2. NÚCLEO DE BIOSSEGURANÇA
NUBIO
Departamento de Saneamento
Saúde e Ambiente/DSSA
Escola Nacional de saúde
Pública/ENSP
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
MINISTÉRIO DA SAÚDE
3. HISTÓRICO:
• Nos tempos primitivos o homem acreditava
que as doenças tinham
origem sobrenatural.
• Os Egípcios acreditavam
que as doenças, se
espalhavam
pelo toque
4. • A doença, para o povo Judeu era, sinal de
desobediência ao mandamento divino.
(Levítico, de 11 a 15, Deuteronômio, 23:10)
5. • Hipócrates acreditava nos
vapores nocivos e no mal ar.
•Fracastorius em 1546
descreve que “sementes vivas
passavam de um animal
infectado para outro
produzido a mesma doença”.
7. •Ignac Semmelweis - De1832-1847 na 1a.
Divisão do Exército 90,2% de mortes.
•De 1848-1859 com lavagem das mãos caiu
para 35,7%.
8. Joseph Lister em 1860, pesquisava uma maneira
de manter as incisões cirúrgicas livres de
contaminação, uma vez que as mortes por infecção
cirúrgica naquela época eram freqüentes.
•Em 1864, o cirurgião constatou que 45% dos seus
pacientes morreram desta forma.
•Lister passou a embeber
compressas cirúrgicas em uma
solução diluída de ácido carbólico
(fenol), além de borrifar a sala
com esta substância química.
9. •Florence Nightingale, em 1863,
reduziu a incidência de infecção
hospitalar com medidas de
higiene e limpeza.
•Gustav Neuber, em 1865, preconizou o uso de
avental cirúrgico.
•Von Bergmann, em 1886, introduziu o processo
de esterilização pelo calor úmido,
•Stewart Halsted, o uso de luvas cirúrgicas
10. •Louis Pasteur em 1864, derrubou a teoria
da geração espontânea e desenvolveu a
técnica de pasteurização.
•No final do século XIX com os resultados
dos seus estudos destacou a Bacteriologia
como Ciência.
11. •Robert Koch em 1876, descreveu os postulados
que levaram seu nome “Postulados de de Koch”,
demonstrando, pela primeira vez, que uma doença
infecciosa específica é causada por um
microrganismo específico.
• Cultivou e identificou microrganismos causadores
de doenças como o M. tuberculosis
em 1882 e o V. colerae em 1883.
12. •Oswaldo Cruz, em 1900, torna-se diretor do
Instituto Soroterápico Federal, hoje Fundação
Oswaldo Cruz. Combate a Febre Amarela, a
Peste Bubônica, a Varíola e a Dengue.
OSWALDO CRUZ
1872- 1917
13. ACIDENTES EM LABORATÓRIO
O primeiro relatório sobre infecção adquirida em
laboratório data de 1893 na França, relata uma inoculação
acidental que resultou em infecção tetânica.
Outros acidentes com óbito:
NIH /USA(Febre Q)
Michigan State University /USA( Brucelose)
Behring Institut/ Alemanha (Vírus de Marburg)
UFRJ/ Brasil ( Vírus da Encefalite Equina)
USA/(Hanta Vírus)
URRS/(Ebola)
Vírus Ebola Vírus Marburg
14. No. de acidentes A C
ACIDENTES EM LABORATÓRIO
CAUSAS:
CAUSAS
•Falta de treinamento, conhecimento,
ou experiência
B
•Falta de cuidado (sem cautela)
Tempo de trabalho
•Fadiga A - Falta de experiência
B - Equilíbrio profissional
•Decide tomar um caminho mais curto C - Excesso de confiança
•Falta de tempo suficiente; trabalho realizado com muita rapidez
•Decide NÃO seguir as práticas de segurança
•Não acredita que seja perigoso
15. ACIDENTES EM LABORATÓRIO
TIPOS DE ACIDENTES
27%-salpicos e derramamentos
25% - agulhas
16% - cortes causados por objetos
perfurocortantes
14% - mordidas/arranhões de animais
13% - pipetagem com a boca
6% - outros,desconhecidos
(PIKE,1976)
16. RISCO
•CONCEITO DE RISCO
"Risco é a chance de lesão, dano ou perda".(CDC)
•AVALIAÇÃO DE RISCO
"Avaliação de risco é uma ação ou uma série de
ações tomadas para reconhecer ou identificar e
medir o risco ou probabilidade que alguma coisa
aconteça devido ao perigo.Na avaliação de risco, a
severidade das conseqüências é levada em
conta.“(CDC)
17. A avaliação de risco é um exercício essencial e
produtivo. Ao se conhecer a origem do agente
de risco, ao se refletir sobre as medidas que
poderão ser adotadas, mais facilmente poderá
ser minimizado ou neutralizado. Deve-se levar
em conta os efeitos danosos sobre o indivíduo,
a sociedade e o ambiente . (Souza, 2006;
Costa, 2000)
18.
