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BIOSSEGURANÇA,
   BARREIRAS DE
CONTENÇÃO: EPI e EPC
NÚCLEO DE BIOSSEGURANÇA
         NUBIO

Departamento de Saneamento
  Saúde e Ambiente/DSSA
  Escola Nacional de saúde
       Pública/ENSP

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

  MINISTÉRIO DA SAÚDE
HISTÓRICO:
• Nos tempos primitivos o homem acreditava
que as doenças tinham
origem sobrenatural.

• Os Egípcios acreditavam
que as doenças, se
espalhavam
 pelo toque
• A doença, para o povo Judeu era, sinal de
desobediência ao mandamento divino.
(Levítico, de 11 a 15, Deuteronômio, 23:10)
• Hipócrates acreditava nos
vapores nocivos e no mal ar.

•Fracastorius em 1546
descreve que “sementes vivas
passavam de um animal
infectado para outro
produzido a mesma doença”.
•Leeuwenhoek em 1676 descobriu e
descreveu a bactéria.
•Ignac Semmelweis - De1832-1847 na 1a.
Divisão do Exército 90,2% de mortes.
•De 1848-1859 com lavagem das mãos caiu
para 35,7%.
Joseph Lister em 1860, pesquisava uma maneira
de manter as incisões cirúrgicas livres de
contaminação, uma vez que as mortes por infecção
cirúrgica naquela época eram freqüentes.

•Em 1864, o cirurgião constatou que 45% dos seus
pacientes morreram desta forma.
•Lister passou a embeber
compressas cirúrgicas em uma
solução diluída de ácido carbólico
(fenol), além de borrifar a sala
com esta substância química.
•Florence Nightingale, em 1863,
reduziu a incidência de infecção
hospitalar com medidas de
higiene e limpeza.
•Gustav Neuber, em 1865, preconizou o uso de
avental cirúrgico.

•Von Bergmann, em 1886, introduziu o processo
de esterilização pelo calor úmido,

•Stewart Halsted, o uso de luvas cirúrgicas
•Louis Pasteur em 1864, derrubou a teoria
da geração espontânea e desenvolveu a
técnica de pasteurização.
•No final do século XIX com os resultados
dos seus estudos destacou a Bacteriologia
como Ciência.
•Robert Koch em 1876, descreveu os postulados
que levaram seu nome “Postulados de de Koch”,
demonstrando, pela primeira vez, que uma doença
infecciosa específica é causada por um
microrganismo específico.

• Cultivou e identificou microrganismos causadores
de doenças como o M. tuberculosis
em 1882 e o V. colerae em 1883.
•Oswaldo Cruz, em 1900, torna-se diretor do
Instituto Soroterápico Federal, hoje Fundação
Oswaldo Cruz. Combate a Febre Amarela, a
Peste Bubônica, a Varíola e a Dengue.




                 OSWALDO CRUZ
                   1872- 1917
ACIDENTES EM LABORATÓRIO

O primeiro relatório sobre infecção adquirida em
laboratório data de 1893 na França, relata uma inoculação
acidental que resultou em infecção tetânica.

Outros acidentes com óbito:
NIH /USA(Febre Q)
Michigan State University /USA( Brucelose)
Behring Institut/ Alemanha (Vírus de Marburg)
UFRJ/ Brasil ( Vírus da Encefalite Equina)
USA/(Hanta Vírus)
URRS/(Ebola)



                   Vírus Ebola            Vírus Marburg
No. de acidentes     A                         C
ACIDENTES EM LABORATÓRIO

CAUSAS:
CAUSAS


•Falta de treinamento, conhecimento,
 ou experiência
                                                                   B
•Falta de cuidado (sem cautela)
                                                Tempo de trabalho
•Fadiga                                       A - Falta de experiência
                                              B - Equilíbrio profissional
•Decide tomar um caminho mais curto           C - Excesso de confiança

•Falta de tempo suficiente; trabalho realizado com muita rapidez

•Decide NÃO seguir as práticas de segurança

•Não acredita que seja perigoso
ACIDENTES EM LABORATÓRIO

TIPOS DE ACIDENTES

27%-salpicos e derramamentos
25% - agulhas
16% - cortes causados por objetos
     perfurocortantes
14% - mordidas/arranhões de animais
13% - pipetagem com a boca
 6% - outros,desconhecidos
                                      (PIKE,1976)
RISCO
•CONCEITO DE RISCO

"Risco é a chance de lesão, dano ou perda".(CDC)

•AVALIAÇÃO DE RISCO

"Avaliação de risco é uma ação ou uma série de
ações tomadas para reconhecer ou identificar e
medir o risco ou probabilidade que alguma coisa
aconteça devido ao perigo.Na avaliação de risco, a
severidade das conseqüências é levada em
conta.“(CDC)
A avaliação de risco é um exercício essencial e
produtivo. Ao se conhecer a origem do agente
de risco, ao se refletir sobre as medidas que
poderão ser adotadas, mais facilmente poderá
ser minimizado ou neutralizado. Deve-se levar
em conta os efeitos danosos sobre o indivíduo,
a sociedade e o ambiente . (Souza, 2006;
Costa, 2000)
ACIDENTE
“Um acontecimento fortuito, independente da
vontade humana, provocado por uma força externa
agindo rapidamente, manifestando-se por um dano
corporal ou mental.”(OMS)


SAÚDE

“É um estado de completo bem-estar físico, mental e
social e não meramente a ausência de doenças e
enfermidades.” (OMS)
G GERENCIAMENTO DE RISCO
  É o processo de tomada de decisão, que
  envolve fatores políticos, sociais, econômicos,
  administrativos e de engenharia. (Costa ,
  2000)
RISCO BIOLÓGICO ( NR-32)
“32.2.1 - Considera-se Risco Biológico a
probabilidade da exposição ocupacional a
agentes biológicos.”
“32.2.1.1 – Consideram-se agentes biológicos os
microorganismos, geneticamente modificados ou
não, as culturas de células, os parasitas, as
toxinas e os príons.”
NORMA REGULAMENTADORA 32
     SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
          EM SERVIÇOS DE SAÚDE

•Estabelece os requisitos MÍNIMOS e diretrizes
BÁSICAS para implementar as medidas de
proteção à segurança e saúde dos trabalhadores
dos serviços de saúde.
•Abrange trabalhadores dos hospitais, clínicas,
laboratórios, ambulatórios e serviços médicos
existentes dentro de empresas.
•Alcança também profissionais que laboram nas
atividades de promoção e recuperação de saúde,
ensino e pesquisa em saúde em qualquer nível de
complexidade.
NR – 32:

•A NR32 CONSOLIDA O PROGRAMA DE PREVENÇÃO
DE RISCOS AMBIENTAIS/ PPRA COMO FERRAMENTA
ESPECÍFICA PARA ANTECIPAÇÃO,
RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONSEQUENTE
CONTROLE DA OCORRÊNCIA DE RISCOS AMBIENTAIS
EXISTENTES OU QUE VENHAM A EXISTIR NO
AMBIENTE DE TRABALHO, TENDO EM
CONSIDERAÇÃO A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE E
RECURSOS NATURAIS.
NR-32 /PPRA

                                  I - IDENTIFICAÇÃO DOS       II – AVALIAÇÃO DO LOCAL
                                 RISCOS MAIS PROVÁVEIS    DE TRABALHO E DO TRABALHADOR


      Fontes de exposição e
          reservatórios                                                           Finalidade e descrição do
                                                                                       local de trabalho

