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Dr. Renato S. Grinbaum
Hospital da Beneficência Portuguesa
São Paulo

TOP TEN 2010
PLANO DA APRESENTAÇÃO

 Não os melhores
 Temas, e não necessariamente brilhantismo do
 estudo
Jean-Claude Lacherade, Bernard De Jonghe, Pierre Guezennec, Karim Debbat, Jan Hayon, Antoine
Monsel, Pascal Fangio, Corinne Appere de Vecchi, Cedric Ramaut, Herve Outin, and Sylvie Bastuji-Garin

Am J Respir Crit Care Med Vol 182. pp 910–917, 2010


INTERMITTENT SUBGLOTTIC SECRETION
DRAINAGE AND VENTILATOR-ASSOCIATED
PNEUMONIA
INTRODUÇÃO

 Tubo especial
   Lumen especial posterior, que se abre logo acima
   do cuff
INTRODUÇÃO

 Benefício em dois estudos clínicos feitos em
 um único centro
 Sem vantagem em três, feitos em um único
 centro
 Primeiro estudo multicêntrico
DESENHO DO ESTUDO

 Tubo Hi-Lo
 Primeiro tubo na internação
 Previsão de uso prolongado
 Randomização
   SSD: uma aspiração manual/hora
   Controle: sem aspiração de secreção subglótica
A.E. Muller , I. Huisman , P.J. Roos , A.P. Rietveld , J. Klein , J.B.M. Harbers , J.J. Dorresteijn ,
J.E. van Steenbergen , M.C. Vos
Journal of Hospital Infection 76 (2010) 225e230

OUTBREAK OF SEVERE SEPSIS DUE TO
CONTAMINATED PROPOFOL: LESSONS TO LEARN
INTRODUÇÃO

 Casos de SIRS pós-operatórios
 2008
 Holanda: Hospital de 160 leitos/4000
 operações por ano
INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

 Investigação retrospectiva de todos os casos
 que apresentaram SIRS sem razão aparente e
 que foram submetidos a cirurgias nos dias 25
 e 26/09/2008
INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

 Definições
   SIRS: 3 dos 4 parâmetros num período de 3 horas:
   a) Febre; b) Leucocitose ou leucopenia; c)
   Taquicardia; d) Hiperventilação ou taquipnéia
   Até 72h após cirurgia
   Controles: operados no mesmo período e que não
   apresentaram SIRS

   (Investigação restrita a 2 das 3 salas cirúrgicas)
INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

 Análise epidemiológica e estatística
 Culturas
RESULTADOS
Sala 1                 Sala 2                       Sala 3
16 operações           13 operações                 6 operações
0 casos                2 casos                      5 casos




               2 pacientes com hemoculturas positivas
                   - K.pneumoniae
                   - K. pneumoniae e S. marcescens
RESULTADOS
ANESTESIA
INVESTIGAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE POSSÍVEIS FONTES




   Biologia molecular (Genetic fingerprints): idênticas
INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
 Cada sala com seu frasco de propofol 100mL
 5 alíquotas de 20 mL obtidas com a mesma
 agulha
 Sala 2: ao final do expediente, o frasco com
 agulha eram mantidos à temperatura para o caso
 de uma eventual emergência
 Instrução: um profissional deveria desprezar
 frascos e agulhas no dia seguinte
 Sem documentação da norma ou da execução do
 processo
INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

 Entrevistas com profissionais: fracionamento
 com quebras da técnica asséptica
   Agulhas
   Mais do que uma seringa por agulha
   Cobertura das agulhas em superfícies não estéreis
   Todos os profissionais entrevistados não se
   lembraram de nenhum procedimento anormal nos
   dias 25 e 26
Meghan Hamel, Dick Zoutman, e Chris O’Callaghan
Am J Infect Control 2010;38:173-81

EXPOSURE TO HOSPITAL ROOMMATES AS A
RISK FACTOR FOR HEALTHCARE–ASSOCIATED
INFECTION
COMPANHEIROS DE QUARTO

 Poucos estudos abordam o companheiro de
 quarto como fator na cadeia epidemiológica de
 transmissão
 Avaliar número de companheiros de quarto no
 risco de colonização e infecção: número de
 companheiros-dia e número de novos
 companheiros
MÉTODOS

 Coorte retrospectivo
 Hospital com 451 leitos em Ontario
   107 quartos privativos
   166 leitos em 83 quartos duplos
   18 leitos em 6 quartos triplos
   76 leitos em 19 quartos quádruplos
   Áreas abertas com 4 ou 5 leitos
   28 crônicos, 21 pediatria e 22 isoletes
MÉTODOS

 Exclusões: permanência <3 ou >90 dias
   Somente 0,11%<16 anos. Foram excluídos.
MÉTODOS

