1) O documento descreve as técnicas de reconstrução de couro cabeludo, calota craniana, região frontal e pálpebras, incluindo opções de enxertos, retalhos e reconstruções em casos de perdas parciais ou totais de tecidos. 2) É detalhada a classificação e tratamento cirúrgico de diferentes tipos de ptose palpebral como congênita, neurogênica, miogênica e pseudoptose. 3) As opções cirúrgicas variam de acordo com o grau de ptose e
Este documento discute fissuras labiopalatinas, incluindo sua etiologia, incidência e classificações. As fissuras ocorrem durante o desenvolvimento embrionário quando os processos faciais não se fundem corretamente. Elas podem variar de pequenas falhas no lábio até ausência completa do assoalho nasal. O documento também descreve em detalhe a fissura labial unilateral, sua história cirúrgica e várias técnicas para correção.
Este documento descreve a anatomia, microscopia, vascularização, inervação e linfática da mama, bem como as neoplasias benignas e malignas mais comuns. Apresenta também os principais exames complementares de diagnóstico para o estudo das lesões mamárias.
O documento descreve a anatomia e principais patologias da órbita. Apresenta detalhes sobre estruturas anatômicas como nervo óptico, músculos oculares e vasos sanguíneos. Aborda traumatismos, infecções, neoplasias e anormalidades vasculares e congênitas mais comuns na região orbital.
Aula apresentada como parte do currículo para obtenção do título de Cirurgião Geral através do Programa de Residência Médica do HRHDS período 2011-2012.
O documento descreve a história da ritidoplastia, desde as primeiras técnicas no início do século XX até desenvolvimentos modernos. Detalha a avaliação inicial do paciente, técnicas cirúrgicas como incisões e elevação dos tecidos, possíveis procedimentos adicionais e complicações.
O documento descreve a anatomia e principais patologias dos seios paranasais. Apresenta as estruturas ósseas que formam os seios, seu desenvolvimento e aspectos na TC e RM. Detalha processos inflamatórios, cistos, mucoceles, neoplasias benignas e malignas mais comuns, com ênfase nas características de imagem.
1) O documento contém perguntas sobre procedimentos cirúrgicos de reconstrução facial e mamária. Aborda temas como defeitos palpebrais, deformidades congênitas da orelha, fraturas maxilares, reconstrução de escalpo e lábio.
2) São listadas técnicas cirúrgicas para tratamento de ectrópio palpebral e características da fratura do assoalho orbital.
3) Também discute o desenvolvimento embrionário do nariz, complicações de correção de fenda palatina e aspectos da cic
O documento descreve os princípios e técnicas da cirurgia exodôntica complicada e da cirurgia parendodôntica. Detalha os diferentes tipos de retalhos cirúrgicos, possíveis acidentes e complicações, e indicações para a cirurgia parendodôntica.
Este documento discute fissuras labiopalatinas, incluindo sua etiologia, incidência e classificações. As fissuras ocorrem durante o desenvolvimento embrionário quando os processos faciais não se fundem corretamente. Elas podem variar de pequenas falhas no lábio até ausência completa do assoalho nasal. O documento também descreve em detalhe a fissura labial unilateral, sua história cirúrgica e várias técnicas para correção.
Este documento descreve a anatomia, microscopia, vascularização, inervação e linfática da mama, bem como as neoplasias benignas e malignas mais comuns. Apresenta também os principais exames complementares de diagnóstico para o estudo das lesões mamárias.
O documento descreve a anatomia e principais patologias da órbita. Apresenta detalhes sobre estruturas anatômicas como nervo óptico, músculos oculares e vasos sanguíneos. Aborda traumatismos, infecções, neoplasias e anormalidades vasculares e congênitas mais comuns na região orbital.
Aula apresentada como parte do currículo para obtenção do título de Cirurgião Geral através do Programa de Residência Médica do HRHDS período 2011-2012.
O documento descreve a história da ritidoplastia, desde as primeiras técnicas no início do século XX até desenvolvimentos modernos. Detalha a avaliação inicial do paciente, técnicas cirúrgicas como incisões e elevação dos tecidos, possíveis procedimentos adicionais e complicações.
O documento descreve a anatomia e principais patologias dos seios paranasais. Apresenta as estruturas ósseas que formam os seios, seu desenvolvimento e aspectos na TC e RM. Detalha processos inflamatórios, cistos, mucoceles, neoplasias benignas e malignas mais comuns, com ênfase nas características de imagem.
1) O documento contém perguntas sobre procedimentos cirúrgicos de reconstrução facial e mamária. Aborda temas como defeitos palpebrais, deformidades congênitas da orelha, fraturas maxilares, reconstrução de escalpo e lábio.
2) São listadas técnicas cirúrgicas para tratamento de ectrópio palpebral e características da fratura do assoalho orbital.
3) Também discute o desenvolvimento embrionário do nariz, complicações de correção de fenda palatina e aspectos da cic
O documento descreve os princípios e técnicas da cirurgia exodôntica complicada e da cirurgia parendodôntica. Detalha os diferentes tipos de retalhos cirúrgicos, possíveis acidentes e complicações, e indicações para a cirurgia parendodôntica.
O documento discute as modalidades de imagem mais adequadas para avaliar lesões na região supra-hióidea, comparando TC e RM. A RM é geralmente melhor que a TC por fornecer melhor definição das partes moles. O documento também descreve os protocolos de TC e RM para avaliar diferentes lesões na oro/nasofaringe, incluindo tumores benignos e malignos.
1) A RM é melhor que a TC para avaliar lesões na região supra-hióidea, fornecendo melhor definição das partes moles. A TC é usada quando há suspeita de invasão óssea.
2) Lesões comuns na naso/orofaringe incluem hipertrofia adenoidal/tonsilar, cisto de Thornwaldt, tumor benigno misto de glândulas salivares menores e carcinoma de células escamosas. Este último pode se espalhar para ossos e região cervical.
3) A RM é es
=> Correspondem a 1% de todas as fraturas e 8% das fraturas em idosos. Em homens é mais comum na 4º década e em mulheres na 7º década (osteoporose).
=> O platô lateral é o mais acometido (55 a 70%) seguido de ambos os platôs (11 a 31%) e do platô medial (10 a 23%). Lesão ligamentar associada está presente em 20% e lesões meniscais em 10 a 19%.
=> Designada por Cotton (1929) como “fratura do para choque”
-> https://drmarciosilveira.com/tratamento-para-fratura-do-plato-tibial/
1) O documento discute a terapia bioprogressiva para o tratamento de maloclusões de Classe II, descrevendo seus princípios e técnicas.
2) As displasias de Classe II divisão 1 e 2 são caracterizadas e discutidas as seqüências mecânicas para tratamento sem extrações.
3) Os benefícios do seccionamento de arcos para movimentação dentária são explicados.
O documento descreve vários métodos cirúrgicos para correção de fissura labial bilateral, incluindo:
1) O método de Veau III, o mais simples e frequentemente usado, que fecha a fissura na linha média com retalhos mucosos.
