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Memórias de um 
Sargento de Milícias 
MANUEL ANTÔNIO DE ALMEIDA – 1852-3
Autor 
Rio de Janeiro, 1831-1861 
Infância pobre – órfão de pai 
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" ... amalgamação muito difícil será a liga 
de tanto metal heterogêneo, como 
brancos, mulatos, pretos livres e 
escravos, índios etc. etc. etc., em um 
corpo sólido e político" 
José Bonifácio, 1813.
E Deus fala 
“Um elemento importante nos anos de 1820 e 
1830 foi o desejo de autonomia literária, tornado 
mais vivo depois da Independência. Então, o 
Romantismo apareceu aos poucos como caminho 
favorável à expressão própria da nação recém-fundada, 
pois fornecia concepções e modelos que 
permitiam afirmar o particularismo, e portanto a 
identidade, em oposição à Metrópole, identificada 
com a tradição clássica. Assim surgiu algo novo: a 
noção de que no Brasil havia uma produção 
literária com características próprias, que agora 
seria definida e descrita como justificativa da 
reivindicação de autonomia espiritual.” 
(Antonio Candido, O Romantismo no Brasil)
‘bora pro livro?
- Folhetim 
- Pseudônimo “Um brasileiro” 
- pouca atenção na época 
◦José Veríssimo (final XIX) 
◦Mário de Andrade (início XX): ATENÇÃO, PESSOAL GV!
RESUMO 
Filho do capitão do Exército Real desvirgina Mariazinha ($) 
↓ 
Leonardo Pataca & Maria da Hortaliça 
Beliscão e Pisadela ↓ (7 meses) 
Leonardinho Pataca (filho) 
Batizado ↓ (7 anos) 
Maria da Hortaliça + Marinheiro 
Pontapé ↓ Procissão 
Barbeiro (planos)
Barbeiro (planos) 
↓ 
(9 anos) escola e Igreja (ordem X desordem) 
↓ 
Leonardo Pai: namoro / festas / cigana / magia negra - Vidigal 
↓ 
moço: malandro carioca 
Dona Maria ↓ 
Luizinha e José Manuel ($) 
Morte do barbeiro($) ↓ 
Leonardinho vai morar com o pai ($) 
Chiquinha ↓
Leonardinho vai morar com Tomás da Sé e Vidinha 
Vidinha e Leonardinho↓ Primos 
Leonardinho preso por Vidigal 
Fuga ↓ 
Madrinha: Leonardinho no Serviço Real 
↓ 
Leonardinho e mulher de “Toma-Largura” 
Surra / prisão ↓ Toma-largura e Vidinha 
Leonardinho soldado 
Ajuda bicheiro↓ 
Leonardinho preso
Leonardinho, já interessado por Luisinha, é preso 
Intervenção das mulheres ↓ 
Leonardinho solto 
Luisinha e José Manuel ↓ Morte de José Manuel 
Sargento de milícias 
↓ 
Casamento 
Carta do pai ($ barbeiro)↓ 
Mortes
Tempo e lugar 
ERA NO TEMPO DO REI
Brasil no tempo do Rei 
Debret
Tempo 
- Predomínio de tempo cronológico 
- Ocorrências de Flashback
Rupturas 
Quem conduz o tempo da 
narrativa?
TEMPO DA ENUNCIAÇÃO 
- quando a história é contada 
Período pós-joanino, meados do XIX 
QUE TAL UM PARALELINHO BÁSICO 
COM OUTRAS OBRAS? 
TEMPO DO ENUNCIADO 
- quando a história se passou 
“ERA no tempo do rei” 
Período joanino
Personagens 
PLANAS 
ALEGORIAS DA ‘ARRAIA MIÚDA’ 
“Era a comadre uma mulher baixa, 
excessivamente gorda, bonachona, 
ingênua ou tola até um certo ponto, e 
finória até outro; vivia do ofício de 
parteira, que adotara por curiosidade, 
e benzia de quebranto; todos a 
conheciam por muito beata e pela 
mais desabrida papa-missas da 
cidade.”
