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BIOSSEGURANÇA
DEFINIÇÃO
• Biossegurança é um conjunto de procedimentos,
  ações, técnicas, metodologias, equipamentos e
  dispositivos capazes de eliminar ou minimizar
  riscos inerentes as atividades de pesquisa,
  produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e
  prestação de serviços, que podem comprometer a
  saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou
  a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
GRUPOS DE RISCOS



– Físicos
– Químicos
– Ergonômicos
– Biológicos
– Acidentes
• Riscos Físicos         (formas de energia como
 ruídos, vibrações, pressões anormais, radiações ionizantes ou
 não, calor, frio). Avaliação quantitativa.


• Riscos Químicos (substâncias, compostos ou produtos que
 podem penetrar no organismo por via respiratória, absorvidos pela pele
 ou por ingestão, na forma de gases, vapores, neblinas, poeiras ou
 fumos). Avaliação quantitativa e qualitativa.


• Riscos Biológicos
 (bactérias, fungos, protozoários, vírus, etc).
• Riscos         Ergonômicos      (são elementos físicos e
    organizacionais que interferem no conforto da atividade
    laboral    e    consequentemente    nas   características
    psicofisiológicas do trabalhador)

-   Posto de trabalho inadequado (mobiliário, equipamentos e dispositivos)
-   “Lay-out” inadequado (caminhos obstruídos, corredores estreitos, etc)
-   Ventilação e iluminação inadequadas
-   Esforços repetitivos
-   Problemas relativos ao trabalho em turno
-   Assédio moral
-   Problemas relacionados com a organização do trabalho
• Riscos de Acidentes (condições com potencial de
 causar danos aos trabalhadores nas mais diversas
 formas, levando-se em consideração o não cumprimento
 das normas técnicas previstas).

Além dos físicos, químicos e biológicos, destacam-se:
 arranjo físico, eletricidade, máquinas e
 equipamentos, incêndio/explosão, armazenamento, ferrame
 ntas, etc.
Riscos Químicos e Biológicos em
Serviços de Saúde


• Atividades de risco são as capazes de
  proporcionar dano, doença ou morte.
Riscos Biológicos em Serviços de Saúde

 Características Gerais:
  Principais agentes: bactérias, vírus, fungos, protozoários.

  Presentes: em aerossóis, poeiras, alimentos, instrumentos
   de laboratório, água, culturas, amostras biológicas.
  18% dos trabalhadores são contaminados com material
   infectocontagioso nas atividades relacionadas ao trabalho;
  25% por via percutânea;
  27% por aerossóis e derramamentos;
  16% por vidrarias e perfurocortantes;

  Principais grupos expostos: enfermeiros; médicos clínicos;
   cirurgiões; odontólogos.
Como se estabelece a exposição?
Veículo ou Material biológico
  Sangue, secreção vaginal e sêmen e tecidos;
  líquidos                    de                 serosas
   (peritoneal,      pleural,       pericárdico),  líquido
   amniótico, líquor, líquido articular e saliva;
  suor, lágrima, fezes, urina, escarro;
  ar.
Tipo de exposição
    Perfurocortante;
    Mucosa;
    Pele íntegra;
    Inalação de gotículas/aerossóis.
Riscos de aquisição da doença

• Tipo de exposição;
• A quantidade necessária para causar doença (carga do
  agente) – Virulência;
• Patogenicidade do agente infeccioso;
• Existência da profilaxia pós-exposição;
• Prevalência local da doença;
• Suscetibilidade do profissional de saúde.
Imunização: doenças imunopreviníveis
  Prevalência de doenças locais e riscos individuais de exposição


  •   Hepatite B                         •   Raiva
  •   Varicela                           •   Febre amarela
  •   Sarampo                            •   Coqueluche
  •   Influenza                          •   Febre tifóide
  •   Caxumba                            •   Poliomielite
  •   Rubéola                            •   Doença meningocócica
  •   Tétano                             •   Varíola
  •   Hepatite A


Manual das Normas de Vacinação da Fundação Nacional de
Saúde – junho 2001
O que usar na manipulação de
 medicamento?