2) O método de Millard, aplicável para fissuras completas e incompletas, que mobiliza o lábio superior através de z-plastias.
3) O método de Manchester, realizado em um tempo, que constrói o tubérculo labial sem dissecar o lábio superior.
[1] Carcinomas basocelulares são tumores mais comuns das pálpebras, crescendo lentamente e raramente metastáticos. [2] Carcinomas espinocelulares são menos frequentes, de crescimento rápido e potencialmente agressivos com risco de metástase. [3] O diagnóstico é feito por biópsia e o tratamento varia desde excisão cirúrgica até reconstrução da pálpebra dependendo do tamanho e tipo do tumor.
O documento discute anomalias anorretais, incluindo conceito, incidência, classificação, apresentação, tratamento e prognóstico. As anomalias variam de pequenas a complexas e estão associadas a outras malformações. O tratamento depende do tipo de anomalia e pode envolver cirurgia em um ou dois tempos. Prognósticos são melhores para anomalias baixas sem outras malformações.
1) O documento descreve técnicas cirúrgicas básicas para rinoplastia, incluindo esqueletização, modificação do dorso nasal, modificação da ponta nasal e osteotomia.
2) A esqueletização envolve o descolamento dos tecidos para acessar a estrutura óssea do nariz. A extensão do descolamento varia de paciente para paciente.
3) A modificação da ponta nasal envolve incisões e ressecção da cartilagem para afinar e melhorar a projeção da
O documento descreve os princípios e técnicas da cirurgia endodôntica, incluindo: 1) Os objetivos da terapia endodôntica e quando a cirurgia é indicada; 2) Os diferentes tipos de retalhos cirúrgicos e suas indicações; 3) Possíveis acidentes e complicações e seu manejo.
O documento discute anestesia para cirurgias bucomaxilofaciais e odontológicas. Aborda os tipos de procedimentos, avaliação pré-anestésica, técnicas anestésicas, intubação, monitorização, sangramento e cuidados pós-operatórios. O foco é fornecer anestesia segura de acordo com o porte cirúrgico, condições do paciente e características de cada procedimento.
O documento discute lesões nos tendões flexores dos dedos da mão, incluindo sua nutrição, cicatrização, exame, funções, configurações de sutura e zona de lesão. Aborda também técnicas de reparo, pós-operatório e rupturas espontâneas de tendões.
O documento discute vários tipos de deformidades dos pés, incluindo calcâneo valgo, pé talo vertical, metatarso varo e pé cavo. Para o pé talo vertical, descreve os sintomas, causas e tratamentos como gesso, cirurgia de talectomia e naviculectomia. Para o metatarso varo, detalha os aspectos clínicos, radiográficos e tratamentos como gesso ou cirurgia. Para o pé cavo, lista possíveis causas neurológicas ou musculares e formas de
1) O documento discute técnicas de reconstrução da parede abdominal após defeitos causados por tumores, radioterapia, hérnias ou trauma, incluindo o uso de retalhos de tecido, expansores e malhas.
2) As opções de tratamento dependem do tamanho e localização do defeito e podem incluir fechamento primário, retalhos locais ou à distância, expansão de tecido ou uso de malhas absorvíveis ou não-absorvíveis.
3) Retalhos como o músculo reto abdominal ou o tensor da fá
O documento discute vários tipos de hérnias abdominais, incluindo suas definições, anatomia, fatores de risco, sinais e sintomas, exames, classificações e opções de tratamento cirúrgico como Bassini, Shouldice, Stoppa e Lichtenstein. As hérnias inguinais representam 75% dos casos e podem ser diretas ou indiretas, enquanto as hérnias femorais ocorrem em cerca de 3% dos casos.
O documento descreve técnicas anestésicas utilizadas em procedimentos odontológicos. Ele explica a anatomia básica do neurônio e a propagação do impulso nervoso, bem como os principais nervos cranianos e espinhais. Em seguida, detalha vários métodos de anestesia local aplicados na região maxilar, como infiltração, bloqueio de nervos e injeções.
Este documento descreve a técnica de reconstrução topográfica das pálpebras desenvolvida pelo Dr. Eduardo Soares, que reconstrói os quatro folhetos anatômicos (mucosa, cartilagem, músculo e pele) para tratar lesões extensas das pálpebras. Um retalho de conjuntiva é usado para refazer o plano mucoso, enquanto enxertos de cartilagem auricular e pele reconstituem os outros folhetos. Estudos mostraram bons resultados estéticos e funcionais com esta
O documento discute condutas no tratamento de lesões de partes moles e tendões da mão. Aborda opções como enxertos de pele, retalhos locais e distantes para lesões de partes moles. Para lesões de tendão, discute fatores como tipo de tecido adjacente, suprimento sangüíneo, hematoma e mobilização precoce que influenciam o resultado da reparação. Detalha também tratamentos específicos para diferentes níveis de lesão dos tendões extensores e flexores digitais.
[1] O documento é um termo de consentimento informado para uma operação das pálpebras.
[2] Ele descreve os riscos e complicações possíveis da cirurgia e anestesia, como hematomas, inchaços, alterações na cicatrização.
[3] Também informa que a operação não corrige completamente os sinais de envelhecimento como pés-de-galinha e não afeta a visão.
O documento discute o pé cavo, definido como um pé com o arco plantar aumentado. Apresenta os tipos de pé cavo, exames para avaliação, principios do tratamento conservador e cirúrgico. O tratamento cirúrgico inclui procedimentos em partes moles como fasciotomias e em ossos como osteotomias para corrigir as deformidades.
O documento descreve a técnica e anatomia da ultrassonografia do olho. Resume os principais pontos da anatomia do olho, indicações do exame, abordagem da câmara anterior, cristalino, vítreo, úvea e possíveis achados patológicos como hemorragia, descolamentos e cataratas.
This document outlines the steps for abdominal liposuction and tummy tuck surgery, including: 1) demarcation and incision, 2) undermining of the central abdominal wall, 3) plication of the recti muscles and treatment of diastases, 4) suturing of fat tissue to the fascia, 5) shortening and reshaping of the umbilical tube, 6) fat resection at the iliac region, and 7) skin and fat resection and suturing. Liposuction is only done on the lateral abdominal wall and not the undermined area.
O documento descreve a evolução histórica da abdominoplastia, desde as primeiras referências de remoção ampla de pele e gordura no abdome até as técnicas atuais que combinam lipoaspiração, plicatura muscular e umbilicoplastia. Detalha aspectos anatômicos chave e as etapas cirúrgicas, enfatizando a importância da preservação dos vasos periumbilicais.
O documento discute as modalidades de imagem mais adequadas para avaliar lesões na região supra-hióidea, comparando TC e RM. A RM é geralmente melhor que a TC por fornecer melhor definição das partes moles. O documento também descreve os protocolos de TC e RM para avaliar diferentes lesões na oro/nasofaringe, incluindo tumores benignos e malignos.
