O documento discute a classificação e o manejo adequado de resíduos hospitalares no Brasil. Os resíduos são classificados em grupos A, B, C, D e E dependendo de seu potencial de risco à saúde e ao meio ambiente. O documento também descreve as etapas do processo de separação, armazenamento temporário e externo, coleta, transporte e destinação final dos resíduos, enfatizando a importância do manuseio seguro e da conscientização sobre os riscos à saúde pública quando não manej
1. CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DNA
DICIPLINA: BIOSSEGURANÇA
ASSUNTO: RESÍDUO HOSPITALAR
Aluno:
William Vilhena
Orientadora:
XXXXXXXXXXXXXXXXX...
2. RESÍDUOS HOSPITALARES
MAYARA CARVALHO
Constitui-se dos resíduos sépticos, ou seja, que
contêm ou potencialmente podem conter germes
patogênicos. São produzidos em serviços de saúde, tais
como:
Hospitais,
Clínicas,
Laboratórios,
Farmácias,
Clínicas veterinárias,
Postos de saúde etc..
3. O Lixo Hospitalar no Brasil
Cerca de 40% das cidades do Brasil não destinam corretamente
o lixo hospitalar. Não fazer a correta coleta seletiva desses
materiais pode acarretar na contaminação de doenças dos
catadores de lixo, bem como o não reaproveitamento de outros
resíduos devido ao contato, além de poluir o meio ambiente. De
acordo com as regras sanitárias, o lixo hospitalar deve passar por
uma rigorosa coleta seletiva, dividindo o lixo em classes.
Há a separação de resíduos infectantes como seringas, agulhas e
outros hemoderivados; materiais radioativos e os produzidos nas
residências. A coleta seletiva do lixo hospitalar deve ser feita pelo
próprio hospital, considerando
alto grau de risco diante a sua
exposição. Devida à extrema
importância que a coleta seletiva
exerce sobre o lixo hospitalar, o
governo criou o Sistema
Nacional de Informações sobre Gestão dos Resíduos Sólidos.
5. GRUPO A: Resíduos com a possível presença de
agentes biológicos que, por suas características de maior
virulência ou concentração, podem apresentar risco de
infecção. Os resíduos do grupo A (apresentam risco
devido à presença de agentes biológicos):
Sangue e hemoderivados;
Excreções, secreções e líquidos orgânicos;
Meios de cultura;
Tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas;
Filtros de gases aspirados de áreas contaminadas;
Resíduos advindos de área de isolamento;
Resíduos alimentares de área de isolamento;
Resíduos de laboratório de análises clínicas;
Resíduos de unidade de atendimento ambiental;
Resíduos de sanitário de unidades de internação;
Objetos perfurocortantes provenientes de estabelecimentos
prestadores de serviços de saúde.
6. Grupo C
Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos e para os
quais a reutilização é imprópria ou não prevista. São enquadrados neste grupo, todos os resíduos dos
grupos A, B e D contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratório de análises clínicas,
serviços de medicina nuclear e radioterapia.
Estes resíduos quando gerados, devem ser identificados com o símbolo internacional de
substância radioativa, separados de acordo com a natureza física do material, do elemento
radioativo presente e o tempo de decaimento necessário para atingir o limite de eliminação, de
acordo com a NE 605 da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
Devido as suas características de periculosidade, é aconselhável que os resíduos sejam manejados
por pessoal capacitado.
Grupo B
Resíduos Químicos.
Citostático e antineoplástico: quimioterápico e produtos por eles contaminado.
Resíduos químicos perigosos: resíduo tóxico, inflamável,reativo, mutagênicos, corrosivos,
explosivos, genotóxico e líquidos reveladores radiográficos.
Resíduo e produto farmacêutico: medicamentos vencidos interditados e/ou contaminados.
7. Grupo D
Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio
ambiente. Suas características são similares às dos resíduos domiciliares. Entre eles estão:
Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos.
Peças descartáveis de vestuário.
Resto alimentar de pacientes.
Sobras de alimentos e do preparo de alimentos.
Resto alimentar de refeitório.
