SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 41
PREVENÇÃO NO PÉ
      DIABÉTICO:
      EDUCAÇÃO
                            Carlos Mateus
                      Centro de Saúde de Pêro Pinheiro
   Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária
  Pós-graduação em Tratamento de Feridas e Viabilidade
                                             Tecidular
                            Mestre em Nutrição Clínica
Prevenção no Pé Diabético



              Epidemiologia da Diabetes
Prevenção no Pé Diabético
               Prevalência da Diabetes em Portugal 2009
               Padronizada




                     14,2%


                                                                            11,7%

                                       9,5%




                                                     Diabetes 11,7% (IC a 95%: 10,8% a 12,6%)


                             H - Diabetes 14,2% (IC a 95%: 12,5% a 15,5%)

    PREVADIAB 2009           M - Diabetes 9,5% (IC a 95%: 8,5% a 10,6%)
Prevenção no Pé Diabético


      Diabetes Mellitus: Impacto na Saúde
   1ª causa de              1as causas de morte
   insuficiência
                                                                   Doença
       renal                                                   cardiovascular
                                                                   e AVC:
                                                             2x a 4x aumentada
                            Diabetes

       1ª causa
          de                                          Lesões neurológicas em
       cegueira                                       60% a 70% dos doentes
                               1ª causa de
                               amputações
                             não traumáticas   Diabetes Statistics. March 1999. NIDDK publication NIH 99-3892.
                                               Harris MI et al. Diabetes Care. 1993;16:1446–1452.
Prevenção no Pé Diabético



                            Complicações

     • As complicações do pé são uma das razões
       mais frequentes para hospitalização em
       doentes diabéticos

     • Elevado risco de amputação
                                      DGS – Programa de Controlo da Diabetes (2001)
Prevenção no Pé Diabético



                            Complicações

      A prevenção de lesões é uma medida prioritária para
      reduzir a incidência de novos casos e a sua
      gravidade

                                        DGS – Programa de Controlo da Diabetes (2001)
Prevenção no Pé Diabético



                 Prevenção = Educação
     • Prevenção
          – Controle metabólico
          – Inspecção e exame do pé em situação de risco
          – Identificação do pé em situação de risco
          – Educação do doente, familiares e dos
            prestadores de cuidados de saúde
          – Utilização de calçado apropriado
          – Tratamento de patologia não ulcerada

                                  Consenso Internacional sobre o Pé Diabético – Directivas Práticas(2007)
Prevenção no Pé Diabético



                 Prevenção = Educação

    Controle metabólico
       ◦ Glicemia capilar (AV)
       ◦ Rotinas laboratoriais
       ◦ Ajustes terapêuticos

    Educação em Saúde
       ◦ Ensino alimentar
       ◦ Estilos de vida
       ◦ Mudança de
         comportamentos
Prevenção no Pé Diabético


                    Prevenção = Educação
 • Inspecção e exame frequentes do pé
      –   Avaliação de pulsos
      –   Detecção de zonas de pressão
      –   Hiperqueratoses
      –   Micoses
      –   Avaliação da sensibilidade
           •   Monofilamento Semmes-Weinstein
           •   Vibratória (Diapasão 128 Hz)
           •   Discriminação (picada de alfinete)
           •   Táctil (algodão ou pincel)
           •   Reflexos aquilianos
Prevenção no Pé Diabético



             Avaliação do Pé Diabético
      Material para exame
      do pé

           • Monofilamento Semmes-
             Weinstein
           • Diapasão 128 Hz
           • Pincel
           • Martelo de Reflexos
Prevenção no Pé Diabético


                 Prevenção = Educação
      Instrumentos de
      registo
Prevenção no Pé Diabético




    Factores de
    risco



   Factores
   predisponentes
Prevenção no Pé Diabético



      Deformação ou proeminências ósseas
Abordagem local do Pé Diabético



      Deformação ou proeminências ósseas
          Neuroartropatia de Charcot
            ◦ Destruição progressiva dos ossos do pé através de
              microfracturas resultante da neuropatia e retracção
              do tendão de Aquiles

            ◦ Sintomas
                  Pé mais quente que o outro
                  Eritema
                  Edema
                  Dor em pé insensível
Prevenção no Pé Diabético



      Deformação ou proeminências ósseas




                                       Pé de Charcot




                            carlos-mateus@sapo.pt
Prevenção no Pé Diabético



      Deformação ou proeminências ósseas
Prevenção no Pé Diabético



      Deformação ou proeminências ósseas




                            carlos-mateus@sapo.pt
Prevenção no Pé Diabético

                                           Úlcera activa




   Imagens: Cortesia do Dr. Rui Carvalho
Prevenção no Pé Diabético

                            Úlcera anterior
Prevenção no Pé Diabético

                    Amputação anterior
Prevenção no Pé Diabético

                            Neuropatia
    • Detecção do monofilamento de Semmes-
      Weinstein
Prevenção no Pé Diabético