19. ACIDENTE
“Um acontecimento fortuito, independente da
vontade humana, provocado por uma força externa
agindo rapidamente, manifestando-se por um dano
corporal ou mental.”(OMS)
SAÚDE
“É um estado de completo bem-estar físico, mental e
social e não meramente a ausência de doenças e
enfermidades.” (OMS)
20. G GERENCIAMENTO DE RISCO
É o processo de tomada de decisão, que
envolve fatores políticos, sociais, econômicos,
administrativos e de engenharia. (Costa ,
2000)
RISCO BIOLÓGICO ( NR-32)
“32.2.1 - Considera-se Risco Biológico a
probabilidade da exposição ocupacional a
agentes biológicos.”
“32.2.1.1 – Consideram-se agentes biológicos os
microorganismos, geneticamente modificados ou
não, as culturas de células, os parasitas, as
toxinas e os príons.”
21. NORMA REGULAMENTADORA 32
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
EM SERVIÇOS DE SAÚDE
•Estabelece os requisitos MÍNIMOS e diretrizes
BÁSICAS para implementar as medidas de
proteção à segurança e saúde dos trabalhadores
dos serviços de saúde.
•Abrange trabalhadores dos hospitais, clínicas,
laboratórios, ambulatórios e serviços médicos
existentes dentro de empresas.
•Alcança também profissionais que laboram nas
atividades de promoção e recuperação de saúde,
ensino e pesquisa em saúde em qualquer nível de
complexidade.
22. NR – 32:
•A NR32 CONSOLIDA O PROGRAMA DE PREVENÇÃO
DE RISCOS AMBIENTAIS/ PPRA COMO FERRAMENTA
ESPECÍFICA PARA ANTECIPAÇÃO,
RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONSEQUENTE
CONTROLE DA OCORRÊNCIA DE RISCOS AMBIENTAIS
EXISTENTES OU QUE VENHAM A EXISTIR NO
AMBIENTE DE TRABALHO, TENDO EM
CONSIDERAÇÃO A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE E
RECURSOS NATURAIS.
23. NR-32 /PPRA
I - IDENTIFICAÇÃO DOS II – AVALIAÇÃO DO LOCAL
RISCOS MAIS PROVÁVEIS DE TRABALHO E DO TRABALHADOR
Fontes de exposição e
reservatórios Finalidade e descrição do
local de trabalho
Vias de transmissão e
de entrada
Organização e procedimentos
de trabalho
Transmissibilidade, patogenicidade
e virulência do agente
Possibilidade de exposição
Persistência do agente biológico
no ambiente
Descrições das atividades e
Estudos epidemiológicos ou funções de cada local de trabalho
dados estatísticos
Medidas preventivas aplicáveis e
Outras fontes científicas seu acompanhamento
24. NR- 32.2.3 – PCMSO – Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional
É DEPENDENTE DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE
RISCOS AMBIENTAIS E DEVE CONTEMPLAR:
•Reconhecimento e avaliação dos riscos
biológicos;
•Localização das áreas de risco conforme PPRA;
•Relação nominal dos trabalhadores, sua função, o
local onde exercem suas funções e os riscos a que
estão expostos;
•Vigilância médica dos trabalhadores
potencialmente expostos;
•Programa de vacinação.
25. NR- 32.2.3 – PCMSO – Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional
32.2.3.5 - EM TODA OCORRÊNCIA DE
ACIDENTE ENVOLVENDO RISCOS
BIOLÓGICOS, COM OU SEM AFASTAMENTO
DO TRABALHADOR, DEVE SER EMITIDA A
CAT (COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE
TRABALHO).
Art. 22º da Lei nº 8.213/1991 – A empresa deverá
comunicar o acidente de trabalho à Previdência Social
no 1º dia útil seguinte ao da ocorrência e de imediato
em caso de morte, sob pena de multa...