Leonardinho 
- Protagonista da história; 
- Malandro, sorte, plano. 
“(...) o malandro, como o pícaro, é espécie de um gênero mais amplo de aventureiro astucioso, 
comum a todos os folclores. Leonardo pratica a astúcia pela astúcia (mesmo quando ela tem por 
finalidade safá-lo de uma enrascada), manifestando um amor pelo jogo-em-si que o afasta do 
pragmatismo dos pícaros, cuja malandragem visa quase sempre ao proveito ou a um problema 
concreto, lesando frequentemente terceiros na sua solução.” Antonio Candido 
Pícaro: ardiloso, sagaz, esperto; ridículo, burlesco. Lit.; teatro: Personagem 
central da trama picaresca, cuja principal característica é viver de ardis e 
expedientes para tirar proveito das classes mais privilegiadas. (Caldas Aulete)
Leonardo Pataca 
- Pai de Leonardo, oficial de justiça. 
“Tratava-se de uma cigana; o Leonardo a vira pouco tempo depois da fuga 
da Maria, e das cinzas ainda quentes de um amor mal pago nascera outro 
que também não foi a este respeito melhor aquinhoado; mas o homem era 
romântico, como se diz hoje, e babão, como se dizia naquele tempo; não 
podia passar sem uma paixãozinha.”
Maria das Hortaliças 
- Mãe de Leonardinho, camponesa; 
- Danadinha, abandona o filho. 
Compadre / Padrinho 
- Barbeiro, responsável pela “criação” de Leonardinho; 
- Apesar de seus planos, não coloca limites no garoto.
Comadre / Madrinha 
- Ingênua, religiosa, parteira; 
- Fofoqueira. 
Major Vidigal 
- Representante da ordem. OU NÃO!
“O major recebeu-as de rodaque de chita e tamancos, não 
tendo a princípio suposto o quilate da visita; apenas porém 
reconheceu as três, correu apressado à camarinha vizinha, 
e envergou o mais depressa que pôde a farda; como o 
tempo urgia, e era uma incivilidade deixar sós as senhoras, 
não completou o uniforme, e voltou de novo à sala de 
farda, calças de enfiar, tamancos e um lenço de Alcobaça 
sobre o ombro, segundo o seu uso. A comadre, ao vê-lo 
assim, apesar da aflição em que se achava, mal pôde 
conter uma risada que lhe veio aos lábios.”
Dona Maria 
- Tia de Luisinha 
- Rica (a única do livro), viciada em questões judiciais. 
Luisinha 
- Par romântico de Leonardinho 
- Feia e sem graça, de início; depois de ficar viúva (nada como um romance 
romântico!), torna-se mais interessante para o protagonista.
Vidinha 
- Jovem mulata que encanta Leonardinho. 
- INDISPENSÁVEL traçar um paralelo com Rita Baiana, a mulata fogosa do 
romance realista-naturalista O Cortiço. 
Maria Regalada 
- A antiga paixão de Major Vidigal 
- Responsável por desencadear a desordem na vida dele.
Tipos 
Ciganos 
Mestre de Cerimônias 
CONCLUSÃO 
- camadas populares 
- perfil caricato 
- descrição 
COMPORTAMENTOS, HÁBITOS E 
COSTUMES EM VISÃO 
CARNAVALIZADORA 
ROMANCE DE COSTUMES
Foco Narrativo 
3ª PESSOA ONISCIENTE 
“Como o velho tenente-coronel 
conhecia a comadre e o Leonardo, e 
porque se interessava por ele, o leitor 
saberá mais para diante.” 
IRONIA 
“Quanto ao moral, se os sinais físicos 
não falham, quem olhasse para a 
cara do Sr. José Manuel assinava-lhe 
logo um lugar distinto na família dos 
velhacos de quilate.”
