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Profª Esp. Susanne Messias de Farias
GESTÃO EDUCACIONAL II – CONCEPÇÕES E
FUNDAMENTOS DO PPP
Ementa:
Projeto. Gestão da escola. Democracia e gestão. Gestão escolar e
projeto pedagógico. O diretor de escola como articulador do projeto
pedagógico. O desafio de uma gestão democrática. Desafios do gestor
para a mudança organizacional da escola. O gestor escolar e as novas
tecnologias.
Projeto é algo que impele para frente, para o
futuro. Ter um projeto é vislumbrar o futuro.
•PROJETO
Você tem projetos? Como você definiria projeto? Projeto vem do
latim projectus e significa lançar, arremessar para frente. Do sentido
etimológico, projeto é algo que impele para frente, para o futuro. Ter um
projeto é vislumbrar o futuro. Todas as pessoas têm projetos. Há
pessoas que têm o projeto de fazer um curso: superior, de língua
estrangeira, de informática, de música, de pintura etc.
O projeto é, pois, uma antecipação de si mesmo na medida da
existência, numa vaga antecipação dele, mas uma ‘compreensão’, quer
dizer, um ‘poder-ser’. O projeto, neste sentido, é inclusive anterior à
possibilidade, pois só porque há projeto, há possibilidade. (VALLEJO,
2002, p. 86).
Para a nossa vida, certamente, temos muitos projetos. E, para a
educação, podemos ter um projeto ou projetos? O que vislumbramos?
Voltemos a pensar na nossa vida. O que buscamos quando projetamos
viajar, fazer um curso ou adquirir algo?
Acredita-se que com todos os nossos projetos buscamos a
felicidade. Afirma-se que todos os seres humanos querem ser felizes.
Aristóteles afirma que a felicidade é o bem supremo do homem. E a
Educação tem uma finalidade? Qual? Podemos dizer que essa
finalidade pode ser um projeto? Primeiro vamos buscar uma resposta
para a finalidade da educação
A discussão e a elaboração do Projeto
Pedagógico assumem uma grande dimensão:
não se trata de definir apenas quais conteúdos,
metodologia ou recursos utilizar, mas definir
quais serão os valores que os guiarão.
• FINS DA EDUCAÇÃO
Para que existe a educação? Pode-se dizer que é para a
transmissão e preservação do patrimônio cultural, que é transmitido de
uma geração a outra. Historicamente, sabemos que desde os povos
mais antigos a educação consistia na transmissão dos valores culturais.
Atualmente, essa finalidade parece ser insuficiente ou não mais
consistir na finalidade primeira da educação, principalmente da
educação escolar. Então, qual é o fim ou os fins da educação?
O Projeto Político-Pedagógico
(P.P.P)
 O Projeto Político – Pedagógico é construído e
vivenciado por todos os envolvidos com o
processo educativo da escola.
O Projeto Político-Pedagógico (P.P.P)
 Político: arte e a ciência de governar – prevê e dá
uma direção à gestão da escola.
 Pedagógico: dá sentido e rumo às práticas
educativas, contextualizadas culturalmente.
O Projeto Político-Pedagógico (P.P.P)
 Ação intencional e um compromisso definido
coletivamente, o qual se relaciona a duas
dimensões :
 1º) POLÍTICA: articula o compromisso sócio-
político aos interesses da comunidade.
O Projeto Político-Pedagógico (P.P.P)
 2º) EDUCATIVA: intenção escolar: a formação
do cidadão.
O Projeto Político-Pedagógico (P.P.P)
 PRINCÍPIOS DO PROJETO POLÍTICO-
PEDAGÓGICO:
 Participação
O Projeto Político-Pedagógico
(P.P.P)
 Autonomia
 Gestão Democrática
O Projeto Político-Pedagógico (P.P.P)
 Trabalho Coletivo
3. PROJETO PEDAGÓGICO DA
ESCOLA E A LDB – LEI 9.394/96.
 3.1 – Na LDB, destacam-se três grandes eixos
diretamente relacionadas à construção do Projeto
Pedagógico.
O eixo da Flexibilidade – Vincula-se a autonomia,
possibilitando à escola organizar o seu próprio trabalho
pedagógico.
4. PRINCÍPIOS NORTEADORES
DO PROJETO PEDAGÓGICO
 “I. Igualdade de condições para acesso e permanência
na escola;
 II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e
divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
 III. Pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;
 IV. Respeito a liberdade e apreço a tolerância;
 V. Coexistência de instituições públicas e privadas de
ensino;
 VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos
oficiais;
 VII.Valorização do profissional da educação escolar;
6. DIMENSÕES DO PROJETO
PEDAGÓGICO.
 6.1 – Pedagógica – Diz respeito ao trabalho da escola
como um todo em sua finalidade primeira e a todas as
atividades, inclusive à forma de gestão, à abordagem
curricular e à relação escola – comunidade.
 6.2 – Administrativa – Refere-se àqueles aspectos gerais
de organização da escola como: gerenciamento do
quadro de pessoal, registro sobre a vida da escola etc.
 6.3 – Financeira – relaciona-se às questões gerais de
captação e aplicação de recursos financeiros.