1) A RM é melhor que a TC para avaliar lesões na região supra-hióidea, fornecendo melhor definição das partes moles. A TC é usada quando há suspeita de invasão óssea.
2) Lesões comuns na naso/orofaringe incluem hipertrofia adenoidal/tonsilar, cisto de Thornwaldt, tumor benigno misto de glândulas salivares menores e carcinoma de células escamosas. Este último pode se espalhar para ossos e região cervical.
3) A RM é es
=> Correspondem a 1% de todas as fraturas e 8% das fraturas em idosos. Em homens é mais comum na 4º década e em mulheres na 7º década (osteoporose).
=> O platô lateral é o mais acometido (55 a 70%) seguido de ambos os platôs (11 a 31%) e do platô medial (10 a 23%). Lesão ligamentar associada está presente em 20% e lesões meniscais em 10 a 19%.
=> Designada por Cotton (1929) como “fratura do para choque”
-> https://drmarciosilveira.com/tratamento-para-fratura-do-plato-tibial/
1) O documento discute a terapia bioprogressiva para o tratamento de maloclusões de Classe II, descrevendo seus princípios e técnicas.
2) As displasias de Classe II divisão 1 e 2 são caracterizadas e discutidas as seqüências mecânicas para tratamento sem extrações.
3) Os benefícios do seccionamento de arcos para movimentação dentária são explicados.
O documento descreve vários métodos cirúrgicos para correção de fissura labial bilateral, incluindo:
1) O método de Veau III, o mais simples e frequentemente usado, que fecha a fissura na linha média com retalhos mucosos.
2) O método de Millard, aplicável para fissuras completas e incompletas, que mobiliza o lábio superior através de z-plastias.
3) O método de Manchester, realizado em um tempo, que constrói o tubérculo labial sem dissecar o lábio superior.
[1] Carcinomas basocelulares são tumores mais comuns das pálpebras, crescendo lentamente e raramente metastáticos. [2] Carcinomas espinocelulares são menos frequentes, de crescimento rápido e potencialmente agressivos com risco de metástase. [3] O diagnóstico é feito por biópsia e o tratamento varia desde excisão cirúrgica até reconstrução da pálpebra dependendo do tamanho e tipo do tumor.
O documento discute anomalias anorretais, incluindo conceito, incidência, classificação, apresentação, tratamento e prognóstico. As anomalias variam de pequenas a complexas e estão associadas a outras malformações. O tratamento depende do tipo de anomalia e pode envolver cirurgia em um ou dois tempos. Prognósticos são melhores para anomalias baixas sem outras malformações.
1) O documento descreve técnicas cirúrgicas básicas para rinoplastia, incluindo esqueletização, modificação do dorso nasal, modificação da ponta nasal e osteotomia.
2) A esqueletização envolve o descolamento dos tecidos para acessar a estrutura óssea do nariz. A extensão do descolamento varia de paciente para paciente.
3) A modificação da ponta nasal envolve incisões e ressecção da cartilagem para afinar e melhorar a projeção da
O documento descreve os princípios e técnicas da cirurgia endodôntica, incluindo: 1) Os objetivos da terapia endodôntica e quando a cirurgia é indicada; 2) Os diferentes tipos de retalhos cirúrgicos e suas indicações; 3) Possíveis acidentes e complicações e seu manejo.
O documento discute anestesia para cirurgias bucomaxilofaciais e odontológicas. Aborda os tipos de procedimentos, avaliação pré-anestésica, técnicas anestésicas, intubação, monitorização, sangramento e cuidados pós-operatórios. O foco é fornecer anestesia segura de acordo com o porte cirúrgico, condições do paciente e características de cada procedimento.
O documento discute lesões nos tendões flexores dos dedos da mão, incluindo sua nutrição, cicatrização, exame, funções, configurações de sutura e zona de lesão. Aborda também técnicas de reparo, pós-operatório e rupturas espontâneas de tendões.
O documento discute vários tipos de deformidades dos pés, incluindo calcâneo valgo, pé talo vertical, metatarso varo e pé cavo. Para o pé talo vertical, descreve os sintomas, causas e tratamentos como gesso, cirurgia de talectomia e naviculectomia. Para o metatarso varo, detalha os aspectos clínicos, radiográficos e tratamentos como gesso ou cirurgia. Para o pé cavo, lista possíveis causas neurológicas ou musculares e formas de
1) O documento discute técnicas de reconstrução da parede abdominal após defeitos causados por tumores, radioterapia, hérnias ou trauma, incluindo o uso de retalhos de tecido, expansores e malhas.
2) As opções de tratamento dependem do tamanho e localização do defeito e podem incluir fechamento primário, retalhos locais ou à distância, expansão de tecido ou uso de malhas absorvíveis ou não-absorvíveis.
3) Retalhos como o músculo reto abdominal ou o tensor da fá
O documento discute vários tipos de hérnias abdominais, incluindo suas definições, anatomia, fatores de risco, sinais e sintomas, exames, classificações e opções de tratamento cirúrgico como Bassini, Shouldice, Stoppa e Lichtenstein. As hérnias inguinais representam 75% dos casos e podem ser diretas ou indiretas, enquanto as hérnias femorais ocorrem em cerca de 3% dos casos.
O documento descreve técnicas anestésicas utilizadas em procedimentos odontológicos. Ele explica a anatomia básica do neurônio e a propagação do impulso nervoso, bem como os principais nervos cranianos e espinhais. Em seguida, detalha vários métodos de anestesia local aplicados na região maxilar, como infiltração, bloqueio de nervos e injeções.
Este documento descreve a técnica de reconstrução topográfica das pálpebras desenvolvida pelo Dr. Eduardo Soares, que reconstrói os quatro folhetos anatômicos (mucosa, cartilagem, músculo e pele) para tratar lesões extensas das pálpebras. Um retalho de conjuntiva é usado para refazer o plano mucoso, enquanto enxertos de cartilagem auricular e pele reconstituem os outros folhetos. Estudos mostraram bons resultados estéticos e funcionais com esta
O documento discute condutas no tratamento de lesões de partes moles e tendões da mão. Aborda opções como enxertos de pele, retalhos locais e distantes para lesões de partes moles. Para lesões de tendão, discute fatores como tipo de tecido adjacente, suprimento sangüíneo, hematoma e mobilização precoce que influenciam o resultado da reparação. Detalha também tratamentos específicos para diferentes níveis de lesão dos tendões extensores e flexores digitais.
[1] O documento é um termo de consentimento informado para uma operação das pálpebras.
[2] Ele descreve os riscos e complicações possíveis da cirurgia e anestesia, como hematomas, inchaços, alterações na cicatrização.
[3] Também informa que a operação não corrige completamente os sinais de envelhecimento como pés-de-galinha e não afeta a visão.
O documento discute o pé cavo, definido como um pé com o arco plantar aumentado. Apresenta os tipos de pé cavo, exames para avaliação, principios do tratamento conservador e cirúrgico. O tratamento cirúrgico inclui procedimentos em partes moles como fasciotomias e em ossos como osteotomias para corrigir as deformidades.