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“Tratava-se de uma cigana; o 
Leonardo a vira pouco tempo depois 
da fuga da Maria, e das cinzas ainda 
quentes de um amor mal pago 
nascera outro que também não foi a 
este respeito melhor aquinhoado; 
mas o homem era romântico, como 
se diz hoje, e babão, como se dizia 
naquele tempo; não podia passar 
sem uma paixãozinha.” 
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LINGUAGEM 
Jornalística; 
Coloquial; 
Registro histórico. 
- É o que lhe digo: a saloiazinha era da 
pele do tinhoso! 
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Leonardo o que lhe fez? 
- Ora, desancou-a de murros (...)
AUTORIA 
- Pseudônimo 
- Brás Cubas
Dois breves paralelos 
Ganchos para fidelizar o leitor: folhetim 
“Dadas estas explicações, voltemos a 
dar conta do resto da cena que 
deixamos suspensa.” 
Metalinguagem 
Ironia 
VIAGENS NA MINHA TERRA 
MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS 
CUBAS
Romance de costumes 
Registro linguístico: estruturas frasais semelhantes às empregadas no 
reinado de D. João VI, portanto antiquadas quando da publicação (Segundo 
Reinado); 
Estrutura narrativa: capítulo abre com o geral (cenário da época) e alcança 
o particular (enredo).
Cap. 8 – O Pátio dos Bichos 
“Ainda hoje existe no saguão do paço imperial, que no tempo em que se passou esta 
história se chamava palácio del-rei, uma saleta ou quarto que os gaiatos e o povo 
com eles denominavam o Pátio dos Bichos. (...) O rei, que percebia o negócio, 
desatava a rir e o mandava embora. (...) Vamos fazer o leitor tomar conhecimento 
com um desses ativos militares, que entra também na nossa história. (...) Assim, um 
dia que uma mulher de mantilha o foi procurar, e se pôs com ele a conversar por 
algum tempo e particular, passavam uns e outros e escarravam junto da porta, ou 
deixavam escapar uma ou outra chalaça análoga. (...) A mulher de mantilha é nossa 
conhecida.” (Intercede junto ao tenente-coronel pelo meirinho).
CRÍTICA 
ESPECIALIZADA
ANTONIO CANDIDO 
DIALÉTICA DA MALANDRAGEM 
- Ordem e desordem 
“(...) pai, mãe e filho são três nódulos 
de relações, positivas e negativas, 
sendo que os dois primeiros 
constituem uma espécie de 
prefiguração do destino do terceiro. 
A vida de Leonardo Filho será 
igualmente uma oscilação entre os 
dois hemisférios, com maior 
variedade de situações.”
“Se analisarmos o sistema de relações em que está envolvido, veremos primeiro a 
atuação dos que procuram encaminhá-lo para a ordem.” (herói) 
Narrador: “(...) equivalência entre o universo da ordem e da desordem [...] acabam 
igualmente nivelados ante um leitor incapaz de julgar, porque o autor retirou qualquer 
escala necessária para isso.”
Luisinha X Vidinha: ordem X desordem. “(...) não podemos deixar de fazer uma 
extrapolação. Dada a estrutura daquela sociedade, se Luisinha pode vir a ser uma 
esposa fiel e caseira, o mais provável é que Leonardo siga a norma dos maridos e, 
descendo alegremente do hemisfério da ordem, refaça a descida pelos círculos da 
desordem, onde o espera aquela Vidinha ou outra equivalente, para juntos formarem 
um casal suplementar, que se desfará em favor de novos arranjos, segundo os 
costumes da família brasileira tradicional.” 
“Suprimindo o escravo, Manuel Antônio suprimiu quase totalmente o trabalho; 
suprimindo as classes dirigentes, suprimiu os controles do mundo. Ficou o ar de jogo 
[...] que se traduz na dança dos personagens entre lícito e ilícito, sem que possamos 
dizer afinal o que é um e o que é outro, porque todos acabam circulando de um para o 
outro com uma naturalidade que lembra o modo de formação das famílias [...] do 
século XIX.”