 Desfechos
   Infecção ou colonizaçãopor MRSA
   Infecção ou colonização por VRE
   DACD
MÉTODOS

 Exposição (denominadores)
   Número de pacientes que o paciente foi exposto a
   companheiros de quarto diariamente
   Número de companheiros novos
RESULTADOS
CONCLUSÕES

 O risco de colonização e infecção está ligado
 ao número de companheiros de quarto.
Fawley,
Emma L. Best, Warren N. Fawley, Peter Parnell, e Mark H. Wilcox
                                   50(11):1450–
Clinical Infectious Diseases 2010; 50(11):1450–1457

THE POTENTIAL FOR AIRBORNE DISPERSAL OF
CLOSTRIDIUM DIFFICILE FROM SYMPTOMATIC
PATIENTS
INTRODUÇÃO

 C.difficile: extremamente transmissível,
 controle difícil
 Excreção fecal alta: entre1x104 e1x107 por
 grama de fezes
 Desinfetantes: sem atividade
 Contaminação do ambiente por esporo: 34-
 58%
MÉTODOS

 Amostragem do ar
   Primeira fase: 1h nas adjacências de 50 pacientes
   com doenças confirmada
   Ventilação padrão
   Segunda fase: Casos suspeitos; terceira fase: casos
   confirmados, com frequência de coleta diferente
   Controles: grupo de pacientes controle para cada
   fase, sem suspeita de doença
CULTURA AMBIENTAL
MÉTODOS

 Culturas
 Culturas de fezes
 PCR
RESULTADOS SINTÉTICOS
RESULTADOS SINTÉTICOS
DISCUSSÃO

 Importância ambiental: sim
 Não substitui demais conceitos de controle de
 infecção
 Reservatórios ambientais e cuidados
Renata D. Lobo, Anna S. Levin, Maura S. Oliveira, Laura M. B. Gomes, Satiko Gobara,
Marcelo Park, Valquíria B. Figueiredo, Edzangela de Vasconcelos Santos, Silvia F. Costa
Am J Infect Control 2010;38:440-8

EVALUATION OF INTERVENTIONS TO REDUCE
CATHETER-ASSOCIATED BLOODSTREAM
INFECTION: CONTINUOUS TAILORED
EDUCATION VERSUS ONE BASIC LECTURE
JUSTIFICATIVA

 Importância das ICS
 Objetivo: avaliar duas formas de intervenção
 educativa na ocorrência da ICS
MÉTODOS
Local
  2 UTIs (A e B) do Hospital das Clínicas –
  FMUSP
  UTI A
    5 leitos
    1 médico/5 leitos
    1 residente/1leito
    1 enfermeira/5 leitos
    2 auxiliares/5 leitos
MÉTODOS
Local
  2 UTIs (A e B) do Hospital das Clínicas –
  FMUSP
  UTI B
    8 leitos
    1 médico/8 leitos
    7 residente/8leito
    4 enfermeira/8 leitos
    3 auxiliares/8 leitos
MÉTODOS

Local
  Em ambas as UTIs
   1pia/3 leitos e
   1 dispensador de álcool/2 leitos
MÉTODOS

Período
  Basal: Janeiro-dezembro de 2005
  Pré-intervenção: Janeiro a setembro de 2006
  Intervenção: Outubro de 2006 a junho de 2007
Desfechos
  Taxa de infecção de corrente saunguínea
    Utilização de dispositivos
PRÉ-INTERVENÇÃO

Questionário
    Período basal
    Mensal para os residentes
Observação das práticas
INTERVENÇÃO
UTI A                           UTI B
  Retorno dos dados obtidos       Aula pontual
  na fase de pré-intervenção
  Pequenas aulas objetivas
  focadas nos problemas
  Aula de higienização
  Posteres
  Etiquetas
  Aulas mensais para novos
  residentes
  Retorno mensal de índices
  afixados em diversos locais
RESULTADOS (RESUMO)
UTI A
UTI B
CONCLUSÕES

 Intervenção tem que ser continuada
 Dificuldade de melhor diferenciação pois houve
 intercâmbio entre as UTIs
L. Silvia Munoz-Price, Ella Ariza-Heredia, Stephen Adams, Micheline Olivier, Lisa Francois, Maria
Socarras, Gabriel Coro, Amos Adedokun, Theodora Pappas, Madelaine Tamayo, Regina McDade,
Cameron Dezfulian
Infect Control Hosp Epidemiol 2011;32(3):283-285


USE OF UV POWDER FOR SURVEILLANCE TO
IMPROVE ENVIRONMENTAL CLEANING
MOTIVAÇÃO

 Superfícies horizontais: reservatórios para
 transmissão de agentes
 Substância fluorescente para avaliar qualidade
 de limpeza de objetos de “alto risco”
DESENHO