O documento descreve a técnica e anatomia da ultrassonografia do olho. Resume os principais pontos da anatomia do olho, indicações do exame, abordagem da câmara anterior, cristalino, vítreo, úvea e possíveis achados patológicos como hemorragia, descolamentos e cataratas.
This document outlines the steps for abdominal liposuction and tummy tuck surgery, including: 1) demarcation and incision, 2) undermining of the central abdominal wall, 3) plication of the recti muscles and treatment of diastases, 4) suturing of fat tissue to the fascia, 5) shortening and reshaping of the umbilical tube, 6) fat resection at the iliac region, and 7) skin and fat resection and suturing. Liposuction is only done on the lateral abdominal wall and not the undermined area.
O documento descreve a evolução histórica da abdominoplastia, desde as primeiras referências de remoção ampla de pele e gordura no abdome até as técnicas atuais que combinam lipoaspiração, plicatura muscular e umbilicoplastia. Detalha aspectos anatômicos chave e as etapas cirúrgicas, enfatizando a importância da preservação dos vasos periumbilicais.
Este documento descreve uma nova técnica cirúrgica chamada lipoabdominoplastia para o tratamento estético da região abdominal. A técnica envolve a lipoaspiração superficial da gordura abdominal combinada com a ressecção apenas da pele infra-umbilical, preservando os tecidos e vasos subjacentes. Isso diminui as complicações em comparação com a abdominoplastia clássica, que requer um amplo descolamento do retalho abdominal. Os resultados iniciais mostraram melhora na forma abdominal com baixa taxa de complicações.
La escisión fusiforme es la técnica más utilizada para eliminar lesiones cutáneas, permitiendo un diagnóstico y tratamiento simultáneos con resultados cosméticos muy buenos. Implica diseccionar la lesión y tejido circundante en forma de huso, cerrando luego la herida por planos para evitar complicaciones. Es un procedimiento fundamental en cirugía menor por su eficacia y buenos resultados estéticos.
Este documento presenta las Guías de Práctica Clínica en Enfermedades Neoplásicas del Instituto Nacional de Cancerología de Colombia. El prólogo explica que el objetivo es orientar el diagnóstico y tratamiento de los cánceres más frecuentes en el país de manera que se optimice el uso de los recursos disponibles. Las guías no pretenden ser inflexibles sino dar lineamientos basados en la evidencia científica disponible.
O documento descreve o atendimento inicial de pacientes com queimaduras, incluindo manter a permeabilidade das vias aéreas, avaliar e tratar lesões que coloquem a vida em risco, estabelecer acesso venoso e iniciar reposição volêmica com 2-4 ml de Ringer-lactato por kg por porcentagem da superfície corporal queimada nas primeiras 24 horas. Também discute exames iniciais como hemograma, gasometria e radiografia de tórax, além do uso cauteloso de analgésicos e se
Este documento discute o tratamento ambulatorial e hospitalar de queimaduras, incluindo classificação, critérios para tratamento ambulatorial ou hospitalização, métodos de tratamento como curativos e balneoterapia, e agentes tópicos para queimaduras.
1) O documento discute conceitos, histórico e tratamento de queimaduras, incluindo classificação de profundidade, fisiopatologia, choque, alterações metabólicas e imunológicas.
2) É destacada a importância do tratamento precoce e agressivo, como excisões precoces para reduzir os efeitos imunossupressores da escara.
3) São descritos procedimentos como escarotomia e fasciotomia para aliviar compressão de tecidos em membros e tórax
O documento discute queimaduras químicas e radiodermite. Ele fornece detalhes sobre os tipos de agentes químicos que podem causar queimaduras, incluindo ácidos, álcalis e compostos orgânicos. Também descreve os primeiros socorros e tratamentos para diferentes tipos de queimaduras químicas. A radiodermite é definida como uma lesão cutânea resultante de excesso de exposição à radiação ionizante.
Este documento discute as lesões causadas por eletricidade, incluindo os mecanismos fisiopatológicos, epidemiologia e características clínicas. A passagem de corrente elétrica pode causar lesões térmicas nos tecidos, mas também outros efeitos dependentes da voltagem e amperagem. Acidentes elétricos resultam em amputação, queimaduras e sequelas graves, sendo comuns em ambientes de trabalho. As lesões variam de acordo com a intensidade da corrente e tecidos atingidos, podendo causar
O documento apresenta 30 questões sobre anatomia, patologia e cirurgia de cabeça e pescoço. As questões abordam tópicos como fissuras craniofaciais, síndromes congênitas, fraturas maxilofaciais, cirurgia plástica e reconstruções de estruturas da face e pescoço.
Radiografia de tórax mostra múltiplas calcificações nos pulmões, sugerindo histoplasmose ou tuberculose. Radiografia também revela calcificação pericárdica, compatível com pericardite ou tuberculose. Enteróclise mostra lesões no intestino delgado indicando metástase de melanoma.
1. Na avaliação e tratamento inicial de um paciente com trauma facial, as prioridades são: controlar hemorragia, reduzir fraturas, manter vias aéreas permeáveis e avaliar neurológica e tomografia/ressonância.
2. O carcinoma basocelular é o tumor de pele mais comum, causado principalmente por radiação UV e raramente causa metástase.
3. O documento trata de procedimentos cirúrgicos em diversas áreas do rosto.
1) O documento contém perguntas sobre cirurgia plástica, incluindo enxertos de pele, carcinomas e tratamento de queimaduras.
2) As questões abordam tópicos como contração de enxertos de pele, áreas doadoras de cartilagem, diagnóstico e tratamento de lesões como nevos e carcinomas de pele.
3) Também há perguntas sobre reconstrução de queimaduras, incluindo enxertos preferenciais e tratamento imediato de queimaduras químicas.
1. O músculo gracilis recebe irrigação da artéria circunflexa femoral medial e inervação dos ramos do nervo pudendo.
2. A sindactilia é classificada como falta de diferenciação de partes entre as malformações congênitas da mão.
3. Genericamente, quanto mais central ou mais próxima à emergência do canal medular for a lesão nervosa, mais reservado o prognóstico.
O documento descreve a anatomia e as funções da pele humana. A pele é o maior órgão do corpo, formado pela epiderme e derme, e protege o organismo enquanto regula a temperatura e sensibilidade. A pele também desempenha funções vitais como síntese de vitamina D, imunidade e excreção.
O documento discute o pé diabético, definindo-o como lesões nos pés de pacientes diabéticos causadas principalmente por neuropatia. Detalha fatores de risco, classificações e tratamentos para neuropatia, úlceras e infecções no pé, enfatizando a importância do diagnóstico precoce e de uma equipe multidisciplinar para melhorar os resultados e reduzir amputações.
1) O documento discute tratamentos abrasivos como peelings e o uso do ácido retinóico na preparação da pele para esses procedimentos.