Romance Romântico EXCÊNTRICO 
EXCÊNTRICO POIS 
PORÉM... 
◦Não envolve personagens da 
- Época; 
classe dominante; 
- ◦Volta ao passado histórico; 
Personagem central não é herói 
nem vilão; 
- Situações criadas artificialmente; 
◦Cenas não idealizadas; 
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◦Ausência de moralismo ou 
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maniqueísmo; 
◦Humor; 
◦Estilo coloquial, direto e oral.
EDU TERUKI OTSUKA 
TRETAS E RIXAS DO POVO 
- impulsos agressivos, rivalidades e 
conflitos, sem perder o humor 
- crítica implícita ao momento de entrada 
de produtos europeus 
- modo de viver da classe média 
- hostilidade entre pessoas da mesma 
classe social: necessidade de humilhação 
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“Se Leonardo consegue ascender 
socialmente, passando de zé-ninguém a 
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milícias, isso ocorre simplesmente como 
decorrência dos vários arranjos e trocas de 
favores que pautam as condutas e as 
relações dos pobres com os poderosos, e 
não como resultado do esforço do 
protagonista. Essas relações são 
mostradas como resultado da organização 
social particular do Brasil. O narrador 
observa: “Já naquele tempo (e dizem que é 
defeito nosso), o empenho, o compadresco 
eram uma mola real de todo o movimento 
social”.
Bibliografia 
ALMEIDA, Manuel Antonio. Memórias de um sargento de milícias 
CANDIDO, Antonio. “Dialética da malandragem”, in: O discurso e a cidade. 
OTSUKA, Edu Teruki. “Tretas e rixas do povo”. 
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Memórias de um sargento de milícias - Fuvest

  • 1. Memórias de um Sargento de Milícias MANUEL ANTÔNIO DE ALMEIDA – 1852-3
  • 2. Autor Rio de Janeiro, 1831-1861 Infância pobre – órfão de pai Belas Artes Medicina Revisor (se mata!) Redator no Correio Mercantil (Machadão tipógrafo) Diretor da Tipografia Nacional Candidato a Deputado - naufrágio
  • 3. Contexto MUNDIAL Revolução Industrial Independência dos EUA Revolução Francesa Liberalismo Alteração social: ideal de vida aristocrático superado pelo burguês Ideal artístico: idem DELACROIX, A LIBERDADE GUIANDO O POVO
  • 4. Artes Plásticas: Natureza ARCADISMO – WATTEAU, EMBARQUE PARA CÍTARA ROMANTISMO – FRIEDRICH, CASAL CONTEMPLANDO A LUA
  • 5. Razão e sensibilidade VERSAILLES TURNER, TEMPESTADE
  • 6. BRASIL 1822: Independência do Brasil Necessidade de manter a unidade territorial 1836: Suspiros poéticos e saudades, Gonçalves de Magalhães 1838: IHGB " ... amalgamação muito difícil será a liga de tanto metal heterogêneo, como brancos, mulatos, pretos livres e escravos, índios etc. etc. etc., em um corpo sólido e político" José Bonifácio, 1813.
  • 7. E Deus fala “Um elemento importante nos anos de 1820 e 1830 foi o desejo de autonomia literária, tornado mais vivo depois da Independência. Então, o Romantismo apareceu aos poucos como caminho favorável à expressão própria da nação recém-fundada, pois fornecia concepções e modelos que permitiam afirmar o particularismo, e portanto a identidade, em oposição à Metrópole, identificada com a tradição clássica. Assim surgiu algo novo: a noção de que no Brasil havia uma produção literária com características próprias, que agora seria definida e descrita como justificativa da reivindicação de autonomia espiritual.” (Antonio Candido, O Romantismo no Brasil)
  • 9. - Folhetim - Pseudônimo “Um brasileiro” - pouca atenção na época ◦José Veríssimo (final XIX) ◦Mário de Andrade (início XX): ATENÇÃO, PESSOAL GV!