 6.4 – Jurídica – Retrata a legalidade das ações e a
relação da escola com outras instancias do sistema de
ensino – Municipais, Estadual e Federal.
Trabalho de Classe
Fazer um mapa conceitual sobre : A concepções e
fundamentos do PPP
• RESUMO
Todo Projeto Pedagógico estabelece valores/fins que justificam as
escolhas curriculares, desde o conteúdo, passando pela metodologia e
formas de avaliação. Por meio do projeto Pedagógico a escola define
suas características, ou melhor, sua identidade. Para que os objetivos e
as metas estabelecidos no Projeto sejam alcançados, a participação de
todos os segmentos que atuam na escola é muito valiosa.
Por isso, o gestor tem papel de destaque na organização do Projeto,
facilitando a participação e propiciando condições para que todos
tenham espaços nas decisões e nos encaminhamentos da escola.
Saiba que não é tarefa fácil, nem passível de ser garantida por lei.
Demanda esforço e construção conjunta .
 Administração Escolar X Gestão Escolar;
 O princípio da Gestão Democrática – Constituição Federal de 1988;
“De forma incontestável,a promulgação da Constituição Federal de 1988 representou um marco
na trajetória de luta por direitos civis, políticos e sociais. Conhecida também como a
Constituição Cidadã, ela estabeleceu a universalização de vários direitos, a destacar a educação
e a saúde, bem como determinou uma inédita configuração federativa, consubstanciada pela
descentralização político-administrativa, a desconcentração dos recursos com partilha mais
equânime da arrecadação em favor dos Estados e municípios e, algo primordial: a participação
da comunidade na gestão das políticas públicas”.(LIMA,2009)
 Gestão Escolar e autonomia: Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº
9.324/96;
Prever formas de organização que permitam atender as peculiaridades regionais e locais, às
diferentes clientelas e necessidades do processo de ensino/aprendizagem (BRASIL,1996).
 Mecanismos de efetivação da Gestão Democrática: Conselho Escolar,
Conselho de Classe, Grêmio Estudantil, Associação de Pais e Mestre, Eleição Direta
dos Diretores e o Projeto Político Pedagógico;
 Políticas Publicas que incentivam a participação da comunidade escolar
nos processos decisório da instituição e na execução de atividades;
FNDE
(Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação)
PDDE
(Programa Dinheiro Direto na Escola)
PNA, ....
PDE
(Programa de
Desenvolvimento
da educação)
Educação
Integral
Mais Educação
Funcionamento das
Escolas nos Finais
de Semana
Escola Aberta
Conceitos
 Gestão educacional corresponde ao processo de gerir a
dinâmica do sistema de ensino como um todo e de
coordenação das escolas em específico, afinado com as
diretrizes e políticas educacionais públicas, para a
implementação das políticas educacionais, e projetos
pedagógicos das escolas,
Cont.
 compromissado com os princípios da democracia e com
métodos que organizem e criem condições para um ambiente
educacional autônomo (soluções próprias no âmbito de
suas competências), de participação e compartilhamento
(tomada conjunta de decisões e efetivação de resultados),
autocontrole (acompanhamento e avaliação com retorno
de informações) e transparência (demonstração pública de
seus projetos e resultados) (LUCK, 2006, p. 36).
Cont.
 A gestão, portanto, é que permite superar a limitação da
fragmentação e da descontextualização e construir, pela
óptica abrangente e interativa, a visão e orientação de
conjunto, a partir da qual se desenvolvem ações articuladas e
mais consistentes. Necessariamente, portanto, constitui ação
conjunta de trabalho participativo em equipe (LUCK, 2006,
p. 43).
Temáticas
 A concepção predominante da administração na área de
estudos educacionais.
 Gestão e administração: há diferenças entre as duas?
 Planejamento dinâmico e participativo: é possível realizá-lo e
implementá-lo?
Administração x gestão
 O termo administração na educação foi associado às formas
antidemocráticas de trabalho, ao individualismo, à hierarquia
e à centralização das decisões; ao segundo designou-se a
possibilidade de horizontalidade das relações, da coletividade,
da participação e da descentralização das ações no sistema
educacional e nas unidades escolares (MAIA, 2008, p. 40).
Administração x qualidade
 Neste período também foi contemplada a relação entre
educação/administração/qualidade, sendo criticado o
sentido de qualidade estabelecido pelo modelo político
neoliberal e destacada a importância de se buscar a
especificidade da qualidade da educação (MAIA, 2008, p.
40).
Administração x Planejamento
 Não separaram a atividade de planejamento da atividade
política, detectaram que a prática tradicional do
planejamento tem secundarizado o papel dos atores sociais
responsáveis pela condução da educação e das ações nas
escolas e, por fim, sinalizaram na direção do planejamento
participativo.
Administração x gestão
 O termo administração na educação foi associado às formas
antidemocráticas de trabalho, ao individualismo, à hierarquia
e à centralização das decisões; ao segundo designou-se a
possibilidade de horizontalidade das relações, da coletividade,
da participação e da descentralização das ações no sistema
educacional e nas unidades escolares (MAIA, 2008, p. 40).
Administração x qualidade
 Neste período também foi contemplada a relação entre
educação/administração/qualidade, sendo criticado o
sentido de qualidade estabelecido pelo modelo político
neoliberal e destacada a importância de se buscar a
especificidade da qualidade da educação (MAIA, 2008, p.
