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Tratamentos Abrsivos
As células da camada basal da epiderme iniciam seu processo de divisão e migração
para planos mais superficiais, compondo a camada córnea ao final de seu ciclo de vida.
O peeling é basicamente um processo que acelera e intensifica a esfoliação, de
forma induzida pelo uso de substâncias, que podemos denominar agentes esfoliantes.
Temos Peelings do tipo:
 Físicos
 Mecânicos (dermoabrasão, microdermo)
 CO2 sólido
 Nitrogênio
 “Luz”
 Químicos
 Ácidos
 Básicos
A retirada de elementos celulares pode ser realizada de forma suave, com uma
simples aceleração do processo ou de forma mais rápida e intensa, destruindo tecidos por
queimaduras químicas, com graus diferentes de intensidades e profundidades.
Indicações para Peelings
 Rugas superficiais e ceratoses actínicas
 Discromias: efélides, melasmas, pigmentações pós inflamatórias, etc
 Cicatrizes superficiais
 Acne e sequelas
 Radiodermite
Fatores que influenciam a profundidade são:
- Concentração do princípio
- Tempo de exposição
- pH da solução
- qualidade e quantidade do produto
- Método de aplicação > preparo da pele
> oclusão
As alterações que ocorrem na pele pós a realização de um peeling são:
- Destruição inicial das camadas envolvidas; por processo de queimadura química
ou necrose celular ou coagulação protéica.
- Estimulação do crescimento epidérmico mediante a remoção do estrato córneo
- Estimulação do crescimento celular pela renovação da camada córnea
- Reação inflamatória estimulando produção de colágeno.
Classificação dos Peelings – Mark Rubin
- Muito Superficial
o Também chamado de esfoliação, remove parte ou toda a camada córnea,
não produzindo lesão de camada granulosa.
- Superficial
o Destruição somente de epiderme, nunca atingindo derme. Também pode
ser denominado Peeling epidérmico
- Médio
o Necrose estende-se por toda a epiderme e derme superficial (papilar)
- Profundo
o Atinge toda a epiderme e derme superficial chagando até terço superior
de derme profunda (reticular)
Classificação dos Peelings de acordo com o tipo de atuação do produto
1- Peeling tempo dependente
2- Peeling camada dependente
Preparo da pele para o Peeling
 diminui o tempo de “cicatrização”
 diminui o risco de hiperpigmentação pós inflamatória
 permite penetração mais uniforme do agente
 teste alergênico
Seleção dos pacientes
- Procedimentos cosméticos prévios
- Fumantes
- Estado geral da saúde física e mental
- Medicações em uso
- Gravidez
- História de herpes simples
- História de cicatrizes patológicas
- Aferir expectativas
- Densidade de glândulas sebáceas (isotretinoína / radiação)
Cuidados Pré-Peeling
Inicialmente o paciente é identificado e preparado psicologicamente ao ato do
peeling. Neste momento selecionam-se pacientes disciplinados; o que se deseja é a
postura séria e correta frente ao tratamento proposto. As orientações devem estar bem
claras e o termo de compromisso deve ser assinado para a realização deste tipo de
procedimento. Assinar um documento no momento do preparo, isto é na fase pré-
peeling, leva o paciente pensar duas vezes antes de o fazer. São excluídas nesta etapa
de seleção, as pessoas que tem idéias próprias e desobedientes, indisciplinadas ou que
esperam muito do peeling com imaginação fantasiosa ou influenciada pela mídia. São
excluídas também as portadoras de patologias ou algum impedimento que altere
totalmente a previsão pós-peeling , garantia que é cobrada para o resultado final.
Este documento tem as perguntas pertinentes aos antecedentes pessoais, aos
tratamentos anteriores e a explicação de todas as fases pré, pós e durante o peeling e os
medicamentos a serem utilizados com assiduidade. A assinatura e “ciente” deve ser
datada, tudo em duas vias, sendo uma para o médico e uma para o paciente. Exemplos
no final
Preparo pré-procedimento:
Não se recomenda fazer peeling em pele sem um cuidado prévio, havendo maior
possibilidade de efeitos não desejáveis. Alguns autores são desfavoráveis ao uso de
preparo antes do peeling de fenol, para que não haja penetração maior da substância. É
realizado só desengorduramento intensivo no momento da aplicação do fenol.
Orienta-se o uso de produtos tópicos domiciliares contendo ácido retinóico ou
AHAS e despigmentantes por um período mínimo de 4 semanas em pacientes com
fototipos baixos e 6 semanas em pacientes com fototipos mais altos, além do uso de
proteção solar constante.
Rotineiramente orientamos o uso de ácido retinóico (0,0125%, 0,025%, 0,05%)
associado com hidroquinona (2%, 4% e 6%), ou ácido kójico (até 3%), ácido fítico
(1%), ou outro despigmentante para uso tópico domiciliar em período noturno,
alternado com o uso de AHAS (ácido glicólico até 10%, ácido mandélico 12%, ácido
lático 5%, etc) com o despigmentantes.
Para peelings profundos (Laser e Fenol) é feito profilaxia para herpes e instaura-se
um protocolo de analgesia mas importante, podendo em alguns casos realizar protocolo
de antibioticoterapia profilática no pré tratamento, intra tratamento e pós tratamento
imediato.
Os casos que não foram realizados os preparos prévios para os peelings
superficiais e médios, a camada córnea pode ser parcialmente corrigida com a
utilização de queratolíticos do tipo uréia, ácido salicílico, ácido glicolico, de
concentração que varia de 3 a 30% , minutos a horas antes do procedimento. A
qualidade do preparo quando é realizado imediatamente antes do peeling não é tão boa
e homogênea quanto na pele preparada semanas antes. Portanto, mesmo assim os
agentes pré peeling que são aplicados no dia em uma concentração moderada e por
tempo prolongado, produzem lise das pontes intercelulares de modo mais uniforme do
que utiliza-los em alta concentração por um tempo menor.
Formula queratolítica muito leve ( 1 hora antes )
Uréia 30%
Solução hidroalcoólica qsp 100ml
Formula queratolítica leve ( 1 hora antes )
Uréia 20%
Ácido salicílico 3%
Etanol e Água em partes iguais qsp 100ml
Esta solução contém ácido salicílico que imita o frost (coagulação) após
aplicação de algumas camadas.
Formula queratolitica moderada ( 15 minutos antes )
Ácido glicolico 30%
Água destilada qsp 100ml
A camada córnea reduzida no pré-peeling, facilita a aplicação dos agentes
prévios de peelings, como a solução de jessner que não deixa de ser uma formula
queratolítica mais intensa. Assim a profundidade, a tolerabilidade e a distribuição
homogênea do agente de peeling já podem ser prevista, pela leve coagulação
esbranquiçada e uniforme que a solução de jessner nos mostra.
Solução de jessner ( no momento do peeling)
Ácido salicílico USP 14%
Ácido lático USP 14%
Resorcina USP 14%
Etanol USP qsp 100ml
A distribuição homogênea do peeling é tambem reforçada na hora do procedimento,
com o uso de produtos adjuvantes dentro dos ácidos como saponinas, surfactantes,
emulsionantes que aumentam a tensão superficial da solução do peeling que é espalhada
uniformemente.
Outros cuidados pré-peelings:
Os compromissos assinados no termo de responsabilidade devem estar bem grifados
os itens proibidos nos dias anteriores ao peeling, principalmente alguns atos comuns da
vida cotidiana que os pacientes não dão conta da sua importância.
Todos podem alterar a camada córnea e aprofundar o peeling irregularmente.
Exemplos:
Depilação, clareadores de pêlos.
Tintura de cabelos, luzes
Permanente ou alisamento.
Uso de esponjas ásperas ou ato de esfregar.
Mascaras esfoliantes
Cosméticos com hidroxiácidos, ácido retinóico, ácido salicílico,
resorcina que não são do conhecimento do médico.
Outo fator importante para o sucesso do peeling é diagnosticar e corrigir as patologias
dermatológicas presentes como: dermatite seborréica, asteatose , eczema de contato,
eczema atópico, etc.
