Projeto de francisca roseane educação etnicorraciais
1. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO-PB
EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS
MEDIADOR: SÓCRATES PEREIRA FERREIRA
PROFESSORA: FRANCISCA ROSEANE FRANCO RIBEIRO DE SOUSA
COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ESCRITOR HORÁCIO
DE ALMEIDA
PROJETO PEDAGÓGICO
JOÃO PESSOA/2012
2. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO-PB
EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS
Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de
nós. Não está apenas em um de nós: está em todos nós. E conforme
deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às
outras pessoas permissão para fazer o mesmo. E conforme nos
libertamos do nosso medo, nossa presença, automaticamente, libera
os outros. (Nelson Mandela)
PROJETO
ÁFRICA: DESCONSTRUINDO PRECONCEITOS
Projeto apresentado à Coordenação do curso Educação Para as
Relações Etnicorraciais em cumprimento às exigências do
mesmo, para obtenção do certificado.
JOÃO PESSOA- PB
3. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO-PB
EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS
PROJETO
TÍTULO
ÁFRICA: DESCONSTRUINDO PRECONCEITOS
AUTORA: Francisca Roseane Franco Ribeiro de Sousa1
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Escrito Horacio de
Almeida
Rua: Osvaldo Coutinho, s/n
Alto do Mateus- João Pessoa
Fone: 3212- 8064
1
Pedagoga Especialista em Orientação e Supervisão Educacional, Professora de Ensino Religioso da
Rede Municipal de João Pessoa e do Estado da Paraíba, Mestranda do PPGCR- Programa de Pós-
Graduação em Ciências das Religiões- UFPB. Autora dos seguintes artigos: O papel do pedagogo
Especialista na Formação do Professor de Ensino Religioso; O Ensino Religioso nos Dias Atuais;
Intolerância Religiosa Contra as Religiões Afro-descendentes. Contemplada com o prêmio Professor
Exemplar pelo Governo da Paraíba; 2º lugar no concurso nacional realizado pela Revista Diálogos com o
Plano de Aula: Diversidade Religiosa; Oito anos de Formação Continuada na área do Ensino Religioso.
Extensões em Mídias na Educação pelo EPROINFO e Projeto Escola Que Protege (ESAF).
4. APRESENTAÇÃO
O curso de formação Educação para as relações etnicorraciais na modalidade
Ead oferecido pela Secretaria de Educação do Estado da Paraíba, através da Gerencia
Operacional de Integração Escola Comunidade (GOIESC) e do Fórum Estadual de
Educação de Diversidade Etnicorracial visa contribuir com a educação das relações
etnicorraciais e a obrigatoriedade da implementação dos conteúdos de história e cultura
afrobrasileira e africana no currículo escolar.
Sabemos que a educação tem uma enorme importância na formação do
individuo, pois, a escola nas sociedades contemporâneas, é o local onde se consolidam
visões de mundo, valores, a percepção do outro e a consciência social.
Abarcar esta temática nos currículos é essencial para o processo de construção e
fortalecimento para que seja vivenciada uma cultura de paz, para que nossos alunos
crianças, jovens e adultos, como também toda comunidade escolar estejam envolvidos.
Entendemos que a aprendizagem deve ser voltada ao desenvolvimento social e
emocional, que vise o entendimento mútuo, o respeito à dignidade, á responsabilidade e
a auto-estima. Para tanto, é necessário garantir que o ensino e a aprendizagem ocorram
tanto pela transmissão de conteúdos quanto por meio das relações interpessoais e as
relações humanas.
Nesse sentido, cabe a escola cumprir seu papel na defesa e garantia de direitos
diversos dos alunos dentro da sua diversidade etnicorracial, identificando possíveis
situações de preconceitos e intolerância para intervir por meio de situações qualitativas,
cumprindo realmente sua função social e educacional.
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO
Um dos grandes desafios da sociedade atual e também de nossa escola é lidar
com situações de preconceitos raciais. Diariamente podemos observar esse ato
discriminatório no cotidiano escolar, quando verificamos comportamentos e atitudes
5. preconceituosas não só de alunos como também de outros membros da comunidade
escolar, sejam funcionários, pais, professores entre outros.
