Este documento discute a governança corporativa no cenário organizacional globalizado. Apresenta definições e conceitos de governança corporativa e sua origem para superar conflitos entre propriedade e gestão. Também aborda a importância das boas práticas de governança no mundo e no Brasil, com o surgimento do IBGC e dos principais instrumentos orientadores como o Código das Melhores Práticas.
A importância do Gerenciamento de riscos nas Organizações ContemporâneasDaniel Pacheco Mendes
O documento discute a importância do gerenciamento de riscos nas organizações contemporâneas. Ele descreve como o ambiente de negócios atual é dinâmico e competitivo, gerando riscos e desafios para as organizações. Também explica como a governança corporativa e o gerenciamento de riscos são ferramentas estratégicas para lidar com a incerteza e garantir a conformidade, integridade e sustentabilidade do negócio. Por fim, ressalta que identificar e gerenciar riscos de forma efetiva é essencial
A governança corporativa pode ser definida de várias maneiras sendo uma delas os modos do processo decisório e da alocação de poder entre. Os stakeholders da firma são todos aqueles agentes econômicos que possuem um stake na firma, algo a ganhar ou perder como resultado das suas atividades. O Comitê da Basiléia de Supervisão Bancária tem elaborado inúmeras sugestões para o fortalecimento da estrutura de governança corporativa de instituições bancárias
Este documento resume 13 estudos de caso de empresas latino-americanas que implementaram melhores práticas de governança corporativa. Descreve os desafios, soluções e benefícios relatados por essas empresas, com o objetivo de compartilhar experiências e incentivar outras companhias a também aprimorarem sua governança.
O documento introduz os conceitos de organização e administração, discutindo suas características, funções e desafios. Apresenta também as principais áreas funcionais das organizações e habilidades necessárias para administradores. Por fim, aborda aspectos da administração no Brasil, como o perfil de empresas, desafios e remuneração de executivos no contexto local.
O documento discute a cultura organizacional e seu impacto nas estratégias e mudanças das organizações. A cultura organizacional representa os valores, crenças e normas compartilhadas por uma organização. Uma mudança de estratégia requer uma mudança correspondente na cultura, caso contrário a estratégia tenderá ao fracasso.
Governança CorporativaO papel do Administrador Profissional na gestão de Val...Valter Faria
O documento discute o papel crescente da governança corporativa e as habilidades necessárias para administradores profissionais no futuro. A governança corporativa será crucial para gerenciar riscos, acessar capital e alinhar interesses internos e externos. Administradores precisarão negociar com diversos públicos e adquirir novas competências em comunicação e gestão de expectativas.
Principal documento do IBGC, o Código apresenta recomendações de boas práticas de Governança com o objetivo de contribuir para a evolução da Governança Corporativa das empresas e demais organizações atuantes no Brasil.
As recomendações apresentadas no documento são fruto de análise e estudo do IBGC de referências legais, regulatórias, acadêmicas e práticas, nacionais e internacionais, que tratam do tema Governança Corporativa, bem como de experiências e opiniões de entidades governamentais, de mercado, associações de classe, de profissionais, além de indivíduos de reconhecida competência na matéria e de entidades internacionais congêneres.
Com sua primeira edição lançada em 1999, o Código se encontra hoje em sua 4ª edição, publicada em 2009.
O documento discute os conceitos e princípios fundamentais da governança corporativa, incluindo transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. A governança corporativa deve levar esses princípios em conta para garantir uma gestão ética e responsável que proteja todos os stakeholders da organização.
A importância do Gerenciamento de riscos nas Organizações ContemporâneasDaniel Pacheco Mendes
O documento discute a importância do gerenciamento de riscos nas organizações contemporâneas. Ele descreve como o ambiente de negócios atual é dinâmico e competitivo, gerando riscos e desafios para as organizações. Também explica como a governança corporativa e o gerenciamento de riscos são ferramentas estratégicas para lidar com a incerteza e garantir a conformidade, integridade e sustentabilidade do negócio. Por fim, ressalta que identificar e gerenciar riscos de forma efetiva é essencial
A governança corporativa pode ser definida de várias maneiras sendo uma delas os modos do processo decisório e da alocação de poder entre. Os stakeholders da firma são todos aqueles agentes econômicos que possuem um stake na firma, algo a ganhar ou perder como resultado das suas atividades. O Comitê da Basiléia de Supervisão Bancária tem elaborado inúmeras sugestões para o fortalecimento da estrutura de governança corporativa de instituições bancárias
Este documento resume 13 estudos de caso de empresas latino-americanas que implementaram melhores práticas de governança corporativa. Descreve os desafios, soluções e benefícios relatados por essas empresas, com o objetivo de compartilhar experiências e incentivar outras companhias a também aprimorarem sua governança.
O documento introduz os conceitos de organização e administração, discutindo suas características, funções e desafios. Apresenta também as principais áreas funcionais das organizações e habilidades necessárias para administradores. Por fim, aborda aspectos da administração no Brasil, como o perfil de empresas, desafios e remuneração de executivos no contexto local.
O documento discute a cultura organizacional e seu impacto nas estratégias e mudanças das organizações. A cultura organizacional representa os valores, crenças e normas compartilhadas por uma organização. Uma mudança de estratégia requer uma mudança correspondente na cultura, caso contrário a estratégia tenderá ao fracasso.
Governança CorporativaO papel do Administrador Profissional na gestão de Val...Valter Faria
O documento discute o papel crescente da governança corporativa e as habilidades necessárias para administradores profissionais no futuro. A governança corporativa será crucial para gerenciar riscos, acessar capital e alinhar interesses internos e externos. Administradores precisarão negociar com diversos públicos e adquirir novas competências em comunicação e gestão de expectativas.
Principal documento do IBGC, o Código apresenta recomendações de boas práticas de Governança com o objetivo de contribuir para a evolução da Governança Corporativa das empresas e demais organizações atuantes no Brasil.
As recomendações apresentadas no documento são fruto de análise e estudo do IBGC de referências legais, regulatórias, acadêmicas e práticas, nacionais e internacionais, que tratam do tema Governança Corporativa, bem como de experiências e opiniões de entidades governamentais, de mercado, associações de classe, de profissionais, além de indivíduos de reconhecida competência na matéria e de entidades internacionais congêneres.
Com sua primeira edição lançada em 1999, o Código se encontra hoje em sua 4ª edição, publicada em 2009.
O documento discute os conceitos e princípios fundamentais da governança corporativa, incluindo transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. A governança corporativa deve levar esses princípios em conta para garantir uma gestão ética e responsável que proteja todos os stakeholders da organização.
O documento discute a governança corporativa no mundo e no Brasil, incluindo seus princípios, evolução e influências de relatórios como Cadbury e Sarbanes-Oxley. Aborda questões como responsabilidade do conselho, independência de membros e diferenciação de papéis entre presidência do conselho e da empresa.
O documento discute governança corporativa em empresas estatais e privadas. Ele resume a jornada da BB Tecnologia e Serviços, uma empresa estatal controlada pelo Banco do Brasil, que adotou boas práticas de governança e se reestruturou estratégicamente, revertendo prejuízos para lucros crescentes. Em contraste, a Tecnologia Bancária, uma empresa privada, enfrentou retração após vender parte de seu controle e passou a ter prejuízos recorrentes.
A Governança Corporativa têm sido muito discutida nos últimos anos, especialmente após o desastre financeiro de 2008. Nesta apresentação o Prof. M.Sc. Diógenes discute o uso deste conceito em Adm. Pública e suas vantagens
Este documento discute a importância da governança corporativa e da auditoria independente na gestão de organizações. A governança corporativa, quando aliada a um negócio lucrativo e bem administrado, é fator de geração de valor para as empresas, desde que haja também auditoria independente interna ou externa para garantir o cumprimento das boas práticas. O autor defende que a auditoria interna pode ser imparcial e útil para empresas que desejam entrar em bolsas de valores.