40).
Administração x Planejamento
 Não separaram a atividade de planejamento da atividade
política, detectaram que a prática tradicional do
planejamento tem secundarizado o papel dos atores sociais
responsáveis pela condução da educação e das ações nas
escolas e, por fim, sinalizaram na direção do planejamento
participativo.
Especificidade da organização escolar
 “Neste sentido, os autores valorizaram a especificidade das
organizações escolares, a importância delas serem
consideradas como construções humanas ...
Especificidade
 ... a necessidade de se estabelecerem processos informais de
participação e, principalmente, a adoção do princípio da
diversidade de práticas de gestão escolar, em função das
características dos estabelecimentos de ensino e de suas
comunidades” (MAIA, 2008, p. 42).
Escola
 Entendida como instituição social, tem sua lógica organizativa
e suas finalidades demarcadas pelos fins político-pedagógicos
que extrapolam o horizonte custo-benefício;
 Natureza das instituições educativas e suas finalidades;
 Prioridades;
 Processos de participação e decisão;
Tanto na administração ou gestão de alguma
coisa, são necessários o planejamento, a
organização e a avaliação.
• GESTÃO DA ESCOLA
Caro(a) aluno(a), recentemente, o termo administração foi
substituído por gestão.
• DEMOCRACIA E GESTÃO
Você já deve ter ouvido afirmações indicando que a participação é
uma garantia para a democratização da gestão da escola pública. A
participação da população na escola é vista como um mecanismo para
impedir que o Diretor de Escola aja contra os interesses dela. Segundo
Paro (2003, p. 24), “a natureza de seu cargo, que é o que o tem levado
a agir necessariamente contra os interesses da população.”
A gestão democrática de uma escola implica o
envolvimento e a participação de todos os seus
segmentos.
A partir de uma concepção de que a gestão da escola é
necessariamente autoritária, foram implantados os conselhos de escola
visando a garantir a democracia no interior das unidades escolares.
Nas palavras de Paro (1987, p. 160).
• Com essas informações podemos entender que a centralização da
e funcionamento da escola? Não há regras ou uma legislação para
isso? Pode o Diretor organizar a escola de maneira diferenciada do que
estabelece a legislação?
• Onde está o âmago da escola? Na sua organização ou no trabalho
educacional que desenvolve com os alunos? A organização escolar
determina como será realizado esse trabalho? Certamente que a
organização da escola influencia o trabalho desenvolvido, contudo não
a determina.
• A História da Educação não tem demonstrado muitos
acontecimentos que subverteram as ações escolares à revelia de sua
organização controladora? A ideia de certa passividade dos professores
ante a “autoridade” do diretor parece-nos pouco verossímil diante da
realidade atual. É possível uma transformação social sem a mudança
das pessoas? Verificamos, nas últimas décadas do século passado, o
que se chamou de processo de redemocratização do País.
Implantaram-se mudanças nas instituições políticas visando à sua
democratização.
Em uma gestão democrática, o
diretor deve contar com órgãos
colegiados que o auxiliem no
desenvolvimento dos projetos. São
exemplos os Conselhos de Escola e
Grêmios Estudantis.
• DESAFIOS DO GESTOR PARA A MUDANÇA ORGANIZACIONAL
DA ESCOLA
As constantes mudanças sociais, econômicas e políticas ocorridas
no mundo requerem que a escola atenda às exigências impostas pelo
novo modelo de sociedade: a Sociedade do Conhecimento. Na
atualidade, as organizações escolares estão passando por vários
desafios e mudanças, já que a nova sociedade incita essas
transformações, tornando relevantes aspectos como inovação,
competitividade e produtividade.
Nesse contexto, urge a importância de refletir sobre os desafios do
gestor escolar, para gerar um processo de mudança nas organizações
escolares que buscam se adequar aos novos padrões da sociedade
atual, por meio da inovação e da prática de gestão participativa. Deste
modo, é preciso investir na transformação da atitude dos profissionais
da escola, no sentido de orientar suas práticas pedagógicas e
administrativas para a garantia de uma educação formal contínua e de
qualidade .
• TRANSFORMAÇÃO DA ATITUDE DAS PESSOAS
Na análise de Kisil (1998, p. 1) “um dos grandes marcos do mundo
contemporâneo é o fenômeno da mudança”. Sabendo disso, a escola e
seus profissionais devem cada vez mais investir em conhecimento e
socializá-lo para que a organização escolar aumente sua capacidade
de criar e de inovar, já que “mudar é confrontar a organização com
novas perspectivas, iniciativas e modelos mentais (paradigmas); usar o
pensamento sistêmico e desenvolver o aprendizado colaborativo entre
pessoas de capacidade equivalente”. (SENGE,1998 citado por MOTTA,
2001, p. 137). Porém, qualquer mudança gera resistência. Assim, cabe
ao gestor da organização escolar fazer com que essa resistência seja
vencida de maneira construtiva, não impondo o novo modelo, mas
gerando comprometimento para que seja adotado e cultivado .
•IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO DE MUDANÇA
Um modelo de gestão não pode ser analisado de forma estagnada,
desvinculado de seu contexto, pois perde o seu sentido se considerado fora da
realidade em que surgiu. De acordo com Glatter (1992, p. 146) o processo de
mudança é dividido em três fases:
•Iniciação: introduzir novas idéias e práticas e procurar o apoio institucional.
•Implementação: operacionalizar as ideias.
•Institucionalização: constituí-las em normas e rotinas, para que se tornem
parte integrante do cotidiano escolar.
Nesse sentido, Santos (2002) diz que para implantar um processo de mudança
na instituição o gestor precisa elaborar um planejamento para que a escola
consiga atender a aspectos como:
•Responder às transformações impostas pela sociedade; compreender que a
comunidade escolar é o foco dessas mudanças;
•Motivar os profissionais a encararem a mudança como um desafio pessoal.
• GESTÃO INOVADORA DA ESCOLA
As mudanças necessárias, visando à eficácia da educação na
sociedade atual implicam numa nova organização da escola, no que se
refere à melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, das
estruturas físicas e dos equipamentos, uma vez que “as organizações
são sempre focos de mudanças, pela utilização de tecnologia ou pelas
transformações impostas pela sociedade”. (SANTOS, 2002, p. 29).
• GESTÃO INOVADORA DA ESCOLA
As mudanças necessárias, visando à eficácia da educação na
sociedade atual implicam numa nova organização da escola, no que se
refere à melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, das
estruturas físicas e dos equipamentos, uma vez que “as organizações
são sempre focos de mudanças, pela utilização de tecnologia ou pelas
transformações impostas pela sociedade”. (SANTOS, 2002, p. 29).
Deste modo, a escola deve oferecer uma estrutura com
espaços diversificados para facilitar a aprendizagem, como
bibliotecas com acervos atualizados, laboratórios de informática
com acesso à Internet, entre outros. Porém, “as novas
tecnologias colocam desafios organizacionais na escola [...]
Essas mudanças não são fáceis”. (DOWBOR, 2001, p. 53). No
entanto, as escolas, mesmo as que tenham carência de recursos
financeiros, precisam inovar utilizando as tecnologias possíveis.
• O GESTOR ESCOLAR E AS NOVAS TECNOLOGIAS
O uso de novas tecnologias na mediação escolar é cada vez mais
um fator preponderante para que o processo de ensino e aprendizagem
seja contextualizado e contemporâneo. O presente trabalho visa
apresentar qual deve ser o papel do gestor educacional frente às novas
tecnologias educacionais e como contribuirá para que estes recursos
sejam incorporados à prática pedagógica do professor.
As condições de gerenciamento de muitas das escolas públicas são
precárias. Infraestrutura deficiente, professores mal preparados,
classes barulhentas. É difícil falar em gestão inovadora nessas
condições. Mesmo reconhecendo essa dificuldade estrutural, a
competência de um diretor de escola pode suprir boa parte das
deficiências .
• O PAPEL DO GESTOR EDUCACIONAL FRENTE ÀS NOVAS
TECNOLOGIAS
Quando falamos em tecnologias costumamos pensar
imediatamente em computadores, vídeo, softwares e Internet. Sem
dúvida são as mais visíveis e que influenciam profundamente os rumos
da educação. Mas, antes, é bom lembrar que o conceito de tecnologia é
muito mais abrangente. Tecnologias são os meios, os apoios, as
ferramentas que utilizamos para que os alunos aprendam. A forma
como os organizamos em grupos, em salas, em outros espaços isso
também é tecnologia.
• PROGRAMAS INTEGRADOS DE GESTÃO ADMINISTRATIVO-
PEDAGÓGICA
O gestor escolar e a sua equipe têm nas tecnologias, hoje, um
apoio indispensável ao gerenciamento das atividades administrativas e
pedagógicas. O computador começou a ser utilizado primeiro na
secretaria para depois chegar à sala de aula. Neste momento há um
esforço grande para que esteja em todos os ambientes e de forma cada
vez mais integrada, por entender que na escola não se deve separar o
administrativo e o pedagógico: ambos são necessários.
SEMINÁRIO
GRUPO I:A GESTÃO AFASTANDO-SE DO ESCOLAR;
GRUPO II:GESTÃO ESCOLAR E PROJETO PEDAGÓGICO;
GRUPO III :O DIRETOR DE ESCOLA COMO ARTICULADOR DO
PROJETO PEDAGÓGICO;
GRUPO IV :O DESAFIO DE UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA.
DATA: 23/05/2017
REFERÊNCIAS
CHAUÍ, M. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1982.
COLOMBO, S. S. et al. Gestão educacional uma nova visão. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
CORTELLA, M. S. A escola e o conhecimento. São Paulo: Cortez,
2000.
FREIRE, P. Conscientização. São Paulo: Cortez & Moraes, 1980.
GANDIN, D.; GANDIN, L. A. Temas para um projeto político-
pedagógico. Petrópolis: Vozes, 2003.
OLIVEIRA, R. P.; ADRIÃO, T. (Orgs.). Gestão, financiamento e direito
à educação. São Paulo: Xamã, 2002.
OYAFUSO, A.; MAIA, E. Plano escolar: caminho para a autonomia.
São Paulo: Biruta, 2004.
