2. Carlos Henrique Santos da Silva
Especialista em Análise, Projeto e
Gerência de Sistemas – PUC-Rio;
Especialista em Engenharia de Sistemas
de Computação – UNESA;
Especialista em Gerência de Sistemas em
Ambiente Cliente/Servidor – UFRJ/NCE;
Mestre em Informática – Área de Sistemas
da Informação – UFRJ/IM
Coordenador de Informática da PGM
3. Objetivo
Apresentar o processo de implantação
do Escritório de Gerenciamento de
Projetos na Coordenação de Informática
da Procuradoria Geral do Município do
Rio de Janeiro, desde a sua concepção
até sua implantação; citando a
motivação, o estágio atual, os benefícios
e as dificuldades encontradas.
4. Por que gerenciar Projetos?
Para evitar surpresas durante a execução dos
trabalhos;
Para antecipar riscos e situações
desfavoráveis que poderão ser encontradas;
Para facilitar e orientar as revisões do projeto;
Para otimizar a alocação de pessoas;
Para documentar e facilitar estimativas para
futuros projetos;
Para agilizar as tomadas de decisões.
5. Por que os projetos fracassam?
Metas e objetivos mal estabelecidos;
Muitas atividades e pouco tempo para realizá-las;
Informações insuficientes ou inadequadas;
Tempo insuficiente para planejamento;
Os produtos finais não estavam bem definidos;
Cronogramas não realistas;
Padrões de trabalho não foram estabelecidos;
Expectativas não alinhadas com a realidade;
Má relação com os stakeholders do projeto;
Planejamento insuficiente;
Falta de participação da equipe na tomada de decisões;
O projeto baseado no feeling dos envolvidos;
7. Criação de um Grupo de Estudo
Levantamento das “metodologias” de
Gerência de Projetos;
Pesquisa em livros, artigos e Internet;
Debate sobre o que as empresas estão
usando para gerenciar seus Projetos;
Definição do rumo da PG/CIN com
relação ao Gerenciamento de Projetos;
8. Adoção do PMBOK como guia
PMBOK - Project Management Body of Knowledge, ou
Corpo de Conhecimento em Gerência de Projetos.
Identificado como guia para os profissionais da área;
Autoria do Project Management Institute – PMI;
Procura contemplar os principais aspectos que podem ser
abordados no gerenciamento de um projeto genérico;
É mundialmente reconhecido;
Aceito desde 1999, como padrão de gerenciamento de
projetos pelo ANSI – American National Standards Institute.
11. Aquisição de Ferramenta de GP
Colaboração e Responsabilidade Compartilhada
Usuário documenta o trabalho executado (tempo, arquivos, etc.);
Permite o gerenciamento distribuído com níveis de responsabilidade
por atividade;
Viabiliza o gerenciamento de vários projetos simultaneamente;
Documentação
Área para documentos da organização, dos projetos e das atividades
Busca seletiva de documentos Documentos públicos ou restritos.
Relatórios
Cronograma (Gantt);
Estrutura Analítica de Projetos (WBS);
Relatórios de Desempenho do Projeto;
Relatórios de Produtividade do Usuário;
Mapas de Alocação de Usuários.
13. Implantação do PMO
Objetivos
melhoria da eficiência no planejamento e
condução dos projetos;
informação rápida sobre os projetos
existentes;
conhecer a situação atual de cada projeto;
auxílio nas decisões a serem tomadas
sobre a futuro de cada projeto.
14. Atividades do PMO
Padronização de uma Metodologia:
definir ferramenta e métodos (padrões) de controle e
acompanhamento dos projetos
Avaliação dos recursos de projetos:
humano, financeiro, tempo, material.
Planejamento de Projetos:
planejamento centralizado e coordenado no PO.
Gerenciamento de Projetos:
prestar a consultoria durante todo o ciclo do projeto e definir
melhores práticas de trabalho para facilitar o gerenciamento.
Revisão e Análise de Projetos:
atividades, custo e prazo do projeto e impactos no
desempenho do mesmo.
15. Desafios
Vender a idéia para alta gerência
contribuir para o aumento dos resultados da
organização.
Vender a idéia para os profissionais
resistência dos profissionais
adicionar burocracia e
nova tentativa da gerência de controlá-los.
Implementar GP de fato
mudança de cultura na organização.
16. Conclusão
Tratar a implantação de Gerenciamento de
Projetos como um Projeto
Ver Gerência Por Projetos como solução -
competência estratégica para a organização
Ter o comprometimento da alta administração
Vender a “idéia” para toda organização
Desenvolver a confiança entre as pessoas
Desenvolver liderança e espírito de equipe
17. Dicas para o sucesso de um projeto
Faça um planejamento efetivo no início do projeto;
Desenvolva um senso de comprometimento em toda a
equipe;
Coordene e mantenha uma relação de respeito e
cordialidade com todos os envolvidos no projeto;
Desenvolva estimativas de custo, prazos e qualidades
realistas;
Desenvolva alternativas em antecedência aos
problemas;
Mantenha as modificações sob controle;
Evite um número excessivo de relatórios e análises;
Notas do Editor
Padronização de uma Metodologia para a empresa: Esta atividade se resume a definir uma ferramenta e métodos (padrões) de controle e acompanhamento dos projetos, assim como manter esta(s) ferramenta(s) e métodos atualizados e adaptados às necessidades da empresa. Além disso, o Project Office deve programar treinamentos para os funcionários e mantê-los atualizados na metodologia e ferramenta.
Avaliação dos recursos de projetos: São analisados todos os recursos do projeto: humano, financeiro, tempo, material. Esta avaliação é muito importante para a análise de desempenho dos projetos e priorização dos mesmos.
Planejamento de Projetos: Este planejamento é centralizado e coordenado no PO. Esta atividade tem como objetivo manter organizado, priorizado, distribuído em áreas e devidamente documentado cada projeto. Através do Project Office é possível se obter também dados históricos que auxiliam a elaboração de novos planos.
Gerenciamento de Projetos: O PO é responsável por prestar a consultoria durante todo o ciclo do projeto e definir melhores práticas de trabalho para facilitar o gerenciamento e conduzir este gerenciamento dentro das práticas.
Revisão e Análise de Projetos: Constante revisão das atividades, custo e prazo do projeto e impactos no desempenho do mesmo. É necessário que a empresa conheça se os objetivos do projeto estão sendo atingidos e se há desvios para que sejam tomadas decisões preventivas e não corretivas.