 Hospital de 1500 leitos em Miami
 Quatro meses, 2009
 Vigilância com substância fluorescente
 realizada neste período e três vezes após
   10 UTIs
   2 Unidades de transplante
DESENHO
 Objetos de risco
   Controles da cama
   Grades da cama
   Botão de chamada
   Bandeja e mesas laterais
   Controles remotos
   Bomba de infusão IV
   Painéis de controle da ventilação
   Cômodas
   Pias
   Teclados de computadores
   Maçanetas de armários
   Interruptores
RESULTADOS
    284 quartos
    2292 superfícies


Período    Descrição         Taxa de limpeza apropriada

1          Pré-intervenção   41,8%
2          6 semanas pós     39,6%
3          Pós               67,6%
4          -
5          Sem feedback      80,3%
6          Sem feedback      69,7%
Kirven Gilbert, Cortney Stafford, Kali Crosby, Edna Fleming, e Robert Gaynes
Am J Infect Control 2010;38:515-7

DOES HAND HYGIENE COMPLIANCE AMONG HEALTH
CARE WORKERS CHANGE WHEN PATIENTS ARE IN
CONTACT PRECAUTION ROOMS IN ICUS?
INTRODUÇÃO
 Higienização das mãos
   Muito importante
   Adesão - médicos dificilmente>50%
   Médicos: pior adesão
 Precauções de contato
   Além do quarto privativo, visa aumentar adesão
 Objetivo
   Comparar adesão em quartos com e sem
   precauções de contato
MÉTODOS
 Hospital de 173 leitos em Atlanta, em
 junho/2009
 UTI médica (MICU), 12 leitos e UTI cirúrgica
 (SICU), 10 leitos
 Observação por duas e meia semanas
 Mínimo: 4h/dia, de 7 às 17h
 Adesão: higienização por pelo menos 15
 segundos
   Uso de luvas não foi considerado adesão
RESULTADOS
HIGIENIZAÇÃO ANTES OU APÓS CONTATO
CONCLUSÕES

 Estudo simples, sem nada brilhante
 Resultados levam alerta
   Se higienização não melhora com precauções,
   então qual a efetividade real do programa de
   precauções?
   O que pode ser feito para as precauções serem
   efetivas?
C.J. Uneke, P.A. Ijeoma
World Health & Population • Vol .11 No.3 • 2010

THE POTENTIAL FOR NOSOCOMIAL INFECTION
TRANSMISSION BY WHITE COATS USED BY
PHYSICIANS IN NIGERIA: IMPLICATIONS FOR
IMPROVED PATIENT-SAFETY INITIATIVES
INFECÇÃO E ROUPAS

 Ítens com possível participação na
 transmissão de IHs
   Estetoscópios(Uneke et al. 2009),
   Máscaras (Tunevall 1991) Autor não leu ou não entendeu
   Gravatas(Steinlechner et al. 2002)
    Canetas(French et al. 1998)
    Crachás (Kotsans et al. 2008)
   Jalecos brancos(Treakle et al. 2009)        Também
OBJETIVOS

1.   Avaliar contaminação bacteriana de aventais
2.   Analisar relação entre contaminação, uso e
     práticas de manipulação
3.   Observar o perfil de sensibilidade
MÉTODOS

 Médicos das seguintes áreas:
   Emergência (24)
   Medicina geral(23)
   Obstetrícia e ginecologia(14),
   Out-patient (9)
   Pediatria (14)
   Cirurgia(19)
MÉTODOS

 Questionários anônimos (Frequencia de uso,
 número de jalecos, frequencia de lavagem,
 método de lavagem, tempo de uso diário)
 Culturas dos jalecos
RESULTADOS

 103 médicos
 Aventais das mulheres discretamente mais
 contaminados (93,9% x 90,0%)
CONCLUSÕES
 Do autor
   Os jalecos brancos podem albergar agentes causadores de
   IH (reservatório)
 Minhas
   Os jalecos brancos podem albergar agentes causadores de
   IH (reservatório)
   Não há resposta para as seguintes questões:
      Qual a associação entre uso de jalecos e aquisição de Ihs?
      Qual a associação entre uso de jaleco e infecção nos familiares do
      profissional?
      Qual a associação entre uso de jaleco e infecções adquiridas no
      restaurante na frente do hospital?
      Qual a associação entre uso de jaleco e infecção no pedestre que
      viu o médico andando de jaleco na rua?
P. Goroncy-Bermes , T. Koburger , B. Meyer
Journal of Hospital Infection (2010) 74, 212-218

IMPACT OF THE AMOUNT OF HAND RUB APPLIED IN
HYGIENIC HAND DISINFECTION ON THE REDUCTION
OF MICROBIAL COUNTS ON HANDS
MÉTODOS

Desenho do estudo
 Voluntários: teste com uma preparação de
 álcool
 Descanso de uma semana
 Repetição. Volumes decrescentes de 4mL até
 2mL
 Controle com solução alcoolica referência
MÉTODOS