• Uso de EPC (cabine de
  segurança biológica);
• Uso de EPIs (protetor
  respiratório, óculos, luvas,
  protetores);
• Vestuário (avental, touca);
• Procedimentos operacionais
  descritos.
Riscos Químicos e Biológicos em Serviços de Saúde
Riscos presentes na produção e preparo de medicamentos

                             Produto




             Meio ambiente             Manipulador
Cenários de produção de medicamentos e
injetáveis
                            • Central de diluição de misturas
     Beira do leito          injetáveis (farmácia hospitalar)
     Posto de Enfermagem   • Indústria Farmacêutica
     Drogarias             • Cabine de Segurança Biológica
Cabines de segurança biológica
Finalidades
 Proteção do pessoal e ambiental contra os agentes perigosos
  dentro da cabine
 Proteção do produto ou do processo contra os contaminantes
  localizados fora da cabine
 Proteção contra a contaminação cruzada dos agentes dento
  da cabine
 Filtro HEPA - 1962
Medicamentos e drogas de risco também podem
contaminar o ambiente e o manipulador (com manipulação
aguda ou crônica)
                                • Corantes e Fixadores
                                • Saneantes e
                                  Desinfectantes
                                • Solventes
                                • Quimioterápicos/
                                  Antineoplásicos
                                • Antibióticos
                                • Hormônios
                                • Anestésicos
RISCO OCUPACIONAL DE EXPOSIÇÃO AOS
MEDICAMENTOS DE RISCO

   Medicamentos e drogas de risco manuseadas inadequadamente, levam
    à contaminação do manipulador e do meio ambiente;

   Da contaminação resulta a absorção pelos profissionais de saúde. A
    absorção é pequena, exceto em situações de grande exposição;

   O dano é cumulativo. Profissionais que preparam ou administram
    muitas e altas doses desses medicamentos por longos períodos de
    tempo (enfermeiros-oncologistas e de transplantes, farmacêuticos
    dos centros de soluções intravenosas) são os mais expostos.
RISCO BIOLÓGICO
O que fazer em caso de exposição?
•   1º passo: Cuidados locais
•   2º passo: Registro e notificação
•   3º passo: Avaliação da Exposição
•   4º passo: Avaliação da Fonte
•   5º passo: Manejo específico HIV, hepatite B e C
•   6º passo: Acompanhamento clínico-sorológico
    MS, Manual de Condutas em exposição ocupacional a material biológico,1999
    MS, Recomendações para terapia ARV, 2002/2003
Como minimizar o risco?
• Conhecimento/ Conscientização;
• Equipamentos de Proteção
  Individual;
• Precauções.
Conhecimento/ Conscientização
• Conhecer os possíveis agentes etiológicos e os meios de
  transmissão
• Lavagem das mãos, SEMPRE
• Imunizações
• Manuseio e descarte de pérfuro-cortantes ADEQUADOS
• Conhecer a rotina para atendimento de acidentes com
  material biológico
• Conhecer as limitações da profilaxia pós- exposição
Equipamentos de Proteção individual
  Luvas (de procedimento, estéreis)
  Máscaras (cirúrgicas, N95)
  Capotes
   (limpos, estéreis, plástico, descartáveis), Jale
   co
  Sapato, botas
Uso de Luvas




Uso de luvas:
»Usar as não-estéreis;
»Contato com sangue, mucosa e fluidos;
»Manuseio de superfícies sujas;
»Punção venosa e outros acessos vasculares;
»Trocá-las após contato com cada paciente;
»Retirar para entrar em contato com telefones ou maçanetas
Precauções
• Lavagem das mãos é sempre necessária após contaminação com
  material biológico e imediatamente a retirada das luvas.
• Lavagem das mãos (sempre que estiverem sujas) antes e após:

                               ATENÇÃO:

  »Contato direto com o paciente;
  »Efetuar procedimentos terapêuticos e diagnósticos, mesmo ao usar luvas;
  »Entre procedimentos no mesmo paciente;
  »Realizar trabalhos hospitalares, atos ou funções fisiológicas;
  »Manipular materiais e equipamentos;
  »Contato direto acidental com sangue e fluidos;
  »Término da jornada de trabalho;
  »Retirada de luvas.
SEGURANÇA QUÍMICA:EPIs
RISCO QUÍMICO
               VIAS DE PENETRAÇÃO NO
                     ORGANISMO
- Via respiratória (inalação)

- Via dérmica (absorção)

- Via ocular

- Via digestiva (ingestão)

- Via parenteral
Resíduos Biológicos
Gerenciamento dos Resíduos
Introdução
    Problemas:

        O acondicionamento inadequado do lixo representa um
       grande problema para a sociedade;

       Segundo estatísticas 80% do lixo produzido no Brasil é
       depositado em lixões e 20% em aterros sanitários
       licenciados;