Aula 9 final 2014.1 ucam - gestao contemp - govern corpAngelo Peres
O documento discute os conceitos e origens da governança corporativa, destacando a necessidade de proteger acionistas de abusos e assegurar que os interesses dos executivos estejam alinhados com os dos acionistas. Também aborda os principais atores e ferramentas da governança corporativa, como conselhos de administração e auditorias, e apresenta códigos de governança no Brasil elaborados pelo IBGC e CVM.
O documento discute a governança corporativa no mundo e no Brasil, mencionando relatórios como Cadbury e Hampel e a lei Sarbanes-Oxley. Apresenta conceitos de governança corporativa e analisa sua evolução e influência de relatórios e leis em diferentes países/regiões, além de características do modelo brasileiro.
O documento discute as vantagens das boas práticas de governança corporativa. Apresenta o histórico das práticas de gestão desde o século XIX e conceitua governança corporativa. Descreve os principais pilares, princípios e exemplos de boas práticas no âmbito da propriedade, conselho de administração, gestão, auditoria e conduta. Explora como a governança agrega valor e reduz riscos, especialmente em fusões e aquisições.
Apresentação em PPT em 07.04.2014 na Universidade Presbiteriana Mackenzie, pelos alunos do curso de especialização em Gestão Estratégica de Negócios - turma 1Y. tema: Governança Corporativa, sobe orientação do Prof. Edward Gerth.
Introdução a Governanca corporativa e Controles Internos nas Pequenas e Méid...HSCE Ltda.
O documento discute governança corporativa e controles internos em pequenas e médias empresas. Aborda conceitos como estrutura de governança, princípios e boas práticas, responsabilidades, desafios e a importância da adoção de controles internos para gerar valor e perenidade nas empresas.
Consciência e Maturidade: Pilares para a Governança Corporativa.Valter Faria
Palestra realizada na Seccional de Ribeiro Preto do CRA-SP, que discorre sobre a importância dos Administradores em desenvolver a Consciência e Maturidade das organizações, e como essa consciência permite às Empresas Familiares criar as condições fundamentais para uma implementação sustentável da Governança Corporativa.
O documento resume a experiência profissional de Carlos Suslik como médico e consultor em gestão de saúde. Ele possui mais de 25 anos de experiência no setor, incluindo cargos de liderança em hospitais renomados e na Secretaria de Saúde de São Paulo. Atualmente é professor e consultor independente, auxiliando hospitais, operadoras de saúde e o setor público em projetos de gestão.
O documento define governança corporativa e descreve seus principais elementos, como transparência, equidade e prestação de contas. Também explica a evolução do modelo de governança, passando de um modelo anterior com acionistas controladores para um modelo emergente com governança formal e maior proteção de minoritários.
O documento discute conceitos e objetivos da governança corporativa, incluindo a importância de conselheiros qualificados e sistemas de governança para evitar fracassos empresariais. Também aborda relatórios, leis e práticas de governança corporativa no Brasil e no mundo.
Com a globalização as empresas sofrem muito mais influencias advindo das stakeholders, devendo assim a eles maiores informações sobre a saúde da empresa. Diante de conflitos entre acionistas e diretores se cria uma nova forma de se administrar uma empresa, surgi a teoria da governança corporativa.
GOVERNANÇA: Conceitos, Níveis e “Tipologia”
Autor: Givanildo Silva, MSc. (aluno especial)
Prof. Dr. José Alonso Borba
Disciplina: Contabilidade Financeira Governança
UFSC – CPGA – Doutorado em Administração – 15/10/2012
O documento discute boas práticas de governança corporativa para sociedades de economia mista. Apresenta o IBGC e seu papel na promoção da governança corporativa no Brasil. Também descreve os principais pilares e desafios da governança corporativa em estatais, incluindo a necessidade de conciliar objetivos públicos e privados. Por fim, enumera benefícios da adoção de boas práticas como melhoria no processo decisório e acesso a recursos.
O documento propõe um novo modelo de gestão de pessoas baseado em transparência, simplicidade e flexibilidade. Este modelo foca no desenvolvimento mútuo entre empresa e funcionários, no processo em vez de instrumentos, e nos interesses conciliados ao invés do interesse apenas da empresa. O modelo integra todos os processos de gestão de pessoas de forma estratégica.
Este documento discute conceitos-chave sobre organização e administração. Em menos de 3 frases:
O documento define organização como uma entidade social criada deliberadamente para alcançar objetivos específicos, discutindo suas características e componentes principais como estrutura, pessoas, tarefas e ambiente. Também distingue entre direção, gestão e execução como funções administrativas distintas dentro de uma organização.
1) A cultura organizacional refere-se aos valores, objetivos e normas de comportamento compartilhados pela maioria das pessoas em uma organização. Cada organização tem uma cultura própria que determina como as pessoas se comportam.
2) Existem sete fatores que dificultam a administração da cultura organizacional, incluindo problemas relacionados a níveis diferentes de cultura, crenças implícitas e interdependência com outros aspectos da organização.
3) As crenças e pressupostos dos principais tomadores de decisão de uma organização são
Case Study: How Sundance Channel Global save thousands of dollars?Maria Baker
Amagi has created a win-win proposition for both viewers and TV networks by using cloud infrastructure and its revolutionary watermark-based remote content insertion technology. Combined with STORM Lite IRD, our overall solution has saved Sundance Channel Global thousands of dollars by avoiding capital intensive satellite broadcast infrastructure for channel regionalization.
O documento discute a governança corporativa no mundo e no Brasil, incluindo seus princípios, evolução e influências de relatórios como Cadbury e Sarbanes-Oxley. Aborda questões como responsabilidade do conselho, independência de membros e diferenciação de papéis entre presidência do conselho e da empresa.
O documento discute governança corporativa em empresas estatais e privadas. Ele resume a jornada da BB Tecnologia e Serviços, uma empresa estatal controlada pelo Banco do Brasil, que adotou boas práticas de governança e se reestruturou estratégicamente, revertendo prejuízos para lucros crescentes. Em contraste, a Tecnologia Bancária, uma empresa privada, enfrentou retração após vender parte de seu controle e passou a ter prejuízos recorrentes.
A Governança Corporativa têm sido muito discutida nos últimos anos, especialmente após o desastre financeiro de 2008. Nesta apresentação o Prof. M.Sc. Diógenes discute o uso deste conceito em Adm. Pública e suas vantagens
Este documento discute a importância da governança corporativa e da auditoria independente na gestão de organizações. A governança corporativa, quando aliada a um negócio lucrativo e bem administrado, é fator de geração de valor para as empresas, desde que haja também auditoria independente interna ou externa para garantir o cumprimento das boas práticas. O autor defende que a auditoria interna pode ser imparcial e útil para empresas que desejam entrar em bolsas de valores.
Aula 9 final 2014.1 ucam - gestao contemp - govern corpAngelo Peres
O documento discute os conceitos e origens da governança corporativa, destacando a necessidade de proteger acionistas de abusos e assegurar que os interesses dos executivos estejam alinhados com os dos acionistas. Também aborda os principais atores e ferramentas da governança corporativa, como conselhos de administração e auditorias, e apresenta códigos de governança no Brasil elaborados pelo IBGC e CVM.
O documento discute a governança corporativa no mundo e no Brasil, mencionando relatórios como Cadbury e Hampel e a lei Sarbanes-Oxley. Apresenta conceitos de governança corporativa e analisa sua evolução e influência de relatórios e leis em diferentes países/regiões, além de características do modelo brasileiro.
O documento discute as vantagens das boas práticas de governança corporativa. Apresenta o histórico das práticas de gestão desde o século XIX e conceitua governança corporativa. Descreve os principais pilares, princípios e exemplos de boas práticas no âmbito da propriedade, conselho de administração, gestão, auditoria e conduta. Explora como a governança agrega valor e reduz riscos, especialmente em fusões e aquisições.
