Layout

Julia Martins Ulhoa
Julia Martins UlhoaUniversidade Federal de Goiás
Organização de
  Prateleiras
Layout
• CONCEITO: aspecto geral da farmácia no que
  diz respeito à sua organização e arrumação
  (disposição de mobiliário e produtos, melhor
  aproveitamento dos espaços).
• OBJETIVO: visa principalmente promover o
  conforto aos clientes e agilidade nas
  compras, podendo ser usado como estratégia
  eficiente para alavancar vendas.
PERFUMARIA
• Os produtos das linhas de bem estar, saúde e
  beleza são uma forma de driblar os baixos lucros
  provenientes da venda de medicamentos. Melhor
  margem de lucro e já representam 28% do
  faturamento.
• A área de auto-serviço deve estar sempre em
  expansão na farmácia - comodidade e praticidade
  nas compras, facilitando a compra por impulso.
• Com a RDC 44/09, abriu-se espaço nas gôndolas.
Qual a importância do produto
        estar bem exposto?
• 85% dos consumidores decidem o produto e a
  marca que vão levar, no ponto de venda.
• O produto deve estar disposto de forma
  adequada e atrativa, que respeite a hierarquia
  de valores do mesmo, aliado a uma boa
  iluminação e organização.
DICAS
• Tomar a real consciência do espaço físico
  disponível.
• Cuidado com o excesso de displays de
  fornecedores!
• É comprovado que produtos bem iluminados
  vendem mais.
• Além disto, devem-se hierarquizar os produtos.
  Produtos de melhor qualidade/marcas (maior
  valor) - espaços de exposição diferenciados
  (maior destaque e valorização).
Buticalização e Massificação
 Exposições buticalizadas :
• expõe o produto de uma forma diferenciada, isolada ou
  coordenada com outros produtos, mas que confira a ele um valor
  especial.
 Exposições massificadas:
• se coloca todos os modelos e cores disponíveis expostos em um
  mesmo lugar sem dar destaque específico para algum.
 Exposição massificada não quer dizer que ela tenha que ser
  bagunçada. a hora de expor os produtos, buscar sempre uma regra
  ordenadora.
• As exposições precisam de regras claras, sejam elas por
  cor, tamanho, segmento, marca, etc.
• A exposição massificada precisa de cuidados para não saturar a loja
  e poluí-la visualmente.
• Zona de Descompressão: área de respiro.
  Produtos literalmente na porta tendem a não ter
  uma boa venda, pois em geral não são
  percebidos pelos clientes.
• Área destinada a produtos OTC*, perfumaria e
  cuidados pessoais - 80% do espaço total da
  farmácia; medicamentos Rx - 20% (em prateleiras
  atrás do balcão de atendimento, onde o cliente
  não tem acesso livre).
• Controle dos prazos de validade: credibilidade e
  confiança do cliente.

  *OTC: Over-The-Counter (sobre o balcão); Medicamento de venda livre, Medicamentos
  Isentos de Prescrição (MIP's).
• O preço do produto deve ser encontrado com
  facilidade. Isso pode ser determinante para venda
  não se concretizar. É muito chato ter que
  perguntar para um vendedor o preço de tudo!
• Nunca deixe faltar produtos nas prateleiras. Isso
  fará você perder vendas. Verificação constante!
• Periodicidade chega a 3x/mês. Diferentes
  promoções despertam interesse e novas visitas.
• A balança de pesagem deve ser posicionada
  centralmente na loja.
 Escutar o cliente é muito importante: A pergunta
  na "boca" do caixa é uma boa ferramenta para
  identificar possíveis falhas no processo.
• A tradicional pergunta "O Sr (a) não encontrou os
  produtos que desejava em nossa loja?“ é um
  exemplo que pode ajudar muito, informando se o
  produto acabou na gôndola, se acabou no
  estoque, se está mal exposto ou se não pertence
  ao mix escolhido pelo comprador.
• Com estas informações é possível tomar atitudes
  para evitar perdas de vendas e buscar satisfazer
  os clientes.
GÔNDOLAS
• É fundamental entender a forma como o consumidor
  escolhe as categorias. A partir daí, deve-se organizá-las
  por preço, cor, tamanho das embalagens e altura nas
  prateleiras.
• Para estabelecer o padrão ideal é preciso conhecer o
  fluxo dos clientes (forma como eles se movimentam
  pelas gôndolas e os locais mais visitados por eles).
• O primeiro ponto é criar áreas de destino (motivação
  que levou o cliente até o ponto de venda) e os demais
  estímulos que irá receber que provocarão a compra
  por impulso.
• Os itens mais procurados e cobiçados deverão
  estar mais distantes da entrada.
