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Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados da Santa Casa de Misericórdia de São José do Rio Preto
Regente : Dr. Valdemar Mano Sanches
Dr Brunno Rosique
ANATOMIA CIRÚRGICA DA FACE
Pele e Mucosas:
A pele que recobre toda a face é formada por epitélio pavimentoso estratificado queratinizado. É rica emanexos como
glândulas sebáceas e sudoríparas, e folículos pilosos. Sua função é minimizar a perda de líquidos e calor para o meio externo ,
da mesma forma que impede a penetração de microrganismos e agentes tóxicos ao organismo. Dependendo da principal função
que exerce, possui uma espessura que varia de muito fina (150µm), nas pálpebras, até bastante espessa, como na ponta nasal.
A mucosa reveste as cavidades bucal e nasal, os seios paranasais e seus ductos, a parte interna das pálpebras e o bulbo
ocular.
Gordura:
A gordura, juntamente com seu carreador, a fáscia superficialis da cabeça e pescoço, formamos contornos básicos da
face humana. Apesar de ossos, músculos e pele constituíremos outros ingredientes estruturais essenciais, a gordura e a fascia
superficialis são o sine qua non para o contorno.
Estudos em cadáveres comprovaram que 80% da gordura da face e pescoço localizam-se acima da borda inferior
da mandíbula, enquanto apenas 20% encontram-se entre a borda inferior da mandíbula e as clavículas.
A gordura subcutânea na face e pescoço é separada em planos superficial e profundo pela fáscia superficialis ou o
SMAS (Sistema Musculoaponeurotico Superficial). A fáscia superficialis é chamada fáscia temporoparietal e gálea nas
regiões temporal e frontal, e de SMAS na região médio-facial e pescoço. O SMAS divide-se na região médio-facial e pescoço
envelopando a maioria dos músculos desta área e o músculo platisma.
Pesquisas em cadáveres revelaram que a gordura superficial ao SMAS distribui-se em pequenos lóbulos amarelos
densamente trançados por espessos septos fibrosos que conectam o SMAS à derme. Essa teia de gordura superficial dentro
da fáscia superficial é mais condensada nas regiões frontal, temporal e mentual, com progressivo afrouxamento conforme se
aproxima das regiões médio-facial, bochechas e pescoço.
A gordura superficial ao SMAS representa 56% da gordura total da face humana. Esse plano superficial de
gordura é continuo, ainda que não uniforme na face e pescoço. A gordura superficial é mais densa nas bochechas
(especialmente em volta dos sulcos nasolabiais e áreas inferiores – proeminências inferiores das bochechas), nas regiões pré-
mentoniana e glabela, e na região anterior do pescoço.
A gordura profunda ao SMAS é menos abundante e representa 44% da gordura facial total. Ao contrario da
gordura superficial, a gordura profunda é distribuída em grandes lóbulos brancos divididos por uma esparsa rede de
finos septos fibrosos. A gordura profunda é mais densa nas regiões temporal, periocular, anterior, médio-facial e
submentoniana.
Na região periocular, o corpo adiposo profundo consiste na gordura periorbital subseptal coma gordura sub-orbicular
dos olhos (SOOF). A SOOF (suborbicullaris oculi fat) é o corpo adiposo submuscular e supraperiostealsituado sobre a porção
inferior do corpo zigomático. A SOOF esta separada do corpo adiposo periorbital pelo septo orbital.
No pescoço, o corpo adiposo sub-platismal é mais denso diretamente sob o mento e representa 35% da gordura total
da região. A gordura profunda é esparsa nas regiões da testa, temporal superior, lateralmente as bochechas, e nas regiões med ia
e lateral do pescoço.
Ligamentos Retentores:
As condensações aponeuróticas de tecido conjuntivo fibroso, que unemcamadas de tecido mole da face e pescoço, e
ancoram segmentos de tecido mole ao esqueleto subjacente, são chamadas de ligamentos retentores.
- Ligamentos retentores verdadeiros:
São ligações curtas e firmes da derme ao periósteo, constituídas por tecido fibroso. Os ligamentos retentores
verdadeiros da face são encontrados em quatro localizações: ligamento orbital, zigomático (uma das divisões do ramo
zigomático do nervo facial atravessa profunda e inferiormente o ligamento), l mandibulares, e bucomaxilares.
- Ligamentos retentores falso:
São fixações de tecido conjuntivo que ligam a fáscia facial superficial à profunda. Os ligamentos retentores falsos
estão presentes primariamente na bochecha em três localizações principais (posterior, médio e anteriores): ligamentos
platisma-auriculares (a localização do nervo grande auricular é imediatamente posterior ao ligamento), lig. masseter-
cutaneos, e lig. bucomaxilares.
Sistema Musculoaponeurotico Superficial (SMAS) e Fáscia Facial:
A anatomia do SMAS e sua aplicação em cirurgia cosmética facial temsido extensamente estudada. O conceito original era de
que o SMAS seria uma rede fibromuscular situada profundamente à derme e superficialmente aos nervos motores da face,
limitando-se superiormente à musculatura temporal superficial e inferiormente à musculatura do platisma.