       Todo         o        resíduo        proveniente       de
       casas, hospitais, indústria, empresas etc., promovem risco
       à saúde humana, animal e todo o meio ambiente.
Introdução

    Soluções:

        Legislação clara e objetiva para nortear as tarefas de
       classificar, acondicionar, transportar e tratar os diversos
       tipos de resíduos produzidos pelo homem;

       Método de reciclagem de matéria prima;

       Organização do trabalho de coleta;

       Produção de energia.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

  - Domiciliares

  - Comerciais

  - Serviços de Saúde

  - Varrição

  - Entulhos

  - Especiais (resíduos volumosos, animais mortos, etc)

  - Outros (resíduos de feiras livres, podas de jardim, etc)
O que são RSSS ?
• São resíduos gerados por prestadores de assistência médica,
  odontológica, laboratorial, farmacêutica e instituições de
  ensino e pesquisa médica relacionados tanto à população
  humana quanto à veterinária, os quais possuindo potencial de
  risco em função da presença de materiais biológicos capazes
  da causar infecção, objetos perfurantes-cortantes potencial ou
  efetivamente contaminados, produtos químicos perigosos, e
  mesmo rejeitos radioativos, requerem cuidados específicos de
  acondicionamento, transporte, armazenamento, coleta,
  tratamento e disposição final.
• Os resíduos apresentam risco para:
- A saúde de quem manipula os resíduos;
- Os pacientes internados em unidades de saúde pela
  chance de infecção hospitalar;
- Ao meio ambiente pela poluição causada nos lixões,
  contaminação dos corpos hídricos e aquíferos
  subterrâneos pelo chorume e proliferação de doenças
  através dos vetores atraídos pelos resíduos.
Legislação
    Os resíduos de serviço de saúde são classificados por grupo e
    tipo, com base na Resolução CONAMA 5-5/8/93 (Conselho
    Nacional de Meio Ambiente), complementada pela Resolução
    Federal 283 de 12/7/2001.
Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos
(CONAMA – RDC 358/2005 e RDC 306/2004)


 • O Plano de Gerenciamento contempla os
   aspectos               referentes              a
   geração, segregação, acondicionamento, coleta, a
   rmazenamento,      transporte,    tratamento   e
   disposição final, bem como a proteção a saúde
   pública.

 • Cabe ao estabelecimento de saúde o
   gerenciamento do resíduo, desde a geração até a
TEM COMO OBJETIVO
• Minimizar a produção de resíduos;

• Proporcionar     aos    resíduos    gerados,   um
  encaminhamento seguro visando à proteção dos
  trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos
  recursos naturais e do meio ambiente.
SEGREGAÇÃO

• Separação dos RSS no momento e local de sua
  geração, visando reduzir o volume de resíduos
  perigosos e a incidência de acidentes;

• É feita de acordo com as características
  físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e
  os riscos envolvidos.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE


Grupo A - Resíduos com risco biológico

Grupo B - Resíduos com risco químico

Grupo C - Rejeitos Radioativos

Grupo D - Resíduos Comuns

Grupo E - Perfurocortantes
Grupo A – Resíduos Biológicos

CONCEITOS



Resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente

devido à presença de agentes biológicos.
Grupo A – Resíduos Biológicos

• Devem ser acondicionados em sacos brancos
  identificados.
Grupo A – Resíduos Biológicos
 Secreções, meios de cultura, vacina vencida ou inutilizada;

 Bolsa de sangue e hemoderivados;

 Peças anatômicas, produto de fecundação com peso < 500g
ou 25cm ou 20 semanas de gestação, necropsia;

 Animal ou parte de animal de experimentação, ou os resíduos
que tenham entrado em contato com estes;

 Resíduos de pacientes em isolamento, restos alimentares e
resíduos sanitários;

 Lodo    de    estação   de   tratamento    de   esgoto    dos
estabelecimentos de saúde.
GRUPO A - CLASSIFICAÇÃO CONAMA

                            TRATAMENTO

Todo o tratamento para os resíduos do grupo A tem como objetivo a
redução dos agentes biológicos.


Os principais métodos de tratamento de resíduos do grupo A são:
autoclave,      micro-ondas,        tratamento     químico,      radiação
ionizante, incineração (pirólise, plasma).