PARO, V. H. Administração escolar: introdução crítica. São Paulo:
Cortez, 1987.
RANGEL, M. (Org.). Supervisão pedagógica. Campinas: Papirus,
2002.
Gestão educacional ii – concepções e fundamentos do ppp

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Gestão educacional ii – concepções e fundamentos do ppp

  • 1. Profª Esp. Susanne Messias de Farias GESTÃO EDUCACIONAL II – CONCEPÇÕES E FUNDAMENTOS DO PPP
  • 2. Ementa: Projeto. Gestão da escola. Democracia e gestão. Gestão escolar e projeto pedagógico. O diretor de escola como articulador do projeto pedagógico. O desafio de uma gestão democrática. Desafios do gestor para a mudança organizacional da escola. O gestor escolar e as novas tecnologias.
  • 3. Projeto é algo que impele para frente, para o futuro. Ter um projeto é vislumbrar o futuro. •PROJETO Você tem projetos? Como você definiria projeto? Projeto vem do latim projectus e significa lançar, arremessar para frente. Do sentido etimológico, projeto é algo que impele para frente, para o futuro. Ter um projeto é vislumbrar o futuro. Todas as pessoas têm projetos. Há pessoas que têm o projeto de fazer um curso: superior, de língua estrangeira, de informática, de música, de pintura etc.
  • 4. O projeto é, pois, uma antecipação de si mesmo na medida da existência, numa vaga antecipação dele, mas uma ‘compreensão’, quer dizer, um ‘poder-ser’. O projeto, neste sentido, é inclusive anterior à possibilidade, pois só porque há projeto, há possibilidade. (VALLEJO, 2002, p. 86). Para a nossa vida, certamente, temos muitos projetos. E, para a educação, podemos ter um projeto ou projetos? O que vislumbramos? Voltemos a pensar na nossa vida. O que buscamos quando projetamos viajar, fazer um curso ou adquirir algo? Acredita-se que com todos os nossos projetos buscamos a felicidade. Afirma-se que todos os seres humanos querem ser felizes. Aristóteles afirma que a felicidade é o bem supremo do homem. E a Educação tem uma finalidade? Qual? Podemos dizer que essa finalidade pode ser um projeto? Primeiro vamos buscar uma resposta para a finalidade da educação
  • 5. A discussão e a elaboração do Projeto Pedagógico assumem uma grande dimensão: não se trata de definir apenas quais conteúdos, metodologia ou recursos utilizar, mas definir quais serão os valores que os guiarão. • FINS DA EDUCAÇÃO Para que existe a educação? Pode-se dizer que é para a transmissão e preservação do patrimônio cultural, que é transmitido de uma geração a outra. Historicamente, sabemos que desde os povos mais antigos a educação consistia na transmissão dos valores culturais. Atualmente, essa finalidade parece ser insuficiente ou não mais consistir na finalidade primeira da educação, principalmente da educação escolar. Então, qual é o fim ou os fins da educação?
  • 6. O Projeto Político-Pedagógico (P.P.P)  O Projeto Político – Pedagógico é construído e vivenciado por todos os envolvidos com o processo educativo da escola.
  • 7. O Projeto Político-Pedagógico (P.P.P)  Político: arte e a ciência de governar – prevê e dá uma direção à gestão da escola.  Pedagógico: dá sentido e rumo às práticas educativas, contextualizadas culturalmente.
  • 8. O Projeto Político-Pedagógico (P.P.P)  Ação intencional e um compromisso definido coletivamente, o qual se relaciona a duas dimensões :  1º) POLÍTICA: articula o compromisso sócio- político aos interesses da comunidade.
  • 9. O Projeto Político-Pedagógico (P.P.P)  2º) EDUCATIVA: intenção escolar: a formação do cidadão.
  • 10. O Projeto Político-Pedagógico (P.P.P)  PRINCÍPIOS DO PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO:  Participação
  • 11. O Projeto Político-Pedagógico (P.P.P)  Autonomia  Gestão Democrática
  • 12. O Projeto Político-Pedagógico (P.P.P)  Trabalho Coletivo
  • 13.
  • 14.
  • 15. 3. PROJETO PEDAGÓGICO DA ESCOLA E A LDB – LEI 9.394/96.
  • 16.  3.1 – Na LDB, destacam-se três grandes eixos diretamente relacionadas à construção do Projeto Pedagógico. O eixo da Flexibilidade – Vincula-se a autonomia, possibilitando à escola organizar o seu próprio trabalho pedagógico.
  • 17. 4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO
  • 18.  “I. Igualdade de condições para acesso e permanência na escola;  II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;  III. Pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;  IV. Respeito a liberdade e apreço a tolerância;
  • 19.  V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;  VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;  VII.Valorização do profissional da educação escolar;
  • 20. 6. DIMENSÕES DO PROJETO PEDAGÓGICO.
  • 21.  6.1 – Pedagógica – Diz respeito ao trabalho da escola como um todo em sua finalidade primeira e a todas as atividades, inclusive à forma de gestão, à abordagem curricular e à relação escola – comunidade.  6.2 – Administrativa – Refere-se àqueles aspectos gerais de organização da escola como: gerenciamento do quadro de pessoal, registro sobre a vida da escola etc.