Recentes pesquisas em anatomia facial criaram o conceito moderno de que o SMAS é composto de varias camadas que se
dividem, dirigindo-se para a musculatura mímica superficial da face, e que o nervo facial, enquanto localizado profundamente
ao SMAS periférico, perfura sua parte central para inervar aqueles músculos.
O SMAS é mais espesso e uniforme na região parotideomassetérica, na qual esta aderida ao estojo parotídeo. O SMAS é
mais fino e significantemente descontínuo na região anterior da bochecha. O SMAS é também mais espesso na região
temporoparietal, na qual é chamado de fascia temporoparietal, e no couro cabeludo, onde recebe o nome de gálea. O SMAS é
fino e de espessura variável emtoda a face.
Alem de sua importância cirúrgica na elevação da gordura e tecido subcutâneo da face e pescoço, funcio nalmente, o SMAS
atua como um distribuidor e amplificador da atividade muscular facial. Essas funções são realizadas principalmente pela
complexa rede de conexões com praticamente todos os componentes da face: pele, gordura, músculo, periósteo e mucosa.
Nervo Facial (NC VII):
Supre o platisma, os músculos da expressão facial, os músculos auriculares, os músculos do couro cabeludo e alguns
outros músculos derivados do segundo arco branquial. É sensitivo para as papilas gustativas nos dois terços an teriores da
língua (nervo intermédio). Também conduz a sensibilidade geral de uma pequena área ao redor do meato auditivo externo, e é
secretomotor para as glândulas lacrimais; salivares submandibulares, sublinguais e intralinguais; glândulas das mucosas nasal e
palatina.
Trajeto do nervo facial: As raízes emergem do tronco encefálico na borda inferior da ponte, lateralmente a
extremidade inferior da oliva bulbar. Ambas as raízes entram no meato auditivo interno, uma passagem que leva à parte
petrosa do osso temporal e se une ao canal facial. O nervo facial segue lateralmente neste canal e sai do crânio através do
forame estilomastóideo, em seguida entra na glândula parótida e divide-se em seus cinco ramos motores terminais.
Ramos do Nervo Facial:
Nervo petroso maior – ramo delgado que contém fibras gustatórias e parassimpáticas, origina-se do
gânglio geniculado e une-se a um ramo do plexo timpânico, emerge da porção anterior da parte petrosa do
osso temporal. Segue em direção ao forame lacerado e entra no canal pterigóideo. Neste ponto, une-se ao
nervo petroso profundo para formar o pterigopalatino.
Nervo para o m. estapédio – origina-se no canal facial e é motor para este músculo que move o estribo.
Nervo corda do tímpano (parassimpático e gustatório) – gustativo para o terço anterior da língua através do
nervo lingual. As fibras parassimpáticas supremas glândulas salivares submandibular e sublingual.
Ramos motores supra-hiódeos – suprem o músculo estiloióideo e o ventre posterior do digástrico.
Ramos faciais: temporal, zigomático, bucal, marginal da mandíbula e cervical.
Nervo Trigêmeo (NC V):
É o nervo motor para os músculos da mastigação e vários pequenos músculos; e é o principal nervo sensitivo geral para a
cabeça (e pescoço junto como plexo cervical).
É um nervo triplo que consiste emtrês grandes nervos sensitivos da face: oftálmico, maxilar e mandibular.
Estes nervos formam a grande raiz sensitiva do nervo trigêmeo; há também uma raiz motora do nervo trigêmeo,
muito menor.
Emerge na parte lateral da ponte, na junção entre esta e o pedúnculo cerebelar médio. Suas duas raízes seguem
anteriormente na fossa posterior do crânio, abaixo da tenda do cerebelo.
Nervo Oftálmico (NC V1) – é a menor das três divisões. É
puramente sensitivo e supre as partes superficiais e profundas da
região superior da face, incluindo o globo ocular, glândula lacrimal,
conjuntiva, parte da mucosa nasal e a pele do couro cabeludo, região
frontal, pálpebra superior e parte do nariz.
Ramos do nervo oftálmico:
Nervo frontal (2);
Nervo lacrimal (3);
Nervo nasociliar (4);
Estes três ramos entram na órbita através da fissura orbitária
superior.
Nervo
Maxilar (NC V2)
– Esta é a divisão
intermediária do
trigêmeo, também
é um nervo puramente
sensitivo, origina-
se do gânglio trigeminal e segue anteriormente na parte inferior do seio
cavernoso, abaixo do nervo oftálmico. Deixa a fossa média do crânio
através do forame redondo, a seguir entra na fossa pterigopalatina e curva-se
lateralmente para deixar esta fossa através da fissura orbitária inferior.
Continua como nervo infra-orbital, que sai através do canal e forame infra-
orbital.
Ramos do nervo maxilar:
- ramos meníngeos (dura-máter)
- ramos ganglionares
- n. alveolar superior posterior
- n. alveolar superior médio
- n. alveolar superior anterior
- ramos faciais
Nervo Mandibular (NC V3):
Nervo misto. Contém todas as fibras motoras do trigêmeo. Após
originar-se no gânglio trigeminal, atravessa o forame oval e a seguir,
imediatamente fora deste forame, as raízes sensitiva e motora do nervo
mandibular se unem.