26. NR-32 /32.2.4 – DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO
•32.2.4.3.2 – O uso de luvas não substitui o
processo de lavagem das mãos, o que deve
ocorrer, no mínimo, antes e depois do uso das
mesmas.
•32.2.4.6 – Todos trabalhadores com possibilidade
de exposição a agentes biológicos devem utilizar
vestimenta de trabalho adequada e em condições
de conforto.
•32.2.4.6.1 – A vestimenta deve ser fornecida sem
ônus para o empregado.
•32.2.4.6.2 – Os trabalhadores não devem deixar o
local de trabalho com os EPI e as vestimentas
utilizadas em suas atividades laborais.
27. NR-32 /32.2.4 – DAS MEDIDAS
DE PROTEÇÃO
•32.2.4.6.4 – A higienização das vestimentas
utilizadas nos C. cirúrgicos e obstétricos, CTI,
unidades de pacientes com doenças infecto-
contagiosas e quando houver contato direto da
vestimenta com material orgânico, deve ser
responsabilidade do empregador.
•32.2.4.11 – Os trabalhadores devem comunicar
todo acidente ou incidente com possível exposição a
AB ao responsável pelo local de trabalho e, quando
houver, ao SESMT e CIPA.
•32.2.4.14 – Os trabalhadores que utilizarem objetos
perfurocortantes devem ser responsáveis pelo seu
descarte.
•32.2.4.15 – São vedados o re-encape e a
desconexão manual de agulhas.
28. Agentes de Risco
Segundo o Ministério do Trabalho (Portaria do
MT No.3214 de 08/06/78):
“Entende-se por agente de risco, qualquer
componente de natureza física, química, biológica
que possa comprometer a saúde do Homem, dos
animais, do ambiente ou a qualidade dos trabalhos
desenvolvidos”.
29. Norma Regulamentadora No.5 do Ministério
do Trabalho
Divide-se em cinco grupos:
Grupo 1- Riscos Físicos
Grupo 2- Riscos Químicos
Grupo 3- Riscos Biológicos
Grupo 4- Riscos de Acidentes
Grupo 5- Riscos Ergonômicos
30. BIOSSEGURANÇA/CTBio- Fiocruz
“Biossegurança é um conjunto de saberes
direcionados para ações de prevenção,
minimização ou eliminação de riscos inerentes às
atividades de pesquisa, produção, ensino,
desenvolvimento tecnológico e prestação de
serviços, as quais possam comprometer a saúde do
Homem, dos animais,das plantas e do ambiente ou
a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.”
(Comissão Técnica de Biossegurança da Fiocruz/CTBio-Fiocruz,2003)
31. Lei de Biossegurança
(Lei No.11.105 – 22/03/05)
•Produção e comercialização dos
transgênicos/OGM
•Pesquisa com células tronco embrionárias
para fins terapêuticos
•Decreto 5591 /2005 regulamenta a Lei
11.105
32. BIOSSEGURANÇA- CLASSES DE RISCO
BIOLÓGICO
•CLASSE DE RISCO 1-Baixo risco individual e para
a coletividade. Incluem os agentes que não possuem
capacidade comprovada de causar doença em
pessoas ou animais sadios. Ex.: B. subtilis.
33. BIOSSEGURANÇA- CLASSES DE RISCO
BIOLÓGICO
•CLASSE DE RISCO 2- Moderado risco individual e
limitado risco para a comunidade.Incluem os agentes que
podem causar doença no homem ou animais, porém não
apresentam riscos sérios para os profissionais do laboratório,
para a comunidade, para os animais e para o ambiente.Os
agentes desta classe, quando não existentes no pais, devem ter
sua importação restrita, sujeita a prévia autorização das
autoridades competentes.
Ex.:Streptococcus spp., T.cruzi, Candida albicans.