Apresentação em PPT em 07.04.2014 na Universidade Presbiteriana Mackenzie, pelos alunos do curso de especialização em Gestão Estratégica de Negócios - turma 1Y. tema: Governança Corporativa, sobe orientação do Prof. Edward Gerth.
Introdução a Governanca corporativa e Controles Internos nas Pequenas e Méid...HSCE Ltda.
O documento discute governança corporativa e controles internos em pequenas e médias empresas. Aborda conceitos como estrutura de governança, princípios e boas práticas, responsabilidades, desafios e a importância da adoção de controles internos para gerar valor e perenidade nas empresas.
Consciência e Maturidade: Pilares para a Governança Corporativa.Valter Faria
Palestra realizada na Seccional de Ribeiro Preto do CRA-SP, que discorre sobre a importância dos Administradores em desenvolver a Consciência e Maturidade das organizações, e como essa consciência permite às Empresas Familiares criar as condições fundamentais para uma implementação sustentável da Governança Corporativa.
O documento resume a experiência profissional de Carlos Suslik como médico e consultor em gestão de saúde. Ele possui mais de 25 anos de experiência no setor, incluindo cargos de liderança em hospitais renomados e na Secretaria de Saúde de São Paulo. Atualmente é professor e consultor independente, auxiliando hospitais, operadoras de saúde e o setor público em projetos de gestão.
O documento define governança corporativa e descreve seus principais elementos, como transparência, equidade e prestação de contas. Também explica a evolução do modelo de governança, passando de um modelo anterior com acionistas controladores para um modelo emergente com governança formal e maior proteção de minoritários.
O documento discute conceitos e objetivos da governança corporativa, incluindo a importância de conselheiros qualificados e sistemas de governança para evitar fracassos empresariais. Também aborda relatórios, leis e práticas de governança corporativa no Brasil e no mundo.
Com a globalização as empresas sofrem muito mais influencias advindo das stakeholders, devendo assim a eles maiores informações sobre a saúde da empresa. Diante de conflitos entre acionistas e diretores se cria uma nova forma de se administrar uma empresa, surgi a teoria da governança corporativa.
GOVERNANÇA: Conceitos, Níveis e “Tipologia”
Autor: Givanildo Silva, MSc. (aluno especial)
Prof. Dr. José Alonso Borba
Disciplina: Contabilidade Financeira Governança
UFSC – CPGA – Doutorado em Administração – 15/10/2012
O documento discute boas práticas de governança corporativa para sociedades de economia mista. Apresenta o IBGC e seu papel na promoção da governança corporativa no Brasil. Também descreve os principais pilares e desafios da governança corporativa em estatais, incluindo a necessidade de conciliar objetivos públicos e privados. Por fim, enumera benefícios da adoção de boas práticas como melhoria no processo decisório e acesso a recursos.
O documento propõe um novo modelo de gestão de pessoas baseado em transparência, simplicidade e flexibilidade. Este modelo foca no desenvolvimento mútuo entre empresa e funcionários, no processo em vez de instrumentos, e nos interesses conciliados ao invés do interesse apenas da empresa. O modelo integra todos os processos de gestão de pessoas de forma estratégica.
Este documento discute conceitos-chave sobre organização e administração. Em menos de 3 frases:
O documento define organização como uma entidade social criada deliberadamente para alcançar objetivos específicos, discutindo suas características e componentes principais como estrutura, pessoas, tarefas e ambiente. Também distingue entre direção, gestão e execução como funções administrativas distintas dentro de uma organização.
1) A cultura organizacional refere-se aos valores, objetivos e normas de comportamento compartilhados pela maioria das pessoas em uma organização. Cada organização tem uma cultura própria que determina como as pessoas se comportam.
2) Existem sete fatores que dificultam a administração da cultura organizacional, incluindo problemas relacionados a níveis diferentes de cultura, crenças implícitas e interdependência com outros aspectos da organização.
3) As crenças e pressupostos dos principais tomadores de decisão de uma organização são
Case Study: How Sundance Channel Global save thousands of dollars?Maria Baker
Amagi has created a win-win proposition for both viewers and TV networks by using cloud infrastructure and its revolutionary watermark-based remote content insertion technology. Combined with STORM Lite IRD, our overall solution has saved Sundance Channel Global thousands of dollars by avoiding capital intensive satellite broadcast infrastructure for channel regionalization.
Este documento describe la evolución del sistema económico capitalista desde la Antigüedad hasta el presente. El capitalismo se desarrolló por primera vez en la Grecia y Roma clásicas, pero retrocedió durante la Edad Media antes de renacer en la Baja Edad Media. Aunque existían elementos capitalistas durante el feudalismo, el capitalismo moderno surgió realmente durante la Edad Moderna y la Revolución Industrial. En los siglos XIX y XX surgieron alternativas como el marxismo y el keynesianismo, pero al final del siglo XX el
This document provides an overview of Manchester City Council's strategic goals to transform health and social care in Greater Manchester (GM) through 2025. It outlines a framework with 5 key areas: 1) Radically upgrading population health, 2) Transforming care in localities, 3) Standardizing acute hospital care, 4) Standardizing back office services, and 5) Enablers to support better care. It also discusses GM structures and performance, city deals, locality transformation funding, Lord Carter reviews, and enabling governance. The overall aim is to move GM from a cost center to a net contributor through a productive economy and efficient public services.
Los estudiantes aprendieron sobre el origen del olivo en Andalucía y leyeron varias leyendas sobre el olivo. Algunas leyendas incluyen que un olivo creció en la tumba de Adán, Jesucristo usó ramas de olivo para entrar a Jerusalén, y los ganadores de los Juegos Olímpicos eran coronados con ramas de olivo. Otra leyenda cuenta cómo los habitantes de Atenas escogieron a Atenea como su diosa protectora después de que ella les obsequió un olivo del cual podían
The document discusses biomarkers and their use in disease diagnosis, drug development, and other applications. It provides an overview of the global biomarkers market, expected to reach $30.6 billion by 2020, with disease diagnosis as the major application. The market is analyzed by type, application, services, and geography. Key players in the biomarkers industry are also profiled.
O documento descreve o ciclo PDCA (Planejar, Executar, Verificar, Agir), uma metodologia estratégica para gestão de processos baseada na melhoria contínua, onde os resultados de cada ciclo servem como entrada para o próximo ciclo, que deve ser mais ambicioso. O PDCA é aplicado nos processos intermediários de projetos de planejamento, execução e controle.
Link chi tiết: http://boardgame.vn/all-games/pentago-42
Bạn đã bao giờ chơi thử Pentago? Một phiên bản đặc biệt và hấp dẫn hơn của cờ Caro. Mục tiêu là tạo nên một đường ngang/dọc gồm 5 viên bi liên tiếp nhau. Bạn đặt một viên bi vào và đồng thời xoay một trong những mảnh ghép bàn cờ. Hãy cân nhắc và suy nghĩ thật kỹ vì chỉ một bước nhỏ cũng có thể tạo nên một bất ngờ lớn! Một game chiến thuật 2 người nhanh và kịch tính mà bạn không thể bỏ qua.
Este documento fornece um resumo de uma aula sobre contabilidade geral, incluindo provas selecionadas com questões e respostas comentadas sobre diversos tópicos como matemática financeira, análise e consolidação de demonstrações contábeis, operações com mercadorias, custos, impostos e outros. O objetivo é que os alunos possam testar seu conhecimento antes da aula.
Dokumen tersebut merupakan materi pelatihan ISO 9001:2008 tentang Sistem Manajemen Mutu. Materi pelatihan mencakup pemahaman tentang mutu, ISO 9000, 8 prinsip manajemen mutu, dan penjelasan mendetail tentang persyaratan-persyaratan yang tercakup dalam ISO 9001:2008 seperti tanggung jawab manajemen, manajemen sumber daya manusia, realisasi produk, dan pengukuran serta peningkatan.