Bactéria referência
  E.coli, entre 2x108 e 2x109 UFC/mL
  Imersão das mãos por 5s, secagem por 3 minutos
Higienização das mãos
  Diferentes volumes em diferentes momentos
Desfechos
  Redução logarítmica da contagem de colônias
    Não pode haver redução menor que a referência (P<R)
RESULTADOS: TAMANHO DAS MÃOS
RESULTADOS MICROBIOLÓGICOS
REDUÇÃO LOGARÍTMICA DE COLÔNIAS
 5
4,5
 4
3,5
 3                                4mL
2,5                               3mL
 2                                2,5mL
1,5                               2mL
 1
0,5
 0
       Solução A     Solução B
RESULTADOS: VOLUMES
RESULTADOS: INFLUÊNCIA DO TAMANHO DAS
MÃOS




   • Análise multivariada: sem influência do tamanho das mãos (n amostral)
   • Mesmo sem comprovação estatística, há evidente relação entre o volume
     aplicado e o tamanho das mãos
CONCLUSÕES

 Volume de álcool aplicado tem relação com
 eficácia do procedimento
 Dependendo do produto, 2,5 a 3mL
 Mãos maiores requerem maior volume
Noorani, Rabey,
Noorani, N. Rabey, S. R. Walsh and R. J. Davies
                                     1614–
British Journal of Surgery 2010; 97: 1614–1620


                      META-
SYSTEMATIC REVIEW AND META -ANALYSIS OF PREOPERATIVE
                                      POVIDONE–
ANTISEPSIS WITH CHLORHEXIDINE VERSUS POVIDONE–IODINE
   CLEAN-
IN CLEAN-CONTAMINATED SURGERY
CLOREXIDINA X PVP-I NA PREVENÇÃO DA ISC

 Tanto clorexidina quanto PVP-I são tóxicos para
 as estruturas da pele
 Ambos são recomendados na prevenção da
 ISC
 Revisão recente da Cochrane não conseguiu
 mostrar diferenças
CLOREXIDINA X PVP-I NA PREVENÇÃO DA ISC

 Revisão na literatura
   Busca primária: ‘povidone–iodine’, ‘chlorhexidine’ e
   ‘iodine’
   Busca suplementar: ‘surgical wound infection’ e
   ‘disinfection’
SELEÇÃO DE ARTIGOS
          Publicações identificadas
               na busca inicial
                 (n=22570)

                                      Não relevante pela leitura
                                        do resumo (n-22435)

               Potencialmente
             relevantes (n=135)
                                            Estudos não
                                        conmparativos (n=116)
           Estudos elegíveis (n=19)

                                         14 excluídos por questão
                                         metodológica (estudavam
                                          cateter, peridural, etc)
             Estudos em cirurgias
           limpas e potencialmente
              contaminadas (n=5)

                                          Um excluído e dois novos
                                                 incluídos
          Estudos analisados (n=6)
CONCLUSÕES

Based on the currently available data,
 preoperative skin cleansing with chlorhexidine
 is superior to povidone–iodine in reducing
 postoperative SSI after cleancontaminated
 surgery.
VAMOS VER O ARTIGO DE NOVO?
CLOREXIDINA X PVP-I NA PREVENÇÃO DA ISC

 Revisão na literatura
   Busca primária: ‘povidone–iodine’, ‘chlorhexidine’ e
   ‘iodine’          Esta busca foi
   Busca suplementar: ‘surgical wound infection’ e
                     satisfatória ou
                  ficaram artigos de
   ‘disinfection’         fora?
SELEÇÃO DE ARTIGOS
          Publicações identificadas
               na busca inicial
                 (n=22570)

                                      Não relevante pela leitura
                                        do resumo (n-22435)
             Os artigos foram
               Potencialmente
              excluídos com
             relevantes (n=135)
             critério? Alguém               Estudos não
            sabe quais foram            conmparativos (n=116)
                 excluídos?
           Estudos elegíveis (n=19)

                                         14 excluídos por questão
                                         metodológica (estudavam
                                          cateter, peridural, etc)
             Estudos em cirurgias
           limpas e potencialmente
              contaminadas (n=5)