      Vias de transmissão e
            de entrada
                                                                                Organização e procedimentos
                                                                                         de trabalho
Transmissibilidade, patogenicidade
      e virulência do agente

                                                                                  Possibilidade de exposição
 Persistência do agente biológico
           no ambiente

                                                                                 Descrições das atividades e
   Estudos epidemiológicos ou                                                  funções de cada local de trabalho
        dados estatísticos


                                                                               Medidas preventivas aplicáveis e
     Outras fontes científicas                                                      seu acompanhamento
NR- 32.2.3 – PCMSO – Programa de
    Controle Médico de Saúde Ocupacional

É DEPENDENTE DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE
RISCOS AMBIENTAIS E DEVE CONTEMPLAR:

•Reconhecimento e avaliação dos riscos
biológicos;
•Localização das áreas de risco conforme PPRA;
•Relação nominal dos trabalhadores, sua função, o
local onde exercem suas funções e os riscos a que
estão expostos;
•Vigilância médica dos trabalhadores
potencialmente expostos;
•Programa de vacinação.
NR- 32.2.3 – PCMSO – Programa de
    Controle Médico de Saúde Ocupacional

32.2.3.5 - EM TODA OCORRÊNCIA DE
ACIDENTE ENVOLVENDO RISCOS
BIOLÓGICOS, COM OU SEM AFASTAMENTO
DO TRABALHADOR, DEVE SER EMITIDA A
CAT (COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE
TRABALHO).

Art. 22º da Lei nº 8.213/1991 – A empresa deverá
comunicar o acidente de trabalho à Previdência Social
no 1º dia útil seguinte ao da ocorrência e de imediato
em caso de morte, sob pena de multa...
NR-32 /32.2.4 – DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO

•32.2.4.3.2 – O uso de luvas não substitui o
processo de lavagem das mãos, o que deve
ocorrer, no mínimo, antes e depois do uso das
mesmas.
•32.2.4.6 – Todos trabalhadores com possibilidade
de exposição a agentes biológicos devem utilizar
vestimenta de trabalho adequada e em condições
de conforto.
•32.2.4.6.1 – A vestimenta deve ser fornecida sem
ônus para o empregado.
•32.2.4.6.2 – Os trabalhadores não devem deixar o
local de trabalho com os EPI e as vestimentas
utilizadas em suas atividades laborais.
NR-32 /32.2.4 – DAS MEDIDAS
                 DE PROTEÇÃO

•32.2.4.6.4 – A higienização das vestimentas
utilizadas nos C. cirúrgicos e obstétricos, CTI,
unidades de pacientes com doenças infecto-
contagiosas e quando houver contato direto da
vestimenta com material orgânico, deve ser
responsabilidade do empregador.
•32.2.4.11 – Os trabalhadores devem comunicar
todo acidente ou incidente com possível exposição a
AB ao responsável pelo local de trabalho e, quando
houver, ao SESMT e CIPA.
•32.2.4.14 – Os trabalhadores que utilizarem objetos
perfurocortantes devem ser responsáveis pelo seu
descarte.
•32.2.4.15 – São vedados o re-encape e a
desconexão manual de agulhas.
Agentes de Risco

Segundo o Ministério do Trabalho (Portaria do
MT No.3214 de 08/06/78):

“Entende-se por agente de risco, qualquer
componente de natureza física, química, biológica
que possa comprometer a saúde do Homem, dos
animais, do ambiente ou a qualidade dos trabalhos
desenvolvidos”.
Norma Regulamentadora No.5 do Ministério
do Trabalho

Divide-se em cinco grupos:

Grupo 1- Riscos Físicos
Grupo 2- Riscos Químicos
Grupo 3- Riscos Biológicos
Grupo 4- Riscos de Acidentes
Grupo 5- Riscos Ergonômicos
BIOSSEGURANÇA/CTBio- Fiocruz

“Biossegurança é um conjunto de saberes
direcionados para ações de prevenção,
minimização ou eliminação de riscos inerentes às
atividades de pesquisa, produção, ensino,
desenvolvimento tecnológico e prestação de
serviços, as quais possam comprometer a saúde do
Homem, dos animais,das plantas e do ambiente ou
a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.”

    (Comissão Técnica de Biossegurança da Fiocruz/CTBio-Fiocruz,2003)
Lei de Biossegurança
       (Lei No.11.105 – 22/03/05)

•Produção e comercialização dos
transgênicos/OGM

•Pesquisa com células tronco embrionárias
para fins terapêuticos

•Decreto 5591 /2005 regulamenta a Lei
11.105
BIOSSEGURANÇA- CLASSES DE RISCO
                BIOLÓGICO

•CLASSE DE RISCO 1-Baixo risco individual e para
a coletividade. Incluem os agentes que não possuem
capacidade comprovada de causar doença em
pessoas ou animais sadios. Ex.: B. subtilis.
BIOSSEGURANÇA- CLASSES DE RISCO
                 BIOLÓGICO
•CLASSE DE RISCO 2- Moderado risco individual e
limitado risco para a comunidade.Incluem os agentes que
podem causar doença no homem ou animais, porém não
apresentam riscos sérios para os profissionais do laboratório,
para a comunidade, para os animais e para o ambiente.Os
agentes desta classe, quando não existentes no pais, devem ter
sua importação restrita, sujeita a prévia autorização das
autoridades competentes.
Ex.:Streptococcus spp., T.cruzi, Candida albicans.
BIOSSEGURANÇA- CLASSES DE RISCO
                     BIOLÓGICO

•CLASSE DE RISCO 3- Alto risco individual e risco
moderado para a comunidade. Incluem os agentes que
usualmente causam doenças humanas ou animais graves as
quais no entanto, podem usualmente ser tratadas por
medicamentos ou medidas terapêuticas gerais, representando
risco moderado para a comunidade e para o meio ambiente. Os
agentes desta classe, quando não existentes no pais, devem ter
sua importação restrita, sujeita a prévia autorização das
autoridades competentes. Ex.:M. tuberculosis, B.anthracis,
Coccidioides immitis, Hantavirus
BIOSSEGURANÇA- CLASSES DE RISCO
                        BIOLÓGICO


•CLASSE DE RISCO 4- Alto risco individual e alto risco
para a comunidade. Incluem os agentes de alto risco biológico que
causam doenças humanas e animais de alta gravidade capazes de se
disseminar na comunidade e no meio ambiente. Esta classe inclui
principalmente agentes virais. Os agentes desta classe quando não
existentes no país, devem ter sua importação proibida e caso sejam
identificados ou se tenha suspeita de sua presença no país, os materiais
suspeitos de conter estes agentes devem ser manipulados com níveis
máximos de segurança disponíveis e devem ser destruídos por processos
físicos (autoclavação) ou por processos químicos de reconhecida eficácia e,
posteriormente, incinerados.
Ex.: Sabiá, Marburg, Ebola,
Varíola major, Herpesvírus do macaco.
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL/1
                  NB-1-




   Fonte:www.fiocruz.br/biosseguranca/ BIS/virtualtour/lab_virtual
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
      LABORATORIAL/2 NB-2




Fonte:www.fiocruz.br/biosseguranca/ BIS/virtualtour/lab_virtual
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
            LABORATORIAL/3 NB-3




Fonte:www.fiocruz.br/biosseguranca/ BIS/virtualtour/lab_virtual
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL/4-
                       NB-4




Fonte:http://www.cervi-lyon.inserm.fr/Presentation/Presentation2.htm
PRECAUÇÕES UNIVERSAIS DE
              BIOSSEGURANÇA