2) São descritos diferentes tipos de peelings de acordo com sua profundidade e agentes utilizados, assim como os cuidados pré e pós-procedimento.
3) O ácido retinóico é apontado como um agente eficaz na preparação da pele, ajudando a afinar a camada córnea e estimular a produção de colágeno.
1) Os primeiros implantes datam de 1899 e incluíam parafina, que causou muitas complicações. Silicone líquido foi usado a partir de 1961. Gordura também foi usada como preenchedor desde o início do século XX.
2) Colágeno bovino foi estudado a partir de 1970 para correção de rugas e cicatrizes. Produtos como Zyderm foram lançados em 1980.
3) Ácido hialurônico também foi estudado como preenchedor, sendo o Hylaform lançado em 1985,
O documento descreve as principais funções e estruturas da pele humana. A pele protege o corpo contra raios solares, mantém a temperatura corporal, reserva água e controla a pressão sanguínea. É composta por epiderme, derme e hipoderme, e desempenha funções vitais como proteção, termorregulação e imunidade. Queimaduras graves em grande parte da pele podem ser fatais.
1. RECONSTRUÇÃO DE COURO CABELUDO E CALOTA
CRANIANA.
Irrigação: vasos temporais superficiais, supra orbitários, supra trocleares,
auricular posterior e occipital.
SCALP: pele, subcutâneo, gálea, tecido areolar frouxo e periósteo.
Reconstruções:
Partes Moles
1- Espessura Parcial:
a- Sem perda de substancia:
-sutura primaria;
b- Com perda de substancia:
- descolamento no plano subgaleal e sutura primária;
- cicatrização por segunda intenção;
- enxertos de pele parcial;
- retalhos locais: rotação, avançamento (simples, V-Y,bipediculados,
transposição e múltiplos)
Nas grandes avulsões e avulsões totais, os melhores resultados são com
reimplantes microcirurgicos imediatos (até 24 hs de isquemia!!!).
2- Espessura Total:
a- Sem perda de substancia:
- limpeza exaustiva, reposicionamento, sutura primaria;
b- Com perda de substancia:
- perfuração da calota externa com formação de tecido de granulação e
posterior enxerto parcial;
- retalhos expandidos;
- retalhos microcirurgicos e enxertia de pele parcial (retalho de musc.
Grande Dorsal, Reto Abdominal- com ou sem pele local-, retalhos
fasciocutãneos extensos- escapular e/ou paraescapular)
Reconstrução da Calota Craniana
1-Perda Óssea de Espessura Parcial:
- reconstrução com finalidades estéticas, como enxertos ósseos, implantes
aloplásticos (metilmetacrilato, hidroxiapatita porosa, polietileno poroso-
porex);
2- Perda Óssea de Espessura Total:
- enxerto ósseo autógeno, materiais aloplásticos.
Áreas Doadoras de Enxerto Ósseo:
Calota craniana, crista ilíaca, arcos costais.
2. RECONSTRUÇÃO DA REGIÃO FRONTAL E DO SUPERCÍLIO
1-Cicatrização por segunda intenção:
- não é a opção de escolha;
2- Fechamento primário:
- opção ideal quando possível;
3- Enxerto de Pele: tem pouca qualidade estética;
- pele total de preferência, sendo as áreas doadoras as regiões antero-
superior do tórax ou clavicular (coloração e textura de pele semelhantes e
possibilidade de fechamento primário).
4- Retalhos Locais: é a opção quando o fechamento primário não é
possível;
- áreas doadoras: temporal, glabela, couro cabeludo, retro auricular(retalho
de Waschio);
-tipos: retalhos em avanço unilateral ou bilateral, rotação e avanço bilateral
(duplo S), em transposição (monolobado, bilobado, rômbico).
5- Retalhos a Distancia:
-deltopeitoral, cutâneo ou fasciocutãneo direto do antebraço.
6- Retalhos Expandidos:
-excelentes resultados estéticos.
7- Microcirurgicos:
-com indicações mais restritas e atuais, grande qualidade de resultados,
porem exige equipe habilitada.
REGIÃO FRONTAL COMO ÁREA DOADORA DE RETALHOS
Ótima área doadora de retalhos, e como tal necessita de reconstrução após.
Os principais são: Retalho Frontal ou de Converse, Retalho
Médiofrontal ou Indiano.
Retalho Frontal: indicado para reconstrução dos terços médio e inferior da
face (pálpebras, nariz, bochecha, lábios, língua), cervical, cavidade oral,
seio frontal e maxilar;
Retalho Médiofrontal: indicado para reconstrução do nariz, pálpebras,
órbita e terço médio da face.
3. RECONSTRUÇÃO PALPEBRAL
PERDAS PARCIAIS:
- Enxertos de pele total: pálpebra contralateral, retroauricular.
- Enxertos Condro-cutãneos: concha auricular.
- Enxertos de Mucosa: mucosa oral, septal.
- Enxerto Condro-mucoso: septo nasal.
- Enxertos Mucoperiosteal: palato duro.
-Retalhos Locais ou de Vizinhança: Retalho de Fricke (monopediculado),
Tripier (bipediculado), Retalhos de Avançamento ou Rotação Lateral.
PERDAS EM PLANOS TOTAIS:
PALPEBRA INFERIOR
Defeitos até 25% da dimenensão horizontal:
- aproximação direta camada a camada.
SUTURA DE MUSTARDÉ: conjuntivaé suturada com mononailon 6-0
em chuleio contínuo, para evitar nós em contato com a córnea; ponto de
seda 5-0 na linha cinzenta para manter a continuidade do bordo
palpebral;fioabsorvível (vicryl 5-0) na musculatura; e pontos separados
de mononailon 6-0 na pele.
Defeitos de 25 a 60% da dimensão horizontal:
- cantólise seletiva e transposição medial da pálpebra, com ou sem um
retalho de pele local (retalhos de avançamento de Reese, ou retalho
semicircular de Tenzel).
Defeitos de 75 a 100% da dimensão horizontal:
- Retalho tarsoconjuntival de Hugh (2 estágios, defeitos com dimensão
vertical de 4 a 5 mm) associado a um enxerto de pele ou retalho de avanço;
ou um Retalho de Bochecha de Mustardé (1 estágio) com enxerto
composto para sustentar e forrar a pálpebra. Outra opção seria o Retalho
em V-Y de Destro.
PALPEBRA SUPERIOR
Defeitos de até 25% da dimensão horizontal, ou pouco maires em
pacientes com flacidez de pele (idosos):
- aproximação direta.
4. Defeitos entre 25 e 60% da dimensão horizontal:
- cantólise lateral seletiva da cruz superior do tendão cantal lateral com
transposição medial da pálpebra; a combinação com um retalho cutâneo
local pode ser necessário.
- retalhos de trocas palpebrais (inf. p/ sup.): podemser confeccionados 25%
mais estreitos do que a largura do defeito, entretanto, o pedículo deve ser
confeccionado com 5 a 6 mm na dimensão vertical para evitar lesão da
artéria marginal.