Produtos abrasivos mais usados:
Ácido Retinóico:
Histologia Resultado
Afina e comprime estrato córneo Textura cutânea + lisa e macia
Espessa a epiderme Estica a pele
Reverte atipia ceratoactínica Melhora ou erradica ceratose actínica
Dispersa melanina da epiderme Melhora dispigmentação
Estimula deposição dérmica de colágeno ↑↑ volume dérmico e estica a pele
↑↑ deposição GAG ↑↑ volume dérmico e estica a pele
↑↑ neovascularização da derme Confere tom rosado a pele; teleangiectasias
Ellis em 1990 demonstrou em estudo clínico e microscópico a melhora do
envelhecimento cutâneo após o uso tópico de tretinoína a 0,1%. Notou-se diminuição de
rugas finas, vincos, melhoria na textura da pele, maior elasticidade e sem relatos de efeitos
colaterais.1
Jardillier afirma que o ácido retinóico é mais eficaz que o retinol, pois para obtenção
de glicosaminglicans não necessita de glicolização.2 Evans demonstra que a ação do ácido
retinóico é sinérgica a dos hormônios tieroideanos (mesmos receptores), aumentando assim
o crescimento celular pelo aumento do hormônio de crescimento, através da hipófise.3
Após os relatos e Tong, Rosenthal, Connor e Mesiewcz começou-se a observar o
mecanismo de imunorregulação da epiderme, com respostas específicas a estímulos
endógenos e exógenos, promovidas pelos retinóides4 ,5,6,7
O acido retinóico atua sobre a camada córnea que se adelgaça durante os primeiros
meses de tratamento , normalizando ao fim de um ano . Esta propriedade é útil para a
preparação do peeling.
A epiderme que se apresenta fina devido ao envelhecimento , o ácido retinóico
normaliza , tornando-a acantótica.
A zona de Grenz localizada logo abaixo de epiderme se torna larga , com
neoformação de faixas de colágeno graças ao uso continuo de ácido retinóico a 0,05%
após 26 meses . O ácido retinoico aumenta o numero de vasos e o fluxo sangüíneo que
pode ser constatado com laser Doppler . Diminui a quantidade de melanina na camada
basal e na camada espinhosa devido a rápida proliferação e substituição das células
velhas pelas novas , não havendo tempo para a produção e distribuição de melanina (4).
O ácido retinóico normaliza a epiderme que se apresenta fina devido ao
envelhecimento, tornando-acantótica química na formação da queratina , impedindo a
formação das ligações cruzadas das matrizes protéicas
Ácido Glicólico:
É um alfa hidroxi ácido derivado da cana de açúcar, fazendo parte de um grupo
grande de substancia que pertencem a esta classe. Ex: Acido málico, ácido lático, ácido
cítrico, ácido tartárico, ácido mandélico, ácido benzilico e ácido glucônico. Age sobre a
epiderme, derme papilar e na unidade pilosebácea.
O ácido glicólico pode ser usado como agente esfoliante nas concentrações baixas
(até 30%), até por esteticistas e como agente de peeling nas concentrações médias (40-
50%) e altas (70%). Tem importante característica queratolítica devido ao pequeno
tamanho de sua molécula, com grande penetração através dos planos epidérmico e
intracelular.
Ele produz descompactação dos queratinócitos epidérmicos sem promover
degradação das camadas internas; com isso aumenta o espaço intersticial nessas
camadas, possibilitando maior aporte e fixação das moléculas de água, tornando a pele
mais hidratada aumentando a flexibilidade, maciez e turgor da mesma. Por ser hidrófilo
difunde-se livremente pela fase aquosa do interstício, aumentando a bio síntese dos
glicosaminoglicanos.
Segundo Van Scoth ele atua sobre a epiderme aumentando a hidratação dos
corneócitos e dos queratinócitos e diminuindo a coesão dos mesmos.8
Estudos realizados demonstram melhoras da qualidade tecidual e diminuição das
lesões após 2 meses de uso
Quando o ácido glicólico é colocado em contato com pele, uma parte de sua
molécula sofre hidrólise ao perder o hidrogênio do grupo carbonila, formando o anion
glicolato e outra parte permanece intacta. Com isso ocorre a destruição celular nas
primeiras camadas pela intensa e rápida acidificação do meio. Há liberação de citosol, que
fornece proteínas, aminoácidos e enzimas que promovem a desidroxilação do glicolato, que
sofre aminação posterior transformando-se em glicina.
Outra quantidade de glicolato desempenha a função de quelante iônico por sua alta
negatividade, que aumenta a força de repulsão entre os queratinócitos, promovendo seu
afastamento(descompactação).
O restante do ácido glicólico que não perdeu seu hidrogênio logra permeação
celular, aumentando a produção de glicina. Esse aumento de glicina irá promover aumento
na produção de colágeno, uma vez que a glicina é responsável por 11% da estrutura do
colágeno.
O ácido glicólico, analogia feita com o ácido ascórbico, estabiliza a reação
inflamatória, com melhor funcionabilidade e aumento na formação dos linfócitos TeB,
diminuindo os mediadores de reação inflamatória e os radicais livres.9
A indicação do ácido glicólico engloba tratamento dos sinais clínicos do
fotoenvelhecimento: superfície áspera, discromias, rugas (finas) e vincos.
Ácido Mandélico:
Também integrante da família dos AHAS, o ácido mandélico é constituído por um
anel de 6 carbonos, tendo assim uma molécula maior que a do ácido glicólico. Esse anel
benzênico é ligado a uma cadeia lateral curta, de 2 carbonos. Desta forma sua molécula
constitui-se em uma porção polar (cadeia lateral) e uma porção apolar (anel Benzênico),
com características de ação frente ao dos outros AHAS.
Originalmente extraído da maça, também é chamado de ácido fenilglicólico. Possui
a maior estrutura química dos AHAS.
O diferencial em sua maneira de atuar é a maneira mais uniforme de penetração, o
que proporciona um peeling mais regular e uniforme, promovendo descamação mais
uniforme e menos intensa que o ácido glicólico.
Em contato com a pele o ácido mandélico perde o H+ do grupo carboxílico,
originado o íon mandelato, esse hidrogênio liberado é o responsável pelo distanciamento
das pontes de hidrogênio das ligações dos queratinócitos. Como essa reação de liberação do
H+ não é muito intensa não ocasiona epidermólise severa. Uma das vantagens do uso do
ácido mandélico é que seu processo de liberação de H+ é gradual e mais lento,
possibilitando um controle mais efetivo e seguro de profundidade.
O passo seguinte, após o contato com apele, uma parte transforma-se em mandelato
e outra permanece na forma de ácido mandélico, exercendo ação de permeação celular. A
estrutura mista polar – apolar dificulta sua ionização, facilitando sua difusão.
O mecanismo de ação mais provável do ácido mandélico está na competição dele
com grupamentos sulfatados e fosfatados nas reações que envolvem formação de
glicoproteínas, mucopolissacarídeos esteróis e lipídeos fosfatados. Essa iterferência resulta
na diminuição da eletronegatividade dos grupos fosfato e sulfato presentes nas paredes
externas dos queratinócitos e corneócitos, diminuindo suas forças coesivas. Além disto
inibe a atividade enzimática das quinases e fosforotransferases, impedindo importantes vias
biossintéticas (formação de colagenase e elastase).
Como ele também é hidfrofílico, promove hidratação de pele, como o ácido
glicólico. Também é uma promotor do ácido ascórbico, o que denota estímulo na síntese de
colágeno e função anitradicalar.
O ácido mandélico que não é consulido na indução da epidermólise terá ação
despigmentante, após sua penetração no meio intracelular, como competifor de
fenilalanina, no mecanismo de ação da tirosinase para produção de melanina. A grande
vantagem desta etapa é a não degradação enzimática e celular, como ocorre com a
hidroquinona.
Outro efeito interessante observado com o uso do ácido mandélico é sua potencial
ação sobre o epitélio folicular, controlando a oleosidade da pele e restaurando o tamanho
dos ostia.
Cuidados pós-peeling
Para um bom acompanhamento da pele no pós-peeling, há necessidade do
conhecimento básico sobre a cicatrização da pele (6).