Divide-se em ramos anterior e posterior, que inervamos dentes e
as gengivas inferiores, a pele na região temporal, parte da orelha, o lábio
inferior, a maior parte da porção inferior da face e os músculos da
mastigação. Inerva ainda parte da mucosa da língua e o assoalho da
cavidade oral.
Ramos do nervo mandibular:
- ramo meníngeo;
- n. pterigóideo medial;
- ramos motores;
- n. bucal;
- n. auriculotemporal;
- n. lingual;
- n. alveolar inferior;
Suprimento Arterial:
A face é ricamente suprida por artérias, cujos ramos terminais se
anastomosam livremente. As artérias superficiais da face são derivadas
das artérias carótidas externas.
Artéria Facial – É a principal artéria da face. Origina-se da artéria carótida externa e surge na borda inferior da
mandíbula, logo à frente do músculo masseter. Curva-se ao redor da borda inferior da mandíbula. Emseu trajeto na face até o
ângulo medial do olho, a artéria facial cruza a mandíbula, o músculo bucinador e a maxila, situando-se profundamente ao
músculo zigomático maior e levantador do lábio superior. A artéria facial termina enviando ramos para o lábio e a face lateral
do nariz. O ramo que segue ao longo do nariz até o ângulo interno do olho e supre as pálpebras recebe o nome de artéria
angular.
Artéria Temporal Superficial – é o menor dos dois ramos terminais da a. carótida externa; o outro ramo é a artéria
maxilar. Origina-se profundamente na glândula parótida, posteriormente ao colo da mandíbula, e ascende superficialmente à
parte posterior do processo zigomático do osso temporal; termina no couro cabeludo através da divisão em ramos frontal e
parietal.
Artéria Transversa da Face – cruza a face superficialmente ao músculo masseter, cerca de um dedo abaixo do arco
zigomático, acompanhada por um ou dois ramos do nervo facial.
Drenagem Venosa:
A drenagem é realizada principalmente pela veia facial, que não possui válvulas. Esta começa no ângulo medial do olho,
anastomosa-se livremente com a veia oftálmica superior, e desta maneira com o seio cavernoso; e desce retilineamente pela
face atrás da artéria facial. No ângulo medial do olho começa como veia angular, pela união das veias supra orbital e supra -
troclear. Desce até a bochecha, onde recebe a veia facial profunda a partir do plexo pterigóideo, e freqüentemente termina,
direta ou indiretamente, na veia jugular interna.
Músculos Faciais:
Os músculos da expressão facial (mímica), apresentamem comum:
 Localização mais superficial, que lhes permite inserção ou influência sobre a pele.
 Inervação pelo nervo facial.
Existem 20 pares de músculos responsáveis pela expressão facial. Com o passar dos anos, uma ação muscular repetitiva pode
deixar a pele com dobras mímicas (de expressão) conhecidas como Linhas de Langer.
M. Frontal:
Levanta o supercílio e enruga a testa, demonstrando surpresa, dúvida, suspeita ou curiosidade.
M. Prócero:
Rebaixa o ângulo medial do supercílio, produzindo rugas glabelares horizontais.
M. Corrugador:
Rebaixa e medializa o ângulo medial do supercílio, produzindo rugas glabelares verticais.
Orbicular dos Olhos:
Como esfíncter, fecha as pálpebras e comprime o saco lacrimal, mantêm os olhos fechados durante o sono,
proporciona o piscar e protege os olhos da luz intensa e de lesões.
M. Nasal:
Deprime e lateraliza as cartilagens alares, promovendo a abertura das narinas, principalmente quando a respiração
esta difícil.
M. Depressor do Septo:
Rebaixa a ponta e contrai as narinas.
M. Levantador do Lábio Superior:
Levanta o lábio superior.
M. Levantador do Lábio Superior e da Asa do Nariz:
Levanta o lábio superior e dilata as narinas.
M. Zigomático Maior:
Levanta e posterioriza o ângulo da boca no sorriso.
M. Zigomático Menor:
Levanta o lábio superior.
M. Levantador do Ângulo da Boca:
Levanta o lábio superior.
M. Risório:
Retrai o ângulo da boca lateralmente, produzindo uma expressão sardônica.
M. Depressor do Lábio Inferior:
Rebaixa e posterioriza o lábio, demonstrando ironia, e everte a borda do vermelhão.
M. Depressor do Ângulo da Boca:
Rebaixa e lateraliza o ângulo da boca, demonstrando tristeza ou desgosto.
M. Mentual:
Eleva e projeta o lábio inferior, demonstrando dúvida.
M. Orbicular da Boca:
Fecha e projeta os lábios ou os comprime contra os dentes.
M. Bucinador:
Mantém a bochecha longe dos dentes na mastigação, comprime as bochechas, sendo importante no assovio e no
sopro, e participa no sorriso.