                                          Um excluído e dois novos
                                                 incluídos
          Estudos analisados (n=6)
RESULTADOS
Estudo   Braços                            Métodos                 Desfechos
1        PVPI: 10% CHX: 2% em álcool       Fricção depois          ISC e sepse 2ª. ISC
         70%                               aplicação
2        PVPI: ? CHX: 4% em álcool 70%     Fricção 5 min depois    Redução da
                                           aplicação 5 min         colonização e ISC
                                                                   visível
3        PVPI: ? CHX: 2% em álcool 70% e   3 períodos:             ISC
         ainda iodo povacrilex em álcool   1. Sabão com
                                               PVPI/álcool/3
                                               aplicações PVPI
                                               10%;
                                           2. CHX
                                           3. Povacrilex (N.I.)
4        PVPI: 10% CHX: 4%                 ?                       Proporção de culturas
                                                                   contaminadas; ISC na
                                                                   2ª. e 6ª. semanas
5        PVPI: 10% CHX: 0,5%               Aplicação               Contagem bacteriana e
                                                                   ISC
6        PVPI: 10% CHX: 0,5% em spray      Sabão com PVPI 6 min,   Infecção de ferida
                                           enxague, após PVPI ou   maior e menor,
                                           CHX                     deiscência, seroma e
                                                                   hematoma
Infeccao hospitalar 2010