34. BIOSSEGURANÇA- CLASSES DE RISCO
BIOLÓGICO
•CLASSE DE RISCO 3- Alto risco individual e risco
moderado para a comunidade. Incluem os agentes que
usualmente causam doenças humanas ou animais graves as
quais no entanto, podem usualmente ser tratadas por
medicamentos ou medidas terapêuticas gerais, representando
risco moderado para a comunidade e para o meio ambiente. Os
agentes desta classe, quando não existentes no pais, devem ter
sua importação restrita, sujeita a prévia autorização das
autoridades competentes. Ex.:M. tuberculosis, B.anthracis,
Coccidioides immitis, Hantavirus
35. BIOSSEGURANÇA- CLASSES DE RISCO
BIOLÓGICO
•CLASSE DE RISCO 4- Alto risco individual e alto risco
para a comunidade. Incluem os agentes de alto risco biológico que
causam doenças humanas e animais de alta gravidade capazes de se
disseminar na comunidade e no meio ambiente. Esta classe inclui
principalmente agentes virais. Os agentes desta classe quando não
existentes no país, devem ter sua importação proibida e caso sejam
identificados ou se tenha suspeita de sua presença no país, os materiais
suspeitos de conter estes agentes devem ser manipulados com níveis
máximos de segurança disponíveis e devem ser destruídos por processos
físicos (autoclavação) ou por processos químicos de reconhecida eficácia e,
posteriormente, incinerados.
Ex.: Sabiá, Marburg, Ebola,
Varíola major, Herpesvírus do macaco.
36. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL/1
NB-1-
Fonte:www.fiocruz.br/biosseguranca/ BIS/virtualtour/lab_virtual
37. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
LABORATORIAL/2 NB-2
Fonte:www.fiocruz.br/biosseguranca/ BIS/virtualtour/lab_virtual
38. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
LABORATORIAL/3 NB-3
Fonte:www.fiocruz.br/biosseguranca/ BIS/virtualtour/lab_virtual
39. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL/4-
NB-4
Fonte:http://www.cervi-lyon.inserm.fr/Presentation/Presentation2.htm
40. PRECAUÇÕES UNIVERSAIS DE
BIOSSEGURANÇA
•“Todo trabalhador da área de saúde deve rotineiramente
usar barreiras apropriadas para prevenir o contato com
fluídos corpóreos e aerossóis na pele e mucosas
provenientes do trabalho com pacientes, microbiologia,
parasitologia e animais de laboratório”.(Risco Biológico)
•Na área de atendimento (pacientes) e trabalho
laboratorial deve ser mantido o uso
das PRECAUÇÕES UNIVERSAIS DE
BIOSSEGURANÇA .
41. Precauções Universais de Biossegurança
- Higiene:
•Comer, beber, aplicar cosméticos, pentear
os cabelos, fumar, mascar chicletes.
•Evitar o uso de calçados que deixem os artelhos à
vista.
•Manter as unhas cortadas.
•Não usar anéis, pulseiras,
relógios e cordões longos,
durante as atividades
laboratoriais.
42. Precauções Universais de Biossegurança –
Higiene:
•Não colocar objetos na boca.
•Usar roupa de proteção durante o trabalho
•Não utilizar a pia do laboratório como lavatório
•Não utilizar geladeira, freezer
ou estufa do laboratório para
guardar e aquecer alimentos.
•Manter higiene pessoal.
•Completo asseio ambiental.
43. LAVAGEM DAS MÃOS
1-Lavar as mãos antes
e após o uso de luvas.
2-Antes e depois do contato físico com pacientes.
3-Depois de manusear material infectante, mesmo
quando luvas tenham sido usadas.
4-Antes de comer, beber, manusear alimentos e
fumar.
44. 5-Depois de usar o toalete, coçar o nariz, cobrir a
boca para expirar, pentear os cabelos.
6-Mãos e antebraços devem ser lavados
cuidadosamente
7-Manter líquidos anti-sépticos
para uso, caso não exista
lavatório no local.
45.
46. EPI E EPC COMO BARREIRAS
A saúde e bem estar dos trabalhadores dos
Serviços de Saúde e Laboratórios são recursos
primordiais para o desenvolvimento tanto social e
econômico quanto pessoal, formando, assim uma
importante dimensão ampliada da qualidade de
vida. (Lima e Silva, 2006)
BARREIRAS PRIMÁRIAS
São formadas pelos Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção
Coletiva (EPC).
47. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
•São dispositivos de uso pessoal, destinados
a proteção da saúde e integridade física do
trabalhador. O uso dos EPI no Brasil é
regulamentado pela Norma
Regulamentadora NR-6 da Portaria no. 3214
de 1978, do Ministério do Trabalho e
Emprego.