(1) O documento discute os conceitos de governança corporativa e equipes de gestão do topo, abordando sua origem, evolução, definições, princípios e características. (2) A governança corporativa refere-se ao sistema de relacionamento entre acionistas, gestores e outras partes interessadas visando maximizar valor de forma ética. (3) Existem diferentes modelos de governança dependendo da estrutura de propriedade e reconhecimento de stakeholders.
Governança Corporaiva no cenário global organizacionalTR Consulting
A governança corporativa surgiu para proteger os acionistas dos abusos da diretoria, tornando-se popular após escândalos financeiros na década de 1990. Ela consiste nas decisões da diretoria e seus impactos, visando proporcionar transparência, equidade e prestação de contas. Empresas que a adotam tendem a ser mais valorizadas por investidores.
O documento discute a importância da governança corporativa para a longevidade e percepção positiva das empresas no mercado. Dois executivos relatam experiências positivas em programas sobre governança que abordaram temas como estratégia, riscos e sustentabilidade das organizações.
O gerenciamento de riscos como ferramenta para governança corporativa em empr...erickarossana
O objetivo desse estudo é demonstrar como o gerenciamento de riscos pode auxiliar na melhoria da gestão nas empresas públicas federais, que encontra diversos obstáculos, em especial o conflito de interesses entre os seus stakeholders. Apesar de inúmeros controles por parte de órgãos governamentais sobre as estatais, existem ainda muitas lacunas a serem preenchidas quando os objetivos traçados pelo poder público não são atingidos, em especial no tocante a conhecer quais os eventos causaram o não atingimento. Essa situação reflete na qualidade da governança corporativa (GC).
Governança corporativa, Lei Sarbanes-Oxley e Controles InternosKarla Carioca
O documento discute conceitos e princípios de governança corporativa, incluindo sua origem e importância. Aborda iniciativas no Brasil para promover melhores práticas como a criação do IBGC e os níveis diferenciados da Bovespa.
Como desenvolver um bom processo de governança corporativaZipCode
A ZipCode traz uma entrevista exclusiva com Sérgio Tuffy Sayeg – presidente da S.T. Sayeg Consultoria Empresarial.
O executivo fala sobre o processo de governança corporativa em diferentes mercados, independente do porte das empresas, e explica a importância stakeholders e como desenvolver essa estrutura.
caderno Petrobras diálogos empresariais O Globo_31jan2016Alexandre Di Miceli
O documento discute a importância crescente da governança corporativa para as empresas brasileiras. A inovação em processos de governança é essencial para melhorar a tomada de decisão, o controle interno e a comunicação com stakeholders. Programas de compliance e transparência reforçam a confiança entre organizações e públicos.
1) O documento discute a governança corporativa e como ela pode melhorar a gestão organizacional.
2) Foi realizado um estudo de caso em uma empresa metal-mecânica para analisar como a governança corporativa auxilia no aprimoramento da gestão.
3) Os resultados mostraram que a empresa melhorou sua imagem no mercado e a qualidade dos procedimentos internos apesar das dificuldades no processo de mudança.
1. O documento discute o papel da controladoria no planejamento estratégico de organizações competitivas.
2. A controladoria pode auxiliar no planejamento estratégico fornecendo informações projetadas e controlando o progresso em relação aos objetivos definidos.
3. O planejamento estratégico é importante para que as organizações possam se adaptar ao ambiente competitivo e alcançar seus objetivos de longo prazo.
O Tribunal de Contas da União publicou, em 2020, a 3ª edição do Referencial Básico de Governança Organizacional, documento que orienta e incentiva as organizações da administração pública a adotarem boas práticas de governança.
O documento discute a implementação de práticas de excelência e ferramentas de gestão na empresa INOXER. É sugerido que a INOXER utilize o pensamento sistêmico e modelos como atuação em rede, aprendizado organizacional e inovação. Também são propostos critérios como liderança, estratégias, clientes, sociedade, informações, pessoas, processos e resultados. Entre as ferramentas estão o organograma, que ilustra a estrutura da empresa, e ações para reduzir impactos ambientais e melhorar resultados finance
O documento descreve uma pesquisa sobre a governança em fundações empresariais no Brasil. A pesquisa analisou quatro fundações através de documentos, entrevistas e questionários. Verificou que os conselhos curadores nem sempre exercem plenamente suas funções de monitoramento. Também observou forte influência das empresas instituidoras na governança das fundações.
Este documento discute conceitos de governança corporativa. Aborda definições de empresa, tipos de empresas, áreas funcionais, importância da governança corporativa, stakeholders, governança no contexto de escândalos financeiros, papel do conselho de administração, ferramentas de governança e obstáculos à implementação.
A Controladoria tem como objetivo principal fornecer informações para os tomadores de decisão de uma organização. O documento descreve o processo de controle, que é a metodologia utilizada pela Controladoria para gerar informações de forma pró-ativa sobre o desempenho da organização em comparação a padrões previamente definidos. Esses padrões podem ser do tipo unitário ou intervalar, e internos ou externos à organização.
O documento discute a eficácia do uso de ferramentas de coaching no desenvolvimento de lideranças. Apresenta definições de coaching, liderança e gestão de pessoas. Também descreve a evolução das organizações e a necessidade de líderes com habilidades em gestão de pessoas, devido à valorização do capital humano e das relações com públicos internos e externos.
Este documento discute conceitos e modelos de governança corporativa. Apresenta a teoria da agência e como a governança visa equilibrar as relações entre acionistas e gestores. Discutem-se também os riscos da governança e como ela deve considerar diferentes partes interessadas, não apenas os acionistas. Finalmente, conceitos relevantes para a realidade brasileira são explicados.
O documento discute os desafios para gestores contemporâneos, tecnologias de gestão organizacional e ferramentas de gestão. Aborda a gestão contemporânea, estratégias organizacionais, mudanças organizacionais e o papel do gestor. Também explora a gestão da qualidade total e indica benefícios de sistemas de informação para melhorar o desempenho empresarial.
Este documento discute o ambiente organizacional e sua importância para a administração. Apresenta os ambientes interno e externo, a cultura organizacional, e estratégias como monitoramento, adaptação e reação ao ambiente. Também explica a análise de stakeholders como técnica para identificar grupos afetados pela organização e gerenciar suas relações.
O documento fornece uma introdução sobre governança corporativa, definindo seus principais conceitos em quatro frases curtas. Explica que a governança corporativa é importante para empresas de todos os portes e como ela promove transparência, equidade e responsabilidade, beneficiando todas as partes interessadas de uma empresa.
Semelhante a Governança Corporaiva no cenário global organizacional Edit Presentation (20)
O documento apresenta o planejamento de atividades do NJE Sertãozinho para 2010, com ênfase em qualidade em vez de quantidade. O plano inclui reuniões mensais para acompanhamento e atividades como visitas técnicas, eventos e encontros com empresários para integração e troca de experiências.
O documento descreve as características da Geração Y, nascidos entre 1981-1995. Eles são nativos digitais e preferem ambientes de trabalho flexíveis, colaborativos e que valorizem a aprendizagem. Muitos da Geração Y são empreendedores e buscam impactar positivamente a sociedade através de seu trabalho. As organizações precisam se adaptar para atrair e reter esses talentos.
A geração Y, nascida entre 1981-1995, é composta por nativos digitais que representarão 73% da força de trabalho brasileira até 2025. Essa geração valoriza relacionamentos, flexibilidade e remuneração por resultados, além de aceitar maior diversidade no ambiente de trabalho.