                            Prevenção

      • Avaliação vibratória
        Diapasão 128 Hz




                             carlos-mateus@sapo.pt
Prevenção no Pé Diabético

         Palpação de pulsos e Doppler
Prevenção no Pé Diabético

                         Avaliação de IPTB
                                                        Pulso
                                                        Braqueal
   Cálculo IPTB                                         Direito


   Perna Direita                                        Pulso
   Valor Mais Elevado Pressão Sistólica Tornozelo Dto   Braqueal
   Valor Mais Elevado da Pressão Sistólica do Braço     Esquerdo

   (entre o braço direito e o esquerdo)                 Pulso
                                                        Pedioso

   Perna Esquerda
   Valor Mais Elevado Pressão Sistólica Tornozelo Esq   Pulso
   Valor Mais Elevado da Pressão Sistólica do Braço     Tibial
                                                        Posterior
   (entre o braço direito e o esquerdo)
Prevenção no Pé Diabético


      Interpretação do IPTB


         IPTB < 0,8 – Presença de doença arterial

         IPTB < 0,5 – Isquémia crítica

         IPTB > 1,3 – Calcificação arterial
Prevenção no Pé Diabético


      Avaliação do risco do Pé Diabético

   Identificação do pé em situação de risco
      Atribuição de Grau de Risco

             Grau 1         Ausência de neuropatia sensitiva.
             Grau 2         Neuropatia sensitiva.
                            Neuropatia sensitiva, sinais de isquémia
             Grau 3         periférica e/ou deformações dos pés ou
                            proeminências ósseas.
             Grau 4         Úlcera prévia

                                  CONSENSUS GRUPO DE TRABALHO INTERNACIONAL SOBRE O PÉ DIABÈTICO (2007)
Prevenção no Pé Diabético


      Avaliação do risco do Pé Diabético
       Reavaliação segundo o Grau de risco


              Grau 1           Anual
              Grau 2         Semestral
              Grau 3          3 meses
              Grau 4        1 a 3 meses
Avaliação do risco do Pé Diabético

• Estudo efectuado durante o ano de 2008.
• Amostra de 191 diabéticos do CSPP



   •G. Masculino – 94
   •G. Feminino – 97
Estudo de Avaliação do Risco do Pé
             Diabético

• Objectivo
  – Avaliar o Grau de Risco
    dos doentes
    acompanhados em
    Programa de Controlo da
    Diabetes do CS.
Resultados
Média Idades – 68,7 ± 8,5 anos (42-89)


                    Distribuição de
                    idades
Resultados

Neuropatia*


           %       N
Presença   26,7%   51


Ausência   73,3%   140



                            * Avaliação efectuada com monofilamento de Semmes-Weinstein
Resultados

Vasculopatia*

                     %       N

Presença             4,2% ( 4)

Ausência            80,7% (39)

Não avaliado        15,2% (29)



               * Definida pela não palpação de pulsos pediosos ou IPTB < 0,8
Resultados

Deformação ou proeminências ósseas

              %   N

Presença –   47,7% (91)

Ausência –   52,3% (100)
Resultados
Presença de úlcera activa e úlcera anterior




 Úlcera activa – 3,7%         Úlcera anterior – 6,8%
Resultados
Presença de calosidades e zonas de pressão




   Calosidades – 55%                     Zonas de pressão - 13,6%

Correlação significativa entre a presença de zonas de pressão, deformação óssea e
   deficiente auto-cuidado (p <0,05)
Resultados
Necessidades de educação


      Apenas 23%
    desconheciam os
cuidados a ter com os pés
Resultados
Auto-cuidado


  65% apresentavam
   pés mal cuidados


      p <0,001
Resultados

Grau de Risco


 Grau 1 – 56%


 Grau 2 – 20,4%


 Grau 3 e 4 – 23,6%
Conclusões do estudo

• A elevada prevalência de doentes com alto
  grau de risco e os índices de deficientes auto-
  cuidados ao Pé, apontam para a necessidade
  de um forte investimento na educação do
  doente, familiares e profissionais de saúde e
  na intervenção nos cuidados ao Pé.
Conclusões do estudo

• O elevada percentagem de doentes que
  apresentam deficientes auto-cuidados ao Pé,
  apontam para a necessidade de uma mudança
  de estratégia na educação do doente e
  familiares.
Obrigado pela vossa
      atenção!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoAssistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoresenfe2013
 
Aula prevenção de lesão por pressão (LP)
Aula prevenção de lesão por pressão (LP)Aula prevenção de lesão por pressão (LP)
Aula prevenção de lesão por pressão (LP)Proqualis
 
O CUIDADO DE ENFERMAGEM EM PACIENTES DIABÉTICOS: UM ENFOQUE NA NEUROPATIA PER...
O CUIDADO DE ENFERMAGEM EM PACIENTES DIABÉTICOS: UM ENFOQUE NA NEUROPATIA PER...O CUIDADO DE ENFERMAGEM EM PACIENTES DIABÉTICOS: UM ENFOQUE NA NEUROPATIA PER...
O CUIDADO DE ENFERMAGEM EM PACIENTES DIABÉTICOS: UM ENFOQUE NA NEUROPATIA PER...Carla Regina de Lima Goés
 