• Deslocar os artigos que são os maiores
  geradores de tráfego para próximo dos locais
  que são pouco frequentados, muitas vezes,
  pode ampliar a visibilidade do mix.
• Os lançamentos estarão em local de destaque
  – isto indica ao consumidor que a loja se
  preocupa em atendê-lo, é dinâmica e
  atualizada.
• O principal é fazer o consumidor perceber cada categoria -
  separação de produtos afins e por comunicação adequada.

 “Quando o layout flui facilmente entre as categorias, o
  consumidor se sente em casa e compra com mais rapidez.
  Se as categorias não são compreendidas ou ficam
  misturadas, torna-se difícil e desestimulante a experiência
  de compra” Regina Blessa.


• É preciso separar as áreas por tipo de consumidor e ir
  ligando os produtos por uso ou partes do corpo. Este
  desenho deverá prever as áreas extras ou pontos
  promocionais, a exposição de produtos em cross
  merchandising (venda casada) e os lançamentos e as
  ofertas.
 O ideal é dispor os produtos verticalmente e arranjados de
  forma seqüencial:
• Colocar os produtos iguais, um acima do outro;
• Produtos para mesma finalidade, de marcas diferentes, em
  seqüência.
 Assim, agrupa-se categorias relacionadas, aquelas que se
  complementam ou se substituem, para oferecer uma
  solução ao cliente.
 Produtos de tamanhos ou embalagens diferentes:
• quanto menor, mais acima deve ficar.
• quanto maior as vendas, mais frentes o produto deve ter na
  gôndola.
• produtos sazonais devem ter mais frentes (valorizar a
  exposição).
• “Faixa de ouro”: a faixa na altura dos olhos onde o cliente
  faz pouco esforço para ver e pegar o produto - tende a
  vender mais.
• Os produtos de maior valor agregado e maior margem
  deverão ser posicionados na altura dos olhos e nas prateleiras
  superiores, para aumentar a chance de compra. Por sua
  vez, os produtos de maior giro e menor margem deverão ficar
  nas prateleiras inferiores, conforme é mostrado na figura
  abaixo:
• Avaliar o volume de vendas das categorias,
  para que o espaço destinado a cada uma
  reflita sua participação na loja, evitando
  rupturas ou superestocagem.
• Observar o fluxo dos corredores e iniciar a
  exposição com itens mais lucrativos, deixando
  para o final os que são geradores de fluxo para
  a seção.
• Mobiliário x tráfego dos clientes - as gôndolas
  não podem ser uma "barreira" aos clientes,
  impedindo sua passagem e desestimulando as
  compras.
 Excelentes pontos de vendas:
• pontas de gôndolas ou cabeceiras de gôndola;
• ilhas promocionais.
Os produtos expostos nestas áreas são melhores
  visualizados e geralmente incentivam a compra
  por impulso, mesmo que não estejam com
  grandes descontos.
• Não deixar por mais de 30 dias.
• Procurar contextualizar com as datas tradicionais
  do comércio, épocas do ano e a sazonalidade de
  consumo dos produtos (ex.: o início do verão
  pede alguma promoção com protetores solares e
  bronzeadores).
SINALIZAÇÃO
• Deve educar, facilitar a compra e gerar satisfação
  do cliente no momento da aquisição.
 Necessário usar material correto:
• Grandes peças para longas distâncias;
• Médias e pequenas para distâncias menores e
  para a comunicação mais próxima com o cliente.
 A sinalização das promoções também é muito
  importante. A promoção, além de ser, ela precisa
  parecer vantajosa para o cliente. Mas nada de
  cometer excesso!
VITRINE
• As vitrines são uma arma poderosa no varejo e
  precisam de um cuidado todo especial, seja ele no
  projeto do espaço físico, seja no arranjo dos produtos.
• Em vez de mostrar tudo o que a loja oferece na mesma
  vitrine, planeje para que a cada nova
  composição, outros produtos apareçam.
  Lembre-se: ninguém olha duas vezes para a mesma
  coisa.
• Evite a poluição - atrapalha a visualização dos produtos
  e preços.
• Evite adesivos em excesso (tipo: cartões de
  crédito, fornecedores), caixas desnecessárias, etc.
• Espaços vazios - facilitam a visualização e a captação da
  atenção das pessoas que passam em frente à loja.
CAIXA
• O check-out (caixa) deve ser posicionado na
  frente da loja e expor alguns produtos de baixo
  valor.
• Explorar a área dos caixas com: balas especiais à
  base de mel ou hortelã, gomas de mascar
  branqueadoras, preservativos, lâminas de
  barbear, pastilhas para garganta, manteiga de
  cacau.
• O momento de ócio do cliente precisa ser bem
  trabalhado para minimizar a sensação de espera
  e gerar vendas.