•“Todo trabalhador da área de saúde deve rotineiramente
usar barreiras apropriadas para prevenir o contato com
fluídos corpóreos e aerossóis na pele e mucosas
provenientes do trabalho com pacientes, microbiologia,
parasitologia e animais de laboratório”.(Risco Biológico)

•Na área de atendimento (pacientes) e trabalho
laboratorial deve ser mantido o uso
das PRECAUÇÕES UNIVERSAIS DE
BIOSSEGURANÇA .
Precauções Universais de Biossegurança
                   - Higiene:
•Comer, beber, aplicar cosméticos, pentear
os cabelos, fumar, mascar chicletes.
•Evitar o uso de calçados que deixem os artelhos à
vista.
•Manter as unhas cortadas.
•Não usar anéis, pulseiras,
relógios e cordões longos,
durante as atividades
 laboratoriais.
Precauções Universais de Biossegurança –
                   Higiene:

•Não colocar objetos na boca.
•Usar roupa de proteção durante o trabalho
•Não utilizar a pia do laboratório como lavatório
•Não utilizar geladeira, freezer
ou estufa do laboratório para
guardar e aquecer alimentos.
•Manter higiene pessoal.
•Completo asseio ambiental.
LAVAGEM DAS MÃOS

1-Lavar as mãos antes
e após o uso de luvas.

2-Antes e depois do contato físico com pacientes.

3-Depois de manusear material infectante, mesmo
quando luvas tenham sido usadas.

 4-Antes de comer, beber, manusear alimentos e
fumar.
5-Depois de usar o toalete, coçar o nariz, cobrir a
boca para expirar, pentear os cabelos.

6-Mãos e antebraços devem ser lavados
cuidadosamente

7-Manter líquidos anti-sépticos
 para uso, caso não exista
lavatório no local.
EPI E EPC COMO BARREIRAS


       A saúde e bem estar dos trabalhadores dos
Serviços de Saúde e Laboratórios são recursos
primordiais para o desenvolvimento tanto social e
econômico quanto pessoal, formando, assim uma
importante dimensão ampliada da qualidade de
vida. (Lima e Silva, 2006)

BARREIRAS PRIMÁRIAS
São formadas pelos Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção
Coletiva (EPC).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
               INDIVIDUAL


•São dispositivos de uso pessoal, destinados
a proteção da saúde e integridade física do
trabalhador. O uso dos EPI no Brasil é
regulamentado pela Norma
Regulamentadora NR-6 da Portaria no. 3214
de 1978, do Ministério do Trabalho e
Emprego.
Seqüência          Seqüência de
     de                 Retirada de EPI
     Vestimenta    1.   Luvas
     de EPI        2.   Óculos de
1.   Primeiro o         segurança ou
     jaleco             Protetor facial
2.   Máscara ou    3.   Jaleco
     respirador    4.   Máscara ou
3.   Óculos de          respirador
     segurança
     ou Protetor
     facial
4.   Luvas
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
        INDIVIDUAL UTILIZADOS EM SERVIÇOS
          DE SAÚDE E LABORATÓRIOS
JALECOS
•Protegem a parte superior e inferior
 do corpo .
•Algodão, mangas longas, fechado.
•Previnem contaminação de origem
biológica, química e radioativa, além da
exposição direta a sangue, fluídos
 corpóreos, borrifos, salpicos e
derramamentos de origens diversas.
COMO VESTIR O
JALECO
 Selecione o tipo
 apropriado.
 Abertura posterior e
 punhos.
 Atado no pescoço e
 na cintura.
COMO RETIRAR O
JALECO
  Desamarre as tiras
 do pescoço.
 Retire os ombros e
 braços.
 Dobre a parte de
 cima do jaleco sobre
 a parte de baixo.
 Desamarre a cintura.
 Enrole o jaleco.
  Descarte-o
AVENTAIS
• Os aventais podem ser usados
sobre ou sob os jalecos.
•Para produtos químicos em
Cloreto de Polivinila (PVC),
• Altos níveis de calor em Kevler®
•Borracha onde há manipulação de grandes
volumes de soluções e durante lavagem e limpeza
de vidrarias, equipamentos e instalações.
I FÓRUM DE BIOTECNOLOGIA DO VALE DO PARANAPANEMA -
              NOVOS RUMOS PARA O DESENVOLVIMENTO



MACACÃO E TRAJE PRESSÃO POSITIVA

•Macacão em peça única impermeável,
com visor acoplado ao macacão,
sistema de sustentação de vida,
cujo ar é filtrado, por filtro absoluto
(HEPA) e, inclui ainda compressores
de respiração de ar, alarme e tanque
de ar de emergência.
LUVAS


•São utilizadas como barreira de proteção,
prevenindo a contaminação das mãos do trabalhador
de serviços de saúde e de laboratório ao manipular
material contaminado.
•As luvas reduzem a possibilidade de transmissão de
microorganismos presentes nas mãos para pacientes
ou materiais.
LUVAS DE LÁTEX

•Descartáveis ou não, são divididas em estéreis
(luvas cirúrgicas) e não estéreis (luvas de
procedimento).
•OBS:Trabalhadores alérgicos as luvas de borracha
natural ou látex ou, também, ao talco utilizado em
seu interior deverão utilizar luvas de Vinil, PVC ou
Nitrílicas.




                                            VINIL
LUVAS PARA O MANUSEIO DE
              PRODUTOS QUÍMICOS

•O tipo de luva usado durante o processo de
trabalho deverá corresponder à substância química
a ser manipulada. Borracha natural (Látex), Butíl,
Neoprene®, Cloreto de Polivinila (PVC), Acetato de
Polivinila (PVA) e Viton®.




       PVC             Viton          Zetex® ou Kevlar®
COMO CALÇAR AS LUVAS
 É o último EPI a ser utilizado
 Selecione o tipo correto e o
 tamanho
 Verifique depois de calçá-las se
 o punho está isolado.
COMO REMOVER
AS LUVAS
 É o primeiro EPI a
 ser retirado.
 Retire-a e segure-a
 com a mão
 enluvada.
 Introduza o dedo
 sem luva sob a luva
 puxe-a enrolando-
 as como uma
 bolsa.
  Descarte-as de
 forma segura.
ÓCULOS DE SEGURANÇA

•           Protegem os olhos do trabalhador de
           borrifos,salpicos, gotas e impactos
 decorrentes da manipulação de substâncias que
causam risco químico (irritantes, corrosivas etc.),
risco biológico (sangue, material infectante etc.) e,
risco físico (radiações UV e infravermelho etc.).
MÁSCARAS FACIAIS OU PROTETORES
                 FACIAIS

•Proteção da face e dos olhos em relação aos riscos
de impacto de fragmentos sólidos, partículas
quentes ou frias, poeiras, líquidos e vapores, assim
como radiações não ionizantes.