Administração medicamentos via subcutanea
Administração  medicamentos via subcutaneaAdministração  medicamentos via subcutanea
Administração medicamentos via subcutaneaViviane da Silva
 
Atendimento e cuidados com pacientes diabéticos
Atendimento e cuidados com pacientes diabéticosAtendimento e cuidados com pacientes diabéticos
Atendimento e cuidados com pacientes diabéticosOyara Mello
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERALNUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERALElyda Santos
 
enfermagem saúde do adulto estudo de caso
enfermagem saúde do adulto estudo de caso enfermagem saúde do adulto estudo de caso
enfermagem saúde do adulto estudo de caso luzienne moraes
 
Aula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do pacienteAula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do pacienteProqualis
 
Aula consulta de enfermagem-UFF (Monitora Marcela)
Aula consulta de enfermagem-UFF (Monitora Marcela)Aula consulta de enfermagem-UFF (Monitora Marcela)
Aula consulta de enfermagem-UFF (Monitora Marcela)marcelaenf
 
HAS - HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
HAS - HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICAHAS - HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
HAS - HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICAStéphanie Victorino
 
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com redeSaúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com redeAngelica Reis Angel
 
A insuficência renal e assistência de enfermagem
A insuficência renal e assistência de enfermagem A insuficência renal e assistência de enfermagem
A insuficência renal e assistência de enfermagem Cleiton Ribeiro Alves
 
1 pé diabético - fisiopatologia
1 pé diabético - fisiopatologia1 pé diabético - fisiopatologia
1 pé diabético - fisiopatologiaAntónio Bandarra
 
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005Rodrigo Abreu
 
higiene e conforto do paciente
higiene e conforto do pacientehigiene e conforto do paciente
higiene e conforto do pacienteViviane da Silva
 
Os medicamentos de alta vigilância.pdf
Os medicamentos de alta vigilância.pdfOs medicamentos de alta vigilância.pdf
Os medicamentos de alta vigilância.pdfTaismara Lopes
 
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas Viviane da Silva
 

Mais procurados (20)

Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoAssistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
 
Aula prevenção de lesão por pressão (LP)
Aula prevenção de lesão por pressão (LP)Aula prevenção de lesão por pressão (LP)
Aula prevenção de lesão por pressão (LP)
 
O CUIDADO DE ENFERMAGEM EM PACIENTES DIABÉTICOS: UM ENFOQUE NA NEUROPATIA PER...
O CUIDADO DE ENFERMAGEM EM PACIENTES DIABÉTICOS: UM ENFOQUE NA NEUROPATIA PER...O CUIDADO DE ENFERMAGEM EM PACIENTES DIABÉTICOS: UM ENFOQUE NA NEUROPATIA PER...
O CUIDADO DE ENFERMAGEM EM PACIENTES DIABÉTICOS: UM ENFOQUE NA NEUROPATIA PER...
 
Administração medicamentos via subcutanea
Administração  medicamentos via subcutaneaAdministração  medicamentos via subcutanea
Administração medicamentos via subcutanea
 
Atendimento e cuidados com pacientes diabéticos
Atendimento e cuidados com pacientes diabéticosAtendimento e cuidados com pacientes diabéticos
Atendimento e cuidados com pacientes diabéticos
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERALNUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
 
Úlceras Vasculogênicas
Úlceras VasculogênicasÚlceras Vasculogênicas
Úlceras Vasculogênicas
 
enfermagem saúde do adulto estudo de caso
enfermagem saúde do adulto estudo de caso enfermagem saúde do adulto estudo de caso
enfermagem saúde do adulto estudo de caso
 
Aula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do pacienteAula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do paciente
 
Pé Diabético
Pé DiabéticoPé Diabético
Pé Diabético
 
Aula consulta de enfermagem-UFF (Monitora Marcela)
Aula consulta de enfermagem-UFF (Monitora Marcela)Aula consulta de enfermagem-UFF (Monitora Marcela)
Aula consulta de enfermagem-UFF (Monitora Marcela)
 
HAS - HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
HAS - HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICAHAS - HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
HAS - HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
 
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com redeSaúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
 
A insuficência renal e assistência de enfermagem
A insuficência renal e assistência de enfermagem A insuficência renal e assistência de enfermagem
A insuficência renal e assistência de enfermagem
 
1 pé diabético - fisiopatologia
1 pé diabético - fisiopatologia1 pé diabético - fisiopatologia
1 pé diabético - fisiopatologia
 
Urgência e emergência
Urgência e emergênciaUrgência e emergência
Urgência e emergência
 