Estes     tratamentos     podem       ser    realizados   pelo    próprio
estabelecimento, por empresas terceirizadas ou por cooperativas ou
consórcios de estabelecimentos geradores de RSS.
GRUPO B – Resíduos Químicos

CONCEITOS


Resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio

ambiente devido às suas características físicas, químicas e físico-

químicas (inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade).
Grupo B: Químicos

Apresentam risco potencial à Saúde Pública e ao Meio Ambiente devido
às suas características químicas.

      B.1 Quimioterápicos: drogas quimioterápicas e produtos por elas
      contaminados;

      B.2 Farmacêuticos: medicamentos
      vencidos, contaminados, interditados ou não utilizados;

      B.3 Perigosos: demais produtos considerados perigosos, tóxicos
      corrosivos, inflamáveis e reativos NBR 10.004 da ABNT.
Grupo B – Resíduos Químicos
GRUPO B

                      CLASSIFICAÇÃO B2



Os resíduos dos medicamentos ou dos insumos farmacêuticos quando
vencidos, contaminados, apreendidos para descarte, parcialmente
utilizados e demais medicamentos impróprios para consumo, que, em
função do seu princípio ativo e forma farmacêutica, não oferecem risco.
GRUPO B

                        TRATAMENTO B2



Os líquidos poderão ser descartado em esgoto sanitário;

Os sólidos devem ser acondicionados em recipiente de material rígido.
GRUPO B

                     CLASSIFICAÇÃO B3



Os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela
portaria MS 344/98 e suas atualizações.

                      TRATAMENTO B3


Devem ser encaminhados a aterro industrial para resíduos perigosos –
classe I, ou submetido a tratamento de acordo com as orientações do
órgão local de meio ambiente.
GRUPO B

                      CLASSIFICAÇÃO B7


Reagentes para laboratório, isolados ou em conjunto.


                        TRATAMENTO B7


Devem ser encaminhados a aterro industrial para resíduos perigosos –
classe I, ou submetido a tratamento de acordo com as orientações do
órgão local de meio ambiente.
Grupo C – Resíduos Radioativos
• São os materiais radioativos ou contaminados
  com     radionuclídeos,    provenientes     de
  laboratórios de análises clínicas, serviços de
  medicina nuclear e radioterapia, segundo
  Norma CNEN-NE-6.05.
Grupo C – Resíduos Radioativos
• Devem ser segregados de acordo com a natureza
  física do material, em conformidade com a norma
  NE-6.05 do CNEN.
• Rejeitos sólidos recipiente rígido.
• Rejeitos líquidos frascos de até 2L.
• Identificação.
• Tratamento através do decaimento do elemento
  radioativo (varia de acordo com a “meia vida” de
  cada elemento radioativo).
GRUPO D - RESÍDUOS COMUNS

Todos os demais resíduos de estabelecimentos de saúde que não se

enquadram nos grupos descritos anteriormente (possuem as mesmas

características dos resíduos domésticos comuns).
Grupo D – Resíduos Comuns
COLETA SELETIVA
          •É    recolher      os resíduos
           separadamente, conforme a
           natureza do material, para
           posterior reciclagem.
Grupo D – Resíduos Comuns




O                 P




                                Não Recicláveis
R                 L     M
G      P    V
                  Á     E
      A    I
                  S     T
N      P    D
                  T     A
I      E    R
                  I     L
C      L    O
                  C
O                 O
Grupo E – Resíduos Perfurocortantes
•   Lâminas bisturi e barbear;
•   Agulhas; escalpes;
•   Ampolas de vidro;
•   Lâminas e lamínulas...
Grupo E – Resíduos Perfurocortantes
• Devem ser descartados separadamente, no local de
  sua geração, imediatamente após o uso.
• Recipientes rígidos,   sendo   proibido   o   seu
  reaproveitamento.
• Identificação.
• Tratamento.
Grupo E – Resíduos
Perfurocortantes

Caixa Coletora
FORMA INADEQUADA
Coletor
de resíduos
 biológicos
Lixo hospitalar
TRANSPORTE INTERNO
• Translado dos resíduos dos pontos
  de geração até local destinado ao
  armazenamento temporário ou
  armazenamento externo com a
  finalidade de apresentação para a
  coleta.
ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO

• Guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos
  já acondicionados, em local próximo aos pontos de
  geração, visando agilizar a coleta dentro do
  estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os
  pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para
  coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento
  temporário com disposição direta dos sacos sobre o
  piso, sendo obrigatória a
   conservação dos sacos em
   recipientes de acondicionamento.
ARMAZENAMENTO EXTERNO