  • 22.  6.3 – Financeira – relaciona-se às questões gerais de captação e aplicação de recursos financeiros.  6.4 – Jurídica – Retrata a legalidade das ações e a relação da escola com outras instancias do sistema de ensino – Municipais, Estadual e Federal.
  • 23.
  • 24. Trabalho de Classe Fazer um mapa conceitual sobre : A concepções e fundamentos do PPP
  • 25. • RESUMO Todo Projeto Pedagógico estabelece valores/fins que justificam as escolhas curriculares, desde o conteúdo, passando pela metodologia e formas de avaliação. Por meio do projeto Pedagógico a escola define suas características, ou melhor, sua identidade. Para que os objetivos e as metas estabelecidos no Projeto sejam alcançados, a participação de todos os segmentos que atuam na escola é muito valiosa. Por isso, o gestor tem papel de destaque na organização do Projeto, facilitando a participação e propiciando condições para que todos tenham espaços nas decisões e nos encaminhamentos da escola. Saiba que não é tarefa fácil, nem passível de ser garantida por lei. Demanda esforço e construção conjunta .
  • 26.  Administração Escolar X Gestão Escolar;  O princípio da Gestão Democrática – Constituição Federal de 1988; “De forma incontestável,a promulgação da Constituição Federal de 1988 representou um marco na trajetória de luta por direitos civis, políticos e sociais. Conhecida também como a Constituição Cidadã, ela estabeleceu a universalização de vários direitos, a destacar a educação e a saúde, bem como determinou uma inédita configuração federativa, consubstanciada pela descentralização político-administrativa, a desconcentração dos recursos com partilha mais equânime da arrecadação em favor dos Estados e municípios e, algo primordial: a participação da comunidade na gestão das políticas públicas”.(LIMA,2009)  Gestão Escolar e autonomia: Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.324/96; Prever formas de organização que permitam atender as peculiaridades regionais e locais, às diferentes clientelas e necessidades do processo de ensino/aprendizagem (BRASIL,1996).
  • 27.  Mecanismos de efetivação da Gestão Democrática: Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil, Associação de Pais e Mestre, Eleição Direta dos Diretores e o Projeto Político Pedagógico;  Políticas Publicas que incentivam a participação da comunidade escolar nos processos decisório da instituição e na execução de atividades; FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) PNA, .... PDE (Programa de Desenvolvimento da educação) Educação Integral Mais Educação Funcionamento das Escolas nos Finais de Semana Escola Aberta
  • 28. Conceitos  Gestão educacional corresponde ao processo de gerir a dinâmica do sistema de ensino como um todo e de coordenação das escolas em específico, afinado com as diretrizes e políticas educacionais públicas, para a implementação das políticas educacionais, e projetos pedagógicos das escolas,
  • 29. Cont.  compromissado com os princípios da democracia e com métodos que organizem e criem condições para um ambiente educacional autônomo (soluções próprias no âmbito de suas competências), de participação e compartilhamento (tomada conjunta de decisões e efetivação de resultados), autocontrole (acompanhamento e avaliação com retorno de informações) e transparência (demonstração pública de seus projetos e resultados) (LUCK, 2006, p. 36).
  • 30. Cont.  A gestão, portanto, é que permite superar a limitação da fragmentação e da descontextualização e construir, pela óptica abrangente e interativa, a visão e orientação de conjunto, a partir da qual se desenvolvem ações articuladas e mais consistentes. Necessariamente, portanto, constitui ação conjunta de trabalho participativo em equipe (LUCK, 2006, p. 43).
  • 31. Temáticas  A concepção predominante da administração na área de estudos educacionais.  Gestão e administração: há diferenças entre as duas?  Planejamento dinâmico e participativo: é possível realizá-lo e implementá-lo?
  • 32. Administração x gestão  O termo administração na educação foi associado às formas antidemocráticas de trabalho, ao individualismo, à hierarquia e à centralização das decisões; ao segundo designou-se a possibilidade de horizontalidade das relações, da coletividade, da participação e da descentralização das ações no sistema educacional e nas unidades escolares (MAIA, 2008, p. 40).
  • 33. Administração x qualidade  Neste período também foi contemplada a relação entre educação/administração/qualidade, sendo criticado o sentido de qualidade estabelecido pelo modelo político neoliberal e destacada a importância de se buscar a especificidade da qualidade da educação (MAIA, 2008, p. 40).
  • 34. Administração x Planejamento  Não separaram a atividade de planejamento da atividade política, detectaram que a prática tradicional do planejamento tem secundarizado o papel dos atores sociais responsáveis pela condução da educação e das ações nas escolas e, por fim, sinalizaram na direção do planejamento participativo.
  • 35. Administração x gestão  O termo administração na educação foi associado às formas antidemocráticas de trabalho, ao individualismo, à hierarquia e à centralização das decisões; ao segundo designou-se a possibilidade de horizontalidade das relações, da coletividade, da participação e da descentralização das ações no sistema educacional e nas unidades escolares (MAIA, 2008, p. 40).
  • 36. Administração x qualidade  Neste período também foi contemplada a relação entre educação/administração/qualidade, sendo criticado o sentido de qualidade estabelecido pelo modelo político neoliberal e destacada a importância de se buscar a especificidade da qualidade da educação (MAIA, 2008, p. 40).