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005
 
higiene e conforto do paciente
higiene e conforto do pacientehigiene e conforto do paciente
higiene e conforto do paciente
 
Os medicamentos de alta vigilância.pdf
Os medicamentos de alta vigilância.pdfOs medicamentos de alta vigilância.pdf
Os medicamentos de alta vigilância.pdf
 
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas
 

Destaque (18)

Diabetes 2
Diabetes 2Diabetes 2
Diabetes 2
 
Pé diabético
Pé diabéticoPé diabético
Pé diabético
 
Importância da prevenção e cuidados ao pé diabético ( TCC)
Importância da prevenção e cuidados ao pé diabético ( TCC)Importância da prevenção e cuidados ao pé diabético ( TCC)
Importância da prevenção e cuidados ao pé diabético ( TCC)
 
Ulcera Venosa e IPTB
Ulcera Venosa e IPTBUlcera Venosa e IPTB
Ulcera Venosa e IPTB
 
O pé diabético e suas especificidades
O pé diabético e suas especificidadesO pé diabético e suas especificidades
O pé diabético e suas especificidades
 
Lesões vasculares dos membros inferiores elcos cova beira 2010
Lesões vasculares dos membros inferiores elcos cova beira 2010Lesões vasculares dos membros inferiores elcos cova beira 2010
Lesões vasculares dos membros inferiores elcos cova beira 2010
 
úLceras vasculogênicas
úLceras vasculogênicasúLceras vasculogênicas
úLceras vasculogênicas
 
Formação académica em feridas
Formação académica em feridasFormação académica em feridas
Formação académica em feridas
 
Vera_pe_diabetico
Vera_pe_diabeticoVera_pe_diabetico
Vera_pe_diabetico
 
Convivendo com a Diabetes
Convivendo com a DiabetesConvivendo com a Diabetes
Convivendo com a Diabetes
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Hipertensão o que é isso?
Hipertensão o que é isso?Hipertensão o que é isso?
Hipertensão o que é isso?
 
Pé diabético elcos cova beira 2010
Pé diabético elcos cova beira 2010Pé diabético elcos cova beira 2010
Pé diabético elcos cova beira 2010
 
Cad ab diabetes
Cad ab diabetesCad ab diabetes
Cad ab diabetes
 
6 pé diabético ortopedia
6   pé diabético ortopedia6   pé diabético ortopedia
6 pé diabético ortopedia
 
Entendendo o Diabetes
Entendendo o DiabetesEntendendo o Diabetes
Entendendo o Diabetes
 
F avalia acompa-feridas_cronicas
F avalia acompa-feridas_cronicasF avalia acompa-feridas_cronicas
F avalia acompa-feridas_cronicas
 

Semelhante a Prevenção no Pé Diabético: Educação

Pdiabticoformao 100331170425-phpapp02
Pdiabticoformao 100331170425-phpapp02Pdiabticoformao 100331170425-phpapp02
Pdiabticoformao 100331170425-phpapp02Annie Marie
 
Pé Diabético Formação Clinica
Pé Diabético Formação ClinicaPé Diabético Formação Clinica
Pé Diabético Formação ClinicaManuel Parreira
 
Afecçoes neurovasculares no pé diabético ii ciclo de debates em ortoprotesia
Afecçoes neurovasculares no pé diabético ii ciclo de debates em ortoprotesiaAfecçoes neurovasculares no pé diabético ii ciclo de debates em ortoprotesia
Afecçoes neurovasculares no pé diabético ii ciclo de debates em ortoprotesiaManuel Parreira
 
Uma vida de risco. como a obesidade, fumo, sedentarismo e álcool estão afetan...
Uma vida de risco. como a obesidade, fumo, sedentarismo e álcool estão afetan...Uma vida de risco. como a obesidade, fumo, sedentarismo e álcool estão afetan...
Uma vida de risco. como a obesidade, fumo, sedentarismo e álcool estão afetan...Hospital Israelita Albert Einstein
 
Aula Residencia medica mfc betim osteoporose na aps
Aula Residencia medica mfc betim osteoporose na apsAula Residencia medica mfc betim osteoporose na aps
Aula Residencia medica mfc betim osteoporose na apsLeonardo Savassi
 
Pé diabético no contexto da neuropatia diabética e doença arterial periférica
Pé diabético no contexto da neuropatia diabética e doença arterial periféricaPé diabético no contexto da neuropatia diabética e doença arterial periférica
Pé diabético no contexto da neuropatia diabética e doença arterial periféricaadrianomedico
 
Controle do diabetes
Controle do diabetes Controle do diabetes
Controle do diabetes Dessa Reis
 
Ação Social Combate ao AVC
Ação Social Combate ao AVCAção Social Combate ao AVC
Ação Social Combate ao AVCNereu Lacerda
 
3 pé diabético antibióticos
3  pé diabético antibióticos3  pé diabético antibióticos
3 pé diabético antibióticosAntónio Bandarra
 