•Propionato, acetato e policarbonato simples ou
recobertos com substâncias metalizadas para
absorção de radiações
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
                 RESPIRATÓRIA
       (RESPIRADORES OU MÁSCARAS)
•Usado na manipulação de substâncias de risco
químico ou biológico, em emergências
(derramamentos e fugas de gases).
• Descartáveis ou exigem manutenção.
•Os respiradores mais utilizados são:
   •de adução de ar (fornecem ar
   ao usuário independente do
   ar ambiente),
   •purificador de ar (purificam o
   ar ambiente antes de ser inalado
   pelo usuário);
COMO COLOCAR O
RESPIRADOR:
 Selecione o tipo de
 respirador adequado para o
 trabalho.
 Coloque-o sobre o nariz,
 boca e queixo.
 Prenda-o sobre a cabeça
 com as tiras ou elástico
 Ajuste-o firmemente.
 Execute a verificação do
 ajuste.
    Inalar: o respirador deve
   colapsar.
    Exalar: verificar de há
   fuga em volta da máscara
COMO REMOVER O
RESPIRADOR:
 Levante o elástico que fica
 preso ao pescoço.
 Levante o elástico que fica
 preso a cabeça.
  Descarte de forma segura
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
        RESPIRATÓRIA (RESPIRADORES OU
               MÁSCARAS)


         RISCO BIOLÓGICO CLASSE 3
• Na manipulação de microrganismos de classe de
risco biológico 3. Ex. M. tuberculosis e H.
capsulatum recomenda-se o uso de respirador
purificador de ar semifacial N-95.
• Com eficiência mínima de
filtração de 95% de partículas
de até 0,3 m ou
COMO COLOCAR A
MÁSCARA:
 Coloque-a sobre o nariz,
 boca e queixo
 Fixe a peça flexível sobre o
 nariz
 Prenda –a sobre a cabeça
 com as tiras ou elástico
 Ajuste-a firmemente.
COMO REMOVER A MÁSCARA:
 Solte as tiras do pescoço
 Solte as tiras da cabeça ( evite
 colocar as mãos na parte frontal
 da máscara
  Descarte-a
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
                  RESPIRATÓRIA
          (RESPIRADORES OU MÁSCARAS)
         RISCO BIOLÓGICO CLASSE 3


•Respiradores purificadores de ar motorizados
com filtros de alta eficiência (filtros HEPA).
PROTEÇÃO AURICULAR


•Tipo concha ou de inserção.
• Indicada em situações onde o ruído excessivo
pode causar perda da audição do trabalhador.
•Em laboratório níveis de ruído NBR nº
10152/ABNT (limite de 60 decibéis)
 OSHA/ EUA, o nível de ruído 85 decibéis (oito
horas de trabalho).
TOUCAS OU GORROS

•Nos ambientes de serviços de saúde, laboratoriais
e biotérios,
• Cabelos, principalmente, os longos devem
permanecer presos para evitar acidentes e
contaminações por microorganismos, poeiras e
ectoparasitos em suspensão.
PROTETORES PARA OS MEMBROS
                 INFERIORES

•Calçados fechados durante o trabalho em serviços
de saúde e laboratórios.
• Evitam acidentes que envolvem derramamento e
salpicos de substâncias de risco químico e biológico,
impactos, perfurocortantes, queimaduras, choques,
calor, frio, eletricidade etc.
•Não expor os artelhos, o uso de sandálias ou
sapatos de tecido é proibido.
DISPOSITIVOS DE PIPETAGEM


•São dispositivos de borracha (pêra de borracha),
pipetadores automáticos e elétricos, etc.

•PROIBIDO PIPETAR COM A BOCA
DOSÍMETRO PARA RADIAÇÃO
              IONIZANTE


• Utilizado como proteção para os trabalhadores que
manipulam substâncias com radiações ionizantes.

• Crachá, pulseira, anel ou gargantilha dependendo
do tipo e emissão da radiação.

• Deve ser enviado para o serviço
de monitoramento da Comissão
Nacional de Energia Nuclear/
CNEN para avaliação.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
            COLETIVA
•Os Equipamentos de Proteção Coletiva/EPC
auxiliam na segurança do trabalhador dos serviços
de saúde e laboratórios, na proteção ambiental e
também na proteção do produto ou pesquisa
desenvolvida
AUTOCLAVES


•Gera a esterilização de equipamentos termo-
resistentes e insumos através de calor úmido (vapor)
e pressão.
• Obrigatória no interior dos laboratórios NB-3 e NB-4,
(NB-4 autoclave de porta dupla).
•Laboratórios NB-2 e NB-1 e
serviços de saúde é obrigatório
autoclave no interior
das instalações.
AUTOCLAVES


•   Monitoramento: registro de pressão e
temperatura a cada ciclo de esterilização,
testes    biológicos    com     o     Bacillus
stearothermophylus, fita termo-resistente em
todos os materiais
FORNO PASTEUR


•Opera em superfícies que não são
penetradas pelo calor úmido.

•Monitoramento: registro de temperatura
nas esterilizações, testes biológicos
com o Bacillus stearothermophylus,
fita termo-resistente em todos
os materiais.
CHUVEIRO DE EMERGÊNCIA e LAVA
                       OLHOS
•Chuveiro de aproximadamente 30cm de diâmetro,
acionado por alavancas de mão, cotovelo ou pé.
•Localização: fácil acesso
•Programa de manutenção constante
OUTROS EPC


•MICROINCINERADORES
•CAIXAS OU CONTAINERS DE AÇO
•CAIXA DESCARTÁVEL PERFUROCORTANTE
•AGITADORES E MISTURADORES COM ANTEPARO
•CENTRIFUGAS COM COPOS DE SEGURANÇA
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

•É um conjunto de símbolos com formas e cores
diferenciados que indicam sinalização de: aviso,
interdição, obrigação, segurança e prevenção de
incêndio.
SÍMBOLOS DE SEGURANÇA
Os símbolos de aviso incluem o símbolo de Risco
Biológico, Risco Químico, Risco Radioativo e
outros.
SIMBOLOGIA INFORMATIVA




SIMBOLOGIA DE PERIGO
EPC IMPORTANTES

•Chuveiro químico para
 laboratório NB-4,


•Extintor de incêndio, mangueira de incêndio,
•Sprinkle,
•Luz ultravioleta,
•Anteparo para microscópio de imunofluorescência,
•Anteparo de acrílico para radiosótopos,
•Indicadores de esterilidade usados em autoclaves.
SALA LIMPA

•Área na qual se limita e/ou se controla as
partículas do ambiente.

• Utilizam-se filtros absolutos
(HEPA) para nível de limpeza
superior aos encontrados
normalmente nas salas
convencionais.
MÓDULO DE FLUXO LAMINAR DE AR

•São áreas de trabalho, portáteis, limitadas por
cortina de PVC flexível ou outro material rígido
transparente. Pode ser horizontal ou vertical.

•UNIDADE DE NECROPSIA

•CABINE PARA HISTOLOGIA




                                 Unidade de necropsia
CABINE DE SEGURANÇA QUÍMICA
•Cabine construída de forma aerodinâmica,

•Utilizada na manipulação
de substâncias químicas que
 liberam vapore e gases tóxicos,
irritantes, corrosivos etc.
CABINES DE SEGURANÇA
               BIOLÓGICA (CSB)

•O princípio fundamental é a proteção do operador,
do ambiente e do experimento através de fluxo
laminar de ar, filtrado por filtro absoluto ou filtro
HEPA.
•As CSB estão dividas em:
•Classe I,
•Classe II (divididas em A
ou A1,B1, B2 e B3 ou A2)
•Classe III
FILTRO HEPA DA CSB

•Desenvolvido nos anos 40 do séc. XX.
• São usados em: CSB, salas limpas, bancadas de
fluxo unidirecional, etc.
•Sistema de filtração se compõe basicamente de uma
única folha de microfibra de borossilicato resistente a
umidade.
Cabines de Segurança Biológica
            Classe I
São semelhantes as capela de
exaustão química.
Promove proteção do operador,
pessoal do laboratório e ambiente.
Cabines de Segurança
Biológica Classe II,
dividem –se:

Tipo A ou A1
Tipo B1
Tipo B2
Tipo B3 ou A2

A CBS Classe II é conhecida
com o nome de Cabine de
Segurança Biológica de Fluxo
Laminar de Ar. O princípio
fundamental é a proteção do
operador, do ambiente e do
experimento ou produto
CSB Classe A ou A1
                                          CSB Classe II B1
                     CSB Classe A ou A1
CSB Classe II B2   CSB Classe II B3
EBOLA


                         Vírus de Marburg




                             DNA

CSB Classe III
CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
       CSB NA FARMÁCIA E NA MEDICINA:

• Preparação em hospitais, consultórios, clínicas,
laboratórios de análises ou instituições de pesquisa.