Resíduos provenientes das áreas administrativas.
Resíduos de varrição, flores, podas de jardins.
Os resíduos do grupo D não recicláveis e/ou orgânicos devem ser acondicionados nas lixeiras
cinzas devidamente identificadas, revestidas com sacos de lixo preto ou cinza.
Os resíduos recicláveis devem ser acondicionados nas lixeiras coloridas, identificadas
Grupo E
Materiais perfuro cortantes ou escarificantes: Os perfuro cortantes, uma vez colocados em seus
recipientes, não devem ser removidos por razão alguma. É importante observar o limite máximo
permitido para o preenchimento de cada recipiente, para evitar acidentes.
Obs: As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando
descartáveis, sendo proibido reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente. (ANVISA,
2004).
9. ARMAENAMENTO TEMPORARIO
LUANA MOREIRA
Consiste no guarda temporária dos recipientes contendo os
resíduos já acondicionados, em um local próximo ao pontos geração.
Deve identifica com SALADE RESIDUOS
Deve ter no mínimo 2m²
Os sacos devem permanecer nos recipientes de acondicionamento
10. ARMAENAMENTO EXTERNO
Consiste no acondicionamento dos recipientes de
resíduos até a realização da coleta e transporte externo
Local exclusivo e identificado com abrigo de resíduos
Os sacos devem permanecer dentro dos contêineres
Acesso facilitado para os veículos coletores
11. Processo de Incineração
GIOVANETE
A incineração do lixo hospitalar é um típico exemplo de
excesso de cuidados, trata-se da queima do lixo infectante
transformando-o em cinzas, uma atitude politicamente
incorreta devido aos subprodutos lançados na atmosfera
como dioxinas e metais pesados.
Atualmente, os resíduos
hospitalares produzidos são,
na sua maioria, submetidos
a um tratamento por
incineração.
A incineração é um
processo de tratamento
industrial de resíduos sólidos.
12. A destinação do lixo no Brasil, ainda
possui uma triste realidade...
Em todo território Brasileiro os resíduos hospitalares
muitas vezes acabam sendo descartados
em lugares inapropriados... Em lixões a céu aberto, No
mar, rios, córregos dentre outros...
13. Coleta e transporte externo
ELISETE SILVA
•Consiste na retirada dos
resíduos do armazenamento
externo até o local de
tratamento
ou disposição final.
•Podem ser utilizados
diferentes tipos de veículos
de pequeno até grande porte
14. Manuseio Seguro
•Os funcionários envolvidos em cada etapa
do gerenciamento dos RSS devem ser
adequado mente treinado e
obrigatoriamente os equipamentos de
proteção individual recomendados
15. CONSIDERAÇÕES FINAIS
ELIDA SARAIVA
O lixo hospitalar merece atenção rigorosa, pois representa um grande perigo à
saúde, justamente por este, estar sujeito a contaminação por micro-organismos
causadores de doença.
O tratamento de resíduos hospitalares acarreta para além de uma prévia
disponibilidade por parte dos profissionais para uma triagem eficiente, custos
elevados e um impacto ambiental negativo. A consciência de que determinados
resíduos hospitalares (sangue, secreções, material ionizado, produtos químicos
e tecidos humanos), enquanto focos de contaminação constituem perigo para a
saúde pública, tornou-se mais aguda a partir do desenvolvimento de graves
doenças transmissíveis, como a AIDS e a hepatite B.
Esta situação levou as entidades e órgãos ligados a saúde a aumenta as
preocupações e cuidados com os resíduos hospitalares. Com efeito, a
heterogeneidade da massa dos resíduos hospitalares e a falta de preparação das
unidades de incineração para o tratamento de quantidades crescentes de
resíduos têm levado à impossibilidade do cumprimento dos limites de emissão
de gases ficarem cada vez mais estritos.
Assim, tem-se tornado necessário o desenvolvimento de diferentes práticas de
gestão de resíduos hospitalares que permitam a redução da quantidade de
resíduos a tratar e a introdução de processos de tratamento alternativos à
incineração.