Artigo avaliação do pé dabetico
Artigo avaliação do pé dabetico Artigo avaliação do pé dabetico
Artigo avaliação do pé dabetico Johannes Oliveira
 
Anamnese neurológica
Anamnese neurológicaAnamnese neurológica
Anamnese neurológicapauloalambert
 

Semelhante a Prevenção no Pé Diabético: Educação (20)

Curso 50a
Curso 50aCurso 50a
Curso 50a
 
Pdiabticoformao 100331170425-phpapp02
Pdiabticoformao 100331170425-phpapp02Pdiabticoformao 100331170425-phpapp02
Pdiabticoformao 100331170425-phpapp02
 
Pé Diabético Formação Clinica
Pé Diabético Formação ClinicaPé Diabético Formação Clinica
Pé Diabético Formação Clinica
 
Afecçoes neurovasculares no pé diabético ii ciclo de debates em ortoprotesia
Afecçoes neurovasculares no pé diabético ii ciclo de debates em ortoprotesiaAfecçoes neurovasculares no pé diabético ii ciclo de debates em ortoprotesia
Afecçoes neurovasculares no pé diabético ii ciclo de debates em ortoprotesia
 
Abordagem Local do Pé Diabético
Abordagem Local do Pé DiabéticoAbordagem Local do Pé Diabético
Abordagem Local do Pé Diabético
 
Uma vida de risco. como a obesidade, fumo, sedentarismo e álcool estão afetan...
Uma vida de risco. como a obesidade, fumo, sedentarismo e álcool estão afetan...Uma vida de risco. como a obesidade, fumo, sedentarismo e álcool estão afetan...
Uma vida de risco. como a obesidade, fumo, sedentarismo e álcool estão afetan...
 
Aula Residencia medica mfc betim osteoporose na aps
Aula Residencia medica mfc betim osteoporose na apsAula Residencia medica mfc betim osteoporose na aps
Aula Residencia medica mfc betim osteoporose na aps
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Pé diabético no contexto da neuropatia diabética e doença arterial periférica
Pé diabético no contexto da neuropatia diabética e doença arterial periféricaPé diabético no contexto da neuropatia diabética e doença arterial periférica
Pé diabético no contexto da neuropatia diabética e doença arterial periférica
 
Controle do diabetes
Controle do diabetes Controle do diabetes
Controle do diabetes
 
11 pe diabetico aces
11 pe diabetico aces11 pe diabetico aces
11 pe diabetico aces
 
11 pe diabetico aces
11 pe diabetico aces11 pe diabetico aces
11 pe diabetico aces
 
Ação Social Combate ao AVC
Ação Social Combate ao AVCAção Social Combate ao AVC
Ação Social Combate ao AVC
 
3 pé diabético antibióticos
3  pé diabético antibióticos3  pé diabético antibióticos
3 pé diabético antibióticos
 
Artigo avaliação do pé dabetico
Artigo avaliação do pé dabetico Artigo avaliação do pé dabetico
Artigo avaliação do pé dabetico
 
Anamnese neurológica
Anamnese neurológicaAnamnese neurológica
Anamnese neurológica
 
SMDVJ - Diabetes
SMDVJ -  Diabetes SMDVJ -  Diabetes
SMDVJ - Diabetes
 
Slide Diabetes
Slide DiabetesSlide Diabetes
Slide Diabetes
 
Sepsis Neonatal
Sepsis NeonatalSepsis Neonatal
Sepsis Neonatal
 
Cetoacidose Diabética na Infância
Cetoacidose Diabética na InfânciaCetoacidose Diabética na Infância
Cetoacidose Diabética na Infância
 

Mais de Elcos&Ulcus - Sociedade Feridas

O diálogo das profissões na prevenção e tratamento de feridas
O diálogo das profissões na prevenção e tratamento de feridasO diálogo das profissões na prevenção e tratamento de feridas
O diálogo das profissões na prevenção e tratamento de feridasElcos&Ulcus - Sociedade Feridas
 
Controlo da dor na pessoa com ferida madalena mela 20110319
Controlo da dor na pessoa com ferida madalena mela 20110319Controlo da dor na pessoa com ferida madalena mela 20110319
Controlo da dor na pessoa com ferida madalena mela 20110319Elcos&Ulcus - Sociedade Feridas
 
Efectividade de uma ferramenta informática para desenvolver competências em f...
Efectividade de uma ferramenta informática para desenvolver competências em f...Efectividade de uma ferramenta informática para desenvolver competências em f...
Efectividade de uma ferramenta informática para desenvolver competências em f...Elcos&Ulcus - Sociedade Feridas
 
Especificidade das lesões dos membros inferiores elcos cova beira 2010
Especificidade das  lesões dos membros inferiores elcos cova beira 2010Especificidade das  lesões dos membros inferiores elcos cova beira 2010
Especificidade das lesões dos membros inferiores elcos cova beira 2010Elcos&Ulcus - Sociedade Feridas
 