  • 37. Administração x Planejamento  Não separaram a atividade de planejamento da atividade política, detectaram que a prática tradicional do planejamento tem secundarizado o papel dos atores sociais responsáveis pela condução da educação e das ações nas escolas e, por fim, sinalizaram na direção do planejamento participativo.
  • 38. Especificidade da organização escolar  “Neste sentido, os autores valorizaram a especificidade das organizações escolares, a importância delas serem consideradas como construções humanas ...
  • 39. Especificidade  ... a necessidade de se estabelecerem processos informais de participação e, principalmente, a adoção do princípio da diversidade de práticas de gestão escolar, em função das características dos estabelecimentos de ensino e de suas comunidades” (MAIA, 2008, p. 42).
  • 40. Escola  Entendida como instituição social, tem sua lógica organizativa e suas finalidades demarcadas pelos fins político-pedagógicos que extrapolam o horizonte custo-benefício;  Natureza das instituições educativas e suas finalidades;  Prioridades;  Processos de participação e decisão;
  • 41.
  • 42. Tanto na administração ou gestão de alguma coisa, são necessários o planejamento, a organização e a avaliação. • GESTÃO DA ESCOLA Caro(a) aluno(a), recentemente, o termo administração foi substituído por gestão.
  • 43. • DEMOCRACIA E GESTÃO Você já deve ter ouvido afirmações indicando que a participação é uma garantia para a democratização da gestão da escola pública. A participação da população na escola é vista como um mecanismo para impedir que o Diretor de Escola aja contra os interesses dela. Segundo Paro (2003, p. 24), “a natureza de seu cargo, que é o que o tem levado a agir necessariamente contra os interesses da população.” A gestão democrática de uma escola implica o envolvimento e a participação de todos os seus segmentos. A partir de uma concepção de que a gestão da escola é necessariamente autoritária, foram implantados os conselhos de escola visando a garantir a democracia no interior das unidades escolares. Nas palavras de Paro (1987, p. 160).
  • 44. • Com essas informações podemos entender que a centralização da e funcionamento da escola? Não há regras ou uma legislação para isso? Pode o Diretor organizar a escola de maneira diferenciada do que estabelece a legislação? • Onde está o âmago da escola? Na sua organização ou no trabalho educacional que desenvolve com os alunos? A organização escolar determina como será realizado esse trabalho? Certamente que a organização da escola influencia o trabalho desenvolvido, contudo não a determina. • A História da Educação não tem demonstrado muitos acontecimentos que subverteram as ações escolares à revelia de sua organização controladora? A ideia de certa passividade dos professores ante a “autoridade” do diretor parece-nos pouco verossímil diante da realidade atual. É possível uma transformação social sem a mudança das pessoas? Verificamos, nas últimas décadas do século passado, o que se chamou de processo de redemocratização do País. Implantaram-se mudanças nas instituições políticas visando à sua democratização.
  • 45. Em uma gestão democrática, o diretor deve contar com órgãos colegiados que o auxiliem no desenvolvimento dos projetos. São exemplos os Conselhos de Escola e Grêmios Estudantis.
  • 46. • DESAFIOS DO GESTOR PARA A MUDANÇA ORGANIZACIONAL DA ESCOLA As constantes mudanças sociais, econômicas e políticas ocorridas no mundo requerem que a escola atenda às exigências impostas pelo novo modelo de sociedade: a Sociedade do Conhecimento. Na atualidade, as organizações escolares estão passando por vários desafios e mudanças, já que a nova sociedade incita essas transformações, tornando relevantes aspectos como inovação, competitividade e produtividade. Nesse contexto, urge a importância de refletir sobre os desafios do gestor escolar, para gerar um processo de mudança nas organizações escolares que buscam se adequar aos novos padrões da sociedade atual, por meio da inovação e da prática de gestão participativa. Deste modo, é preciso investir na transformação da atitude dos profissionais da escola, no sentido de orientar suas práticas pedagógicas e administrativas para a garantia de uma educação formal contínua e de qualidade .
  • 47. • TRANSFORMAÇÃO DA ATITUDE DAS PESSOAS Na análise de Kisil (1998, p. 1) “um dos grandes marcos do mundo contemporâneo é o fenômeno da mudança”. Sabendo disso, a escola e seus profissionais devem cada vez mais investir em conhecimento e socializá-lo para que a organização escolar aumente sua capacidade de criar e de inovar, já que “mudar é confrontar a organização com novas perspectivas, iniciativas e modelos mentais (paradigmas); usar o pensamento sistêmico e desenvolver o aprendizado colaborativo entre pessoas de capacidade equivalente”. (SENGE,1998 citado por MOTTA, 2001, p. 137). Porém, qualquer mudança gera resistência. Assim, cabe ao gestor da organização escolar fazer com que essa resistência seja vencida de maneira construtiva, não impondo o novo modelo, mas gerando comprometimento para que seja adotado e cultivado .