M. Auricular Anterior:
Levanta e anterioriza a orelha.
M. Auricular Superior:
Levanta a orelha.
M. Auricular Posterior:
Rebaixa a orelha.
Músculos da Mastigação:
Esses músculos são inervados pelo nervo trigêmeo (NC V).
Músculo Masseter
Origina-se no processo zigomático da maxila e na borda inferior do arco zigomático, suas fibras caminham inferior e
posteriormente, inserindo-se na borda lateral da porção inferior do ramo da mandíbula. A sua função é de elevar a mandíbula,
ocluindo os dentes na mastigação, e tem discreta atividade na protusão e retrusão da mandíbula, bem como no movimento de
lateralização.
Músculo Temporal
Nasce na fossa temporal e suas fibras convergeme descem, formando umtendão que passa abaixo do arco zigomático
e se insere na superfície medial, ápice e bordas anterior e posterior do processo coronóide e na borda anterior do ramo da
mandíbula, próximo ao terceiro molar. A sua função é elevar a mandíbula e aproximar os dentes. Este movimento é realizado
pelas suas fibras anteriores, que elevam a mandíbula, e pelas fibras posteriores, que promovema retração da mesma. As fibras
posteriores também contribuem para o movimento de lateralização da mandíbula.
Músculo Pterigóideo Lateral
Tem duas origens: a superior é na superfície infratemporal e crista infratemporal da asa maior do esfenóide, e a
inferior, na superfície lateral da placa pterigóidea lateral. Suas fibras se dirigem posterior e lateralmente; a porção superior
insere-se na cápsula articular e no disco articular, e a inferior, na superfície anterior do colo do côndilo. Ele auxilia a abertura
da boca, movimentando para frente o côndilo e o disco articular. No movimento de fechamento da boca ocorre umrelaxamento
gradual do músculo, enquanto o masseter e o temporal restaurama posição oclusal. A contração do músculo de apenas umlado
produz o desvio da mandíbula para o lado oposto,enquanto que a contração dos músculos dos dois lados promove a protrusão.
Músculo Pterigóideo Medial
Origina-se na superfície medial da placa pterigóidea lateral e do processo piramidal do osso palatino e da tuberosidade
maxilar. Suas fibras se dirigem inferior, lateral e posteriormente, formando uma lamina tendinosa nas partes inferior e posterior
da superfície medial do ângulo e ramo da mandíbula. Este músculo auxilia a elevação da mandíbula. Agin do em conjunto com
o músculo pterigóideo lateral, protruem a mandíbula. A ação conjunta dos músculos pterigóideos medial e lateral, de um
mesmo lado, produz a protrusão com lateralização para o lado oposto. A ação dos dois músculos de cada lado, nummovime nto
alternado, produz o movimento conhecido por ruminação.
Músculo Gênio-hióideo
Origina-se da espinha medial inferior da mandíbula, cujas fibras se dirigem inferiormente, inserindo-se na superfície
anterior do corpo do osso hióide. A sua função é elevar o osso hióide, agindo como antagonista parcial do músculo estilo-
hióideo e, quando o hióide esta fixo, promove o abaixamento da mandíbula.
Músculo Genioglosso
Origina-se no tubérculo geniano da superfície interna da mandíbula, logo acima do músculo gênio-hióideo, sendo o
principal músculo da língua. Sua função é promover a protrusão da língua, elevar o hióide e abaixar a mandíbula.
Músculo Milo-Hióideo
É um músculo de formato plano e triangular, aderido a toda extensão da linha milo-hióidea na face interna da
mandíbula. Sua função é elevar o assoalho da boca no primeiro estágio da deglutição, elevar o hióide e abaixar a mandíbula.
Músculo Digástrico
É formado por dois ventres unidos por um tendão: o ventre posterior origina-se no processo mastóide do osso
temporal e dirige-se anterior e inferiormente; o ventre anterior insere-se na fossa digástrica, na base da mandíbula, próximo a
linha média, e dirige-se inferior e posteriormente. Os ventres se unem num tendão que perfura o músculo estilo-hióideo. O
músculo é mantido ao lado do corpo e do corno maior do osso hióide por uma alça fibrosa que vai do tendão do músculo ao
osso hióide. Suas funções são a depressão da mandíbula e a elevação do osso hióide. O ventre posterior é inervado pelo nervo
facial.
Músculos do Bulbo Ocular:
Os quatro músculos retos têm origem a partir de um ângulo tendíneo comum e se inserem na porção anterior da
esclera. O músculo obliquo superior origina-se no osso esfenóide, torna-se tendinoso e atinge um anel cartilaginoso hialino
preso à parte anterior do osso frontal, 8mm dentro da órbita, conhecido como tróclea ou polia, onde se volta lateral, superior e
posteriormente para inserir-se na face póstero-lateral da esclera. O músculo obliquo inferior origina-se na parte anterior da
órbita, em uma depressão da superfície da maxila, lateral ao canal nasolacrinal, inserindo-se na face póstero –lateral da esclera.