48. Seqüência Seqüência de
de Retirada de EPI
Vestimenta 1. Luvas
de EPI 2. Óculos de
1. Primeiro o segurança ou
jaleco Protetor facial
2. Máscara ou 3. Jaleco
respirador 4. Máscara ou
3. Óculos de respirador
segurança
ou Protetor
facial
4. Luvas
49. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL UTILIZADOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE E LABORATÓRIOS
JALECOS
•Protegem a parte superior e inferior
do corpo .
•Algodão, mangas longas, fechado.
•Previnem contaminação de origem
biológica, química e radioativa, além da
exposição direta a sangue, fluídos
corpóreos, borrifos, salpicos e
derramamentos de origens diversas.
50. COMO VESTIR O
JALECO
Selecione o tipo
apropriado.
Abertura posterior e
punhos.
Atado no pescoço e
na cintura.
51. COMO RETIRAR O
JALECO
Desamarre as tiras
do pescoço.
Retire os ombros e
braços.
Dobre a parte de
cima do jaleco sobre
a parte de baixo.
Desamarre a cintura.
Enrole o jaleco.
Descarte-o
52. AVENTAIS
• Os aventais podem ser usados
sobre ou sob os jalecos.
•Para produtos químicos em
Cloreto de Polivinila (PVC),
• Altos níveis de calor em Kevler®
•Borracha onde há manipulação de grandes
volumes de soluções e durante lavagem e limpeza
de vidrarias, equipamentos e instalações.
53. I FÓRUM DE BIOTECNOLOGIA DO VALE DO PARANAPANEMA -
NOVOS RUMOS PARA O DESENVOLVIMENTO
MACACÃO E TRAJE PRESSÃO POSITIVA
•Macacão em peça única impermeável,
com visor acoplado ao macacão,
sistema de sustentação de vida,
cujo ar é filtrado, por filtro absoluto
(HEPA) e, inclui ainda compressores
de respiração de ar, alarme e tanque
de ar de emergência.
54. LUVAS
•São utilizadas como barreira de proteção,
prevenindo a contaminação das mãos do trabalhador
de serviços de saúde e de laboratório ao manipular
material contaminado.
•As luvas reduzem a possibilidade de transmissão de
microorganismos presentes nas mãos para pacientes
ou materiais.
55. LUVAS DE LÁTEX
•Descartáveis ou não, são divididas em estéreis
(luvas cirúrgicas) e não estéreis (luvas de
procedimento).
•OBS:Trabalhadores alérgicos as luvas de borracha
natural ou látex ou, também, ao talco utilizado em
seu interior deverão utilizar luvas de Vinil, PVC ou
Nitrílicas.
VINIL
56. LUVAS PARA O MANUSEIO DE
PRODUTOS QUÍMICOS
•O tipo de luva usado durante o processo de
trabalho deverá corresponder à substância química
a ser manipulada. Borracha natural (Látex), Butíl,
Neoprene®, Cloreto de Polivinila (PVC), Acetato de
Polivinila (PVA) e Viton®.
PVC Viton Zetex® ou Kevlar®
57. COMO CALÇAR AS LUVAS
É o último EPI a ser utilizado
Selecione o tipo correto e o
tamanho
Verifique depois de calçá-las se
o punho está isolado.
58. COMO REMOVER
AS LUVAS
É o primeiro EPI a
ser retirado.
Retire-a e segure-a
com a mão
enluvada.
Introduza o dedo
sem luva sob a luva
puxe-a enrolando-
as como uma
bolsa.
Descarte-as de
forma segura.
59. ÓCULOS DE SEGURANÇA
• Protegem os olhos do trabalhador de
borrifos,salpicos, gotas e impactos
decorrentes da manipulação de substâncias que
causam risco químico (irritantes, corrosivas etc.),
risco biológico (sangue, material infectante etc.) e,
risco físico (radiações UV e infravermelho etc.).
60. MÁSCARAS FACIAIS OU PROTETORES
FACIAIS
•Proteção da face e dos olhos em relação aos riscos
de impacto de fragmentos sólidos, partículas
quentes ou frias, poeiras, líquidos e vapores, assim
como radiações não ionizantes.
•Propionato, acetato e policarbonato simples ou
recobertos com substâncias metalizadas para
absorção de radiações
61. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA
(RESPIRADORES OU MÁSCARAS)
•Usado na manipulação de substâncias de risco
químico ou biológico, em emergências
(derramamentos e fugas de gases).
• Descartáveis ou exigem manutenção.