Infelizmente, a indiferença e o desconhecimento sobre o assunto provocam a
ignorância que num ato desumano e perverso machuca o outro sem se dar conta de que
o outro é o seu complemento. Em muitas situações, os preconceituosos não conseguem
detectar as agressões o que os fazem pensar que estão agindo normalmente, o que não é
verdade.
Também percebemos que há um grande desgaste emocional por parte dos
professores que se encontram em situações de sobrecarregamento de trabalhos e
conflitos no próprio ambiente de trabalho além de muitos não assumirem suas origens,
fato esse que dificulta o trabalho sobre a cultura africana. Sabemos que nossos alunos
têm pouco conhecimento sobre os africanos e de forma muito superficial o que gera
conflitos etnocêntricos.
Porém, tal situação não pode ser ignorada. Precisa ser prevenida e combatida por
toda comunidade escolar, porque as conseqüências afetam a todos, mas a vítima
principalmente é sem dúvida a mais prejudicada, pois poderá sofrer os efeitos do seu
sofrimento silencioso por boa parte de sua vida, desenvolvendo atitudes de insegurança
e dificuldades relacionais, tornando-se uma pessoa com baixa estima, retraída e
indefesa. Para minimizarmos essas situações até então radicalizá-las, trabalhar as
relações etnicorraciais é fundamental no ambiente escolar.
JUSTIFICATIVA
Trabalhar com projetos nos faz repensar na importância da participação dos
alunos na constituição do seu próprio conhecimento por incentivar a inserção de novas
metodologias no processo ensino-aprendizagem baseadas na cooperação, no diálogo
interativo entre educadores e educandos que juntos vão trilhando esse processo de forma
mais significativa para os envolvidos.
6. É nesse trabalho que vão se oportunizando distintos caminhos de aprendizagem
que se encontram no fazer diário da escola e que se evidenciam no espaço da sala de
aula como um espaço heterogêneo onde as diferenças são acentuadas e que
necessariamente precisam ser trabalhadas.
Neste contexto, a escola tem o dever de intensificar os valores éticos e sociais
que andam um tanto adormecidos, e que em alguns momentos, embora de forma quase
que impercebível, reproduz certos preconceitos. Em se tratando da África, percebemos
que os conteúdos propostos atribuem um caráter de pobreza, suas considerações estão
relacionadas a sofrimentos desse povo. Presenciamos nos livros que os negros estão
relacionados ao ser escravo, a submissão, a inferioridade, pobres coitados, um povo sem
história.
É preciso que a escola saia dessa estagnação e busque urgentemente uma
reflexão crítica sobre os valores que vem sendo passados até hoje, valores estes que
acaba promovendo a discriminação e a desvalorização de um povo que tanto sofre com
o preconceito, ato bárbaro de crueldade, de violência a identidade do outro, a negação
da amizade e do respeito por estes seres que não apenas dançam e sorri, mas que tem
uma extensa riqueza cultural com inúmeros elementos interligados a todos os
componentes curriculares.
Neste sentido, o projeto “África: desconstruído preconceitos”, anseia o
desenvolvimento da consciência ética e moral dos nossos alunos e de toda comunidade
que são inerentes de quem vive em sociedade e que deve buscar víeis para construção
de uma verdadeira cidadania sem discriminação, sem preconceito, mas de civilização,
mais humanitária.
Sabemos, no entanto que de acordo com a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003
torna-se obrigatório, o ensino da História da África e dos Afro-brasileiros no Ensino
Fundamental e Médio em todas as escolas do país. Segundo o documento,a Lei nº
10.639 altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras
providências.
7. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos
seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:
“art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino funda,mental e médio, oficiais e
particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§1º O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da
História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira
e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro
nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§2º Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no
âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de
Literatura e História Brasileiras.
§3º (VETADO)”
“Art. 79-A (VETADO)”
“Art. 79-B. o calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como „Dia Nacional da
Consciência Negra‟.”