  • 10. RESUMO Filho do capitão do Exército Real desvirgina Mariazinha ($) ↓ Leonardo Pataca & Maria da Hortaliça Beliscão e Pisadela ↓ (7 meses) Leonardinho Pataca (filho) Batizado ↓ (7 anos) Maria da Hortaliça + Marinheiro Pontapé ↓ Procissão Barbeiro (planos)
  • 11. Barbeiro (planos) ↓ (9 anos) escola e Igreja (ordem X desordem) ↓ Leonardo Pai: namoro / festas / cigana / magia negra - Vidigal ↓ moço: malandro carioca Dona Maria ↓ Luizinha e José Manuel ($) Morte do barbeiro($) ↓ Leonardinho vai morar com o pai ($) Chiquinha ↓
  • 12. Leonardinho vai morar com Tomás da Sé e Vidinha Vidinha e Leonardinho↓ Primos Leonardinho preso por Vidigal Fuga ↓ Madrinha: Leonardinho no Serviço Real ↓ Leonardinho e mulher de “Toma-Largura” Surra / prisão ↓ Toma-largura e Vidinha Leonardinho soldado Ajuda bicheiro↓ Leonardinho preso
  • 13. Leonardinho, já interessado por Luisinha, é preso Intervenção das mulheres ↓ Leonardinho solto Luisinha e José Manuel ↓ Morte de José Manuel Sargento de milícias ↓ Casamento Carta do pai ($ barbeiro)↓ Mortes
  • 14. Tempo e lugar ERA NO TEMPO DO REI
  • 15. Brasil no tempo do Rei Debret
  • 16. Tempo - Predomínio de tempo cronológico - Ocorrências de Flashback
  • 17. Rupturas Quem conduz o tempo da narrativa?
  • 18. TEMPO DA ENUNCIAÇÃO - quando a história é contada Período pós-joanino, meados do XIX QUE TAL UM PARALELINHO BÁSICO COM OUTRAS OBRAS? TEMPO DO ENUNCIADO - quando a história se passou “ERA no tempo do rei” Período joanino
  • 19. Personagens PLANAS ALEGORIAS DA ‘ARRAIA MIÚDA’ “Era a comadre uma mulher baixa, excessivamente gorda, bonachona, ingênua ou tola até um certo ponto, e finória até outro; vivia do ofício de parteira, que adotara por curiosidade, e benzia de quebranto; todos a conheciam por muito beata e pela mais desabrida papa-missas da cidade.”
  • 20. Leonardinho - Protagonista da história; - Malandro, sorte, plano. “(...) o malandro, como o pícaro, é espécie de um gênero mais amplo de aventureiro astucioso, comum a todos os folclores. Leonardo pratica a astúcia pela astúcia (mesmo quando ela tem por finalidade safá-lo de uma enrascada), manifestando um amor pelo jogo-em-si que o afasta do pragmatismo dos pícaros, cuja malandragem visa quase sempre ao proveito ou a um problema concreto, lesando frequentemente terceiros na sua solução.” Antonio Candido Pícaro: ardiloso, sagaz, esperto; ridículo, burlesco. Lit.; teatro: Personagem central da trama picaresca, cuja principal característica é viver de ardis e expedientes para tirar proveito das classes mais privilegiadas. (Caldas Aulete)
  • 21. Leonardo Pataca - Pai de Leonardo, oficial de justiça. “Tratava-se de uma cigana; o Leonardo a vira pouco tempo depois da fuga da Maria, e das cinzas ainda quentes de um amor mal pago nascera outro que também não foi a este respeito melhor aquinhoado; mas o homem era romântico, como se diz hoje, e babão, como se dizia naquele tempo; não podia passar sem uma paixãozinha.”