LIMPEZA
• A limpeza, além de demonstrar aspecto de
  organização, é uma norma de segurança, que
  deve ser rigorosamente seguida;
• Produtos sujos e parecendo velhos
  geralmente são deixados de lado pelos
  clientes até seu prazo de validade vencer;
• Estes produtos acabam obrigando o lojista a
  fazer promoções para minimizar o prejuízo.
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Layout

  • 1. Organização de Prateleiras
  • 2. Layout • CONCEITO: aspecto geral da farmácia no que diz respeito à sua organização e arrumação (disposição de mobiliário e produtos, melhor aproveitamento dos espaços). • OBJETIVO: visa principalmente promover o conforto aos clientes e agilidade nas compras, podendo ser usado como estratégia eficiente para alavancar vendas.
  • 3. PERFUMARIA • Os produtos das linhas de bem estar, saúde e beleza são uma forma de driblar os baixos lucros provenientes da venda de medicamentos. Melhor margem de lucro e já representam 28% do faturamento. • A área de auto-serviço deve estar sempre em expansão na farmácia - comodidade e praticidade nas compras, facilitando a compra por impulso. • Com a RDC 44/09, abriu-se espaço nas gôndolas.
  • 4. Qual a importância do produto estar bem exposto? • 85% dos consumidores decidem o produto e a marca que vão levar, no ponto de venda. • O produto deve estar disposto de forma adequada e atrativa, que respeite a hierarquia de valores do mesmo, aliado a uma boa iluminação e organização.
  • 5. DICAS • Tomar a real consciência do espaço físico disponível. • Cuidado com o excesso de displays de fornecedores! • É comprovado que produtos bem iluminados vendem mais. • Além disto, devem-se hierarquizar os produtos. Produtos de melhor qualidade/marcas (maior valor) - espaços de exposição diferenciados (maior destaque e valorização).
  • 6. Buticalização e Massificação  Exposições buticalizadas : • expõe o produto de uma forma diferenciada, isolada ou coordenada com outros produtos, mas que confira a ele um valor especial.  Exposições massificadas: • se coloca todos os modelos e cores disponíveis expostos em um mesmo lugar sem dar destaque específico para algum.  Exposição massificada não quer dizer que ela tenha que ser bagunçada. a hora de expor os produtos, buscar sempre uma regra ordenadora. • As exposições precisam de regras claras, sejam elas por cor, tamanho, segmento, marca, etc. • A exposição massificada precisa de cuidados para não saturar a loja e poluí-la visualmente.
  • 7. • Zona de Descompressão: área de respiro. Produtos literalmente na porta tendem a não ter uma boa venda, pois em geral não são percebidos pelos clientes. • Área destinada a produtos OTC*, perfumaria e cuidados pessoais - 80% do espaço total da farmácia; medicamentos Rx - 20% (em prateleiras atrás do balcão de atendimento, onde o cliente não tem acesso livre). • Controle dos prazos de validade: credibilidade e confiança do cliente. *OTC: Over-The-Counter (sobre o balcão); Medicamento de venda livre, Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP's).
  • 8. • O preço do produto deve ser encontrado com facilidade. Isso pode ser determinante para venda não se concretizar. É muito chato ter que perguntar para um vendedor o preço de tudo! • Nunca deixe faltar produtos nas prateleiras. Isso fará você perder vendas. Verificação constante! • Periodicidade chega a 3x/mês. Diferentes promoções despertam interesse e novas visitas. • A balança de pesagem deve ser posicionada centralmente na loja.
  • 9.  Escutar o cliente é muito importante: A pergunta na "boca" do caixa é uma boa ferramenta para identificar possíveis falhas no processo. • A tradicional pergunta "O Sr (a) não encontrou os produtos que desejava em nossa loja?“ é um exemplo que pode ajudar muito, informando se o produto acabou na gôndola, se acabou no estoque, se está mal exposto ou se não pertence ao mix escolhido pelo comprador. • Com estas informações é possível tomar atitudes para evitar perdas de vendas e buscar satisfazer os clientes.
  • 10. GÔNDOLAS • É fundamental entender a forma como o consumidor escolhe as categorias. A partir daí, deve-se organizá-las por preço, cor, tamanho das embalagens e altura nas prateleiras. • Para estabelecer o padrão ideal é preciso conhecer o fluxo dos clientes (forma como eles se movimentam pelas gôndolas e os locais mais visitados por eles). • O primeiro ponto é criar áreas de destino (motivação que levou o cliente até o ponto de venda) e os demais estímulos que irá receber que provocarão a compra por impulso.