O mecanismo de cicatrização do peeling é um pouco diferente da cicatrização
normal da pele com solução de continuidade, porém as etapas vale para fins
didáticos.
Os peelings médios apresentam intensidade menor deste fenômeno.
Nos peelings superficiais os estágios são discretos e nas esfoliações não chegam a
produzir reações a não ser só na epiderme.
Contração da pele
Segundo Majnoe col. (7), a contração da pele é atribuída aos miofibroblastos que
contem as células musculares lisas que podem estar presentes em paredes vasculares
e nas contraturas de queimaduras (8).
Ele acredita que a matriz colagênica exerce a ação fundamental na contração. A
durabilidade da contração dos tecidos se deve aos ligamentos cruzados do colágeno.
Se o tecido é tratado com beta-aminopropionitrila, não ocorre a ligação cruzada
não havendo contração do mesmo. O mecanismo de contração é mais acentuado em
peelings profundos principalmente os de fenol e laser de CO2
Milium
Segundo Burton (9), a reconstituição dos anexos da pele depende das estruturas
remanescentes que possam produzir nova glândula e folículos piloso. Quando não
regeneram adequadamente, podem produzir pérolas epiteliais ou milium.
Melanina
Os melanócitos podem estar ou não comprometido no processo de
migração.Ocorre uma atividade mitótica aumentada nos melanócitos no momento da
cicatrização. Não se conhece exatamente o fator que determina o aumento ou
diminuição da pigmentação após cicatrização. O acometimento de camadas
superficiais não produzem alterações pigmentares na maioria das vezes. Porem a
agressão que ocorre durante um peeling sobre os melanócitos da camada basal e o
processo inflamatório que se instala, obriga a liberação e mobilização da melanina
tanto nas células malpighianas através dos prolongamentos dendríticos ou na derme
através do derrame pigmentar. O desaparecimento do pigmento dependerá da
normalização da produção da melanina, descamação das células malpighianas e
fagocitação das melaninas pelos macrófagos na derme. Quanto maior a quantidade de
pigmento derramado, após um processo inflamatório induzido pelo peeling, mais
tempo necessitará para a normalização da cúltis.
Cuidados no pós peeling químico superficial
O peeling químico superficial necessita apenas de cremes emolientes e
clareadores no pós-procedimento. A proteção solar é obrigatória em todos os tipos de
peelings.
As complicações são raras devido a pouca profundidade do peeling. As
pigmentações transitórias podem ocorrer.
Cuidados no pós peeling químico de media profundidade
O primeiro dia do pós-peeling se caracteriza pela cor eritematosa da pele. A
sensação dolorosa pode ser melhorada com analgésico e aliviada com compressas
frias de Água de Hamamelis ou sprays de solução fisiológica ou águas termais . No
segundo dia acentua-se o edema, porem não apresenta muito desconforto. Nesta fase
a pele poderá ser lavada normalmente utilizando-se em seguida cremes emoliente
simples ou contendo antibiótico e hidrocortisona para remover o mais rápido possível
o processo inflamatório e não ressecar as crostas que vão se formando. A descamação
inicia-se no 4º dia, prolongando-se até o 12º dia. Neste período uma leve massagem
realizada com o creme pode ajudar a remover as crostas em excesso, porem orienta-
se a não remover as crostas puxando-as, com o risco de produzir infecções ou
cicatrizes.
Toda fase pós peeling é recomendada a utilização de fotoprotetores e cosméticos
para cobertura, do tipo base facial. Quando o eritema é muito intenso utiliza-se a
base com a tonalidade branco-esverdeada para neutralizar a cor vermelha antes de
passar a base da cor da pele.
Cuidados no pós-peeling químico profundo
Os cuidados imediatos no pós peeling profundo serão abordados no capítulo
peeling de fenol mas as regras gerais valem para todos os peelings mais agressivos.
A dor que apresenta no pós peeling profundo é muito intensa, necessitando de
sedação, analgésico potente e anti-inflamatório por um período mínimo de 8 a 12
horas. As bolsas de gelo melhoram a sensação de ardência.
Para o edema é utilizado o corticóide sistêmico solúvel associado com o de
depósito, imediatamente após o peeling. Mesmo assim o edema é muito intenso
principalmente nas pálpebras.
O peeling de fenol sem oclusão ou oclusão parcial com vaselina , pode exsudar,
devendo manter compressas limpas e soro fisiológico para limpezas necessárias . O
peeling oclusivo com adesivos aumenta a profundidade de atuação e a remoção das
fitas deixa a pele macerada totalmente exposta. Após a limpeza com soro fisiológico
e uma parte de água oxigenada diluída, a pele é recoberta com pomada de antibiótico
para não deixar ressecar ou formar crostas. Os curativos biossintéticos utilizado no
ressurfacing a laser ou lixamento ( silon, Vigilon, second skin, podem ser utilizados
após a remoção das fitas oclusivas, mas não é muito prático e nem econômico, pelo
fato de haver necessidade de limpeza da superfície necrosada constantemente.
Todo esse período continua coberto com antiviral e antibióticos para prevenção
de infecção por herpes simples, Staphylococcus aureus e eventualmente por
Pseudomas.
Logo após a reepitelização, é introduzido o fotoprotetor, a base para cobertura, e
cremes para melhorar o ressecamento, prurido e o eritema. Se houver risco de haver
hiperpigmentação, poderá ser reintroduzida a formula de Kligman tão logo a pele
suportar.
Prevenção no pós-peeling
Dores: Os peelings superficiais não produzem dores após o procedimento, os
médios uma sensibilidade suportável e os profundos ou ablativos deixam sensação
dolorosa por mais de 8 horas. A utilização de sedativos, analgésicos e anti-
inflamatórios aliviam os sintomas.
Infecções:
As complicações na fase de recuperação como infecções secundárias bacterianas
são evitadas com os cuidados pós-peeling mantendo o antibiótico administrado no
pré-peeling. Os antibióticos são mantidos enquanto há qualquer solução de
continuidade na pele.
As moniliases causadas por cândida albicans produzem pústulas resistentes na
vigência de antibióticos. Devem ser diagnosticados precocemente para não agravar a
evolução da cicatrização . A administração de fluconazól 150 mg apenas no dia do
procedimento pode prevenir essa complicação.
As infecções herpéticas são controladas profiláticamente mesmo sem história
pregressa (13). São controladas por antivirais do tipo Acyclovir ou Famciclovir 1g
por dia, de preferência iniciando 3 dias antes do procedimento.
Eritema
O eritema pós peeling ocorre durante a fase inflamatória com vasodilatação .O
processo da vasodilatação pode prolongar-se ou ficar com o eritema indefinidamente
especialmente em pele do tipo 1 e 11 de Fitzpatrick. O cuidado pós-peeling é evitar o
aprofundamento produzido por infecções e escoriações.As regiões mais eritematosas
com tendência a hipertrofiar no pós peeling devem ser tratadas com corticóide tópico
potente para evitar a cicatriz hipertrófica (1).
Hiperpigmentação
A utilização de hidrocortizona em veiculo vaselinado no pós peeling, durante a
fase descamativa quando não tolera a tretinoina ou hidroquinona, previne não só a
pigmentação pós inflamatória com também o prurido pós peeling que pode levar a
escoriaçoes e conseqüente formação de cicatrizes atróficas ou hipertróficas como
complicação. A formula de Kligman utilizada no pré-peeling é continuada no pós-
peeling logo que a pele tolerar, sem irritar demasiadamente . Quando a pigmentação
é provável, no pós-procedimento , é aplicado corticoide de deposito, na forma
injetável
Milium
Os anexos remanescentes que não regeneraram adequadamente formam o milium
. O tratamento é a remoção no pós peeling tardio.
Pele Ressecada
Também chamada de pele seca, é a diminuição de secreção das glândulas sebáceas e
sudoríparas. Ocorre por um período temporário, principalmente em peeling superficiais
sucessivos, podendo ser solucionado através de utilização de cremes emolientes.