•Drogas: oncogênicas, mutagênicas,
antibióticos, hormônios, esteróides
e outras, podem ocasionar sérios
 danos ou efeitos tóxicos colaterais
sobre a saúde dos trabalhadores.
OBRIGADO E ATÉ
       BREVE!!
 Francelina Helena Alvarenga
         Lima e Silva

     france@fiocruz.br
   francelina@ensp.fiocruz.br
     tel. (21)-3882-9157
               3882-9158
NÚCLEO de BIOSSEGURANÇA
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  • 1. BIOSSEGURANÇA, BARREIRAS DE CONTENÇÃO: EPI e EPC
  • 2. NÚCLEO DE BIOSSEGURANÇA NUBIO Departamento de Saneamento Saúde e Ambiente/DSSA Escola Nacional de saúde Pública/ENSP FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ MINISTÉRIO DA SAÚDE
  • 3. HISTÓRICO: • Nos tempos primitivos o homem acreditava que as doenças tinham origem sobrenatural. • Os Egípcios acreditavam que as doenças, se espalhavam pelo toque
  • 4. • A doença, para o povo Judeu era, sinal de desobediência ao mandamento divino. (Levítico, de 11 a 15, Deuteronômio, 23:10)
  • 5. • Hipócrates acreditava nos vapores nocivos e no mal ar. •Fracastorius em 1546 descreve que “sementes vivas passavam de um animal infectado para outro produzido a mesma doença”.
  • 6. •Leeuwenhoek em 1676 descobriu e descreveu a bactéria.
  • 7. •Ignac Semmelweis - De1832-1847 na 1a. Divisão do Exército 90,2% de mortes. •De 1848-1859 com lavagem das mãos caiu para 35,7%.
  • 8. Joseph Lister em 1860, pesquisava uma maneira de manter as incisões cirúrgicas livres de contaminação, uma vez que as mortes por infecção cirúrgica naquela época eram freqüentes. •Em 1864, o cirurgião constatou que 45% dos seus pacientes morreram desta forma. •Lister passou a embeber compressas cirúrgicas em uma solução diluída de ácido carbólico (fenol), além de borrifar a sala com esta substância química.
  • 9. •Florence Nightingale, em 1863, reduziu a incidência de infecção hospitalar com medidas de higiene e limpeza. •Gustav Neuber, em 1865, preconizou o uso de avental cirúrgico. •Von Bergmann, em 1886, introduziu o processo de esterilização pelo calor úmido, •Stewart Halsted, o uso de luvas cirúrgicas
  • 10. •Louis Pasteur em 1864, derrubou a teoria da geração espontânea e desenvolveu a técnica de pasteurização. •No final do século XIX com os resultados dos seus estudos destacou a Bacteriologia como Ciência.
  • 11. •Robert Koch em 1876, descreveu os postulados que levaram seu nome “Postulados de de Koch”, demonstrando, pela primeira vez, que uma doença infecciosa específica é causada por um microrganismo específico. • Cultivou e identificou microrganismos causadores de doenças como o M. tuberculosis em 1882 e o V. colerae em 1883.
  • 12. •Oswaldo Cruz, em 1900, torna-se diretor do Instituto Soroterápico Federal, hoje Fundação Oswaldo Cruz. Combate a Febre Amarela, a Peste Bubônica, a Varíola e a Dengue. OSWALDO CRUZ 1872- 1917
  • 13. ACIDENTES EM LABORATÓRIO O primeiro relatório sobre infecção adquirida em laboratório data de 1893 na França, relata uma inoculação acidental que resultou em infecção tetânica. Outros acidentes com óbito: NIH /USA(Febre Q) Michigan State University /USA( Brucelose) Behring Institut/ Alemanha (Vírus de Marburg) UFRJ/ Brasil ( Vírus da Encefalite Equina) USA/(Hanta Vírus) URRS/(Ebola) Vírus Ebola Vírus Marburg
  • 14. No. de acidentes A C ACIDENTES EM LABORATÓRIO CAUSAS: CAUSAS •Falta de treinamento, conhecimento, ou experiência B •Falta de cuidado (sem cautela) Tempo de trabalho •Fadiga A - Falta de experiência B - Equilíbrio profissional •Decide tomar um caminho mais curto C - Excesso de confiança •Falta de tempo suficiente; trabalho realizado com muita rapidez •Decide NÃO seguir as práticas de segurança •Não acredita que seja perigoso
  • 15. ACIDENTES EM LABORATÓRIO TIPOS DE ACIDENTES 27%-salpicos e derramamentos 25% - agulhas 16% - cortes causados por objetos perfurocortantes 14% - mordidas/arranhões de animais 13% - pipetagem com a boca 6% - outros,desconhecidos (PIKE,1976)
  • 16. RISCO •CONCEITO DE RISCO "Risco é a chance de lesão, dano ou perda".(CDC) •AVALIAÇÃO DE RISCO "Avaliação de risco é uma ação ou uma série de ações tomadas para reconhecer ou identificar e medir o risco ou probabilidade que alguma coisa aconteça devido ao perigo.Na avaliação de risco, a severidade das conseqüências é levada em conta.“(CDC)
  • 17. A avaliação de risco é um exercício essencial e produtivo. Ao se conhecer a origem do agente de risco, ao se refletir sobre as medidas que poderão ser adotadas, mais facilmente poderá ser minimizado ou neutralizado. Deve-se levar em conta os efeitos danosos sobre o indivíduo, a sociedade e o ambiente . (Souza, 2006; Costa, 2000)
  • 18.
  • 19. ACIDENTE “Um acontecimento fortuito, independente da vontade humana, provocado por uma força externa agindo rapidamente, manifestando-se por um dano corporal ou mental.”(OMS) SAÚDE “É um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doenças e enfermidades.” (OMS)
  • 20. G GERENCIAMENTO DE RISCO É o processo de tomada de decisão, que envolve fatores políticos, sociais, econômicos, administrativos e de engenharia. (Costa , 2000) RISCO BIOLÓGICO ( NR-32) “32.2.1 - Considera-se Risco Biológico a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos.” “32.2.1.1 – Consideram-se agentes biológicos os microorganismos, geneticamente modificados ou não, as culturas de células, os parasitas, as toxinas e os príons.”
  • 21. NORMA REGULAMENTADORA 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE •Estabelece os requisitos MÍNIMOS e diretrizes BÁSICAS para implementar as medidas de proteção à segurança e saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde. •Abrange trabalhadores dos hospitais, clínicas, laboratórios, ambulatórios e serviços médicos existentes dentro de empresas. •Alcança também profissionais que laboram nas atividades de promoção e recuperação de saúde, ensino e pesquisa em saúde em qualquer nível de complexidade.
  • 22. NR – 32: •A NR32 CONSOLIDA O PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS/ PPRA COMO FERRAMENTA ESPECÍFICA PARA ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONSEQUENTE CONTROLE DA OCORRÊNCIA DE RISCOS AMBIENTAIS EXISTENTES OU QUE VENHAM A EXISTIR NO AMBIENTE DE TRABALHO, TENDO EM CONSIDERAÇÃO A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS.
  • 23. NR-32 /PPRA I - IDENTIFICAÇÃO DOS II – AVALIAÇÃO DO LOCAL RISCOS MAIS PROVÁVEIS DE TRABALHO E DO TRABALHADOR Fontes de exposição e reservatórios Finalidade e descrição do local de trabalho Vias de transmissão e de entrada Organização e procedimentos de trabalho Transmissibilidade, patogenicidade e virulência do agente Possibilidade de exposição Persistência do agente biológico no ambiente Descrições das atividades e Estudos epidemiológicos ou funções de cada local de trabalho dados estatísticos Medidas preventivas aplicáveis e Outras fontes científicas seu acompanhamento
