dor é boa, porque faz despertar em nós uma consciência perdida; a dor é
bela, porque une os homens. É a liga intensa da solidariedade universal.. A
dor é fecunda, porque é a fonte do nosso desenvolvimento, a perene
criadora da poesia, a força da arte. A dor é religiosa, porque nos
aperfeiçoa, e nos explica a nossa fraqueza nativa.
Tristeza! tu me fazes ir até ao fundo das remotas raízes do meu espírito.
Por ti compreendo a agonia da vida; por ti, que és o guia do sofrimento
humano, por ti, faço da dor universal a minha própria dor... Que o meu
rosto não mais se desfigure pelas viagens do riso cansado e matador; dá-
me a tua serenidade, a tua séria e nobre figura... Tristeza, não me
desampares...Não deixes que o meu espírito seja a preza da vã
alegria...Curva-te sobre mim; envolve-me com o teu véu protetor...Conduz-
me, oh! bemfazeja! aos outros homens...Tristeza salutar! Melancolia!
Trecho do livro Canaã de Graça Aranha