Art.2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182º da Independência e 115º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Conforme o documento supracitado sentimos a necessidade de elaborarmos este
projeto no intuito de darmos impulso a um conhecimento mais aprofundado não
considerando apenas o lado exótico da cultura africana como a dança, a musicalidade, a
linguagem, a alimentação, as artes que são de uma riqueza extrema, mas de
8. considerarmos aspectos do contexto histórico-cultural africano que pouco são
conhecidos pela maioria da comunidade escolar.
É fundamental que essa história não fique resumida a chegada dos negros ao
Brasil num cenário cruel da escravidão. Precisamos otimizar nossos currículos através
de implementações de ações que estejam relacionadas com a história de vida do povo
africano que vai além dos porões de navios negreiros.
Partindo do exposto, faz-se necessário desenvolvermos o projeto ÁFRICA:
DESCONSTRUINDO PRECONCEITOS que possibilitará a construção de uma cultura
de respeito como projeto de vida, através da ética, da cidadania que gera ações que
refletem sobre os valores e sua importância para a formação humana.
OBJETIVOS
Promover oportunidades de construção de conhecimentos entre
educadores e educandos por meio do trabalho em equipe;
Despertar no aluno o interesse pelo conhecimento da História e Cultura
Afro-Brasileira;
Introduzir o conhecimento básico em conceitos como história, política,
economia e cultura da sociedade do continente africano;
Levar o aluno a identificar as práticas existenciais de racismo e
preconceito;
Excitar no aluno o interesse pela vasta biodiversidade na África do Sul;
Estimular a percepção da relação existente entre o homem e o meio
ambiente nas savanas africanas.
META
9. Desconstruir padrões estabelecidos de preconceitos sobre a História dos
africanos na tentativa de uma vida humana mais igualitária e da construção de uma
sociedade liberta de padrões opressores em relação a culturas tidas como inferiores.
PÚBLICO ALVO
Comunidade escolar em geral
Alunos do 6º ao 9º Ano do Fundamental II
Alunos do 1º ao 3º Ano do Ensino Médio
COMPONENTES CURRICULARES ENVOLVIDOS
Ensino Religioso, Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia,
Ciências, Biologia, Física, Química, Educação Física, Artes, Sociologia, Filosofia,
Inglês.
PROPOSTAS DE ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES
Montagem de cronograma das atividades com a equipe pedagógica da escola,
socialização de trabalhos com a divisão das tarefas e grupos, apresentação de murais em
salas de aulas, pesquisas em sites da internet, vídeos sobre o preconceito, pesquisas em
jornais, revistas e imagens relacionadas, palestras, construções de gráficos,
demonstrações de músicas e danças com coreografias de capoeira, leitura e reescrita de
contos africanos, construção de linha de tempo com a história desde o início da
civilização humana no continente africano, cartazes, valorização da cultura negra e suas
contribuições na nossa sociedade nos diferentes segmentos.
10. METODOLOGIA
O projeto consiste numa ação conjunta entre educadores, educandos e família.
Envolverá atividades educativas destinadas aos educadores, pais, e, sobretudo, aos
alunos. A participação ativa e efetiva dos professores e dos pais é fundamental e
indispensável, considerando que os professores atuam como multiplicadores das idéias e
ações do projeto e os pais reforçam na família.
PERÍODO DE EXECUÇÃO: Anual
O início deste projeto deve ser precedido por uma reunião entre educadores e pais e
alunos no sentido de divulgar as ações e orientar a necessidade da participação efetiva
de todos no processo e deverá ocorrer durante todo o ano letivo do ano em curso.
AVALIAÇÃO
Realização de uma MOSTRA: “ÁFRICA: DESCONSTRUINDO
PRECONCEITOS” para que a comunidade escolar exercite os valores construídos no
decorrer do ano, observando novos comportamentos e atitudes com o “outro”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A escola é um espaço privilegiado para construção da cidadania, onde o
convívio harmonioso deve ser capaz de garantir o respeito aos direitos humanos, às
diversas culturas existentes na sociedade e educar a todos no sentido de evitar
manifestações de intolerância, desrespeito, racismo e preconceito.