-enxertos compostos da pálpebra contralateral para defeitos de até 50%,
sendo a área doadora de 25% da pálpebra contralateral e fechamento direto
da área doadora.
Defeitos entre 60 a 100% da dimensão horizontal:
- Retalho de Cutler-Beard (2 estágios): é um retalho de avanço de toda a
espessura da pálpebra inferior que é avançado sob a margem intacta da
pálpebra inferior (ponte), e então depositado sobre o defeito da pálpebra
superior.
- Retalho de Mustardé (2 estágios) de pálpebra total fecha o defeito da
pálpebra superior com uma cantotomia lateral e um retalho de troca de
pálpebra de toda a espessura da mesma, usando o quanto for necessário de
pálpebra inferior. Esse procedimento é seguido da reconstrução do defeito
da zona doadora da pálpebra inferior com um enxerto composto e retalho
de avanço de bochecha.
- Retalhos locais como nasolabial ou glabelar, associados com enxertos
compostos quando necessários.
RECONSTRUÇÕES DO CANTO LATERAL
-Lesões do canto lateral com comprometimento de até 25% da pálpebra
superior ou inferior podem ser corrigidos com suturas do tarso ao canto
lateral da órbita (tubérculo de Whitnall) e as deformidades locais corrigidas
com retalhos locais ou enxertos de pele; lesões com perdas maiores podem
necessitar de retalhos de periósteo para a fixação do tarso ao canto lateral, e
as deformidades locais corrigidas por retalhos laterais tipo Mustardé,
tarsoconjuntivais, Fricke bipartido.
-Lesões do canto medial restritas ao tegumento e que não atinjam a
comissura ou canto propriamente dito, podem ser corrigidas por enxertos
ou retalhos locais (V-Y da região glabelar- tem ótima indicação em lesões
de até 2 cm). As lesões que atinjam o canto medial também podem ser
tratadas com esses retalhos bipartidos, ou associações de retalhos
tarsoconjuntivais e enxertos. Lesões que acometam além do canto medial e
mais de 25% da pálpebra devem ser tratados com retalhos mediofrontais
(expandidos em pacientes jovens para retalhos de grandes dimensões).
5. PTOSE PALPEBRAL
Ptose palpebral ou blefaroptose corresponde a situação onde a margem
da pálpebra superior esta situada abaixo do nível normal na posição
primaria do olhar. Considerando-se que o posicionamento adequado
do bordo palpebral superior seja cobrindo o limbo superior da íris em
1 a 2mm, abaixo deste ponto considera-se como ptose palpebral.
Graus de Ptose:
- 2 a 4mm do limbo: ptose suave (menor que 2mm);
- 4 a 6mm do limbo: ptose moderada (entre 2 e 4mm);
- 6mm ou mais do limbo: ptose severa (maior que 4mm).
Função do músculo levantador:
- normal: excursão maior ou igual a 15mm;
- boa: entre 8 e 14mm;
- regular: entre 5 e 7mm;
- fraca: menor que 4mm;
- ausente: nenhuma elevação.
Posição da margem palpebral superior na infraversão:
- acima de 2mm do limbo escleral superior: o músculo levantador não é
capaz de relaxar, o que fala a favor de ptose congênita distrófica;
- abaixo de 2mm do limbo escleral superior: sugere desinserção da
aponeurose do levantador.
Fenômenos associados:
- Fenômeno de Bell: o movimento do globo ocular durante a oclusão é
supero-lateral. Costuma estar ausente nos casos de oftalmoplegia, paralisia
congênita do levantador, fibrose congênita generalizada e ptose miogênica.
Obriga a adoção de tratamentos mais conservadores, com hipocorreçào da
ptose.
- Fenômeno de Marcus-Gunn: consiste num reflexo de retração da pálpebra
ptosada quando a mandíbula é deslocada para o lado oposto.
Testes farmacológicos:
- Miastenia grave: utilização de drogar anticolinesterásicas de ação rápida;
- Síndrome de Horner: colírios estimuladores de norepinefrina. O teste
positivo para hidroxianfetamina (midriase) diagnostica lesão do III nervo;
- Ptose suave: instilação de colírio de fenilefrina a 10% para avaliar a
função do músculo de Muller.
6. CLASSIFICAÇÃO:
PTOSES CONGENITAS:
Ptose congenita simples:
-ocorre distrofia do músculo elevador de causa desconhecida.
-maioria dos casos é unilateral e não melhora espontaneamente,
necessitando de cirurgia.
-ptose suave (2mm ou menos), com boa função do elevador (8mm ou
mais), com teste da fenilefrina a 10% positivo (correção da ptose): podem
ser tratadas por encurtamento muscular, preferencialmente pelas técnicas
de conjuntivo-mullerectomia ou tarso-conjuntivo-mullerectomia de
Fasanella-Servat;
- ptose suave, com boa função do elevador, com teste da felefrina a 10%
negativo: indica-se pequena ressecção do elevador (10-13mm) por via
cutânea ou transconjuntival;
- ptose moderada (3mm), com boa função do elevador: ressecção
moderada do elevador (14-17mm);
-ptose moderada (3mm), com media função do elevador (5-7mm): grande
ressecção (18-22);
- ptose congênita severa (4mm ou mais), com média função do elevador (5-
7mm): ressecção máxima (23mm ou mais).
-Ptose congênita severa (4mm ou mais), com função pobre do elevador
(4mm ou menos): suspensão frontal.
Ptose congênita com fraqueza do reto superior:
- deficiência na elevação da palpebra e na elevação do olho associada.
-alguns procedimentos para ptose congênita simples podem ser realizados.
Síndrome da blefarofimose:
-encurtamento horizontal e vertical da fenda palpebral, telecanto, epicanto
inverso e, excepcionalmente, ectrópio da pálpebra inferior e falha óssea na
borda supra-orbital.
-Tecnica de Mustardé para tratamento da blefarofimose: correção do
telecanto pela dupla zetaplastia, aproximação dos ligamentos cantal medial,
correção do ectrópio da pálpebra inferior com enxerto de pele. Correção da
ptose após 6 meses da correção do epicanto.
Ptose sincinética mandíbulo-palpebral (Fenômeno de Marcus Gunn):
-tende a desaparecer com a idade.
7. PTOSES ADQUIRIDAS:
Ptose Neurogenica:
-ruptura dos impulsos nervosos normais ao músculo levantador, de algum
lugar da saída do nervo (III Par) até o músculo.
-resultado cirúrgico frequentemente é pobre.
-tratamento conforme a causa e grau de comprometimento do elevador.
Ptose Miogenica:
- qualquer ptose adquirida cuja causa é o defeito no complexo muscular
levantador.
Exemplos:
-oftalmoplegia crônica progressiva externa: a conduta méis adequada é a
plicatura conservadora da aponeurose do elevador;
-miastenia grave: é de tratamento medicamentoso;
-ptose involucional ou senil (idosos).
Ptose traumática:
-causada por acidentes.