Sugestões de Formulários Pré-peeling
Formulário para antecedentes pessoais e termo de consentimento
Antecedentes pessoais e termo de consentimento
Nome :
Procedimento :
Este roteiro serve para lhe orientar e preparar a pele da melhor forma possível para o
sucesso do seu peeling.
O cumprimento da rotina de cuidados acelera a normalização da pele após o peeling,
prevenindo ou tornando mínimo ou temporários os efeitos adversos durante a produção
da nova pele, como pigmentação, despigmentação ou cicatrizes. Para este fim
necessitamos saber todos os detalhes de seus antecedentes pessoais para podermos
avaliar e orientar-lhe adequadamente para o ato do peeling.
Antecedentes pessoais :
- Quais as doenças que já teve ou tem?-------------------------------------------------------
- Está com algum problema que leva ao stress?----------------------------------------------
- Quais as doenças familiares ?-----------------------------------------------------------------
- Tem história de depressão ou problemas psicológicos na família?-----------------------
- Você já foi submetido (a) a procedimentos cirúrgico ou cosmiátrico como peeling,
lixamento, laser ou preenchimentos?-----------------------------Quando---------------------
- Ficou satisfeito ou insatisfeito com os resultados estéticos?------------------------------
- Se insatisfeito, porque ?------------------------------------------------------------------------
- Já quelóide ou cicatriz inestética?-------------------------------------------------------------
- É alérgico a algum medicamento ou pomada ou anti-séptico?----------------------------
- Já teve herpes? Qual a freqüência dos surtos?------------------------------------------------
Tem infecções recorrentes? Onde? Com que freqüência?-----------------------------------
Está tomando algum medicamento para algum problema? Quantas vezes ao dia?-----------
--------------------------------------------------------------------------------------------------
- Outras informações úteis----------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------
Data / / _____________________________
Nome e assinatura
Preparo pré-peeling ( durante 30 dias )
Um mês antes, até o dia do seu peeling utilize:
- Comprimidos de vitamina C 1g por dia
- Formula de creme ou solução clareadora receitada pelo seu, todas as noites
- Fotoprotetor, com proteção solar acima de FPS30, todas as manhas.Se houver
intolerância, irritação pelos cremes avisar imediatamente o seu médico, para que seja
alterada a sua formulação.
Obs: Evite ingerir bebidas alcoólicas,fumos ou medicamentos que não seja do
conhecimento do seu médico.
Preparo pré peeling ( na semana do Peeling )
- Tome Aciclovir 400mg duas vezes ao dia iniciando 3 dias antes do peeling e tomando
durante o período de cicatrização. Esta medicação é para evitar um surto de herpes que
prolongara a sua recuperação e eventual produção de cicatriz
- Tome cefalexina ( ver se é Keflex ) de 12 em 12 horas após o peeling conforme orientaçao
médica, para evitar infecção secundária.
- Não faça tintura no cabelo, permanentes, alisamentos, depilação de pêlos da face, limpeza
de pele , exfoliações caseiras. Todos estes procedimentos podem aprofundar o peeling
produzindo efeitos não desejáveis.
- No dia do peeling compareça com roupas que tenha abertura na frente, para facilitar a
troca de vestimentas. Não faça maquiagem.
Ciente_____________________________
Orientações adicionais para cuidados pré peeling de fenól no dia do
procedimento ( folha complementar )
- Lave bem o rosto com muita espuma, sem materiais ásperos, no dia do seu peeling
- Venha com acompanhante.
- Venha em jejum para não sentir mal após a sedação
- Compre os analgésicos, pomada vaselina e antissépticos receitados para pós peeling
Ciente_____________________________________
Os folhetos do pós peeling terão orientações para peeling superficial, peeling médio e
peeling profundo, visto que as evoluções são diferentes
Instruções pós peeling superficial
Você realizou um peeling que deixara sua pele escura, e exfolia durante 5 dias
aproximadamente. Poderá lavar o rosto normalmente e utilize somente o hidratante e o
filtro solar receitados par o pós peeling. Se a pele arder poderá usar um creme mais
gorduroso. Após a descamação sua pele ficará rosada. Se necessário poderá utilizar base de
maquiagem sobre os produtos acima. Eventual edema ou crosta um pouco mais persistentes
poderão surgir , mas não deverá remover as escama. Logo que a sua pele permitir reinicie o
clareador ou a formula receitada pelo seu médico. Continue tomando antiviral por mais 2
dias após o peeling.
Recebi as instruções e estou ciente dos cuidados e riscos,
Data / / ________________________________
Instruções pós peeling de média intensidade
Você fez um peeling que produzirá cor escura, eventual bolhas ou exsudação, crostas,
durante aproximadamente 10 dias ou mais.
Lave com água e sabonete levemente, sem esfregar, passe uma pomada de vaselina, simples
ou com antibiótico e ou corticóide, conforme a receita do se médico. Não deverá remover
as escamas. Continue tomando o antiviral por mais 5 dias. O corticoide injetável foi
aplicado logo após o seu peeling. Se houver alguma região exsudativa tome o antibiótico
receitado.
Para minimizar o efeito pigmentador pós peeling, evite sol utilizando os filtros e chapéu. As
sombrinhas feitas de nylon permitem a penetração de raios solares devendo escolher tecido
de algodão, se possível.
Logo que a sua pele permitir, deverão ser reintroduzidos os cremes clareadores utilizados
no período pré peeling.
Recebi as instruções e estou ciente dos cuidados e riscos,
Data / / __________________________________
Instruções pós peeling profundo
Você fez um peeling profundo e sentirá dores nas primeiras 12 horas. Tome analgésicos e
corticóide injetável receitados pelo seu médico. Se a dor for muito intensa, poderá colocar
gelo por cima das bandagens.
Os alimentos devem ser líquidas ou batidas no liquidificador para serem tomados com
canudo.
Quando não foi colocado a bandagem, a cobertura deverá ser feita constantemente com
pomadas vaselinada, em casa.
Haverá edema bastante intenso e terá dificuldades de abrir as pálpebras .
Haverá exsudação de líquidos e poderá ocorrer por baixo das bandagens.
Continue tomando o antiviral e o antibiótico enquanto a sua pele estiver com exsudação. O
antissepticos do tipo povidine poderá ser usado para lavar após a remoção das bandagens .
A superfície não poderá ressecar, passe sempre uma camada grossa de pomada. Não
remova nenhuma crostas
O inchaço sede após o 5º dia e a cicatrização ocorre aproximadamente com 2 semanas. Se a
dor for muito intensa durante a fase de cicatrização, deverá entrar em contato, pela
possibilidade de estar apresentando uma crise de herpes
A coceira intensa e vermelhidão pode indicar alergia pela pomada, peça outra receita para
substituir. Não faça exercícios forçados durante 30 dias que podem romper os pequenos
vasos novos.