  • 11. • Os itens mais procurados e cobiçados deverão estar mais distantes da entrada. • Deslocar os artigos que são os maiores geradores de tráfego para próximo dos locais que são pouco frequentados, muitas vezes, pode ampliar a visibilidade do mix. • Os lançamentos estarão em local de destaque – isto indica ao consumidor que a loja se preocupa em atendê-lo, é dinâmica e atualizada.
  • 12. • O principal é fazer o consumidor perceber cada categoria - separação de produtos afins e por comunicação adequada. “Quando o layout flui facilmente entre as categorias, o consumidor se sente em casa e compra com mais rapidez. Se as categorias não são compreendidas ou ficam misturadas, torna-se difícil e desestimulante a experiência de compra” Regina Blessa. • É preciso separar as áreas por tipo de consumidor e ir ligando os produtos por uso ou partes do corpo. Este desenho deverá prever as áreas extras ou pontos promocionais, a exposição de produtos em cross merchandising (venda casada) e os lançamentos e as ofertas.
  • 13.  O ideal é dispor os produtos verticalmente e arranjados de forma seqüencial: • Colocar os produtos iguais, um acima do outro; • Produtos para mesma finalidade, de marcas diferentes, em seqüência.  Assim, agrupa-se categorias relacionadas, aquelas que se complementam ou se substituem, para oferecer uma solução ao cliente.  Produtos de tamanhos ou embalagens diferentes: • quanto menor, mais acima deve ficar. • quanto maior as vendas, mais frentes o produto deve ter na gôndola. • produtos sazonais devem ter mais frentes (valorizar a exposição). • “Faixa de ouro”: a faixa na altura dos olhos onde o cliente faz pouco esforço para ver e pegar o produto - tende a vender mais.
  • 14. • Os produtos de maior valor agregado e maior margem deverão ser posicionados na altura dos olhos e nas prateleiras superiores, para aumentar a chance de compra. Por sua vez, os produtos de maior giro e menor margem deverão ficar nas prateleiras inferiores, conforme é mostrado na figura abaixo:
  • 15. • Avaliar o volume de vendas das categorias, para que o espaço destinado a cada uma reflita sua participação na loja, evitando rupturas ou superestocagem. • Observar o fluxo dos corredores e iniciar a exposição com itens mais lucrativos, deixando para o final os que são geradores de fluxo para a seção. • Mobiliário x tráfego dos clientes - as gôndolas não podem ser uma "barreira" aos clientes, impedindo sua passagem e desestimulando as compras.
  • 16.  Excelentes pontos de vendas: • pontas de gôndolas ou cabeceiras de gôndola; • ilhas promocionais. Os produtos expostos nestas áreas são melhores visualizados e geralmente incentivam a compra por impulso, mesmo que não estejam com grandes descontos. • Não deixar por mais de 30 dias. • Procurar contextualizar com as datas tradicionais do comércio, épocas do ano e a sazonalidade de consumo dos produtos (ex.: o início do verão pede alguma promoção com protetores solares e bronzeadores).
  • 17. SINALIZAÇÃO • Deve educar, facilitar a compra e gerar satisfação do cliente no momento da aquisição.  Necessário usar material correto: • Grandes peças para longas distâncias; • Médias e pequenas para distâncias menores e para a comunicação mais próxima com o cliente.  A sinalização das promoções também é muito importante. A promoção, além de ser, ela precisa parecer vantajosa para o cliente. Mas nada de cometer excesso!
  • 18. VITRINE • As vitrines são uma arma poderosa no varejo e precisam de um cuidado todo especial, seja ele no projeto do espaço físico, seja no arranjo dos produtos. • Em vez de mostrar tudo o que a loja oferece na mesma vitrine, planeje para que a cada nova composição, outros produtos apareçam. Lembre-se: ninguém olha duas vezes para a mesma coisa. • Evite a poluição - atrapalha a visualização dos produtos e preços. • Evite adesivos em excesso (tipo: cartões de crédito, fornecedores), caixas desnecessárias, etc. • Espaços vazios - facilitam a visualização e a captação da atenção das pessoas que passam em frente à loja.
  • 19. CAIXA • O check-out (caixa) deve ser posicionado na frente da loja e expor alguns produtos de baixo valor. • Explorar a área dos caixas com: balas especiais à base de mel ou hortelã, gomas de mascar branqueadoras, preservativos, lâminas de barbear, pastilhas para garganta, manteiga de cacau. • O momento de ócio do cliente precisa ser bem trabalhado para minimizar a sensação de espera e gerar vendas.
  • 20. LIMPEZA • A limpeza, além de demonstrar aspecto de organização, é uma norma de segurança, que deve ser rigorosamente seguida; • Produtos sujos e parecendo velhos geralmente são deixados de lado pelos clientes até seu prazo de validade vencer; • Estes produtos acabam obrigando o lojista a fazer promoções para minimizar o prejuízo.