Os Músculos Retos Medial, Inferior, e Superior e o Músculo Obliquo Inferior são inervados pelo Nervo
Oculomotor (NC III), o Músculo Obliquo Superior é inervado pelo Nervo Troclear (NC IV), o Músculo Reto Lateral é
inervado pelo Nervo Abducente (NC VI).

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FACE e SMAS

  • 1. Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados da Santa Casa de Misericórdia de São José do Rio Preto Regente : Dr. Valdemar Mano Sanches Dr Brunno Rosique ANATOMIA CIRÚRGICA DA FACE Pele e Mucosas: A pele que recobre toda a face é formada por epitélio pavimentoso estratificado queratinizado. É rica emanexos como glândulas sebáceas e sudoríparas, e folículos pilosos. Sua função é minimizar a perda de líquidos e calor para o meio externo , da mesma forma que impede a penetração de microrganismos e agentes tóxicos ao organismo. Dependendo da principal função que exerce, possui uma espessura que varia de muito fina (150µm), nas pálpebras, até bastante espessa, como na ponta nasal. A mucosa reveste as cavidades bucal e nasal, os seios paranasais e seus ductos, a parte interna das pálpebras e o bulbo ocular. Gordura: A gordura, juntamente com seu carreador, a fáscia superficialis da cabeça e pescoço, formamos contornos básicos da face humana. Apesar de ossos, músculos e pele constituíremos outros ingredientes estruturais essenciais, a gordura e a fascia superficialis são o sine qua non para o contorno. Estudos em cadáveres comprovaram que 80% da gordura da face e pescoço localizam-se acima da borda inferior da mandíbula, enquanto apenas 20% encontram-se entre a borda inferior da mandíbula e as clavículas. A gordura subcutânea na face e pescoço é separada em planos superficial e profundo pela fáscia superficialis ou o SMAS (Sistema Musculoaponeurotico Superficial). A fáscia superficialis é chamada fáscia temporoparietal e gálea nas regiões temporal e frontal, e de SMAS na região médio-facial e pescoço. O SMAS divide-se na região médio-facial e pescoço envelopando a maioria dos músculos desta área e o músculo platisma. Pesquisas em cadáveres revelaram que a gordura superficial ao SMAS distribui-se em pequenos lóbulos amarelos densamente trançados por espessos septos fibrosos que conectam o SMAS à derme. Essa teia de gordura superficial dentro da fáscia superficial é mais condensada nas regiões frontal, temporal e mentual, com progressivo afrouxamento conforme se aproxima das regiões médio-facial, bochechas e pescoço. A gordura superficial ao SMAS representa 56% da gordura total da face humana. Esse plano superficial de gordura é continuo, ainda que não uniforme na face e pescoço. A gordura superficial é mais densa nas bochechas (especialmente em volta dos sulcos nasolabiais e áreas inferiores – proeminências inferiores das bochechas), nas regiões pré- mentoniana e glabela, e na região anterior do pescoço. A gordura profunda ao SMAS é menos abundante e representa 44% da gordura facial total. Ao contrario da gordura superficial, a gordura profunda é distribuída em grandes lóbulos brancos divididos por uma esparsa rede de finos septos fibrosos. A gordura profunda é mais densa nas regiões temporal, periocular, anterior, médio-facial e submentoniana. Na região periocular, o corpo adiposo profundo consiste na gordura periorbital subseptal coma gordura sub-orbicular dos olhos (SOOF). A SOOF (suborbicullaris oculi fat) é o corpo adiposo submuscular e supraperiostealsituado sobre a porção inferior do corpo zigomático. A SOOF esta separada do corpo adiposo periorbital pelo septo orbital. No pescoço, o corpo adiposo sub-platismal é mais denso diretamente sob o mento e representa 35% da gordura total da região. A gordura profunda é esparsa nas regiões da testa, temporal superior, lateralmente as bochechas, e nas regiões med ia e lateral do pescoço.