Trilhando os caminhos da Competitividade através de Programas de TreinamentoTR Consulting
O documento discute como programas de treinamento podem melhorar a competitividade de uma organização através do desenvolvimento de pessoas. Ele descreve o Programa 5S Digital e o Programa de Otimização Sistemática de Processos de Detalhamento (POSPD) implementados para organizar arquivos digitais e melhorar documentos, respectivamente. Os programas resultaram em maior produtividade ao reduzir custos e tempo.
Este documento propõe uma consultoria para reestruturar a estrutura organizacional e cultura de uma empresa através de entrevistas, pesquisas, treinamentos e melhorias na comunicação para promover objetivos de curto e longo prazo. O projeto ocorrerá de agosto a novembro de 2009 e custará R$20.000,00.
Simulação de Proposta de Consultoria, apresentado no módulo de Desenvolvimento Organizacional do MBA em Gestão de Pessoas, na FASERT Anhanguera em Sertãozinho.
Intra-empreendedorismo na Administração modernaTR Consulting
O documento discute o conceito de intra-empreendedorismo e sua importância para a administração moderna e competitividade das organizações. Apresenta as características e habilidades dos intra-empreendedores e como eles podem gerar novas ideias e negócios dentro das empresas. Também menciona o Instituto Brasileiro de Intra-Empreendedorismo e exemplos de empresas brasileiras que adotaram com sucesso práticas de intra-empreendedorismo.
Acões da Consultoria em Gestão de Pessoas em diferentes cenários administrati...TR Consulting
Este documento discute a consultoria em gestão de pessoas. Em três frases:
A consultoria analisa a cultura, estrutura e processos organizacionais para sugerir melhorias que resultem em sinergia entre as partes envolvidas. O consultor deve guiar as ações, pensamentos e sentimentos das pessoas para o alcance de objetivos mútuos. A cultura organizacional é a característica mais difícil de ser alterada pela consultoria.
O documento resume o que são créditos de carbono, como funciona o Protocolo de Quioto para redução de emissões de gases do efeito estufa, e como os créditos de carbono podem ser negociados internacionalmente entre países.
Governança Corporaiva no cenário global organizacional Edit Presentation
1. 1
ASPECTOS RELEVANTES PROEMINENTES DAS BOAS PRÁTICAS DA
GOVERNANÇA CORPORATIVA NO CENÁRIO ORGANIZACIONAL
GLOBALIZADO
César Aparecido Teixeira 1
Claudinei Aparecido Jorge
João Ricardo Corbo
Rodrigo César Lucas de Afonseca
Rodrigo Daniel Bomfim
Orientador: Prof. Osmar Rosanese Filho
RESUMO
Este artigo tem o objetivo de apresentar os aspectos relevantes provenientes das boas práticas
de governança corporativa no cenário organizacional globalizado. O Instituto Brasileiro de
Governança Corporativa – IBGC preconiza que a procura pela boa governança pode ser o
caminho para o alcance da sustentabilidade e competitividade tão almejadas pelas
organizações. As práticas de boa governança devem alinhar-se com a estratégia de longo
prazo, o gerenciamento de riscos, os aspectos intangíveis, a qualidade do relacionamento com
as partes interessadas e responsabilidade social. Aborda-se neste artigo definições e conceitos
sobre governança corporativa, a origem da governança no mundo e o surgimento no Brasil, a
importância do IBGC, os instrumentos de orientação para a boa governança corporativa e as
questões humanas na governança corporativa. A pesquisa bibliográfica foi utilizada como
metodologia para o levantamento das informações relevantes para a elaboração deste artigo.
PALAVRAS-CHAVE: Governança corporativa. Competitividade. Instrumentos de
orientação. Questões humanas na governança.
ABSTRACT
This article has the goal to present the relevant aspects from the best practices of corporate
governance in the globalized organizational landscape. The Instituto Brasileiro de
Governança Corporativa – IBGC suggests that the demand for good governance can be the
way to achieve sustainability and competitiveness as desired by the organizations. The
practices of good governance are aligned with the long-term strategy, management of risks,
intangible aspects, the quality of relationships with stakeholders and social responsibility.
This article discusses definitions and concepts of corporate governance, the rise of governance
in the world and the emergence in Brazil, the importance of IBGC, the instruments of
guidance for good corporate governance and human issues in corporate governance. A
literature search was used as a methodology for the analysis of information relevant to the
preparation of this article.
KEYWORDS: Corporate governance. Competitiveness. Orientation Instruments. Human
issues in governance.
1
Alunos de Pós Graduação do curso de MBA em Gestão de Pessoas da Faculdade Anhanguera de Sertãozinho
sob a orientação do Professor Osmar Rosanese Filho – graduado pela Faculdade de Sertãozinho – FASERT em
Administração.
2. 2
1. Introdução
O assunto Governança corporativa ganhou popularidade mundial com os grandes
escândalos financeiros, envolvendo diversas empresas nos Estados Unidos (USA), ocorridos
em meados de 2002, que causaram sérios prejuízos ao mercado e despertaram a atenção da
sociedade em geral para a importância desse tema. Dentre as diversas empresas envolvidas no
escândalo estavam a Enron, Worlcom e Tyco.
A gravidade dos impactos financeiros causados pelas fraudes executadas por estas
empresas abalou a confiança dos investidores contribuindo para a queda nos preços das ações.
Surge então, a necessidade de utilizar instrumentos de controle corporativo no sentido de
garantir a veracidade das informações fornecidas pelas organizações.
Portanto, este artigo tem como propósito apresentar os aspectos relevantes
provenientes das boas práticas da governança corporativa no cenário organizacional
globalizado.
A princípio, apresenta-se o que é governança corporativa dando ênfase as definições e
conceitos concebidos pelas principais entidades de apoio e orientação das empresas. Na
seqüência, discorre-se sobre a origem da governança corporativa, caracterizando
principalmente que a mesma surgiu para superar conflitos de agência, decorrente da separação
entre propriedade e a gestão empresarial.
A seguir, relata-se os aspectos importantes sobre a governança corporativa no mundo,
o surgimento das boas práticas de governança no Brasil e um pouco da história do Instituto
Brasileiro da governança Corporativa – IBGC, bem como sua finalidade e propósito.
Apresenta-se, também, os principais instrumentos de orientação para a boa governança
corporativa sendo eles: o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do
IBGC, A Cartilha de Recomendações da CVM sobre Governança Corporativa e o
Regulamento do Novo Mercado da BMF&BOVESPA.
Por fim, aborda-se as questões humanas na governança corporativa, considerando-se
que as pessoas criam as melhores e as piores práticas de governança.
Como metodologia e atendendo ao critério quanto aos meios, considera-se esta
pesquisa como sendo bibliográfica, pois o estudo foi desenvolvido com base em materiais
publicados em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material de domínio público.
3. 3
2. O que é Governança Corporativa?
Segundo Steinberg (2003, p. 18), governança corporativa “constitui o conjunto de
práticas e de relacionamentos entre acionistas/cotistas, conselho de administração, diretoria
executiva, auditoria independente e conselho fiscal com finalidade de aprimorar o
desempenho da empresa e facilitar o acesso ao capital”. Complementa que há quem resuma
tudo em uma única frase: “criar um ambiente de controle dentro de um modelo balanceado de
distribuição do poder”.
Enganam-se quem imagina que, boas práticas de governança corporativa implicam
somente em acatar regulamentos. Governança implica em qualidade da atitude e escala de
valores no mais puro do sentido humano. Alguns analistas consideram que a boa governança
depende do alinhamento entre acionistas, controladores e stakeholders 2.
Outra definição de governança corporativa é apresentada pelo Instituto Brasileiro de
Governança Corporativa – IBGC, no seu Código das Melhores Práticas de Governança
Corporativa:
Governança corporativa é o sistema pelo qual as sociedades são
dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre
Acionistas/Cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria
Independente e Conselho Fiscal. As boas práticas de governança
corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade,
facilitar seu acesso ao capital e contribuir para sua perenidade (IBGC,
2009).