Ptose mecânicas:
-ação mecânica de um peso sobre as pálpebras ( tumor, cicatriz,
neurofibromatose, linfedema, anomalias arteriovenosas).
PSEUDOPTOSE:
A posição mais baixa da margem palpebral pode ser real ou aparente, sem
alterações no mecanismo da elevador.
Pseudoptose causada pela falta de suporte para a pálpebra superior:
-enoftalmo ou microftalmia: encurtamento do elevador;
-anoftalmia: aumento da loja do globo ocular ou próteses.
Pseudoptose causada por hipotropia:
- deslocamento do globo ocular para baixo, em direção ao seio maxilar:
correção da hipotropia com correção do estrabismo primeiro.
Pseudoptose causada por Dermatocalasis:
- perda da elasticidade da pele da pálpebra, que se torna fina e estirada,
formando uma dobra sobre o sulco palpebral, simulando um mal
posicionamento da pálpebra. Deve ser tratada por blefaroplastia superior.
8. RECONSTRUÇÃO DO NARIZ
PROCEDIMENTOS CIRURGICOS SIMPLES
- Sutura primaria quando possível.
- Cicatrização por segunda intensão: lesões de até 0,5cm na ponta.
RECONSTRUÇÕES PARCIAIS DO NARIZ
Enxerto Condrocutâneo
- reconstruções de asa nasal em lesões de até 1,5cm.
Retalho Nasogeniano
- região geniana e asa do nariz.
Retalho Biológico de Esser (pedículo em túnel subcutâneo)
- região dorsal próxima da glabela e no canto interno das pálpebras.
Retalho Glabelar ou de Mc Gregor
- retalho glabelar com base vascular em um dos lados da glabela, sendo
rodado para defeitos da região glabelar e dorsal.
Retalho Nasoglabelar
- retalho quadrangular de dorso nasal com base na região glabelar.
Reconstrução de dorso até a ponta nasal.
Retalho Mediofrontal ou Indiano
- reconstrução de todo o nariz, principalmente a ponta nasal.
Retalho Falciforme de New
- retalho em forma de foice com pedículo baseado no ramo parietal da
artéria temporal. Ponta e asa nasal. (2 tempos).
Retalhos triangulares com pedículo subcutâneo
- retalhos em V-Y. Dorso/lateral e região glabelar.
RECONSTRUÇOES TOTAL DO NARIZ
Retalhos expandidos da região frontal
- quando parte da região frontal estiver comprometida.
Retalhoplastia múltipla por avançamento direto
9. Retalho Frontal em Forma de “Gaivota” (Millard)
- retalho frontal com dois prolongamentos laterais e um superior.
Reconstrução de dorso, asa e columela. O forro nasal é realizado com dois
retalhos nasogenianos.
Retalho em Escalpo (Converse)
-é o retalho mais utilizado nas reconstruções totais de nariz. O plano de
dissecção é entre a gálea e o periósteo. Enxerto de pele total na área
doadora, e as áreas que receberão novamente o retalho podem ser fechadas
temporariamente com enxerto de pele parcial ou curativos. Baseado na
artéria temporal superficial. Tem seu pedículo seccionado de 2 a 3
semanas.
RECONSTRUÇÕES LABIAIS
DEFEITOS SUPERFICIAIS
Reconstrução do Vermelhão
- Sutura primaria
- “Lip-Shave”: ressecção do vermelhão total labial e sua reparação por
avançamento da mucosa vestibular do lábio.
- Retalhos do vermelhão e retalhos de língua: com secção do pedículo de
14 a 21 dias.
Reparação de defeitos de pele e subcutâneo
- Retalhos Locais: rotação, avançamento ou transposição.
- Retalho Nasogeniano: comprimento:largura é de 5:1.
- Retalhos de Avançamento: tipo A-T.
DEFEITOS EM PLANO TOTAL
Pequena: Até 30%
Sutura Primaria em V
- técnica de eleição para defeitos traumáticos ou de ressecções tumorais de
até ¼ do lábio superior e até 1/3 do lábio inferior, podendo ser aplicada
para defeitos maiores em pacientes idosos ou com flacidez pronunciada.
Sutura primaria em W
- para ressecções maiores que poupam o sulco mentoniano.
10. Grandes: 30 a 80%
Fan Flap de Gillies
- indicados para reconstruções de lábio inferior.
Retalhos de Avançamento de Webster
- Retalho de avançamento com secção de crescentes perialares, em plano
total.
Retalho de Karapandzic
- Retalho neurovascular com melhor resultado funcional. Para ambos os
lábios, defeitos de até 50%, sendo sua melhor indicação os defeitos
centrais.
Retalho de Abbé
- Retalho de transferência labial, para reconstruções (em 2 tempos- com
intervalo de 2 a 4 semanas) de grandes defeitos (30 a 50%) que poupam a
comissura labial.
Retalho de Abbé-Estlander
- Retalho de Abbé modificado, para defeitos envolvendo a comissura labial
Retalho de Buck
- Transfere um defeito de medial para lateral, para ser reparado pela técnica
de Abbé-Estlander.
Retalho de Webster-Bernard
- Avançamento horizontal da região geniana através de incisões de pele e
subcutâneo com triângulos de Burrow, e secção parcial do orbicular na
altura das comissuras.
Retalho de Dieffenbach Modificada.
- Reconstrução de lábio inferior com avançamento em plano total da região
geniana.
11. QUEIMADURAS
CLASSIFICAÇÃO
PRIMEIRO GRAU: eritema extremamente doloroso, edema decorrente de
vasodilatação local sem repercussões hemodinâmicas, reepitelização
expontanea em 1 a 2 semanas;
SEGUNDO GRAU: acometimento de toda epiderme e derme superficial ou
profundamente, com preservação ou destruição pacial de anexos da pele,
como folículos pilosos e glândulas anexas. Há necrose de coagulção.
Reepitelização em 2 a 3 semanas (15 a 20 dias), com áreas de hipocromias,
retrações e hipertrofias. As de segundo grau profundo podem ter uma
reepitelização retartada, commais de 21 dias, levando a retrações
cicatriciais, devendo ser enxertadas precocemente (enxerto de pele parcial);
TERCEIRO GRAU: destruição de toda epiderme e derme até tecidos
profundos, com necrose de coagulação, apresentando se com perda da
elasticidade da pele, e aspecto esbranquiçado ou marmóreo. Veias
trombosadas, com aspecto de couro. São indolores.
EXTENSÃO DA QUEIMADURA
A avaliação final deve ser feita em 48 hs.
Método da tabela de Lund e Browder
Leva em consideração as diferenças de proporção entre as varias regiões do
corpo e a idade, permitindo a estimetiva exata da área queimada. É ideal
para crianças. (variações de valores para cabeça e membros inferiores).
Método da regra dos noves
Método pratico, devendo ser aplicada a adultos e crianças pós púberes.