  • 2. Ligamentos Retentores: As condensações aponeuróticas de tecido conjuntivo fibroso, que unemcamadas de tecido mole da face e pescoço, e ancoram segmentos de tecido mole ao esqueleto subjacente, são chamadas de ligamentos retentores. - Ligamentos retentores verdadeiros:
  • 3. São ligações curtas e firmes da derme ao periósteo, constituídas por tecido fibroso. Os ligamentos retentores verdadeiros da face são encontrados em quatro localizações: ligamento orbital, zigomático (uma das divisões do ramo zigomático do nervo facial atravessa profunda e inferiormente o ligamento), l mandibulares, e bucomaxilares. - Ligamentos retentores falso: São fixações de tecido conjuntivo que ligam a fáscia facial superficial à profunda. Os ligamentos retentores falsos estão presentes primariamente na bochecha em três localizações principais (posterior, médio e anteriores): ligamentos platisma-auriculares (a localização do nervo grande auricular é imediatamente posterior ao ligamento), lig. masseter- cutaneos, e lig. bucomaxilares. Sistema Musculoaponeurotico Superficial (SMAS) e Fáscia Facial: A anatomia do SMAS e sua aplicação em cirurgia cosmética facial temsido extensamente estudada. O conceito original era de que o SMAS seria uma rede fibromuscular situada profundamente à derme e superficialmente aos nervos motores da face, limitando-se superiormente à musculatura temporal superficial e inferiormente à musculatura do platisma. Recentes pesquisas em anatomia facial criaram o conceito moderno de que o SMAS é composto de varias camadas que se dividem, dirigindo-se para a musculatura mímica superficial da face, e que o nervo facial, enquanto localizado profundamente ao SMAS periférico, perfura sua parte central para inervar aqueles músculos. O SMAS é mais espesso e uniforme na região parotideomassetérica, na qual esta aderida ao estojo parotídeo. O SMAS é mais fino e significantemente descontínuo na região anterior da bochecha. O SMAS é também mais espesso na região temporoparietal, na qual é chamado de fascia temporoparietal, e no couro cabeludo, onde recebe o nome de gálea. O SMAS é fino e de espessura variável emtoda a face. Alem de sua importância cirúrgica na elevação da gordura e tecido subcutâneo da face e pescoço, funcio nalmente, o SMAS atua como um distribuidor e amplificador da atividade muscular facial. Essas funções são realizadas principalmente pela complexa rede de conexões com praticamente todos os componentes da face: pele, gordura, músculo, periósteo e mucosa.
  • 4. Nervo Facial (NC VII): Supre o platisma, os músculos da expressão facial, os músculos auriculares, os músculos do couro cabeludo e alguns outros músculos derivados do segundo arco branquial. É sensitivo para as papilas gustativas nos dois terços an teriores da língua (nervo intermédio). Também conduz a sensibilidade geral de uma pequena área ao redor do meato auditivo externo, e é secretomotor para as glândulas lacrimais; salivares submandibulares, sublinguais e intralinguais; glândulas das mucosas nasal e palatina. Trajeto do nervo facial: As raízes emergem do tronco encefálico na borda inferior da ponte, lateralmente a extremidade inferior da oliva bulbar. Ambas as raízes entram no meato auditivo interno, uma passagem que leva à parte petrosa do osso temporal e se une ao canal facial. O nervo facial segue lateralmente neste canal e sai do crânio através do forame estilomastóideo, em seguida entra na glândula parótida e divide-se em seus cinco ramos motores terminais. Ramos do Nervo Facial: Nervo petroso maior – ramo delgado que contém fibras gustatórias e parassimpáticas, origina-se do gânglio geniculado e une-se a um ramo do plexo timpânico, emerge da porção anterior da parte petrosa do osso temporal. Segue em direção ao forame lacerado e entra no canal pterigóideo. Neste ponto, une-se ao nervo petroso profundo para formar o pterigopalatino. Nervo para o m. estapédio – origina-se no canal facial e é motor para este músculo que move o estribo. Nervo corda do tímpano (parassimpático e gustatório) – gustativo para o terço anterior da língua através do nervo lingual. As fibras parassimpáticas supremas glândulas salivares submandibular e sublingual. Ramos motores supra-hiódeos – suprem o músculo estiloióideo e o ventre posterior do digástrico. Ramos faciais: temporal, zigomático, bucal, marginal da mandíbula e cervical. Nervo Trigêmeo (NC V): É o nervo motor para os músculos da mastigação e vários pequenos músculos; e é o principal nervo sensitivo geral para a cabeça (e pescoço junto como plexo cervical). É um nervo triplo que consiste emtrês grandes nervos sensitivos da face: oftálmico, maxilar e mandibular. Estes nervos formam a grande raiz sensitiva do nervo trigêmeo; há também uma raiz motora do nervo trigêmeo, muito menor. Emerge na parte lateral da ponte, na junção entre esta e o pedúnculo cerebelar médio. Suas duas raízes seguem anteriormente na fossa posterior do crânio, abaixo da tenda do cerebelo.
  • 5.
  • 6.