                  • Guarda dos recipientes
                    de resíduos até a
                    realização da etapa de
                    coleta externa, em
                    ambiente exclusivo com
                    acesso facilitado para os
                    veículos coletores.
COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS

• Remoção dos RSS, do abrigo de resíduos
  (armazenamento externo), até a unidade de
  tratamento ou disposição final, utilizando-se
  técnicas que garantam a preservação das condições
  de acondicionamento e a integridade dos
  trabalhadores, da população e do meio
  ambiente, devendo estar de acordo com as
  orientações dos órgãos de limpeza urbana.
COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS
DISPOSIÇÃO FINAL

• Disposição dos resíduos no solo, previamente
  preparado para recebê-los, obedecendo a
  critérios técnicos de construção e operação, e
  com licenciamento ambiental de acordo com a
  Resolução CONAMA nº 237/97.
Exercício
 • Descreva cinco tipos de resíduos gerados nos serviços de
                     saúde e identifique:
                        - Sua classe
         - Forma de descarte/ acondicionamento
                       - Tratamento
                      - Destino final
Desenvolvimento Ambiental Sustentável
“É o desenvolvimentos que atende às nossas necessidades, sem impedir que as
Próximas gerações que virão (filhos e netos) possam também ter a chance de se
 Desenvolver e satisfazer as suas necessidades, dispondo de recursos naturais
       para isto (água limpa para beber, praias preservadas, florestas)”.