•Os respiradores mais utilizados são:
•de adução de ar (fornecem ar
ao usuário independente do
ar ambiente),
•purificador de ar (purificam o
ar ambiente antes de ser inalado
pelo usuário);
62. COMO COLOCAR O
RESPIRADOR:
Selecione o tipo de
respirador adequado para o
trabalho.
Coloque-o sobre o nariz,
boca e queixo.
Prenda-o sobre a cabeça
com as tiras ou elástico
Ajuste-o firmemente.
Execute a verificação do
ajuste.
Inalar: o respirador deve
colapsar.
Exalar: verificar de há
fuga em volta da máscara
63. COMO REMOVER O
RESPIRADOR:
Levante o elástico que fica
preso ao pescoço.
Levante o elástico que fica
preso a cabeça.
Descarte de forma segura
64. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA (RESPIRADORES OU
MÁSCARAS)
RISCO BIOLÓGICO CLASSE 3
• Na manipulação de microrganismos de classe de
risco biológico 3. Ex. M. tuberculosis e H.
capsulatum recomenda-se o uso de respirador
purificador de ar semifacial N-95.
• Com eficiência mínima de
filtração de 95% de partículas
de até 0,3 m ou
65. COMO COLOCAR A
MÁSCARA:
Coloque-a sobre o nariz,
boca e queixo
Fixe a peça flexível sobre o
nariz
Prenda –a sobre a cabeça
com as tiras ou elástico
Ajuste-a firmemente.
66. COMO REMOVER A MÁSCARA:
Solte as tiras do pescoço
Solte as tiras da cabeça ( evite
colocar as mãos na parte frontal
da máscara
Descarte-a
67. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA
(RESPIRADORES OU MÁSCARAS)
RISCO BIOLÓGICO CLASSE 3
•Respiradores purificadores de ar motorizados
com filtros de alta eficiência (filtros HEPA).
68. PROTEÇÃO AURICULAR
•Tipo concha ou de inserção.
• Indicada em situações onde o ruído excessivo
pode causar perda da audição do trabalhador.
•Em laboratório níveis de ruído NBR nº
10152/ABNT (limite de 60 decibéis)
OSHA/ EUA, o nível de ruído 85 decibéis (oito
horas de trabalho).
69. TOUCAS OU GORROS
•Nos ambientes de serviços de saúde, laboratoriais
e biotérios,
• Cabelos, principalmente, os longos devem
permanecer presos para evitar acidentes e
contaminações por microorganismos, poeiras e
ectoparasitos em suspensão.
70. PROTETORES PARA OS MEMBROS
INFERIORES
•Calçados fechados durante o trabalho em serviços
de saúde e laboratórios.
• Evitam acidentes que envolvem derramamento e
salpicos de substâncias de risco químico e biológico,
impactos, perfurocortantes, queimaduras, choques,
calor, frio, eletricidade etc.
•Não expor os artelhos, o uso de sandálias ou
sapatos de tecido é proibido.
71. DISPOSITIVOS DE PIPETAGEM
•São dispositivos de borracha (pêra de borracha),
pipetadores automáticos e elétricos, etc.
•PROIBIDO PIPETAR COM A BOCA
72. DOSÍMETRO PARA RADIAÇÃO
IONIZANTE
• Utilizado como proteção para os trabalhadores que
manipulam substâncias com radiações ionizantes.
• Crachá, pulseira, anel ou gargantilha dependendo
do tipo e emissão da radiação.
• Deve ser enviado para o serviço
de monitoramento da Comissão
Nacional de Energia Nuclear/
CNEN para avaliação.
73. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
•Os Equipamentos de Proteção Coletiva/EPC
auxiliam na segurança do trabalhador dos serviços
de saúde e laboratórios, na proteção ambiental e
também na proteção do produto ou pesquisa
desenvolvida
74. AUTOCLAVES
•Gera a esterilização de equipamentos termo-
resistentes e insumos através de calor úmido (vapor)
e pressão.
• Obrigatória no interior dos laboratórios NB-3 e NB-4,
(NB-4 autoclave de porta dupla).
•Laboratórios NB-2 e NB-1 e
serviços de saúde é obrigatório
autoclave no interior
das instalações.
75. AUTOCLAVES
• Monitoramento: registro de pressão e
temperatura a cada ciclo de esterilização,
testes biológicos com o Bacillus
stearothermophylus, fita termo-resistente em
todos os materiais
76. FORNO PASTEUR
•Opera em superfícies que não são
penetradas pelo calor úmido.