11. Na escola este projeto tem como finalidade promover ações educativas e
preventivas para reverter à prática de preconceito em relação ao povo africano.
Combater, proteger e socializar as pessoas através do conhecimento é uma tarefa que
somente poderá ser cumprida quando a escola estiver colocada como possuidora da
responsabilidade social mais ampla, estabelecendo critérios para formação de
educadores para que estes possam atuar na garantia dos direitos humanos.
12. ANEXO
PLANO DE AULA
PLANO DE CURSO EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS
AULA
Título: DIVERSIDADE RELIGIOSA E DIREITOS HUMANOS
Autor(a) Francisca Roseane Franco Ribeiro de Sousa
Nível de Ensino: Ano/Semestre de
13. Ensino Fundamental II estudo 1º Bimestre
Modalidade de Componente
Ensino: 6º ao 9º Ano Curricular: Ensino Religioso
Tema: Diversidade cultural Duração da Aula: 08 Aulas
religiosa
Objetivos Glossário
Identificar a diversidade religiosa existente no Brasil; O glossário será construído com os
alunos a partir das identificações
Conhecer os direitos constitucionais do ser humano; de palavras desconhecidas que
Aprender a conviver com as diferenças; poderão surgir nas aulas durante
os estudos.
Respeitar a religião do outro.
Pré-requisitos dos estudantes
Faz-se necessário que o aluno saiba socializar
conhecimentos, tenha acesso as mídias digitais, busque
trabalhar em equipe e principalmente, respeite o outro
nas suas diferenças.
Recursos/Materiais de Apoio
Dicionários, câmeras fotográficas, CDs, fotos, leituras
paralelas; revistas, jornais; documentos e fontes; material
de experiência em sala de aula; Recursos digitais e/ou
virtuais: computador, áudio, vídeo, som, ambientes virtuais
de aprendizagem, web, celular.
14. Questões problematizadoras
-O que vocês entendem por diversidade religiosa?
-Alguém pode falar sobre Direitos humanos?
-Que diferenças podemos encontrar entre vocês?
-Quem pode citar pelo menos três religiões diferentes existentes no bairro?
-O que é liberdade de pensamento?
- Alguém já ouviu falar em Umbanda? E Candomblé?
16. Diversidade religiosa e direitos humanos
O Estado Brasileiro é laico. Isto significa que ele não deve ter, e não tem religião. Tem, sim, o dever de
garantir a liberdade religiosa. Diz o artigo 50, inciso VI, da Constituição: “É inviolável a liberdade de
consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantia, na forma da lei,
a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.” A liberdade religiosa é um dos direitos fundamentais da
humanidade, como afirma a Declaração dos Direitos Humanos, da qual somos signatários.
A pluralidade, construída por várias raças, culturas, religiões, permite que todos sejam iguais, cada um
com suas diferenças. É o que faz do Brasil, Brasil. Certamente, deveríamos, pela diversidade de nossa
origem, pela convivência entre os diferentes, servir de exemplo para o mundo. No Brasil de hoje, a
intolerância religiosa não produz guerras, nem matanças.
Entretanto, muitas vezes, o preconceito existe e se manifesta pela humilhação imposta àquele que é
“diferente”. Outras vezes o preconceito se manifesta pela violência. No momento em que alguém é
humilhado, discriminado, agredido devido à sua cor ou à sua crença, ele tem seus direitos constitucionais,
seus direitos humanos violados; este alguém é vítima de um crime- e o Código Penal Brasileiro prevê
punição para os criminosos.
Invadir terreiros de umbanda e candomblé, que, além de locais sagrados de culto, são também guardiães
da memória de povos arrancados da África e escravizados no Brasil; despeitar a espiritualidade dos povos
indígenas, ou tentar impor a eles a visão de que sua religião é falsa; agredir os ciganos devido à sua etnia
ou crença, mesmo motivo que os levou ao quase extermínio na Europa, durante a Segunda Guerra
Mundial; tudo isto é intolerância, é discriminação contra religiões. É o contrário do que pretende o
Programa Nacional dos Direitos Humanos.