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Infeccao hospitalar 2010

  • 1. Dr. Renato S. Grinbaum Hospital da Beneficência Portuguesa São Paulo TOP TEN 2010
  • 2. PLANO DA APRESENTAÇÃO Não os melhores Temas, e não necessariamente brilhantismo do estudo
  • 3. Jean-Claude Lacherade, Bernard De Jonghe, Pierre Guezennec, Karim Debbat, Jan Hayon, Antoine Monsel, Pascal Fangio, Corinne Appere de Vecchi, Cedric Ramaut, Herve Outin, and Sylvie Bastuji-Garin Am J Respir Crit Care Med Vol 182. pp 910–917, 2010 INTERMITTENT SUBGLOTTIC SECRETION DRAINAGE AND VENTILATOR-ASSOCIATED PNEUMONIA
  • 4. INTRODUÇÃO Tubo especial Lumen especial posterior, que se abre logo acima do cuff
  • 5. INTRODUÇÃO Benefício em dois estudos clínicos feitos em um único centro Sem vantagem em três, feitos em um único centro Primeiro estudo multicêntrico
  • 6. DESENHO DO ESTUDO Tubo Hi-Lo Primeiro tubo na internação Previsão de uso prolongado Randomização SSD: uma aspiração manual/hora Controle: sem aspiração de secreção subglótica
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. A.E. Muller , I. Huisman , P.J. Roos , A.P. Rietveld , J. Klein , J.B.M. Harbers , J.J. Dorresteijn , J.E. van Steenbergen , M.C. Vos Journal of Hospital Infection 76 (2010) 225e230 OUTBREAK OF SEVERE SEPSIS DUE TO CONTAMINATED PROPOFOL: LESSONS TO LEARN
  • 13. INTRODUÇÃO Casos de SIRS pós-operatórios 2008 Holanda: Hospital de 160 leitos/4000 operações por ano
  • 14. INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA Investigação retrospectiva de todos os casos que apresentaram SIRS sem razão aparente e que foram submetidos a cirurgias nos dias 25 e 26/09/2008
  • 15. INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA Definições SIRS: 3 dos 4 parâmetros num período de 3 horas: a) Febre; b) Leucocitose ou leucopenia; c) Taquicardia; d) Hiperventilação ou taquipnéia Até 72h após cirurgia Controles: operados no mesmo período e que não apresentaram SIRS (Investigação restrita a 2 das 3 salas cirúrgicas)
  • 16. INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA Análise epidemiológica e estatística Culturas
  • 17. RESULTADOS Sala 1 Sala 2 Sala 3 16 operações 13 operações 6 operações 0 casos 2 casos 5 casos 2 pacientes com hemoculturas positivas - K.pneumoniae - K. pneumoniae e S. marcescens
  • 20. INVESTIGAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE POSSÍVEIS FONTES Biologia molecular (Genetic fingerprints): idênticas
  • 21. INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA Cada sala com seu frasco de propofol 100mL 5 alíquotas de 20 mL obtidas com a mesma agulha Sala 2: ao final do expediente, o frasco com agulha eram mantidos à temperatura para o caso de uma eventual emergência Instrução: um profissional deveria desprezar frascos e agulhas no dia seguinte Sem documentação da norma ou da execução do processo
  • 22.
  • 23. INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA Entrevistas com profissionais: fracionamento com quebras da técnica asséptica Agulhas Mais do que uma seringa por agulha Cobertura das agulhas em superfícies não estéreis Todos os profissionais entrevistados não se lembraram de nenhum procedimento anormal nos dias 25 e 26
  • 24. Meghan Hamel, Dick Zoutman, e Chris O’Callaghan Am J Infect Control 2010;38:173-81 EXPOSURE TO HOSPITAL ROOMMATES AS A RISK FACTOR FOR HEALTHCARE–ASSOCIATED INFECTION
  • 25. COMPANHEIROS DE QUARTO Poucos estudos abordam o companheiro de quarto como fator na cadeia epidemiológica de transmissão Avaliar número de companheiros de quarto no risco de colonização e infecção: número de companheiros-dia e número de novos companheiros
  • 26. MÉTODOS Coorte retrospectivo Hospital com 451 leitos em Ontario 107 quartos privativos 166 leitos em 83 quartos duplos 18 leitos em 6 quartos triplos 76 leitos em 19 quartos quádruplos Áreas abertas com 4 ou 5 leitos 28 crônicos, 21 pediatria e 22 isoletes
  • 27. MÉTODOS Exclusões: permanência <3 ou >90 dias Somente 0,11%<16 anos. Foram excluídos.
  • 28. MÉTODOS Desfechos Infecção ou colonizaçãopor MRSA Infecção ou colonização por VRE DACD
  • 29. MÉTODOS Exposição (denominadores) Número de pacientes que o paciente foi exposto a companheiros de quarto diariamente Número de companheiros novos
  • 31.
  • 32. CONCLUSÕES O risco de colonização e infecção está ligado ao número de companheiros de quarto.
  • 33. Fawley, Emma L. Best, Warren N. Fawley, Peter Parnell, e Mark H. Wilcox 50(11):1450– Clinical Infectious Diseases 2010; 50(11):1450–1457 THE POTENTIAL FOR AIRBORNE DISPERSAL OF CLOSTRIDIUM DIFFICILE FROM SYMPTOMATIC PATIENTS
  • 34. INTRODUÇÃO C.difficile: extremamente transmissível, controle difícil Excreção fecal alta: entre1x104 e1x107 por grama de fezes Desinfetantes: sem atividade Contaminação do ambiente por esporo: 34- 58%