  • 7. Nervo Oftálmico (NC V1) – é a menor das três divisões. É puramente sensitivo e supre as partes superficiais e profundas da região superior da face, incluindo o globo ocular, glândula lacrimal, conjuntiva, parte da mucosa nasal e a pele do couro cabeludo, região frontal, pálpebra superior e parte do nariz. Ramos do nervo oftálmico: Nervo frontal (2); Nervo lacrimal (3); Nervo nasociliar (4); Estes três ramos entram na órbita através da fissura orbitária superior. Nervo Maxilar (NC V2) – Esta é a divisão intermediária do trigêmeo, também é um nervo puramente sensitivo, origina- se do gânglio trigeminal e segue anteriormente na parte inferior do seio cavernoso, abaixo do nervo oftálmico. Deixa a fossa média do crânio através do forame redondo, a seguir entra na fossa pterigopalatina e curva-se lateralmente para deixar esta fossa através da fissura orbitária inferior. Continua como nervo infra-orbital, que sai através do canal e forame infra- orbital. Ramos do nervo maxilar: - ramos meníngeos (dura-máter) - ramos ganglionares - n. alveolar superior posterior - n. alveolar superior médio - n. alveolar superior anterior - ramos faciais
  • 8. Nervo Mandibular (NC V3): Nervo misto. Contém todas as fibras motoras do trigêmeo. Após originar-se no gânglio trigeminal, atravessa o forame oval e a seguir, imediatamente fora deste forame, as raízes sensitiva e motora do nervo mandibular se unem. Divide-se em ramos anterior e posterior, que inervamos dentes e as gengivas inferiores, a pele na região temporal, parte da orelha, o lábio inferior, a maior parte da porção inferior da face e os músculos da mastigação. Inerva ainda parte da mucosa da língua e o assoalho da cavidade oral. Ramos do nervo mandibular: - ramo meníngeo; - n. pterigóideo medial; - ramos motores; - n. bucal; - n. auriculotemporal; - n. lingual; - n. alveolar inferior; Suprimento Arterial: A face é ricamente suprida por artérias, cujos ramos terminais se anastomosam livremente. As artérias superficiais da face são derivadas das artérias carótidas externas. Artéria Facial – É a principal artéria da face. Origina-se da artéria carótida externa e surge na borda inferior da mandíbula, logo à frente do músculo masseter. Curva-se ao redor da borda inferior da mandíbula. Emseu trajeto na face até o ângulo medial do olho, a artéria facial cruza a mandíbula, o músculo bucinador e a maxila, situando-se profundamente ao músculo zigomático maior e levantador do lábio superior. A artéria facial termina enviando ramos para o lábio e a face lateral do nariz. O ramo que segue ao longo do nariz até o ângulo interno do olho e supre as pálpebras recebe o nome de artéria angular. Artéria Temporal Superficial – é o menor dos dois ramos terminais da a. carótida externa; o outro ramo é a artéria maxilar. Origina-se profundamente na glândula parótida, posteriormente ao colo da mandíbula, e ascende superficialmente à parte posterior do processo zigomático do osso temporal; termina no couro cabeludo através da divisão em ramos frontal e parietal. Artéria Transversa da Face – cruza a face superficialmente ao músculo masseter, cerca de um dedo abaixo do arco zigomático, acompanhada por um ou dois ramos do nervo facial. Drenagem Venosa:
  • 9. A drenagem é realizada principalmente pela veia facial, que não possui válvulas. Esta começa no ângulo medial do olho, anastomosa-se livremente com a veia oftálmica superior, e desta maneira com o seio cavernoso; e desce retilineamente pela face atrás da artéria facial. No ângulo medial do olho começa como veia angular, pela união das veias supra orbital e supra - troclear. Desce até a bochecha, onde recebe a veia facial profunda a partir do plexo pterigóideo, e freqüentemente termina, direta ou indiretamente, na veia jugular interna. Músculos Faciais: Os músculos da expressão facial (mímica), apresentamem comum:  Localização mais superficial, que lhes permite inserção ou influência sobre a pele.  Inervação pelo nervo facial. Existem 20 pares de músculos responsáveis pela expressão facial. Com o passar dos anos, uma ação muscular repetitiva pode deixar a pele com dobras mímicas (de expressão) conhecidas como Linhas de Langer. M. Frontal: Levanta o supercílio e enruga a testa, demonstrando surpresa, dúvida, suspeita ou curiosidade. M. Prócero: Rebaixa o ângulo medial do supercílio, produzindo rugas glabelares horizontais. M. Corrugador: Rebaixa e medializa o ângulo medial do supercílio, produzindo rugas glabelares verticais. Orbicular dos Olhos: Como esfíncter, fecha as pálpebras e comprime o saco lacrimal, mantêm os olhos fechados durante o sono, proporciona o piscar e protege os olhos da luz intensa e de lesões. M. Nasal: Deprime e lateraliza as cartilagens alares, promovendo a abertura das narinas, principalmente quando a respiração esta difícil. M. Depressor do Septo: Rebaixa a ponta e contrai as narinas. M. Levantador do Lábio Superior: Levanta o lábio superior.