  • 24. NR- 32.2.3 – PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional É DEPENDENTE DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS E DEVE CONTEMPLAR: •Reconhecimento e avaliação dos riscos biológicos; •Localização das áreas de risco conforme PPRA; •Relação nominal dos trabalhadores, sua função, o local onde exercem suas funções e os riscos a que estão expostos; •Vigilância médica dos trabalhadores potencialmente expostos; •Programa de vacinação.
  • 25. NR- 32.2.3 – PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 32.2.3.5 - EM TODA OCORRÊNCIA DE ACIDENTE ENVOLVENDO RISCOS BIOLÓGICOS, COM OU SEM AFASTAMENTO DO TRABALHADOR, DEVE SER EMITIDA A CAT (COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO). Art. 22º da Lei nº 8.213/1991 – A empresa deverá comunicar o acidente de trabalho à Previdência Social no 1º dia útil seguinte ao da ocorrência e de imediato em caso de morte, sob pena de multa...
  • 26. NR-32 /32.2.4 – DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO •32.2.4.3.2 – O uso de luvas não substitui o processo de lavagem das mãos, o que deve ocorrer, no mínimo, antes e depois do uso das mesmas. •32.2.4.6 – Todos trabalhadores com possibilidade de exposição a agentes biológicos devem utilizar vestimenta de trabalho adequada e em condições de conforto. •32.2.4.6.1 – A vestimenta deve ser fornecida sem ônus para o empregado. •32.2.4.6.2 – Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os EPI e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais.
  • 27. NR-32 /32.2.4 – DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO •32.2.4.6.4 – A higienização das vestimentas utilizadas nos C. cirúrgicos e obstétricos, CTI, unidades de pacientes com doenças infecto- contagiosas e quando houver contato direto da vestimenta com material orgânico, deve ser responsabilidade do empregador. •32.2.4.11 – Os trabalhadores devem comunicar todo acidente ou incidente com possível exposição a AB ao responsável pelo local de trabalho e, quando houver, ao SESMT e CIPA. •32.2.4.14 – Os trabalhadores que utilizarem objetos perfurocortantes devem ser responsáveis pelo seu descarte. •32.2.4.15 – São vedados o re-encape e a desconexão manual de agulhas.
  • 28. Agentes de Risco Segundo o Ministério do Trabalho (Portaria do MT No.3214 de 08/06/78): “Entende-se por agente de risco, qualquer componente de natureza física, química, biológica que possa comprometer a saúde do Homem, dos animais, do ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos”.
  • 29. Norma Regulamentadora No.5 do Ministério do Trabalho Divide-se em cinco grupos: Grupo 1- Riscos Físicos Grupo 2- Riscos Químicos Grupo 3- Riscos Biológicos Grupo 4- Riscos de Acidentes Grupo 5- Riscos Ergonômicos
  • 30. BIOSSEGURANÇA/CTBio- Fiocruz “Biossegurança é um conjunto de saberes direcionados para ações de prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, as quais possam comprometer a saúde do Homem, dos animais,das plantas e do ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.” (Comissão Técnica de Biossegurança da Fiocruz/CTBio-Fiocruz,2003)
  • 31. Lei de Biossegurança (Lei No.11.105 – 22/03/05) •Produção e comercialização dos transgênicos/OGM •Pesquisa com células tronco embrionárias para fins terapêuticos •Decreto 5591 /2005 regulamenta a Lei 11.105
  • 32. BIOSSEGURANÇA- CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO •CLASSE DE RISCO 1-Baixo risco individual e para a coletividade. Incluem os agentes que não possuem capacidade comprovada de causar doença em pessoas ou animais sadios. Ex.: B. subtilis.
  • 33. BIOSSEGURANÇA- CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO •CLASSE DE RISCO 2- Moderado risco individual e limitado risco para a comunidade.Incluem os agentes que podem causar doença no homem ou animais, porém não apresentam riscos sérios para os profissionais do laboratório, para a comunidade, para os animais e para o ambiente.Os agentes desta classe, quando não existentes no pais, devem ter sua importação restrita, sujeita a prévia autorização das autoridades competentes. Ex.:Streptococcus spp., T.cruzi, Candida albicans.
  • 34. BIOSSEGURANÇA- CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO •CLASSE DE RISCO 3- Alto risco individual e risco moderado para a comunidade. Incluem os agentes que usualmente causam doenças humanas ou animais graves as quais no entanto, podem usualmente ser tratadas por medicamentos ou medidas terapêuticas gerais, representando risco moderado para a comunidade e para o meio ambiente. Os agentes desta classe, quando não existentes no pais, devem ter sua importação restrita, sujeita a prévia autorização das autoridades competentes. Ex.:M. tuberculosis, B.anthracis, Coccidioides immitis, Hantavirus
  • 35. BIOSSEGURANÇA- CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO •CLASSE DE RISCO 4- Alto risco individual e alto risco para a comunidade. Incluem os agentes de alto risco biológico que causam doenças humanas e animais de alta gravidade capazes de se disseminar na comunidade e no meio ambiente. Esta classe inclui principalmente agentes virais. Os agentes desta classe quando não existentes no país, devem ter sua importação proibida e caso sejam identificados ou se tenha suspeita de sua presença no país, os materiais suspeitos de conter estes agentes devem ser manipulados com níveis máximos de segurança disponíveis e devem ser destruídos por processos físicos (autoclavação) ou por processos químicos de reconhecida eficácia e, posteriormente, incinerados. Ex.: Sabiá, Marburg, Ebola, Varíola major, Herpesvírus do macaco.
  • 36. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL/1 NB-1- Fonte:www.fiocruz.br/biosseguranca/ BIS/virtualtour/lab_virtual
  • 37. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL/2 NB-2 Fonte:www.fiocruz.br/biosseguranca/ BIS/virtualtour/lab_virtual
  • 38. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL/3 NB-3 Fonte:www.fiocruz.br/biosseguranca/ BIS/virtualtour/lab_virtual
  • 39. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL/4- NB-4 Fonte:http://www.cervi-lyon.inserm.fr/Presentation/Presentation2.htm