  • 22. Maria das Hortaliças - Mãe de Leonardinho, camponesa; - Danadinha, abandona o filho. Compadre / Padrinho - Barbeiro, responsável pela “criação” de Leonardinho; - Apesar de seus planos, não coloca limites no garoto.
  • 23. Comadre / Madrinha - Ingênua, religiosa, parteira; - Fofoqueira. Major Vidigal - Representante da ordem. OU NÃO!
  • 24. “O major recebeu-as de rodaque de chita e tamancos, não tendo a princípio suposto o quilate da visita; apenas porém reconheceu as três, correu apressado à camarinha vizinha, e envergou o mais depressa que pôde a farda; como o tempo urgia, e era uma incivilidade deixar sós as senhoras, não completou o uniforme, e voltou de novo à sala de farda, calças de enfiar, tamancos e um lenço de Alcobaça sobre o ombro, segundo o seu uso. A comadre, ao vê-lo assim, apesar da aflição em que se achava, mal pôde conter uma risada que lhe veio aos lábios.”
  • 25. Dona Maria - Tia de Luisinha - Rica (a única do livro), viciada em questões judiciais. Luisinha - Par romântico de Leonardinho - Feia e sem graça, de início; depois de ficar viúva (nada como um romance romântico!), torna-se mais interessante para o protagonista.
  • 26. Vidinha - Jovem mulata que encanta Leonardinho. - INDISPENSÁVEL traçar um paralelo com Rita Baiana, a mulata fogosa do romance realista-naturalista O Cortiço. Maria Regalada - A antiga paixão de Major Vidigal - Responsável por desencadear a desordem na vida dele.
  • 27. Tipos Ciganos Mestre de Cerimônias CONCLUSÃO - camadas populares - perfil caricato - descrição COMPORTAMENTOS, HÁBITOS E COSTUMES EM VISÃO CARNAVALIZADORA ROMANCE DE COSTUMES
  • 28. Foco Narrativo 3ª PESSOA ONISCIENTE “Como o velho tenente-coronel conhecia a comadre e o Leonardo, e porque se interessava por ele, o leitor saberá mais para diante.” IRONIA “Quanto ao moral, se os sinais físicos não falham, quem olhasse para a cara do Sr. José Manuel assinava-lhe logo um lugar distinto na família dos velhacos de quilate.”
  • 29. POSTURA ANTIRROMÂNTICA “Tratava-se de uma cigana; o Leonardo a vira pouco tempo depois da fuga da Maria, e das cinzas ainda quentes de um amor mal pago nascera outro que também não foi a este respeito melhor aquinhoado; mas o homem era romântico, como se diz hoje, e babão, como se dizia naquele tempo; não podia passar sem uma paixãozinha.” ROMANCE DE COSTUMES ROMANCE MEMORALISTA VALORIZAÇÃO DA LINGUAGEM COLOQUIAL
  • 30. LINGUAGEM Jornalística; Coloquial; Registro histórico. - É o que lhe digo: a saloiazinha era da pele do tinhoso! - E parecia uma santinha...e o Leonardo o que lhe fez? - Ora, desancou-a de murros (...)
  • 31. AUTORIA - Pseudônimo - Brás Cubas
  • 32. Dois breves paralelos Ganchos para fidelizar o leitor: folhetim “Dadas estas explicações, voltemos a dar conta do resto da cena que deixamos suspensa.” Metalinguagem Ironia VIAGENS NA MINHA TERRA MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS
  • 33. Romance de costumes Registro linguístico: estruturas frasais semelhantes às empregadas no reinado de D. João VI, portanto antiquadas quando da publicação (Segundo Reinado); Estrutura narrativa: capítulo abre com o geral (cenário da época) e alcança o particular (enredo).