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Gerenciamento de resíduos

  • 2. DEFINIÇÃO • Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
  • 3. GRUPOS DE RISCOS – Físicos – Químicos – Ergonômicos – Biológicos – Acidentes
  • 4. • Riscos Físicos (formas de energia como ruídos, vibrações, pressões anormais, radiações ionizantes ou não, calor, frio). Avaliação quantitativa. • Riscos Químicos (substâncias, compostos ou produtos que podem penetrar no organismo por via respiratória, absorvidos pela pele ou por ingestão, na forma de gases, vapores, neblinas, poeiras ou fumos). Avaliação quantitativa e qualitativa. • Riscos Biológicos (bactérias, fungos, protozoários, vírus, etc).
  • 5. • Riscos Ergonômicos (são elementos físicos e organizacionais que interferem no conforto da atividade laboral e consequentemente nas características psicofisiológicas do trabalhador) - Posto de trabalho inadequado (mobiliário, equipamentos e dispositivos) - “Lay-out” inadequado (caminhos obstruídos, corredores estreitos, etc) - Ventilação e iluminação inadequadas - Esforços repetitivos - Problemas relativos ao trabalho em turno - Assédio moral - Problemas relacionados com a organização do trabalho
  • 6. • Riscos de Acidentes (condições com potencial de causar danos aos trabalhadores nas mais diversas formas, levando-se em consideração o não cumprimento das normas técnicas previstas). Além dos físicos, químicos e biológicos, destacam-se: arranjo físico, eletricidade, máquinas e equipamentos, incêndio/explosão, armazenamento, ferrame ntas, etc.
  • 7. Riscos Químicos e Biológicos em Serviços de Saúde • Atividades de risco são as capazes de proporcionar dano, doença ou morte.
  • 8. Riscos Biológicos em Serviços de Saúde Características Gerais:  Principais agentes: bactérias, vírus, fungos, protozoários.  Presentes: em aerossóis, poeiras, alimentos, instrumentos de laboratório, água, culturas, amostras biológicas.  18% dos trabalhadores são contaminados com material infectocontagioso nas atividades relacionadas ao trabalho;  25% por via percutânea;  27% por aerossóis e derramamentos;  16% por vidrarias e perfurocortantes;  Principais grupos expostos: enfermeiros; médicos clínicos; cirurgiões; odontólogos.
  • 9. Como se estabelece a exposição? Veículo ou Material biológico  Sangue, secreção vaginal e sêmen e tecidos;  líquidos de serosas (peritoneal, pleural, pericárdico), líquido amniótico, líquor, líquido articular e saliva;  suor, lágrima, fezes, urina, escarro;  ar. Tipo de exposição  Perfurocortante;  Mucosa;  Pele íntegra;  Inalação de gotículas/aerossóis.
  • 10. Riscos de aquisição da doença • Tipo de exposição; • A quantidade necessária para causar doença (carga do agente) – Virulência; • Patogenicidade do agente infeccioso; • Existência da profilaxia pós-exposição; • Prevalência local da doença; • Suscetibilidade do profissional de saúde.
  • 11. Imunização: doenças imunopreviníveis Prevalência de doenças locais e riscos individuais de exposição • Hepatite B • Raiva • Varicela • Febre amarela • Sarampo • Coqueluche • Influenza • Febre tifóide • Caxumba • Poliomielite • Rubéola • Doença meningocócica • Tétano • Varíola • Hepatite A Manual das Normas de Vacinação da Fundação Nacional de Saúde – junho 2001
  • 12. O que usar na manipulação de medicamento? • Uso de EPC (cabine de segurança biológica); • Uso de EPIs (protetor respiratório, óculos, luvas, protetores); • Vestuário (avental, touca); • Procedimentos operacionais descritos.
  • 13. Riscos Químicos e Biológicos em Serviços de Saúde Riscos presentes na produção e preparo de medicamentos Produto Meio ambiente Manipulador
  • 14. Cenários de produção de medicamentos e injetáveis • Central de diluição de misturas  Beira do leito injetáveis (farmácia hospitalar)  Posto de Enfermagem • Indústria Farmacêutica  Drogarias • Cabine de Segurança Biológica
  • 15. Cabines de segurança biológica Finalidades  Proteção do pessoal e ambiental contra os agentes perigosos dentro da cabine  Proteção do produto ou do processo contra os contaminantes localizados fora da cabine  Proteção contra a contaminação cruzada dos agentes dento da cabine  Filtro HEPA - 1962
  • 16. Medicamentos e drogas de risco também podem contaminar o ambiente e o manipulador (com manipulação aguda ou crônica) • Corantes e Fixadores • Saneantes e Desinfectantes • Solventes • Quimioterápicos/ Antineoplásicos • Antibióticos • Hormônios • Anestésicos
  • 17. RISCO OCUPACIONAL DE EXPOSIÇÃO AOS MEDICAMENTOS DE RISCO  Medicamentos e drogas de risco manuseadas inadequadamente, levam à contaminação do manipulador e do meio ambiente;  Da contaminação resulta a absorção pelos profissionais de saúde. A absorção é pequena, exceto em situações de grande exposição;  O dano é cumulativo. Profissionais que preparam ou administram muitas e altas doses desses medicamentos por longos períodos de tempo (enfermeiros-oncologistas e de transplantes, farmacêuticos dos centros de soluções intravenosas) são os mais expostos.
  • 18. RISCO BIOLÓGICO O que fazer em caso de exposição? • 1º passo: Cuidados locais • 2º passo: Registro e notificação • 3º passo: Avaliação da Exposição • 4º passo: Avaliação da Fonte • 5º passo: Manejo específico HIV, hepatite B e C • 6º passo: Acompanhamento clínico-sorológico MS, Manual de Condutas em exposição ocupacional a material biológico,1999 MS, Recomendações para terapia ARV, 2002/2003