•Monitoramento: registro de temperatura
nas esterilizações, testes biológicos
com o Bacillus stearothermophylus,
fita termo-resistente em todos
os materiais.
77. CHUVEIRO DE EMERGÊNCIA e LAVA
OLHOS
•Chuveiro de aproximadamente 30cm de diâmetro,
acionado por alavancas de mão, cotovelo ou pé.
•Localização: fácil acesso
•Programa de manutenção constante
78. OUTROS EPC
•MICROINCINERADORES
•CAIXAS OU CONTAINERS DE AÇO
•CAIXA DESCARTÁVEL PERFUROCORTANTE
•AGITADORES E MISTURADORES COM ANTEPARO
•CENTRIFUGAS COM COPOS DE SEGURANÇA
79. SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
•É um conjunto de símbolos com formas e cores
diferenciados que indicam sinalização de: aviso,
interdição, obrigação, segurança e prevenção de
incêndio.
80. SÍMBOLOS DE SEGURANÇA
Os símbolos de aviso incluem o símbolo de Risco
Biológico, Risco Químico, Risco Radioativo e
outros.
82. EPC IMPORTANTES
•Chuveiro químico para
laboratório NB-4,
•Extintor de incêndio, mangueira de incêndio,
•Sprinkle,
•Luz ultravioleta,
•Anteparo para microscópio de imunofluorescência,
•Anteparo de acrílico para radiosótopos,
•Indicadores de esterilidade usados em autoclaves.
83. SALA LIMPA
•Área na qual se limita e/ou se controla as
partículas do ambiente.
• Utilizam-se filtros absolutos
(HEPA) para nível de limpeza
superior aos encontrados
normalmente nas salas
convencionais.
84. MÓDULO DE FLUXO LAMINAR DE AR
•São áreas de trabalho, portáteis, limitadas por
cortina de PVC flexível ou outro material rígido
transparente. Pode ser horizontal ou vertical.
•UNIDADE DE NECROPSIA
•CABINE PARA HISTOLOGIA
Unidade de necropsia
85. CABINE DE SEGURANÇA QUÍMICA
•Cabine construída de forma aerodinâmica,
•Utilizada na manipulação
de substâncias químicas que
liberam vapore e gases tóxicos,
irritantes, corrosivos etc.
86. CABINES DE SEGURANÇA
BIOLÓGICA (CSB)
•O princípio fundamental é a proteção do operador,
do ambiente e do experimento através de fluxo
laminar de ar, filtrado por filtro absoluto ou filtro
HEPA.
•As CSB estão dividas em:
•Classe I,
•Classe II (divididas em A
ou A1,B1, B2 e B3 ou A2)
•Classe III
87. FILTRO HEPA DA CSB
•Desenvolvido nos anos 40 do séc. XX.
• São usados em: CSB, salas limpas, bancadas de
fluxo unidirecional, etc.
•Sistema de filtração se compõe basicamente de uma
única folha de microfibra de borossilicato resistente a
umidade.
88. Cabines de Segurança Biológica
Classe I
São semelhantes as capela de
exaustão química.
Promove proteção do operador,
pessoal do laboratório e ambiente.
89. Cabines de Segurança
Biológica Classe II,
dividem –se:
Tipo A ou A1
Tipo B1
Tipo B2
Tipo B3 ou A2
A CBS Classe II é conhecida
com o nome de Cabine de
Segurança Biológica de Fluxo
Laminar de Ar. O princípio
fundamental é a proteção do
operador, do ambiente e do
experimento ou produto
90. CSB Classe A ou A1
CSB Classe II B1
CSB Classe A ou A1
93. CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
CSB NA FARMÁCIA E NA MEDICINA:
• Preparação em hospitais, consultórios, clínicas,
laboratórios de análises ou instituições de pesquisa.
•Drogas: oncogênicas, mutagênicas,
antibióticos, hormônios, esteróides
e outras, podem ocasionar sérios
danos ou efeitos tóxicos colaterais
sobre a saúde dos trabalhadores.
94. OBRIGADO E ATÉ
BREVE!!
Francelina Helena Alvarenga
Lima e Silva
france@fiocruz.br
francelina@ensp.fiocruz.br
tel. (21)-3882-9157
3882-9158
NÚCLEO de BIOSSEGURANÇA
NUBio/DSSA/ENSP/Fiocruz