Governança Corporativa ou governo das sociedades ou das empresas é o conjunto de
processos, costumes, políticas, regulamentos e instituições que regulam a maneira como uma
empresa é dirigida, administrada ou controlada. O termo inclui também o estudo sobre as
relações entre os diversos atores envolvidos (stakeholders) e os objetivos pelos quais a
empresa se orienta. Os principais atores são os acionistas, a alta administração e o conselho de
administração. Outros participantes da governança corporativa incluem os funcionários, os
fornecedores, clientes, bancos e outros credores, instituições reguladoras (CMV, Banco
Central, etc.), meio ambiente e a comunidade em geral.
2
Termo em inglês relacionado a todas as pessoas e organizações que têm interesse em uma empresa e que
podem influenciar ou ser influenciados por suas atividades. A maioria pode ser identificada dentro da
classificação de proprietários e acionistas, banqueiros e outros credores, fornecedores, compradores e clientes,
anunciantes, administradores, empregados e seus sindicatos, a mídia, grupos de interesse público, das artes,
grupos políticos e religiosos e os militares. (Cooper; Aryris, 2003)
4. 4
3. Conceitos básicos de Governança Corporativa
Lato Sensu 3, Governança corporativa refere-se às decisões tomadas pelo alto escalão
executivo da empresa e aos impactos causados por essas decisões nos vários públicos
interessados. Geralmente esses executivos são os diretores responsáveis por áreas funcionais
específicas (financeira, marketing, etc.) e, dependem da estrutura da empresa, o grupo pode
incluir diretores responsáveis por determinadas áreas geográficas ou pelas linhas principais de
produto. Stricto Sensu4, Governança corporativa refere-se a apenas às atividades do conselho
de administração. Neste sentido, o termo refere-se ao relacionamento entre empresa e
conselho (COOPER; ARGYRIS, 2003).
4. Origem da Governança Corporativa
Na metade dos anos 90, em um movimento iniciado principalmente nos Estados
Unidos, acionistas despertaram para a necessidade de novas regras que os protegessem dos
abusos da diretoria executiva das empresas, da inércia dos conselhos de administração
inoperantes e das omissões das auditorias externas.
Conceitualmente, a Governança corporativa surgiu para superar a conflito de agência,
decorrente da separação entre propriedade e a gestão empresarial. Nesta situação, o
proprietário (acionista) delega a um agente especializado (executivo) o poder de decisão sobre
a propriedade. No entanto, os interesses do gestor nem sempre estarão alinhados com os do
proprietário, resultando em um conflito de agencia ou conflito agente principal.
A preocupação da Governança corporativa é criar um conjunto eficiente de
mecanismos, tanto de incentivos quanto de monitoramento, a fim de assegurar que o
comportamento dos executivos esteja sempre alinhado com o interesse dos acionistas.
A boa Governança Corporativa proporciona aos proprietários (acionistas e cotistas) a
gestão estratégica de sua empresa e a monitoração da diretoria executiva. As principais
ferramentas de asseguraram o controle da propriedade sobre a gestão são o conselho de
administração, a auditoria independente e o conselho fiscal.
A empresa que opta pelas boas práticas de governança corporativa adota como linhas
mestras a transparência, a prestação de contas, a equidade e a responsabilidade corporativa.
Para tanto, o conselho de administração deve exercer seu papel, estabelecendo estratégias para
3
Lato sensu é uma expressão em latim que significa literalmente em “sentido amplo”.
4
Stricto sensu é uma expressão em latim que significa literalmente “em sentido estrito”.
5. 5
a empresa, elegendo e destituindo o principal executivo, fiscalizando e avaliando o
desempenho da gestão e escolhendo a auditoria independente.
A ausência de conselheiros qualificados e de bons sistemas de Governança
Corporativa tem levado empresas a fracassos decorrentes de:
• Abusos de poder - do acionista controlador sobre minoritários, da diretoria sobe o
acionista e dos administradores sobre os terceiros;
• Erros estratégicos advindos da concentração de poder no executivo principal;
• Fraudes resultantes do uso de informação privilegiada em benefício próprio e atuação
em conflito de interesses.
5. Governança Corporativa no mundo
Nos últimos anos, a adoção das melhores práticas de governança corporativa tem se
expandido tanto nos mercados desenvolvidos quanto em desenvolvimento. No entanto,
mesmo em países de similares idiomas e sistemas legais, como EUA e Reino Unido, o
emprego das boas práticas de governança apresenta diferenças quanto ao estilo, estrutura e
enfoque.
Não há uma completa convergência sobre a correta aplicação das práticas de
governança nos mercados, entretanto, pode-se afirmar que todos se baseiam nos princípios da
transparência, independência e prestação de contas como meio para atrair investimentos aos
negócios e ao país.
A fim de ganharem a confiança dos investidores, empresas e países notaram a
necessidade de incorporar algumas regras fundamentais, como sistemas regulatórios e leis de
proteção aos acionistas, conselho de administração atentos ao interesses e valores dos
shareholders; auditoria independente; processo justo de votação em assembléias, e maior
transparência nas informações.
A partir da criação dos códigos de governança corporativa locais, as diferenças
culturais e históricas têm sido adaptadas. Como ponto de convergência, os documentos
pretendem aumentar os padrões de governança nos mercados como forma de atrair e reduzir
os custos dos investimentos.
As particularidades e práticas locais mantiveram sua força. Enquanto algumas nações
apresentam modelo familiar como dominante, outras têm no capital difuso sua maior
expressão.
6. 6
Nos EUA e Reino Unido, onde estão as raízes da governança, os mercados de capitais
atingiram grande pulverização do controle acionário das empresas. Já na Alemanha e no
Japão, as instituições financeiras participam de forma importante no capital social das
empresas industriais, sendo, portanto, ativas na administração dos negócios.
De maneira geral, na Europa Continental, chegou-se a um modelo de evolução no
relacionamento entre as empresas e capital de terceiros: a organização de blocos de controle
para que os acionistas exerçam, de fato, o poder nas companhias.
6. Surgimento da Governança Corporativa no Brasil
No Brasil, os conselheiros profissionais e independentes surgiram em resposta ao
movimento pelas boas práticas de governança corporativa e à necessidade das empresas
modernizarem sua alta gestão, visando tornarem mais atraentes para o mercado. O fenômeno
foi acelerado pelos processos de globalização, privatização e desregulamentação da economia,
que resultaram em um ambiente corporativo mais competitivo.
Empresas exclusivamente de controle e gestão familiar com alta concentração do
capital, acionistas minoritários passivos e conselheiros de administração figurativos passaram
a dar lugar a investidores institucionais mais ativos, maior dispersão do controle acionário,
maior foco na eficiência a transparência da gestão.
As privatizações ensejaram as primeiras experiências de controle compartilhado no
Brasil, formalizando por meio de acordo de acionistas. Nessas empresas, os investidores
integrantes do bloco de controle passaram a dividir o comando da empresa, estabelecendo
contratualmente regras.
A abertura e, conseqüente modificação na estrutura societária das empresas também
ocorreu no mercado financeiro. Houve aumento de investimentos de estrangeiros no mercado
de capitais, o que reforçou a necessidade das empresas se adaptarem às exigências e padrões
internacionais. Em resumo, as práticas de Governança Corporativa tornaram-se prioridade e
fonte de pressão por parte dos investidores.
Como resultado da necessidade de adoção das boas práticas de Governança, foi
publicado em 1999 o primeiro código sobre governança corporativa, elaborado pelo IBGC. O
código trouxe inicialmente informações sobre o conselho de administração e sua conduta
esperada. Em versões posteriores, os quatro princípios básicos da boa governança foram
detalhados e aprofundados.