  • 19. Como minimizar o risco? • Conhecimento/ Conscientização; • Equipamentos de Proteção Individual; • Precauções.
  • 20. Conhecimento/ Conscientização • Conhecer os possíveis agentes etiológicos e os meios de transmissão • Lavagem das mãos, SEMPRE • Imunizações • Manuseio e descarte de pérfuro-cortantes ADEQUADOS • Conhecer a rotina para atendimento de acidentes com material biológico • Conhecer as limitações da profilaxia pós- exposição
  • 21. Equipamentos de Proteção individual  Luvas (de procedimento, estéreis)  Máscaras (cirúrgicas, N95)  Capotes (limpos, estéreis, plástico, descartáveis), Jale co  Sapato, botas
  • 22. Uso de Luvas Uso de luvas: »Usar as não-estéreis; »Contato com sangue, mucosa e fluidos; »Manuseio de superfícies sujas; »Punção venosa e outros acessos vasculares; »Trocá-las após contato com cada paciente; »Retirar para entrar em contato com telefones ou maçanetas
  • 23. Precauções • Lavagem das mãos é sempre necessária após contaminação com material biológico e imediatamente a retirada das luvas. • Lavagem das mãos (sempre que estiverem sujas) antes e após: ATENÇÃO: »Contato direto com o paciente; »Efetuar procedimentos terapêuticos e diagnósticos, mesmo ao usar luvas; »Entre procedimentos no mesmo paciente; »Realizar trabalhos hospitalares, atos ou funções fisiológicas; »Manipular materiais e equipamentos; »Contato direto acidental com sangue e fluidos; »Término da jornada de trabalho; »Retirada de luvas.
  • 25.
  • 26. RISCO QUÍMICO VIAS DE PENETRAÇÃO NO ORGANISMO - Via respiratória (inalação) - Via dérmica (absorção) - Via ocular - Via digestiva (ingestão) - Via parenteral
  • 28. Introdução  Problemas:  O acondicionamento inadequado do lixo representa um grande problema para a sociedade; Segundo estatísticas 80% do lixo produzido no Brasil é depositado em lixões e 20% em aterros sanitários licenciados; Todo o resíduo proveniente de casas, hospitais, indústria, empresas etc., promovem risco à saúde humana, animal e todo o meio ambiente.
  • 29. Introdução  Soluções:  Legislação clara e objetiva para nortear as tarefas de classificar, acondicionar, transportar e tratar os diversos tipos de resíduos produzidos pelo homem; Método de reciclagem de matéria prima; Organização do trabalho de coleta; Produção de energia.
  • 30. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS - Domiciliares - Comerciais - Serviços de Saúde - Varrição - Entulhos - Especiais (resíduos volumosos, animais mortos, etc) - Outros (resíduos de feiras livres, podas de jardim, etc)
  • 31. O que são RSSS ? • São resíduos gerados por prestadores de assistência médica, odontológica, laboratorial, farmacêutica e instituições de ensino e pesquisa médica relacionados tanto à população humana quanto à veterinária, os quais possuindo potencial de risco em função da presença de materiais biológicos capazes da causar infecção, objetos perfurantes-cortantes potencial ou efetivamente contaminados, produtos químicos perigosos, e mesmo rejeitos radioativos, requerem cuidados específicos de acondicionamento, transporte, armazenamento, coleta, tratamento e disposição final.
  • 32. • Os resíduos apresentam risco para: - A saúde de quem manipula os resíduos; - Os pacientes internados em unidades de saúde pela chance de infecção hospitalar; - Ao meio ambiente pela poluição causada nos lixões, contaminação dos corpos hídricos e aquíferos subterrâneos pelo chorume e proliferação de doenças através dos vetores atraídos pelos resíduos.
  • 33. Legislação Os resíduos de serviço de saúde são classificados por grupo e tipo, com base na Resolução CONAMA 5-5/8/93 (Conselho Nacional de Meio Ambiente), complementada pela Resolução Federal 283 de 12/7/2001.
  • 34. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (CONAMA – RDC 358/2005 e RDC 306/2004) • O Plano de Gerenciamento contempla os aspectos referentes a geração, segregação, acondicionamento, coleta, a rmazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como a proteção a saúde pública. • Cabe ao estabelecimento de saúde o gerenciamento do resíduo, desde a geração até a
  • 35. TEM COMO OBJETIVO • Minimizar a produção de resíduos; • Proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.
  • 36. SEGREGAÇÃO • Separação dos RSS no momento e local de sua geração, visando reduzir o volume de resíduos perigosos e a incidência de acidentes; • É feita de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.
  • 37. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE Grupo A - Resíduos com risco biológico Grupo B - Resíduos com risco químico Grupo C - Rejeitos Radioativos Grupo D - Resíduos Comuns Grupo E - Perfurocortantes
  • 38. Grupo A – Resíduos Biológicos CONCEITOS Resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente devido à presença de agentes biológicos.
  • 39. Grupo A – Resíduos Biológicos • Devem ser acondicionados em sacos brancos identificados.
  • 40. Grupo A – Resíduos Biológicos