  • 35. MÉTODOS Amostragem do ar Primeira fase: 1h nas adjacências de 50 pacientes com doenças confirmada Ventilação padrão Segunda fase: Casos suspeitos; terceira fase: casos confirmados, com frequência de coleta diferente Controles: grupo de pacientes controle para cada fase, sem suspeita de doença
  • 40. DISCUSSÃO Importância ambiental: sim Não substitui demais conceitos de controle de infecção Reservatórios ambientais e cuidados
  • 41. Renata D. Lobo, Anna S. Levin, Maura S. Oliveira, Laura M. B. Gomes, Satiko Gobara, Marcelo Park, Valquíria B. Figueiredo, Edzangela de Vasconcelos Santos, Silvia F. Costa Am J Infect Control 2010;38:440-8 EVALUATION OF INTERVENTIONS TO REDUCE CATHETER-ASSOCIATED BLOODSTREAM INFECTION: CONTINUOUS TAILORED EDUCATION VERSUS ONE BASIC LECTURE
  • 42. JUSTIFICATIVA Importância das ICS Objetivo: avaliar duas formas de intervenção educativa na ocorrência da ICS
  • 43. MÉTODOS Local 2 UTIs (A e B) do Hospital das Clínicas – FMUSP UTI A 5 leitos 1 médico/5 leitos 1 residente/1leito 1 enfermeira/5 leitos 2 auxiliares/5 leitos
  • 44. MÉTODOS Local 2 UTIs (A e B) do Hospital das Clínicas – FMUSP UTI B 8 leitos 1 médico/8 leitos 7 residente/8leito 4 enfermeira/8 leitos 3 auxiliares/8 leitos
  • 45. MÉTODOS Local Em ambas as UTIs 1pia/3 leitos e 1 dispensador de álcool/2 leitos
  • 46. MÉTODOS Período Basal: Janeiro-dezembro de 2005 Pré-intervenção: Janeiro a setembro de 2006 Intervenção: Outubro de 2006 a junho de 2007 Desfechos Taxa de infecção de corrente saunguínea Utilização de dispositivos
  • 47. PRÉ-INTERVENÇÃO Questionário Período basal Mensal para os residentes Observação das práticas
  • 48. INTERVENÇÃO UTI A UTI B Retorno dos dados obtidos Aula pontual na fase de pré-intervenção Pequenas aulas objetivas focadas nos problemas Aula de higienização Posteres Etiquetas Aulas mensais para novos residentes Retorno mensal de índices afixados em diversos locais
  • 49.
  • 51. UTI A
  • 52. UTI B
  • 53. CONCLUSÕES Intervenção tem que ser continuada Dificuldade de melhor diferenciação pois houve intercâmbio entre as UTIs
  • 54. L. Silvia Munoz-Price, Ella Ariza-Heredia, Stephen Adams, Micheline Olivier, Lisa Francois, Maria Socarras, Gabriel Coro, Amos Adedokun, Theodora Pappas, Madelaine Tamayo, Regina McDade, Cameron Dezfulian Infect Control Hosp Epidemiol 2011;32(3):283-285 USE OF UV POWDER FOR SURVEILLANCE TO IMPROVE ENVIRONMENTAL CLEANING
  • 55. MOTIVAÇÃO Superfícies horizontais: reservatórios para transmissão de agentes Substância fluorescente para avaliar qualidade de limpeza de objetos de “alto risco”
  • 56. DESENHO Hospital de 1500 leitos em Miami Quatro meses, 2009 Vigilância com substância fluorescente realizada neste período e três vezes após 10 UTIs 2 Unidades de transplante
  • 57. DESENHO Objetos de risco Controles da cama Grades da cama Botão de chamada Bandeja e mesas laterais Controles remotos Bomba de infusão IV Painéis de controle da ventilação Cômodas Pias Teclados de computadores Maçanetas de armários Interruptores
  • 58.
  • 59.
  • 60. RESULTADOS 284 quartos 2292 superfícies Período Descrição Taxa de limpeza apropriada 1 Pré-intervenção 41,8% 2 6 semanas pós 39,6% 3 Pós 67,6% 4 - 5 Sem feedback 80,3% 6 Sem feedback 69,7%
  • 61.
  • 62. Kirven Gilbert, Cortney Stafford, Kali Crosby, Edna Fleming, e Robert Gaynes Am J Infect Control 2010;38:515-7 DOES HAND HYGIENE COMPLIANCE AMONG HEALTH CARE WORKERS CHANGE WHEN PATIENTS ARE IN CONTACT PRECAUTION ROOMS IN ICUS?
  • 63. INTRODUÇÃO Higienização das mãos Muito importante Adesão - médicos dificilmente>50% Médicos: pior adesão Precauções de contato Além do quarto privativo, visa aumentar adesão Objetivo Comparar adesão em quartos com e sem precauções de contato
  • 64. MÉTODOS Hospital de 173 leitos em Atlanta, em junho/2009 UTI médica (MICU), 12 leitos e UTI cirúrgica (SICU), 10 leitos Observação por duas e meia semanas Mínimo: 4h/dia, de 7 às 17h Adesão: higienização por pelo menos 15 segundos Uso de luvas não foi considerado adesão
  • 66. HIGIENIZAÇÃO ANTES OU APÓS CONTATO
  • 67. CONCLUSÕES Estudo simples, sem nada brilhante Resultados levam alerta Se higienização não melhora com precauções, então qual a efetividade real do programa de precauções? O que pode ser feito para as precauções serem efetivas?
  • 68. C.J. Uneke, P.A. Ijeoma World Health & Population • Vol .11 No.3 • 2010 THE POTENTIAL FOR NOSOCOMIAL INFECTION TRANSMISSION BY WHITE COATS USED BY PHYSICIANS IN NIGERIA: IMPLICATIONS FOR IMPROVED PATIENT-SAFETY INITIATIVES
  • 69. INFECÇÃO E ROUPAS Ítens com possível participação na transmissão de IHs Estetoscópios(Uneke et al. 2009), Máscaras (Tunevall 1991) Autor não leu ou não entendeu Gravatas(Steinlechner et al. 2002) Canetas(French et al. 1998) Crachás (Kotsans et al. 2008) Jalecos brancos(Treakle et al. 2009) Também
  • 70.
  • 71. OBJETIVOS 1. Avaliar contaminação bacteriana de aventais 2. Analisar relação entre contaminação, uso e práticas de manipulação 3. Observar o perfil de sensibilidade
  • 72. MÉTODOS Médicos das seguintes áreas: Emergência (24) Medicina geral(23) Obstetrícia e ginecologia(14), Out-patient (9) Pediatria (14) Cirurgia(19)