  • 40. PRECAUÇÕES UNIVERSAIS DE BIOSSEGURANÇA •“Todo trabalhador da área de saúde deve rotineiramente usar barreiras apropriadas para prevenir o contato com fluídos corpóreos e aerossóis na pele e mucosas provenientes do trabalho com pacientes, microbiologia, parasitologia e animais de laboratório”.(Risco Biológico) •Na área de atendimento (pacientes) e trabalho laboratorial deve ser mantido o uso das PRECAUÇÕES UNIVERSAIS DE BIOSSEGURANÇA .
  • 41. Precauções Universais de Biossegurança - Higiene: •Comer, beber, aplicar cosméticos, pentear os cabelos, fumar, mascar chicletes. •Evitar o uso de calçados que deixem os artelhos à vista. •Manter as unhas cortadas. •Não usar anéis, pulseiras, relógios e cordões longos, durante as atividades laboratoriais.
  • 42. Precauções Universais de Biossegurança – Higiene: •Não colocar objetos na boca. •Usar roupa de proteção durante o trabalho •Não utilizar a pia do laboratório como lavatório •Não utilizar geladeira, freezer ou estufa do laboratório para guardar e aquecer alimentos. •Manter higiene pessoal. •Completo asseio ambiental.
  • 43. LAVAGEM DAS MÃOS 1-Lavar as mãos antes e após o uso de luvas. 2-Antes e depois do contato físico com pacientes. 3-Depois de manusear material infectante, mesmo quando luvas tenham sido usadas. 4-Antes de comer, beber, manusear alimentos e fumar.
  • 44. 5-Depois de usar o toalete, coçar o nariz, cobrir a boca para expirar, pentear os cabelos. 6-Mãos e antebraços devem ser lavados cuidadosamente 7-Manter líquidos anti-sépticos para uso, caso não exista lavatório no local.
  • 45.
  • 46. EPI E EPC COMO BARREIRAS A saúde e bem estar dos trabalhadores dos Serviços de Saúde e Laboratórios são recursos primordiais para o desenvolvimento tanto social e econômico quanto pessoal, formando, assim uma importante dimensão ampliada da qualidade de vida. (Lima e Silva, 2006) BARREIRAS PRIMÁRIAS São formadas pelos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC).
  • 47. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL •São dispositivos de uso pessoal, destinados a proteção da saúde e integridade física do trabalhador. O uso dos EPI no Brasil é regulamentado pela Norma Regulamentadora NR-6 da Portaria no. 3214 de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego.
  • 48. Seqüência Seqüência de de Retirada de EPI Vestimenta 1. Luvas de EPI 2. Óculos de 1. Primeiro o segurança ou jaleco Protetor facial 2. Máscara ou 3. Jaleco respirador 4. Máscara ou 3. Óculos de respirador segurança ou Protetor facial 4. Luvas
  • 49. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE E LABORATÓRIOS JALECOS •Protegem a parte superior e inferior do corpo . •Algodão, mangas longas, fechado. •Previnem contaminação de origem biológica, química e radioativa, além da exposição direta a sangue, fluídos corpóreos, borrifos, salpicos e derramamentos de origens diversas.
  • 50. COMO VESTIR O JALECO Selecione o tipo apropriado. Abertura posterior e punhos. Atado no pescoço e na cintura.
  • 51. COMO RETIRAR O JALECO Desamarre as tiras do pescoço. Retire os ombros e braços. Dobre a parte de cima do jaleco sobre a parte de baixo. Desamarre a cintura. Enrole o jaleco. Descarte-o
  • 52. AVENTAIS • Os aventais podem ser usados sobre ou sob os jalecos. •Para produtos químicos em Cloreto de Polivinila (PVC), • Altos níveis de calor em Kevler® •Borracha onde há manipulação de grandes volumes de soluções e durante lavagem e limpeza de vidrarias, equipamentos e instalações.
  • 53. I FÓRUM DE BIOTECNOLOGIA DO VALE DO PARANAPANEMA - NOVOS RUMOS PARA O DESENVOLVIMENTO MACACÃO E TRAJE PRESSÃO POSITIVA •Macacão em peça única impermeável, com visor acoplado ao macacão, sistema de sustentação de vida, cujo ar é filtrado, por filtro absoluto (HEPA) e, inclui ainda compressores de respiração de ar, alarme e tanque de ar de emergência.
  • 54. LUVAS •São utilizadas como barreira de proteção, prevenindo a contaminação das mãos do trabalhador de serviços de saúde e de laboratório ao manipular material contaminado. •As luvas reduzem a possibilidade de transmissão de microorganismos presentes nas mãos para pacientes ou materiais.
  • 55. LUVAS DE LÁTEX •Descartáveis ou não, são divididas em estéreis (luvas cirúrgicas) e não estéreis (luvas de procedimento). •OBS:Trabalhadores alérgicos as luvas de borracha natural ou látex ou, também, ao talco utilizado em seu interior deverão utilizar luvas de Vinil, PVC ou Nitrílicas. VINIL
  • 56. LUVAS PARA O MANUSEIO DE PRODUTOS QUÍMICOS •O tipo de luva usado durante o processo de trabalho deverá corresponder à substância química a ser manipulada. Borracha natural (Látex), Butíl, Neoprene®, Cloreto de Polivinila (PVC), Acetato de Polivinila (PVA) e Viton®. PVC Viton Zetex® ou Kevlar®
  • 57. COMO CALÇAR AS LUVAS É o último EPI a ser utilizado Selecione o tipo correto e o tamanho Verifique depois de calçá-las se o punho está isolado.
  • 58. COMO REMOVER AS LUVAS É o primeiro EPI a ser retirado. Retire-a e segure-a com a mão enluvada. Introduza o dedo sem luva sob a luva puxe-a enrolando- as como uma bolsa. Descarte-as de forma segura.
  • 59. ÓCULOS DE SEGURANÇA • Protegem os olhos do trabalhador de borrifos,salpicos, gotas e impactos decorrentes da manipulação de substâncias que causam risco químico (irritantes, corrosivas etc.), risco biológico (sangue, material infectante etc.) e, risco físico (radiações UV e infravermelho etc.).
  • 60. MÁSCARAS FACIAIS OU PROTETORES FACIAIS •Proteção da face e dos olhos em relação aos riscos de impacto de fragmentos sólidos, partículas quentes ou frias, poeiras, líquidos e vapores, assim como radiações não ionizantes. •Propionato, acetato e policarbonato simples ou recobertos com substâncias metalizadas para absorção de radiações
  • 61. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (RESPIRADORES OU MÁSCARAS) •Usado na manipulação de substâncias de risco químico ou biológico, em emergências (derramamentos e fugas de gases). • Descartáveis ou exigem manutenção. •Os respiradores mais utilizados são: •de adução de ar (fornecem ar ao usuário independente do ar ambiente), •purificador de ar (purificam o ar ambiente antes de ser inalado pelo usuário);
  • 62. COMO COLOCAR O RESPIRADOR: Selecione o tipo de respirador adequado para o trabalho. Coloque-o sobre o nariz, boca e queixo. Prenda-o sobre a cabeça com as tiras ou elástico Ajuste-o firmemente. Execute a verificação do ajuste. Inalar: o respirador deve colapsar. Exalar: verificar de há fuga em volta da máscara
  • 63. COMO REMOVER O RESPIRADOR: Levante o elástico que fica preso ao pescoço. Levante o elástico que fica preso a cabeça. Descarte de forma segura