A maquiagem pode ser utilizada após cicatrização, utilizando base cosméticas verdes se a
pele estiver vermelha e completando com a base da cor da pele. A fotoproteção é
fundamental e não tome pílulas e nem engravide no pós peeling até normalizar a pele, com
o risco de produzir manchas não desejáveis .O vermelho pode permanecer por 3 a 18 meses
Recebi as orientações e estou ciente dos cuidados e riscos
Data / / __________________________________
1 Ellis CN, Weiss JS et al.Sustained improvement with prolonged topical tretinoin(retinoic acid) for photo
aged skin.J.Am Acad. Dermatol;23:629.1990
2 Jardillier JC, Rallet A.Metabolisme de la Vitamine A et des retinoids.Bull Cancer(Paris);73:180.1986
3 Evans RM.The steroid and thryoid hormone receptor super family.Science;240:889.1988
4 Tong PS.Trans retinooic acid enhances the growth response ofepidermis keratinocytes to eoidermis grwth
factor beta.J.Invest.Dermatol;94:126.1990
5 Rosenthal DS et al.Changes in photo aged human skin following topical application of all-trans retinoic
acid.Soc.Invest.Dermat Inc;95:510.1990
6 Connor HJ, et al.Inhibition of UVB carcinogenesis by retinoic acid.Cancer Research;43:272.1983
7 Mesiewcz J.Topical treatment of multiple actinic keratoses of the face with arotrinoid methylsulphone cream
versus tretinoin cream: a double blind. J.Am Acad. Dermatol;24:448.1991
8 Van Scoth EJ, Yu RJ.Hyperkertinization, corneocyte and alpha hydroxyacids. J of Am Acad
Dermatol;vol11(5):1,p 867-79. 1984
9 Campos S. Aspectos Imunorreguladores e de imuno-estimulação dérmica. Comunicação Pessoal

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Peeling

  • 1. Tratamentos Abrsivos As células da camada basal da epiderme iniciam seu processo de divisão e migração para planos mais superficiais, compondo a camada córnea ao final de seu ciclo de vida. O peeling é basicamente um processo que acelera e intensifica a esfoliação, de forma induzida pelo uso de substâncias, que podemos denominar agentes esfoliantes. Temos Peelings do tipo:  Físicos  Mecânicos (dermoabrasão, microdermo)  CO2 sólido  Nitrogênio  “Luz”  Químicos  Ácidos  Básicos A retirada de elementos celulares pode ser realizada de forma suave, com uma simples aceleração do processo ou de forma mais rápida e intensa, destruindo tecidos por queimaduras químicas, com graus diferentes de intensidades e profundidades. Indicações para Peelings  Rugas superficiais e ceratoses actínicas  Discromias: efélides, melasmas, pigmentações pós inflamatórias, etc  Cicatrizes superficiais  Acne e sequelas  Radiodermite Fatores que influenciam a profundidade são: - Concentração do princípio - Tempo de exposição - pH da solução - qualidade e quantidade do produto - Método de aplicação > preparo da pele > oclusão As alterações que ocorrem na pele pós a realização de um peeling são: - Destruição inicial das camadas envolvidas; por processo de queimadura química ou necrose celular ou coagulação protéica. - Estimulação do crescimento epidérmico mediante a remoção do estrato córneo - Estimulação do crescimento celular pela renovação da camada córnea - Reação inflamatória estimulando produção de colágeno.
  • 2. Classificação dos Peelings – Mark Rubin - Muito Superficial o Também chamado de esfoliação, remove parte ou toda a camada córnea, não produzindo lesão de camada granulosa. - Superficial o Destruição somente de epiderme, nunca atingindo derme. Também pode ser denominado Peeling epidérmico - Médio o Necrose estende-se por toda a epiderme e derme superficial (papilar) - Profundo o Atinge toda a epiderme e derme superficial chagando até terço superior de derme profunda (reticular) Classificação dos Peelings de acordo com o tipo de atuação do produto 1- Peeling tempo dependente 2- Peeling camada dependente Preparo da pele para o Peeling  diminui o tempo de “cicatrização”  diminui o risco de hiperpigmentação pós inflamatória  permite penetração mais uniforme do agente  teste alergênico Seleção dos pacientes - Procedimentos cosméticos prévios - Fumantes - Estado geral da saúde física e mental - Medicações em uso - Gravidez - História de herpes simples - História de cicatrizes patológicas - Aferir expectativas - Densidade de glândulas sebáceas (isotretinoína / radiação)
  • 3. Cuidados Pré-Peeling Inicialmente o paciente é identificado e preparado psicologicamente ao ato do peeling. Neste momento selecionam-se pacientes disciplinados; o que se deseja é a postura séria e correta frente ao tratamento proposto. As orientações devem estar bem claras e o termo de compromisso deve ser assinado para a realização deste tipo de procedimento. Assinar um documento no momento do preparo, isto é na fase pré- peeling, leva o paciente pensar duas vezes antes de o fazer. São excluídas nesta etapa de seleção, as pessoas que tem idéias próprias e desobedientes, indisciplinadas ou que esperam muito do peeling com imaginação fantasiosa ou influenciada pela mídia. São excluídas também as portadoras de patologias ou algum impedimento que altere totalmente a previsão pós-peeling , garantia que é cobrada para o resultado final. Este documento tem as perguntas pertinentes aos antecedentes pessoais, aos tratamentos anteriores e a explicação de todas as fases pré, pós e durante o peeling e os medicamentos a serem utilizados com assiduidade. A assinatura e “ciente” deve ser datada, tudo em duas vias, sendo uma para o médico e uma para o paciente. Exemplos no final Preparo pré-procedimento: Não se recomenda fazer peeling em pele sem um cuidado prévio, havendo maior possibilidade de efeitos não desejáveis. Alguns autores são desfavoráveis ao uso de preparo antes do peeling de fenol, para que não haja penetração maior da substância. É realizado só desengorduramento intensivo no momento da aplicação do fenol. Orienta-se o uso de produtos tópicos domiciliares contendo ácido retinóico ou AHAS e despigmentantes por um período mínimo de 4 semanas em pacientes com fototipos baixos e 6 semanas em pacientes com fototipos mais altos, além do uso de proteção solar constante. Rotineiramente orientamos o uso de ácido retinóico (0,0125%, 0,025%, 0,05%) associado com hidroquinona (2%, 4% e 6%), ou ácido kójico (até 3%), ácido fítico (1%), ou outro despigmentante para uso tópico domiciliar em período noturno, alternado com o uso de AHAS (ácido glicólico até 10%, ácido mandélico 12%, ácido lático 5%, etc) com o despigmentantes. Para peelings profundos (Laser e Fenol) é feito profilaxia para herpes e instaura-se um protocolo de analgesia mas importante, podendo em alguns casos realizar protocolo de antibioticoterapia profilática no pré tratamento, intra tratamento e pós tratamento imediato. Os casos que não foram realizados os preparos prévios para os peelings superficiais e médios, a camada córnea pode ser parcialmente corrigida com a utilização de queratolíticos do tipo uréia, ácido salicílico, ácido glicolico, de concentração que varia de 3 a 30% , minutos a horas antes do procedimento. A qualidade do preparo quando é realizado imediatamente antes do peeling não é tão boa e homogênea quanto na pele preparada semanas antes. Portanto, mesmo assim os agentes pré peeling que são aplicados no dia em uma concentração moderada e por tempo prolongado, produzem lise das pontes intercelulares de modo mais uniforme do que utiliza-los em alta concentração por um tempo menor.
  • 4. Formula queratolítica muito leve ( 1 hora antes ) Uréia 30% Solução hidroalcoólica qsp 100ml Formula queratolítica leve ( 1 hora antes ) Uréia 20% Ácido salicílico 3% Etanol e Água em partes iguais qsp 100ml Esta solução contém ácido salicílico que imita o frost (coagulação) após aplicação de algumas camadas. Formula queratolitica moderada ( 15 minutos antes ) Ácido glicolico 30% Água destilada qsp 100ml A camada córnea reduzida no pré-peeling, facilita a aplicação dos agentes prévios de peelings, como a solução de jessner que não deixa de ser uma formula queratolítica mais intensa. Assim a profundidade, a tolerabilidade e a distribuição homogênea do agente de peeling já podem ser prevista, pela leve coagulação esbranquiçada e uniforme que a solução de jessner nos mostra. Solução de jessner ( no momento do peeling) Ácido salicílico USP 14% Ácido lático USP 14% Resorcina USP 14% Etanol USP qsp 100ml A distribuição homogênea do peeling é tambem reforçada na hora do procedimento, com o uso de produtos adjuvantes dentro dos ácidos como saponinas, surfactantes, emulsionantes que aumentam a tensão superficial da solução do peeling que é espalhada uniformemente.