Avaliaçao da qualidade de vida em doentes com feridas crónicas elcos cova be...
Avaliaçao da qualidade de vida  em doentes com feridas crónicas elcos cova be...Avaliaçao da qualidade de vida  em doentes com feridas crónicas elcos cova be...
Avaliaçao da qualidade de vida em doentes com feridas crónicas elcos cova be...Elcos&Ulcus - Sociedade Feridas
 
Preparação do leito ferida, exsudados e desbridamento ELCOS VII jornadas AEES...
Preparação do leito ferida, exsudados e desbridamento ELCOS VII jornadas AEES...Preparação do leito ferida, exsudados e desbridamento ELCOS VII jornadas AEES...
Preparação do leito ferida, exsudados e desbridamento ELCOS VII jornadas AEES...Elcos&Ulcus - Sociedade Feridas
 
Introdução à Investigação em Feridas ELCOS Cova da Beira 2010
Introdução à Investigação em Feridas ELCOS Cova da Beira 2010Introdução à Investigação em Feridas ELCOS Cova da Beira 2010
Introdução à Investigação em Feridas ELCOS Cova da Beira 2010Elcos&Ulcus - Sociedade Feridas
 
Prevenção das Úlceras de Pressão - Superficies de apoio
Prevenção das Úlceras de Pressão - Superficies de apoioPrevenção das Úlceras de Pressão - Superficies de apoio
Prevenção das Úlceras de Pressão - Superficies de apoioElcos&Ulcus - Sociedade Feridas
 

Mais de Elcos&Ulcus - Sociedade Feridas (20)

O diálogo das profissões na prevenção e tratamento de feridas
O diálogo das profissões na prevenção e tratamento de feridasO diálogo das profissões na prevenção e tratamento de feridas
O diálogo das profissões na prevenção e tratamento de feridas
 
Ulcera de perna covilha nov 2010
Ulcera de perna covilha nov 2010Ulcera de perna covilha nov 2010
Ulcera de perna covilha nov 2010
 
Investigação&feridas 2ºforum ibericoelcos_definitivo
Investigação&feridas 2ºforum ibericoelcos_definitivoInvestigação&feridas 2ºforum ibericoelcos_definitivo
Investigação&feridas 2ºforum ibericoelcos_definitivo
 
Insulinoterapia em Pe Diabetico
Insulinoterapia em Pe DiabeticoInsulinoterapia em Pe Diabetico
Insulinoterapia em Pe Diabetico
 
Ulcera venosa recidivante
Ulcera venosa recidivanteUlcera venosa recidivante
Ulcera venosa recidivante
 
Qualidade de vida
Qualidade de vidaQualidade de vida
Qualidade de vida
 
Ulceras recidivantes ulcera pressao
Ulceras recidivantes    ulcera pressaoUlceras recidivantes    ulcera pressao
Ulceras recidivantes ulcera pressao
 
Documentos internacionais sobre a dor
Documentos internacionais sobre a dorDocumentos internacionais sobre a dor
Documentos internacionais sobre a dor
 
Controlo da dor na pessoa com ferida
Controlo da dor na pessoa com feridaControlo da dor na pessoa com ferida
Controlo da dor na pessoa com ferida
 
Controlo da dor na pessoa com ferida madalena mela 20110319
Controlo da dor na pessoa com ferida madalena mela 20110319Controlo da dor na pessoa com ferida madalena mela 20110319
Controlo da dor na pessoa com ferida madalena mela 20110319
 
Registo Ulceras Extremidades Inferiores ELCOS
Registo Ulceras Extremidades Inferiores ELCOSRegisto Ulceras Extremidades Inferiores ELCOS
Registo Ulceras Extremidades Inferiores ELCOS
 
Efectividade de uma ferramenta informática para desenvolver competências em f...
Efectividade de uma ferramenta informática para desenvolver competências em f...Efectividade de uma ferramenta informática para desenvolver competências em f...
Efectividade de uma ferramenta informática para desenvolver competências em f...
 
Especificidade das lesões dos membros inferiores elcos cova beira 2010
Especificidade das  lesões dos membros inferiores elcos cova beira 2010Especificidade das  lesões dos membros inferiores elcos cova beira 2010
Especificidade das lesões dos membros inferiores elcos cova beira 2010
 
Avaliaçao da qualidade de vida em doentes com feridas crónicas elcos cova be...
Avaliaçao da qualidade de vida  em doentes com feridas crónicas elcos cova be...Avaliaçao da qualidade de vida  em doentes com feridas crónicas elcos cova be...
Avaliaçao da qualidade de vida em doentes com feridas crónicas elcos cova be...
 
Preparação do leito ferida, exsudados e desbridamento ELCOS VII jornadas AEES...
Preparação do leito ferida, exsudados e desbridamento ELCOS VII jornadas AEES...Preparação do leito ferida, exsudados e desbridamento ELCOS VII jornadas AEES...
Preparação do leito ferida, exsudados e desbridamento ELCOS VII jornadas AEES...
 