  • 64. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (RESPIRADORES OU MÁSCARAS) RISCO BIOLÓGICO CLASSE 3 • Na manipulação de microrganismos de classe de risco biológico 3. Ex. M. tuberculosis e H. capsulatum recomenda-se o uso de respirador purificador de ar semifacial N-95. • Com eficiência mínima de filtração de 95% de partículas de até 0,3 m ou
  • 65. COMO COLOCAR A MÁSCARA: Coloque-a sobre o nariz, boca e queixo Fixe a peça flexível sobre o nariz Prenda –a sobre a cabeça com as tiras ou elástico Ajuste-a firmemente.
  • 66. COMO REMOVER A MÁSCARA: Solte as tiras do pescoço Solte as tiras da cabeça ( evite colocar as mãos na parte frontal da máscara Descarte-a
  • 67. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (RESPIRADORES OU MÁSCARAS) RISCO BIOLÓGICO CLASSE 3 •Respiradores purificadores de ar motorizados com filtros de alta eficiência (filtros HEPA).
  • 68. PROTEÇÃO AURICULAR •Tipo concha ou de inserção. • Indicada em situações onde o ruído excessivo pode causar perda da audição do trabalhador. •Em laboratório níveis de ruído NBR nº 10152/ABNT (limite de 60 decibéis) OSHA/ EUA, o nível de ruído 85 decibéis (oito horas de trabalho).
  • 69. TOUCAS OU GORROS •Nos ambientes de serviços de saúde, laboratoriais e biotérios, • Cabelos, principalmente, os longos devem permanecer presos para evitar acidentes e contaminações por microorganismos, poeiras e ectoparasitos em suspensão.
  • 70. PROTETORES PARA OS MEMBROS INFERIORES •Calçados fechados durante o trabalho em serviços de saúde e laboratórios. • Evitam acidentes que envolvem derramamento e salpicos de substâncias de risco químico e biológico, impactos, perfurocortantes, queimaduras, choques, calor, frio, eletricidade etc. •Não expor os artelhos, o uso de sandálias ou sapatos de tecido é proibido.
  • 71. DISPOSITIVOS DE PIPETAGEM •São dispositivos de borracha (pêra de borracha), pipetadores automáticos e elétricos, etc. •PROIBIDO PIPETAR COM A BOCA
  • 72. DOSÍMETRO PARA RADIAÇÃO IONIZANTE • Utilizado como proteção para os trabalhadores que manipulam substâncias com radiações ionizantes. • Crachá, pulseira, anel ou gargantilha dependendo do tipo e emissão da radiação. • Deve ser enviado para o serviço de monitoramento da Comissão Nacional de Energia Nuclear/ CNEN para avaliação.
  • 73. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA •Os Equipamentos de Proteção Coletiva/EPC auxiliam na segurança do trabalhador dos serviços de saúde e laboratórios, na proteção ambiental e também na proteção do produto ou pesquisa desenvolvida
  • 74. AUTOCLAVES •Gera a esterilização de equipamentos termo- resistentes e insumos através de calor úmido (vapor) e pressão. • Obrigatória no interior dos laboratórios NB-3 e NB-4, (NB-4 autoclave de porta dupla). •Laboratórios NB-2 e NB-1 e serviços de saúde é obrigatório autoclave no interior das instalações.
  • 75. AUTOCLAVES • Monitoramento: registro de pressão e temperatura a cada ciclo de esterilização, testes biológicos com o Bacillus stearothermophylus, fita termo-resistente em todos os materiais
  • 76. FORNO PASTEUR •Opera em superfícies que não são penetradas pelo calor úmido. •Monitoramento: registro de temperatura nas esterilizações, testes biológicos com o Bacillus stearothermophylus, fita termo-resistente em todos os materiais.
  • 77. CHUVEIRO DE EMERGÊNCIA e LAVA OLHOS •Chuveiro de aproximadamente 30cm de diâmetro, acionado por alavancas de mão, cotovelo ou pé. •Localização: fácil acesso •Programa de manutenção constante
  • 78. OUTROS EPC •MICROINCINERADORES •CAIXAS OU CONTAINERS DE AÇO •CAIXA DESCARTÁVEL PERFUROCORTANTE •AGITADORES E MISTURADORES COM ANTEPARO •CENTRIFUGAS COM COPOS DE SEGURANÇA
  • 79. SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA •É um conjunto de símbolos com formas e cores diferenciados que indicam sinalização de: aviso, interdição, obrigação, segurança e prevenção de incêndio.
  • 80. SÍMBOLOS DE SEGURANÇA Os símbolos de aviso incluem o símbolo de Risco Biológico, Risco Químico, Risco Radioativo e outros.
  • 82. EPC IMPORTANTES •Chuveiro químico para laboratório NB-4, •Extintor de incêndio, mangueira de incêndio, •Sprinkle, •Luz ultravioleta, •Anteparo para microscópio de imunofluorescência, •Anteparo de acrílico para radiosótopos, •Indicadores de esterilidade usados em autoclaves.
  • 83. SALA LIMPA •Área na qual se limita e/ou se controla as partículas do ambiente. • Utilizam-se filtros absolutos (HEPA) para nível de limpeza superior aos encontrados normalmente nas salas convencionais.
  • 84. MÓDULO DE FLUXO LAMINAR DE AR •São áreas de trabalho, portáteis, limitadas por cortina de PVC flexível ou outro material rígido transparente. Pode ser horizontal ou vertical. •UNIDADE DE NECROPSIA •CABINE PARA HISTOLOGIA Unidade de necropsia
  • 85. CABINE DE SEGURANÇA QUÍMICA •Cabine construída de forma aerodinâmica, •Utilizada na manipulação de substâncias químicas que liberam vapore e gases tóxicos, irritantes, corrosivos etc.
  • 86. CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA (CSB) •O princípio fundamental é a proteção do operador, do ambiente e do experimento através de fluxo laminar de ar, filtrado por filtro absoluto ou filtro HEPA. •As CSB estão dividas em: •Classe I, •Classe II (divididas em A ou A1,B1, B2 e B3 ou A2) •Classe III
  • 87. FILTRO HEPA DA CSB •Desenvolvido nos anos 40 do séc. XX. • São usados em: CSB, salas limpas, bancadas de fluxo unidirecional, etc. •Sistema de filtração se compõe basicamente de uma única folha de microfibra de borossilicato resistente a umidade.
  • 88. Cabines de Segurança Biológica Classe I São semelhantes as capela de exaustão química. Promove proteção do operador, pessoal do laboratório e ambiente.
  • 89. Cabines de Segurança Biológica Classe II, dividem –se: Tipo A ou A1 Tipo B1 Tipo B2 Tipo B3 ou A2 A CBS Classe II é conhecida com o nome de Cabine de Segurança Biológica de Fluxo Laminar de Ar. O princípio fundamental é a proteção do operador, do ambiente e do experimento ou produto
  • 90. CSB Classe A ou A1 CSB Classe II B1 CSB Classe A ou A1
  • 91. CSB Classe II B2 CSB Classe II B3
  • 92. EBOLA Vírus de Marburg DNA CSB Classe III
  • 93. CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA CSB NA FARMÁCIA E NA MEDICINA: • Preparação em hospitais, consultórios, clínicas, laboratórios de análises ou instituições de pesquisa. •Drogas: oncogênicas, mutagênicas, antibióticos, hormônios, esteróides e outras, podem ocasionar sérios danos ou efeitos tóxicos colaterais sobre a saúde dos trabalhadores.
  • 94. OBRIGADO E ATÉ BREVE!! Francelina Helena Alvarenga Lima e Silva france@fiocruz.br francelina@ensp.fiocruz.br tel. (21)-3882-9157 3882-9158 NÚCLEO de BIOSSEGURANÇA NUBio/DSSA/ENSP/Fiocruz