  • 73. MÉTODOS Questionários anônimos (Frequencia de uso, número de jalecos, frequencia de lavagem, método de lavagem, tempo de uso diário) Culturas dos jalecos
  • 74. RESULTADOS 103 médicos Aventais das mulheres discretamente mais contaminados (93,9% x 90,0%)
  • 75.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79. CONCLUSÕES Do autor Os jalecos brancos podem albergar agentes causadores de IH (reservatório) Minhas Os jalecos brancos podem albergar agentes causadores de IH (reservatório) Não há resposta para as seguintes questões: Qual a associação entre uso de jalecos e aquisição de Ihs? Qual a associação entre uso de jaleco e infecção nos familiares do profissional? Qual a associação entre uso de jaleco e infecções adquiridas no restaurante na frente do hospital? Qual a associação entre uso de jaleco e infecção no pedestre que viu o médico andando de jaleco na rua?
  • 80. P. Goroncy-Bermes , T. Koburger , B. Meyer Journal of Hospital Infection (2010) 74, 212-218 IMPACT OF THE AMOUNT OF HAND RUB APPLIED IN HYGIENIC HAND DISINFECTION ON THE REDUCTION OF MICROBIAL COUNTS ON HANDS
  • 81. MÉTODOS Desenho do estudo Voluntários: teste com uma preparação de álcool Descanso de uma semana Repetição. Volumes decrescentes de 4mL até 2mL Controle com solução alcoolica referência
  • 82. MÉTODOS Bactéria referência E.coli, entre 2x108 e 2x109 UFC/mL Imersão das mãos por 5s, secagem por 3 minutos Higienização das mãos Diferentes volumes em diferentes momentos Desfechos Redução logarítmica da contagem de colônias Não pode haver redução menor que a referência (P<R)
  • 85. REDUÇÃO LOGARÍTMICA DE COLÔNIAS 5 4,5 4 3,5 3 4mL 2,5 3mL 2 2,5mL 1,5 2mL 1 0,5 0 Solução A Solução B
  • 87. RESULTADOS: INFLUÊNCIA DO TAMANHO DAS MÃOS • Análise multivariada: sem influência do tamanho das mãos (n amostral) • Mesmo sem comprovação estatística, há evidente relação entre o volume aplicado e o tamanho das mãos
  • 88. CONCLUSÕES Volume de álcool aplicado tem relação com eficácia do procedimento Dependendo do produto, 2,5 a 3mL Mãos maiores requerem maior volume
  • 89. Noorani, Rabey, Noorani, N. Rabey, S. R. Walsh and R. J. Davies 1614– British Journal of Surgery 2010; 97: 1614–1620 META- SYSTEMATIC REVIEW AND META -ANALYSIS OF PREOPERATIVE POVIDONE– ANTISEPSIS WITH CHLORHEXIDINE VERSUS POVIDONE–IODINE CLEAN- IN CLEAN-CONTAMINATED SURGERY
  • 90. CLOREXIDINA X PVP-I NA PREVENÇÃO DA ISC Tanto clorexidina quanto PVP-I são tóxicos para as estruturas da pele Ambos são recomendados na prevenção da ISC Revisão recente da Cochrane não conseguiu mostrar diferenças
  • 91. CLOREXIDINA X PVP-I NA PREVENÇÃO DA ISC Revisão na literatura Busca primária: ‘povidone–iodine’, ‘chlorhexidine’ e ‘iodine’ Busca suplementar: ‘surgical wound infection’ e ‘disinfection’
  • 92.
  • 93. SELEÇÃO DE ARTIGOS Publicações identificadas na busca inicial (n=22570) Não relevante pela leitura do resumo (n-22435) Potencialmente relevantes (n=135) Estudos não conmparativos (n=116) Estudos elegíveis (n=19) 14 excluídos por questão metodológica (estudavam cateter, peridural, etc) Estudos em cirurgias limpas e potencialmente contaminadas (n=5) Um excluído e dois novos incluídos Estudos analisados (n=6)
  • 94.
  • 95.
  • 96. CONCLUSÕES Based on the currently available data, preoperative skin cleansing with chlorhexidine is superior to povidone–iodine in reducing postoperative SSI after cleancontaminated surgery.
  • 97. VAMOS VER O ARTIGO DE NOVO?
  • 98. CLOREXIDINA X PVP-I NA PREVENÇÃO DA ISC Revisão na literatura Busca primária: ‘povidone–iodine’, ‘chlorhexidine’ e ‘iodine’ Esta busca foi Busca suplementar: ‘surgical wound infection’ e satisfatória ou ficaram artigos de ‘disinfection’ fora?
  • 99. SELEÇÃO DE ARTIGOS Publicações identificadas na busca inicial (n=22570) Não relevante pela leitura do resumo (n-22435) Os artigos foram Potencialmente excluídos com relevantes (n=135) critério? Alguém Estudos não sabe quais foram conmparativos (n=116) excluídos? Estudos elegíveis (n=19) 14 excluídos por questão metodológica (estudavam cateter, peridural, etc) Estudos em cirurgias limpas e potencialmente contaminadas (n=5) Um excluído e dois novos incluídos Estudos analisados (n=6)
  • 100. RESULTADOS Estudo Braços Métodos Desfechos 1 PVPI: 10% CHX: 2% em álcool Fricção depois ISC e sepse 2ª. ISC 70% aplicação 2 PVPI: ? CHX: 4% em álcool 70% Fricção 5 min depois Redução da aplicação 5 min colonização e ISC visível 3 PVPI: ? CHX: 2% em álcool 70% e 3 períodos: ISC ainda iodo povacrilex em álcool 1. Sabão com PVPI/álcool/3 aplicações PVPI 10%; 2. CHX 3. Povacrilex (N.I.) 4 PVPI: 10% CHX: 4% ? Proporção de culturas contaminadas; ISC na 2ª. e 6ª. semanas 5 PVPI: 10% CHX: 0,5% Aplicação Contagem bacteriana e ISC 6 PVPI: 10% CHX: 0,5% em spray Sabão com PVPI 6 min, Infecção de ferida enxague, após PVPI ou maior e menor, CHX deiscência, seroma e hematoma