  • 5. Outros cuidados pré-peelings: Os compromissos assinados no termo de responsabilidade devem estar bem grifados os itens proibidos nos dias anteriores ao peeling, principalmente alguns atos comuns da vida cotidiana que os pacientes não dão conta da sua importância. Todos podem alterar a camada córnea e aprofundar o peeling irregularmente. Exemplos: Depilação, clareadores de pêlos. Tintura de cabelos, luzes Permanente ou alisamento. Uso de esponjas ásperas ou ato de esfregar. Mascaras esfoliantes Cosméticos com hidroxiácidos, ácido retinóico, ácido salicílico, resorcina que não são do conhecimento do médico. Outo fator importante para o sucesso do peeling é diagnosticar e corrigir as patologias dermatológicas presentes como: dermatite seborréica, asteatose , eczema de contato, eczema atópico, etc. Produtos abrasivos mais usados: Ácido Retinóico: Histologia Resultado Afina e comprime estrato córneo Textura cutânea + lisa e macia Espessa a epiderme Estica a pele Reverte atipia ceratoactínica Melhora ou erradica ceratose actínica Dispersa melanina da epiderme Melhora dispigmentação Estimula deposição dérmica de colágeno ↑↑ volume dérmico e estica a pele ↑↑ deposição GAG ↑↑ volume dérmico e estica a pele ↑↑ neovascularização da derme Confere tom rosado a pele; teleangiectasias Ellis em 1990 demonstrou em estudo clínico e microscópico a melhora do envelhecimento cutâneo após o uso tópico de tretinoína a 0,1%. Notou-se diminuição de rugas finas, vincos, melhoria na textura da pele, maior elasticidade e sem relatos de efeitos colaterais.1 Jardillier afirma que o ácido retinóico é mais eficaz que o retinol, pois para obtenção de glicosaminglicans não necessita de glicolização.2 Evans demonstra que a ação do ácido retinóico é sinérgica a dos hormônios tieroideanos (mesmos receptores), aumentando assim o crescimento celular pelo aumento do hormônio de crescimento, através da hipófise.3
  • 6. Após os relatos e Tong, Rosenthal, Connor e Mesiewcz começou-se a observar o mecanismo de imunorregulação da epiderme, com respostas específicas a estímulos endógenos e exógenos, promovidas pelos retinóides4 ,5,6,7 O acido retinóico atua sobre a camada córnea que se adelgaça durante os primeiros meses de tratamento , normalizando ao fim de um ano . Esta propriedade é útil para a preparação do peeling. A epiderme que se apresenta fina devido ao envelhecimento , o ácido retinóico normaliza , tornando-a acantótica. A zona de Grenz localizada logo abaixo de epiderme se torna larga , com neoformação de faixas de colágeno graças ao uso continuo de ácido retinóico a 0,05% após 26 meses . O ácido retinoico aumenta o numero de vasos e o fluxo sangüíneo que pode ser constatado com laser Doppler . Diminui a quantidade de melanina na camada basal e na camada espinhosa devido a rápida proliferação e substituição das células velhas pelas novas , não havendo tempo para a produção e distribuição de melanina (4). O ácido retinóico normaliza a epiderme que se apresenta fina devido ao envelhecimento, tornando-acantótica química na formação da queratina , impedindo a formação das ligações cruzadas das matrizes protéicas Ácido Glicólico: É um alfa hidroxi ácido derivado da cana de açúcar, fazendo parte de um grupo grande de substancia que pertencem a esta classe. Ex: Acido málico, ácido lático, ácido cítrico, ácido tartárico, ácido mandélico, ácido benzilico e ácido glucônico. Age sobre a epiderme, derme papilar e na unidade pilosebácea. O ácido glicólico pode ser usado como agente esfoliante nas concentrações baixas (até 30%), até por esteticistas e como agente de peeling nas concentrações médias (40- 50%) e altas (70%). Tem importante característica queratolítica devido ao pequeno tamanho de sua molécula, com grande penetração através dos planos epidérmico e intracelular. Ele produz descompactação dos queratinócitos epidérmicos sem promover degradação das camadas internas; com isso aumenta o espaço intersticial nessas camadas, possibilitando maior aporte e fixação das moléculas de água, tornando a pele mais hidratada aumentando a flexibilidade, maciez e turgor da mesma. Por ser hidrófilo difunde-se livremente pela fase aquosa do interstício, aumentando a bio síntese dos glicosaminoglicanos. Segundo Van Scoth ele atua sobre a epiderme aumentando a hidratação dos corneócitos e dos queratinócitos e diminuindo a coesão dos mesmos.8 Estudos realizados demonstram melhoras da qualidade tecidual e diminuição das lesões após 2 meses de uso Quando o ácido glicólico é colocado em contato com pele, uma parte de sua molécula sofre hidrólise ao perder o hidrogênio do grupo carbonila, formando o anion glicolato e outra parte permanece intacta. Com isso ocorre a destruição celular nas primeiras camadas pela intensa e rápida acidificação do meio. Há liberação de citosol, que fornece proteínas, aminoácidos e enzimas que promovem a desidroxilação do glicolato, que sofre aminação posterior transformando-se em glicina.
  • 7. Outra quantidade de glicolato desempenha a função de quelante iônico por sua alta negatividade, que aumenta a força de repulsão entre os queratinócitos, promovendo seu afastamento(descompactação). O restante do ácido glicólico que não perdeu seu hidrogênio logra permeação celular, aumentando a produção de glicina. Esse aumento de glicina irá promover aumento na produção de colágeno, uma vez que a glicina é responsável por 11% da estrutura do colágeno. O ácido glicólico, analogia feita com o ácido ascórbico, estabiliza a reação inflamatória, com melhor funcionabilidade e aumento na formação dos linfócitos TeB, diminuindo os mediadores de reação inflamatória e os radicais livres.9 A indicação do ácido glicólico engloba tratamento dos sinais clínicos do fotoenvelhecimento: superfície áspera, discromias, rugas (finas) e vincos. Ácido Mandélico: Também integrante da família dos AHAS, o ácido mandélico é constituído por um anel de 6 carbonos, tendo assim uma molécula maior que a do ácido glicólico. Esse anel benzênico é ligado a uma cadeia lateral curta, de 2 carbonos. Desta forma sua molécula constitui-se em uma porção polar (cadeia lateral) e uma porção apolar (anel Benzênico), com características de ação frente ao dos outros AHAS. Originalmente extraído da maça, também é chamado de ácido fenilglicólico. Possui a maior estrutura química dos AHAS. O diferencial em sua maneira de atuar é a maneira mais uniforme de penetração, o que proporciona um peeling mais regular e uniforme, promovendo descamação mais uniforme e menos intensa que o ácido glicólico. Em contato com a pele o ácido mandélico perde o H+ do grupo carboxílico, originado o íon mandelato, esse hidrogênio liberado é o responsável pelo distanciamento das pontes de hidrogênio das ligações dos queratinócitos. Como essa reação de liberação do H+ não é muito intensa não ocasiona epidermólise severa. Uma das vantagens do uso do ácido mandélico é que seu processo de liberação de H+ é gradual e mais lento, possibilitando um controle mais efetivo e seguro de profundidade. O passo seguinte, após o contato com apele, uma parte transforma-se em mandelato e outra permanece na forma de ácido mandélico, exercendo ação de permeação celular. A estrutura mista polar – apolar dificulta sua ionização, facilitando sua difusão. O mecanismo de ação mais provável do ácido mandélico está na competição dele com grupamentos sulfatados e fosfatados nas reações que envolvem formação de glicoproteínas, mucopolissacarídeos esteróis e lipídeos fosfatados. Essa iterferência resulta na diminuição da eletronegatividade dos grupos fosfato e sulfato presentes nas paredes externas dos queratinócitos e corneócitos, diminuindo suas forças coesivas. Além disto inibe a atividade enzimática das quinases e fosforotransferases, impedindo importantes vias biossintéticas (formação de colagenase e elastase). Como ele também é hidfrofílico, promove hidratação de pele, como o ácido glicólico. Também é uma promotor do ácido ascórbico, o que denota estímulo na síntese de colágeno e função anitradicalar. O ácido mandélico que não é consulido na indução da epidermólise terá ação despigmentante, após sua penetração no meio intracelular, como competifor de