CABEÇA:9
MEMBROS SUPERIORES: 9 (cada um)
MEMBROS INFERIORES: 18 (cada um)
TRONCO ANTERIOR: 18
TRONCO POSTERIOR: 18
CERVICAL: 1
GENITAL: 1
Regra dos noves modificada
Utilizada para crianças, com diferenças de valores para cabeça e membros
inferiores.
CABEÇA: 19 – A IDADE
MEMBROS INFERIORES: 13 + (IDADE÷2) (CADA MEMBRO)
12. Método da mão espalmada
A mão tem 1% da superfície corporal em todas as idades.
CRITÉRIOS PARA INTERNAÇÃO EM UTQ
- queimaduras de vias aéreas.
- SCQ > 10% em menores de 10 anos ou maiores de 50 anos.
- SCQ > 20% em adultos, ou maiores que 10% quando de 3° grau.
- queimaduras importantes em face, mãos e pés, e articulações.
- queimaduras perineal ou em genitália.
- queimadura circunferencial de extremidades.
- queimaduras elétricas ou químicas.
- queimaduras em menores de 2 anos.
- doenças associadas.
- traumas associados.
- impossibilidade de hidratação oral (vômitos).
ATENDIMENTO INICIAL
TODO QUEIMADO É UM POLITRAUMATIZADO ATÉ PROVA
EM CONTRARIO, DEVENDO SER ATENDIDO CONFORME AS
NORMAS DO ATLS. (ABCDE)
A: VIAS AÉREAS
- descartar queimaduras de vias aéreas, manter via aérea definitiva.
B: RESPIRAÇÃO
- capacidade ventilatória pode estar comprometida decorrentes de lesões
inalatórias, dor, queimaduras restritivas em tórax (circular).
- fornecer O2 a 100% 3 a 5 litros por minuto, em máscara ou cateter,
diminuindo a meia vida da carboxihemoglobina de 4 a 5 horas para 45
minutos. Manter O2 a 100% até nível de carboxihemoglobina < 10%.
C: CIRCULAÇÃO
- acesso venoso periférico.
- reservar dissecção venosa para casos selecionados.
- colher exames laboratoriais: hemograma completo, eletrólitos, glicemia,
uréia, creatinina, proteínas totais e frações, gasometria arterial, hemocultura
e outras culturas. Radiografia de tórax.
- HIDRATAÇÃO: para queimaduras de 2° e 3°graus. Com calculo de
SCQ de no máximo de 50%. Administrar Ringer Lactato, sendo metade do
volume nas primeiras 8 hs após a lesão, e a outra metade nas próximas 16
hs seguintes.
13. - Colóides: Albumina e plasma. Iniciar nas 24 hs seguintes, pois nas
primeiras 24 hs teríamos um extravasamento maior para o interstício,
aumentando o edema e seqüestro para 3° espaço.
Fórmula de Parkland: com Ringer Lactato.
4 X PESO (kg) X SCQ em %
Formula de Parkland Modificada: para crianças substitui-se a
constante 4 por 3, e acrescenta-se uma dose de manutenção:
1000 ml para crianças até 10 kg +
50 ml para cada kg, entre 10 e 20 kg+
20 ml para cada kg entre 20 e 30 kg
= volume de manutenção.
volume de infusão = volume total ÷ (3x n° de horas) = n de gotas
INDICAÇÃO DAS SOLUÇÕES CONFORME O TIPO DE
QUEIMADURA
SOLUÇÃO ISOTÔNICA:
- médios e pequenos queimados;
- sem choque hipovolêmico;
- sem lesões circulares.
Ringer Lactato:
- osmolaridade de 275 mOsm/L; 130 mEq/L de sódio; 109
mEq/L de cloro; 4 mEq/L de potássio; 3 mEq/L de cálcio; 28 mEq/L de
lactato.
SOLUÇÕES HIPERTÔNICAS:
- grande queimado;
- choque hipovolêmico;
- lesão grave da face;
- lesões circulares;
- lesões inalatórias.
“Salgadão” ou Solução de Baxter:
- 100 ml contem: 1.275 mEq/L de sódio (solução a 7,5% de
NaCl) = 65 ml de SF a 0,9% + 35 ml de NaCl 20%.
- infundir 4ml/kg em 30 minutos (depois manter com RL).
A MELHOR FORMADE AVALIAR A HIDRATAÇÃO É ATRAVÉS DA
AVALIAÇÃO DA DIURESE.
Sondagem vesical de demora, ou coletor externo para homens com mais de
5 dias de sondagem vesical.
14. - adultos: 0,5 ml/kg/h ou 30 a 50 ml/h; ou 75 a 100 ml/h para
queimaduras elétricas.
- crianças: 1 ml/kg/h; ou 2 ml/kg/h para queimaduras elétricas.
COLÓIDES
ALBUMINA:
- Albumina Humana: frascos de 50 ml a 20%;
- fazer até 10 frs/dia;
- dose de 1 a 2 g/kg/dia;
- infundir em ritmo constante com outras soluções de manutenção;
- manter níveis séricos acima de 3g% e redução do volume;
- é praticamente isento de riscos.
PLASMA:
- preferência para plasma fresco congelado;
- usar se não houver albumina disponível;
- Dose: 0,5 x 1%SCQ x kg em cada dia;
- suporte nutricional adequado reduzirá a necessidade de infusão
protéica durante todo o período de tratamento.
D: NEUROLÓGICO
- ANALGESIA:
- sempre por via endovenosa;
- morfina:
- adulto: 5 mg + 9 ml de AD, infundidos de 4/4 hs.
- crianças: 0,1 a 0,2 mg/kg/dose + 9 ml de AD, 6/6 hs.
- paracetamol com codeína por via oral (30 mg 6/6 hs) para adultos.
- cloridrato de tramadol via oral 2 mg/kg/dose 6/6 hs para crianças.
- compressas geladas sobre as áreas queimadas.
-TRANQUILIZANTES NÃO DEVEM SER ADMINISTRADOS
E: TRATAMENTO DA ÁREA QUEIMADA E PROFILAXIA
DO TÉTANO
- profilaxia do tétano: se comprovadamente confirmado, não há
necessidade de imunização; na dúvida deve se aplicar 250 unidades de
gamaglobulina hiperimune contra o tétano.
- limpeza da área queimada com água e degermantes a base de clorexidine;
- tricotomia e debridamento (excisão tangencial necessita de cc e
anestesia).
- cuidado comqueimaduras químicas com sódio, potássio, fenol e lítio, que
podem entrar em combustão quando em contato com água.
- curativos com SULFADIAZINA DE PRATA, 2x ao dia.
15. F: PROFILAXIA DA ULCERA DE CURLING E ÍLEO
PARALÍTICO
- a melhor forma de profilaxia é através da instituição de dieta oral, se
possível, ou através de sonda nasoenteral e infusão contínua,
principalmente para pacientes com mais de 20% de SCQ e crianças
internadas (fórmula de Curreri).
- Ranitidina ev:
- adulto: 50 mg ev 8/8 hs.
- crianças: 1 a 2 mg/kg/dose ev 8/8 hs.