Terapia compressiva ELCOS Cova da Beira 2010
Terapia compressiva ELCOS Cova da Beira 2010Terapia compressiva ELCOS Cova da Beira 2010
Terapia compressiva ELCOS Cova da Beira 2010
 
Introdução à Investigação em Feridas ELCOS Cova da Beira 2010
Introdução à Investigação em Feridas ELCOS Cova da Beira 2010Introdução à Investigação em Feridas ELCOS Cova da Beira 2010
Introdução à Investigação em Feridas ELCOS Cova da Beira 2010
 
Lesiones iatrogenicas en epidermolisis bullosa
Lesiones iatrogenicas en epidermolisis bullosaLesiones iatrogenicas en epidermolisis bullosa
Lesiones iatrogenicas en epidermolisis bullosa
 
Prevenção das Úlceras de Pressão - Superficies de apoio
Prevenção das Úlceras de Pressão - Superficies de apoioPrevenção das Úlceras de Pressão - Superficies de apoio
Prevenção das Úlceras de Pressão - Superficies de apoio
 
Tratamento guidelines de ulceras de pressão
Tratamento guidelines de ulceras de pressãoTratamento guidelines de ulceras de pressão
Tratamento guidelines de ulceras de pressão
 

Prevenção no Pé Diabético: Educação

  • 1. PREVENÇÃO NO PÉ DIABÉTICO: EDUCAÇÃO Carlos Mateus Centro de Saúde de Pêro Pinheiro Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária Pós-graduação em Tratamento de Feridas e Viabilidade Tecidular Mestre em Nutrição Clínica
  • 2. Prevenção no Pé Diabético Epidemiologia da Diabetes
  • 3. Prevenção no Pé Diabético Prevalência da Diabetes em Portugal 2009 Padronizada 14,2% 11,7% 9,5% Diabetes 11,7% (IC a 95%: 10,8% a 12,6%) H - Diabetes 14,2% (IC a 95%: 12,5% a 15,5%) PREVADIAB 2009 M - Diabetes 9,5% (IC a 95%: 8,5% a 10,6%)
  • 4. Prevenção no Pé Diabético Diabetes Mellitus: Impacto na Saúde 1ª causa de 1as causas de morte insuficiência Doença renal cardiovascular e AVC: 2x a 4x aumentada Diabetes 1ª causa de Lesões neurológicas em cegueira 60% a 70% dos doentes 1ª causa de amputações não traumáticas Diabetes Statistics. March 1999. NIDDK publication NIH 99-3892. Harris MI et al. Diabetes Care. 1993;16:1446–1452.
  • 5. Prevenção no Pé Diabético Complicações • As complicações do pé são uma das razões mais frequentes para hospitalização em doentes diabéticos • Elevado risco de amputação DGS – Programa de Controlo da Diabetes (2001)
  • 6. Prevenção no Pé Diabético Complicações A prevenção de lesões é uma medida prioritária para reduzir a incidência de novos casos e a sua gravidade DGS – Programa de Controlo da Diabetes (2001)
  • 7. Prevenção no Pé Diabético Prevenção = Educação • Prevenção – Controle metabólico – Inspecção e exame do pé em situação de risco – Identificação do pé em situação de risco – Educação do doente, familiares e dos prestadores de cuidados de saúde – Utilização de calçado apropriado – Tratamento de patologia não ulcerada Consenso Internacional sobre o Pé Diabético – Directivas Práticas(2007)
  • 8. Prevenção no Pé Diabético Prevenção = Educação  Controle metabólico ◦ Glicemia capilar (AV) ◦ Rotinas laboratoriais ◦ Ajustes terapêuticos  Educação em Saúde ◦ Ensino alimentar ◦ Estilos de vida ◦ Mudança de comportamentos
  • 9. Prevenção no Pé Diabético Prevenção = Educação • Inspecção e exame frequentes do pé – Avaliação de pulsos – Detecção de zonas de pressão – Hiperqueratoses – Micoses – Avaliação da sensibilidade • Monofilamento Semmes-Weinstein • Vibratória (Diapasão 128 Hz) • Discriminação (picada de alfinete) • Táctil (algodão ou pincel) • Reflexos aquilianos
  • 10. Prevenção no Pé Diabético Avaliação do Pé Diabético Material para exame do pé • Monofilamento Semmes- Weinstein • Diapasão 128 Hz • Pincel • Martelo de Reflexos
  • 11. Prevenção no Pé Diabético Prevenção = Educação Instrumentos de registo
  • 12. Prevenção no Pé Diabético Factores de risco Factores predisponentes
  • 13. Prevenção no Pé Diabético Deformação ou proeminências ósseas
  • 14. Abordagem local do Pé Diabético Deformação ou proeminências ósseas  Neuroartropatia de Charcot ◦ Destruição progressiva dos ossos do pé através de microfracturas resultante da neuropatia e retracção do tendão de Aquiles ◦ Sintomas  Pé mais quente que o outro  Eritema  Edema  Dor em pé insensível