7. 7
Em 2001, foi reformulada a Lei das Sociedades Anônimas e, em 2002, a Comissão de
Valores Mobiliários – CVM lançou sua cartinha sobre o tema Governança. Documento
focado nos administradores, conselheiros, acionistas controladores e minoritários CE
auditores independentes, a Cartilha visa orientar sobre as questões que afetam o
relacionamento entre os já citados.
Outra contribuição à aplicabilidade das práticas de Governança partiu da Balsa de
Valores de São Paulo, ao criar segmentos especiais de listagem destinados a empresas com
padrões superiores de Governança Corporativa. Além do mercado tradicional, passaram a
existir três segmentos diferenciados de Governança: nível 1, nível e Novo mercado. O
objetivo foi o de estimular o interesse dos investidores e a valorização das empresas listadas.
7. Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC
Em 1994, o administrador de empresas Bengt Hallqvist e o professor e consultor João
Bosco Lordi vislumbraram a necessidade de criação de um mecanismo destinado a colaborar
com a qualidade da alta gestão das organizações brasileiras.
Mais do que implantar conselhos de administração, as empresas passariam a demandar
uma atuação efetiva desses órgãos para perpetuação dos seus negócios. Essa crença levou um
grupo de trinta e sete pessoas, entre empresários, conselheiros, executivos, consultores e
estudiosos, a fundar em 27 de novembro de 1995, o Instituto Brasileiro de Conselheiros de
Administração – IBCA. A idéia era fortalecer a atuação desse órgão de supervisão e controle
nas empresas. Com a passar do tempo, entretanto, as preocupações se ampliaram para
questões de propriedade, diretoria, conselho fiscal e auditoria independente.
Sendo assim, em 1999, a entidade passou a se denominar Instituto Brasileiro de
Governança Corporativa – IBGC, sendo hoje, reconhecido nacional e internacionalmente
como a principal referência na difusão das melhores práticas de Governança na América
Latina.
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC é uma organização
exclusivamente dedicada à promoção da governança corporativa no Brasil e o principal
fomentador das práticas e discussões sobre o tema no país. Seu propósito é ser referência em
governança corporativa, contribuindo para o desempenho sustentável das organizações e
influenciando os agentes de nossa sociedade no sentido de maior transparência, justiça e
responsabilidade (STEINBERG, 2003).
8. 8
8. Instrumentos de orientação para a boa Governança Corporativa
Neste tópico discorre-se sobre os instrumentos de orientação para a boa governança
corporativa disponíveis às empresas, sendo eles: o Código das Melhores Práticas de
Governança Corporativa do IBGC, A Cartilha de Recomendações da CVM sobre Governança
Corporativa e o Regulamento do Novo Mercado da BMF&BOVESPA.
8.1 Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC
Um dos principais instrumentos de orientação para a boa governança corporativa é o
Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC. Lançado em 1999 e
atualizado em 2004, o código está dividido em seis partes: propriedade (sócios), conselho de
administração, gestão, auditoria independente, conselho fiscal e conduta/conflito de
interesses.
O objetivo central deste código é indicar caminhos para todos os tipos de sociedades –
por ações de capital aberto ou fechado, limitadas ou civis – visando aumentar o valor da
sociedade, melhorar seu desempenho, facilitar o acesso ao capital a custos mais baixos e
contribuir para sua perenidade.
Segundo Steinberg (2003), o código não substitui leis ou regulamentos. Sua aplicação
é voluntária, por empresários que desejam melhorar seu desempenho ou facilitar o acesso ao
capital. Suas linhas mestras são transparência, equidade, prestação de contas e
responsabilidade corporativa.
• Transparência: mais do que “a obrigação de informar”, a administração deve cultivar
o “desejo de informar”, sabendo que a boa comunicação interna e externa,
particularmente quando espontânea, resulta um clima de confiança, tanto internamente
quanto nas relações da empresa com terceiros. A comunicação não deve restringir-se
ao desempenho econômico-financeiro, mas deve contemplar também os demais
fatores, tangíveis e intangíveis, que norteiam a ação empresarial e que conduzem à
criação de valor.
• Equidade: caracteriza-se pelo tratamento justo e igualitário de todos os grupos
minoritários, sejam do capital ou das demais partes interessadas (stakeholders), como
colaboradores, clientes, fornecedores ou credores. São inaceitáveis qualquer tipo de
atitude ou políticas discriminatórias.
9. 9
• Prestação de contas: Os agentes da governança corporativa devem prestar contas de
sua atuação a quem os elegeu e respondem integralmente por todos os atos que
praticarem no exercício de seus mandatos.
• Responsabilidade Corporativa: conselheiros e executivos devem zelar pela
perenidade das organizações considerando a visão de longo prazo e sustentabilidade e,
portanto, devem incorporar considerações de ordem social e ambiental na definição
dos negócios e operações. A responsabilidade corporativa é uma visão mais ampla da
estratégia empresarial, contemplando todos os relacionamentos com a comunidade em
que a sociedade atua. A função social da empresa deve incluir a criação de riquezas e
de oportunidades de emprego, qualificação e diversidade da força de trabalho,
estímulo ao desenvolvimento científico por intermédio de tecnologia, e melhoria da
qualidade de vida por meio de ações educativas, culturais, assistenciais e de defesa do
meio ambiente (STEINBERG, 2003).
8.2 Cartilha de Recomendações da CVM sobre Governança Corporativa
Outro instrumento de orientação às organizações é a Cartilha de Recomendações da
Comissão de Valores Mobiliários - CVM sobre Governança Corporativa. Esta cartilha contém
recomendações relativas a boas práticas de governança corporativa. A adoção de tais práticas
comumente significa a utilização de padrões de conduta superiores aos exigidos pela lei, ou
pela regulamentação da própria CVM.
Com a publicação desta cartilha em junho 2002, a CVM busca estimular o
desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro por meio da divulgação de práticas de boa
governança corporativa. Seu objetivo é orientar nas questões que podem influenciar
significativamente a relação entre administradores, conselheiros, auditores independentes,
acionistas controladores e acionistas minoritários. Este instrumento abrange os seguintes
itens:
a) Transparência: estrutura acionária e grupo de controle;
b) Estrutura e responsabilidade do conselho de administração;
c) Proteção a acionistas minoritários;
d) Auditoria de demonstrações financeiras (CVM, 2009).
Entre as principais recomendações da Comissão de Valores Mobiliários - CVM pode-
se destacar:
a) Medidas que visam facilitar a participação de acionistas em assembléias;
10. 10
b) Conselho de administração composto por cinco a nove membros tecnicamente
qualificados, com pelo menos dois membros com experiência em finanças, a fim de
garantir ampla representatividade e eficiência. Os cargos de presidente do conselho de
administração e presidente da diretoria devem ser exercidos por pessoas distintas,
como forma de evitar conflitos de interesses.
c) No caso de decisões relevantes, como fusão, cisão e incorporação, a cada ação devem
corresponder um voto, independentemente de classe ou espécie. Deve ser adotada a
prática de tag along 5, com garantia de tratamento igualitário a todos os acionistas, em
caso de troca de controle.
d) Além dos princípios de contabilidade em vigor no Brasil, devem ser adotadas normas
internacionais de contabilidade de acordo com o International Accounting Stardards
Board (IASB) ou utilizadas nos Estados Unidos (United States Generally Accepted
Accounting Principles – US GAAP), seguindo a tendência dos principais mercados de
aderir a um padrão internacional de contabilidade, com o adjetivo de facilitar análises
comparativas pelos investidores (CVM, 2009).
A CVM procurou adaptar alguns conceitos de governança corporativa internacional às
características próprias da realidade brasileira, notadamente a predominância de companhias
com controle definido.