  • 34. Cap. 8 – O Pátio dos Bichos “Ainda hoje existe no saguão do paço imperial, que no tempo em que se passou esta história se chamava palácio del-rei, uma saleta ou quarto que os gaiatos e o povo com eles denominavam o Pátio dos Bichos. (...) O rei, que percebia o negócio, desatava a rir e o mandava embora. (...) Vamos fazer o leitor tomar conhecimento com um desses ativos militares, que entra também na nossa história. (...) Assim, um dia que uma mulher de mantilha o foi procurar, e se pôs com ele a conversar por algum tempo e particular, passavam uns e outros e escarravam junto da porta, ou deixavam escapar uma ou outra chalaça análoga. (...) A mulher de mantilha é nossa conhecida.” (Intercede junto ao tenente-coronel pelo meirinho).
  • 36. ANTONIO CANDIDO DIALÉTICA DA MALANDRAGEM - Ordem e desordem “(...) pai, mãe e filho são três nódulos de relações, positivas e negativas, sendo que os dois primeiros constituem uma espécie de prefiguração do destino do terceiro. A vida de Leonardo Filho será igualmente uma oscilação entre os dois hemisférios, com maior variedade de situações.”
  • 37. “Se analisarmos o sistema de relações em que está envolvido, veremos primeiro a atuação dos que procuram encaminhá-lo para a ordem.” (herói) Narrador: “(...) equivalência entre o universo da ordem e da desordem [...] acabam igualmente nivelados ante um leitor incapaz de julgar, porque o autor retirou qualquer escala necessária para isso.”
  • 38. Luisinha X Vidinha: ordem X desordem. “(...) não podemos deixar de fazer uma extrapolação. Dada a estrutura daquela sociedade, se Luisinha pode vir a ser uma esposa fiel e caseira, o mais provável é que Leonardo siga a norma dos maridos e, descendo alegremente do hemisfério da ordem, refaça a descida pelos círculos da desordem, onde o espera aquela Vidinha ou outra equivalente, para juntos formarem um casal suplementar, que se desfará em favor de novos arranjos, segundo os costumes da família brasileira tradicional.” “Suprimindo o escravo, Manuel Antônio suprimiu quase totalmente o trabalho; suprimindo as classes dirigentes, suprimiu os controles do mundo. Ficou o ar de jogo [...] que se traduz na dança dos personagens entre lícito e ilícito, sem que possamos dizer afinal o que é um e o que é outro, porque todos acabam circulando de um para o outro com uma naturalidade que lembra o modo de formação das famílias [...] do século XIX.”
  • 39. Romance Romântico EXCÊNTRICO EXCÊNTRICO POIS PORÉM... ◦Não envolve personagens da - Época; classe dominante; - ◦Volta ao passado histórico; Personagem central não é herói nem vilão; - Situações criadas artificialmente; ◦Cenas não idealizadas; - Casamento por amor; ◦Ausência de moralismo ou - Final feliz. maniqueísmo; ◦Humor; ◦Estilo coloquial, direto e oral.
  • 40. EDU TERUKI OTSUKA TRETAS E RIXAS DO POVO - impulsos agressivos, rivalidades e conflitos, sem perder o humor - crítica implícita ao momento de entrada de produtos europeus - modo de viver da classe média - hostilidade entre pessoas da mesma classe social: necessidade de humilhação - esse é o motivo de ser um romance atual “Se Leonardo consegue ascender socialmente, passando de zé-ninguém a herdeiro de fortunas e sargento de milícias, isso ocorre simplesmente como decorrência dos vários arranjos e trocas de favores que pautam as condutas e as relações dos pobres com os poderosos, e não como resultado do esforço do protagonista. Essas relações são mostradas como resultado da organização social particular do Brasil. O narrador observa: “Já naquele tempo (e dizem que é defeito nosso), o empenho, o compadresco eram uma mola real de todo o movimento social”.
  • 41. Bibliografia ALMEIDA, Manuel Antonio. Memórias de um sargento de milícias CANDIDO, Antonio. “Dialética da malandragem”, in: O discurso e a cidade. OTSUKA, Edu Teruki. “Tretas e rixas do povo”. http://www.revistadehistoria.com.br/secao/leituras/tretas-e-rixas-do-povo-1