  • 41.  Secreções, meios de cultura, vacina vencida ou inutilizada;  Bolsa de sangue e hemoderivados;  Peças anatômicas, produto de fecundação com peso < 500g ou 25cm ou 20 semanas de gestação, necropsia;  Animal ou parte de animal de experimentação, ou os resíduos que tenham entrado em contato com estes;  Resíduos de pacientes em isolamento, restos alimentares e resíduos sanitários;  Lodo de estação de tratamento de esgoto dos estabelecimentos de saúde.
  • 42. GRUPO A - CLASSIFICAÇÃO CONAMA TRATAMENTO Todo o tratamento para os resíduos do grupo A tem como objetivo a redução dos agentes biológicos. Os principais métodos de tratamento de resíduos do grupo A são: autoclave, micro-ondas, tratamento químico, radiação ionizante, incineração (pirólise, plasma). Estes tratamentos podem ser realizados pelo próprio estabelecimento, por empresas terceirizadas ou por cooperativas ou consórcios de estabelecimentos geradores de RSS.
  • 43. GRUPO B – Resíduos Químicos CONCEITOS Resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido às suas características físicas, químicas e físico- químicas (inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade).
  • 44. Grupo B: Químicos Apresentam risco potencial à Saúde Pública e ao Meio Ambiente devido às suas características químicas. B.1 Quimioterápicos: drogas quimioterápicas e produtos por elas contaminados; B.2 Farmacêuticos: medicamentos vencidos, contaminados, interditados ou não utilizados; B.3 Perigosos: demais produtos considerados perigosos, tóxicos corrosivos, inflamáveis e reativos NBR 10.004 da ABNT.
  • 45. Grupo B – Resíduos Químicos
  • 46. GRUPO B CLASSIFICAÇÃO B2 Os resíduos dos medicamentos ou dos insumos farmacêuticos quando vencidos, contaminados, apreendidos para descarte, parcialmente utilizados e demais medicamentos impróprios para consumo, que, em função do seu princípio ativo e forma farmacêutica, não oferecem risco.
  • 47. GRUPO B TRATAMENTO B2 Os líquidos poderão ser descartado em esgoto sanitário; Os sólidos devem ser acondicionados em recipiente de material rígido.
  • 48. GRUPO B CLASSIFICAÇÃO B3 Os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela portaria MS 344/98 e suas atualizações. TRATAMENTO B3 Devem ser encaminhados a aterro industrial para resíduos perigosos – classe I, ou submetido a tratamento de acordo com as orientações do órgão local de meio ambiente.
  • 49. GRUPO B CLASSIFICAÇÃO B7 Reagentes para laboratório, isolados ou em conjunto. TRATAMENTO B7 Devem ser encaminhados a aterro industrial para resíduos perigosos – classe I, ou submetido a tratamento de acordo com as orientações do órgão local de meio ambiente.
  • 50. Grupo C – Resíduos Radioativos • São os materiais radioativos ou contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia, segundo Norma CNEN-NE-6.05.
  • 51. Grupo C – Resíduos Radioativos • Devem ser segregados de acordo com a natureza física do material, em conformidade com a norma NE-6.05 do CNEN. • Rejeitos sólidos recipiente rígido. • Rejeitos líquidos frascos de até 2L. • Identificação. • Tratamento através do decaimento do elemento radioativo (varia de acordo com a “meia vida” de cada elemento radioativo).
  • 52. GRUPO D - RESÍDUOS COMUNS Todos os demais resíduos de estabelecimentos de saúde que não se enquadram nos grupos descritos anteriormente (possuem as mesmas características dos resíduos domésticos comuns).
  • 53. Grupo D – Resíduos Comuns COLETA SELETIVA •É recolher os resíduos separadamente, conforme a natureza do material, para posterior reciclagem.
  • 54. Grupo D – Resíduos Comuns O P Não Recicláveis R L M G P V Á E Â A I S T N P D T A I E R I L C L O C O O
  • 55.
  • 56. Grupo E – Resíduos Perfurocortantes • Lâminas bisturi e barbear; • Agulhas; escalpes; • Ampolas de vidro; • Lâminas e lamínulas...
  • 57. Grupo E – Resíduos Perfurocortantes • Devem ser descartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso. • Recipientes rígidos, sendo proibido o seu reaproveitamento. • Identificação. • Tratamento.
  • 58. Grupo E – Resíduos Perfurocortantes Caixa Coletora
  • 59.
  • 61.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 67.
  • 68. TRANSPORTE INTERNO • Translado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta.
  • 69. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO • Guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento.
  • 70. ARMAZENAMENTO EXTERNO • Guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores.
  • 71. COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS • Remoção dos RSS, do abrigo de resíduos (armazenamento externo), até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.
  • 73. DISPOSIÇÃO FINAL • Disposição dos resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº 237/97.
  • 74. Exercício • Descreva cinco tipos de resíduos gerados nos serviços de saúde e identifique: - Sua classe - Forma de descarte/ acondicionamento - Tratamento - Destino final
  • 75. Desenvolvimento Ambiental Sustentável “É o desenvolvimentos que atende às nossas necessidades, sem impedir que as Próximas gerações que virão (filhos e netos) possam também ter a chance de se Desenvolver e satisfazer as suas necessidades, dispondo de recursos naturais para isto (água limpa para beber, praias preservadas, florestas)”.