  • 48. •IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO DE MUDANÇA Um modelo de gestão não pode ser analisado de forma estagnada, desvinculado de seu contexto, pois perde o seu sentido se considerado fora da realidade em que surgiu. De acordo com Glatter (1992, p. 146) o processo de mudança é dividido em três fases: •Iniciação: introduzir novas idéias e práticas e procurar o apoio institucional. •Implementação: operacionalizar as ideias. •Institucionalização: constituí-las em normas e rotinas, para que se tornem parte integrante do cotidiano escolar. Nesse sentido, Santos (2002) diz que para implantar um processo de mudança na instituição o gestor precisa elaborar um planejamento para que a escola consiga atender a aspectos como: •Responder às transformações impostas pela sociedade; compreender que a comunidade escolar é o foco dessas mudanças; •Motivar os profissionais a encararem a mudança como um desafio pessoal.
  • 49. • GESTÃO INOVADORA DA ESCOLA As mudanças necessárias, visando à eficácia da educação na sociedade atual implicam numa nova organização da escola, no que se refere à melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, das estruturas físicas e dos equipamentos, uma vez que “as organizações são sempre focos de mudanças, pela utilização de tecnologia ou pelas transformações impostas pela sociedade”. (SANTOS, 2002, p. 29).
  • 50.
  • 51.
  • 52. • GESTÃO INOVADORA DA ESCOLA As mudanças necessárias, visando à eficácia da educação na sociedade atual implicam numa nova organização da escola, no que se refere à melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, das estruturas físicas e dos equipamentos, uma vez que “as organizações são sempre focos de mudanças, pela utilização de tecnologia ou pelas transformações impostas pela sociedade”. (SANTOS, 2002, p. 29). Deste modo, a escola deve oferecer uma estrutura com espaços diversificados para facilitar a aprendizagem, como bibliotecas com acervos atualizados, laboratórios de informática com acesso à Internet, entre outros. Porém, “as novas tecnologias colocam desafios organizacionais na escola [...] Essas mudanças não são fáceis”. (DOWBOR, 2001, p. 53). No entanto, as escolas, mesmo as que tenham carência de recursos financeiros, precisam inovar utilizando as tecnologias possíveis.
  • 53. • O GESTOR ESCOLAR E AS NOVAS TECNOLOGIAS O uso de novas tecnologias na mediação escolar é cada vez mais um fator preponderante para que o processo de ensino e aprendizagem seja contextualizado e contemporâneo. O presente trabalho visa apresentar qual deve ser o papel do gestor educacional frente às novas tecnologias educacionais e como contribuirá para que estes recursos sejam incorporados à prática pedagógica do professor. As condições de gerenciamento de muitas das escolas públicas são precárias. Infraestrutura deficiente, professores mal preparados, classes barulhentas. É difícil falar em gestão inovadora nessas condições. Mesmo reconhecendo essa dificuldade estrutural, a competência de um diretor de escola pode suprir boa parte das deficiências .
  • 54. • O PAPEL DO GESTOR EDUCACIONAL FRENTE ÀS NOVAS TECNOLOGIAS Quando falamos em tecnologias costumamos pensar imediatamente em computadores, vídeo, softwares e Internet. Sem dúvida são as mais visíveis e que influenciam profundamente os rumos da educação. Mas, antes, é bom lembrar que o conceito de tecnologia é muito mais abrangente. Tecnologias são os meios, os apoios, as ferramentas que utilizamos para que os alunos aprendam. A forma como os organizamos em grupos, em salas, em outros espaços isso também é tecnologia.
  • 55. • PROGRAMAS INTEGRADOS DE GESTÃO ADMINISTRATIVO- PEDAGÓGICA O gestor escolar e a sua equipe têm nas tecnologias, hoje, um apoio indispensável ao gerenciamento das atividades administrativas e pedagógicas. O computador começou a ser utilizado primeiro na secretaria para depois chegar à sala de aula. Neste momento há um esforço grande para que esteja em todos os ambientes e de forma cada vez mais integrada, por entender que na escola não se deve separar o administrativo e o pedagógico: ambos são necessários.
  • 56.
  • 57. SEMINÁRIO GRUPO I:A GESTÃO AFASTANDO-SE DO ESCOLAR; GRUPO II:GESTÃO ESCOLAR E PROJETO PEDAGÓGICO; GRUPO III :O DIRETOR DE ESCOLA COMO ARTICULADOR DO PROJETO PEDAGÓGICO; GRUPO IV :O DESAFIO DE UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA. DATA: 23/05/2017
  • 58. REFERÊNCIAS CHAUÍ, M. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1982. COLOMBO, S. S. et al. Gestão educacional uma nova visão. Porto Alegre: Artmed, 2004. CORTELLA, M. S. A escola e o conhecimento. São Paulo: Cortez, 2000. FREIRE, P. Conscientização. São Paulo: Cortez & Moraes, 1980. GANDIN, D.; GANDIN, L. A. Temas para um projeto político- pedagógico. Petrópolis: Vozes, 2003. OLIVEIRA, R. P.; ADRIÃO, T. (Orgs.). Gestão, financiamento e direito à educação. São Paulo: Xamã, 2002. OYAFUSO, A.; MAIA, E. Plano escolar: caminho para a autonomia. São Paulo: Biruta, 2004. PARO, V. H. Administração escolar: introdução crítica. São Paulo: Cortez, 1987. RANGEL, M. (Org.). Supervisão pedagógica. Campinas: Papirus, 2002.