8.3 Regulamentos do Novo Mercado da BMF&BOVESPA
Os níveis diferenciais de governança corporativa foram implantados pela Bolsa de
Valores Mercadorias & Futuros (BMF&BOVESPA 6) em dezembro de 2000, com o objetivo
de estimular o interesse dos investidores e a valorização das companhias (BMF&BOVESPA,
2009). A BMF&BOVESPA possui três segmentos com regras de listagem, em ordem
crescente de exigências que as companhias devem atender: Nível um, Nível dois e Novo
Mercado.
O Novo Mercado adota o princípio de que a valorização e a liquidez das ações são
influenciadas positivamente pelo grau de segurança oferecido pelos direitos concedidos aos
5
É a extensão parcial ou total, a todos os demais sócios das empresas, das mesmas condições obtidas pelos
controladores quando da venda do controle de uma sociedade.
6
A BMF&BOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros foi criada em 2008com a integração entre
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). Juntas, as companhias
formam uma das maiores bolsas do mundo em valor de mercado, a segunda das Américas e a líder no continente
latino-americano.
11. 11
acionistas e pela qualidade das informações prestadas pela companhia. Para ingressar nesse
segmento, a companhia deve se comprometer, voluntariamente, com a adoção de práticas de
governança corporativa, o que é formalizado mediante assinatura de um contrato que inclui
regras societárias ao que é exigido pela legislação brasileira.
A principal característica do Novo mercado é a exigência de que o capital social da
companhia seja composto somente por ações ordinárias. Resumidamente, algumas obrigações
adicionais são:
a) Extensão das mesmas condições obtidas pelos controladores a todos os acionistas,
quando da venda do controle da companhia (tag along);
b) Realização de uma oferta pública de aquisição de todas as ações em circulação, no
mínimo, pelo valor econômico, nas hipóteses de fechamento do capital ou
cancelamento do registro de negociação no Novo Mercado;
c) Conselho de Administração com mínimo de cinco membros e mandato unificado de
até dois anos, permitida a reeleição. No mínimo 20% (vinte por cento) dos
conselheiros deverão ser conselheiros independentes;
d) Melhoria nas informações prestadas, o que inclui: demonstrações financeiras
consolidadas e demonstração dos fluxos de caixa trimestrais; demonstrações dos
fluxos de caixa relativos ao exercício social; quantidade e características dos valores
mobiliários de emissão da companhia detidos pelos grupos de acionistas
controladores, membros do conselho de administração, diretores e membros do
conselho fiscal, bem como a evolução dessas posições;
e) Realização de reuniões públicas com analistas e investidores, ao menos uma vez por
ano;
f) Apresentação de um calendário anual, no qual conste a programação dos eventos
corporativos, tais como assembléias, divulgação de resultados, etc.;
g) Divulgação nos termos dos contratos firmados entre a companhia e as partes
relacionadas;
A premissa básica do Novo Mercado é de que as boas práticas de governança
corporativa têm valor para os investidores, pois os direitos concedidos aos acionistas e a
quantidade de informações prestadas reduzem as incertezas no processo de avaliação e,
conseqüentemente, o risco (STEINBERG, 2003).
12. 12
9. Questões humanas na Governança Corporativa
Para Steinberg (2003, p. 84), “as pessoas criam as melhores e as piores práticas de
governança corporativa. Esta frase foi criada para sintetizar a idéia de que, por trás de todo
procedimento jurídico-financeiro, estão à vontade e o sentimento do ser humano, de quem
emana tudo o que é enaltecedor e tudo o que é condenável”.
Infelizmente, são poucos os exemplos de ambientes empresariais que procuram seguir
as boas práticas de governança corporativa. Cúpulas organizacionais ainda parecem autênticas
cortes imperiais com ambientes carregados de perversão e marcados por mistérios e
conspiração.
Essas características são, por vezes, encontradas em empresas fundadas e controladas
por uma ou mais famílias onde se encontra dirigentes com vínculos de parentesco ou que são
fornecedores ou mantêm algum outro interesse empresarial na cadeia produtiva. Em resumo,
alguns dos vícios que as modernas práticas de governança mais condenam são conhecidos de
longa data (STEINBERG, 2003).
Para que isso não ocorra, é importante ter uma gestão profissional para afastar a
paixão ou a má-fé do controle dos negócios. Muitas vezes os executivos não conseguem
largar o brinquedo. O dono da empresa não entende que de gestão ou, mesmo entendendo,
atrapalha por querer administrar a empresa ao seu estilo, distante do exigido pelo mercado.
Neste caso, o conselho é um aliado do gestor corporativo.
Infelizmente, no Brasil, o controle acionário ainda é tudo, pois está ligado diretamente
ao ego, à vaidade e ao exercício do poder arbitrário. A sociedade brasileira dá reforços ao
estilo centralizador. O CEO 7, em geral com a aprovação do conselho, finge que dá satisfação
aos acionistas e à matriz, mas só o faz formalmente.
10. Considerações finais
Através dos estudos bibliográficos verificou-se que a governança corporativa é o
conjunto de práticas que tem por finalidade de otimizar o desempenho de uma organização ao
proteger todas as partes interessadas, tais como investidores, empregados e credores,
facilitando o acesso ao capital. A análise das práticas de governança corporativa aplicada ao
7
Abreviatura do termo em inglês, Chief Executive Officer, em português significa Diretor Superintendente da
Empresa.
13. 13
mercado de capitais envolve, principalmente: transparência, equidade de tratamento dos
acionistas e prestação de contas.
Entendeu-se que, para os investidores, a análise das práticas de governança auxilia na
decisão de investimento, pois a governança determina o nível e as formas de atuação que estes
podem ter na empresa, possibilitando-lhes exercer influência do desempenho da mesma. O
objetivo é o aumento do valor da empresam, pois as boas práticas de governança corporativa
repercutem na redução de seu custo de capital, o que aumenta a viabilidade do mercado de
capitais como alternativa de capitalização.
Quando os investidores financiam empresas, sujeitam-se ao risco de apropriação
indevida, de parcela do lucro do seu investimento. A adoção de boas práticas de governança
corporativa constitui, certamente, um conjunto de mecanismos através dos quais investidores,
incluindo controladores, se protegem contra desvios de ativos por indivíduos que têm poder
de influenciar ou tomar decisões em nome da empresa.
Sendo assim, empresas que adotam um sistema de governança corporativa que proteja
todos os seus investidores tendem a ser mais valorizadas, porque os investidores reconhecem
que o retorno dos investimentos será usufruído igualmente por todos.
11. Referências
COOPER, C. L., ARGYRIS, C. Dicionário enciclopédico de Administração. São Paulo:
Atlas, 2003.
STEINBERG, H. A dimensão humana da governança corporativa: pessoas criam as
melhores e piores práticas. São Paulo: Editora Gente, 2003.
12. Fontes consultadas
BOLSA DE VALORES, MERCADORIAS E FUTUROS. Disponível em:
<http://www.bmf&bovespa.org.br>. Acesso em: 22 mai. 2009.
BORGES, L. F. X. Aspectos de governança corporativa moderna no Brasil. Disponível
em: <http://www.alide.org.pe/download/CEDOM/Recursos_Informacion/1-
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COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Disponível em: <http://www.cmv.org.br>.
Acesso em: 22 mai. 2009.
14. 14
Governança corporativa no Brasil.
Disponível em: <http://opiniaoenoticia.com.br/opiniao/artigos/governanca-corporativa-no-
brasil/ >. Acesso em: 22 mai. 2009.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA. Disponível em:
<http://www.ibgc.org.br>. Acesso em: 22 mai. 2009.
OBRINGER, L. A. Como funcionam as fraudes contábeis: estudo de caso Enron.
Disponível em: <http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br/fraudes-contabeis2.htm>. Acesso
em: 22 mai. 2009.
STANKIEWICZ, A. Governança corporativa no Brasil: um estudo sobre as migrações para
o novo mercado. Disponível em:
<http://www.fae.edu/pesquisaacademica/pdf/primeiro_seminario/governanca_corporativa_adr
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