  • 10. M. Levantador do Lábio Superior e da Asa do Nariz: Levanta o lábio superior e dilata as narinas. M. Zigomático Maior: Levanta e posterioriza o ângulo da boca no sorriso. M. Zigomático Menor: Levanta o lábio superior. M. Levantador do Ângulo da Boca: Levanta o lábio superior. M. Risório: Retrai o ângulo da boca lateralmente, produzindo uma expressão sardônica. M. Depressor do Lábio Inferior: Rebaixa e posterioriza o lábio, demonstrando ironia, e everte a borda do vermelhão. M. Depressor do Ângulo da Boca: Rebaixa e lateraliza o ângulo da boca, demonstrando tristeza ou desgosto. M. Mentual: Eleva e projeta o lábio inferior, demonstrando dúvida. M. Orbicular da Boca: Fecha e projeta os lábios ou os comprime contra os dentes. M. Bucinador: Mantém a bochecha longe dos dentes na mastigação, comprime as bochechas, sendo importante no assovio e no sopro, e participa no sorriso. M. Auricular Anterior: Levanta e anterioriza a orelha. M. Auricular Superior: Levanta a orelha. M. Auricular Posterior: Rebaixa a orelha. Músculos da Mastigação: Esses músculos são inervados pelo nervo trigêmeo (NC V). Músculo Masseter
  • 11. Origina-se no processo zigomático da maxila e na borda inferior do arco zigomático, suas fibras caminham inferior e posteriormente, inserindo-se na borda lateral da porção inferior do ramo da mandíbula. A sua função é de elevar a mandíbula, ocluindo os dentes na mastigação, e tem discreta atividade na protusão e retrusão da mandíbula, bem como no movimento de lateralização. Músculo Temporal Nasce na fossa temporal e suas fibras convergeme descem, formando umtendão que passa abaixo do arco zigomático e se insere na superfície medial, ápice e bordas anterior e posterior do processo coronóide e na borda anterior do ramo da mandíbula, próximo ao terceiro molar. A sua função é elevar a mandíbula e aproximar os dentes. Este movimento é realizado pelas suas fibras anteriores, que elevam a mandíbula, e pelas fibras posteriores, que promovema retração da mesma. As fibras posteriores também contribuem para o movimento de lateralização da mandíbula. Músculo Pterigóideo Lateral Tem duas origens: a superior é na superfície infratemporal e crista infratemporal da asa maior do esfenóide, e a inferior, na superfície lateral da placa pterigóidea lateral. Suas fibras se dirigem posterior e lateralmente; a porção superior insere-se na cápsula articular e no disco articular, e a inferior, na superfície anterior do colo do côndilo. Ele auxilia a abertura da boca, movimentando para frente o côndilo e o disco articular. No movimento de fechamento da boca ocorre umrelaxamento gradual do músculo, enquanto o masseter e o temporal restaurama posição oclusal. A contração do músculo de apenas umlado produz o desvio da mandíbula para o lado oposto,enquanto que a contração dos músculos dos dois lados promove a protrusão. Músculo Pterigóideo Medial Origina-se na superfície medial da placa pterigóidea lateral e do processo piramidal do osso palatino e da tuberosidade maxilar. Suas fibras se dirigem inferior, lateral e posteriormente, formando uma lamina tendinosa nas partes inferior e posterior da superfície medial do ângulo e ramo da mandíbula. Este músculo auxilia a elevação da mandíbula. Agin do em conjunto com o músculo pterigóideo lateral, protruem a mandíbula. A ação conjunta dos músculos pterigóideos medial e lateral, de um mesmo lado, produz a protrusão com lateralização para o lado oposto. A ação dos dois músculos de cada lado, nummovime nto alternado, produz o movimento conhecido por ruminação. Músculo Gênio-hióideo Origina-se da espinha medial inferior da mandíbula, cujas fibras se dirigem inferiormente, inserindo-se na superfície anterior do corpo do osso hióide. A sua função é elevar o osso hióide, agindo como antagonista parcial do músculo estilo- hióideo e, quando o hióide esta fixo, promove o abaixamento da mandíbula. Músculo Genioglosso Origina-se no tubérculo geniano da superfície interna da mandíbula, logo acima do músculo gênio-hióideo, sendo o principal músculo da língua. Sua função é promover a protrusão da língua, elevar o hióide e abaixar a mandíbula. Músculo Milo-Hióideo É um músculo de formato plano e triangular, aderido a toda extensão da linha milo-hióidea na face interna da mandíbula. Sua função é elevar o assoalho da boca no primeiro estágio da deglutição, elevar o hióide e abaixar a mandíbula. Músculo Digástrico É formado por dois ventres unidos por um tendão: o ventre posterior origina-se no processo mastóide do osso temporal e dirige-se anterior e inferiormente; o ventre anterior insere-se na fossa digástrica, na base da mandíbula, próximo a linha média, e dirige-se inferior e posteriormente. Os ventres se unem num tendão que perfura o músculo estilo-hióideo. O músculo é mantido ao lado do corpo e do corno maior do osso hióide por uma alça fibrosa que vai do tendão do músculo ao osso hióide. Suas funções são a depressão da mandíbula e a elevação do osso hióide. O ventre posterior é inervado pelo nervo facial. Músculos do Bulbo Ocular: Os quatro músculos retos têm origem a partir de um ângulo tendíneo comum e se inserem na porção anterior da esclera. O músculo obliquo superior origina-se no osso esfenóide, torna-se tendinoso e atinge um anel cartilaginoso hialino preso à parte anterior do osso frontal, 8mm dentro da órbita, conhecido como tróclea ou polia, onde se volta lateral, superior e posteriormente para inserir-se na face póstero-lateral da esclera. O músculo obliquo inferior origina-se na parte anterior da órbita, em uma depressão da superfície da maxila, lateral ao canal nasolacrinal, inserindo-se na face póstero –lateral da esclera. Os Músculos Retos Medial, Inferior, e Superior e o Músculo Obliquo Inferior são inervados pelo Nervo Oculomotor (NC III), o Músculo Obliquo Superior é inervado pelo Nervo Troclear (NC IV), o Músculo Reto Lateral é inervado pelo Nervo Abducente (NC VI).