  • 8. fenilalanina, no mecanismo de ação da tirosinase para produção de melanina. A grande vantagem desta etapa é a não degradação enzimática e celular, como ocorre com a hidroquinona. Outro efeito interessante observado com o uso do ácido mandélico é sua potencial ação sobre o epitélio folicular, controlando a oleosidade da pele e restaurando o tamanho dos ostia. Cuidados pós-peeling Para um bom acompanhamento da pele no pós-peeling, há necessidade do conhecimento básico sobre a cicatrização da pele (6). O mecanismo de cicatrização do peeling é um pouco diferente da cicatrização normal da pele com solução de continuidade, porém as etapas vale para fins didáticos. Os peelings médios apresentam intensidade menor deste fenômeno. Nos peelings superficiais os estágios são discretos e nas esfoliações não chegam a produzir reações a não ser só na epiderme. Contração da pele Segundo Majnoe col. (7), a contração da pele é atribuída aos miofibroblastos que contem as células musculares lisas que podem estar presentes em paredes vasculares e nas contraturas de queimaduras (8). Ele acredita que a matriz colagênica exerce a ação fundamental na contração. A durabilidade da contração dos tecidos se deve aos ligamentos cruzados do colágeno. Se o tecido é tratado com beta-aminopropionitrila, não ocorre a ligação cruzada não havendo contração do mesmo. O mecanismo de contração é mais acentuado em peelings profundos principalmente os de fenol e laser de CO2 Milium Segundo Burton (9), a reconstituição dos anexos da pele depende das estruturas remanescentes que possam produzir nova glândula e folículos piloso. Quando não regeneram adequadamente, podem produzir pérolas epiteliais ou milium. Melanina Os melanócitos podem estar ou não comprometido no processo de migração.Ocorre uma atividade mitótica aumentada nos melanócitos no momento da cicatrização. Não se conhece exatamente o fator que determina o aumento ou diminuição da pigmentação após cicatrização. O acometimento de camadas superficiais não produzem alterações pigmentares na maioria das vezes. Porem a agressão que ocorre durante um peeling sobre os melanócitos da camada basal e o processo inflamatório que se instala, obriga a liberação e mobilização da melanina tanto nas células malpighianas através dos prolongamentos dendríticos ou na derme através do derrame pigmentar. O desaparecimento do pigmento dependerá da normalização da produção da melanina, descamação das células malpighianas e fagocitação das melaninas pelos macrófagos na derme. Quanto maior a quantidade de
  • 9. pigmento derramado, após um processo inflamatório induzido pelo peeling, mais tempo necessitará para a normalização da cúltis. Cuidados no pós peeling químico superficial O peeling químico superficial necessita apenas de cremes emolientes e clareadores no pós-procedimento. A proteção solar é obrigatória em todos os tipos de peelings. As complicações são raras devido a pouca profundidade do peeling. As pigmentações transitórias podem ocorrer. Cuidados no pós peeling químico de media profundidade O primeiro dia do pós-peeling se caracteriza pela cor eritematosa da pele. A sensação dolorosa pode ser melhorada com analgésico e aliviada com compressas frias de Água de Hamamelis ou sprays de solução fisiológica ou águas termais . No segundo dia acentua-se o edema, porem não apresenta muito desconforto. Nesta fase a pele poderá ser lavada normalmente utilizando-se em seguida cremes emoliente simples ou contendo antibiótico e hidrocortisona para remover o mais rápido possível o processo inflamatório e não ressecar as crostas que vão se formando. A descamação inicia-se no 4º dia, prolongando-se até o 12º dia. Neste período uma leve massagem realizada com o creme pode ajudar a remover as crostas em excesso, porem orienta- se a não remover as crostas puxando-as, com o risco de produzir infecções ou cicatrizes. Toda fase pós peeling é recomendada a utilização de fotoprotetores e cosméticos para cobertura, do tipo base facial. Quando o eritema é muito intenso utiliza-se a base com a tonalidade branco-esverdeada para neutralizar a cor vermelha antes de passar a base da cor da pele. Cuidados no pós-peeling químico profundo Os cuidados imediatos no pós peeling profundo serão abordados no capítulo peeling de fenol mas as regras gerais valem para todos os peelings mais agressivos. A dor que apresenta no pós peeling profundo é muito intensa, necessitando de sedação, analgésico potente e anti-inflamatório por um período mínimo de 8 a 12 horas. As bolsas de gelo melhoram a sensação de ardência. Para o edema é utilizado o corticóide sistêmico solúvel associado com o de depósito, imediatamente após o peeling. Mesmo assim o edema é muito intenso principalmente nas pálpebras. O peeling de fenol sem oclusão ou oclusão parcial com vaselina , pode exsudar, devendo manter compressas limpas e soro fisiológico para limpezas necessárias . O peeling oclusivo com adesivos aumenta a profundidade de atuação e a remoção das fitas deixa a pele macerada totalmente exposta. Após a limpeza com soro fisiológico e uma parte de água oxigenada diluída, a pele é recoberta com pomada de antibiótico para não deixar ressecar ou formar crostas. Os curativos biossintéticos utilizado no ressurfacing a laser ou lixamento ( silon, Vigilon, second skin, podem ser utilizados
  • 10. após a remoção das fitas oclusivas, mas não é muito prático e nem econômico, pelo fato de haver necessidade de limpeza da superfície necrosada constantemente. Todo esse período continua coberto com antiviral e antibióticos para prevenção de infecção por herpes simples, Staphylococcus aureus e eventualmente por Pseudomas. Logo após a reepitelização, é introduzido o fotoprotetor, a base para cobertura, e cremes para melhorar o ressecamento, prurido e o eritema. Se houver risco de haver hiperpigmentação, poderá ser reintroduzida a formula de Kligman tão logo a pele suportar. Prevenção no pós-peeling Dores: Os peelings superficiais não produzem dores após o procedimento, os médios uma sensibilidade suportável e os profundos ou ablativos deixam sensação dolorosa por mais de 8 horas. A utilização de sedativos, analgésicos e anti- inflamatórios aliviam os sintomas. Infecções: As complicações na fase de recuperação como infecções secundárias bacterianas são evitadas com os cuidados pós-peeling mantendo o antibiótico administrado no pré-peeling. Os antibióticos são mantidos enquanto há qualquer solução de continuidade na pele. As moniliases causadas por cândida albicans produzem pústulas resistentes na vigência de antibióticos. Devem ser diagnosticados precocemente para não agravar a evolução da cicatrização . A administração de fluconazól 150 mg apenas no dia do procedimento pode prevenir essa complicação. As infecções herpéticas são controladas profiláticamente mesmo sem história pregressa (13). São controladas por antivirais do tipo Acyclovir ou Famciclovir 1g por dia, de preferência iniciando 3 dias antes do procedimento. Eritema O eritema pós peeling ocorre durante a fase inflamatória com vasodilatação .O processo da vasodilatação pode prolongar-se ou ficar com o eritema indefinidamente especialmente em pele do tipo 1 e 11 de Fitzpatrick. O cuidado pós-peeling é evitar o aprofundamento produzido por infecções e escoriações.As regiões mais eritematosas com tendência a hipertrofiar no pós peeling devem ser tratadas com corticóide tópico potente para evitar a cicatriz hipertrófica (1). Hiperpigmentação A utilização de hidrocortizona em veiculo vaselinado no pós peeling, durante a fase descamativa quando não tolera a tretinoina ou hidroquinona, previne não só a pigmentação pós inflamatória com também o prurido pós peeling que pode levar a escoriaçoes e conseqüente formação de cicatrizes atróficas ou hipertróficas como
  • 11. complicação. A formula de Kligman utilizada no pré-peeling é continuada no pós- peeling logo que a pele tolerar, sem irritar demasiadamente . Quando a pigmentação é provável, no pós-procedimento , é aplicado corticoide de deposito, na forma injetável Milium Os anexos remanescentes que não regeneraram adequadamente formam o milium . O tratamento é a remoção no pós peeling tardio. Pele Ressecada Também chamada de pele seca, é a diminuição de secreção das glândulas sebáceas e sudoríparas. Ocorre por um período temporário, principalmente em peeling superficiais sucessivos, podendo ser solucionado através de utilização de cremes emolientes.