  • 15. Prevenção no Pé Diabético Deformação ou proeminências ósseas Pé de Charcot carlos-mateus@sapo.pt
  • 16. Prevenção no Pé Diabético Deformação ou proeminências ósseas
  • 17. Prevenção no Pé Diabético Deformação ou proeminências ósseas carlos-mateus@sapo.pt
  • 18. Prevenção no Pé Diabético Úlcera activa Imagens: Cortesia do Dr. Rui Carvalho
  • 19. Prevenção no Pé Diabético Úlcera anterior
  • 20. Prevenção no Pé Diabético Amputação anterior
  • 21. Prevenção no Pé Diabético Neuropatia • Detecção do monofilamento de Semmes- Weinstein
  • 22. Prevenção no Pé Diabético Prevenção • Avaliação vibratória Diapasão 128 Hz carlos-mateus@sapo.pt
  • 23. Prevenção no Pé Diabético Palpação de pulsos e Doppler
  • 24. Prevenção no Pé Diabético Avaliação de IPTB Pulso Braqueal Cálculo IPTB Direito Perna Direita Pulso Valor Mais Elevado Pressão Sistólica Tornozelo Dto Braqueal Valor Mais Elevado da Pressão Sistólica do Braço Esquerdo (entre o braço direito e o esquerdo) Pulso Pedioso Perna Esquerda Valor Mais Elevado Pressão Sistólica Tornozelo Esq Pulso Valor Mais Elevado da Pressão Sistólica do Braço Tibial Posterior (entre o braço direito e o esquerdo)
  • 25. Prevenção no Pé Diabético Interpretação do IPTB IPTB < 0,8 – Presença de doença arterial IPTB < 0,5 – Isquémia crítica IPTB > 1,3 – Calcificação arterial
  • 26. Prevenção no Pé Diabético Avaliação do risco do Pé Diabético Identificação do pé em situação de risco Atribuição de Grau de Risco Grau 1 Ausência de neuropatia sensitiva. Grau 2 Neuropatia sensitiva. Neuropatia sensitiva, sinais de isquémia Grau 3 periférica e/ou deformações dos pés ou proeminências ósseas. Grau 4 Úlcera prévia CONSENSUS GRUPO DE TRABALHO INTERNACIONAL SOBRE O PÉ DIABÈTICO (2007)
  • 27. Prevenção no Pé Diabético Avaliação do risco do Pé Diabético Reavaliação segundo o Grau de risco Grau 1 Anual Grau 2 Semestral Grau 3 3 meses Grau 4 1 a 3 meses
  • 28. Avaliação do risco do Pé Diabético • Estudo efectuado durante o ano de 2008. • Amostra de 191 diabéticos do CSPP •G. Masculino – 94 •G. Feminino – 97
  • 29. Estudo de Avaliação do Risco do Pé Diabético • Objectivo – Avaliar o Grau de Risco dos doentes acompanhados em Programa de Controlo da Diabetes do CS.
  • 30. Resultados Média Idades – 68,7 ± 8,5 anos (42-89) Distribuição de idades
  • 31. Resultados Neuropatia* % N Presença 26,7% 51 Ausência 73,3% 140 * Avaliação efectuada com monofilamento de Semmes-Weinstein
  • 32. Resultados Vasculopatia* % N Presença 4,2% ( 4) Ausência 80,7% (39) Não avaliado 15,2% (29) * Definida pela não palpação de pulsos pediosos ou IPTB < 0,8
  • 33. Resultados Deformação ou proeminências ósseas % N Presença – 47,7% (91) Ausência – 52,3% (100)
  • 34. Resultados Presença de úlcera activa e úlcera anterior Úlcera activa – 3,7% Úlcera anterior – 6,8%
  • 35. Resultados Presença de calosidades e zonas de pressão Calosidades – 55% Zonas de pressão - 13,6% Correlação significativa entre a presença de zonas de pressão, deformação óssea e deficiente auto-cuidado (p <0,05)
  • 36. Resultados Necessidades de educação Apenas 23% desconheciam os cuidados a ter com os pés
  • 37. Resultados Auto-cuidado 65% apresentavam pés mal cuidados p <0,001
  • 38. Resultados Grau de Risco Grau 1 – 56% Grau 2 – 20,4% Grau 3 e 4 – 23,6%
  • 39. Conclusões do estudo • A elevada prevalência de doentes com alto grau de risco e os índices de deficientes auto- cuidados ao Pé, apontam para a necessidade de um forte investimento na educação do doente, familiares e profissionais de saúde e na intervenção nos cuidados ao Pé.
  • 40. Conclusões do estudo • O elevada percentagem de doentes que apresentam deficientes auto-cuidados ao Pé, apontam para a necessidade de uma mudança de estratégia na educação do doente e familiares.
  • 41. Obrigado pela vossa atenção!