O Programa Nacional dos Direitos Humanos PNDH III pretende incentivar o diálogo entre os movimentos
religiosos, para a construção de uma sociedade verdadeiramente pluralista, co base no reconhecimento e
no respeito às diferenças.
A presente cartilha, Diversidade Religiosa e Direitos Humanos, é o resultado de quase um ano e meio de
um trabalho que contou com a participação de várias religiões, e que não se esgota aqui (outras
colaborações podem ser conferidas no site WWW.presidencia.gov.br/sedh). Esta cartilha é a continuidade
das muitas ações de homens e mulheres de boa vontade e diferentes crenças, que, com suas palavras e
seus atos, pretendem construir um país, um mundo melhor. Um país e um mundo em que ninguém sofra
ou pratique injustiça contra seu semelhante. Um mundo e um país de todos.
Secretaria dos Direitos Humanos
Esplanada dos Ministérios, BI. T, Edifício Sede, 4] andar, 700064-900 Brasília, Df
17. Para refletir com os alunos
Vivemos numa sociedade onde os valores andam adormecidos. Na opinião de vocês, existe
respeito entre as pessoas? Quando alguém pertence à uma religião que o outro não aceita, este é
respeitado ou tratado com desrespeito? Como são vistas as pessoas que assumem uma opção sexual
por pessoas do mesmo sexo? Que motivos existem para que o preconceito maltrate as pessoas que
são consideradas diferentes em tantos aspectos como: religião, sexo, profissão, cor, condição
social, etc. ?
Atividade do Professor(a)
-Aula interativa
-Utilização de um espaço amplo para realizações de atividades
-Uso do laboratório de informática
-Palestras
-Diálogo interdisciplinar
-Pesquisas
Tarefas dos Alunos
-Pesquisa de campo na comunidade sobre as religiões existentes
-Elaboração de gráficos com as religiões existentes
-Trabalhos em equipes
-Produções de textos pessoais
-Pesquisa na internet sobre os temas estudados
-Produção de slides
-Vídeos
18. Para saber mais
Apresentação do vídeo Diversidade e Direitos Humanos disponível no site:
http://www.youtube.com/watch?v=tqo4ghfebzI
http://www.youtube.com/watch?v=C6d6H-llZZk
Estudo da letra da música Iguais de Padre Zezinho xerocopiada
Interpretação do vídeo Princípios das religiões
http://www.youtube.com/watch?v=ILDgZRdN3Kc&feature=rel
Projeto Unidade na Diversidade: WWW.unidadenadiversidade.org,br
Avaliação
A avaliação será através da observação da participação e interesse do aluno nos trabalhos individuais e
coletivos, suas argumentações sobre o tema, respostas aos questionamentos, participação nas discussões,
trabalhos colaborativos, sugestões de idéias, criatividade e integração com o grupo.
Exercícios de fixação
19. 1) Quetionário:
a) O que você entende por Direitos Humanos?
b) Você concorda que a religião seja motivo de tanto preconceito e discriminação? Por
quê?
c) O que você acha sobre as religiões de matriz africanas?
d) O que é direito de liberdade?
e) Existe religião melhor do que a outra? Justifique.
REFERÊNCIAS
BENJAMIM, Roberto Emerson Câmara. A África está em nós; história e cultura afro-
brasileira, 2º volume/ Roberto Benjamin. – João pessoa, PB.
Cartilha da Diversidade Religiosa e Direitos Humanos
Editora Grafset,2005.
INCONTRI, Dora. Todos os Jeitos de Crer. Alessandro Cesar Bigheto- São Paulo:
Ática, 2009
LINK: http://www.tecnologiadeprojetos.com.br/
MUNANGA, kabengele. O negro no Brasil de hoje/Kabengele Munanga, Nilma Lino
Gomes- São Paulo: Global, 2006. – (Coleção para entender)
SOUSA, Manoel Alves de. Brasil Indígena Afro-brasileiro- História e Memória;
identidade e representações. Fortaleza: Editora IMEPH, 2009.