  • 12. Sugestões de Formulários Pré-peeling Formulário para antecedentes pessoais e termo de consentimento Antecedentes pessoais e termo de consentimento Nome : Procedimento : Este roteiro serve para lhe orientar e preparar a pele da melhor forma possível para o sucesso do seu peeling. O cumprimento da rotina de cuidados acelera a normalização da pele após o peeling, prevenindo ou tornando mínimo ou temporários os efeitos adversos durante a produção da nova pele, como pigmentação, despigmentação ou cicatrizes. Para este fim necessitamos saber todos os detalhes de seus antecedentes pessoais para podermos avaliar e orientar-lhe adequadamente para o ato do peeling. Antecedentes pessoais : - Quais as doenças que já teve ou tem?------------------------------------------------------- - Está com algum problema que leva ao stress?---------------------------------------------- - Quais as doenças familiares ?----------------------------------------------------------------- - Tem história de depressão ou problemas psicológicos na família?----------------------- - Você já foi submetido (a) a procedimentos cirúrgico ou cosmiátrico como peeling, lixamento, laser ou preenchimentos?-----------------------------Quando--------------------- - Ficou satisfeito ou insatisfeito com os resultados estéticos?------------------------------ - Se insatisfeito, porque ?------------------------------------------------------------------------ - Já quelóide ou cicatriz inestética?------------------------------------------------------------- - É alérgico a algum medicamento ou pomada ou anti-séptico?---------------------------- - Já teve herpes? Qual a freqüência dos surtos?------------------------------------------------ Tem infecções recorrentes? Onde? Com que freqüência?----------------------------------- Está tomando algum medicamento para algum problema? Quantas vezes ao dia?----------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- - Outras informações úteis---------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- Data / / _____________________________ Nome e assinatura
  • 13. Preparo pré-peeling ( durante 30 dias ) Um mês antes, até o dia do seu peeling utilize: - Comprimidos de vitamina C 1g por dia - Formula de creme ou solução clareadora receitada pelo seu, todas as noites - Fotoprotetor, com proteção solar acima de FPS30, todas as manhas.Se houver intolerância, irritação pelos cremes avisar imediatamente o seu médico, para que seja alterada a sua formulação. Obs: Evite ingerir bebidas alcoólicas,fumos ou medicamentos que não seja do conhecimento do seu médico. Preparo pré peeling ( na semana do Peeling ) - Tome Aciclovir 400mg duas vezes ao dia iniciando 3 dias antes do peeling e tomando durante o período de cicatrização. Esta medicação é para evitar um surto de herpes que prolongara a sua recuperação e eventual produção de cicatriz - Tome cefalexina ( ver se é Keflex ) de 12 em 12 horas após o peeling conforme orientaçao médica, para evitar infecção secundária. - Não faça tintura no cabelo, permanentes, alisamentos, depilação de pêlos da face, limpeza de pele , exfoliações caseiras. Todos estes procedimentos podem aprofundar o peeling produzindo efeitos não desejáveis. - No dia do peeling compareça com roupas que tenha abertura na frente, para facilitar a troca de vestimentas. Não faça maquiagem. Ciente_____________________________ Orientações adicionais para cuidados pré peeling de fenól no dia do procedimento ( folha complementar ) - Lave bem o rosto com muita espuma, sem materiais ásperos, no dia do seu peeling - Venha com acompanhante. - Venha em jejum para não sentir mal após a sedação - Compre os analgésicos, pomada vaselina e antissépticos receitados para pós peeling Ciente_____________________________________
  • 14. Os folhetos do pós peeling terão orientações para peeling superficial, peeling médio e peeling profundo, visto que as evoluções são diferentes Instruções pós peeling superficial Você realizou um peeling que deixara sua pele escura, e exfolia durante 5 dias aproximadamente. Poderá lavar o rosto normalmente e utilize somente o hidratante e o filtro solar receitados par o pós peeling. Se a pele arder poderá usar um creme mais gorduroso. Após a descamação sua pele ficará rosada. Se necessário poderá utilizar base de maquiagem sobre os produtos acima. Eventual edema ou crosta um pouco mais persistentes poderão surgir , mas não deverá remover as escama. Logo que a sua pele permitir reinicie o clareador ou a formula receitada pelo seu médico. Continue tomando antiviral por mais 2 dias após o peeling. Recebi as instruções e estou ciente dos cuidados e riscos, Data / / ________________________________ Instruções pós peeling de média intensidade Você fez um peeling que produzirá cor escura, eventual bolhas ou exsudação, crostas, durante aproximadamente 10 dias ou mais. Lave com água e sabonete levemente, sem esfregar, passe uma pomada de vaselina, simples ou com antibiótico e ou corticóide, conforme a receita do se médico. Não deverá remover as escamas. Continue tomando o antiviral por mais 5 dias. O corticoide injetável foi aplicado logo após o seu peeling. Se houver alguma região exsudativa tome o antibiótico receitado. Para minimizar o efeito pigmentador pós peeling, evite sol utilizando os filtros e chapéu. As sombrinhas feitas de nylon permitem a penetração de raios solares devendo escolher tecido de algodão, se possível. Logo que a sua pele permitir, deverão ser reintroduzidos os cremes clareadores utilizados no período pré peeling. Recebi as instruções e estou ciente dos cuidados e riscos, Data / / __________________________________
  • 15. Instruções pós peeling profundo Você fez um peeling profundo e sentirá dores nas primeiras 12 horas. Tome analgésicos e corticóide injetável receitados pelo seu médico. Se a dor for muito intensa, poderá colocar gelo por cima das bandagens. Os alimentos devem ser líquidas ou batidas no liquidificador para serem tomados com canudo. Quando não foi colocado a bandagem, a cobertura deverá ser feita constantemente com pomadas vaselinada, em casa. Haverá edema bastante intenso e terá dificuldades de abrir as pálpebras . Haverá exsudação de líquidos e poderá ocorrer por baixo das bandagens. Continue tomando o antiviral e o antibiótico enquanto a sua pele estiver com exsudação. O antissepticos do tipo povidine poderá ser usado para lavar após a remoção das bandagens . A superfície não poderá ressecar, passe sempre uma camada grossa de pomada. Não remova nenhuma crostas O inchaço sede após o 5º dia e a cicatrização ocorre aproximadamente com 2 semanas. Se a dor for muito intensa durante a fase de cicatrização, deverá entrar em contato, pela possibilidade de estar apresentando uma crise de herpes A coceira intensa e vermelhidão pode indicar alergia pela pomada, peça outra receita para substituir. Não faça exercícios forçados durante 30 dias que podem romper os pequenos vasos novos. A maquiagem pode ser utilizada após cicatrização, utilizando base cosméticas verdes se a pele estiver vermelha e completando com a base da cor da pele. A fotoproteção é fundamental e não tome pílulas e nem engravide no pós peeling até normalizar a pele, com o risco de produzir manchas não desejáveis .O vermelho pode permanecer por 3 a 18 meses Recebi as orientações e estou ciente dos cuidados e riscos Data / / __________________________________ 1 Ellis CN, Weiss JS et al.Sustained improvement with prolonged topical tretinoin(retinoic acid) for photo aged skin.J.Am Acad. Dermatol;23:629.1990 2 Jardillier JC, Rallet A.Metabolisme de la Vitamine A et des retinoids.Bull Cancer(Paris);73:180.1986 3 Evans RM.The steroid and thryoid hormone receptor super family.Science;240:889.1988 4 Tong PS.Trans retinooic acid enhances the growth response ofepidermis keratinocytes to eoidermis grwth factor beta.J.Invest.Dermatol;94:126.1990 5 Rosenthal DS et al.Changes in photo aged human skin following topical application of all-trans retinoic acid.Soc.Invest.Dermat Inc;95:510.1990 6 Connor HJ, et al.Inhibition of UVB carcinogenesis by retinoic acid.Cancer Research;43:272.1983 7 Mesiewcz J.Topical treatment of multiple actinic keratoses of the face with arotrinoid methylsulphone cream versus tretinoin cream: a double blind. J.Am Acad. Dermatol;24:448.1991 8 Van Scoth EJ, Yu RJ.Hyperkertinization, corneocyte and alpha hydroxyacids. J of Am Acad Dermatol;vol11(5):1,p 867-79. 1984 9 Campos S. Aspectos Imunorreguladores e de imuno-estimulação dérmica. Comunicação Pessoal